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PAVILHÃO DO CONHECIMENTO – CIÊNCIA VIVA RELATÓRIO DE ACTIVIDADE “Proporcionalidade Inversa” Escola: Escola Secundária Padre Alberto Neto Professora : Isabel Rodrigues Turmas envolvidas : 9º A e 9º D No segundo período, em meados do mês de Fevereiro, os alunos do nono ano iniciaram o estudo da unidade: “ Proporcionalidade Inversa”. Como esta unidade nunca tinha sido abordada em anos anteriores, pois não consta dos programas da disciplina, a professora decidiu realizar duas aulas introdutórias (90 minutos), nas quais os alunos tiveram de manipular materiais, previamente construídos e idealizados pela professora e pela colega de grupo, Dra. Eduarda Paiva, que também integra a equipa do Projecto Pencil, nesta escola. No início da aula, os alunos formaram grupos de dois. A cada grupo foi entregue um pequeno saco em papel, contendo 12 polígonos, quadrados e rectângulos, de diversas cores em espuma compactada, tendo 5 ou 6 desses polígonos a mesma área e os restantes áreas diferentes. Seguidamente, cada grupo recebeu um tabuleiro rectangular em cartão grosso, cujo fundo era forrado a papel milimétrico, no qual estava desenhado um referencial ortonormado e um ramo de hipérbole, no primeiro quadrante. Este tabuleiro tinha uma moldura, no mesmo material dos polígonos. Por último, cada aluno recebeu uma ficha de trabalho com uma actividade que orientava os alunos, passo a passo, na manipulação dos materiais.

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PAVILHÃO DO CONHECIMENTO – CIÊNCIA VIVA

RELATÓRIO DE ACTIVIDADE

“Proporcionalidade Inversa”

Escola: Escola Secundária Padre Alberto Neto Professora: Isabel Rodrigues Turmas envolvidas: 9º A e 9º D

No segundo período, em meados do mês de Fevereiro, os alunos do

nono ano iniciaram o estudo da unidade: “ Proporcionalidade Inversa”.

Como esta unidade nunca tinha sido abordada em anos anteriores, pois

não consta dos programas da disciplina, a professora decidiu realizar duas

aulas introdutórias (90 minutos), nas quais os alunos tiveram de manipular

materiais, previamente construídos e idealizados pela professora e pela

colega de grupo, Dra. Eduarda Paiva, que também integra a equipa do

Projecto Pencil, nesta escola.

No início da aula, os alunos formaram grupos de dois. A cada grupo

foi entregue um pequeno saco em papel, contendo 12 polígonos,

quadrados e rectângulos, de diversas cores em espuma compactada,

tendo 5 ou 6 desses polígonos a mesma área e os restantes áreas

diferentes. Seguidamente, cada grupo recebeu um tabuleiro rectangular

em cartão grosso, cujo fundo era forrado a papel milimétrico, no qual

estava desenhado um referencial ortonormado e um ramo de hipérbole,

no primeiro quadrante. Este tabuleiro tinha uma moldura, no mesmo

material dos polígonos. Por último, cada aluno recebeu uma ficha de

trabalho com uma actividade que orientava os alunos, passo a passo, na

manipulação dos materiais.

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Com esta actividade pretendia-se que os alunos escolhessem os

polígonos que “encaixassem” de modo que:

- os dois lados consecutivos ficassem encostados aos eixos do

referencial cartesiano;

- o vértice oposto à origem do referencial se situasse sobre um ponto

da curva.

O objectivo era que os alunos escolhessem os polígonos com a

mesma área e através da análise do registo, feito na ficha, das

observações chegassem a diversas conclusões, incluindo a expressão que

relacionava o comprimento com a largura dos diversos polígonos

seleccionados.

A grande maioria dos alunos conseguiu resolver a actividade com

muito entusiasmo, sem grandes dificuldades e manifestando poucas

dúvidas, a não ser no início, quando tinham de escolher os polígonos e no

final da ficha de trabalho, nas questões que os levavam a conjecturar.

Dois dos três melhores alunos da turma resolveram a actividade com

extrema rapidez, respondendo correctamente a todas as questões.

Enquanto os colegas terminavam o trabalho, estes alunos foram consultar o

manual para relacionarem a actividade com os conceitos que a professora

ía leccionar.

Dois alunos resolveram apenas 50% da ficha de trabalho, recusando-

se a continuarem, alegando que a actividade era desinteressante e que

mais uma vez constatavam a “inutilidade” da Matemática. Refira-se que

estes alunos eram, de certo modo apoiados pelos pais na sua falta de

estudo da disciplina, defendendo que o insucesso na disciplina não

implicava a reprovação neste ano lectivo.

A aluna com necessidades educativas especiais decidiu juntar-se a

uma colega que normalmente revela muitas dificuldades, mas ambas

conseguiram concluir, com sucesso, a actividade.

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Os alunos, de um modo geral, mostraram-se mais interessados no

estudo da unidade e algumas vezes faziam referência à actividade como

comparação com alguns exercícios propostos.

Isabel Rodrigues

Queluz, 7 de Março de 2006

Imagens do material utilizado:

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