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48 Uma das melhores coisas de Los Angeles, é que nunca nos aborrecemos. Aqui há sempre algo para fazer, pois isto é gigante. Confesso que ainda tenho algumas coisas em mente de sitíos que quero visitar, como Malibu, Long Beach, Santa Monica e etc. Aqui os dias parece que passam muito mais rápido devido a ser tudo muito ocupante. Num momento estou em casa, ou no bar, na praia, e até a fazer compras. Depois da viagem de regresso a Venice, estacionei o carro no sitío do costume e apressei-me até ao bar, para ver se encontrava os rapazes para podermos ensaiar. Mal cheguei ao bar, a primeira pessoa que avistei foi o Nate que ainda trabalhava aquelas horas, por isso resolvi ir ter com ele visto que eles e os “emblem 3” eram muito próximos “Hey Nate, viste o Wes? Ou o Keaton? O Drew?” eu perguntei sem ter que referir “emblem3”, pois não gosto de ter que os tratar como famosos, quero tratá-los como amigos. “Os emblem3, estão a montar o palco. Eles devem ter ido buscar algumas coisas, mas eles estão cá. Já agora, estás linda” ele referiu .

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Uma das melhores coisas de Los Angeles, é que nunca nos aborrecemos. Aqui há sempre algo para fazer, pois isto é gigante. Confesso que ainda tenho algumas coisas em mente de sitíos que quero visitar, como Malibu, Long Beach, Santa Monica e etc. Aqui os dias parece que passam muito mais rápido devido a ser tudo muito ocupante. Num momento estou em casa, ou no bar, na praia, e até a fazer compras.

Depois da viagem de regresso a Venice, estacionei o carro no sitío do costume e apressei-me até ao bar, para ver se encontrava os rapazes para podermos ensaiar.

Mal cheguei ao bar, a primeira pessoa que avistei foi o Nate que ainda trabalhava aquelas horas, por isso resolvi ir ter com ele visto que eles e os “emblem 3” eram muito próximos

“Hey Nate, viste o Wes? Ou o Keaton? O Drew?” eu perguntei sem ter que referir “emblem3”, pois não gosto de ter que os tratar como famosos, quero tratá-los como amigos.

“Os emblem3, estão a montar o palco. Eles devem ter ido buscar algumas coisas, mas eles estão cá. Já agora, estás linda” ele referiu .

“Obrigada. E Obrigada” retorqui um sorriso, e fui embora rapidamente à procura dos rapazes antes que eu desata-se a ficar vermelha que nem tomate.

Sinto que talvez tenha vinto exposta de mais com esta roupa da Constance, confesso que não me sinto muito à vontade quando estão rapazes à minha volta a olhar para mim (ou talvez para o meu corpo), e muito menos a elogiar-

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me. Não estou mesmo habituada a elogios, só o Harry é que me os fazia,mas ele agora arranjou outra pessoa para os fazer..

Ao longe avistei logo os cabelos do Wes, por isos resolvi aproximar-me para os cumprimentar. Eles estavam bastante atarefados, a transportar instrumentos , colunas, microfones, e outros objetos de som. Talvez o melhor era ajudá-los.

“Hey Guys, posso ajudar?”eu apareci de surpresa oferecendo-me logo para os ajudar.

Eles viraram-se para trás, e depois cumprimentaram-me com um abraço apesar de ter sido um pouco desconfortável, pois eles estavam cheios de materiais nas mãos.

“Hey, estás super gira” o Drew disse, dando-me um beijo na bochecha.

“Ela já o é! Ainda por cima, canta bem!” o Keats concordou, começando a elogiar-me.

“Eu vou ter que concordar” o Wes passou a mão no cabelo, e eu apenas me ri.

Antes o Nate, e agora o Drew, o Keats, e o Wes? A elogiarem-me desta maneira fico mimada para sempre. Por um lado arrependo-me por me ter vestido desta maneira, por outro já não. Ter as atenções em mim é estranho, e talvez um pouco assustador.

“Obrigada, estou normal!” eu esclareci. “Vou levar isto lá para dentro” eu peguei numas caixas, e ajudei-os a levar a tralha.

Enquanto montava tudo no bar, o Nate ofereceu-se para me ajudar armando-se em cavalheiro, e tudo se tornou mais rápido. Só não pecebo o porquê de os convidados a atuar terem que montar tudo.

“Normalmente a Constance manda sempre cá vir uns tipos montar isto, mas ela hoje não está cá. Ela disse-me que ia a Nova Iorque tratar de umas coisas” o Nate meteu conversa, enquanto faziamos alguns testes de som.

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A Constance realmente deve ser a salvação deste bar, pois ela contrata tudo o que vê à frente, apesar de estar cá poucas vezes. Tenho a certeza de que ela mentiu ao Nate para se baldar, pois ela a mim não me disse que ia nova Iorque tratar de uns assuntos, o que ela me disse foi que apenas ia a San Franscico, e provavelmnete deve ter sido para ir passear ou fazer compras, pois não lhe estou a ver a fazer mais algo.

“Pois, ela disse-me. Bem, acho que vou ajudá-los a trazer o que falta” eu concordei com o que o Nate disse, pois não tinha intensão de me descair em frente dele e dizer-lhe que a Constance não foi a Nova Iorque.

Antes de ir ter com os rapazes, resolvi ir ao carro onde tinha deixado a minha guitarra, o meu grande objeto da sorte. Já algum tempo que não mexia nada, por isso era provável que estivesse desafinada, mas não era nada que não se resolvesse.

“Essa é a tua guitarra?” alguém perguntou por trás de mim, e reconheci logo o Wesley pela voz.

“Sim” eu abanei a minha cabeça

“É linda! Queres ir ensaiar?” ele sugeriu.

“Claro, mas não seria melhor esperarmos pelo Drew e pelo Keaton?” eu sugeri, pois a ideia de ficar sozinha com um rapaz assustava-me, apesar de já o conhecer.

“Eles depois aparecem lá.” Ele garantiu-me, e eu segui-lhe até ao bar, mas fomos para mais um armazém na cave do bar.

A cave do bar era sem dúvida o sitío mais desarrumado onde alguma vez estive, sem incluir o dia em que a Bria estava a fazer as malas para a américa, e o seu quarto estava uma confusão doentia. Na cave havia tudo o que é tralha, e eu gostava de fazer o que é que a Constance faz com todas as bolas de praia, cadeiras de praia, pranchas de surf, roupas, bebidas e copos cheios de vodka (provavelmente deve ser de festas anteriores e provalvelmente aquilo deve estar podre).

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“Isto é uma autêntica confusão” eu comentei referindo-me ao aspeto nojento desta cave. Onde é que eu me fui meter...

“Eu sei” ele concordou, e eu fiquei à espera da parte em que supostamente íamos ensaiar, pois não me apetecia ficar aqui.

“Vamos ensaiar?” eu peguei na minha guitarra, e numas partituras que ele tinha consigo

Enquanto eu tocava o Wesley mantinha-se parado a olhar para mim, mas eu tentei desviar ao máximo o meu olhar pois era um momento um pouco constragedor. Dei um pulo quando finalmente o Drew e o Keaton desceram as escadas e vieram ter connosco, e eu parei logo de tocar.

“Wes, trazeres miúdas para esta cave nojento não é uma boa tentativa para impressionar.” O drew comentou colocando o braço à volta do meu pescoço, e por momentos fez-me lembrar do Harry pois ele tinha o hábito de fazer isso. Mas que raio estou a pensar.

“Isto é nojento, quando chegares a casa diz à Constance que ela vai ter que limpar esta merda. Vamos lá para cima ensaiar” o Keaton riu-se sugerindo subir-mos. Uma coisa que não lhe granto é se a Constança vai limpar isto, provavelmente não.

Estar ali sozinha com o Wes era constrangedor, ouvir rapazes a elogiarem-me também, e ter um rapaz a pôr o braço em volta do meu epscoço da maneira que o Harry fazia, ainda é pior.

Quando chegármos lá acima, tivemos a fazer uns testes de som com os microfones e os instrumentos, e tivemos a trabalhar em conjunto como uma banda para conseguir fazer tudo direitinho.

“Beatrice fica na guitarra com o wes. O Keaton fica com o cajon e eu fico na guitarra elétrica.” O Drew deu a ideia, e eu mostrei-me pronta a dar o meu melhor.

Antes que chegasse mais gente estivemos a fazer alguns ensaios, mas preocupei-me mais com a parte do instrumento do que com a vocal, pois quem canta são os

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emblem3 , não a Beatrice Smith. Apenas quero acompanhá-los, não tenho intenções de lhes roubar a música.

“Devias cantar. Isto vai ser um show simples e acústico, e podias fazer uma segunda voz mais aguda que a nossa. Ou então simplesmente cantar alguns versos, sabes as lyrics certo?” o Wes perguntou e eu abanei a cabeça que sim um pouco timída.