4 Caravana da Inclusão - Araçatuba - Junho 2013

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Acessibilidade Web A partir de 22 de março, a Caravana da Inclusão, Acessibilidade e Cidadania, uma iniciativa da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, juntamente com a UVESP (União dos Vereadores do Estado de São Paulo), terá a sua quarta edição em dez cidades do interior paulista. A Caravana consiste em uma série de encontros regionais, com o objetivo de conscientizar os participantes sobre os direitos das pessoas com deficiência, que incluem: educação inclusiva, trabalho, cidadania, reabilitação, entre outros. A Caravana é aberta ao público, as inscrições são gratuitas e podem ser realizadas na abertura de cada evento. O objetivo é fomentar políticas públicas que assegurem a cidadania e os direitos das pessoas com deficiência. A Caravana também apresenta ao público as ações e programas da Secretaria voltados às pessoas com deficiência. Além do fomento a políticas públicas que assegurem a cidadania e os direitos das pessoas com deficiência, a Caravana é um momento de diálogo, onde a comunidade tem a oportunidade de apresentar seus destaques. É uma grande festa! O quinto município a receber o encontro será Araçatuba. A Caravana consiste em uma série de encontros regionais, com objetivo de conscientizar os participantes sobre os direitos das pessoas com deficiência, que incluem: educação, trabalho, cidadania, reabilitação, entre outros. Sendo assim, continuamos o projeto “Meu Site Acessível”, onde a ideia é mostrar ao gestor os benefícios de ter um site oficial do município acessível a todos. Foi realizada uma avaliação da acessibilidade web dos sites da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência ( http://www.pessoacomdeficiencia.sp.gov.br/) em relação ao site da cidade de Bebedouro (http://www.aracatuba.sp.gov.br/ ), e explicamos como se adequar a legislação existente.

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Acessibilidade Web

A partir de 22 de março, a Caravana da Inclusão, Acessibilidade e Cidadania, uma iniciativa

da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, juntamente com a UVESP (União

dos Vereadores do Estado de São Paulo), terá a sua quarta edição em dez cidades do interior paulista.

A Caravana consiste em uma série de encontros regionais, com o objetivo de conscientizar os

participantes sobre os direitos das pessoas com deficiência, que incluem: educação inclusiva, trabalho,

cidadania, reabilitação, entre outros.

A Caravana é aberta ao público, as inscrições são gratuitas e podem ser realizadas na abertura de

cada evento.

O objetivo é fomentar políticas públicas que assegurem a cidadania e os direitos das pessoas com

deficiência. A Caravana também apresenta ao público as ações e programas da Secretaria voltados às

pessoas com deficiência.

Além do fomento a políticas públicas que assegurem a cidadania e os direitos das pessoas com

deficiência, a Caravana é um momento de diálogo, onde a comunidade tem a oportunidade de apresentar

seus destaques. É uma grande festa!

O quinto município a receber o encontro será Araçatuba. A Caravana consiste em uma série de

encontros regionais, com objetivo de conscientizar os participantes sobre os direitos das pessoas com

deficiência, que incluem: educação, trabalho, cidadania, reabilitação, entre outros.

Sendo assim, continuamos o projeto “Meu Site Acessível”, onde a ideia é mostrar ao gestor os

benefícios de ter um site oficial do município acessível a todos.

Foi realizada uma avaliação da acessibilidade web dos sites da Secretaria dos Direitos da Pessoa

com Deficiência (http://www.pessoacomdeficiencia.sp.gov.br/) em relação ao site da cidade de Bebedouro

(http://www.aracatuba.sp.gov.br/), e explicamos como se adequar a legislação existente.

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A necessidade deste projeto vem da pesquisa do consorcio internacional W3C, sobre a adoção dos

padrões de acessibilidade web mundial, onde que em 2010, verificou que 98% das páginas de governo e

95% das páginas de governo federais não eram acessíveis nos padrões de acessibilidade mundial. Em 2012,

o W3C refez a pesquisa e 95% das páginas de governo e 93% das páginas de governo federais continuavam

inacessíveis para as pessoas com deficiência.

Importância da Acessibilidade Digital ao seu município.

Hoje, o mundo em que vivemos está cada vez mais permeado pelas tecnologias da informação e

comunicação, que impactam a esfera social, política, econômica, educacional, cultural e, sobretudo,

pessoal, transferindo diversas atividades e serviços do presencial para o virtual.

A desigualdade na utilização das ferramentas digitais e dos conteúdos on-line restringe o potencial

de crescimento de um país, pois não permite a apropriação do conhecimento pelas populações de baixa

renda e pouca instrução, deixando-as à margem da vida contemporânea.

Pela democratização do acesso à informação é possível promover uma distribuição mais equilibrada

das oportunidades e benefícios do desenvolvimento econômico, propiciando um modelo de crescimento

mais justo e sustentável.

Este tutorial tem o objetivo de orientar gestores, funcionários e cidadãos os critérios de

acessibilidade digital, assim como instruí-los com relação como ampliar o acesso acessível das informações

às pessoas com deficiência, que, de acordo com os dados do IBGE (Censo 2010), correspondem a 23,91%

da população brasileira, ou seja, 45,6 milhões de pessoas no país e 9 milhões no Estado de São Paulo.

Nesse cenário, para que não se incorra em exclusão, é fundamental que os sites governamentais,

assim como todos os espaços de utilização pública, sejam plenamente acessíveis, cumprindo a lei vigente e,

mais importante, seu papel intrínseco de promoção da inclusão.

Acessibilidade Digital representa o uso de comandos e mecanismos em hardwares e softwares que

facilitam sua operação por usuários que tenham algum tipo de deficiência. No caso de conteúdos digitais e

da Internet, além da acessibilidade operacional, há a necessidade de se garantir a acessibilidade às

informações disponibilizadas, por intermédio de sistemas plenamente navegáveis, textos que permitam

ampliação do tamanho dos caracteres e sua vocalização por programas de leitura, descrição de imagens e

audiodescrição de vídeos.

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O conteúdo deste tutorial não esgota as informações sobre o tema, mas apresenta linhas gerais e

referências concretas para nortear tanto a construção ou a adaptação de um website acessível.

O município deve se preocupar com a questão da acessibilidade digital, primeiramente devido os

números do IBGE em 2010, onde aponta que das 181.579 cidadãos que residem na cidade de

Araçatuba, 38.658 cidadãos se declararam com alguma deficiência (quase 22 % da população).

Foram 28.730 cidadãos que se declaram com algum tipo de deficiência visual, sendo: 541 pessoas

cegas, 4.352 pessoas que possuem grande dificuldade para enxergar, e 23.837 pessoas com alguma

dificuldade em sua visão.

Foram 8.327 cidadãos que se declaram com algum tipo de deficiência auditiva, sendo: 323

pessoas surdas, 1.521 pessoas que possuem grande dificuldade para ouvir, e 6.483 pessoas com alguma

dificuldade em sua audição.

Foram 12.259 cidadãos que se declaram com algum tipo de deficiência motora, sendo: 815

pessoas que não se locomove, 3.727 pessoas que possuem grande dificuldade para andar, e 7.717 pessoas

com alguma dificuldade em sua locomoção.

Foram 2.278 cidadãos que se declaram com algum tipo de deficiência mental / intelectual.

O outro quesito que obriga o município a estabelecer políticas públicas de promoção da

acessibilidade web, é devido a legislação constar esta obrigação:

Considerando o artigo 5º da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, que

menciona que “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos

brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade,

à segurança e à propriedade, em especial o inciso XXXIII, que todos terão direito a receber dos órgãos

públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no

prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança

da sociedade e do Estado;”

Considerando a Lei n.o 10.098, de 19 de Dezembro de 2000, que em seu artigo 2º, alínea d, dispõe

sobre barreiras nas comunicações, que qualquer entrave ou obstáculo que dificulte ou impossibilite a

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expressão ou o recebimento de mensagens por intermédio dos meios ou sistemas de comunicação, sejam ou

não de massa; devem ser minimizados.

Com ênfase no Capítulo VII (Da Acessibilidade nos Sistemas de Comunicação e Sinalização) em

seu artigo 17, que estabelece que o Poder Público promoverá a eliminação de barreiras na comunicação e

estabelecerá mecanismos e alternativas técnicas que tornem acessíveis os sistemas de comunicação e

sinalização às pessoas com deficiência sensorial e com dificuldade de comunicação, para garantir-lhes o

direito de acesso à informação, à comunicação, ao trabalho, à educação, ao transporte, à cultura, ao esporte

e ao lazer.

Considerando o Decreto n.º 5.296 de 2 de Dezembro de 2004, em seu Capítulo VI - Do Acesso à

Informação e à Comunicação estabelece que:

“Artigo 47: No prazo de até doze meses a contar da data de publicação deste Decreto, será

obrigatória a acessibilidade nos portais e sítios eletrônicos da administração pública na rede mundial de

computadores (internet), para o uso das pessoas portadoras de deficiência visual, garantindo-lhes o pleno

acesso às informações disponíveis.

§ 1o Nos portais e sítios de grande porte, desde que seja demonstrada a inviabilidade técnica de se

concluir os procedimentos para alcançar integralmente a acessibilidade, o prazo definido no caput será

estendido por igual período.

§ 2o Os sítios eletrônicos acessíveis às pessoas portadoras de deficiência conterão símbolo que

represente a acessibilidade na rede mundial de computadores (internet), a ser adotado nas respectivas

páginas de entrada.

§ 3o Os telecentros comunitários instalados ou custeados pelos Governos Federal, Estadual,

Municipal ou do Distrito Federal devem possuir instalações plenamente acessíveis e, pelo menos, um

computador com sistema de som instalado, para uso preferencial por pessoas portadoras de deficiência

visual.”

“Artigo 48: Após doze meses da edição deste Decreto, a acessibilidade nos portais e sítios

eletrônicos de interesse público na rede mundial de computadores (internet), deverá ser observada para

obtenção do financiamento de que trata o inciso III do art. 2o.”

Reconhecendo a importância da acessibilidade aos meios de informação e comunicação, para

possibilitar às pessoas com deficiência o pleno gozo de todos os direitos humanos e liberdades

fundamentais, o artigo 9º, alínea “g”; da Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com

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Deficiência, a fim de promover o acesso de pessoas com deficiência a novos sistemas e tecnologias

da informação e comunicação, inclusive à Internet.

O artigo 21, alínea “c”, menciona a necessidade de urgir as entidades privadas que oferecem

serviços ao público em geral, inclusive por meio da Internet, a fornecer informações e serviços em

formatos acessíveis, que possam ser usados por pessoas com deficiência;

Considerando a aprovação, nos termos do § 3º do art. 5º da Constituição Federal, do texto da

Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e de seu Protocolo Facultativo, assinados em

Nova Iorque, em 30 de março de 2007, pelo Decreto Legislativo n.º 186, de 09 de Julho de 2008, que foi

promulgado pelo Decreto n.º 6.949, de 25 de Agosto de 2009.

Considerando o Decreto n.º 7.185, de 27 de Maio de 2010, que dispõe sobre o padrão mínimo de

qualidade do sistema integrado de administração financeira e controle, no âmbito de cada ente da

Federação, nos termos do art. 48, parágrafo único, inciso III, da Lei Complementar n.º 101, de 4 de Maio

de 2000, destinado ao governo federal.

Que em seu Artigo 4.o relata da exigência de características adicionais no âmbito de cada ente da

Federação, na disponibilização ao cidadão de informações de todos os Poderes e órgãos do ente da

Federação de modo consolidado, permitindo o armazenamento, a importação e a exportação de dados; e

possuir mecanismos que possibilitem a integridade, confiabilidade e disponibilidade da informação

registrada e exportada.

Além da utilização, preferencialmente, aos padrões de arquitetura e-PING – Padrões de

Interoperabilidade de Governo Eletrônico (Artigo 5.º) e a disponibilização das informações em meio

eletrônico de acesso público ao conjunto de recomendações para acessibilidade dos sítios e portais do

governo brasileiro, o e-MAG - Modelo de Acessibilidade de Governo Eletrônico (Artigo 6.º).

Considerando a Lei n.º 12.527, de 18 de Novembro de 2011, que dispõe sobre os procedimentos a

serem observados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, com o fim de garantir o acesso a

informações ao cidadão previsto no inciso XXXIII do art. 5o, no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art.

216 da Constituição Federal, que em seu artigo 8 § 3o “Os sítios de que trata o § 2o deverão, na forma de

regulamento, atender, entre outros, aos seguintes requisitos:

III - adotar as medidas necessárias para garantir a acessibilidade de conteúdo para pessoas com

deficiência, nos termos do art. 17 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000, e do art. 9o da Convenção

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sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, aprovada pelo Decreto Legislativo no 186, de 9 de julho de

2008.

Sendo assim, baseado no artigo 31 da Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com

Deficiência que estabelece a formulação e implementação de políticas públicas destinadas a colocar em

prática a presente convenção, auxiliamos o Gestor do Município na aplicabilidade das questões da

acessibilidade web, com uma analise virtual e de forma automática do site oficial do município em relação

a acessibilidade web:

Abaixo a descrição completa da análise da acessibilidade web da cidade de Araçatuba:

Figura 1: Site da cidade de Araçatuba

No quesito da Acessibilidade Web, a primeira ação de validação do site, foi utilizando o validador

brasileiro DaSilva (WCGA 1.0), onde é possível analisar a acessibilidade web de qualquer site.

Lembramos que DaSilva utiliza como resultado a quantidade de erros e avisos em cada uma das

três prioridades, sendo que para um site ter êxito em sua validação, precisa ter zero (0) erros nas três

prioridades (1,2 e 3), resultando um selo de acessibilidade para o referido site, conforme a imagem 2 do

site da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

A Prioridade 1, são os pontos que os criadores de conteúdo Web devem satisfazer inteiramente. Se

não o fizerem, um ou mais grupos de usuários ficarão impossibilitados de acessar as informações contidas

no documento. A satisfação desse tipo de pontos é um requisito básico para que determinados grupos

possam acessar documentos disponíveis na Web.

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A Prioridade 2, são os pontos que os criadores de conteúdos na Web deveriam satisfazer. Se não o

fizerem, um ou mais grupos de usuários terão dificuldades em acessar as informações contidas no

documento. A satisfação desse tipo de pontos promoverá a remoção de barreiras significativas ao acesso e

navegação de documentos disponíveis na Web.

A Prioridade 3, são os pontos que os criadores de conteúdos na Web podem satisfazer. Se não o

fizerem, um ou mais grupos poderão se deparar com algumas dificuldades em acessar informações contidas

nos documentos. A satisfação deste tipo de pontos irá melhorar o acesso a documentos armazenados na

Web.

Todos os testes do DaSilva têm a sua fundamentação nos antigos padrões WCAG 1.0 do W3C.

Figura 2: Analise do Site da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência pelo DaSilva.

O site da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência passou na validação e obteve o Selo

de Acessibilidade Web pela ferramenta DaSilva, pois não possuiu nenhum erro em sua validação.

Ao analisar o site da cidade de Araçatuba, temos como resultado que o site ainda não é acessível,

pois o mesmo nos retorna 38 erros na Prioridade 1, 61 erros na Prioridade 2 e 1 erro na Prioridade 3.

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Figura 3: Erros de Acessibilidade Web pelo DaSilva

A prioridade 1 apresentou os erros no código “Html” do site a seguir:

2 ocorrências: Fornecer links de texto redundantes relativos a cada região ativa de um mapa

de imagem armazenado tanto no cliente quanto no servidor. Não esquecendo de adicionar

texto equivalente à imagem mostrada, no caso o "alt" ou "longdesc". (1.12);

1 ocorrência: Identificar o principal idioma utilizado nos documentos. O idioma do

documento deve ser especificado na expressão HTML. (1.1);

30 ocorrências: Fornecer um equivalente textual a cada imagem (isso abrange:

representações gráficas do texto, incluindo símbolos, GIFs animados, imagens utilizadas

como sinalizadores de pontos de enumeração, espaçadores e botões gráficos), para tanto,

utiliza-se o atributo "alt" ou "longdesc" em cada imagem. Obs.: Para scripts você deve

utilizar noscript. (1.11);

1 ocorrência: Assegurar a acessibilidade do conteúdo de frames, fornecendo uma página

alternativa através do elemento "noframes". (1.16);

3 ocorrências: Assegure a acessibilidade de objetos programados, tais como programas

interpretáveis e applets, garantindo que a resposta a eventos seja independente do

dispositivo de entrada e que qualquer elemento dotado de interface própria possa funcionar

com qualquer leitor de tela ou navegador que o usuário utilize. Evite colocar scripts que

estejam vinculados a links, se isso não for possível, fornecer informações equivalentes em

uma página alternativa acessível. (1.19);

1 ocorrência: Dar a cada frame um título que facilite a identificação dos frames e sua

navegação. (1.17);

A prioridade 2 apresentou 61 erros no código “Html” do site:

34 ocorrências: Utilizar unidades relativas, e não absolutas, nos valores dos atributos de

tabelas, textos, etc. Em CSS não use valores absolutos como "pt" ou "px" e sim valores

relativos como o "em", "ex" ou em porcentagem. (2.2);

2 ocorrências: Usar o elemento "label" juntamente com o atributo "id" para associar os

rótulos aos respectivos controles dos formulários. Assim, os leitores de tela associarão os

elementos do formulário de forma correta. Usando o comando "label" as pessoas que usam

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leitores de tela não terão problemas ao ler o formulário. Caso haja grupos de informação,

controles, etc, a estes devem estar devidamente diferenciados, seja por meio de

espaçamento, localização ou elementos gráficos. (2.15);

2 ocorrências: Incluir caracteres pré-definidos de preenchimento nas caixas de edição e nas

áreas de texto, até que os navegadores tratem corretamente os controles vazios. (2.14);

22 ocorrências: Em programas interpretáveis, especificar respostas a eventos, preferindo as

rotinas dependentes de dispositivos (mouse, teclado, etc). (2.19);

1 ocorrência: Utilize elementos de cabeçalho de forma lógica, organizando o conteúdo de

acordo com uma hierarquia. (2.10);

A prioridade 3 apresentou 1 erro no código “Html” do site:

1 ocorrência: Inserir, entre links adjacentes, caracteres que não funcionem como link e

sejam passíveis de impressão (como um espaço), até que os leitores de tela ou navegadores

(incluindo as tecnologias de apoio) reproduzam clara e distintamente os links adjacentes.

(3.2);

A segunda ação, foi a realizar a mesma validação dos sites, em uma ferramenta da Comunidade

Europeia que já utiliza os novos padrões da W3C para acessibilidade web: WCGA 2.0, denominada Access

Monitor.

Lembramos que Access Monitor utiliza como resultado um índice, que é uma unidade de medida

utilizada em todos os testes do validador e cujo resultado final sintetiza e quantifica o nível de

acessibilidade alcançado. O índice está representado numa escala de 1 a 10, representando o valor 10 uma

adoção plena da boa prática induzida pelo AccessMonitor.

O índice é um indicador que se destina ao uso exclusivo dos criadores do sítio Web, sendo que para

um site ter êxito em sua validação, precisa ter zero erros nos três critérios (A, AA e AAA).

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Figura 4: Analise do Site da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência pelo AcessMonitor.

O site da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência obteve como resultado final, o

índice 7.4, tendo êxito na validação da prioridade AA e AAA. Na prioridade A, o site teve 3 erros, sendo:

Links para contornar blocos de informação: Apresentou 1 erro neste quesito, onde o site

possui 57 links que não estão de acordo com o o Item G1 do WCGA 2.0. O objetivo é

disponibilizar um mecanismo que permita contornar blocos de material que se repetem em

múltiplas páginas Web, passando diretamente para o conteúdo principal. O primeiro item

interativo da página Web deve ser um link que nos conduza ao início do conteúdo principal.

Também apresentou 57 links o Item G123 do WCGA 2.0. O objetivo deste item é

disponibilizar um mecanismo que permita ignorar um bloco de informação, passando para o

fim do bloco. O primeiro link do bloco, ou o link imediatamente antes do bloco, move o

foco para o conteúdo imediatamente a seguir ao bloco. Ao ativar o link, o foco do teclado

avança para o bloco. Quando existirem vários blocos para ignorar, o usuário passa de bloco

em bloco através destes links.

Marcação de formulários: Apresentou 1 erro neste quesito, sendo que o formulário de

Busca do site não está de acordo com o Item H71 do WCGA 2.0. O objetivo deste item é

que os controles de formulário podem ser agrupados, de acordo com a sua afinidade, através

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do elemento <fieldset>. O primeiro elemento dentro do <fieldset> deve ser o <legend>, o

qual serve de etiqueta ou descrição para o grupo de campos.

Standards W3C: (X)HTML + CSS: Apresentou 1 erro neste quesito, sendo que possui 3

erros de validação na linguagem de marcação de acordo com o Item G134 do WCGA 2.0. O

objetivo deste item é a eliminação de ambiguidades nas páginas Web derivadas de código

que não está em conformidade para com as especificações formais em vigor do W3C.

Já ao validar o site da cidade de Araçatuba, obteve como resultado final, o índice 3.0, não tendo

êxito na validação de nenhuma prioridade (A, AA e AAA). Na prioridade A, o site teve 12 erros,

sendo:

Texto alternativo em imagens: Apresentou 1 erro neste quesito, sendo que o site possui 38

imagens sem texto alternativo e 16 imagens com texto alternativo incorreto, estando em

desacordo com o Item F65 do WCGA 2.0. O objetivo deste item, é que todas as imagens

devem ter uma legenda, ou seja, um equivalente alternativo textual colocado no atributo

“alt”. A existência de textos alternativos para as imagens permite que a informação possa ser

apresentada de várias formas a uma variedade de usuários. Caso o atributo “alt” não exista,

as tecnologias de apoio (assistivas) serão incapazes de identificar a imagem e de passar o

seu significado ao usuário. Também o site apresentou 38 imagens, sendo 8 imagens com o

atributo “alt” vazio, estando em desacordo com o Item C9 do WCGA 2.0. O objetivo deste

item, é que o uso de legendas "vazias" ou com um simples espaço em branco é uma prática

comum para imagens decorativas. Este tipo de imagens deve passar para o CSS.

Marcação de mapas de imagem: Apresentou 1 erro neste quesito, sendo que o site possui 2

zonas ativas do mapa de imagem, sendo que não utilizam o atributo “alt”, estando em

desacordo com o Item F65 do WCGA 2.0. O objetivo deste item, é que ao utilizar o atributo

“alt” em cada elemento da área, serve o mesmo propósito de cada área selecionável de uma

imagem. Se o atributo “alt” não existir, então as tecnologias de apoio (assistivas) não são

capazes de identificar o elemento ou transmitir o seu propósito ao usuário.

Marcação de botões gráficos: Apresentou 1 erro neste quesito, sendo que o site possui 1

botão gráfico e sem a utilização do atributo “alt”, estando em desacordo com o Item F65 do

WCGA 2.0. O objetivo deste item, é que os textos alternativos são uma das formas primárias

de tornar a informação acessível porque o texto pode ser alcançável a partir de qualquer

modalidade sensorial (por exemplo, visual, auditiva ou táctil) consoante as necessidades do

usuário.

Inserção de Multimídia (embed, object, iframe, applet): Apresentou 1 erro neste quesito,

sendo que o site possui 1 elemento “frame” sem título (item sobre o Tempo incluído no

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site), estando em desacordo com o Item H64 do WCGA 2.0. O objetivo deste item é usar o

atributo "title" do elemento frame ou iframe para legendar os conteúdos de cada frame

(moldura). O uso deste atributo permite etiquetar cada um dos frames, permitindo aos

utilizadores a sua identificação, descriminação e exploração.

Uso do Javascript: Apresentou 1 erro neste quesito, sendo que o site apresentou 14 erros de

manipuladores de eventos, sendo 10 são não redutantes, estando em desacordo com o Item

SCR20 do WCGA 2.0. O objetivo deste item é usar algumas funções dependentes do mouse

com uma correspondência lógica para as funções dependentes do teclado. Devem-se

disponibilizar manipuladores de eventos de teclado, que executem a mesma função

executada pelos manipuladores de eventos do mouse

Marcação de Links, menus e texto dos links: Apresentou 1 erro neste quesito, onde o site

possui 117 links, sendo que 19 links em que o único conteúdo é uma imagem com o atributo

“alt” vazio, estando em desacordo com o Item F89 do WCGA 2.0. O objetivo deste item é

que se esta falha ocorre quando um link é composto apenas por conteúdo não textual, tal

como uma imagem, e o conteúdo não textual se encontra implementado de tal forma que

poderá ser ignorado pela tecnologia de apoio (assistiva). Quando a imagem é o único

conteúdo existente no link, é absolutamente indispensável que essa imagem tenha uma

legenda ( um texto alternativo equivalente).

Links para contornar blocos de informação: Apresentou 1 erro neste quesito, onde o site

possui 117 links, que não estão de acordo com o Item G1 do WCGA 2.0. O objetivo deste

item é disponibilizar um mecanismo que permita contornar blocos de informações que se

repetem em múltiplas páginas Web, passando diretamente para o conteúdo principal. O

primeiro item interativo da página Web deve ser um link que nos conduza ao início do

conteúdo principal. Também o site apresentou 4 links que contorna blocos de informação,

estando em desacordo com o Item G123 do WCGA 2.0. O objetivo deste item é

disponibilizar um mecanismo que permita contornar blocos de material, saltando para o fim

desses mesmos blocos. Verifique que o primeiro link existente na página Web se encontra

sempre visível ou que fica visível quando recebe o foco do teclado.

Marcação de formulários: Apresentou 2 erros neste quesito, onde o site possui 2 controles

de formulário associados uma etiqueta (label) e 2 controle de formulário sem descrição e

etiqueta associada (label), estando em desacordo com o Item H65 do WCGA 2.0. O objetivo

deste item é que os elementos <label> associados aos elementos <input> asseguram que a

informação relacionada com os campos é lida pelos ledores de tela sempre que os campos de

edição recebem o foco. O atributo title pode ser usado sempre que seja difícil, em termos de

design, acomodar a label ou quando a mesma possa causar confusão. Também o site

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apresentou erros em 2 formulários, sendo 1 formulário sem o botão de envio), estando em

desacordo com o Item H32 do WCGA 2.0. O objetivo deste item é disponibilizar um

mecanismo que permita aos usuários efetuarem explicitamente um pedido de mudança de

contexto. Para cada formulário, verifique que o mesmo dispõe de um botão de envio (<input

type="submit" ... >, <input type="image" ...>, ou <button type="submit" ...>).

Standards W3C: (X)HTML + CSS: Apresentou 2 erros neste quesito, sendo que o site

possui 67 elementos com atributo <id>, onde que 1 atributo <id> possui valor duplicado,

estando em desacordo com o Item F77 do WCGA 2.0. O objetivo destes valores duplicados

afixados no atributo <id> podem-se tornar problemáticos para os agentes de utilizador, uma

vez que os mesmos se apoiam nestes atributos para determinar a relação existente entre as

diferentes partes do conteúdo. Também o site apresentou 68 erros de validação (X)HTML,

estando em desacordo com o Item G134 do WCGA 2.0. O objetivo deste item é eliminar

ambiguidades nas páginas Web derivadas de código que não está em conformidade para

com as especificações formais em vigor. Os resultados deste teste foram obtidos através do

Serviço de Validação da Marcação do W3C.

Marcação do idioma principal da página: Apresentou 1 erro neste quesito, sendo que não

foi constatado no site, a utilização do atributo <xml:lang>, estando em desacordo com o

Item H57 do WCGA 2.0. O objetivo deste atributo, é a identificação do idioma predefinido

de um documento através dos atributos <lang> e/ou <xml:lang> do elemento<HTML>.

Na prioridade AA, o site teve 2 erros, sendo:

Uso de unidades absolutas: Apresentou 3 erros neste quesito, sendo que o site possui 3

casos de falta de definição de tamanho de letra em unidades de medida absoluta, estando em

desacordo com o Item C12 do WCGA 2.0. O objetivo deste item é ter os tamanhos de letra

definidos em unidades absolutas, tais como pontos ou pixéis, os comandos do menu

Tamanho de Letra existentes no Internet Explorer 7 ou superior não terão quaisquer efeitos

sobre os tamanhos de letra da página.

Uso de unidades absolutas: Apresentou 1erro neste quesito, sendo que o site possui 1 caso

de falta de definição de unidades de medida absoluta em (X) HTML, estando em desacordo

com o ITEM G146 do WCGA 2.0. O objetivo deste item é ser capaz de apresentar o

conteúdo sem a necessidade de introduzir barras de rolamento horizontais, usando técnicas

de layout que permitem adaptar os conteúdos ao espaço disponível.

Na prioridade AAA, o site teve 2 erros, sendo:

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Marcação de cabeçalhos: Apresentou 1erro neste quesito, sendo que o site possui 3

cabeçalhos (<h1>-<h6>), sendo que 1 cabeçalho possui salto de nível hierárquico incorreto,

estando em desacordo com o Item G141 do WCGA 2.0. O objetivo deste item é facilitar o

processo de navegação pela página, são importante que se organizem os cabeçalhos de

acordo com os seus níveis hierárquicos (h1 seguido por h2; h2 seguido por h2 ou h3; h3

seguido por h3 ou h4, etc). Em todas as páginas devemos marcar, pelo menos, um cabeçalho

de nível 1, o qual marca o texto que se identifica como sendo o que serve de título. É

igualmente boa prática marcar os textos que se identificam como sendo as seções com

cabeçalhos de nível 2. Faça com os cabeçalhos existentes um índice e verifique se o índice

(as suas seções e subseções) faz sentido.

Marcação de Links, menus e texto dos links: Apresentou 1erro neste quesito, sendo que o

site possui 117 links, sendo 32 links com o mesmo texto que apontam destinos diferentes,

estando em desacordo com o Item F84 do WCGA 2.0. Os objetivos deste item é relacionada

com uma falha comum em que links como "clique aqui" ou "ver mais" precisam da

informação que os rodeia para contextualizar a sua finalidade, onde só pelo contexto é

possível aos utilizadores distinguir os links e determinar o seu propósito.

Figura 5: Erros de Acessibilidade Web pelo Acess Monitor.

A terceira ação foi validar os sites conforme o Modelo de Acessibilidade de Governo Eletrônico

(e-MAG), e que consiste em um conjunto de recomendações a ser considerado para que o processo de

acessibilidade dos sítios e portais do governo brasileiro seja conduzido de forma padronizada e de fácil

implementação.

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A primeira versão do e-MAG foi disponibilizada para consulta pública em 18 de janeiro de 2005 e a

versão 2.0 já com as alterações propostas, em 14 de dezembro do mesmo ano. Em 2007, a Portaria nº 3, de

7 de maio, institucionalizou o e-MAG no âmbito do Sistema de Administração dos Recursos de Tecnologia

da Informação – SISP, tornando sua observância obrigatória nos sítios e portais do governo brasileiro,

sendo que atualmente esta na terceira versão e-MAG.

Para a elaboração da versão 2.0 foi realizado um estudo das regras de acessibilidade através de um

método comparativo entre as normas adotadas por diversos países. Também foi realizada uma análise

detalhada das regras e pontos de verificação do órgão internacional WAI/W3C, presentes na WCAG 1.0. Já

na versão 3.0 do e-MAG, foi abolido a divisão das recomendações de acessibilidade em níveis de

prioridade, sendo que todas as recomendações são igualmente relevantes.

Utilizamos uma extensão para o navegador Google Chrome denominado eScanner (Electronic

Scanner), que verifica automaticamente o nível de acessibilidade de uma página Web segundo o Modelo de

Acessibilidade de Governo Eletrônico, o e-MAG em sua versão 3.0, sendo sua versão atual 2.2 e

desenvolvido por Victor Adriel Oliveira.

Como resultado desta avaliação, é retornado a quantidade de erros e de alertas. Todas as

recomendações que dependem da avaliação manual do usuário da extensão são emitidas como alertas. Já

todas as recomendações que podem ser verificadas apenas a partir da análise automática do código fonte

são classificadas como erros.

Os erros são mostrados em vermelho na janela principal e representam as recomendações que

podem ser verificadas diretamente a partir da análise do código fonte. Por exemplo, todas as imagens no

código HTML, segundo as especificações do e-MAG, precisam ter uma descrição através do atributo alt. A

ausência ou ocorrência deste atributo nos elementos imagem pode ser facilmente detectada no código

fonte, logo essa recomendação é classificada como um erro na abordagem utilizada.

Ao analisar o site da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência, tivemos como conclusão

preliminar que o site possui 2 erros baseados no e-MAG 3.0, sendo eles:

Não abrir novas instâncias sem a solicitação do usuário (Recomendação 9): A decisão

de utilizar novas instâncias é do cidadão. Assim, não devem ser utilizadas pop-ups ou

abertas novas abas e/ou janelas, por exemplo, que não tenham sido solicitadas pelo usuário.

Obs: A função 'alert' do javascript não gera um pop-up, mas uma mensagem que pode ser

lida por leitores de tela.

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Agrupar campos de formulário (Recomendação 44): Deverão ser agrupados os controles

de formulário utilizando-se o elemento fieldset. Para cada fieldset, é possível fornecer uma

legenda que explica claramente o propósito ou natureza dos agrupamentos.

Na analise do site da cidade de Araçatuba, tivemos como conclusão preliminar que o site possui 4

erros baseados no e-MAG 3.0, sendo eles:

Garantir que os objetos programáveis sejam acessíveis (Recomendação 10): O script deve ser

desenvolvido tomando-se o cuidado para que seja acessível, e o elemento noscript deve ser utilizado

para abranger os casos em que scripts não são suportados.

Identificar o idioma principal da página (Recomendação 16): Deve-se identificar o principal

idioma utilizado nos documentos. Essa identificação é feita por meio do atributo lang do HTML e,

para documentos XHTML, é utilizado o xml:lang

Fornecer alternativa em texto para as imagens do sítio (Recomendação 20): Deve ser fornecida

uma descrição sintética para as imagens da página, utilizando-se o atributo alt. Imagens que não

transmitem conteúdo, ou seja, imagens decorativas, devem ser inseridas por CSS.

Fornecer alternativa em texto para as zonas ativas de mapa de imagem (Recomendação 21):

Para mapas de imagem do lado do cliente, devem ser fornecidas descrições através do atributo alt

para cada uma das zonas ativas delimitadas pelo atributo coords, ou seja, para cada um dos links

que receberá o foco.

Fornecer alternativa em texto para os botões de imagem de formulários (Recomendação 38):

Ao serem utilizados botões do tipo imagem (input type='image'), que servem para o mesmo

propósito do botão do tipo submit, deve ser fornecida uma descrição textual para o botão através do

atributo alt.

Agrupar campos de formulário (Recomendação 44): Deverão ser agrupados os controles de

formulário utilizando-se o elemento fieldset. Para cada fieldset, é possível fornecer uma legenda

que explica claramente o propósito ou natureza dos agrupamentos.

Para ampliar a metodologia, realizamos a quarta ação que foi a validação dos códigos dos sites, em

especial a Folha de Estilo – CSS e a Marcação do código.

Uma folha de estilos é um conjunto de regras que informa a um programa, responsável pela

formatação de um documento, como organizar a página, como posicionar e expor o texto e, dependendo de

onde é aplicada, como organizar uma coleção de documentos, isto é, oferece aos desenvolvedores uma

maneira fácil e eficiente de definir o layout e embelezar uma página com elementos de design, como cores,

cantos arredondados, gradientes e animação.

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Utilizamos uma ferramenta online desenvolvida pela W3C para validação de folha de Estilo

( http://jigsaw.w3.org/css-validator/#validate_by_uri), sendo que a intenção é que nos retorne .como

resultado, nenhum erro de validação, possibilitando a utilização do selo de validação de CSS do W3C.

O site da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência foi validado com êxito (sem

apresentar nenhum erro), possibilitando a utilização do selo.

Figura 6: Analise do CSS do site da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

O site da cidade de Araçatuba, apresentou somente 3 erros em sua validação de folha de estilo,

sendo os Erros de valores: float rigth não é um valor float : rigth, margin-right somente 0 pode ser um(a)

length, e erro de parseamento opacity=90.

Figura 7: Analise do CSS do site da cidade de Bebedouro.

Já na quinta ação, validamos sobre a marcação de como as páginas da web são escritas

(HTML), isto é, uma linguagem de programação que informa os navegadores como estruturar e apresentar

conteúdo em uma página, fornecendo blocos básicos de construção da web.

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Utilizamos uma ferramenta online desenvolvida pela W3C para Validação da Marcação:

http://validator.w3.org/#validate_by_uri.

Ao analisar o site da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência apresentou 3 erros

durante a validação, sendo eles:

Erro de utilização do Atributo "target": Você usou este atributo em seu documento, mas

o tipo de documento que você está usando não suporta esse atributo para esse elemento. Este

erro é geralmente causado pelo uso incorreto do tipo de documento "Strict" com um

documento que usa quadros (por exemplo, você deve usar o tipo de documento "Transição"

para obter o atributo "target"), ou usando extensões de fornecedor proprietários como "

marginheight "(isto é, normalmente fixada usando CSS para atingir o efeito desejado em vez

disso).

Erro de utilização do Atributo "border": Você usou este atributo em seu documento, mas

o tipo de documento que você está usando não suporta esse atributo para esse elemento. Este

erro é geralmente causado pelo uso incorreto do tipo de documento "Strict" com um

documento que usa quadros (por exemplo, você deve usar o tipo de documento "Transição"

para obter o atributo "target"), ou usando extensões de fornecedor proprietários como "

marginheight "(isto é, normalmente fixada usando CSS para atingir o efeito desejado em vez

disso).

Estes erros também podem ocorrer se o elemento em si não é compatível com o tipo de

documento que você está usando, como um elemento indefinido não terá atributos

suportados, neste caso, consulte o elemento indefinido mensagem de erro para mais

informações.

Como corrigir: verificar a ortografia e caso do elemento e atributo, (Lembre-se XHTML é

todo em minúsculas) e / ou verificar que ambos estão permitidos no tipo de documento

escolhido, e / ou usar CSS em vez de este atributo.

Se você recebeu este erro ao usar o elemento <embed> para incorporar mídia flash em uma

página da Web, consulte aqui.

Uso da tag final de "img" omitido, e a tag OMITTAG não foi especificado: Você pode

ter esquecido de fechar um elemento, ou talvez você quis dizer com "auto-fechar" um

elemento, isto é, terminando com "/>" em vez de ">".

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Figura 8: Analise da Marcação de página do site da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

Já ao analisar o site da cidade de Araçatuba, a ferramenta da W3C retornou 68 erros, acrescido

de 66 mensagens de advertências relativo a marcação de página.

Na sexta ação, utilizamos a ferramenta de validação da WebAIM, que é uma organização dentro

do Centro para Pessoas com Deficiência ( CPD ) em Utah State University, sendo um dos 61 centros

universitários de excelência em Deficiências do Desenvolvimento, Educação, Investigação e Serviços,

localizado nas principais universidades em todo os Estados Unidos. O CPD apoia as pessoas com

deficiências de desenvolvimento através da preparação interdisciplinar e de educação continuada, na

prestação de serviços à comunidade, pesquisa e divulgação.

Ao analisar o site da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência apresentou nenhum erro

durante a validação:

Figura 9: Analise da validação WebAIM do site da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

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Já ao analisar o site da cidade de Araçatuba, a ferramenta da WebAIM retornou 30 erros durante

a sua validação.

Figura 10: Analise da validação WebAIM do site de Araçatuba.

Na sétima ação, utilizamos a ferramenta online GTmetrix, que é uma ferramenta muito útil para

saber como está o desempenho de seu site, analisando diversos fatores, como problemas com o CSS,

Javascript, imagens, cache e compactação das páginas entre outros, que podem influenciar no aumento do

tempo de carregamento do site quando os visitantes o acessam.

Também apresenta alguns detalhes que podem ajudar os desenvolvedores a solucionar diversos

problemas nos sites, sendo que o usuário poderá utilizar um equipamento antigo, conexão discada e até

dispositivos movéis.

Como resultado a ferramenta utiliza um índice que vai da letra “A” até “F”, sendo a letra “A” o

ideal para os sites estarem validados, tanto a respeito do tempo de carregamento e performance do site ao

usuário.

Ao analisar o site da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência, tivemos como resultado

de Desempenho de velocidade “D” e de Desempenho de carregamento da página “C”.

O tempo gasto de carregamento da primeira página foi de 4.91 segundos; o tamanho total da página

é de 761 KB, com necessidade de fazer 34 requisições do servidor principal para obter todos os elementos

da página principal.

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Figura 11: Analise do Desempenho Virtual do site da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

Ao analisar o site da cidade de Araçatuba, tivemos como resultado de Desempenho de

velocidade “C” e de Desempenho de carregamento da página “B”.

O tempo gasto de carregamento da primeira página foi de 4.15 segundos; o tamanho total da página

é de 859 KB, com necessidade de fazer 60 requisições do servidor principal para obter todos os elementos

da página principal.

Figura 12: Analise do Desempenho Virtual do site da cidade de Araçatuba.

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Para finalizar o nosso trabalho, a oitava ação avaliamos o Designer Responsivo do website.

O site deve ter um aspecto apelativo e funcionar sem problemas para o tamanho de tela mais usado.

Embora não possa agradar a todos os visitantes do seu site, deve garantir também que o seu site continua

funcional e com um aspecto bom/aceitável para os restantes tamanhos de tela. Os três pontos mais

importantes que deve ter em mente quando otimiza um site são:

Visualização da página inicial: A informação chave está visível na sua página inicial sem ser

necessário que os visitantes usem as barras de rolamento? De uma maneira geral os internautas não gostam

de usar o "scroll", verifique se essa parte essencial do conteúdo da página inicial é vista pelos seus

visitantes quando estes rolam a página numa altura de apenas uma tela, ou duas no máximo.

Facilidade de leitura do site: Verifique se é possível ler os textos nas diferentes colunas do site de

forma adequada. Por vezes os diferentes tamanhos de tela alteram as larguras de colunas e secções do site

dificultando a leitura dos textos.

Estética do site: Como é que muda o aspecto do seu site? Os diferentes elementos do site mantêm-

se alinhados para essa resolução de tela? As seções ficam com o tamanho certo, as legendas alinham com

as imagens?...

Abaixo demostrarei como a página principal do site da Secretaria dos Direitos da Pessoa com

Deficiência é apresentada utilizando algumas resoluções de tela para desktop / notebook, tablets e

celulares:

Resolução 800 X 600 (PC - Notebook) Resolução 1366 X 768 (PC - Notebook)

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Resolução 768 X 1024 (Tablet) Resolução 800 X 1280 (Tablet)

Resolução 240 X 320 (Celular) Resolução 320 X 480 (Celular) Resolução 640 X 960 (Celular)

Fizemos a mesma comparação com o site da Cidade de Araçatuba é apresentada utilizando

algumas resoluções de tela para desktop / notebook, tablets e celulares:

Resolução 800 X 600 (PC - Notebook) Resolução 1366 X 768 (PC - Notebook)

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Resolução 768 X 1024 (Tablet) Resolução 800 X 1280 (Tablet)

Resolução 240 X 320 (Celular) Resolução 320 X 480 (Celular) Resolução 640 X 960 (Celular)

Conclusão: Levando em consideração cada validação acima, a nosso ver preliminarmente

poderíamos falar que o site da cidade de bebedouro pode ser facilmente corrigido para se tornar acessível e

ideal como referência aos demais sites governamentais, lembrando que em uma visão de validação

automática.

Sendo válido utilizar a metodologia acima para avaliar de forma simples, rápida e sem gastos os

quesitos de acessibilidade e usabilidade de um site.

Mas o ideal e recomendado a validação de especialista, realizado tanto por pessoas com deficiência,

desenvolvedores e usuários leigos, para os mesmos ampliarem esta pequena visão de acessibilidade.