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Disciplina: Agricultura de Precisão Professor Esp. Fábio José das Dores E-mail: [email protected]

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Disciplina: Agricultura de Precisão

Professor Esp. Fábio José das Dores

E-mail: [email protected]

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Sensoriamento Remoto

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Princípios Físicos doSensoriamento Remoto

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Definições e Conceitos

Segundo COLWELL (1983): "Sensoriamento Remoto é a aquisição de informações sobre um objeto sem que haja um contato físico".

CAMPBELL (1987) define Sensoriamento Remoto como a ciência que obtém informações da superfície terrestre a partir de imagens obtidas a distância. A obtenção dessas informações geralmente depende da energia eletromagnética refletida ou emitida pelos alvos de interesse.

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Definições e Conceitos

Conceito: é o conjunto das atividades relacionadas com a aquisição e a análise de dados de sensores remotos.

Sensor remoto: sistema capaz de detectar e registrar o fluxo de energia radiante refletido ou emitido pelos diferentes "alvos", sem contato físico com eles.

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Definições e Conceitos

Análise: as imagens de sensoriamento remoto têm características especiais que dependem das propriedades radiométricas dos "alvos" que compõem a cena, da atmosfera e da configuração do sistema sensor utilizado na aquisição. O analista de sensoriamento remoto deve complementar os seus conhecimento específicos com as informações relativas aos elementos que interferem na formação das imagens.

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Histórico

Origem vinculada a fotografia aérea

Podemos dividir em dois períodos:

1860 - 1960 (fotografias aéreas)

1960 - hoje (fotografias e imagens)

Desenvolvimento do Sensoriamento Remoto: Matemática; Física; Química; Biologia; Ciências da Terra e Computação.

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Histórico

Qual o verdadeiro interesse no Sensoriamento Remoto?

1860 - fotografia através de balões

1862 - usada pela primeira vez para fins militares (Guerra Civil Americana)

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Histórico

1909 - W. Wright: primeira fotografia aérea através de um planador

1ª Guerra Mundial:

Fotos aéreas de instalações militares reconhecimento do “foto-intérprete”

Foto-interpretação: pelo reconhecimento, nas fotos aéreas, de vários fatores independentes, os intérpretes podem inferir informações não apresentadas diretamente (princípio da convergência de evidências)

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Histórico

Período entre as duas grandes guerras:

Desenvolvimento em aplicações comerciais e científicas (fotogrametria)

Produção de mapas topográficos (estéreofoto) e mapas de recursos naturais;

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Histórico

Segunda Guerra Mundial: estado da arte na foto – interpretação

Mapeamentos: topográfico, geológico e de engenharia

Inventários: florestais e agrícolas

Filmes infravermelho (“falsa cor”)

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Histórico

1957 – Sputnik: observação da Terra através do espaço

1972 – Primeiro satélite não militar: Earth Resources Technology Satélite (ERTS1) (LANDSAT 1)

1986 – SPOT 1

1987 – MOS 1

1988 – IRS 1

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Aquisição / Armazenamento / Processamento

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Energia Radiante

A radiação solar se propaga no vácuo a uma velocidade de 300.000 km/s e sob a forma de onda eletromagnética.

C = λ x f onde:

C = 300.000 km/s

λ = comprimento da onda (A°; nm; μm)

f = frequência (ciclos/s = Hz)

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Energia Radiante

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Energia RadianteComprimento de onda: é a distância entre dois máximos sucessivos (unidade metros).

Frequência: é o numero de ondas que passam por um ponto do espaço num determinado tempo (unidade Hertz)

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Energia Radiante

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Energia Radiante

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Energia Radiante

Apesar de suas características ondulatórias de propagação, a energia radiante apresenta propriedades de natureza quântica.

Q = h x f onde

Q = quantidade de energia (J)

h = constante de Planck

f = frequência (ciclos/s = Hz)

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Espectro Eletromagnético de Energia

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Espectro Eletromagnético de Energia

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Interação Radiação / Alvo

A energia eletromagnética incidente interage com os pigmentos, água, e o ar dos espaços intercelulares dentro da folha.

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Interação Radiação / Alvo

Normalizando a Equação (1) em relação ao fluxo incidente (Φ i), tem-se:

Como a maioria dos sistemas sensores remotos opera medindo a energia refletida na faixa de 0,35 μm a 3,0 μm, pode-se pensar na Equação (2) de outra maneira:

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Assinatura Espectral

Intensidade relativa com que cada corpo reflete ou emite a radiação eletromagnética nos diversos comprimentos de onda.

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Assinatura Espectral

Assinatura espectral da vegetação – Fonte: Adaptado de CEP/INPE

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Assinatura Espectral

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Assinatura Espectral

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Assinatura Espectral

Fonte: Jensen (2000)

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Assinatura Espectral

Curva média da reflectâcia da vegetação fotossinteticamente ativa. Fonte: Novo (1995).

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Fator de reflectância na região do visível e infravermelho próximo, obtido sobre o dossel do feijão para o tratamento 4 (lâmina total de água: 373,40 mm). Fonte: Cunha & Angulo Filho (2000)

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Curvas da reflectância espectral, obtidas em folhas de milho com diferentes conteúdo de água. Fonte: Hoffer (1978)

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Reflectância de folhas de algodão superpostas até uma camada de seis folhas. Fonte: Myers (1970)

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Fontes de Radiação Eletromagnética

Radiação térmica: todo corpo com temperatura superior a zero grau absoluto (°K) emite radiação eletromagnética. A quantidade de radiação emitida em W/m2 (excitância) é função da temperatura do corpo, e por isso denominada radiação térmica.

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Radiação Solar

O Sol é a fonte mais importante de REM para o SR. Ele emite radiação como um corpo negro, a uma temperatura aproximada de 6.000 ºK, na faixa espectral de 0,2 μm a 10,0 μm.

O fluxo de energia solar que atinge o topo da atmosfera terrestre é de cerca de 2,0 cal.cm-2.min-1 (constante solar).

O comprimento de onda de máxima emissão é, aproximadamente, 0,5 mm e quase 99% da radiação solar situa-se dentro da faixa espectral de 0,15 μm a 4,0 μm.

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Radiação Solar

Curva de irradiância solar. Fonte: Slater (1980)

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Interação Radiação Solar / Atmosfera

Interação radiação solar / atmosfera / alvo / sensor. Fonte: Adaptado de Florenzano (2002)

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Interação Radiação Solar / Atmosfera

Os processos de atenuação atmosférica mais importantes que afetam a propagação da radiação eletromagnética são:

1) Absorção: a REM ao se propagar pela atmosfera é absorvida seletivamente por seus constituintes.

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Interação Radiação Solar / Atmosfera

2) Espalhamento:

Molecular ou Rayleigh (λ > Φ): é produzido pelas moléculas dos gases constituintes da atmosfera. Sua intensidade é inversamente proporcional à 4ª potência do comprimento de onda. (atmosfera limpa);

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Interação Radiação Solar / Atmosfera

Mie (λ @ Φ): partículas em suspensão como pó e água (névoa), conforme a concentração resultam em zonas de coloração diferentes, perceptíveis durante o nascer e por do sol;

Não seletivo (λ < Φ): a radiação dos diferentes comprimentos de onda será espalhada com igual intensidade, aparência esbranquiçada ao céu e nuvens.

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O Processo de Formação das Cores

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O Processo de Formação das Cores

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O Processo de Formação das Cores

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O Processo de Formação das Cores

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Sistemas Sensores

Um sistema sensor pode ser definido como qualquer equipamento capaz de transformar alguma forma de energia em sinal passível de ser convertido em informação sobre o ambiente. No caso específico do sensoriamento remoto a energia utilizada é a radiação eletromagnética (NOVO, 1989).

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Sistemas Sensores

Segundo STEFFEN et al. (1981), sensor remoto é um dispositivo capaz de responder à radiação eletromagnética de determinada faixa do espectro eletromagnético, registrá-la e gerar um produto numa forma adequada à interpretação pelo usuário.

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Sistemas Sensores

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Classificação dos Sensores Remotos

Imageadores: quando fornecem uma imagem fotográfica da cena de interesse (fotográficos e não fotográficos);

Não imageadores: quando o produto final é apresentado na forma de valores numéricos ou gráficos;

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Classificação dos Sensores Remotos

Passivos: são aqueles que necessitam uma fonte externa de radiação eletromagnética para poderem operar (Sol – Radioatividade);

Ativos: possuem sua própria fonte de radiação eletromagnética (Radar – Laser).

Escolha depende de: interesse da pesquisa, da precisão requerida, dos custos envolvidos

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Sistemas Sensores

Sensoriamento remoto (SR):

Basicamente existem 3 plataformas:

1) Aviões;

2) Satélites; e,

3) Veículos terrestres;

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QuickbirdIkonos

IRS-P6

SPOT 1 , 3 e 4SPOT 2 e 5

Cbers 2

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Landsat 7

Landsat 5

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Resolução e Poder deResolução

O termo poder de resolução aplica-se a um sistema sensor, enquanto que resolução aplica-se ao produto obtido por meio do sensor.

O poder de resolução, segundo NOVO (1989), é uma medida da habilidade do que um sistema sensor possui de distinguir entre respostas que são semelhantes espectralmente ou próximas espacialmente.

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Resolução e Poder deResolução

Resolução espacial: identifica a menor separação angular ou linear de dois objetos na imagem.

Resolução espectral: é uma medida da amplitude das faixas espectrais às quais o sensor é sensível.

Resolução radiométrica: refere-se à sensibilidade do sistema sensor em detectar diferentes níveis de intensidade do sinal de retorno, traduzidos, por exemplo, por diferentes níveis de cinza que irão compor a imagem.

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Resolução Espacial

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Resolução Radiométrica

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Resolução Espectral

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Sensores e Produtos

Sistemas Não – Imageadores

Segundo STEFFEN et al. (1981), os sensores não – imageadores mais comuns são os radiômetros, que são capazes de medir a intensidade da energia radiante, proveniente de todos os pontos de uma superfície, dentro de seu campo de visada e em faixas de comprimento de ondas especificadas.

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Sensores e Produtos

De acordo com o poder de resolução espectral, os radiômetros podem ser classificados em:

a) Radiômetros de banda;

b) Espectrorradiômetros.

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Sistemas Não-Imageadores

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Medição da reflectância

O fator de reflectância de uma amostra é a razão entre sua radiância (La) e a radiância de uma superfície lambertiana ideal (Lr), nas mesmas condições de iluminação e observação.

Na prática, é utilizada uma superfície de referência feita com uma placa plana recoberta com BaSO4 ou MgO e calibrada com um padrão de laboratório cujo espectro de reflectância é conhecido.

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Configuração básica do SPECTRON SE-590.Adaptado de Moreira (2001)

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Índice de Vegetação

Um índice espectral de vegetação é a integração de duas ou mais bandas espectrais, segundo determinado procedimento, cuja finalidade é realçar características da vegetação como biomassa, vigor vegetativo, índice de área foliar etc., em relação aos solos (Moreira, 1997).

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Exemplo de imagem NDVI, do Estado do Texas, calculada a partir de uma passagem do sensor AVHRR.Fonte: NASA

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Comportamento da vegetação sadia e senescente, com relação ao NDVI. Fonte: NASA

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Sistemas Imageadores

Os sistemas sensores imageadores podem ser classificados, de acordo com o processo de formação da imagem em:

a) Sistemas fotográficos;

b) Sistemas de imageamento eletro-óptico;

c) Sistemas de radar.

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Sistemas Fotográficos

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Câmera analógica x Câmera digital

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Câmera digital colorida

Câmera digital infravermelho

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Câmera analógica x Câmera digital

Dentre os fatores importantes na escolha da tecnologia digital pode-se destacar:

A eliminação dos processos químicos de revelação dos negativos.

A disponibilidade instantânea das imagens;

Flexibilidade em termos espectrais; e

A possibilidade de obter produtos em quase tempo real.

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Câmera analógica x Câmera digital

Por outro lado fatores limitantes e que estão sendo pesquisados são:

A resolução, ainda inferior à resolução das câmeras métricas convencionais;

A razão número de quadros/unidade de tempo, que deve ser alta o suficiente para aplicações em tempo real e que somente algumas câmaras de alto custo é que possuem esta relação aceitável;

A relação custo/área imageada que atualmente é menor para as imagens adquiridas com câmeras métricas convencionais.

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Filtros

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Filmes

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Sensoriamento Remoto Orbital

As primeiras imagens fotográficas da superfície da Terra, a partir do espaço, foram feitas em 1961 de uma cápsula Mercury, em sua quarta missão. As missões Gemini e Apollo também seguiram obtendo fotografias da Terra, estas imagens que a princípio eram alvo apenas de curiosidade e publicidade; posteriormente, foram reconhecidas como um excelente produto para o estudo de recursos terrestres.

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Sensoriamento Remoto Orbital

A partir desta constatação a NASA, juntamente com o United States Geological Survey e o United States Department of Agriculture, desenvolveu um satélite, que foi lançado em julho de 1972, chamado “Earth Resources Technology Satellite – 1 (ERTS-1)”, posteriormente rebatizado como LANDSAT - 1.

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O Sistema LANDSAT LANDSAT – 1: Lançado: 23/07/1972 - desativado: 01/06/1978

LANDSAT – 2: Lançado: 22/01/1975 – desativado: 05/02/1982

LANDSAT – 3: Lançado: 05/03/1978 – desativado: 31/03/1983

LANDSAT – 4: Lançado: 16/07/1982 - desativado: julho/1987

LANDSAT – 5: Lançado em março de 1984 operacional

LANDSAT – 6: Lançado: 05/10/1993 não atingiu a órbita e caiu no Oceano Pacífico.

LANDSAT – 7: Lançado: 15/04/1999 problemas maio/2003

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O Sistema LANDSAT

O Sistema Mundial de Referência, composto pelo número da órbita e pelo número do ponto, é utilizado para localizar a imagem da área de interesse para estudo. O número da órbita se refere a órbita base a que pertence a cena, da área de interesse, no Sistema Mundial de Referência, e o número do ponto é associado a uma latitude padrão representada no Mapa Índice.

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O Sistema LANDSAT

As imagens LANDSAT/TM podem ser adquiridas da seguinte forma:

Cena inteira - cobre uma área de 185 x 185 km.

Quadrante - representa um quarto da cena inteira – cobre uma área de 90x90 km.

Subquadrante – representa um quarto do quadrante – cobre uma área de 46x46 km.

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O Sistema LANDSAT

A figura representa a cena inteira e a posição dos quadrantes. Esta figura apresenta as diferentes combinações que podem ser feitas para a formação de um quadrante.

Os quadrantes tradicionais são:

Quadrante A: formado pelos subquadrantes 1, 2, 5 e 6.

Quadrante B: formado pelos subquadrantes 3, 4, 7 e 8.

Quadrante C: formado pelos subquadrantes 9, 10, 13 e 14.

Quadrante D: formado pelos subquadrantes 11, 12, 15 e 16.

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O Sistema LANDSAT: características das bandas

BANDA 1 (0,45 - 0,52 μm) – AzulEsta banda apresenta grande penetração em corpos d'água, sendo particularmenteinteressante para estudos batimétricos.

Permite detalhar a turbidez da água e o traçado de correntesem corpos d'águas costeiras.

Apresenta sensibilidade a plumas de fumaça oriundas de queimadas ou atividade industrial.

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O Sistema LANDSAT: características das bandas

BANDA 2 (0,52 - 0,60μm) – VerdeEsta banda apresenta grande sensibilidade à presença desedimentos em suspensão na água, sendo utilizada para estudos de qualidade d'água.

Tem boa penetração em corpos d'água.

Boa para mapeamento de vegetação e áreas onde ocorrem atividades antrópicas.

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O Sistema LANDSAT: características das bandas

BANDA 3 (0,63 - 0,69μm) – VermelhoEsta banda apresenta bom contraste entre áreas cobertas com vegetação e solo exposto, bem como discrimina diversos tipos de vegetação.

É a banda mais utilizada para a delimitação das "manchas" urbanas e traçado do sistemaviário.

É adequada também para mapeamentos de uso do solo, agricultura e estudos de qualidade d'água.

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O Sistema LANDSAT: características das bandas

BANDA 4 (0,76 - 0,90μm) - IVP

Esta banda apresenta bom contraste entre solo e corpos d'água, permitindo o mapeamento de rios de grande porte, lagos , lagoas, reservatórios e áreas úmidas.

É também sensível à morfologia do terreno, sendo muito utilizada para mapeamentos de geologia e geomorfologia.

Serve para mapear a vegetação que foi queimada e permite ainda a visualização de áreas ocupadas por macrófitas aquáticas (por exemplo, aguapé).

Banda muito sensível à absorção da radiação eletromagnética pelos óxidos de ferro e titânio, muito comuns nos solos tropicais muito intemperizados.

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O Sistema LANDSAT: características das bandas

BANDA 5 (1,55 – 1,75μm) - IVmédioEsta banda permite observar o teor de umidade nas plantas e detectar possíveis estresses na vegetação causados por falta de água.

Utilizada também para obter informações sobre a umidade do solo, no entanto, pode sofrer perturbações se ocorrerem chuvas um pouco antes da cena ser imageada pelo satélite.

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O Sistema LANDSAT: características das bandas

BANDA 7 (2,08 – 2,35μm) - IVmédioEsta banda apresenta sensibilidade à morfologia do terreno, servindo para estudos nas áreas de geologia, solos e geomorfologia.

Utilizada também para identificação de minerais e detecção de umidade no solo e na vegetação.

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O Sistema LANDSAT: características das bandas

Combinação das bandas 2, 3 e 4

Com a banda 4 (infravermelho próximo) os limites entre o solo e a água são mais definidos que a combinação 1, 2, 3.

Os corpos d'água com sedimentos em suspensão aparecem em tonalidade azul clara e os com pouco sedimentos em suspensão, em azul escuro.

As áreas urbanas e o solo exposto aparecem em tonalidades de azul.

A banda 4 (filtro vermelho) é bastante sensível à clorofila, permitindo que se observem variações da vegetação, que aparecem em tonalidades de vermelho.

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O Sistema LANDSAT: características das bandas

Combinação das bandas 3, 4 e 5

Esta combinação com duas bandas no infravermelho do espectro eletromagnético mostra uma maior diferenciação entre solo e água do que as combinações anteriores.

A vegetação é mostrada em diversastonalidades de verde e rosa, que variam em função do tipo e das condições da vegetação.

As áreas urbanas e o solo exposto são apresentados em tons rosados.

A água, dependendo da quantidade de sedimentos em suspensão, aparece em preto.

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O Sistema LANDSAT: características das bandas

Combinação das bandas 3, 5 e 4

Esta combinação, com uma banda no visível e duas no infravermelho, utiliza as mesmas bandas da combinação 3, 4 e 5, porém associadas a cores diferentes, permitindo uma diferenciação da vegetação em tons marrons, verdes e amarelos.

As áreas urbanas e os solos expostos são mostrados em tonalidades de azul claro, enquanto as áreas alagadas e a água aparecem em tons azuis escuros.

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O Programa SPOT

O programa SPOT foi planejado e projetado desde o início como um sistema operacional e comercial de observação da Terra ( SPOT – Satellite Pour l'Observation de la Terre).

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O Programa SPOT

Estabelecido por iniciativa do governo francês em 1978, com a participação da Suécia e Bélgica, o programa é gerenciado pelo Centro Nacional de Estudos Espaciais - CNES, que é o responsável pelo desenvolvimento do programa e operação dos satélites.

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O Programa SPOT

Já foram lançados com sucesso os SPOT 1, 2 e 3 e 4. O SPOT 5, com novas especificações incluindo resolução espacial de 2,5 m numa faixa de 60 km, está operacional desde abril de 2002, assegurando assim a continuidade dos serviços, e incluindo notáveis evoluções técnicas e comerciais.

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O Programa SPOT

A estrutura e o funcionamento do programa SPOT distingue claramente de um lado as funções do gerenciamento técnico do sistema, executadas pelo CNES, e de outro lado a responsabilidade das operações, atribuída à SPOT IMAGE, uma empresa de vocação genuinamente comercial, no tocante ao relacionamento com a comunidade de usuários e na distribuição de dados, além da missão permanente de divulgar a "imagem" da tecnologia francesa no mundo.

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O Programa SPOT

A SPOT IMAGE tem por missão assegurar o eficiente gerenciamento das capacidades de aquisição de imagens pelo satélite e transmissão de dados à 21 estações receptoras equipadas e conveniadas em todo o mundo, sendo 3 na América do Sul , bem como desenvolver as normas e circuitos de distribuição e comercialização das imagens SPOT.

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SPOT – Resolução Espacial- 2,5 m/ Aeroporto de Guarulhos, SP

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SPOT – Resolução Espacial- 5 m/ Rio de Janeiro, RJ

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Missão Espacial Completa Brasileira

A MECB tem por objetivo promover o avanço da tecnologia espacial no Brasil. O programa compreende o desenvolvimento e operação de 6 satélites, com aplicação direcionada às necessidades do país, sendo 3 satélites de coleta de dados, 2 de sensoriamento remoto e 1 de comunicações. Prevê também a construção de um veículo lançador de satélite (VLS). O programa englobou, na sua fase inicial, a construção e manutenção de infra-estruturas de uso geral como o Laboratório de Integração e Testes (LIT) e o Centro de Rastreio e Controle (CRC).

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Missão Espacial Completa Brasileira

Os Satélites SCD1, SCD2 e SCD3

Os satélites SCD1 e SCD2 foram lançados, respectivamente, em 09/02/1993 e 22/10/1998 pelo foguete Pegasus e possuem as seguintes características técnicas:

Forma: prisma de base octogonal Dimensões: 1,0 m de diâmetro x 1,45 m de altura Massa total: 115,0kg Potência elétrica: 110/120W Estrutura: painéis colméias de alumínio Estabilização de atitude: rotação Órbita: circular de 750 km de altitude e 25º de inclinação

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Missão Espacial Completa Brasileira

O satélite SCD2-A deveria ter sido lançado dia 02/11/1997 mas uma falha nos propulsores do VLS impediu que a missão se completasse.

O SCD3 visa dar continuidade e melhorar o desempenho do sistema de coleta de dados, prover um sistema de comunicação de mensagens bidirecional para a região equatorial, e realizar experimentos de comunicação de dados. A região de cobertura do sistema compreende a faixa de latitudes 15º N e 15º S. O SCD3 apresenta, também, a vantagem de ter repetitividade de 2 horas.

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Missão Espacial Completa Brasileira

Os Satélites SSR 1 e SSR2

Os satélites SSR1 e SSR2 são satélites de observação da Terra cujo objetivo será o monitoramento da Região Amazônica, que se estende do paralelo 5º N ao 15º S.

Os principais estudos a serem realizados com os dados destes satélites são: desmatamento, queimadas, enchentes, exploração mineral, desertificação etc.

O satélite SSR é caracterizado pela arquitetura modular, sendo composto de um módulo de carga útil, onde estão instalados os instrumentos imageadores e de uma plataforma multimissão de serviços que provê as funções básicas do satélite: geração d

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Missão Espacial Completa Brasileira

As características gerais do SSR são:

Massa: 290kg Potência: 250W Órbita: circular, equatorial a 900 km de altitude Repetitividade: 2 horas Três bandas na faixa do visível com resolução espacial de 100 a

200 m Banda IR com resolução espacial de 300 a 400 m para

monitoramento de incêndios florestais Irradiação de dados de imagem direta aos usuários finais com

estações receptoras portáteis Vida útil estimada de 4 anos

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Missão Espacial Completa Brasileira

China Brazil Earth Resources Satellite - CBERS

O programa CBERS (início em julho de 1988) agrega a capacidade técnica e os recursos financeiros da China e do Brasil para estabelecer um sistema completo de sensoriamento remoto competitivo e compatível com as necessidades internacionais atuais.

O programa orçado originalmente em US$ 150 milhões, dos quais o Brasil deveria participar com 30%, previa a construção de dois satélites idênticos e seus lançamentos através de veículos da série Longa Marcha 4.

Em 14/10/1999, foi lançado o CBERS-1; em 21/10/2003 o CBERS-2; e em 19/09/2007 o CBERS-2B.

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Missão Espacial Completa Brasileira

O satélite CBERS é composto de dois módulos:

O módulo de carga útil acomoda os sistemas ópticos (CCD - High resolution; CCD cameras; IRMSS – Infrared multispectral scanner; e Wfi - Wide field imager) e os eletrônicos usados para observação da Terra e coleta de dados;

O módulo de serviço contém todos os equipamentos necessários para o funcionamento do satélite.

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Primeiras imagens do Brasil coletadas pela câmera CCD do satélite CBERS-2: Região noroeste do Estado de São Paulo. As áreas de solo exposto estão em tons avermelhados escuros; as área de agricultura e cana-de-açúcar, em verde. O delineamento das curvas de nível são visíveis. Na região inferior central da imagem pode-se ver um assentamento rural, constituído de pequenos lotes agrícolas.

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Sensor: CCD/CBERS-2

Órbita_Ponto: 157_117

Data: 08/09/2004

Legenda: Plano Piloto de Brasília e seu contorno gravado pelo Satélite CBERS em 08 de setembro de 2004.Destaca-se o cinturão das cidades-satélites em plena expansão, bem como a presença de novos loteamentos. Na parte sul da cena aparece uma longapluma de fumaça.

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Sensor: CCD/CBERS-2

Data: 2004

Legenda: São Sebastião, Ilha Bela, SP

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Sensor: CCD/CBERS-2

Órbita Ponto: 173_103

Composição: R3G4B2

Data: 17/08/2004

Legenda: Nesta composição, Manaus aparece próxima aos Rios Negro (em preto) e Solimões (pequeno trecho ao Sul de Manaus em tons arroxeados), e ao Rio Amazonas, à direita da cidade. O verde mais escuro é a floresta amazônica, e o verde claro e roxo são áreas de ex-florestas que tornaram-se outros usos. As feições em branco são nuvens, constantes na região.

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Sensor: IRM/CBERS-2

Órbita_Ponto: 152_126

Composição: R3G4B2

Data: 01/08/2005

Legenda: Região de Angra dos Reis e Ilha Grande no litoral sul do Rio de Janeiro. Destaca-se a presença da Mata Atlântica nas serranias e na Ilha Grande. Outro destaque é a grande quantidade de pequenas ilhas que a região abriga.

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Sensor: WFI/CBERS-2

Órbita_Ponto: 160_124

Composição: R2G2B1

Data: 04/08/2004

Legenda: A visão sinótica do sensor WFI permite a observação de todo o conjunto de represas instaladas no alto Rio Paraná e nos seus afluentes e formadores: Paranaíba, Grande, Tietê e Paranapanema. Um trecho do Pantanal aparece no canto superior esquerdo da cena, enquanto áreas preparadas para cultivo se distribuem por toda a imagem em cores azuis.

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Os Satélites NOAA

O sistema operacional de satélites meteorológicos do NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administrartion) é composto por dois tipos de satélites: GOES (geostationary operational environmental satellites) e satélites de órbita polar sendo que o principal é o NOAA-18.

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Os Satélites NOAA

Os Estados Unidos opera hoje dois satélites de órbita geoestacionária (35.786 km de altitude) sobre o Equador (GOES-8 e 10) um posicionado a leste e outro a oeste, cobrindo uma extensão, aproximada, que vai da longitude 20º W até a 165º E.

A missão principal destes satélites é executada pelos sensores:

Imager: que é um instrumento multicanal sensível a energia solar radiante refletida pela superfície terrestre e pela atmosfera;

Sounder: que obtém dados para determinar as temperaturas e teor de umidade da atmosfera, temperatura da superfície e topo das nuvens e distribuição da camada de ozônio.

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Os Satélites NOAA

O NOAA-18 (último da série) foi lançado dia 20 de maio de 2005, possui órbita heliossíncrona a uma altitude de 854 km, inclinação em relação ao Equador de 98,7º e período de revolução de 102,1 minutos. O seu principal sensor é o AVHRR (Advanced Very High Resolution Radiometer).

O AVHRR é um imageador detector da radiação que pode ser usado para determinar remotamente a cobertura de nuvens e temperatura das superfícies da Terra, nuvens e corpos d'água, suas principais características são:

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Mosaico de Imagens NOAA - AVHRR da América do Sul

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Mosaico Imagem NOAA-12 Banda 4.Data: 18/03/2004

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O Sistema RADARSAT

RADARSAT é um avançado sistema de satélite de observação da Terra, desenvolvido pelo Canadá, para monitorar mudanças ambientais e os recursos naturais sustentáveis.

O RADARSAT-1 foi lançado em novembro de 1995, com uma vida útil estimada de 5 anos, o RADARSAT-2 está programado para estar operacional em 2001.

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O Sistema RADARSAT

As principais características do RADARSAT-1 é seu sensor de microondas o SAR (Synthetic Aperture Radar):

Massa total: 2750 kg Potência gerada: 2500 W Antena: 15,0 m x 1,5 m - Polarização HH Órbita: heliosíncrona a 793 - 821km de altitude; 98,6º de

inclinação em relação ao Equador; período de 101min (14 revoluções/dia)

SAR: opera na banda C de radar com frequência de 5,3 GHz e comprimento de onda de 5,6 cm

Vida útil: 5 anos

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CARACTERÍSTICAS DA ÓRBITA DO RADARSAT

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MODOS DE OPERAÇÃO DO SAR RADARSAT

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Rio Lena / Sibéria – 23/05/2001

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Vazamento de petróleo na costa do Equador próximo às ilhas Galapagos – 16/01/2001

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Vazamento de petróleo na costa do Japão

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Barcos de expedição ao gelo

Imagem RADARSAT, Baía da Guanabara/RJ.

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Os Satélites ERS-1, ERS-2 eJERS-1

Os Satélites ERS-1 e ERS-2 da Agência Espacial Europeia foram lançados em 17/07/1991 e 21/04/1995 respectivamente e possuem as seguintes características principais:

Massa total: 2516kg Dimensões: 12,0 m x 12,0 m x 2,5 m Potência gerada: 2000 W Antena: 10,0 m x 1,0 m Órbita: polar / heliosíncrona a 780 km de altitude período de

101 min (14 revoluções/dia) SAR: opera na banda C de radar com frequência de 5,3GHz e

comprimento de onda de 5,6 cm

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Imagem do Satélite ERS-2 (instrumento ATSR-2, faixa espectral do visível), Havaí, 1995.

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Imagem do Satélite ERS-1 (instrumento SAR), região da Itália, 1992.

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Imagem do Satélite ERS-1 (instrumento SAR), região Rio Branco/Acre, 1992.

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Os Satélites ERS-1, ERS-2 eJERS-1

O satélite JERS-1 da Agência Nacional de Desenvolvimento Espacial do Japão foi lançado em 11/02/1992 e possui as seguintes características principais:

Órbita: polar / heliosíncrona a 568 km de altitude Opera também um sistema SAR e um sensor

óptico (OPS) de 7 bandas do visível ao infravermelho próximo, capaz de fazer visada lateral de 15,3º

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Imagem JERS – Baía de Tóquio, Japão

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Imagem JERS do Japão, Monte Fuji (1992).

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Os Satélites IKONOS I e II

O IKONOS-II foi lançado em 24 de setembro de 1999 e possui as seguintes características:

Massa total: 720 kg

Órbita: polar / heliossíncrona a 680 km de altitude período de 98 min (14 revoluções/dia)

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Os Satélites IKONOS I e II

Bandas espectrais:

0,45 - 0,90mm (pan) 0,45 - 0,52mm (azul) 0,52 - 0,60mm (verde) 0,63 - 0,69mm (vermelho) 0,76 - 0,90mm (infravermelho)

Resolução espacial: 1,0 m pan e 4,0 m multiespectral

Largura da faixa imageada: 11,0 km

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Os Satélites IKONOS I e II

Possibilidade de combinação de imagens adquiridas no modo PANCROMÁTICO, P&B, com 1,0 m de resolução, com imagens multiespectrais coloridas de 4,0 m de resolução, para a geração de imagens coloridas com 1,0 m de resolução, combinando então as vantagens dos dois tipos de imagens. Como o satélite adquire sistematicamente as imagens no modo PAN e MS para todas as áreas, esta fusão e o produto PSM pode ser gerado para todas as imagens adquiridas pelo IKONOS

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Os Satélites IKONOS I e II

Aquisição das imagens com resolução radiométrica de 11 bits (2048 níveis de cinza) aumentando o poder de contraste e de discriminação das imagens, inclusive nas áreas de sombra. Antes do IKONOS, as imagens de satélites eram geralmente adquiridas com 8 bits ou 256 níveis de cinza.

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Imagem IKONOS – Rio de Janeiro, RJ

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Imagem IKONOS - Município de Holambra/SP.

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Imagem IKONOS - Município de Olinda, PE

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Imagem IKONOS – Brasília, DF.

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Imagem IKONOS – Elias Fausto, SP

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Imagem IKONOS – Área Rural / Região de Campinas, SP

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Imagem IKONOS – Hidrelétrica de Itaipu

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Imagem IKONOS – Região de Araraquara, SP

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Imagem IKONOS – Curitiba, PR.

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Imagem IKONOS – Pirâmides do Egito

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O Sistema Brasileiro de Recepção de Dados de Satélite

Compõe-se de uma estação de recepção, instalada em Cuiabá (centro geográfico da América do Sul) e operando desde 1973.

Em Cuiabá, os dados são recebidos através de uma antena parabólica e gravados em fitas HDDMT. Estas fitas são enviadas posteriormente para o laboratório de processamento eletrônico e fotográfico localizado em Cachoeira Paulista-SP.

Este laboratório tem a função de transformar os dados recebidos pela estação de recepção, em imagens fotográficas em papel ou produtos digitais.

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Localização, ao redor do mundo, das estações de rastreio dos satélites de recursos terrestres, as estações que recobrem a América do Sul estão localizadas na Argentina, Brasil e Equador

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FIM