500 Questões FCC Com Gabarito

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    INTRODUO com grande prazer que disponibilizamos (gratuitamente) a todos vocs o ebook Fundao Carlos Chagas - 500 Questes com Gabarito. QUESTES Todas as questes presentes neste ebook so de provas anteriores elaboradas pela Fundao Carlos Chagas. QUEM SOMOS

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    DNOCS/ Agente Administrativo- 2010

    Ateno: As questes de nmeros 1 a 8 baseiam-se no texto apresentado abaixo. A explorao dos recursos naturais da Terra permite humanidade atingir patamares de conforto cada vez maiores. Diante da abundncia de riquezas proporcionada pela natureza, sempre se aproveitou dela como se o dote fosse inesgotvel. Essa viso foi reformulada. Hoje se sabe que a maioria dos recursos naturais de que o homem depende para manter seu padro de vida pode desaparecer num prazo relativamente curto, e que urgente evitar o desperdcio. Um relatrio publicado recentemente d a dimenso de como a explorao desses recursos saiu do controle e das consequncias que isso pode ter no futuro. O estudo mostra que o atual padro de consumo de recursos naturais pela humanidade supera em 30% a capacidade do planeta de recuper-los. Ou seja, a natureza no d mais conta de repor tudo o que o bicho-homem tira dela. A explorao abusiva do planeta j tem consequncias visveis. A cada ano, desaparece uma rea equivalente a duas vezes o territrio da Holanda. Metade dos rios do mundo est contaminada por esgoto, agrotxicos e lixo industrial. A degradao e a pesca predatria ameaam reduzir em 90% a oferta de peixes utilizados para a alimentao. As emisses de CO2 cresceram em ritmo geomtrico nas ltimas dcadas, provocando o aumento da temperatura do globo. Evitar uma catstrofe planetria possvel. O grande desafio conciliar o desenvolvimento dos pases com a preservao dos recursos naturais. Para isso, segundo os especialistas, so necessrias solues tecnolgicas e polticas. O engenheiro agrnomo uruguaio Juan Izquierdo, do Programa das Naes Unidas para Agricultura e Alimentao, prope que se concedam incentivos e subsdios a agricultores que produzam de forma sustentvel. "Hoje a produtividade de uma lavoura calculada com base nos quilos de alimentos produzidos por hectare. No futuro, dever ser baseada na capacidade de economizar recursos escassos, como a gua", diz ele. Como mostra o relatrio, preciso evitar a todo custo que se usem mais recursos do que a natureza capaz de repor.

    (Adaptado de Roberta de Abreu Lima e Vanessa Vieira. Veja, 5 de novembro de 2008, pp. 96-99)

    DNOCS/ Agente Administrativo- 2010 01. A afirmativa correta, condizente com o assunto do texto, : (A) O colapso atual no fornecimento dos recursos naturais indispensveis para o conforto da humanidade j colocou em risco a qualidade de vida no planeta. (B) A produo de alimentos em todo o mundo est diminuindo, com a falta de interesse de governos no sentido de oferecer incentivos aos agricultores. (C) O acesso irrestrito aos recursos naturais a garantia de manuteno de um patamar de conforto que possa favorecer as condies de vida no planeta. (D) O desenvolvimento dos pases s ser mantido se houver condies favorveis para a plena explorao dos recursos naturais de que eles dispem.

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    (E) O ritmo atual de consumo dos recursos naturais j supera a capacidade do planeta em se refazer, o que constitui sria ameaa para o futuro da humanidade. DNOCS/ Agente Administrativo- 2010 02. No 2 pargrafo, (A) cria-se a possibilidade de catstrofes ambientais, caso no sejam tomadas medidas eficazes de controle da devastao ambiental. (B) desenha-se um panorama de destruio do meio ambiente, resultado da ao inconsequente do homem. (C) expem-se as metas a serem consideradas na conscientizao da necessidade de preservao ambiental. (D) discutem-se as causas que deram origem a inmeras catstrofes ambientais, devido presena humana. (E) especula-se sobre um previsvel cenrio de devastao, em razo do desrespeito a que est sujeita a natureza. DNOCS/ Agente Administrativo- 2010 03. Ou seja, a natureza no d mais conta de repor tudo o que o bicho-homem tira dela. (1 pargrafo) A expresso grifada acima assinala (A) a retomada, em outros termos, do sentido da afirmativa anterior, para enfatizar a importncia do respeito ao ritmo da natureza na reposio de seus elementos. (B) uma oposio informao anterior, tomando por base os dados contidos no relatrio, de que h na natureza sinais de esgotamento de suas riquezas. (C) uma retificao ao que foi informado anteriormente, a respeito da importncia do fornecimento de recursos naturais para que o homem sobreviva no planeta. (D) a adio de novos dados ao contexto, para que os problemas que vm sendo mencionados sejam devidamente solucionados. (E) uma dvida a respeito da possibilidade de percepo de que o homem deve tornar-se um auxiliar da natureza na reposio de suas riquezas. DNOCS/ Agente Administrativo- 2010 04. ... e das consequncias que isso pode ter no futuro. (1 pargrafo) O pronome grifado acima substitui corretamente, considerando- se o contexto, (A) a reformulao de uma viso consumista das riquezas da Terra... (B) a necessidade de se evitar desperdcio dos recursos naturais... (C) a abundncia de recursos naturais encontrados no planeta... (D) a explorao descontrolada dos recursos naturais da Terra... (E) a manuteno de um padro de vida confortvel para a populao...

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    DNOCS/ Agente Administrativo- 2010 05. Identifica-se relao de causa e consequncia, respectivamente, entre os seguintes fatos expostos no texto: (A) abundncia de riquezas naturais // reformulao das condies de seu aproveitamento. (B) desaparecimento de grande parte dos recursos naturais // aceitao do descontrole na explorao dessas riquezas. (C) crescimento acentuado das emisses de CO2 // aumento evidente da temperatura global. (D) possibilidade de se evitarem catstrofes // controle do desenvolvimento de algumas naes. (E) concesso de incentivos e de subsdios a agricultores // produo de alimentos por prticas sustentveis. DNOCS/ Agente Administrativo- 2010 06. ... a agricultores que produzam de forma sustentvel. (3 pargrafo) A forma verbal grifada acima indica, no contexto, (A) condio necessria. (B) hiptese possvel. (C) ao real e concreta. (D) fato a se realizar no futuro. (E) fato passado anterior a outro. DNOCS/ Agente Administrativo- 2010 07. ... preciso evitar a todo custo que se usem mais recursos do que a natureza capaz de repor. (ltimo pargrafo) A forma verbal que traduz exatamente o sentido da que est grifada acima : (A) foram usados. (B) tinha sido usado. (C) possa ser usado. (D) sejam usados. (E) tenha sido usado.

    DNOCS/ Agente Administrativo- 2010 08. ... que a maioria dos recursos naturais de que o homem depende ... (1o pargrafo) A frase cuja lacuna estar corretamente preenchida pela expresso grifada acima : (A) Hoje um tero da populao mundial vive em regies...... a gua escassa ou imprpria para consumo. (B) O aquecimento global permite a disseminao de micro-organismos...... pem em risco o equilbrio do ecossistema. (C) Catstrofes naturais, ...... estudiosos vm se referindo ultimamente, trazem enormes prejuzos economia de todo o planeta. (D) Os dados ...... contavam os especialistas serviram de base para a previso dos problemas e a melhor maneira de enfrent-los. (E) Clculos relativos explorao de recursos naturais levam concluso ...... necessrio evitar o desperdcio.

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    Ateno: As questes de nmeros 9 a 15 baseiam-se no texto apresentado abaixo. A Chapada do Araripe, no Cear, abriga tesouros que conjugam importncia e poesia. Maior stio arqueolgico em registro de peixes fsseis do mundo, suas rochas de cerca de 110 milhes de anos conservam animais nos quais possvel pesquisar clulas musculares e aparelhos digestivos com as ltimas refeies. Foi tambm o primeiro lugar do mundo onde surgiram flores, datadas do perodo Cretceo, quando as placas continentais do Brasil e da frica ainda se separavam. Incrustadas em rochas, as plantas fsseis so exemplares que deram origem aos vegetais com flores atuais. A regio, que serviu de campo de estudos para a concepo de alguns dos animais mostrados no filme Jurassic Park, de Steven Spielberg, abriga o Parque dos Pterossauros, a quatro quilmetros de Santana do Cariri. Ali so expostas rplicas artsticas desses animais voadores que possuam at cinco metros de envergadura. Ao lado de dinossauros de cerca de trs metros de altura e oito de comprimento, disputaram espao na regio que corresponde aos Estados do Cear, de Pernambuco e do Piau h cerca de 100 milhes de anos. De todos os exemplares fsseis dessa ave j achados no mundo, um tero est na Chapada do Araripe. Em 2006, foi aprovado pela Unesco um projeto para transformar a rea de pesquisas arqueolgicas da Chapada no primeiro geopark da Amrica uma regio de turismo cientfico e ecolgico que propicia o autocrescimento sustentado da populao. O parque abrange 5 mil quilmetros, oito municpios e nove stios de observao.

    (Adaptado do texto de Juliana Winkel. Brasil. Almanaque de cultura popular. So Paulo: Andreatto, ano 8, n. 95, maro de

    2007, p. 20).

    DNOCS/ Agente Administrativo- 2010 09. A afirmativa correta, de acordo com o texto, : (A) A exposio dos achados arqueolgicos na Chapada do Araripe pode prejudicar a rotina dos moradores da regio com o afluxo de turistas, pouco preocupados com a conservao desse tesouro natural. (B) Os habitantes da Chapada do Araripe esto sujeitos s imposies de uma natureza hostil, vivendo em meio a rochas e a vestgios pr-histricos, que devem ser mantidos intocados, apenas como atrativo turstico. (C) A importncia do stio arqueolgico da Chapada do Araripe est no s nos exemplares fsseis ali existentes, como tambm na deciso de incentivar o turismo cientfico e ecolgico na regio. (D) A criao de um parque de grande dimenso, voltado para os estudos cientficos, poder criar obstculos ao desenvolvimento regional, tendo em vista a priorizao das pesquisas com material arqueolgico. (E) A presena de vegetais entre os restos arqueolgicos de animais alerta para a destruio das condies de vida em uma regio brasileira, que era bastante frtil durante determinado perodo pr-histrico.

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    DNOCS/ Agente Administrativo- 2010 10. correto inferir do texto que a poesia, na Chapada do Araripe, mencionada pelo autor no 1o pargrafo, se refere: (A) s plantas fsseis, primeiros exemplares com flores. (B) criao e extenso do primeiro geopark da Amrica. (C) s rplicas dos animais mostrados no filme Jurassic Park. (D) preservao de inmeros achados arqueolgicos. (E) antiguidade das rochas, datadas de 110 milhes de anos. DNOCS/ Agente Administrativo- 2010 11. A Chapada do Araripe, no Cear, abriga tesouros... (incio do texto) A afirmativa acima s NO se explica pelo fato de que a Chapada (A) constitui o maior registro de peixes fsseis do mundo. (B) se tornou campo frtil para pesquisas cientficas. (C) guarda plantas fsseis que originaram os atuais vegetais com flores. (D) possui um tero dos exemplares fsseis de pterossauros do mundo. (E) era uma extensa rea geogrfica h cerca de 100 milhes de anos. Instruo: Para responder s questes de nmeros 12 e 13, considere o segmento transcrito do ltimo pargrafo. uma regio de turismo cientfico e ecolgico que propicia o autocrescimento sustentado da populao. DNOCS/ Agente Administrativo- 2010 12. O emprego do travesso isola (A) repetio para realar o termo precedente. (B) afirmativa de sentido explicativo. (C) retificao da afirmativa anterior. (D) introduo de novo assunto no pargrafo. (E) opinio que reproduz a ideia central do texto. DNOCS/ Agente Administrativo- 2010 13. O mesmo tipo de complemento exigido pelo verbo grifado est na frase: (A) ... que conjugam importncia e poesia. (B) ... as plantas fsseis so exemplares ... (C) ... que serviu de campo de estudos... (D) ... um tero est na Chapada do Araripe. (E) ... que corresponde aos Estados do Cear, de Pernambuco DNOCS/ Agente Administrativo- 2010 14. ... quando as placas continentais do Brasil e da frica ainda se separavam. (1o pargrafo) O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo em que est o grifado acima encontra-se na frase: (A) ... suas rochas de cerca de 110 milhes de anos conservam animais ... (B) ... onde surgiram flores ... (C) ... abriga o Parque dos Pterossauros ... (D) ... que possuam at cinco metros de envergadura. (E) O parque abrange 5 mil quilmetros ...

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    DNOCS/ Agente Administrativo- 2010 15. A quantidade e a qualidade dos vestgios arqueolgicos na Chapada do Araripe surpreendem. As rochas contm fsseis. As rochas so utilizadas em pisos e revestimentos de paredes e muros. O perodo em que as frases acima se articulam com clareza, correo e lgica, : (A) As rochas, conquanto utilizadas em pisos e revestimentos de paredes e muros, contm fsseis, onde a quantidade e a qualidade dos vestgios arqueolgicos na Chapada do Araripe surpreende. (B) Com a quantidade e a qualidade dos vestgios arqueolgicos na Chapada do Araripe surpreendem que as rochas contm fsseis, utilizados em pisos e revestimentos de paredes e muros. (C) A quantidade e a qualidade dos vestgios arqueolgicos so surpreendentes na Chapada do Araripe, cujas rochas contm fsseis e so utilizadas em pisos e revestimentos de paredes e muros. (D) Com a quantidade e a qualidade das rochas que contm fsseis de vestgios arqueolgicos na Chapada do Araripe, que surpreende na utilizao em pisos e revestimentos de paredes e muros. (E) As rochas na Chapada do Araripe contm fsseis, utilizadas em pisos e revestimentos de paredes e muros, em quantidade e qualidade dos vestgios arqueolgicos surpreendentes.

    Ateno: As questes de nmeros 16 a 20 baseiam-se no texto apresentado abaixo. O brasileiro tem elevado grau de conscincia sobre sustentabilidade, superior ao de moradores de pases ricos como Alemanha e Sucia. Ao mesmo tempo, tem grande dificuldade em trazer o conceito para o seu dia a dia e para suas decises de consumo. Escassez de gua e poluio ambiental, por exemplo, figuram em terceiro lugar entre as maiores preocupaes de 61% da populao e ficam atrs de educao (68%) e violncia (72%). Mudanas climticas e aquecimento global, por sua vez, so motivo de preocupao para 49% dos brasileiros. Quando a sociedade questionada sobre suas aes efetivas para proteger o meio ambiente, os nmeros so mais modestos: 27% dos brasileiros reciclam seus resduos e fazem uso de produtos reciclveis; 20% afirmam conservar rvores; 13% dizem proteger a natureza e apenas 5% controlam o desperdcio de gua. Esses dados constam de uma pesquisa atual, em que foram ouvidas mais de 24 mil pessoas em dez pases diferentes. O estudo tambm aponta o brasileiro como um dos mais atentos no mundo s prticas de sustentabilidade das empresas: 86% afirmam estar dispostos a recompensar companhias com boas prticas e 80% dizem punir as que agem de forma irresponsvel nas questes socioambientais. H tambm ceticismo em relao falsa propaganda sobre as atitudes "verdes" das empresas. Para 64% dos brasileiros elas s investem em sustentabilidade para melhorar sua imagem pblica. Outro obstculo que os produtos "verdes" ainda so vistos como nichos de mercado e ficam restritos a consumidores de maior poder aquisitivo. O porta-voz do estudo no pas acredita que o elevado grau de conscincia sobre sustentabilidade pode ser explicado

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    pela presena do tema na mdia e pela percepo de que os recursos naturais so um diferencial no Brasil, considerado um pas rico nesse aspecto.

    (Andrea Vialli. O Estado de S. Paulo, Vida & Sustentabilidade, H6, Especial, 30 de outubro de 2009, com adaptaes)

    DNOCS/ Agente Administrativo- 2010 16. De acordo com o texto, (A) a maior preocupao dos brasileiros se reflete nos problemas oriundos da escassez de gua em algumas regies. (B) a sociedade brasileira demonstra pouco interesse quanto aos problemas ambientais, embora se disponha a reciclar seus resduos. (C) a percepo do aquecimento global parece superar as demais preocupaes encontradas na sociedade brasileira. (D) a conscincia ambiental no Brasil mostra avanos, apesar de no se observarem realmente efeitos prticos dessa percepo. (E) a riqueza natural do pas leva os brasileiros a no se preocuparem devidamente com o meio ambiente. DNOCS/ Agente Administrativo- 2010 17. correto afirmar que o assunto do texto se desenvolve: (A) de modo a salientar o papel das empresas na sustentabilidade do meio ambiente. (B) a partir de dados obtidos recentemente em pesquisa de mbito internacional. (C) com base em observaes de empresas quanto comercializao de alguns produtos. (D) por meio de informaes de consumidores de produtos diferenciados no mercado. (E) com consideraes sobre o descaso da mdia na divulgao dos problemas ambientais. DNOCS/ Agente Administrativo- 2010 18. Considere as afirmativas seguintes a respeito do emprego de sinais de pontuao no texto: I. A presena de pontos-e-vrgulas no 2o pargrafo assinala pausa maior entre as afirmativas separadas por esses sinais. II. O segmento introduzido pelos dois-pontos no 3 pargrafo constitui um argumento que justifica a afirmativa que o precede. III. As aspas na palavra "verdes", em ambas as situaes no 4o pargrafo, conferem a ela sentido especial no contexto, como sinnimo de atitudes e produtos que respeitam o meio ambiente. Est correto o que se afirma em (A) I, somente. (B) II, somente. (C) I e II, somente. (D) II e III, somente. (E) I, II e III.

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    DNOCS/ Agente Administrativo- 2010 19. A concordncia verbal e nominal est inteiramente correta na frase: (A) Chegou ao fim as campanhas voltadas para a reciclagem de materiais nas cidades escolhidas no projeto-piloto. (B) A conscientizao dos moradores daquela rea contaminada pelos resduos txicos acabaram surtindo bons resultados. (C) Muitos consumidores se mostram engajados na luta pela sustentabilidade e traduzem seu compromisso em tudo aquilo que compram. (D) Atitudes firmes e claras voltadas para a sustentabilidade na explorao dos recursos da natureza deve trazer lucros promissores para as empresas. (E) Deveria ser divulgado claramente os princpios que norteiam as atividades empresariais, como diretriz para orientar os consumidores. DNOCS/ Agente Administrativo- 2010 20. Muitos consumidores no se mostram atentos ...... necessidade de sustentabilidade do ecossistema e no chegam ...... boicotar empresas poluentes; outros se queixam de falta de tempo para se dedicarem ...... alguma causa que defenda o meio ambiente. As lacunas da frase acima estaro corretamente preenchidas, respectivamente, por (A) - a - a (B) - a - (C) - - a (D) a - a - (E) a - -

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    Ateno: As questes de nmeros 21 a 26 baseiam-se no texto abaixo. 2008, Nicholas Carr assinou, na revista The Atlantic, o polmico artigo "Estar o Google nos tornando estpidos?" O texto ganhou a capa da revista e, desde sua publicao, encontra-se entre os mais lidos de seu website. O autor nos brinda agora com The Shallows: What the internet is doing with our brains, um livro instrutivo e provocativo, que dosa linguagem fluida com a melhor tradio dos livros de disseminao cientfica. Novas tecnologias costumam provocar incerteza e medo. As reaes mais estridentes nem sempre tm fundamentos cientficos. Curiosamente, no caso da internet, os verdadeiros fundamentos cientficos deveriam, sim, provocar reaes muito estridentes. Carr mergulha em dezenas de estudos cientficos sobre o funcionamento do crebro humano. Conclui que a internet est provocando danos em partes do crebro que constituem a base do que entendemos como inteligncia, alm de nos tornar menos sensveis a sentimentos como compaixo e piedade.

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    O frenesi hipertextual da internet, com seus mltiplos e incessantes estmulos, adestra nossa habilidade de tomar pequenas decises. Saltamos textos e imagens, traando um caminho errtico pelas pginas eletrnicas. No entanto, esse ganho se d custa da perda da capacidade de alimentar nossa memria de longa durao e estabelecer raciocnios mais sofisticados. Carr menciona a dificuldade que muitos de ns, depois de anos de exposio internet, agora experimentam diante de textos mais longos e elaborados: as sensaes de impacincia e de sonolncia, com base em estudos cientficos sobre o impacto da internet no crebro humano. Segundo o autor, quando navegamos na rede, "entramos em um ambiente que promove uma leitura apressada, rasa e distrada, e um aprendizado superficial." A internet converteu-se em uma ferramenta poderosa para a transformao do nosso crebro e, quanto mais a utilizamos, estimulados pela carga gigantesca de informaes, imersos no mundo virtual, mais nossas mentes so afetadas. E no se trata apenas de pequenas alteraes, mas de mudanas substanciais fsicas e funcionais. Essa disperso da ateno vem custa da capacidade de concentrao e de reflexo.

    (Thomaz Wood Jr. Carta capital, 27 de outubro de 2010, p. 72,

    com adaptaes)

    MPE /RS 2010 - AGENTE ADMINISTRATIVO 21. O assunto do texto est corretamente resumido em: (A) O uso da internet deveria motivar reaes contrrias de inmeros especialistas, a exemplo de Nicholas Carr, que procura descobrir as conexes entre raciocnio lgico e estudos cientficos sobre o funcionamento do crebro. (B) O mundo virtual oferecido pela internet propicia o desenvolvimento de diversas capacidades cerebrais em todos aqueles que se dedicam a essa navegao, ainda pouco estudadas e explicitadas em termos cientficos. (C) Segundo Nicholas Carr, o uso frequente da internet produz alteraes no funcionamento do crebro, pois estimula leituras superficiais e distradas, comprometendo a formulao de raciocnios mais sofisticados. (D) Usar a internet estimula funes cerebrais, pelas facilidades de percepo e de domnio de assuntos diversificados e de formatos diferenciados de textos, que permitem uma leitura dinmica e de acordo com o interesse do usurio. (E) O novo livro de Nicholas Carr, a ser publicado, desperta a curiosidade do leitor pelo tratamento ficcional que seu autor aplica a situaes concretas do funcionamento do crebro, trazidas pelo uso disseminado da internet. MPE /RS 2010 - AGENTE ADMINISTRATIVO 22. Curiosamente, no caso da internet, os verdadeiros fundamentos cientficos deveriam, sim, provocar reaes muito estridentes. O autor, para embasar a opinio exposta no 2o pargrafo, (A) se vale da enorme projeo conferida ao pesquisador antes citado, ironicamente oferecida pela prpria internet, em seu website. (B) apoia-se nas concluses de Nicholas Carr, baseadas em dezenas de estudos cientficos sobre o funcionamento do crebro humano. (C) condena, desde o incio, as novas tecnologias, cujo uso indiscriminado vem provocando danos em partes do crebro.

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    (D) considera, como base inicial de constatao a respeito do uso da internet, que ela nos torna menos sensveis a sentimentos como compaixo e piedade. (E) questiona a ausncia de fundamentos cientficos que, no caso da internet, [...] deveriam, sim, provocar reaes muito estridentes. MPE /RS 2010 - AGENTE ADMINISTRATIVO 23. Em relao estrutura textual, est correta a afirmativa: (A) Os quatro pargrafos do texto so independentes, tendo em vista que cada um deles trata, isoladamente, de uma situao diferente sobre a internet. (B) O 1o pargrafo, especialmente, est isolado dos demais, por conter uma informao, dispensvel no contexto, a respeito das publicaes de um especialista. (C) Identifica-se uma incoerncia no desenvolvimento do texto, comprometendo a afirmativa de que as novas tecnologias provocam incerteza e medo, embora os sites sejam os mais lidos. (D) No 3o pargrafo h comprometimento da clareza quanto aos reais prejuzos causados ao funcionamento do crebro pelo uso intensivo da internet. (E) A sequncia de pargrafos feita com coerncia, por haver progresso articulada do assunto que vem sendo desenvolvido. MPE /RS 2010 - AGENTE ADMINISTRATIVO 24. O segmento inteiramente denotativo : (A) O autor nos brinda agora com The Shallows: What the internet is doing with our brains, (...) que dosa linguagem fluida com a melhor tradio dos livros de disseminao cientifica. (B) Carr mergulha em dezenas de estudos cientficos sobre o funcionamento do crebro humano. (C) ... esse ganho se d custa de alimentar nossa memria de longa durao e estabelecer raciocnios mais sofisticados. (D) Conclui que a internet est provocando danos em partes do crebro... (E) Saltamos textos e imagens, traando um caminho errtico pelas pginas eletrnicas. MPE /RS 2010 - AGENTE ADMINISTRATIVO 25. Essa disperso da ateno vem custa da capacidade de concentrao e de reflexo. (final do texto) O segmento grifado estabelece na frase relao de......, e pode ser substitudo, sem alterao do sentido original, por ....... As lacunas acima estaro corretamente preenchidas por: (A) causa imediata devido perda da capacidade de concentrao e de reflexo. (B) consequncia inesperada perdendo-se a capacidade de concentrao e de ateno. (C) explicao redundante pois h a perda da capacidade de concentrao e de ateno. (D) ressalva indispensvel embora se perca a capacidade de concentrao e de ateno. (E) finalidade tardia para que haja a perda da capacidade de concentrao e de ateno.

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    MPE /RS 2010 - AGENTE ADMINISTRATIVO 26. Carr menciona a dificuldade que muitos de ns, depois de anos de exposio internet, agora experimentam diante de textos mais longos e elaborados: as sensaes de impacincia e de sonolncia... (3o pargrafo) Considere as afirmativas seguintes: I. A concordncia verbal estaria inteiramente respeitada, com o verbo experimentar flexionado na 1 pessoa do plural, experimentamos. II. A presena do sinal de crase facultativa, pois internet palavra originria do ingls, adaptada ao nosso idioma. III. O segmento introduzido pelos dois pontos explica a dificuldade decorrente da acentuada exposio internet. (A) I, somente. (B) II, somente. (C) I e III, somente. (D) II e III, somente. (E) I, II e III. Ateno: As questes de nmeros 27 a 30 baseiam-se no texto abaixo. Tambm nas cidades de porte mdio, localizadas nas vizinhanas das regies metropolitanas do Sudeste e do Sul do pas, as pessoas tendem cada vez mais a optar pelo carro para seus deslocamentos dirios, como mostram dados do Departamento Nacional de Trnsito. Em consequncia, congestionamentos, acidentes, poluio e altos custos de manuteno da malha viria passaram a fazer parte da lista dos principais problemas desses municpios. Cidades menores, com custo de vida menos elevado que o das capitais, baixo ndice de desemprego e poder aquisitivo mais alto, tiveram suas frotas aumentadas em progresso geomtrica nos ltimos anos. A facilidade de crdito e a iseno de impostos so alguns dos elementos que tm colaborado para a realizao do sonho de ter um carro. E os brasileiros desses municpios passaram a utilizar seus carros at para percorrer curtas distncias, mesmo perdendo tempo em congestionamentos e apesar dos alertas das autoridades sobre os danos provocados ao meio ambiente pelo aumento da frota. Alm disso, carro continua a ser sinnimo de status para milhes de brasileiros de todas as regies. A sua necessidade vem muitas vezes em segundo lugar. H 35,3 milhes de veculos em todo o pas, um crescimento de 66% nos ltimos nove anos. No por acaso oito Estados j registram mais mortes por acidentes no trnsito do que por homicdios.

    (O Estado de S. Paulo, Notas e Informaes, A3, 11 de setembro de 2010, com adaptaes)

    MPE /RS 2010 - AGENTE ADMINISTRATIVO 27. No por acaso oito Estados j registram mais mortes por acidentes no trnsito do que por homicdios. A afirmativa final do texto surge como (A) constatao baseada no fato de que os brasileiros desejam possuir um carro, mas perdem muito tempo em congestionamentos . (B) observao irnica quanto aos problemas decorrentes do aumento na utilizao de carros, com danos provocados ao meio ambiente.

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    (C) comprovao de que a compra de um carro sinnimo de status e, por isso, constitui o maior sonho de consumo do brasileiro. (D) hiptese de que a vida nas cidades menores tem perdido qualidade, pois os brasileiros desses municpios passaram a utilizar seus carros at para percorrer curtas distncias. (E) concluso coerente com todo o desenvolvimento, a partir de um ttulo que poderia ser: Carro, problema que se agrava. MPE /RS 2010 - AGENTE ADMINISTRATIVO 28. A expresso pronominal em que preenche corretamente a lacuna da frase: (A) O aumento da frota de veculos, evidente em inmeras cidades, pode afetar a qualidade do ar ...... se respira nessas regies. (B) O controle da poluio do ar nas grandes cidades um assunto ...... se trata em todas as discusses sobre o meio ambiente. (C) Seria necessrio propiciar transporte de qualidade ...... a populao das grandes cidades deixe seu carro na garagem. (D) Nas grandes cidades, ...... os moradores dependem de transporte coletivo eficiente, tem aumentado consideravelmente a frota de carros particulares. (E) O carro prprio, ...... sonham muitos brasileiros, tornou-se possvel com a oferta de crdito e a iseno de impostos. MPE /RS 2010 - AGENTE ADMINISTRATIVO 29. As ideias mais importantes contidas no 2o pargrafo constam, com lgica e correo, de: (A) A facilidade de crdito e a iseno de impostos so alguns elementos que tem colaborado para a realizao do sonho de ter um carro nas cidades menores, e os brasileiros desses municpios passaram a utilizar seus carros para percorrer curtas distncias, alm dos congestionamentos e dos alertas das autoridades sobre os danos provocados ao meio ambiente pelo aumento to da frota. (B) Cidades menores tiveram suas frotas aumentadas em progresso geomtrica nos ltimos anos em razo da facilidade de crdito e da iseno de impostos, elementos que tm colaborado para a aquisio de carros que passaram a ser utilizados at mesmo para percorrer curtas distncias, apesar dos congestionamentos e dos alertas das autoridades sobre os danos provocados ao meio ambiente. (C) O menor custo de vida em cidades menores, com baixo ndice de desemprego e poder aquisitivo mais alto, aumentaram suas frotas em progresso geomtrica nos ltimos anos, com a facilidade de crdito e a iseno de impostos, que so alguns dos elementos que tm colaborado para a realizao do sonho dos brasileiros de ter um carro. (D) nas cidades menores, com custo de vida menos elevado que o das capitais, baixo ndice de desemprego e poder aquisitivo mais alto, que tiveram suas frotas aumentadas em progresso geomtrica nos ltimos anos pela facilidade de crdito e a iseno de impostos so alguns dos elementos que tem colaborado para a realizao do sonho de ter um carro. (E) Os brasileiros de cidades menores passaram at a percorrer curtas distncias com seus carros, pela facilidade de crdito e a iseno de impostos, que so elementos que tm colaborado para a realizao do sonho de t-los, e com custo de vida menos elevado que o das capitais, baixo ndice de desemprego e poder aquisitivo mais alto, tiveram suas frotas aumentadas em progresso geomtrica nos ltimos anos.

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    MPE /RS 2010 - AGENTE ADMINISTRATIVO 30. A concordncia verbal e nominal est inteiramente correta em: (A) A reduo da emisso de partculas poluentes pelo escapamento dos carros uma das metas que devem ser atingidas pelos rgos responsveis pela organizao do trnsito nas grandes cidades. (B) Em cidades maiores, inmeros moradores, para fugir da violncia e do estresse urbano, se mudou para condomnios fechados prximos e passou a depender de carro para seus deslocamentos. (C) O planejamento urbano das grandes e mdias cidades nem sempre acompanharam os deslocamentos de grandes contingentes da populao, que depende de transporte coletivo para ir e vir do trabalho diariamente. (D) O nmero de automveis nos pases desenvolvidos costumam ser mais elevados, mas nessas cidades existe bons sistemas de transporte coletivo e as pessoas usam seus carros apenas para viagens e passeios de fins de semana. (E) No caso das regies metropolitanas brasileiras, necessrio os investimentos na expanso de sistemas integrados de transporte coletivo, para desestimular o uso de veculos particulares no dia a dia das cidades.

    METRO / SP 2008 - Advogado- trainee Ateno: As questes de nmeros 1 a 9 baseiam-se no texto apresentado abaixo. Uma nao se forja graas sua memria. Ningum melhor do que os franceses para cultuar a sua Histria, bem apresentada na Biblioteca Franois Mitterrand, em Paris, com a exposio sobre os heris, denominada De Aquiles a Zidane. Curioso o ttulo da mostra, a indicar o surgimento de um novo modelo de heri. Na exposio se percorre uma longa trajetria, que vai dos heris gregos, como Aquiles, um bravo, corajoso, impiedoso combatente, que preferiu a vida breve gloriosa a uma vida longa obscurecida, at as figuras de gibi e televiso, como Superman e Homem-Aranha, para finalizar com uma celebridade do contagiante futebol. Dos ps de Aquiles, seu nico ponto fraco, aos ps de Zidane, seu ponto forte. Sendo o heri de hoje efmero, que tem seu rpido momento de glria registrado pela mdia para ser logo esquecido, teve-se de recorrer, para marcar o heri dos tempos atuais, s figuras imaginrias do Superman, do Homem-Aranha, consagradas nas revistas e nas telas de cinema ou televiso. Como diz Michela Marzano sobre a morte espetculo, as fronteiras entre a fico e realidade so cada vez mais vagas. Os heris de hoje no so de carne e osso, so super-heris indestrutveis de um espetculo de divertimento, mas que podem confundir-se com o real, como fez o garoto de Santa Catarina que, vestido de Homem-Aranha, penetrou nas chamas e retirou a menininha do bero incendiado. Mas a mostra rememora os heris franceses a serem cultuados e seguidos. Os heris so smbolos nacionais ou religiosos cujos prodgios se caracterizam pela bravura, pela temeridade, pela renncia, pelo idealismo. Pem acima do prprio instinto de conservao a busca do bem coletivo. O heri ressalta-se por sua vontade de vencer, pela fora do carter, pela grandeza de alma, pela elevada virtude, que o faz enfrentar sobranceiramente a morte. [...] Lembrei o exemplo de mrtires que, sem desprezo pela

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    morte, a enfrentaram com estoicismo, alimentados por suas crenas em luta corajosa para a eliminao da injustia e a transformao da sociedade em benefcio de todos. No foram estes homens combatentes de grandes feitos militares, portadores de estratagemas ou foras invencveis. Foram pessoas comuns, que tiveram destino diverso das demais por aceitarem enfrentar os perigos em nome de uma causa, com a virtude da renncia aos prprios interesses. So heris, no super-heris ou celebridades, como os heris de hoje. Ns, brasileiros, tambm temos exemplos de heris de carne e osso, em nossa Histria, que morreram na luta por suas crenas. Lembro trs: Zumbi, Frei Caneca e Maral de Souza Tup-Y. Malgrado existam estes exemplos, dentre outros, assusta a resposta colhida em pesquisa feita, por internet, entre 60 mil brasileiros, a quem se indagou qual a figura mais importante de nossa Histria. A resposta majoritria foi, num leque de opes, o prprio povo brasileiro. Tal indica que deixamos de ter modelos, valores a serem perseguidos. Perdeu-se a memria.

    (Adaptado de Miguel Reale Jnior. O Estado de S. Paulo, A2, 1de dezembro de 2007)

    METRO / SP 2008 - Advogado- trainee 31. Segundo o autor, o novo modelo de heri se constitui atualmente de (A) figuras criadas pela fico de todos os tempos, desde a mitologia grega, at as revistas, o cinema e a televiso. (B) celebridades cujas aes so divulgadas pelos meios de comunicao, apesar de serem seus valores rapidamente esquecidos. (C) pessoas comuns que, deixando de lado interesses particulares, privilegiam a defesa de causas benficas a uma coletividade. (D) personalidades que justificam sua glria por feitos valorosos em determinados momentos de conflito, tanto no mbito pessoal quanto coletivo. (E) mrtires, que perderam a prpria vida na defesa de um ideal nem sempre compreendido ou aceito pela coletividade em sua poca. METRO / SP 2008 - Advogado- trainee 32. A preocupao apontada no ltimo pargrafo do texto (A) assinala a opo mais aceita, de que os valores a serem cultuados e seguidos fazem parte da cultura popular. (B) denota o desconhecimento popular de que os heris so smbolos nacionais ou religiosos capazes de prodgios acima das pessoas comuns. (C) tem razo de ser por indicar a ausncia de valores, especialmente considerando-se a afirmativa inicial de que uma nao se forja graas sua memria. (D) contradiz a noo de que as qualidades das pessoas comuns podem elev-las condio de heris. (E) refora a afirmativa de que o heri de hoje efmero, o que invalida uma memria coletiva voltada para o culto de suas personalidades.

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    METRO / SP 2008 - Advogado- trainee 33. Identifica-se relao de causa (1) e consequncia (2), respectivamente, entre as afirmativas transcritas em: (A) (1) Sendo o heri de hoje efmero... (2) teve-se de recorrer... s figuras imaginrias do Superman, do Homem-Aranha ... (B) (1) Os heris de hoje no so de carne e osso... (2) so super-heris indestrutveis de um espetculo de divertimento... (C) (1) mas que podem confundir-se com o real ... (2) como fez o garoto de Santa Catarina... (D) (1) Os heris so smbolos nacionais ou religiosos... (2) Pem acima do prprio instinto de conservao a busca do bem coletivo. (E) (1) assusta a resposta colhida em pesquisa feita, por internet, entre 60 mil brasileiros... (2) A resposta majoritria foi, num leque de opes, o prprio povo brasileiro. METRO / SP 2008 - Advogado- trainee 34. Considere as afirmativas a respeito do segmento isolado por aspas no 2o pargrafo: I. O emprego de aspas indica tratar-se de reproduo exata de palavras alheias, introduzidas no texto. II. Trata-se de um argumento que pode justificar a incluso de figuras ficcionais ao lado de pessoas reais na mostra sobre os heris. III. Tem seu sentido contestado pelo exemplo do menino de Santa Catarina cuja atitude demonstrou que a realidade ainda supera a fico. Est correto o que se afirma SOMENTE em (A) I. (B) II. (C) III. (D) I e II. (E) II e III. METRO / SP 2008 - Advogado- trainee 35. So heris, no super-heris ou celebridades, como os heris de hoje. (final do 4 pargrafo) As aspas em heris assinalam (A) inteno de realar o sentido da palavra, por sua repetio na frase. (B) emprego desnecessrio da palavra, por ter sido utilizada anteriormente. (C) palavra empregada como gria, com sentido fiel ao contexto das histrias de fico. (D) explicao necessria do sentido especfico da palavra, como esclarecimento no contexto. (E) sentido particular, diferente daquele com que a palavra foi empregada anteriormente na frase.

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    METRO / SP 2008 - Advogado- trainee 36. Malgrado existam estes exemplos, dentre outros, assusta a resposta colhida em pesquisa feita... (5o pargrafo) O segmento grifado acima aparece, com outras palavras, mas sem alterar o sentido original, em: (A) Se existissem ... (B) Apesar de existirem ... (C) Enquanto existirem ... (D) Visto que existem ... (E) medida que existem ... METRO / SP 2008 - Advogado- trainee 37. ... que preferiu a vida breve gloriosa a uma vida longa obscurecida ... (1o pargrafo) O verbo que apresenta o mesmo tipo de regncia que o do grifado acima est na frase: (A)... para finalizar com uma celebridade do contagiante futebol. (B)... as fronteiras entre a fico e realidade so cada vez mais vagas. (C)... e retirou a menininha do bero incendiado. (D) Lembrei o exemplo de mrtires... (E) No foram estes homens combatentes de grandes feitos militares... METRO / SP 2008 - Advogado- trainee 38. Na exposio se percorre uma longa trajetria... (1o pargrafo) O segmento grifado acima pode ser corretamente substitudo, sem alterao do sentido original, por: (A) foi percorrido. (B) percorrida. (C) vai-se percorrer. (D) tinha percorrido. (E) deve ser percorrida. METRO / SP 2008 - Advogado- trainee 39. Tal indica que deixamos de ter modelos, valores a serem perseguidos. (final do texto) O pronome grifado acima substitui corretamente, considerando-se o contexto, a expresso: (A) Estes exemplos. (B) A pesquisa feita. (C) A resposta colhida. (D) Um leque de opes. (E) O prprio povo brasileiro.

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    Ateno: As questes de nmeros 40 a 50 baseiam-se no texto apresentado abaixo. Espalhou-se com fora na corrente cultural do nosso tempo uma febre por regras que, teoricamente, podem garantir sucesso no enfrentamento das mais diversas situaes. A evidncia mais estridente dessa febre so os livros de autoajuda, um ramo de negcios que no ltimo ano, no mundo, arrecadou 8,5 bilhes de dlares. A essa enxurrada de regras compiladas em livros somam-se outras tantas transmitidas em programas de TV e em palestras. Estas se tornaram rotina nas empresas como forma de motivar funcionrios e lhes inculcar regras de convivncia, quando no de sobrevivncia, corporativa. A busca incessante por regras resulta da necessidade de organizar a vida num mundo cada vez mais complexo em todos os aspectos. Os desafios no convvio social, familiar e profissional aumentaram em proporo geomtrica. No trabalho, os funcionrios de perfil tradicional, especializados em sua funo, deram lugar exigncia de que todos na empresa tenham habilidades mltiplas. Alm do mais, a presso da sociedade para obter sucesso na vida profissional a todo custo tremenda. Paralelamente a isso, o volume de informaes que circulam pelos meios de comunicao e pela internet uma algaravia. Todas essas mudanas causam perplexidade e, sobretudo, fazem com que as relaes humanas sejam mais complicadas e conturbadas. Da a necessidade de regras que tornem menos dolorosa, ou mais prazerosa, a adaptao ao admirvel mundo novo. Um mundo, enfim, que exige manual de instrues. A globalizao e a crise de valores provocada pela rpida mudana nos costumes no sculo XX criaram um vcuo de paradigmas na sociedade. Por isso as pessoas buscam novas regras em que se apoiar, diz Roberto Romano, professor de tica da Universidade Estadual de Campinas.

    (Adaptado de Okky de Souza e Vanessa Vieira. Veja, 9 de janeiro de 2008, p.55)

    METRO / SP 2008 - Advogado- trainee 40. Considere as afirmativas abaixo: I. Livros de auto-ajuda correspondem, atualmente, a manuais de instruo, destinados a orientar as pessoas a superarem os desafios que permeiam as relaes humanas no mundo moderno. II. Empresas modernas s podem obter resultados satisfatrios no desempenho profissional dos funcionrios se adotarem as regras divulgadas em livros de auto-ajuda e em palestras especficas. III. Os meios de comunicao transmitem com eficcia comprovada as normas necessrias para facilitar a enorme complexidade das relaes de trabalho numa empresa moderna. De acordo com o texto, est correto o que se afirma em (A) I, somente. (B) III, somente. (C) I e II, somente. (D) II e III, somente. (E) I, II e III.

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    METRO / SP 2008 - Advogado- trainee 41. Um mundo, enfim, que exige manual de instrues. (2o pargrafo) A frase transcrita acima (A) introduz uma nova afirmativa, que vai justificar a observao do especialista, citada em seguida. (B) constitui a idia inicial do texto, a partir da qual se desdobram, com clareza e lgica, as demais afirmativas. (C) corresponde ao argumento, importante no contexto, que vem apoiar a evidncia do sucesso de vendas dos livros de auto-ajuda. (D) identifica o ncleo central do texto, como explicao para o que vem sendo considerado um admirvel mundo novo. (E) conclui, de forma coerente, o desenvolvimento do assunto, como uma sntese do que foi exposto, especialmente nesse pargrafo. METRO / SP 2008 - Advogado- trainee 42. ... e lhes inculcar regras de convivncia, quando no de sobrevivncia, corporativa. (final do 1o pargrafo) O segmento acima grifado evidencia, no contexto, (A) negao, que busca atribuir maior valor afirmativa anterior a ele. (B) explicao redundante, para realar a importncia atribuda s regras nas empresas. (C) temporalidade, por indicar um momento especfico na situao de trabalho. (D) intensificao, em relao ao segmento imediatamente anterior. (E) proporcionalidade entre os objetivos das regras adotadas nas empresas. METRO / SP 2008 - Advogado- trainee 43. Traduz-se corretamente, em outras palavras, o sentido original de: (A) na corrente cultural do nosso tempo numa poca plena de informa es. (B) no enfrentamento das mais diversas situaes com problemas de difcil solu o. (C) evidncia mais estridente dessa febre reconhecimento do sucesso de tais obras. (D) essa enxurrada de regras compiladas em livros inmeras publica es que dependem de aceitao pblica. (E) um vcuo de paradigmas uma aus ncia de modelos de comportamento. METRO / SP 2008 - Advogado- trainee 44. O verbo, originalmente no plural, que poderia ter sido corretamente empregado no singular est grifado na frase: (A) ... somam-se outras tantas transmitidas em programas de TV e em palestras. (B) Os desafios no convvio social, familiar e profissional aumentaram em proporo geomtrica. (C) ... o volume de informaes que circulam pelos meios de comunicao e pela internet ... (D) Todas essas mudanas causam perplexidade... (E) Por isso as pessoas buscam novas regras em que se apoiar...

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    METRO / SP 2008 - Advogado- trainee 45. O termo grifado est substitudo de modo INCORRETO pelo pronome em: (A) como forma de motivar funcionrios = como forma de motivar-lhes. (B) de que todos na empresa tenham habilidades mltiplas = de que todos as tenham. (C) para obter sucesso = para obt-lo. (D) essas mudanas causam perplexidade = essas mudanas causam-na. (E) as pessoas buscam novas regras = as pessoas buscam-nas. METRO / SP 2008 - Advogado- trainee 46. A busca incessante por regras resulta da necessidade de organizar a vida... (incio do 2o pargrafo) O mesmo tipo de exigncia existente na relao entre as palavras grifadas acima est em: (A) um ramo de negcios. (B) 8,5 bilhes de dlares. (C) os funcionrios de perfil tradicional. (D) no enfrentamento das mais diversas situaes. (E) professor de tica da Universidade Estadual de Campinas. METRO / SP 2008 - Advogado- trainee 47. ... com que as relaes humanas sejam mais complicadas e conturbadas. (2o pargrafo) O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o do grifado acima est na frase: (A)... que, teoricamente, podem garantir sucesso ... (B)... somam-se outras tantas transmitidas em programas de TV e em palestras. (C)... que circulam pelos meios de comunicao e pela internet uma algaravia. (D)... que tornem menos dolorosa, ou mais prazerosa, a adaptao ao admirvel mundo novo. (E) Por isso as pessoas buscam novas regras... METRO / SP 2008 - Advogado- trainee 48. A concordncia verbo-nominal est inteiramente correta na frase: (A) Duas escolas inglesas, criadas no incio do sculo XX, ficaram famosas porque tentaram, de forma pioneira, formar jovens livres da imposio de regras. (B) A dvida que permanece, hoje, se no est sendo criadas regras muito alm do necessrio, mesmo num mundo to complexo como o atual. (C) Comprovaram-se, com o passar do tempo, que a ausncia de regras em algumas escolas levaram a um despreparo intelectual dos jovens que a freqentaram. (D) O excesso de normas trazidos pelos manuais de auto-ajuda podem sufocar a capacidade humana de encontrar solues novas para novos problemas. (E) Aceitar as regras impostas podem tornar-se uma espcie de priso, com a tentativa de controle dos relacionamentos pessoais num cdigo rgido de conduta.

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    METRO / SP 2008 - Advogado- trainee 49. A obedincia ...... regras sempre foi garantia do avano da civilizao, embora a transgresso ...... elas, confirma ...... Histria, tambm tenha propiciado saltos evolutivos. As lacunas da frase acima esto corretamente preenchidas, respectivamente, por: (A) as - - a (B) as - a - (C) s - - (D) s - - a (E) s - a - a METRO / SP 2008 - Advogado- trainee 50. Os desafios no convvio social, familiar e profissional aumentam em progresso geomtrica. Adotar regras tornou-se questo de sobrevivncia num mundo cada vez mais complexo. necessrio saber escolher as regras que trazem bons resultados. As frases acima articulam-se em um nico perodo, com clareza, correo e lgica, da seguinte maneira: (A) Os desafios no convvio social, familiar e profissional, que aumentam em progresso geomtrica, tornou-se questo necessria adotar regras de cuja sobrevivncia num mundo cada vez mais complexo, que precisa saber escolher as que trazem bons resultados. (B) Num mundo cada vez mais complexo, em que os desafios no convvio social, familiar e profissional aumentam em progresso geomtrica, adotar regras tornou-se questo de sobrevivncia, sendo necessrio, porm, saber escolher aquelas que trazem bons resultados. (C) necessrio saber escolher as regras que deve ser adotado, para trazer bons resultados na sobrevivncia num mundo cada vez mais complexo, com desafios no convvio social, familiar e profissional que aumentam em progresso geomtrica. (D) Os desafios no convvio social, familiar e profissional aumentam em progresso geomtrica, a partir da adoo de regras cuja questo de sobrevivncia num mundo cada vez mais complexo, sendo necessrio saber escolher as regras que trazem bons resultados. (E) Adotar regras tornou-se questo de sobrevivncia na cada vez maior complexidade de um mundo, com os desafios no convvio social, familiar e profissional aumentando em progresso geomtrica, e com a necessidade de saber escolher as de bons resultados. TCE / PB -AG.Cond.Veculos-2006 Ateno: As questes de nmeros 51 a 57 baseiam-se no texto apresentado abaixo. Durante dezenas de milhares de anos, as sociedades baseadas na caa e pesca dependeram do mundo natural ao seu redor para obter alimentos. Hoje em dia, alguns povos indgenas ainda vivem dessa forma e consomem elementos da vida selvagem de uma maneira sustentvel. Seria uma idiotice da parte deles destrurem as florestas e as plancies que lhes proporcionam vveres. Mas, ironicamente, na nossa sociedade avanada, fazemos exatamente isso. No mar, cada vez mais so empregadas tcnicas de pesca indiscriminadas, negligentes e

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    completamente insustentveis. Essas tcnicas destroem os habitats que produzem e reabastecem os recursos. A pesca comercial tem causado danos significativos a ecossistemas martimos em grande parte desconhecidos, exaurido inmeras espcies de peixes, pssaros e mamferos marinhos e condenado muitas outras extino. Com o esgotamento de reservas pesqueiras costeiras no mundo inteiro, como a pesca do bacalhau no nordeste dos Estados Unidos, a indstria da pesca se transferiu para os altos mares os 64% do oceano que se estendem alm das jurisdies nacionais. Imensas redes de arrasto presas a traineiras indicam a escala colossal do ataque e o dano infligido. Redes instaladas em macios roletes so arrastadas atravs do leito do mar, varrendo tudo em seu percurso, deixando um deserto submarino estril e desolado. Um relatrio da ONU, divulgado h pouco, analisa medidas para proteger os altos-mares e observa que o uso de redes de arrasto de particular preocupao, por danificar ecossistemas vulnerveis. Na preservao, muitas vezes a ao s vem depois que ocorreu a destruio. Nesse caso, a ONU est numa posio privilegiada para atuar antes que danos irreparveis sejam feitos. Com essa deciso, podemos prevenir a extino de incontveis espcies e ecossistemas que somente agora comeam a ser descobertos e que ainda no so compreendidos.

    (Adaptado de Sylvia Earle, Vida&, O Estado de S.Paulo, 13 de agosto de 2006, A25)

    TCE / PB -AG.Cond.Veculos-2006 51. A afirmativa correta, de acordo com o texto, : (A) Nos Estados Unidos a pesca transferiu-se para o alto-mar para evitar a destruio das reservas costeiras, como a do bacalhau, no mundo todo. (B) Hbitos de consumo de alguns povos indgenas levaram destruio de florestas que lhes ofereceriam alimentos, comprometendo sua sobrevivncia. (C) A nica maneira de preservar as reservas pesqueiras em todo o mundo interrompendo as atividades de pesca, mesmo as que se desenvolvem de modo sustentvel. (D) A ONU mostra-se preocupada com a preservao do ecossistema marinho atualmente em risco devido a prticas como o uso de redes de arrasto no fundo do mar. (E) A pesca comercial, atualmente, tem-se desenvolvido de forma a preservar o ecossistema marinho, apesar de retirar dele grande quantidade de recursos naturais. TCE / PB - AG.Cond.Veculos-2006 52. Mas, ironicamente, na nossa sociedade avanada, fazemos exatamente isso. (incio do 2o pargrafo) De acordo com o texto, o segmento grifado acima significa, em outras palavras: (A) estamos destruindo os recursos naturais que nos proporcionam alimentos. (B) dependemos do mundo natural para sobreviver, pois nele encontramos alimento. (C) ficamos mais preocupados com os possveis danos causados ao ambiente marinho. (D) desenvolvemos tcnicas mais seguras de explorao sustentvel do meio ambiente. (E) vivemos hoje em dia como os povos indgenas, que conservam elementos da vida selvagem.

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    TCE / PB -AG.Cond.Veculos-2006 53. O uso das aspas na palavra avanada (incio do 2o pargrafo). (A) indica utilizao de palavra de origem estrangeira no contexto. (B) aponta emprego de gria no contexto redigido em norma culta. (C) assinala reproduo fiel de uma opinio alheia ao contexto. (D) refora o sentido prprio da palavra, referente ao mundo moderno. (E) assinala no contexto o sentido irnico atribudo a ela. TCE / PB -AG.Cond.Veculos-2006 54. ... analisa medidas para proteger os altos-mares ... (incio do 4o pargrafo) A palavra composta que faz o plural da mesma forma que a grifada acima est tambm grifada na frase: (A) Ave ocenica e migradora, o albatroz-de-narizamarelo encontrado no litoral do Sudeste e do Sul do Brasil. (B) O leo-marinho uma das vrias espcies ameaadas de extino, por danos provocados a seu habitat. (C) O peixe-boi-da-amaznia um mamfero encontrado em rios e lagoas dessa regio brasileira. (D) Andorinha-do-mar o nome dado a uma espcie de aves marinhas, conhecida popularmente por trintaris. (E) Temida pelos efeitos de seu ataque, a arraia-de-fogo aparece tanto no Brasil quanto no Paraguai. /11/06 - 17:17 TCE / PB -AG.Cond.Veculos-2006 55. O verbo flexionado corretamente est grifado na frase: (A) Tornou-se necessrio proteger o ecossistema marinho para que no lhe sobrevissem danos irreparveis. (B) Policiais de defesa do meio ambiente reteram as redes que seriam usadas pelos pescadores. (C) Povos indgenas sempre sobreviveram dos recursos naturais, sem a destruio do meio ambiente. (D) Autoridades responsveis pela preservao de refgios marinhos receiavam sua explorao comercial predatria. (E) Somente um dos pescadores obteu a devida licena para permanecer mais tempo naquele local. TCE / PB -AG.Cond.Veculos-2006 56. H palavras escritas de modo INCORRETO na frase: (A) O uso indiscriminado e criminoso de redes de arrasto em alto-mar constitui uma ameaa ambiental preocupante. (B) Quilmetros abaixo da superfcie marinha, na ausncia de luz solar, animais retiram energia de orifcios vulcnicos. (C) A suspenso provisria de redes de arrasto no mar profundo conta com o respaldo de pases em desenvolvimento. (D) necessria a preveno da ocorrncia de danos irreversveis ao equilbrio ambiental existente no mar profundo. (E) Alguns pases querem restrinjir a expano da pesca no fundo do mar, porm essa atividade parece ampliar-se por interesses comerciais.

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    TCE / PB -AG.Cond.Veculos-2006 57. A frase inteiramente clara e correta : (A) Com espcies que ainda no est bem conhecida, o extermnio feito em seu ecossistema pelas redes de arrasto da pesca comercial no mar profundo. (B) Provoca-se muitos danos no ecossistema do mar profundo, pelas espcies que no se conhece bem ainda, feito com redes de arrasto usadas na pesca comercial. (C) As redes de arrasto que se utiliza na pesca comercial do mar profundo, acaba com espcies que ainda nem bem se conhecem, causando danos. (D) A pesca comercial, feita com imensas redes de arrasto, provoca danos colossais ao ecossistema do mar profundo, exterminando espcies ainda nem bem conhecidas. (E) Com o extermnio das espcies do mar profundo, que ainda no est bem conhecida, temos a pesca comercial que so feitas com redes de arrasto. Ateno: As questes de nmeros 58 a 65 baseiam-se no texto apresentado abaixo. Os recursos tecnolgicos que tornam os carros cada vez mais seguros costumam ser implantados primeiro nos modelos de luxo e nos superesportivos cujos proprietrios podem pagar pela novidade. Depois, medida que a tecnologia aprimorada e se torna mais barata, as fbricas passam a incorpor-la nos veculos vendidos em larga escala. Foi assim com o sistema de freios ABS, que impede o travamento das rodas em freadas bruscas. Lanado em 1978, esse tipo de freio s apareceu em carros comuns dez anos mais tarde. Uma srie de modelos de porte mdio lanados recentemente nos Estados Unidos, na Europa e no Japo mostra que esse ciclo de transferncia tecnolgica est ficando cada vez mais curto. Os modelos incorporam equipamentos de segurana antes reservados aos carros mais caros. Eles tornam o veculo mais inteligente, auxiliando o motorista nas manobras e corrigindo falhas humanas que possam resultar em acidentes. Entre esses novos equipamentos, o que vem se popularizando mais rapidamente o controle eletrnico de estabilidade. Consiste num sistema que aciona cada um dos freios de forma independente e distribui a fora da frenagem entre as quatro rodas, evitando que o veculo derrape. A queda nos preos desses equipamentos tem sido to acentuada que eles se tornaram meio fcil e rpido de seduo dos consumidores. Segundo um analista do mercado, sai bem mais barato utiliz-los do que projetar um automvel novo ou um novo tipo de motor. Equipamentos como o controle eletrnico de estabilidade so chamados de itens de segurana ativa. Ao contrrio das barras de proteo lateral e dos airbags que protegem os ocupantes do veculo quando o desastre j fato consumado, eles previnem os acidentes interferindo em situaes de coliso iminente e de perda do controle da direo. Essa inteligncia possvel graas a sistemas computadorizados que cruzam informaes, como a velocidade do carro, as condies da pista

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    e a aderncia dos pneus. Em situaes que ofeream riscos segurana, eles tomam decises em fraes de segundos, sem a necessidade da ao do motorista. Parece ser uma tendncia irreversvel que os veculos possam agir mais rpido do que o ser humano.

    (Adaptado de Rafael Corra, Veja, 3 de maio de 2006, p.120-121) MODELO Caderno

    TCE / PB -AG.Cond.Veculos-2006 58.Segundo o texto, avanados recursos tecnolgicos (A) so empregados em carros superesportivos para garantir a segurana dos profissionais em corridas, que tm meios para cobrir os seus altos custos. (B) chegam cada vez mais rapidamente aos modelos de carros menos luxuosos, porque esto com preos mais acessveis aos consumidores desses carros. (C) oferecem mais segurana aos motoristas, mas tm preo extremamente elevado, fato que impede sejam utilizados em veculos de porte mdio. (D) acabam sendo pouco utilizados, muitas vezes, por ter havido alteraes nessa tecnologia, provocando mudanas nos modelos de carros. (E) podem at mesmo aumentar o nmero de consumidores, porm seus altos custos impedem a popularizao dos modelos em que so aplicados. TCE / PB -AG.Cond.Veculos-2006 59. A afirmativa correta, de acordo com o texto, : (A) As novidades trazidas pela tecnologia, que antes demoravam para serem utilizadas em larga escala, esto sendo rapidamente incorporadas na fabricao de veculos de porte mdio. (B) A tecnologia oferece atualmente diversos itens de segurana em veculos, bastante atraentes, porm somente consumidores de modelos mais luxuosos podem usufruir desses benefcios. (C) Apenas os modelos de carros mais luxuosos apresentam alguns itens de segurana, como o valorizado sistema de freios ABS, lanado recentemente nos Estados Unidos. (D) Sistemas de freios mais seguros e de controle eletrnico de estabilidade podem at mesmo dispensar a interveno do motorista em casos de acidentes fatais. (E) Como os recursos tecnolgicos tm sido bastante aprimorados hoje em dia, muitos deles nem chegam a ser usados em carros, pois so ultrapassados rapidamente por outras novidades. TCE / PB -AG.Cond.Veculos-2006 60. A expresso segurana ativa (4o pargrafo), considerando-se o contexto, entendida como (A) proteo aos passageiros em caso de acidentes. (B) controle do veculo em freadas bruscas. (C) possibilidade de preveno de acidentes. (D) participao do motorista na direo do carro. (E) interveno do motorista diante de risco iminente de coliso.

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    TCE / PB -AG.Cond.Veculos-2006 61. Os modelos incorporam equipamentos de segurana antes reservados aos carros mais caros. (2o pargrafo) A frase transcrita acima explica, no contexto, a expresso (A) veculos vendidos em larga escala. (B) novos equipamentos de segurana. (C) controle eletrnico de estabilidade. (D) sistema de freios ABS. (E) ciclo de transferncia tecnolgica. TCE / PB -AG.Cond.Veculos-2006 62. Essa inteligncia possvel graas a sistemas computadorizados que cruzam informaes... (4o pargrafo) O segmento grifado acima aparece reescrito com outras palavras, porm conservando o sentido original, da seguinte maneira: (A) embora existam sistemas computadorizados. (B) devido existncia de sistemas computadorizados. (C) conquanto existam sistemas computadorizados. (D) caso seja possvel a existncia de sistemas computadorizados. (E) de modo que possam existir sistemas computadorizados. TCE / PB -AG.Cond.Veculos-2006 63. ... sai bem mais barato utiliz-los do que projetar um automvel novo... (3o pargrafo) correto afirmar que a forma pronominal grifada na frase acima est se referindo, considerando-se o contexto, a (A) automveis que seduzem os consumidores. (B) meios fceis e rpidos nos novos projetos de carros. (C) novos tipos de motor a serem desenvolvidos. (D) sistemas de segurana de avanada tecnologia. (E) acessrios mais baratos em novos modelos. TCE / PB -AG.Cond.Veculos-2006 64. As palavras que recebem acento grfico pela mesma norma gramatical esto reunidas em (A) transferncia, srie, contrrio. (B) fcil, veculos, tecnolgica. (C) tecnolgicos, mdio, possvel. (D) eletrnico, automvel, rpido. (E) aderncia, fbricas, irreversvel. TCE / PB -AG.Cond.Veculos-2006 65. A frase corretamente pontuada : (A) Nas situaes, em que h perigo de derrapagem um sistema, chamado controle eletrnico de estabilidade freia o carro, automaticamente e corrige sua trajetria. (B) Nas situaes em que, h perigo de derrapagem um sistema chamado controle eletrnico de estabilidade freia, o carro automaticamente e corrige sua trajetria. (C) Nas situaes em que h perigo de derrapagem, um sistema chamado controle eletrnico de estabilidade freia o carro automaticamente e corrige sua trajetria.

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    (D) Nas situaes em que h perigo de derrapagem um sistema chamado, controle eletrnico de estabilidade freia o carro, automaticamente e corrige sua trajetria. (E) Nas situaes em que h perigo de derrapagem um sistema chamado controle eletrnico de estabilidade freia, o carro automaticamente e, corrige sua trajetria.

    Ateno: As questes de nmeros 66 a 70 baseiam-se no texto apresentado abaixo. Por ser um local abrigado e com muitos nutrientes, o manguezal atrai uma diversidade de espcies de caranguejos, peixes, moluscos, mariscos, aves e at mamferos. Muitos desses animais no vivem exatamente l. A maior parte usa o manguezal como refgio ou como local de alimentao. Localizados em regies tropicais e subtropicais, os manguezais encontram-se numa faixa entre a terra e o mar e sofrem influncia direta do regime das mars. Na mar alta eles se enchem de gua e na baixa, secam, transformando-se num grande lodaal, com camadas de lama que podem atingir at quinze metros de profundidade. Uma condio indispensvel para sua existncia que eles estejam longe da zona de arrebentao do mar, pois a violncia das ondas impediria o crescimento de rvores. Outros fatores essenciais so a pequena variao da temperatura e uma boa quantidade de chuvas anuais. O Brasil conta com uma das maiores extenses de manguezais do mundo: do Amap a Santa Catarina, so cerca de dez mil quilmetros quadrados desse habitat. Trs tipos de rvores constituem a maior parte da vegetao desses locais, acompanhadas por pequeno nmero de outras plantas, como gramneas, samambaias, bromlias e hibiscos. O emaranhado das razes forma um abrigo natural para animais marinhos se esconderem de seus predadores. Durante muito tempo, os manguezais foram mal vistos, pois eram associados aos mosquitos transmissores de doenas como a febre amarela e a malria. Atualmente, porm, reconhecida sua grande importncia ecolgica.

    (Adaptado de Mundo estranho, outubro de 2003, p. 50)

    TCE / PB -AG.Cond.Veculos-2006 66. Atualmente, porm, reconhecida sua grande importncia ecolgica. Essa ltima frase do texto retoma, por seu sentido, o que foi dito em: (A) Muitos desses animais no vivem exatamente l. (B) A maior parte usa o manguezal como refgio ou como local de alimentao. (C) ... os manguezais encontram-se numa faixa entre a terra e o mar ... (D) O Brasil conta com uma das maiores extenses de manguezais do mundo ... (E) ... so cerca de dez mil quilmetros quadrados desse habitat. TCE / PB -AG.Cond.Veculos-2006 67. Considerando-se o contexto, a expresso mais adequada para manguezal (A) transmissor de doenas. (B) atrao para predadores. (C) emaranhado de razes. (D) refgio ecolgico. (E) grande lodaal.

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    TCE / PB -AG.Cond.Veculos-2006 68. Por ser um local abrigado e com muitos nutrientes... A frase acima, que inicia o texto, denota circunstncia de (A) conseqncia. (B) finalidade. (C) condio. (D) tempo. (E) causa. TCE / PB -AG.Cond.Veculos-2006 69. Uma condio indispensvel para sua existncia que eles estejam longe... (2o pargrafo) O uso do pronome grifado acima evita, no texto, a repetio da expresso: (A) dos manguezais. (B) de um grande lodaal. (C) de camadas de lama. (D) da zona de arrebentao. (E) de quinze metros de profundidade. TCE / PB -AG.Cond.Veculos-2006 70. A concordncia verbo-nominal est inteiramente correta na frase: (A) Nesse ecossistema pode ser encontrado algumas espcies de mamferos que vo at l em busca de alimento e tambm na poca do acasalamento. (B) Algumas espcies de peixes, que vem para o manguezal para se reproduzir, volta para o mar ou para os rios quando atinge a idade adulta. (C) Os caranguejos so a espcie mais comum nos manguezais, pois passam grande parte de sua vida em troncos e nas razes, ou escondidos na lama. (D) Muitas espcies de aves, como a gara, utiliza os manguezais para alimento e reproduo, assim como as aves migratrias, como local de descanso. (E) Quando os camares crescem, aps sua fase larval e juvenil, aproveita o vaivm das guas das mars para se deslocar rumo ao oceano. TCE/ SP - Agente da Fiscalizao Financeira 2010 INFORMTICA SUPORTE Ateno: As questes de nmeros 71 a 80 referem-se ao texto seguinte. Pensando nas histrias populares Se examinarmos as fbulas populares, verificaremos que elas representam dois tipos de transformao social, sempre com final feliz. Num primeiro tipo, existe um prncipe que, por alguma circunstncia, se v reduzido a guardador de porcos ou alguma outra condio miservel, para depois reconquistar sua condio real. Num segundo caso, existe um jovem pastor que no possuiu nada desde o nascimento e que, por virtude prpria ou graa do destino, consegue se casar com a princesa e

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    tornar-se rei. Os mesmos esquemas valem para as protagonistas femininas: a donzela nobre vtima de uma madrasta (Branca de Neve) ou de irms invejosas (Cinderela), at que um prncipe se apaixone por ela e a conduza ao vrtice da escala social. Ou ento uma camponesa pobre supera todas as desvantagens da origem e realiza npcias principescas. Poderamos pensar que as fbulas do segundo tipo so as que exprimem mais diretamente o desejo popular de uma reviravolta dos papis sociais e dos destinos individuais, ao passo que as do primeiro tipo deixam aparecer tal desejo de forma mais atenuada, como restaurao de uma hipottica ordem precedente. Mas, pensando bem, os destinos extraordinrios do pastorzinho ou da camponesa representam apenas uma iluso miraculosa e consoladora, ao passo que os infortnios do prncipe ou da jovem nobre associam a imagem da pobreza com a ideia de um direito subtrado, de uma justia a ser reivindicada, isto , estabelecem no plano da fantasia um ponto que ser fundamental para toda tomada de conscincia da poca moderna, da Revoluo Francesa em diante. No inconsciente coletivo, o prncipe disfarado de pobre a prova de que cada pobre , na realidade, um prncipe que sofreu uma usurpao de poder e por isso deve reconquistar seu reino. Quando cavaleiros cados em desgraa triunfarem sobre seus inimigos, ho de restaurar uma sociedade mais justa, na qual ser reconhecida sua verdadeira identidade.

    (Adaptado de talo Calvino, Por que ler os clssicos)

    TCE/ SP - Agente da Fiscalizao Financeira 2010 - INFORMTICA SUPORTE 71. O autor do texto expe sua viso das histrias populares, segundo a qual elas constituem representaes (A) do destino trgico que est reservado a todos aqueles que usurpam o poder de um legtimo detentor. (B) de um processo de alterao nos papis sociais, culminando em desfecho de carter edificante. (C) de uma ordem social na qual o prestgio do indivduo independe da posio que ele ocupa. (D) de maleveis esquemas sociais, nos quais o vitorioso o indivduo virtuoso, desde que de origem modesta. (E) de classes sociais ainda definidas, em cuja permanente oscilao revela-se a instabilidade poltica. TCE/ SP - Agente da Fiscalizao Financeira 2010 - INFORMTICA SUPORTE 72. No terceiro pargrafo, afirma-se que as fbulas que melhor exprimem a aspirao popular so aquelas em que (A) um homem ou uma mulher do povo, por obra do destino, acaba por alcanar a condio aristocrtica. (B) os jovens apaixonados, dada a intensidade de seu amor, vencem a pobreza e casam-se com esplendor. (C) os estigmas sociais so pura circunstncia, j que aos humilhados se reserva o reino celestial. (D) o estado de penria dado como transitrio, uma vez que ao final se restaurar o princpio da justia. (E) os nobres cados em desgraa infiltram-se entre os homens do povo para promoverem uma revoluo.

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    TCE/ SP - Agente da Fiscalizao Financeira 2010 - INFORMTICA SUPORTE 73. Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento em: (A) vrtice da escala social (2o pargrafo) = mago do esquema de classes. (B) reviravolta dos papis sociais (3o pargrafo) = ratifica o dos status. (C) hipottica ordem precedente (3o pargrafo) = suposta ordena o anterior. (D) iluso miraculosa (3o pargrafo) = proje o ostensiva. (E) usurpao de poder (4o pargrafo) = denega o de direito. TCE/ SP - Agente da Fiscalizao Financeira 2010 - INFORMTICA SUPORTE 74. Atente para as seguintes afirmaes: I. Depreende-se do texto que as fbulas populares so expresses diretas de desejos verdadeiros e claramente manifestos. II. A ideia de um direito subtrado alimenta em cada pessoa pobre a expectativa de que se restaure uma condio anterior mais justa. III. A expresso inconsciente coletivo utilizada no texto para exprimir a inconscincia e a inconseqncia da imaginao popular. Em relao ao texto, est correto o que se afirma em (A) I, II e III. (B) I e II, somente. (C) II e III, somente. (D) I e III, somente. (E) II, somente. TCE/ SP - Agente da Fiscalizao Financeira 2010 - INFORMTICA SUPORTE 75. Est clara e correta a redao deste livre comentrio sobre o texto: (A) O escritor talo Calvino manifesta uma grande acuidade na leitura das fbulas populares, interpretando as em suas estruturas profundas. (B) Tendo em vista uma leitura mais acurada do texto, se perceber de que as simplrias fbulas populares podem at deixar de s-las. (C) No h pessoa pobre em cuja aspirao acabe sendo uma forma de compensar sua condio, imaginando- se um nobre disfarado. (D) Esto nos destinos extraordinrios toda a argcia das fbulas populares, aonde as reviravoltas simbolizam igualmente transtornos sociais. (E) engenhosa a sensao de um direito subtrado, uma vez que assim se pode aspirar a ser reconstitudo, promovendo-se a propalada justia. TCE/ SP - Agente da Fiscalizao Financeira 2010 - INFORMTICA SUPORTE 76. Para cumprimento das normas de concordncia verbal, ser necessrio CORRIGIR a frase: (A) Atribui-se aos esquemas de construo das fbulas populares a capacidade de representarem profundos anseios coletivos.

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    (B) Reserva-se a pobres camponeses, nas fbulas populares, a possibilidade de virem a se tornar membros da realeza. (C) Aos desejos populares de ascenso social correspondem, em algumas das fbulas analisadas, a transformao de pobres em prncipes. (D) Prosperam no fundo do inconsciente coletivo incontveis imagens, pelas quais se traduzem aspiraes de poder e de justia. (E) No cabe aos leitores abastados avaliar, em quem pobre, a sensatez ou o descalabro das expectativas alimentadas. TCE/ SP - Agente da Fiscalizao Financeira 2010 - INFORMTICA SUPORTE 77. Est plenamente adequado o emprego do elemento sublinhado na frase: (A) Os dois tipos de transformao social com que o autor se refere no texto correspondem a aspiraes populares. (B) A convico quanto a um direito subtrado tamanha que h pobres em cuja crena a de recuperarem o poder perdido. (C) Acreditam os pobres que todos os direitos aos quais lhes foram usurpados sero restabelecidos numa ordem mais justa do futuro. (D) Ao autor no interessaram tanto as fbulas em si mesmas, mas os recados profundos, de que se mostrou um sensvel intrprete. (E) Muita gente, depois de ler esse texto de Calvino, ver nas fbulas alguma mensagem singular, cujo significado no havamos atentado. TCE/ SP - Agente da Fiscalizao Financeira 2010 - INFORMTICA SUPORTE 78. A forma verbal da voz passiva correspondente exatamente construo: (A) Se examinarmos as fbulas populares : Se as fbulas populares forem por ns examinadas. (B) um jovem a conduza : fosse por um jovem conduzida. (C) exprimem o desejo popular : tm expressado o desejo popular. (D) representam apenas uma iluso miraculosa : esto apenas representando uma iluso miraculosa. (E) deve reconquistar seu reino : ter reconquistado seu reino. TCE/ SP - Agente da Fiscalizao Financeira 2010 - INFORMTICA SUPORTE 79. Est adequada a correlao entre tempos e modos verbais na frase: (A) Se examinssemos as fbulas populares, haveremos de verificar que elas representem dois tipos de transformao social. (B) Era comum que pobres guardadores de porcos fossem, na verdade, prncipes que haviam sido despojados de seu poder. (C) Havia ainda os jovens pastores que nada possussem desde o nascimento, mas acabassem conseguindo casar-se e tornavam-se reis.

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    (D) Um prncipe que se houvera disfarado de pobre ser a prova de que todo pobre fosse um prncipe disfarado. (E) Quando cavaleiros vierem a triunfar sobre seus inimigos, ter-se-ia restaurado uma sociedade que seja mais justa. TCE/ SP - Agente da Fiscalizao Financeira 2010 - INFORMTICA SUPORTE 80. Est plenamente adequada a pontuao em: (A) As fbulas populares so simplrias? Ora elas significam muito mais do que aparentam, tal como o provou, esse texto de talo Calvino. (B) Simplrias, pois sim... As fbulas, na verdade so prenhes de profunda significao, exigindo muita ateno e senso interpretativo, dos leitores. (C) H quem julgue, essas fbulas, simplrias; mas atente-se bem, para seu sentido profundo, e teremos inevitavelmente, grandes surpresas. (D) Simplrias? No o so, certamente, essas fbulas, das quais o autor revelou, para surpresa nossa, uma significao mais profunda. (E) Sim, h quem julgue simplrias, as fbulas populares, mas basta atentarmos para elas e veremos o quanto so capazes, de nos revelar. PREFEITURA DO MUNICPIO DE SO PAULO /Agente de Apoio /2004 Ateno: As questes de nmeros 81 a 85 baseiam-se no texto apresentado abaixo. Caar animais e derrubar rvores pode ajudar a preservar a natureza? Na opinio de muita gente, sim. A explorao sustentvel um nome pomposo que significa no retirar do ambiente mais do que ele pode repor naturalmente ganha cada vez mais espao como estratgia para acomodar os interesses conflitantes de quem tira da natureza o sustento prprio e de quem quer ver intocadas as paisagens. A caa controlada, dizem alguns pesquisadores, pode evitar superpopulao de espcies, alm de gerar receita. Isso vem sendo feito com sucesso, no Rio Grande do Sul, o nico estado brasileiro em que a caa legal. Todos os anos a Fundao Zoobotnica indica quais as espcies disponveis para caa, em que quantidades e em que regies. A novidade, agora, que algumas espcies smbolo da preservao, como a onapintada e o jacar, esto na mira do uso sustentvel. Na Amaznia, o desafio controlar a extrao de madeira, uma ameaa floresta. Proibi-la preservaria a regio, mas tiraria o sustento de famlias que trabalham nas madeireiras. A sada o manejo sustentvel, ou seja, um corte selecionado e controlado.

    (Adaptado de Superinteressante, outubro de 2001)

    PREFEITURA DO MUNICPIO DE SO PAULO /Agente de Apoio /2004 81. A resposta primeira pergunta do texto SIM, somente se (A) for feita principalmente por aqueles que sobrevivem da natureza. (B) os caadores obtiverem lucros imediatos com essa atividade.

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    (C) os responsveis pelo meio ambiente tornarem a caa um esporte legalmente permitido. (D) for impedida a entrada de pessoas de outras regies do pas, para proteger a paisagem. (E))houver explorao sustentvel da mata e caa controlada de certas espcies animais. PREFEITURA DO MUNICPIO DE SO PAULO /Agente de Apoio /2004 82. O texto informa que a permisso de caa no Rio Grande do Sul tem como objetivo (A) valorizar um esporte pouco conhecido e pouco praticado no Brasil. (B) agradar os que se preocupam com a conservao das florestas brasileiras. (C) controlar o nmero de animais de uma determinada espcie em algumas regies. (D) obter lucros com o pagamento de taxas e impostos por aqueles que desejam caar certos animais. (E) auxiliar a natureza a repor as perdas, especialmente de rvores nativas, em seu prprio ritmo. PREFEITURA DO MUNICPIO DE SO PAULO /Agente de Apoio /2004 83. correto afirmar que, em relao Amaznia, (A) melhor ser controlar o manejo da floresta do que impedir o corte de rvores. (B) a extrao de madeira est sob controle dos rgos governamentais. (C) muitas madeireiras esto desistindo de oferecer mais empregos na regio. (D) permitir a derrubada de rvores facilita o cultivo de alimentos para a populao nativa. (E) os grandes lucros obtidos com a derrubada de rvores nobres justificam sua explorao. PREFEITURA DO MUNICPIO DE SO PAULO /Agente de Apoio /2004 84. ... ou seja, um corte selecionado e controlado. (ltima frase) Considerado o contexto, a frase reproduzida acima contm uma noo de (A) causa. (B) condio. (C) concluso. (D)) explicao. (E) finalidade. PREFEITURA DO MUNICPIO DE SO PAULO /Agente de Apoio /2004 85. A novidade, agora, que algumas espcies smbolo da preservao, como a ona-pintada e o jacar, esto na mira do uso sustentvel. (final do 1o pargrafo) A afirmativa acima, considerando-se o contexto, significa, em outras palavras, que a ona pintada e o jacar (A) continuaro sendo o smbolo da preservao da natureza. (B) continuam sob a proteo das severas leis ambientais. (C) passam a ser protegidos pela Fundao Zoobotnica, do Rio Grande do Sul. (D) devem ser retirados dos projetos de uso sustentvel da natureza. (E)) podero at mesmo ser caados, com controle dos rgos responsveis.

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    Ateno: As questes de nmeros 86 e 87 baseiam-se no texto apresentado abaixo. Desde que a numerao das casas apareceu nas metrpoles europias, no sculo XVIII, cada cidade tem um jeito diferente de colocar algarismos nas suas construes. Mas todas elas partem de um princpio comum: escolher um lugar que sirva de base para iniciar a contagem. Seguindo essa regra, surgem muitas possibilidades. Na histrica Veneza, na Itlia, as casas ganham nmeros de acordo com os metros que as separam de um edifcio importante em cada bairro. Na maioria das cidades brasileiras, o que geralmente acontece que a numerao cresce de acordo com a distncia em relao ao chamado marco zero, que sempre fica no centro da cidade. Esse ponto a principal referncia para determinar onde fica o comeo da via e indicar qual lado recebe casas com nmeros pares ou mpares. Em So Paulo, por exemplo, o incio da via definido como a ponta mais prxima da praa da S. Quando a rua paralela ao marco zero, seu incio a ponta que fica mais prxima, em linha reta, a essa referncia. Outro lembrete importante que nem sempre duas ruas que correm lado a lado tm numerao parecida. Isso s acontece quando elas nascem em um mesmo ponto (duas travessas que comeam em uma avenida maior, por exemplo), o que nem sempre acontece.

    (Adaptado de Mundo estranho, maro de 2004)

    PREFEITURA DO MUNICPIO DE SO PAULO /Agente de Apoio /2004 86. De acordo com o texto, o costume de numerar as casas de uma rua (A) segue sempre o mesmo princpio, para orientar os moradores e tambm os visitantes. (B)) comeou na Europa, mas no existe uma forma comum a todas as cidades. (C) partiu da necessidade de identificar certos edifcios importantes, dentro de uma cidade. (D) surgiu h pouco tempo, com o crescimento das cidades e o aumento da populao urbana. (E) pode criar algumas dificuldades em cidades onde as ruas no so paralelas entre si. 13/05/04 - 11:28 PREFEITURA DO MUNICPIO DE SO PAULO /Agente de Apoio /2004 87. Segundo o texto, (A) a contagem comea sempre pela primeira casa da rua, a partir do incio da cidade. (B) todas as casas das ruas que correm lado a lado recebem praticamente a mesma numerao. (C) indiferente atribuir s casas nmeros pares ou mpares, importando apenas o local onde a rua comea. (D)) existe sempre um ponto importante, em cada cidade, que determina como fazer a numerao das casas. (E) nas cidades brasileiras, as ruas partem sempre de um ponto central, para padronizar toda a numerao das casas. Ateno: As questes de nmeros 88 a 90 baseiam-se no texto apresentado abaixo. A Declarao Universal dos Direitos do Homem foi adotada em 1948 pela Assemblia Geral das Naes Unidas (com absteno dos seis pases do antigo bloco sovitico, da Arbia Saudita e da frica do Sul). Nela consta que todos os seres humanos nascem livres e iguais em direitos e dignidade,

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    e que as liberdades e os direitos especificados na declarao devem ser garantidos a todos, sem discriminao de raa, cor, sexo, lngua, opinio poltica e religio. Os direitos enumerados incluem os direitos civis (tais como liberdade de expresso, de conscincia, de movimento, de