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4º Congresso Brasileiro de FertilizantesSão Paulo – SP
Agosto, 2014DESAFIOS E OPORTUNIDADES PARA A
AGROPECUÁRIA BRASILEIRA
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Céleres®
Uma equipe multidisciplinar, focada no agronegócio
Esse relatório foi elaborado para a empresa contratante e destinado a uso interno na mesma. A sua reprodução, mesmo que parcial, não está autorizada pela CÉLERES®. As informações contidas nesse relatório
foram obtidas em fontes consideradas confiáveis. As premissas foram baseadas nas expectativas presentes e em informações disponíveis. No entanto, desde que essas premissas estão baseadas em fatores que
envolvem riscos e incertezas, os resultados apresentados nesse estudo podem diferir significativamente do previsto ou implícitos nas premissas, sofrendo influência de fatores externos. Fatores que podem causar ou
contribuir para tais diferenças incluem, entre outros: mudanças no ambiente macroeconômico, flutuação nos preços das commodities, competição no mercado de insumos e tratamentos biotecnológicos, aspectos
relacionados a proteção intelectual, cumprimento de aspectos regulatórios, velocidade de aprovações e liberação dos tratamentos biotecnológicos e aceitação desses tratamentos biotecnológicos pelos usuários. As
opiniões e análises expressas nesse relatório refletem o melhor julgamento feito na ocasião da conclusão do presente estudo e estão sujeitas a alterações sem aviso prévio. A CÉLERES® não garante que essas
informações são completas e não podem ser responsabilizadas por elas.
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Coordenação geral
Anderson Galvão [email protected]
Equipe técnica agronômica/econômica
Lauro Marino [email protected]
Aline Ferro [email protected]
André Kita [email protected]
André Oliveira [email protected]
Andressa Nascimento [email protected]
Cecília Fialho [email protected]
Fabiano Bisinotto [email protected]
Gustavo Maierá [email protected]
Jorge Attiê [email protected]
Juliano Cunha [email protected]
Renata Sebastiani [email protected]
Sophia Hermes [email protected]
Vinicius Paiva [email protected]
Coordenação socioambiental
Paula Carneiro [email protected]
Equipe técnica socioambiental
Adriana Silva [email protected]
Mariana Ibrahim [email protected]
Ricardo Luna [email protected]
Bruna Queiroz [email protected]
Micheli Costa [email protected]
Renata Martins [email protected]
Suporte administrativo
Thiago Reis [email protected]
Roberta Pires [email protected]
Ludmila Pedrosa [email protected]
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O que o mundo come?
Família Aboukabar | Campo de refugiados Breidjing, Chade (África Central)
US$ 1.23 por semana em alimentos
Fonte: Hungry Planet: What the World Eats? ; Peter Manzel | The Time Magazine
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O que o mundo come?
Família Ahmed | Cairo, Egito
US$ 69 por semana em alimentos
Fonte: Hungry Planet: What the World Eats? ; Peter Manzel | The Time Magazine
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O que o mundo come?
Família Dong | Beijing, China
US$ 155 por semana em alimentos
Fonte: Hungry Planet: What the World Eats? ; Peter Manzel | The Time Magazine
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O que o mundo come?
Família Revis | Carolina do Norte, EUA
US$ 342 por semana em alimentos
Fonte: Hungry Planet: What the World Eats? ; Peter Manzel | The Time Magazine
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O que o mundo come?
Família Melander | Bargteheide, Alemanha
US$ 500 por semana em alimentos
Fonte: Hungry Planet: What the World Eats? ; Peter Manzel | The Time Magazine
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O mundo não é plano assim como as estratégias para criar e
capturar valor com alimentos
Ga
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até
gia
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US$ 1,23US$ 69
US$ 155US$ 342 US$ 500
1,4
bilhão
< 0,2 bilhão3,7
bilhões
1,0
bilhão
±0,7
bilhão
Fonte: CÉLERES® baseada em dados ONU/FAO/FMI
Estratégias para
assegurar condições
mínimas de oferta
alimentar.
Ex: Somália, Continente
Africano
Oferta de alimentos de
qualidade, porém com
valor acessível, e
respeitando aspectos
culturais
Ex: Norte da África,
Nordeste do Brasil
Alimentos ricos em
valor nutricional, com
migração para
proteínas.
O grande filão
Ex: China, Indonésia,
Brasil, BRICS
O começo do mercado
de nichos, com
exigências qualitativas
mais precisas.
Ex: Países
desenvolvidos
Estratégias muito
diferenciadas para
oferta de alimentos.
Orgânicos, especiais...
Ex: Japão, Suíça,
Noruega, etc..
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Um mundo cada vez mais urbano, e mais dependente de poucos
produtores rurais para se alimentar, sobretudo nos mais populosos
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Mundo EUA Brasil Mexico Rússia Egito Nigéria China India Banglad Paquist Indones Filipinas Japão
População rural, com percentual da população total
Fonte:Nações Unidas, “World Urbanization Prospects: The 2009 Revision, 2010
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A inflação segue viva, sobretudo nas economias emergentes, onde o preço
dos alimentos mais pesa para a população
2,1%
3,6%
0,5%
1,9%
0,8%
2,4% 2,3%
9,2%
7,3%
3,3%
6,7%
15,0%
4,3%
6,5%
0,0%
2,0%
4,0%
6,0%
8,0%
10,0%
12,0%
14,0%
16,0%
Desenvolvidos Desenvolvimento
6,5%14,4% 11,0% 9,1% 11,9% 9,9%
32,9%
18,0%
35,4%28,9%
43,0%
20,3% 23,3% 24,7%
Inflação anual em países selecionados (doze meses)
Peso dos alimentos na composição da inflação local
Fonte: FMI/USDA/FAO | Elaboração: CÉLERES | Dados atualizados em agosto de 2014
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Novas fontes de energia, como xisto e gás natural nos EUA, revolucionam
em menos de uma década, mudando o mercado global de petróleo
Balanço de energia nos EUA | Valores em quadrilhões de BTU
-
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120
1980 1990 2000 2010 2020 2030
Necessidade de importação Produção Consumo
0%
50%
100%
Petróleo 1/ Óleo de xisto Gás natural Outros Petróleo importado e biofuels
Fonte: US Department of Energy | Atualizado em agosto de 2014
30,1%12% 4%
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O nível atual dos preços limita aumentos expressivos dos preços dos
biocombustíveis, mas “seguram” custos de produção como fertilizantes
$-
$20
$40
$60
$80
$100
$120
$140
$160
$180
$200
1980 1990 2000 2010 2020 2030
Best Worst Base
Preço médio do petróleo tipo Brent, em três cenários | Valores em US$/barril 1/
Fonte: US Department of Energy | 1/ Dólares constantes de 2012 | Atualizado em agosto de 2014
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As principais matérias-primas dos fertilizantes seguem com os seus
preços estáveis ou em tendência de queda
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2006 2008 2010 2012 2014
Phosphate rock DAP TSP Urea KCL
Preços históricos (US$/tonelada)
Fonte: Banco Mundial/Pink Sheet | Elaboração: CÉLERES® | Atualizado em julho/2014
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Apesar do recente recuo, preços internacionais dos alimentos
seguem em patamares elevados e com tendência de alta
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2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Food index
Fonte: FMI | Estatísticas Financeiras Internacionais (All Index, 2005 = 100), Vegetable Oils, Meat, Seafood, Sugar, Bananas, and Oranges Price Indices) | Elaboração: Céleres | Junho/2013
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São diversas as causas das oscilações do preço dos alimentos
O cenário atual aponta forte volatilidade nos preços agrícolas
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2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014Fonte: FMI | TROSTLE, 2011| Adaptação, atualização e elaboração: CÉLERES | Agosto de 2014
Energia; depreciação do dólar
Biofuels
Crescimento econômico e populacional;
Consumo per capita de proteínas animais
Clima
Declínio das relações globais estoque/consumo
Políticas;
Importações
> Produção;
Desaceleração
econômica
Clima
Retomada da economia;
Países emergentes
Declínio das
relações globais
estoque/consumo
Recuperação das
relações globais
estoque/consumoCrise
2008
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Além do valor do dólar em si, a sua inflação também é decisiva
sobre o preço da commodity
Preços da soja em Chicago 1/
0
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20
25
1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010 2015
Nominal Deflacionado
Correlação entre a soja e o US dollar index 2/
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
18,0
60 70 80 90 100 110 120 130 140 150
US
$/b
ushel, c
orr
ente
US dollar index
• Tomando apenas a soja como exemplo, o atual
movimento de alta nas cotações das commodities
apenas recupera parte das perdas inflacionárias das
últimas três décadas
• E merece destaque ainda que, ao considerar o efeito da
desvalorização do dólar, frente as principais moedas, a
alta atual das commodities mostra-se muito mais como
um movimento de correção
Notas:
1/ Média mensal dos fechamentos diários em US$ correntes por bushel | Médias mensais deflacionadas pelo CPI All, até julho de 2014
2/ Correlação dos preços médios mensais com índice do dólar agrícola, com base 100 em janeiro de 2005
Fonte: CBOT/USDA/US Census Bureau/CÉLERES® | Elaboração: CÉLERES® | Atualizado em agosto/2014
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E por fim, o efeito do custo do dinheiro, que por sua vez, cria apetite
para posições especulativas com commodities
Juros nos EUA x contratos em aberto 1/
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1.000
0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0%
Milh
are
s d
e c
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ato
s
T-bill de 360 dias
Soja: 1997 a 2004 Soja: 2005 - Presente
Juros nos EUA x preço da commodity2/
0
2
4
6
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10
12
14
16
0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0%
T-bill de 360 dias
Soja: 1997 a 2011
• Dois momentos distintos nos últimos quinze anos
► Juros altos menor posição em aberto
► Juros baixos maior posição em aberto + volatilidade
• Confirma-se uma forte correlação negativa entre o preço
da commodity nas bolsas e a taxa de juro de referência
Notas:
1/ Contratos em aberto na posição soja, para o último dia do mês
2/ Último fechamento do mês, para a posição soja, em Chicago. | Valores em US$ por bushel
Fonte: CBOT/FED | Elaboração: CÉLERES®
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Nos últimos anos, o crescimento econômico global sustentou-se
nos países em desenvolvimento! Mas o fôlego começa a faltar...
-6,0%
-4,0%
-2,0%
0,0%
2,0%
4,0%
6,0%
8,0%
10,0%
1994 2004 2014
Desenvolvidos Em desenvolvimento Mundo
Variação anual do PIB
Fonte: FMI | Elaboração: CÉLERES | Agosto/2014
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O impacto das crises no consumo de alimentos é restrito
Em 40 anos, a maior retração na demanda de alimentos foi de 3,1%
0
0,5
1
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2
2,5
3
3,5
69
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13
/14
14
/15
p
Co
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mo
glo
bal
(bilh
ões t
)
A regra é vivermos crises (políticas, econômicas, sociais, ...) e a demanda não se altera
Fonte: FAO/USDA/FMI/CÉLERES® | Elaboração: CÉLERES® | Alimentos incluem os principais grãos e oleaginosas | Agosto/2014
1o choque
do petróleo
2º choque
do petróleo
Moratória
Mexicana
Crise em
Wall street
Crise da
ÁsiaCrise da
Rússia
Crise
sub prime
EUA
Crise
PIG’s
Crise do
Nasdaq
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Três anos de clima favorável permitiram bons níveis de
produtividade e a consequente recuperação dos estoques
60,9
%
Área1/
Produtividade2/
Estoques3/
100
%
100
%
Soja Implicações
Fonte: USDA/SAGPyA/CÉLERES® | Dados de janeiro/2011 | Elaboração: CÉLERES®
Soja: 1/ Área2014/15/(Área máxima10 anos EUA+Brasil+Argentina) | 2/ Produtividade2014/15/(Produtividade máxima10 anos EUA+Brasil+Argentina) | 3/ Est./Cons.2014/15/(Est./Cons. médio 10 anos)
Milho: 1/ Área2014/15/(Área máxima10 anos ) | 2/ Produtividade2014/15/(Produtividade máxima10 anos EUA+Brasil+Argentina) | 3/ Est./Cons.2014/15/(Est./Cons. máximo 10 anos)
Algodão: 1/ Área2014/15/(Área máxima10 anos Mundo) | 2/ Produtividade2014/15/(Produtividade máxima10 anos Mundo) | 3/ Est./Cons.2014/15/(Est./Cons. médio 10 anos)
56,7
%
99,5
%
100
%
Milho
74,8
%
93,3
%
95,1
%
Algodão
• Limitação para expansão em
novas áreas, que tendem a
ser marginais
• As tecnologias atuais estão
no seu teto de rendimento, o
que limita o crescimento da
produtividade
• Os baixos estoques das
principais commodities
deixam os mercados mais
voláteis
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A sustentabilidade agrícola é fundamental diante da escassez
crescente de recursos produtivos
Terra agrícola disponível (ha/hab./ano)
0,00
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
0,30
0,35
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0,45
1965 1975 1985 1995 2005 2015
Área plantada anual 1/ (bilhões ha)
1,10
1,15
1,20
1,25
1,30
1,35
1,40
1,45
1965 1975 1985 1995 2005 2015
• Já o crescimento da área cultivada total desacelerou
nos últimos anos, em função de:
► Ocupação das áreas agrícolas nobres
► Custos marginais crescentes
► Restrições ambientais para novas expansões
• A disponibilidade per capita de áreas agrícolas cai a
cada ano, com o crescimento da população,
urbanização, crescimento da infraestrutura,
desertificação, entre outros fatores
Fonte: FAOStat | Elaboração: CÉLERES | 1/ Inclui cereais, oleaginosas, frutas e outras culturas agrícolas alimentares
-53%
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O ritmo de crescimento da produtividade da soja evidencia a necessidade
de novas tecnologias e/ou a manutenção dos preços em patamares
elevados, a fim de manter as relações de oferta e demanda equilibradas
1,5
1,7
1,9
2,1
2,3
2,5
2,7
2,9
3,1
94/95 04/05 14/15
World Top 3
Produtividade da soja nos três principais produtores | toneladas por hectare
Fonte: USDAFAS/CÉLERES | Elaboração: CÉLERES®
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Capital Humano
Nas comparações internacionais, nosso estudante “médio” faz feio. E a
culpa não é dele!
Viet Nam
IndonesiaPeru
Thailand
Brazil
Mexico
Turkey
Chile
Shanghai-China
Russia
Poland
Israel
Greece
Chinese Taipei
New Zealand
Cyprus
Japan
Germany
Sweden
Australia
United States
United Arab Emirates
Hong Kong-China
Switzerland
Singapore
Macao-China
Qatar
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450
500
550
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650
0 10 20 30 40 50 60 70 80
Score
exam
e P
ISA
PIB per capita em US$ mil
Estudo de matemática e o PIB per capita nacional
Fonte: OCDE (Education at Glance, 2012) | Elaboração: CÉLERES® | PISA: Programme for International Student Assessment
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Capital Humano
Há um descompasso entre o custo e a qualidade do trabalho prestado
Custo da hora trabalhada na agricultura | US$ por hora trabalhada 1/
0,00
2,00
4,00
6,00
8,00
10,00
12,00
05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14
Agricultura Pecuária Agricultura Pecuária
EUA Brasil
• Se levarmos em consideração a produtividade
do trabalho e os custos acessórios do
trabalhador brasileiro, o nosso trabalhador rural
já é muito mais caro do que o seu colega
americano
• Em 2005, um trabalhador agrícola brasileiro
custava 40% do seu equivalente nos EUA
• Em 2014, o mesmo trabalhador custa 75% do
seu colega norte-americano
Fonte: Para EUA: NASS/USDA; Para Brasil: IEA. Adaptação: CÉLERES® | 1/ Para o Brasil, foi considerado uma semana de 40 horas, com quatro semanas/mês, sem horas extras, com os encargos obrigatórios
2,4% a.a.
9,1% a.a.
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No entorno da porteira, nossas deficiências de sempre
O Brasil, já na largada, perde 5% em preço de venda e gasta-se 112% no
custo direto, em dólares por hectare
Receita Operacional
$0,0
$0,2
$0,4
$0,6
$0,8
$1,0
$1,2
$1,4
$1,6
$1,8
20
02
20
04
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06
20
08
20
10
20
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02
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04
/05
06
/07
08
/09
10
/11
12
/13
14
/15
EUA Brasil
US
$ m
il/ha
Receita Média
Custo do Produto
US$ 992/haUS$ 947/ha
4.5% de desvantagem
para o Brasil
$-
$0,1
$0,2
$0,3
$0,4
$0,5
$0,6
$0,7
$0,8
$0,9
20
02
20
04
20
06
20
08
20
10
20
12
20
14
02
/03
04
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06
/07
08
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10
/11
12
/13
14
/15
EUA Brasil
US
$/h
a
Custo do Produto Média
US$ 297/ha
US$ 628/ha
O custo direto é mais do
que o dobro no Brasil
Fonte: USDA/CÉLERES® | Adaptação e elaboração: CÉLERES® | Análise de Agosto/2014
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Tomando como referência a safra 2014/15, fertilizantes e defensivos oneram
de sobremaneira, o custo da soja no Brasil
Fertilizantes sofrem com a logística. Defensivos, com o clima tropical
$0,150
$0,079
$ 0,095$ 0,271
$0,070
$0,197
$ 0,453
$ 0,624
$-
$0,100
$0,200
$0,300
$0,400
$0,500
$0,600
$0,700
EUA Brasil
US
$ m
il/hecta
re
Outros custos diretos
Combustíveis e lubrificantes
Defensivos
Adubos
Sementes
Custo dos produtos
Análise comparativa dos custos diretos Estados Unidos x Brasil – Safra 2014/15
Fonte: USDA/CÉLERES® | Adaptação e elaboração: CÉLERES® | Análise de agosto/2014
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A situação só não é pior porque a produtividade no Brasil está ligeiramente
acima dos EUA. Mas o preço sofre com a deficiência de logística e do
fortalecimento do Real, que afeta claramente o “Custo Brasil”
Produtividade, em t/ha
-
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
20
02
20
04
20
06
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20
10
20
12
20
14
02
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10
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12
/13
EUA Brasil
Tonela
dasl/ha
Produtividade Média
Preço recebido, em US$/tonelada
$ 0
$ 100
$ 200
$ 300
$ 400
$ 500
$ 600
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10
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12
/13
EUA Brasil
US
$/t
Preço de venda Média
2,98 t/ha 3,10/ha
4,2% de vantagem para o
Brasil
US$ 331,8/haUS$ 309,7/ha
O preço é 7% mais baixo
em MT
Fonte: USDA/CÉLERES® | Adaptação e elaboração: CÉLERES® | Análise de agosto de 2014
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Juntando as peças, a cadeia produtiva da soja de Mato Grosso deixa
o dinheiro na estrada, sobrando pouco para remunerar o capital
Custos de transporte da soja, dos EUA e Brasil até Hamburgo, Alemanha | Valores em US$/tonelada1/
$420,5 $355,8 $485,0 $475,2
$99,9 $164,2 $95,0 $106,3
$520,4 $519,9 $580,0 $581,6
Paraná Mato Grosso Iowa Minnesota
Brasil EUA
Preço na fazenda Custo do transporte Preço F.O.B
... nos EUA, sobra mais margem para remunerar o capital
incluindo a própria valorização da terra agrícola
Em Mato Grosso, o dinheiro fica na estrada, enquanto...
Fonte: USDA/MAS/CÉLERES(Custos Brasil) | Adaptação e elaboração: CÉLERES® | 1/ Valores de referência no 1º trimestre de 2014
$273,7
$82,1
$355,8
$519,9
Custo deprodução
Margembruta
Preçofarm gate
Transp.interno
Transp.externo
PreçoC&F
$148,4
$336,6
$485,0 $580,0
CustoProdução
Margembruta
Preçofarm gate
Transp.interno
Transp.externo
PreçoC&F
28% do
preço C&F
16% do
preço C&F
Valores em US$/tonelada
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Equivalência na área atual de soja do Brasil
3,4% a.a
Quase dois Brasis entrarão em produção nos próximos anos, ao
ritmo atual do crescimento da produtividade e da demanda por soja
Crescimento do
consumo global
(CAGR 15 anos)0,8% a.a
Crescimento da
produtividade global
(CAGR 15 anos)
Consumo 2014/15 283,4 milhões t Análise do crescimento do consumo global de soja em 20 anos
Produtividade 2014/15 2,614 t/ha Crescimento anual (% a.a.)
3,0% 4,0% 5,0%
Análise da Produtividade em 20 anos Consumo estimado (milhão t)
Crescimento (% a.a.) t/ha 511,9 621,0 751,9
0,5% 2,888 1,9x 3,2x 4,6x
1,5% 3,520 0,9x 1,9x 3,1x
2,0% 3,884 0,5x 1,4x 2,5x
Fonte: FAOStat/USDA/FAS | Elaboração: CÉLERES® | Atualizado em agosto/2014
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A história mostra que grandes crises alimentares surgiram,
essencialmente, da mão do homem
68 grandes crises alimentares, desde 1900
África
Ásia
Europa
mais de 100 milhões de mortos
35
19
14
Onde...Política
Clima
Guerra
32
20
16
Por quê?Rússia + URSS
Etiópia
China
8
7
5
Os campeões
Os erros políticos, de forma direta e
indireta, são os principais causadores da
escassez de alimentos!Fonte: ONU/FAO/The Economist/Outras fontes | Elaboração: CÉLERES®
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