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EMPRESA MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO Cap.II-1 5) Diagnóstico Ambiental 5.1) Meio Físico 5.1.1) Clima e Condições Climáticas 5.1.1.1) Aspectos Metodológicos Foram analisados e interpretados no presente item os dados disponíveis no âmbito da escala da Área de Influência Indireta (Município de São Paulo), além da utilização de dados pluviométricos do Posto Hidrometeorológico Água Branca (E3-003) pertencente ao DAEE, o qual se insere no perímetro da Operação Urbana em análise. A utilização de dados secundários considerou os diversos mecanismos e sistemas de circulação atmosférica que atuam numa escala temporal de, no mínimo, alguns meses, até dados de séries históricas de postos hidrometeorológicos que contemplam maiores intervalos temporais na região de interesse. Foram apresentados e tratados, estatisticamente, os dados obtidos das séries de registros produzidas pela rede de monitoramento do Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo (DAEE), do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e do Centro Integrado de Informações Agrometeorológicas do Estado de São Paulo (CIIAGRO), além da utilização do Atlas Ambiental do Município de São Paulo para a caracterização climatológica da região do empreendimento Operação Urbana Consorciada Água Branca. O Quadro 5.1.1.1-1 apresenta os postos hidrometeorológicos que foram utilizados para o presente estudo com suas respectivas coordenadas geográficas e os institutos responsáveis pelos mesmos. Já a Figura 5.1.1.1-1 exibe a localização, em relação ao empreendimento, dos postos climatológicos utilizados. Quadro 5.1.1.1-1 Postos Hidrometeorológicos Utilizados no Estudo Postos Hidrometeorológicos Coordenada Geográfica Instituto Responsável E3-003 – Água Branca 23º 31’/46º 41’ DAEE E3-007 – Santana 23º 30’/46º 37’ DAEE E3-010 – Lapa 23º 31’/46º 44’ DAEE E3-033 – Nossa Senhora do Ó 23º 28’/46º 43’ DAEE E3-048 – São Miguel Pta 23º 29’/46º 26’ DAEE E3-077 – Guarau-Sabesp 23º 28’/46º 40’ DAEE E3-078 – Itaguaçu-Sabesp 23º 27’/46º 37’ DAEE E3-079 – Represa Cuca-Sabesp 23º 30’/46º 40’ DAEE E3-080 – Reservatório Cantareira-Sabesp 23º 27’/46º 37’ DAEE Estação Mirante de Santana 23,5º/46,62º INMET

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EMPRESA MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO

Cap.II-1

5) Diagnóstico Ambiental

5.1) Meio Físico

5.1.1) Clima e Condições Climáticas

5.1.1.1) Aspectos Metodológicos

Foram analisados e interpretados no presente item os dados disponíveis no âmbito da escala da Área de Influência Indireta (Município de São Paulo), além da utilização de dados pluviométricos do Posto Hidrometeorológico Água Branca (E3-003) pertencente ao DAEE, o qual se insere no perímetro da Operação Urbana em análise.

A utilização de dados secundários considerou os diversos mecanismos e sistemas de circulação atmosférica que atuam numa escala temporal de, no mínimo, alguns meses, até dados de séries históricas de postos hidrometeorológicos que contemplam maiores intervalos temporais na região de interesse.

Foram apresentados e tratados, estatisticamente, os dados obtidos das séries de registros produzidas pela rede de monitoramento do Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo (DAEE), do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e do Centro Integrado de Informações Agrometeorológicas do Estado de São Paulo (CIIAGRO), além da utilização do Atlas Ambiental do Município de São Paulo para a caracterização climatológica da região do empreendimento Operação Urbana Consorciada Água Branca.

O Quadro 5.1.1.1-1 apresenta os postos hidrometeorológicos que foram utilizados para o presente estudo com suas respectivas coordenadas geográficas e os institutos responsáveis pelos mesmos. Já a Figura 5.1.1.1-1 exibe a localização, em relação ao empreendimento, dos postos climatológicos utilizados.

Quadro 5.1.1.1-1Postos Hidrometeorológicos Utilizados no Estudo

Postos Hidrometeorológicos Coordenada Geográfica Instituto ResponsávelE3-003 – Água Branca 23º 31’/46º 41’ DAEE E3-007 – Santana 23º 30’/46º 37’ DAEE E3-010 – Lapa 23º 31’/46º 44’ DAEE E3-033 – Nossa Senhora do Ó 23º 28’/46º 43’ DAEE E3-048 – São Miguel Pta 23º 29’/46º 26’ DAEE E3-077 – Guarau-Sabesp 23º 28’/46º 40’ DAEE E3-078 – Itaguaçu-Sabesp 23º 27’/46º 37’ DAEE E3-079 – Represa Cuca-Sabesp 23º 30’/46º 40’ DAEE E3-080 – Reservatório Cantareira-Sabesp 23º 27’/46º 37’ DAEE Estação Mirante de Santana 23,5º/46,62º INMET

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EMPRESA MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO

Cap.II-2

Figura 5.1.1.1-1: Localização dos Postos Climatológicos Utilizados em Relação à Operação Urbana Consorciada Água Branca

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Cap.II-3

5.1.1.2) Área de Influência Indireta - AII

Tipo de Clima e Temperaturas

Devido a sua posição latitudinal (cortada pelo Trópico de Capricórnio), sua topografia bastante movimentada e, principalmente, a influência dos sistemas de circulação perturbada, a Região Sudeste é a região brasileira que apresenta a maior diversificação climática.

O Município de São Paulo, de acordo com o Atlas Ambiental do Município, está localizado a uma latitude aproximada de 23º 21’ e longitude de 46º 44’, junto ao trópico de capricórnio, implicando numa realidade climática de transição, entre os Climas Tropicais úmidos de Altitude, com período seco definido, e aqueles subtropicais, permanentemente úmidos do Brasil Meridional. Esta faixa de transição é justificada da seguinte maneira, de acordo com o mesmo estudo supracitado:

“Ao sul desta faixa temos a ver com um clima regional em latitude subtropical, permanentemente úmido pela atividade frontal mesmo nos anos de atuação mais reduzida do ar polar, a sua participação não é inferior a 40%, podendo elevar-se a 75% nos anos de maior atividade. Ao norte define-se com maior ou menor intensidade a existência de um período seco, coincidente com o Outono-Inverno, embora isto se apague no litoral. A menor penetração do ar polar no setor setentrional reduz a quantidade de chuvas frontais de sul para norte, conduz o mais das vezes ao bom tempo. Portanto uma das principais características climáticas desta transição zonal é a alternância das estações (quente - úmida e a outra fria e relativamente mais seca) ao lado das variações bruscas do ritmo e da sucessão dos tipos de tempo. Pode-se ter situações meteorológicas (estados atmosféricos) de intensos aquecimentos bem como de intensos resfriamentos em segmentos temporais de curta duração (dias a semanas).”

Para o Município de São Paulo a temperatura média anual situa-se entre 20ºC e 25ºC sendo que nas áreas mais elevadas pode-se chegar a temperaturas inferiores a 18ºC em função do efeito conjugado da latitude com a frequência das correntes polares. Para o verão, principalmente no mês de janeiro, são comuns médias das máximas de 30ºC a 32ºC. No inverno a média das temperaturas mínimas varia de 6ºC a 20ºC, com mínimas absolutas variando de 4ºC a 8ºC, sendo que as temperaturas mais baixas são registradas em áreas mais elevadas.

A Figura 5.1.1.2-1 exibe, na forma de gráficos, o comportamento das temperaturas mínimas, médias e máximas mensais, observadas durante o período de 2002 a 2009, na estação de São Paulo, monitorada pelo CIIAGRO/IAC.

Já a Figura 5.1.1.2-2 apresenta o mapa de Temperatura da Superfície para o Município de São Paulo elaborado Prefeitura Municipal de São Paulo.

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Cap.II-4

Média das Temperaturas Mínimas (ºC) Temperatura Média (ºC)

Média das Temperaturas Máximas (ºC) Temperatura Mínima Absoluta (ºC)

Temperatura Máxima Absoluta (ºC) Fonte: CIIAGRO/IAC – Estação São Paulo 2009

Figura 5.1.1.2-1: Temperaturas Mínimas, Médias e Máximas Mensais (2002-2009)

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Cap.II-5

Fonte: Atlas Ambiental do Município de São Paulo 2000

Figura 5.1.1.2-2: Mapa da Temperatura da Superfície do Município de São Paulo

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Cap.II-6

De acordo com a Figura 5.1.1.2-2 as áreas de várzeas e baixos terraços do Vale do Tietê, incluindo a área destinada a Operação Urbana Água Branca possuem temperaturas relativamente elevadas, justamente por se tratarem de áreas mais baixas e planas, as quais recebem e absorvem maior quantidade de radiação solar ao longo do dia, sofrendo também um aquecimento por compressão adiabática. O aquecimento diurno destas várzeas e baixos terraços, durante os dias de céu claro, é bastante intenso.

Por se tratar de uma área de várzea e consequentemente mais plana e, principalmente, não apresentar um adensamento verticalizado significativo, a região onde será implantada a Operação Urbana Água Branca possui uma tendência maior de formar ilhas de calor, uma vez que áreas majoritariamente verticalizadas exercem um efeito de atenuar a temperatura, visto que colaboram para a formação de áreas fortemente sombreadas. Conforme o Atlas Ambiental do Município de São Paulo, áreas verticalizadas tendem a se aquecer 1 a 2 graus a menos que outras áreas planas de uso residencial baixo como é o caso da região do empreendimento.

Regime Pluviométrico

Conforme já mencionado a caracterização do regime pluviométrico das áreas de influência da Operação Urbana Consorciada Água Branca foi realizada com base nos registros das chuvas médias mensais acumuladas oriundos de nove Postos Hidrometeorológicos pertencentes ao Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo (DAEE).

Dessa forma, os Quadros 5.1.1.2-1 a 5.1.1.2-9, bem como as Figuras 5.1.1.2-3 a 5.1.1.2-11, apresentados a seguir, resumem os dados de observação dos Postos do DAEE, considerados no presente EIA.

Quadro 5.1.1.2-1Pluviometria Média Mensal Acumulada – Posto DAEE E3-048/São Miguel Pta

Período 1937/1969

Ano JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ1937 --- --- --- 23,2 75,2 42,6 0 75,3 17,4 50,7 109,2 65,91938 185,7 178,5 128,3 92,9 75,7 17,3 31 60,1 72 201,6 78,3 ---1939 130,5 95 25,5 --- 48,9 61,3 30 0 4 31 151 661940 274,2 --- --- 4,8 57,2 0,4 0 14,7 53,9 88,5 94,4 173,41941 76,9 114,2 90,5 38,5 32,3 21,2 196 2,8 139,5 38,1 0 01942 0 210 --- 95,6 --- 10 2 0 0 0 7 7,51943 420,5 --- 79,5 4,1 --- --- --- --- --- 250 --- ---1944 --- --- --- --- --- --- --- 0,4 --- --- --- ---1945 --- --- 172,2 68,7 23,1 --- --- --- 27,6 81,8 89,9 207,71946 335,4 167,1 248,8 --- 0,7 60,5 82,3 1,3 0,6 178 --- 147,51947 427,8 277 121,9 42,2 66 69,6 88,5 55,3 119,3 64,2 136,6 319,11948 346,1 303,1 228,1 53 55,6 0,3 56,3 38,4 15,3 78,6 92 148,41949 315,6 192,2 185,9 78,5 36,5 57 5,9 6 16 52,9 56 204,21950 353 282,5 193,1 155,4 0,5 35,5 24 0 21,5 207,5 166 133,51951 302 163,5 73,5 45 19,5 0 --- 58,5 3 175,5 124,5 214,51952 221 247,5 135,5 16 0 108,5 0 17,5 70 85 136 152,51953 116 184,5 88 84,3 71,5 5 26 53 51 67 156 76,51954 76 152 146 18 85,5 28,5 15 0 53 170 60 1941955 217 117 83,5 19 67 1,6 39 104 2,5 75 107 1341956 221 194 94 81 128 83,5 83 40 52 99,5 21 1221957 245 210 133,5 87 41 36 47,5 63 199 118 135 1201958 247 100,5 98 102 170 60 50 26 106 231,5 75,7 184,3

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Cap.II-7

Ano JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ1959 --- 207,5 152,5 55 34 0 3 19,8 35,5 88,5 173,3 ---1960 208,3 339,1 117,4 157 73 58,5 4,5 58,5 33,5 101 170,5 ---1961 118 148,5 101 61,2 46,5 29,9 0 51,5 4,5 107,7 213,2 181,81962 147,4 220,1 185 34,7 29,3 6,5 32,2 63,1 53,6 189,8 66,8 2141963 224,7 176,7 16,2 18,9 2,2 20,1 3,6 11,6 19,9 108,3 130,5 74,31964 48,6 200,6 56,3 44,8 16,3 38,8 61,4 23,3 122,6 107,4 149,1 320,51965 321,8 120,4 91,1 73,6 --- 25,7 48,2 2,6 121,1 132,8 49,8 184,71966 160,2 183,3 160,2 90 22,3 2,8 23,8 56,5 96,4 198,5 100,4 298,91967 --- 245,9 178,1 25,5 29,6 48,6 36,6 3,6 85,8 163,3 199,2 103,31968 199 81,3 102,7 39,9 90,9 37,1 33,8 40 39 78,7 95,5 1361969 185,7 78,2 157,3 71,9 24 42,9 --- --- --- --- --- ---MédiaMensal 218,7 185,4 125,6 59,4 49,0 33,7 36,6 31,6 54,5 116,8 108,4 155,0

0

50

100

150

200

250

Pluviometria (mm)

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Meses

Pluviometria Média Mensal - 1937-1969 (Posto DAEE - E3-048 - São Miguel Pta)

Figura 5.1.1.2-3: Pluviograma – Posto DAEE E3-048/São Miguel Pta - Período 1937/1969

Quadro 5.1.1.2-2Pluviometria Média Mensal Acumulada – Posto DAEE E3-080/Reservatório Cantareira-

Sabesp - Período 1940/1969

Ano JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ1940 --- --- --- --- --- --- --- --- --- 113,3 61 1461941 215,6 109 165,6 14,7 78,1 38,8 37,8 21,9 248,9 94,2 183,5 165,71942 194,1 219 83,6 113,6 --- 89,8 116,3 10,9 37,5 35,2 133,1 266,21943 206,6 157,2 220,8 65,5 5,2 44,9 7,4 --- 67,1 247,4 97,8 173,51944 163,8 309,4 202,4 67,8 25,2 24,8 11,4 0,3 17,9 75,7 189,6 193,91945 156,8 389,6 156,3 80 43,2 251,1 27,5 3,6 30,2 62,5 161,5 220,31946 238,4 188,5 230,6 40,3 16,3 55,4 89,8 7 8,7 141,6 109,6 1561947 431,1 241,6 237,1 45,7 61,7 41,1 68 52,8 146,4 99,4 111,8 314,81948 223,1 194,8 196,2 39,9 29,5 14 56,5 42,2 19,8 81 92,9 1251949 275 212,8 267,5 59 27,2 21,6 7,8 15,1 16,7 45,5 78,2 ---1950 307,8 258,8 279,3 138 4,3 29 28,4 0 30,6 156 178,5 167,61951 291,7 164,8 98,1 43,5 41 14,7 45,3 57,8 5,4 166,9 98,6 133,81952 205 286 99,9 19 18,3 108,4 1,9 18,3 57,4 83,6 170,4 104,11953 114,3 165,9 127,4 133,4 49,8 --- 33,5 58,5 56,2 172 146,2 133,21954 179,8 192,1 137,8 39,4 126,1 38,6 10 2 25,2 129,3 50,2 205,71955 270,5 108,5 124,8 80 56,6 29 41,9 85,2 3 66,2 125,2 151,81956 119,1 239,5 143,1 88 102,2 105,5 98,4 40,4 53,6 119 12,4 115,61957 364,8 258,8 208 133,8 32,8 32,4 57,2 61,4 198,3 154,8 108,4 176,8

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EMPRESA MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO

Cap.II-8

Ano JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ1958 254,8 139 206,1 73,6 184,8 64,8 29,2 25,2 86,4 175,2 96,8 164,41959 310 150,8 214 90,8 58 3,2 7,2 63,2 32,9 59,2 196 179,81960 181,6 335,8 32,7 90,4 81 50,4 3,2 55,8 36,4 142,6 230,4 342,21961 270,5 300,2 94,4 100,4 70,4 42,6 0 13,2 2,4 136 192,3 184,11962 114,9 221,4 261,1 44,2 35,3 24 60,2 74,8 74,8 260,2 133 337,31963 248,1 349,7 74,1 30,3 9,4 29,9 5,4 17,1 3,6 156,6 148,5 89,91964 119,7 285 66,4 115,5 40,3 39,8 94,6 10,8 136,5 143,7 150,5 325,21965 452,4 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- ---1966 --- --- --- --- 18,4 8 25,5 54,2 125,7 --- --- ---1967 303,5 210,4 298 5,9 16,4 83,4 43,1 2,6 90,3 128,4 209,3 147,619681969

SEM REGISTROS

MédiaMensal 239,0 227,5 169,0 70,1 49,3 51,4 38,8 31,8 62,0 124,8 133,3 188,8

0

50

100

150

200

250

Pluviometria (mm)

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Meses

Pluviometria Média Mensal - 1940-1969 (Posto DAEE - E3-080 - Reservatório Cantareira-Sabesp)

Figura 5.1.1.2-4: Pluviograma – Posto DAEE E3-080/Reservatório Cantareira-Sabesp - Período 1940/1969

Quadro 5.1.1.2-3Pluviometria Média Mensal Acumulada – Posto DAEE E3-078/Itaguaçu-Sabesp - Período

1941/1971

Ano JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ1941 209,9 111,8 174,8 21,7 118,1 38,2 39,2 36,1 196,1 79,5 153,5 128,91942 261 201,7 98,2 121 28,3 90,2 120,1 3 49,2 12,6 76,3 309,81943 247,8 110,4 182,1 22 4,7 41,4 5,8 54,3 66,2 232,1 118,4 231,71944 197,4 291,8 177,6 70,1 --- --- 14,4 0,2 18,7 --- 194,5 ---1945 154,1 433,5 152,3 93 49,4 184,9 32,8 3 49,4 61 --- 197,21946 244,5 --- 151,7 37,2 24,8 69,4 104,8 1,4 3,1 146,6 --- 1711947 415 273,1 186,3 76,3 72,9 27,3 79,1 58,6 166 --- 137,6 329,21948 238,5 266,7 325,3 54,1 49,4 17,9 65,7 45,2 22,2 --- --- 131,41949 195,9 183,3 292,8 57,3 33,8 35,2 --- 11,7 15,3 58,2 55,5 3201950 272,6 226,1 178,8 213,2 7,5 23,1 29,5 0 42,4 219,2 154,4 131,81951 471,7 197,5 139,4 43,9 26,1 18,9 43,4 62,1 8,5 146,5 123,7 202,41952 303,8 354,2 121,5 17,8 7,2 103,5 2,1 24,1 44,4 112,5 148,5 115,81953 197,9 193,2 191 170,4 59,7 17,2 26,7 54,5 72,2 198,7 209,6 113,21954 185,7 143,1 168,2 17 90,6 56,5 8,5 2,8 19 209 64,2 236,11955 342,4 164,8 167,9 74,5 65,3 8,2 52,2 119,4 2,6 103,1 208,2 1631956 169 254 338 112,2 126,8 134 78,8 81,3 82,6 88,3 --- 1701957 352,7 248,2 154,4 114,8 49,5 50 59,3 61,9 252,7 143,9 110,8 151,4

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EMPRESA MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO

Cap.II-9

Ano JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ1958 188,9 147,6 218,1 63,7 183,7 68 27,8 27,6 83,5 187 183,1 1491959 317 202,2 178,4 98 54,9 3 7,7 62,3 60,4 68,1 149,1 209,21960 138,9 340,8 83,9 57,1 117,7 46,9 6,2 38,7 39 186,9 124,9 ---1961 192,3 114,7 92 46,2 47,4 27,3 8,5 9,2 6,5 --- --- 105,11962 32,8 95,6 123,1 --- 18,9 6,7 13,3 21,4 46,5 112,2 56 91,31963 59 96,1 42,9 2,9 --- 1,8 3,5 2,9 0,8 38,1 95,1 341964 32,7 75,1 55,5 26 24,8 46 49,4 20,6 53,1 98 24,9 90,31965 104,8 98,8 72,7 23,8 50 20,4 --- 2 8,6 101,8 30,4 95,21966 --- 50,1 81 14 7,9 4 17,6 29 36,9 51,3 45,5 98,41967 127,4 82,2 --- 10 16 56,8 11 4 59,9 48 65,5 51,41968 81 32,5 31,3 23,6 26,4 12,8 12 34,6 24 69 41,7 48,71969 87,8 53 55,4 17,6 14,8 8,4 7 32 19,4 --- --- ---1970 93,6 128,2 50 27,4 15,4 44,5 17,1 51,6 93,6 29,7 43,3 48,11971 31,6 88,5 132,7 47,7 48,9 99,1 --- --- --- --- --- ---MédiaMensal 198,3 175,3 147,2 59,2 49,7 45,4 33,7 31,9 54,8 112,1 108,9 152,7

0

50

100

150

200

Pluviometria (mm)

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Meses

Pluviometria Média Mensal - 1941-1971 (Posto DAEE - E3-078 - Itaguaçu-Sabesp)

Figura 5.1.1.2-5: Pluviograma – Posto DAEE E3-078/Itaguaçu-Sabesp - Período 1941/1971

Page 10: 5) Diagnóstico Ambiental - Prefeitura · Estação Mirante de Santana 23,5º/46,62º INMET . EMPRESA MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO Cap.II-2 ... Fonte: Atlas Ambiental do Município

EMPRESA MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO

Cap.II-10

Quadro 5.1.1.2-4Pluviometria Média Mensal Acumulada – Posto DAEE E3-077/Guarau-Sabesp - Período

1940/1967

Ano JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ1940 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 98 228,41941 202,5 --- 142 176,7 72,6 127,7 51,2 45,2 209,4 75,9 172,8 130,81942 210,4 160 106,8 --- 18 81,1 122,7 1,5 45,7 17 99 196,11943 229,6 167,4 201,9 41,7 8,2 42,1 6,8 60,4 61,6 249,8 172,1 1771944 205,1 120,4 260 52 25 26,4 12,2 0 12,7 81,1 197,4 175,51945 211,9 418,7 115,3 95,6 43,7 180,7 37,2 4,7 42,2 47,9 187,2 240,21946 295,5 181,8 160,8 29,8 29 74,1 98,3 2,7 4,2 148,3 153,8 196,81947 583,9 299,6 222,1 44,1 --- 32,4 --- --- 177,1 --- --- 327,51948 --- --- --- --- --- 10,8 --- 65,6 33 160,3 --- ---1949 302,9 --- --- --- --- --- --- 15,8 18,2 60 --- ---1950 --- --- 225,8 124,7 12,6 25,8 33,2 0 36,2 301 241,3 150,81951 372,6 139,9 111,2 55,6 41,1 17 52,8 58,3 8,4 191,2 --- 291,61952 196,2 232,8 217 16,8 19,2 112,4 3,1 6 105,2 102,9 138,6 167,91953 134,1 259,3 138,6 203,8 87,8 28,3 54,8 46,4 73,9 160 109 91,71954 176,6 128,4 121,6 35 87,5 48,9 13,5 5,2 40,5 97,3 39,6 114,61955 154,1 73,6 87,6 59,5 51,5 12,3 26,9 53,6 8,7 44,4 108,3 ---1956 99,8 150,2 141,9 52,7 48,6 94,9 51,9 55,5 41,4 164,6 24,4 74,11957 105,4 149,2 100,3 93,1 39,3 31,2 69,1 30,1 91,5 73,1 77,8 101,31958 103,6 132,3 120,1 97,6 104,2 39,8 18,7 30,8 88,3 97,9 86,7 46,71959 232,2 87,4 111,2 77,7 52,5 0 0 67,3 84,7 89,6 194,5 252,81960 153,6 --- 86,4 78,7 100,9 53,2 4 31,1 10 87,3 96,4 128,81961 178 88,7 65 132,4 33,3 --- --- --- 4,8 --- --- 272,71962 91,4 --- --- 63,9 --- 28,3 19,8 75,5 --- 778,8 322 ---1963 1131 865 97 29,5 0 --- 7,1 --- --- 112,1 96,9 271964 78,7 193,4 25,6 36,1 121 44,2 89 36,4 --- 561,6 119,8 ---1965 --- --- --- --- --- 33,1 --- 11,5 --- --- --- 277,71966 260,1 162 232,2 44,2 30,1 9,8 28,3 52,3 --- 200,6 118,6 227,71967 286,8 226,3 210,3 1,8 --- --- --- --- --- --- --- ---MédiaMensal 249,8 211,8 143,5 71,4 48,9 50,2 38,1 32,9 57,0 169,7 135,9 177,2

0

50

100

150

200

250

Pluviometria (mm)

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Meses

Pluviometria Média Mensal - 1940-1967 (Posto DAEE - E3-077 - Guarau-Sabesp)

Figura 5.1.1.2-6: Pluviograma – Posto DAEE E3-077/Guarau-Sabesp - Período 1940/1967

Page 11: 5) Diagnóstico Ambiental - Prefeitura · Estação Mirante de Santana 23,5º/46,62º INMET . EMPRESA MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO Cap.II-2 ... Fonte: Atlas Ambiental do Município

EMPRESA MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO

Cap.II-11

Quadro 5.1.1.2-5Pluviometria Média Mensal Acumulada – Posto DAEE E3-033/Nossa Senhora do Ó -

Período 1957/2004

Ano JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ1957 --- --- --- --- --- --- --- 65,6 214,2 214,1 170,4 141,91958 194,7 154,3 212,4 116,7 181,5 26,3 31,2 8,5 95,1 205,9 105,9 169,51959 242,4 153,1 196,7 105,1 49,2 1,9 9,9 46,4 33,1 107,1 157,9 244,11960 124,1 401,1 97,9 120,2 127,4 54,1 7 26,5 37,9 132,6 150,7 317,81961 261,1 236,3 154,7 94 69,8 41,5 0,8 16,1 10,5 166,2 158 190,91962 117,9 178,7 336,7 54,2 24,6 17,2 46 52,1 87,9 177,9 97,3 314,61963 292,3 358,1 165 19,4 4,9 21,7 7 8,3 11,1 124,8 119,7 561964 102,7 280,7 66,8 48,3 82,1 43,8 68,7 20,7 84,9 120,2 124,9 296,81965 431,2 159,5 190,1 50,8 63,1 32 88,4 6,4 105,9 233,4 124,4 287,11966 148,6 223,8 229,8 40,5 40,8 13,3 22,2 47 119,1 207,1 146,5 302,31967 206,8 193,5 170 15 10,3 68,6 19,4 6,5 87,9 112,1 142 132,51968 155,7 220,3 177 63,1 132,1 40,6 14,9 73,8 20,7 82,8 127 169,61969 186,4 115,7 133,3 124,7 47,9 41,9 12,5 36,7 43,7 194,6 316,7 86,41970 394,9 455,9 115,8 60,6 72,9 72,4 32,6 102,5 109,7 92,7 109,5 1361971 101 166 258,7 83,2 60,9 91,8 44,7 11,5 73,5 136 127 151,71972 216,3 227,6 37,8 41,8 28 3,6 78,2 90,2 117,9 207,9 162,8 1031973 244,3 212 268 82,9 63,3 24,9 85 15 75,3 109,1 145,1 174,71974 132,1 36,9 274,3 0 9,5 102,7 0,3 1,7 1,1 63 102,8 144,71975 152,2 381,2 46,3 25,8 35,2 5,5 69,2 1,2 39,2 129,1 208,2 261,71976 214,3 288,5 146,2 180,8 171,1 63,2 137,9 129,9 182,2 75 87,6 288,31977 270,5 137,9 131,1 99,1 75,9 64,4 6,5 14,1 170,6 91,5 --- ---1978 106,9 133,8 207 3,3 99,1 77,7 76,1 5,7 46 160,6 373,1 178,21979 191,7 139,6 48,7 79,3 98,9 4,2 66 --- 145 173,6 172,7 162,61980 --- 173,2 121,2 87,3 2,6 56,1 22,1 --- 52,8 62,7 --- ---1981 --- 131,9 --- 56,8 10,1 --- 38,9 9,2 11,2 225,9 170,9 121,61982 261,8 285,7 140,3 48,6 63,5 164,1 43,5 57,2 12,8 214,3 147,1 317,21983 258,7 272,4 200,2 167,6 188 212,1 43,6 22,3 254,6 142 159,1 224,21984 183,4 46,9 71,2 75,4 95,6 0,5 21,8 122,5 171,2 16,9 93,4 149,21985 218,2 224,5 178,9 109 104,7 12,7 4 21,4 129,6 31,2 104,6 1811986 143,6 260 172,5 75,6 117,5 4,8 26,2 117,5 50,9 42 102,9 3681987 564,8 90,5 162,5 82,5 276,3 195,9 11,8 13,6 75,8 81,7 85,6 122,61988 280,1 282 174,3 150,7 199,4 55,8 2,7 0 30 162,6 104,4 2501989 364,9 307,6 207,4 68,8 20,9 50,7 173,9 29,3 78,3 93,2 78,1 169,81990 368,1 186 345,1 62,3 56,9 35,9 113 55,5 97 157,6 98,4 184,41991 272,4 260,6 511,6 166,5 34,5 85,4 26,5 39,1 72,2 182,9 41,3 215,51992 180,8 183 279,2 65,9 86,4 5,5 30,8 27 165,7 166,5 229,6 1991993 298,1 254,5 82,5 152,7 130,6 67,9 24,5 46 199,8 130,6 141,7 173,71994 233,1 214 276,4 94,7 42,5 --- 45,1 0 0 129,7 89,8 282,21995 399,2 442,2 390,9 68,8 75 47,9 71,6 15 50,6 212,1 88,2 185,11996 237,4 320,1 274,7 46,2 20,8 44,5 --- --- --- --- --- ---1997 SEM REGISTROS 1998 --- --- 234,3 --- --- --- --- --- --- --- --- ---19992000

SEM REGISTROS

2001 --- --- --- --- --- --- --- --- 10 154,8 146,9 172,92002 311,2 134,3 290,8 56,3 117,4 0 15,4 36,2 64,3 140,9 167,3 3072003 367,7 143,8 158,9 44,3 43,3 4,2 20,2 19,1 38,7 153,2 --- 92,82004 192,1 292,1 134,7 140,2 56,2 49,1 93,6 1,5 6,7 --- --- ---MédiaMensal 240,6 222,9 192,2 79,3 78,4 50,2 42,8 35,5 81,0 138,1 140,5 200,7

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EMPRESA MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO

Cap.II-12

0

50

100

150

200

250

Pluviometria (mm)

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Meses

Pluviometria Média Mensal - 1957-2004 (Posto DAEE-E3-033 - Nossa Senhora do O)

Figura 5.1.1.2-7: Pluviograma – Posto DAEE E3-033/Nossa Senhora do Ó - Período 1957/2004

Quadro 5.1.1.2-6Pluviometria Média Mensal Acumulada – Posto DAEE E3-079/Represa Cuca-Sabesp -

Período 1940/1948

Ano JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ1940 --- --- --- --- --- --- --- --- --- 170,2 159,7 121,21941 254,6 135,1 350,4 18,6 85,5 40,8 39,8 25,6 204 93,9 163,2 1681942 237,1 256,9 140,2 106,4 27,7 93,7 135,7 1,9 48,6 31,7 103 2471943 298,7 83,9 179,1 31,2 5,1 51,8 6,5 53,1 72,9 --- 127,3 2231944 167,5 323 189,7 75,9 21,1 17,8 16,2 0 6,2 40,6 --- ---1945 150,1 433,8 116,2 89,7 47,1 127,8 36 --- 102,7 55,1 375,2 148,21946 283,1 199,8 193,7 --- 21,4 56,1 84,5 3,5 5,1 146,9 203,5 131,21947 429,7 281,8 321,2 --- 74,9 --- --- --- --- --- --- ---1948 SEM REGISTROS MédiaMensal 260,1 244,9 212,9 64,4 40,4 64,7 53,1 16,8 73,3 89,7 188,7 173,1

0

50

100

150

200

250

300

Pluviometria (mm)

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Meses

Pluviometria Média Mensal - 1940-1948 (Posto DAEE - E3-079 - Represa Cuca-Sabesp)

Figura 5.1.1.2-8: Pluviograma – Posto DAEE E3-079/Represa Cuca-Sabesp - Período 1940/1948

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EMPRESA MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO

Cap.II-13

Quadro 5.1.1.2-7Pluviometria Média Mensal Acumulada – Posto DAEE E3-007/Santana - Período 1936/2004

Ano JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ1936 55,3 133,9 80 1341937 213,8 134,7 88,1 160 82,2 73 2,4 80,9 7,8 203,3 234,4 206,81938 171,9 96 118,9 157,6 97,9 21,1 40,8 74,8 128,8 210,4 91,6 154,11939 180,6 182,4 189,6 56,9 72,6 28,8 34,4 2,9 19,2 40,6 214,3 107,71940 311,7 440,5 112,5 19,2 38,1 18,7 5 25,9 49,5 121 75,3 114,21941 214,6 197,5 138,2 47,7 74,8 64,2 35,4 36,4 236,8 92,1 183,5 1991942 287,5 269,9 79,5 183,8 23,3 79,3 112,3 0 34,5 21,8 77,5 193,31943 279,8 160,8 167,7 17,9 6,4 47,9 7,8 34,6 78 234,1 101,4 138,41944 131,6 278,9 130,5 47,4 12,9 22,6 4,1 0 15,7 50,2 155,8 135,21945 139,4 375,1 120,4 62,8 41,5 228,3 31,5 3,8 45,2 68,3 128,4 235,81946 199,8 93,8 196,9 22,9 16,1 37,4 120 2,3 5,7 115,9 113,2 1947 453,4 264,6 221,1 79,2 53,5 33,6 77,6 51,2 162,7 165,7 140,2 414,11948 213,7 187,9 247 58,4 18,5 87,8 1371949 292,1 185,5 187,1 63,1 39,8 52,7 13,3 13,9 31,9 40,8 90,5 275,51950 455,8 257,2 183,7 14,9 32,1 26,1 0 31,7 182,9 193,7 1321951 367,1 127,4 112,6 41,1 22,3 13,3 40,1 48,1 5,3 134,7 110,8 137,61952 299,5 290,9 139,2 12,4 8,6 128 0,8 47,5 87,4 1953 52,4 11,4 25,1 72,4 121,9 191,5 112,91954 305,2 135 34,3 38,3 12,1 0,2 35,5 177,8 39,7 148,11955 SEM REGISTROS 1956 121,5 15,9 1761957 420 289,9 215,2 135,4 45,6 34,6 57,1 74,7 186,6 168,6 115,2 134,91958 246,1 149,6 165,3 94,8 151,3 73,5 43,7 24,5 89,7 201,9 120,2 154,71959 214,7 136,3 157 104,6 57,7 0 9,4 64,9 33 84,4 155,3 219,61960 112,8 329,5 75 142,5 110,4 42,3 2,5 23 27,7 104,9 178,5 182,91961 297,2 321 306,6 113,2 66 34,5 2 4 1,5 139 127,7 165,91962 110,6 195,9 279,8 61,8 17,7 13,1 38,5 51,4 57 200,5 66,2 244,61963 222,4 299,7 55,5 26 1,2 25,6 6,5 10,7 6,5 109,7 130,8 76,51964 52,6 230,7 51,6 45,7 81,6 36,9 72,4 32 88,8 139 99,9 343,51965 398,8 148,2 133,3 87,7 61,3 21,2 75,3 7,5 110,5 256,1 159,5 288,61966 206,9 194,7 269,3 35,7 25,8 6,5 13,8 57,9 124,4 159,1 70,5 376,41967 236,6 262,9 271,3 30,8 26,4 67,3 41,7 5,7 68,4 142,2 189,6 173,51968 278 136,7 167,5 60,9 90 41,5 13,4 55,9 22 90,7 65,5 148,51969 145,2 170,6 116,8 74,3 45,3 58 10,3 32,6 47,1 232,5 279,7 87,31970 421,7 120,8 42,8 85,3 89,6 18,8 77,2 1971 180 304,4 92,1 62,6 96,7 38,5 12,3 47 132 92,9 145,81972 291,4 156,8 123,2 43 31,8 2,8 66,3 83,7 98,8 193,4 142,6 120,71973 238,9 164,1 132,4 46 57,1 28,3 79,2 14,9 67,4 132 182,3 203,61974 220,8 143,2 262,3 60,6 7,1 108 0,7 2,9 43,2 169,5 125,7 176,61975 144,1 342,5 32,8 23,6 31,3 3,3 72,5 0,5 37,9 135,7 198,5 239,11976 265,3 370,7 120,6 193,6 162,1 66,9 150 135 179,5 71,5 81,9 242,51977 283,5 140,6 157,6 90,3 35,1 41,7 7,1 10 103,9 89,2 183 233,81978 140,4 170,5 261,4 0 105,6 72,7 71,1 4 43,7 69,8 434 244,21979 148,3 132,2 67,4 95,1 97,7 4 42,9 76,7 132,3 152,1 228,4 119,81980 278,5 134,1 115,8 5,7 73,9 20,2 25,3 55,9 70,5 151 286,61981 217,5 248,2 163,5 42,7 35 66,1 58,3 15,2 10 180 124,61982 212,1 346,2 167,8 45,8 163,9 42 66,2 6,5 195,3 201 280,8

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EMPRESA MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO

Cap.II-14

Ano JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ1983 250,3 278,1 177,9 192,8 191,1 219,2 40,2 24 249,6 189 159,3 182,41984 263,7 59,8 102,6 117,3 0,3 28 167,4 36,2 147,21985 1,2 1986198719881989

SEM REGISTROS

1990 60,7 40 52,5 125,5 139,31991 31,9 82,1 33,5 151,1 1992 36 163,8 1993 244,8 232,8 100,4 98,3 57,7 14,7 50,7 214,8 154,8 90,21994 221,5 165,8 226,5 296,4 39,4 29,5 32,8 3,5 1,5 117,6 80,61995 362,9 64,5 59,8 55 14 40,8 224,3 981996 296,2 78 29,4 53,6 6,1 184,3 102,51997 64,8 76,7 121,1 11,7 25,6 1998 91,9 41,81999 310 192,5 30,5 30,7 90,3 29,2 0 79,7 73,4 106,5 87,52000 338,7 264,3 103,3 9,1 5,5 12 25,7 58 35,3 24,5 50,9 38,42001 133,7 0 0 51,2 84,3 21,5 42,8 29,6 81,7 200,3 138,1 492002 45,3 0 19 49,8 93,2 1,5 33,3 41,4 54,5 117,8 0 02003 0 104,9 0 42,8 23,6 17,2 18,5 162,9 36,4 0,5 0 24,92004 0 0 0 0 0 0 0 3,2 MédiaMensal 227,0 216,5 146,0 75,8 55,1 51,8 34,4 35,4 75,0 131,2 130,1 174,0

0

50

100

150

200

250

Pluviometria (mm)

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Meses

Pluviometria Média Mensal - 1936 - 2004 (Posto DAEE - E3-007 - Santana)

Figura 5.1.1.2-9: Pluviograma – Posto DAEE E3-007/Santana - Período 1936/2004

Page 15: 5) Diagnóstico Ambiental - Prefeitura · Estação Mirante de Santana 23,5º/46,62º INMET . EMPRESA MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO Cap.II-2 ... Fonte: Atlas Ambiental do Município

EMPRESA MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO

Cap.II-15

Quadro 5.1.1.2-8Pluviometria Média Mensal Acumulada – Posto DAEE E3-010/Lapa - Período 1954/2000

Ano JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ1954 --- --- --- 21,8 90,1 39,4 10,8 1 48,7 127,4 61,2 271,61955 215,8 118,5 177,4 30,6 54,7 18,8 18,3 113,9 1,9 125,5 151,8 151,51956 101,5 262,4 101 103,5 161,3 90,2 97 50,3 63,5 127,6 8,1 62,71957 275,5 270,2 132,9 92,2 64,5 41 74,1 72,8 215,5 191 138,8 84,81958 197,4 115,1 223,6 115,3 224 75,2 14,4 11 99,5 148,6 122,5 197,61959 292,8 173,3 218,3 203 39,7 0 8,9 66,7 40,3 85,2 155,3 2491960 171,3 379,9 94,8 88,8 125,5 45,5 0 23,2 29,4 152,2 134 307,21961 276,2 192,1 126 103,1 61 24,6 4 6,9 13,6 159,4 175,3 151,81962 88,8 150,9 292,5 56,4 18,8 16,9 13,9 45,8 57 228,9 108,5 250,31963 341,6 274,1 140 45,3 2,6 1 4,3 8,5 4,4 111,3 118,5 63,81964 58,4 234,5 81,6 32 97 47,5 77,8 25,4 79,3 137 95,3 302,21965 462,7 134,3 183,6 78,2 60 28 71,9 1,2 71,8 67,2 144,6 194,51966 142,3 195,9 224,4 38,3 41,4 1 25,6 49 95,9 200 121,2 228,31967 270,5 471,2 283,1 0 17 81 23 0 107 --- 15,8 67,51968 188 163 134,5 36 75 26 3 91 10 89,5 98 ---1969 139,2 82,7 112 99,3 39,7 48,7 10,2 39,2 72,5 195,4 296,2 72,51970 309,9 367,6 117 50,6 51,4 56,7 31,8 54,5 85,6 97,2 101,5 135,91971 121,2 211,9 267,7 85,3 54,6 106,5 46,2 11,4 72,6 161,3 76,2 156,71972 320,9 182,3 70,2 56,3 25 5,3 62,6 90,1 107,6 156,7 116,8 95,71973 272,1 260 139 117,4 63,9 31,9 101 19,5 56,4 74,1 238,5 181,61974 232 104,1 211,1 56,1 4,6 99,1 0 2,4 23,2 132 102,8 118,81975 138,3 405,7 108,7 19,9 27,7 2,1 64,9 0,1 46 157 216,3 243,61976 187,1 345,6 82,9 167,9 150 75,6 136,8 155 178,9 59,7 126,2 207,61977 337,4 129,5 137,6 85,2 56,5 16,7 16,7 11,4 96,1 92 148,7 220,91978 78,8 126,6 230,6 0 114,7 90,8 83,9 0,7 45,1 139 342,8 182,81979 183,5 150,7 108,5 84,5 104,5 3,6 50,4 78,7 135,1 --- 181,2 97,91980 204,5 250,6 117,4 112,9 2 47,4 19 11,7 50,6 --- 95,9 429,41981 199,5 114 141,2 69 41 62,3 48,9 11,3 8,8 177,8 166 92,81982 211,6 250,1 139,4 33 46,5 152,5 49,3 53,1 11 207,4 114,6 282,31983 208,5 234,6 212,1 225,6 175,1 204,5 36,9 12,8 278,6 130,7 199,7 204,31984 190,2 14,2 139,7 73,8 68,2 0 18,8 114,5 160,7 9,8 93,8 178,51985 189,9 263,2 189,2 110,6 96 11,4 3 12,9 98,4 38,4 78,1 109,11986 209,1 325,8 207,8 88,7 105,5 0,8 24,6 121,1 33,9 41,6 94,9 385,41987 402,4 108,7 155,7 71 206,8 211 9,4 9,3 65 97,7 94,1 124,81988 253,4 289,3 160 107,8 177 69,6 2,4 0,9 31,5 165,6 60,6 227,81989 313 290,8 153,8 97,3 39,9 54,4 196,7 21,4 76,1 125,1 90,3 149,91990 335,5 238,5 295,6 93,2 49,2 31,2 112,4 48,6 68,5 111,5 98,5 ---1991 --- 253 417,2 171,1 28,2 73,4 25 45,3 83,6 157,8 55,3 ---1992 127,4 235 357,4 63,4 56,5 11 25,8 21,3 147,2 152,9 162,9 223,41993 201,8 222,4 109 68,4 105,9 77,7 14,8 63,3 196,7 175,7 82,1 152,81994 SEM REGISTROS 1995 --- --- --- --- --- --- 49,9 17,9 42,7 157,3 103,1 197,31996 355,6 237,5 289 37,4 25,5 43,7 6,2 31 205,7 127,6 103,5 248,31997 233,4 139,7 89,2 32,8 71,9 113,9 9,8 43,1 103 88,9 167,4 199,51998 177,2 417,7 --- 83,6 111,2 15,8 7,4 37,1 90,5 178,1 42,1 273,41999 255,3 281,7 135,1 45,2 41,6 77,6 6,3 2 65,4 87,1 79,6 53,32000 373,6 278,6 117,6 1,9 14,7 9,4 63 33,5 39 21 49 ---MédiaMensal 229,0 226,1 172,7 76,7 73,1 52,0 38,7 37,9 80,7 127,1 122,3 186,4

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EMPRESA MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO

Cap.II-16

0

50

100

150

200

250

Pluviometria (mm)

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Meses

Pluviometria Média Mensal - 1954-2000 (Posto DAEE - E3-010 - Lapa)

Figura 5.1.1.2-10: Pluviograma – Posto DAEE E3-010/Lapa - Período 1954/2000

Quadro 5.1.1.2-9Pluviometria Média Mensal Acumulada – Posto DAEE E3-003/Água Branca - Período

1937/2004

Ano JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ1937 --- --- --- --- --- --- 0 81,7 --- 202,9 212,1 217,21938 227,3 117,7 158,5 144,9 99,8 28,8 35,2 72,6 119,9 189,9 84,2 206,81939 --- --- 213,4 --- 82,6 --- --- --- --- --- --- ---1940 215 384,5 110,5 22,1 27,9 11,6 5,4 14,3 45,2 134,7 73,4 195,61941 135,6 205,1 112,3 29,8 75,1 38 47,2 36,1 200,5 94,9 187,1 162,91942 148,3 352,9 139,5 151,1 31,2 78,1 99,7 2 32,9 13,9 76,4 149,21943 204,1 106,7 158,6 20 2,6 29,6 10,9 33 89,1 211,5 102,7 114,91944 121,9 297,8 209,5 31,5 4,3 9,3 5,2 0 6,2 68,9 129,4 78,31945 183,6 206,6 163,9 39,7 30,6 183,6 --- 3,1 47,6 43,7 97,1 173,51946 211,4 80,2 245,3 21,9 22,4 65 100,4 4,5 7,2 144 160,6 102,61947 421,2 248,1 187,8 40,7 66,2 22,8 91,4 74,4 151 --- 151,3 344,41948 200,8 160,9 252,5 --- 74,8 1,6 66,3 60,1 21,8 116,1 77,1 122,91949 --- 220,3 --- --- 37,9 41,5 10,8 16,5 19,6 55,2 106,7 230,31950 332,6 250,6 156,3 145,3 2,9 32,3 24,4 0,1 35,4 217,8 130,3 1751951 361,2 172,9 102,8 47,5 29,7 12,7 48,3 47,4 8,2 150,8 116,1 1291952 --- 322 157,8 16,7 11,7 96,6 1,6 19,2 82,8 111,1 170,3 102,91953 214,7 234,1 89,4 152,4 64,5 20,9 48,4 84,3 74,3 187,5 149,1 ---1954 --- 291,6 160,9 19,4 87,1 31,9 11,4 0,6 40,7 142,9 34,2 ---1955 --- 146,7 160,6 36,7 54,4 17,9 29,4 --- 3,3 106,3 226,4 ---1956 108,1 260,9 77,4 85 145,9 117 61,6 70,1 73,6 130,3 31,8 ---1957 307,1 250 200,5 123,4 29 35,6 66 100,7 245,1 217 151,3 107,11958 290,5 161 232,3 111,4 155,5 87,5 23,6 24,4 122,8 184,8 99,4 190,11959 227,3 159,4 223,9 188,9 37,8 0,2 0 54 34,1 81,1 177,7 294,51960 171,1 349,7 72,2 94,7 110,5 43,9 2,5 22 30,5 144,6 71 298,31961 229,6 399,8 150,9 100,5 65,2 26,6 0 12,7 7,8 173,6 183,1 182,11962 98,1 190,7 281,7 74,2 25,3 18,8 31,5 47,5 55,4 190,6 130,2 2491963 264,2 258,3 111,1 8,8 5,4 28,3 7,2 7,4 20,4 98,1 155,7 1081964 54,8 274,3 81 90 101,4 48,8 77,6 31 88,4 139 107,7 302,21965 497,4 141,8 207,7 91,5 63,3 28,2 66 7 75,6 193,7 96 198,21966 190,9 187,9 226 63,8 33,3 1,8 23,2 51 120,5 180,6 128,3 432,21967 286 265,4 181,3 8,9 20,2 68,3 28,5 3 108,6 84,1 119,6 1081968 181,5 194,4 144,9 73,7 76,4 37 9,5 51 17,4 103 68,3 166,41969 --- --- --- --- --- --- 2,2 39,2 --- 213,1 --- 84,91970 419,4 522,4 127,8 56,1 78,4 68,7 31,1 88,9 93,7 110,3 90,3 205,3

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EMPRESA MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO

Cap.II-17

1971 120,5 164,1 289,1 76,8 58,2 102,3 52,3 14,2 69,6 150,7 106,4 1371972 319,6 172,8 70,4 46,1 23,9 3,7 70,8 91,7 111,1 203,4 171,4 123,31973 263,4 214,3 140 70,8 63,4 30,6 77,2 22,1 66,2 110,8 197,5 236,41974 206,9 126 195,7 45 4 97,4 1,8 8,1 36,4 149,9 120,8 156,21975 140,3 298,9 51,7 29,9 29,5 5,1 68 0 54,7 127,3 169,9 179,31976 156,3 299,3 127 182,4 152,3 82,9 147 139,9 184,9 76,5 136,2 173,41977 342,5 164,3 96,4 124 65,1 41,1 15,4 15,2 121,7 77,3 145,2 211,71978 150,9 300,4 320 1,5 110,8 99,8 84,8 3,5 43,2 110,1 320,1 ---1979 183,3 123,5 106,8 96,8 98,5 4,7 47,6 81,1 142,9 156,2 236,3 90,81980 183,1 393,1 119,3 94,8 12,6 --- 19,9 13,2 67,8 63,8 108,5 323,91981 327,6 81,3 --- 114,2 --- --- --- --- --- --- --- ---1982 --- --- --- --- --- --- --- --- --- 221,2 --- 2591983 290 211,9 --- --- --- --- 12,4 29,4 --- 125,4 162,3 ---1984 --- --- 90,3 123,1 --- 1,7 --- 111,6 161,5 11,7 --- 150,81985 152,2 --- 211,6 40 --- 11,3 2,3 12,7 113,6 15,5 64,3 ---1986 --- --- --- 81,8 --- 0,5 --- --- --- 37,5 131,7 ---1987 --- --- 164,3 149,6 --- --- 16,6 12,1 62,4 88,4 98,4 104,51988 238,3 321,4 177,5 120,6 180,2 66,1 1,5 2,2 28,6 160,4 76,4 203,81989 326,1 258,1 173,4 148,8 36,2 32 105,6 1,1 64,1 --- 61,6 152,41990 222,1 212 185,6 71,7 34 29,6 117 45,7 77,6 76,2 102 111,91991 210,9 248,6 452,1 162,7 27 63,9 25,1 50,1 58,2 150,4 41,3 187,21992 135,7 181,6 186,4 --- --- 14,6 19,4 21,6 110,6 182,8 159,9 186,91993 259,4 243 95,5 136,6 51 --- --- --- --- 166,1 65,2 ---1994 --- --- --- --- --- --- 27,8 0 0,5 92,5 123,6 284,41995 376,1 394,7 251,4 48,8 59,1 40,9 --- 21,7 54,5 203,5 --- 163,91996 262,4 178,9 348,2 30,4 24,6 39,8 5 27,1 154,1 133,5 66,7 242,71997 --- --- --- --- --- 60,5 --- --- --- --- --- ---1998 --- --- --- --- --- --- --- --- 130,2 165,5 38,2 165,41999 250,3 341,2 130,9 36,5 34 56,6 22,8 0,7 68,1 81,8 60,8 ---2000 269 262,5 92,3 2,1 16,3 13,2 60,1 37,5 36 24,6 70,5 68,52001 123,9 373,6 191,8 34,8 112,1 16,1 52,5 39,8 66,6 211,7 172 236,92002 269,6 149,5 320,8 39,8 78,5 0,1 28,2 35,1 46,6 129,4 161,8 41,12003 247,1 134,6 120,4 64,4 14,5 42 10 18,3 31,3 99,9 76,4 124,22004 181,2 241,8 153 126,9 22,1 27,6 99,5 0 9,5 --- --- ---MédiaMensal 231,7 236,9 171,7 77,0 55,7 40,6 38,9 33,6 72,1 129,7 122,3 180,5

0

50

100

150

200

250

Pluviometria (mm)

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Meses

Pluviometria Média Mensal - 1937-2004 (Posto DAEE - E3-003 - Água Branca)

Figura 5.1.1.2-11: Pluviograma – Posto DAEE E3-003/Água Branca - Período 1937/2004

Com base na interpretação dos dados consolidados nos Quadros e Pluviogramas apresentados anteriormente, evidencia-se de uma forma geral que para as áreas de influência da Operação Urbana Consorciada Água Branca o menor índice pluviométrico mensal acumulado é marcado

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EMPRESA MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO

Cap.II-18

pela estação de inverno, principalmente nos meses de junho, julho e agosto, com valores variando entre 16,8 e 64,7 mm.

Por outro lado, no período chuvoso (verão), os maiores índices pluviométricos médios mensais observados concentram-se nos meses de dezembro a março, atingindo aproximadamente valores entre 180 a 260 mm.

Umidade do Ar, Nebulosidade e Direção e Velocidade dos Ventos

Umidade do Ar

Conforme o Atlas Ambiental do Município de São Paulo a umidade do ar no município se mantém relativamente elevada (na média) durante o ano todo, variando entre um mínimo de 74%, em agosto, e um máximo de 80%, nos meses de janeiro, março, abril e novembro.

Através de dados da estação Mirante de Santana (INMET) relativos aos meses de julho, agosto e setembro de 2009 foi constatado, para estes três meses, que a média dos valores de umidade relativa foi de 58% para o mês de julho, 68% para o mês de agosto e 73% para o mês de setembro, como pode ser observado na Figura 5.1.1.2-12.

01020304050607080

Umidade Relativa (%)

JUL AGO SET

Meses - 2009

Umidade Relativa (%)

Figura 5.1.1.2-12: Umidade Relativa Média para os Meses de Julho, Agosto e Setembro de 2009 – Estação Mirante de Santana – INMET

Outra fonte importante de informação relacionada à umidade relativa para o município de São Paulo considerada neste estudo é o gráfico das normais climatológicas (período de 1961-1990) proveniente do INMET, representado pela Figura 5.1.1.2.13 a seguir.

O gráfico das normais climatológicas confirma que a umidade do ar no município de São Paulo permanece elevada durante todo o ano apresentando menores valores entre os meses de julho e setembro, nos quais prevalecem períodos de menores índices pluviométricos.

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EMPRESA MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO

Cap.II-19

Fonte: INMET 2009

Figura 5.1.1.2-13: Gráfico das Normais Climatológicas para Umidade Relativa (%) – Município de São Paulo – Período 1961-1990

Nebulosidade

Os valores de nebulosidade em décimos variam de um mínimo de 6,1/10, no mês de julho, a um máximo de 8,2/10 para o mês de dezembro, de acordo com o Atlas Ambiental do Município de São Paulo.

Para os meses de julho, agosto e setembro de 2009 os valores médios foram, respectivamente de 5,4/10, 5,9/10 e 7,9/10, conforme é apresentado na Figura 5.1.1.2.14.

012345678

Nebulosidade (Décimos)

JUL AGO SET

Meses - 2009

Nebulosidade Média (Décimos)

Figura 5.1.1.2-14: Nebulosidade Média para os Meses de Julho, Agosto e Setembro de 2009 – Estação Mirante de Santana – INMET

Direção e Velocidade dos Ventos

De acordo com a estação meteorológica do Aeroporto de Congonhas (Apud Atlas Ambiental do Município de São Paulo) é registrado uma média anual de calmarias de 33,7%, sendo que a primeira predominância anual é a direção sudeste com 19,6%, a segunda é o vetor sul com 16% e a terceira é a direção leste com 8,8%. Os octantes oeste (1,8%) e sudoeste (2,1%) representam os mais inativos na região do município de São Paulo.

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EMPRESA MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO

Cap.II-20

O Quadro 5.1.1.2.10 apresenta a frequência e intensidade média dos ventos para o período entre 1983 e 1992, obtidos junto a Estação Meteorológica do Aeroporto de Congonhas (ApudAtlas Ambiental do Município de São Paulo).

Quadro 5.1.1.2-10Frequência (F) e Intensidade (I) dos Ventos (1983-1992)

Estação Meteorológica do Aeroporto de Congonhas

N NE E SE S SO O NOMêsF I F I F I F I F I F I F I F I

Calmo (%)

JAN 9,6 11,0 5,4 9,3 8,3 9,9 18,1 11,7 13,7 12,0 2,4 9,9 2,5 9,3 9,0 10,8 30,9FEV 6,4 9,0 5,3 9,0 8,5 8,6 17,1 10,5 13,6 10,7 1,9 9,7 1,8 8,5 7,2 9,1 38,2MAR 4,7 10,1 5,2 9,2 9,4 10,0 20,0 11,9 15,7 11,7 2,1 9,5 1,9 9,3 5,6 9,8 35,3ABR 4,6 10,8 5,3 9,8 8,4 10,1 19,4 11,6 15,7 11,3 3,0 9,5 2,1 9,3 7,7 10,2 32,9MAI 6,0 11,2 5,9 9,1 8,1 9,5 13,9 10,5 12,9 10,0 2,7 8,9 2,3 9,1 6,1 10,9 41,0JUN 7,2 11,1 6,4 9,1 9,1 9,8 14,0 10,2 9,7 10,0 1,6 9,5 1,7 8,9 6,7 11,1 43,4JUL 6,1 11,3 7,3 9,3 9,8 10,5 15,1 10,7 12,8 10,3 1,5 8,2 1,2 10,0 5,0 11,2 41,1AGO 4,3 10,2 6,1 9,5 10,0 10,8 18,9 11,9 16,5 11,3 1,4 10,7 1,8 9,8 5,5 11,3 35,9SET 3,8 11,9 5,8 9,7 9,1 11,7 24,4 12,3 21,1 11,4 1,8 10,6 1,1 8,1 3,2 10,4 29,7OUT 4,2 11,4 4,8 8,7 9,4 10,1 29,1 12,3 20,1 11,7 2,5 10,2 1,5 9,7 4,7 10,8 23,6NOV 4,8 10,6 5,1 9,4 8,6 9,4 25,7 12,6 20,1 12,3 2,1 9,8 2,1 8,2 6,9 10,6 24,4DEZ 7,9 10,8 5,0 9,6 7,1 10,3 19,4 11,6 19,8 11,7 2,0 9,8 1,8 9,7 8,6 10,8 28,1ANO 5,8 10,8 5,6 9,3 8,8 10,0 19,6 13,8 16,0 11,2 2,1 9,7 1,8 9,1 6,3 10,6 33,7

Fonte: Estação Meteorológica do Aeroporto de Congonhas – Apud Atlas Ambiental do Município de São Paulo

Para os meses de julho, agosto e setembro de 2009, de acordo com os dados obtidos pela Estação Meteorológica Mirante de Santana (INMET), os valores médios de velocidade média dos ventos foram, respectivamente, de 1,43 m/s, 2,91 m/s e 2,70 m/s. Já para os valores médios de direção dos ventos foram registrados os seguintes números: 9,9º referente ao mês de julho, 16,4º para o mês de agosto e 20,6º para setembro. A Figura 5.1.1.2.15 exibe estes dados na forma de gráfico.

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

Velocidade Média (m/s)

JUL AGO SET

Meses - 2009

Velocidade Média do Vento (m/s)

0

5

10

15

20

25

Direção (º)

JUL AGO SET

Meses - 2009

Direção Média do Vento (º)

Figura 5.1.1.2-15: Velocidade e Direção Médias para os Meses de Julho, Agosto e Setembro de 2009 – Estação Mirante de Santana – INMET

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EMPRESA MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO

Cap.II-21

5.1.1.3) Área de Influência Direta – AID e Área Diretamente Afetada - ADA

Unidades / Subunidades Climáticas Urbanas

Segundo TARIFA (2000), o município de São Paulo está inserido num contexto de terras altas (Planalto Atlântico), onde a topografia apresenta as mais variadas feições, tais como planícies aluviais (várzeas), colinas, morros e serras e maciços com as mais variadas orientações.

Esse quadro físico define um conjunto de controles climáticos que, em interação com a sucessão habitual dos sistemas atmosféricos, irão dar identidade aos climas locais, produzidos pelos encadeamentos de diferentes tipos de tempo.

Nesse contexto, o referido autor considera possível se definir cinco climas locais, no âmbito do município de São Paulo, subdivididos em meso ou topoclimas em função das diferentes características topográficas de cada clima local.

Ainda segundo aquele autor, e especificamente no âmbito das AID e ADA do empreendimento em questão, especial interesse incorre no clima do tipo “Tropical Úmido de Altitude do Planalto Atlântico” - (Unidade I) que ocupa, grosso modo, a área da Bacia Sedimentar de São Paulo, onde a urbanização se instalou primeiramente. Neste clima local foram definidos diferentes mesoclimas, a saber:

IA: representa os topos mais elevados dos maciços, serras e altas colinas; IB: representa as colinas intermediárias, morros baixos, terraços e patamares; e IC: representa as várzeas e baixos terraços.

A Figura 5.1.1.3-1, apresentada a seguir, reproduz um “recorte” do Mapa das Unidades Climáticas Urbanas (1:100.000) / Atlas Ambiental do Município de São Paulo (2000), destacando as “unidades climáticas urbanas” (IB2A / IA1D / IA1E / IA3) que incidem nos limites na AID e ADA.

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EMPRESA MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO

Cap.II-22

Figura 5.1.1.3-1: Principais “unidades climáticas urbanas” (IB2A / IA1D / IA1E / IA3) que incidem nos limites na AID e ADA

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EMPRESA MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO

Cap.II-23

Da referida figura observa-se que predomina em pouco mais de 2/3 da AID, em especial na sua porção centro-norte, a unidade climática IB, mais especificamente a subunidade do tipo IB2A,tendo como um de seus limites a marginal do rio Tietê.

Nela, fica refletida uma condição topográfica “intermediária”; ou seja, entre as várzeas (Unidades IC) e os topos (Unidades IA), com as altitudes variando entre 740 a 800 metros. Devido a esse rebaixamento, as temperaturas sofrem um ligeiro aquecimento. As temperaturas médias anuais variam nestas unidades de 19,6º a 19,3ºC, a média anual das máximas varia de 25,2º a 24,9ºC e a média anual das mínimas de 15,8º a 15,5ºC.

Também devida a essa condição topográfica local, fica favorecida a drenagem noturna de ar frio, possibilitando a ocorrência de baixas inversões térmicas sobre as várzeas (Unidades IC). Esta mesma condição topográfica intermediária faz com que a dispersão de poluentes seja razoável. Entretanto, as condições de dispersão dos poluentes nas unidades IB irão variar em função da altura da camada de mistura que poderá ora ocupar toda a unidade e ora apenas os setores mais rebaixados dela, tais como os terraços e patamares próximos às várzeas

Os índices pluviométricos relacionados a esta unidade se assemelham aos da unidade IA (topos dos morros) e no geral, os totais anuais oscilam entre 1250 a 1580 mm e os máximos em 24 horas entre 100 e 200 mm.

Por outro lado, de forma minoritária e mais especificamente na porção sul da AID, configura-se a ocorrência da unidade climática IA, em especial as subunidades do tipo IA3, IA1E e IA1D. Essas subunidades têm um comportamento climático muito semelhante, onde as temperaturas são relativamente amenas pelo próprio efeito da altitude, com as médias anuais girando em torno de 19,3ºC, a média anual das máximas em torno de 24,9ºC e as médias anuais das mínimas em torno de 15,5ºC.

A pluviosidade aí representa um elemento importantíssimo, pois quando os sistemas atmosféricos produtores de chuva entram na área do município de São Paulo, a topografia destes morros mais elevados tendem a aumentar a instabilidade destes sistemas, aumentando os totais pluviais em relação às áreas mais baixas e planas. Os totais anuais nestas unidades variam de 1250 a 1450 mm e os máximos em 24 horas oscilam entre 100 a 175 mm.

A altitude predominante (acima de 800 metros) nestas subunidades propicia, também, uma maior ventilação destas unidades. Essa característica, aliada à instabilidade atmosférica induzida por estes morros, cria um bom potencial natural à dispersão de poluentes

5.1.1.4) Síntese dos Aspectos Relevantes

Nas áreas de influência direta – AID e diretamente afetada – ADA pela Operação Urbana Água Branca foi diagnosticado o clima do tipo “Tropical Úmido de Altitude do Planalto Atlântico” - (Unidade I) que ocupa, grosso modo, a área da Bacia Sedimentar de São Paulo, onde a urbanização se instalou primeiramente.

As temperaturas médias anuais nesta unidade variam de 19,6º a 19,3ºC, a média anual das máximas varia de 25,2º a 24,9ºC e a média anual das mínimas de 15,8º a 15,5ºC. Já a precipitação apresenta totais anuais que oscilam entre 1250 e 1580 mm, enquanto que os máximos em 24 horas entre 100 e 200 mm.

A condição topográfica da área do empreendimento faz com que a dispersão de poluentes seja razoável, propiciando uma maior ventilação nestas áreas que, aliada à

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EMPRESA MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO

Cap.II-24

instabilidade atmosférica, gera um bom potencial natural à dispersão dos poluentes atmosféricos.

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EMPRESA MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO

Cap.II-25

5.1.2) Qualidade do Ar

5.1.2.1) Aspectos Metodológicos

Através da Portaria Normativa n° 348 de 14/03/90 o IBAMA estabeleceu os padrões nacionais de qualidade do ar e os respectivos métodos de referência, ampliando o número de parâmetros anteriormente regulamentados através da Portaria GM 0231 de 27/04/76. Os padrões estabelecidos através dessa portaria foram submetidos ao CONAMA em 28/06/90 e transformados na Resolução CONAMA nº 03/90.

Dessa maneira, são estabelecidos dois tipos de padrões de qualidade do ar: os primários e os secundários. São padrões primários de qualidade do ar as concentrações de poluentes que, ultrapassadas, poderão afetar a saúde da população. Podem ser entendidos como níveis máximos toleráveis de concentração de poluentes atmosféricos, constituindo-se em metas de curto e médio prazo. São padrões secundários de qualidade do ar as concentrações de poluentes atmosféricos abaixo das quais se prevê o mínimo efeito adverso sobre o bem estar da população, assim como o mínimo dano à fauna e à flora, aos materiais e ao meio ambiente em geral. Podem ser entendidos como níveis desejados de concentração de poluentes, constituindo-se em meta de longo prazo.

O Quadro 5.1.2.1-1, apresentado abaixo, mostra os padrões de qualidade do ar estabelecidos através da Resolução CONAMA 3/90.

Quadro 5.1.2.1-1Padrões Nacionais de Qualidade do Ar (CONAMA 3/90)

PoluenteTempo de

Amostragem Padrão Primário

( g/m3)Padrão Secundário

( g/m3)

Partículas Totais em Suspensão

24 horas1

MGA2

240

80

150

60

Partículas Inaláveis 24 horas1

MAA3

150

50

150

50

Fumaça 24 horas1

MAA3

150

60

100

40

Dióxido de Enxofre 24 horas1

MAA3

365

80

100

40

Dióxido de Nitrogênio 24 horas1

MAA3

320

100

190

100

Monóxido de Carbono 1 hora1

8 horas1

35 ppm

9 ppm

35 ppm

9 ppm

Ozônio 1 hora1 160 160 1- Não deve ser excedido mais que uma vez por ano 2 - Média geométrica anual 3 - Média aritmética anual

Assim, caso a concentração de poluentes em um dado local venha a ultrapassar os valores da tabela acima, o ar é considerado inadequado. Para cada poluente são também fixados níveis para caracterização de estados críticos de qualidade do ar: níveis de alerta, atenção e emergência.

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EMPRESA MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO

Cap.II-26

5.1.2.2) Área de Influência Indireta – AII, Área de Influência Direta – AID e Área Diretamente Afetada - ADA

O diagnóstico e a caracterização da qualidade do ar na região de estudo se darão de forma conjunta para as áreas de influência definidas no presente estudo, quais sejam: AII, AID e ADA.

Para tanto, tomou-se por base os dados da CETESB obtidos em sete estações (Lapa, Santana, Centro, Cerqueira Cesar, D. Pedro, N.S. do Ó e Pinheiros) que estão inseridas e são representativas das áreas de influência do empreendimento, cujas localizações podem ser observadas na Figura 5.1.2.2-1, a seguir.

Ressalta-se que a área da Operação Urbana Água Branca está mais próxima das estações Lapa, Santana, Centro e Cerqueira Cesar, as quais apresentam dados consistentes para cada poluente analisado. Para o ozônio também foram consideradas as estações D. Pedro, N.S. do Ó e Pinheiros, devido a não existência de monitoramento desse poluente nas quatro estações mais próximas.

Fonte: CETESB 2009

Figura 5.1.2.2-1: Localização das Estações / CETESB, Utilizadas para o Diagnóstico da Qualidade do Ar

As Figuras 5.1.2.2-2 a 5.1.2.2-8 apresentadas a seguir exibem os dados históricos destas estações / CETESB, consolidados ao longo dos últimos seis anos, para os poluentes monitorados, conforme o Relatório de Qualidade do Ar no Estado de São Paulo – CETESB, 2007-2008.

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EMPRESA MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO

Cap.II-27

Partículas Inaláveis (MP10)

Média Anual

51 52

43

3836

34 34

4138

5155

36 36

45 45

50

3437 36

39 38

50

0

10

20

30

40

50

60

2003 2004 2005 2006 2007 2008

µg

/m3

Lapa Santana Centro Cerqueira Cesar PQAR

Fonte: CETESB 2007-2008

Figura 5.1.2.2-2: Partículas Inaláveis (MP10) – Média Anual

Partículas Inaláveis (MP10)

2ª Máxima de 24 horas

87

119

91

78 81

99 102

135

149

55 58

131134

85 8696

111 112

90

121113

150

0

20

40

60

80

100

120

140

160

2003 2004 2005 2006 2007 2008

µg

/m3

Lapa Santana Centro Cerqueira Cesar PQAR

Fonte: CETESB 2007-2008

Figura 5.1.2.2-3: Partículas Inaláveis (MP10) – 2ª Máxima de 24 Horas

Com base nas Figuras apresentadas acima, é possível observar-se que as partículas inaláveis se apresentam em níveis de saturação, em 2003 e 2004, com valores da ordem de grandeza dos PQAR, com algumas ultrapassagens nas médias anuais.

Desde então, nos últimos quatro anos, passaram a ser respeitados os padrões de qualidade do ar, embora ainda com níveis médios anuais próximos aos respectivos padrões, e, apesar da média anual manter-se estável nesses 4 anos, observa-se uma tendência de aumento nas ultrapassagens do padrão de 24 horas, o que indica tratar-se de região sujeita às partículas finas.

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EMPRESA MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO

Cap.II-28

Dióxido de Enxofre (SO2) - rede automática

2ª Máxima de 24 horas

30 3421 18 26 23

320

0

50

100

150

200

250

300

350

2003 2004 2005 2006 2007 2008

µg

/m3

Cerqueira Cesar PQAR

Fonte: CETESB 2007-2008

Figura 5.1.2.2-4: Dióxido de Enxofre (SO2) – 2ª Máxima de 24 Horas (Rede Automática)

O dióxido de enxofre, monitorado apenas na estação Cerqueira César, vem se mantendo em níveis relativamente estáveis, com concentrações máximas horárias da ordem de 10% do PQAR ao longo dos seis anos analisados, mostrando não se tratar de uma região sujeita a níveis elevados de SO2.

Dióxido de Nitrogênio (NO2)Média Anual

5665

81

63 62

4754

68 63

100

0

20

40

60

80

100

120

2003 2004 2005 2006 2007 2008

µg

/m3

Lapa Centro Cerqueira Cesar PQAR

Fonte: CETESB 2007-2008

Figura 5.1.2.2-5: Dióxido de Nitrogênio (NO2) – Média Anual

Dióxido de Nitrogênio (NO2)2ª Máxima de 1 hora

270

193

231

299

233

114

204

306

233

320

0

50

100

150

200

250

300

350

2003 2004 2005 2006 2007 2008

µg

/m3

Lapa Centro Cerqueira Cesar PQAR

Fonte: CETESB 2007-2008

Figura 5.1.2.2-6: Dióxido de Nitrogênio (NO2) – 2ª Máxima de 1 Hora

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EMPRESA MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO

Cap.II-29

O dióxido de nitrogênio vem se mantendo numa média anual relativamente estável, com concentrações máximas horárias em nível de saturação no ano de 2003, nas estações Lapa e Cerqueira César, que também apresentou altas concentrações em 2007, e baixando a valores mais seguros nos demais anos.

Monóxido de Carbono (CO)2 ª Máxima de 8 horas

4,64,1

10,6

8,8

6,5 6,7

8

5,46,4

7 6,9

5,2 5 4,6

9

0

2

4

6

8

10

12

2003 2004 2005 2006 2007 2008

pp

m

Lapa Centro Cerqueira Cesar PQAR

Fonte: CETESB 2007-2008

Figura 5.1.2.2-7: Monóxido de Carbono (CO) – 2ª Máxima de 8 Horas

O Monóxido de Carbono apresenta uma clara tendência de queda nos últimos seis anos, com ultrapassagens do PQAR registradas na estação do Centro em 2003, e níveis atendendo o padrão desde então, em todas as estações. A respeito da queda da concentração deste poluente, particularmente no Centro, os valores máximos ainda se encontraram próximos ao nível de saturação no ano de 2004.

Ozônio (O3)2 ª Máxima de 1 hora

222203 199

265

229202

177

226196

222204

187 196 195

275244

220

172185

164186 193

160

0

50

100

150

200

250

300

2003 2004 2005 2006 2007 2008

µg

/m3

Santana Parque D. Pedro II N. Sra. Do Ó Pinheiros PQAR

Fonte: CETESB 2007-2008

Figura 5.1.2.2-8: Ozônio (O3) – 2ª Máxima de 1 Hora

Finalmente o ozônio, indicador dos oxidantes fotoquímicos, apresentou máximas horárias acima do padrão em todo o período analisado de seis anos, nas quatro estações avaliadas, demonstrando ser este, atualmente, o poluente atmosférico mais preocupante na RMSP.

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EMPRESA MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO

Cap.II-30

5.1.2.3) Síntese dos Aspectos Relevantes

Portanto, na observação local da área de influência, verifica-se que o intenso tráfego de veículos, leves e pesados, nas principais avenidas da região, é a principal fonte de emissões, apesar da existência de atividades industriais, em algumas áreas.

Segundo os dados de monitoramento da CETESB e observação local, a região apresenta qualidade do ar de regular a inadequada, atendendo os PQAR, com exceção do ozônio, poluente secundário que se encontra em níveis acima do padrão de qualidade do ar, cuja origem pode ser tanto das atividades na região quanto gerado a partir de poluentes emitidos em outras áreas da Região Metropolitana de São Paulo, e que se apresenta atualmente como o principal problema de qualidade do ar na metrópole.

A área onde será implantada a Operação Urbana Água Branca trata-se, dessa maneira, a exemplo de outras áreas da RMSP, de uma área em níveis de saturação de poluentes atmosféricos, sendo recomendável que não sejam instaladas novas fontes de emissão na região e, se possível, reduzidas as fontes existentes.

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EMPRESA MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO

Cap.II-31

5.1.3) Níveis de Ruído

5.1.3.1) Aspectos Metodológicos

No Brasil a legislação pertinente aos níveis de ruído é a Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA nº 1/90, que determina que sejam atendidos os critérios estabelecidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, em sua norma técnica NBR 10.151 (revisão de 2000) – “Avaliação do Ruído em Áreas Habitadas, Visando o Conforto da Comunidade”, para ruídos emitidos em decorrência de quaisquer atividades industriais, comerciais, sociais ou recreativas.

Os níveis máximos de ruído externo que esta norma técnica NBR 10.151 considera recomendável para conforto acústico são apresentados no Quadro 5.1.3.1-1.

Quadro 5.1.3.1-1Limites de Ruído Conforme NBR 10.151

Tipos de Áreas Diurno NoturnoÁreas de sítios e fazendas 40 35 Área estritamente residencial urbana ou de hospitais ou de escolas 50 45 Área mista, predominantemente residencial 55 50 Área mista, com vocação comercial e administrativa 60 55 Área mista, com vocação recreacional 65 55 Área predominantemente industrial 70 60

Obs.: Caso o nível de ruído preexistente no local seja superior aos relacionados nesta tabela, então este será o limite.

A reação pública a uma fonte de ruído normalmente só ocorre se for ultrapassado o limite normalizado, e é tanto mais intensa quanto maior o valor desta ultrapassagem.

Segundo a NBR 10.151, revisão de 1987 (item 3.4.2): “Diferenças de 5 dB(A) são insignificantes; queixas devem ser certamente esperadas se a diferença ultrapassar 10 dB(A).” Embora este critério não possua efeito legal, é útil para a qualificação da magnitude de eventuais impactos negativos de ruído, e servir de base para a priorização da implantação de medidas corretivas.

Conforme requerido pela norma NBR 10.151, a classificação do tipo de uso e ocupação do solo nos pontos receptores medidos deve ser realizada por observação local imediata durante as medições dos níveis de ruído.

Desta forma, a classificação de uso e ocupação nos pontos receptores não representa, necessariamente, o zoneamento oficial do município, pois freqüentemente a ocupação real não corresponde a este. Por outro lado, os padrões de ruído são estabelecidos em função da sensibilidade dos agentes receptores, que estão intrinsecamente relacionados com o tipo de ocupação existente.

No dia 09 de Outubro de 2009 foram realizadas avaliações de ruído na área em estudo. Nesta campanha foram realizadas medições em 16 pontos inseridos na Área de Influência Direta, conforme pode ser visualizado de forma esquemática na Figura 5.1.3.1-1. Em cada ponto selecionado foram feitas medições de nível sonoro, com um período de amostragem mínimo de 5 minutos, desde que o valor do Leq estivesse estabilizado.

As medições de ruído foram feitas com análise estatística dos dados, sendo anotados, entre outros parâmetros, o Leq (nível equivalente contínuo), que é o índice de referência legal para o caso em análise, o L90 (ruído de fundo), e o L10. O Leq representa o nível de ruído que, emitido de forma constante, apresenta a mesma energia da fonte medida na prática. Pode, portanto, ser

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EMPRESA MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO

Cap.II-32

considerado como o “ruído médio”. Já o L90 é o nível de ruído que é ultrapassado 90 % do tempo, sendo denominado “ruído de fundo”. Finalmente, o L10, é o ruído que é ultrapassado em 10 % do tempo sendo, portanto, o nível sonoro máximo, se forem desconsiderados os picos isolados.

Figura 5.1.3.1-1: Localização das Estações de Medições dos Níveis de Ruído – AID/ADA

Ressalta-se que ao final deste item é apresentado o “Mapa de Localização das Estações de Medições dos Níveis de Ruído” (AB 01 5P 003 - 0), no qual é exibido em maior detalhe a localização dos 16 pontos de medições e suas respectivas posições geográficas em relação às áreas de intervenção/obras da Operação Urbana Água Branca.

Para a realização dos trabalhos de campo foram utilizados os seguintes equipamentos:

Medidor de Nível Sonoro: Marca Brüel & Kjær, modelo 2236, com análise

estatística de dados. Com certificado de calibração no 1152008, emitido em

28/03/2008, pelo laboratório da Lacel B&K (pertencente à RBC – Rede Brasileira

de Calibração, conforme credenciamento no 305, emitido pelo Cgre/Inmetro).

Calibrador Acústico: Svan SV 30A, devidamente aferido pelo fabricante. Com

certificado de calibração no 1162008, emitido em 28/03/2008, pelo laboratório da

Lacel B&K (pertencente à RBC – Rede Brasileira de Calibração, conforme

credenciamento no 305, emitido pelo Cgre/Inmetro).

Software dB2XL Type 7692, B&K, para conexão com computador e análise de

resultados.

Microcomputador: NEC Versa FC160, conectado ao medidor de nível sonoro.

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EMPRESA MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO

Cap.II-33

GPS: Marca Garmim, modelo GPSmap CSx60, com altímetro barométrico.

As medições de ruído foram executadas de acordo com as determinações da NBR 10.151, sendo que os aparelhos utilizados atendem os requisitos da IEC 60651 e 60804, classificados como de Tipo 1 (de precisão).

5.1.3.2) Área de Influência Direta – AID e Área Diretamente Afetada - ADA

A seguir serão apresentados os resultados, bem como a localização das 16 medições realizadas na AID/ADA da Operação Urbana Água Branca.

Ponto 1

Localização: Rua Francisco Luiz de Souza Jr X Passagem 3

Área mista, predominantemente residencial: padrão de ruído diurno de 55 dB(A); inserida em zona industrial.

Não atendimento ao padrão para área predominante residencial, e atendimento ao padrão industrial de 70 dB(A).

A fonte sonora predominante é o tráfego de veículos e a indústria vizinha.

Nível de ruído equivalente (Leq): 65,3 dB(A)

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EMPRESA MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO

Cap.II-34

Ponto 2

Localização: Rua Comendador Souza, 158

Área predominantemente industrial: padrão de ruído diurno de 70 dB(A). Atendimento ao padrão legal (NBR 10.151). A fonte sonora predominante é a operação da fábrica, tráfego de veículos pouco significativo.

Nível de ruído equivalente (Leq): 62,1 dB(A)

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EMPRESA MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO

Cap.II-35

Ponto 3

Localização: Rua Adalberto Kenedy,

Área predominantemente industrial: padrão de ruído diurno de 70 dB(A). Atendimento ao padrão legal (NBR 10.151). A fonte sonora predominante é o tráfego de veículos.

Nível de ruído equivalente (Leq): 58,5 dB(A)

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EMPRESA MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO

Cap.II-36

Ponto 4

Localização: Rua Moisés Kaufmann, 300

Área predominantemente industrial: padrão de ruído diurno de 70 dB(A). Atendimento ao padrão legal (NBR 10.151). A fonte sonora predominante é o tráfego de caminhões nas fábricas.

Nível de ruído equivalente (Leq): 66,6 dB(A)

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EMPRESA MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO

Cap.II-37

Ponto 5

Localização: Praça Pascal Martins

Área mista, com vocação comercial: padrão de ruído diurno de 60 dB(A). Não atendimento ao padrão legal (NBR 10.151). A fonte sonora predominante é o tráfego de veículos na Av. Marquês de São Vicente.

Nível de ruído equivalente (Leq): 75,3 dB(A)

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EMPRESA MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO

Cap.II-38

Ponto 6

Localização: Rua Aquiles Orlando Curtolo, 429

Área predominantemente industrial: padrão de ruído diurno de 70 dB(A). Atendimento ao padrão legal (NBR 10.151). A fonte sonora predominante é o tráfego de caminhões e ruído das indústrias.

Nível de ruído equivalente (Leq): 64,0 dB(A)

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EMPRESA MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO

Cap.II-39

Ponto 7

Localização: Avenida Thomas Edson, 184

Área mista, com vocação comercial: padrão de ruído diurno de 60 dB(A). Não atendimento ao padrão legal (NBR 10.151). A fonte sonora predominante é o tráfego de veículos e influência da rodoviária Barra Funda.

Nível de ruído equivalente (Leq): 68,8 dB(A)

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EMPRESA MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO

Cap.II-40

Ponto 8

Localização: Rua Rubens Meireles X Rua Rubens Porta Nova

Área predominantemente industrial: padrão de ruído diurno de 70 dB(A). Atendimento ao padrão legal (NBR 10.151), no entanto, encontram-se em construção edifícios residenciais.

A fonte sonora predominante é o tráfego de veículos.

Nível de ruído equivalente (Leq): 67,2 dB(A)

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EMPRESA MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO

Cap.II-41

Ponto 9

Localização: Rua do Bosque X Rua João Gomes Falcão

Área predominantemente industrial: padrão de ruído diurno de 70 dB(A). Não atendimento ao padrão legal (NBR 10.151). A fonte sonora predominante é o tráfego de veículos.

Nível de ruído equivalente (Leq): 72,3 dB(A)

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EMPRESA MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO

Cap.II-42

Ponto 10

Localização: Rua Gustavo Willi Borghoff, 450

Área predominantemente industrial: padrão de ruído diurno de 70 dB(A). Não atendimento ao padrão legal (NBR 10.151). A fonte sonora predominante é o tráfego de veículos.

Nível de ruído equivalente (Leq): 74,2 dB(A)

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EMPRESA MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO

Cap.II-43

Ponto 11

Localização: Rua Doutor Cândido Espinheira, 846

Área mista, com vocação comercial: padrão de ruído diurno de 60 dB(A). Não atendimento ao padrão legal (NBR 10.151). A fonte sonora predominante é o tráfego de veículos.

Nível de ruído equivalente (Leq): 69,9 dB(A)

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EMPRESA MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO

Cap.II-44

Ponto 12

Localização: Avenida Francisco Matarazzo, 459 (em frente ao Pq. Água Branca)

Área mista, com vocação comercial: padrão de ruído diurno de 60 dB(A). Não atendimento ao padrão legal (NBR 10.151). A fonte sonora predominante é o tráfego de veículos na Av. Francisco Matarazzo.

Nível de ruído equivalente (Leq): 75,4 dB(A)

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EMPRESA MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO

Cap.II-45

Ponto 13

Localização: Rua Dona Germaine Burchard, 585

Área mista, com vocação comercial: padrão de ruído diurno de 60 dB(A). Não atendimento ao padrão legal (NBR 10.151). A fonte sonora predominante é o tráfego de veículos.

Nível de ruído equivalente (Leq): 66,9 dB(A)

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EMPRESA MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO

Cap.II-46

Ponto 14

Localização: Rua Melo Palheto, 160

Área mista, com predominância residencial: padrão de ruído diurno de 55 dB(A). Não atendimento ao padrão legal (NBR 10.151). A fonte sonora predominante é o tráfego de veículos e passagens de aeronaves.

Nível de ruído equivalente (Leq): 66,8 dB(A)

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EMPRESA MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO

Cap.II-47

Ponto 15

Localização: Alameda Olga, 349

Área mista, com vocação comercial: padrão de ruído diurno de 60 dB(A). Não atendimento ao padrão legal (NBR 10.151). A fonte sonora predominante é o tráfego de veículos.

Nível de ruído equivalente (Leq): 70,1 dB(A)

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Cap.II-48

Ponto 16

Localização: Rua Clélia X Rua Barão do Bananal

Área mista, com vocação comercial: padrão de ruído diurno de 60 dB(A). Não atendimento ao padrão legal (NBR 10.151). A fonte sonora predominante é o tráfego de veículos na Rua Clélia.

Nível de ruído equivalente (Leq): 73,3 dB(A)

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Cap.II-49

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Cap.II-50

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Cap.II-51

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Cap.II-52

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Cap.II-53

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Cap.II-54

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Cap.II-55

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Cap.II-56

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Cap.II-57

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Cap.II-58

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Cap.II-59

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Cap.II-60

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Cap.II-61

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Cap.II-62

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Cap.II-63

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Cap.II-64

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Cap.II-65

5.1.3.3) Síntese dos Aspectos Relevantes

Em apenas 04 dos 16 pontos onde foi medido o nível de ruído, o valor obtido atendeu os padrões recomendados pela NBR 10.151, para o respectivo tipo de área, sendo nesse caso áreas industriais, onde o limite é bem mais permissivo. No entanto, em várias das áreas industriais há residências ao lado, sujeitas a um nível sonoro inadequado para este uso.

Em praticamente todos os pontos a fonte sonora predominante foi o tráfego de veículos, principalmente nas proximidades de grandes avenidas, como a Av. Francisco Matarazzo e Av. Marquês de São Vicente, mostrando tratar-se de um ambiente degradado acusticamente.

Ressalta-se que a própria classificação das áreas é dificultada pela sua heterogeneidade, visto se tratar de região com concentração de indústrias, galpões de grande comércio, e com a presença de pequenas áreas com residências e pontos comerciais de menor porte.

Portanto, as regiões com residências existentes na área de influência já se encontram em condições acústicas inadequadas, sendo por um lado pouco sensíveis a pequenas variações de ruído, mas sendo sempre desejável qualquer ação que possa reduzir tais níveis sonoros.