59885726 Apostila Clinica Cirurgica II

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  • Apostila de Centro Cirrgico Mdulo II

    CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO PR-OPERATRIOA fase pr-operatria comea quando se toma a deciso de

    prosseguir com a interveno cirrgica e termina com a transferncia do paciente para a mesa da sala de cirurgia.

    Controle da nutrio e lquido: a principal finalidade de suspender o alimento e os lquidos antes da cirurgia consiste em evitar a aspirao. As recomendaes dependem da idade do paciente e do tipo de alimento ingerido, por exemplo, os adultos so aconselhados de 8 a 12 horas de jejum aps ingerir alimentos gordurosos e 4 horas depois de alimentos lcteos. Atualmente permite-se que muitos pacientes tomem lquidos leves ate 2 horas antes de um procedimento eletivo.

    Preparo do intestino : o objetivo dessa preparao so permitir a visualizao satisfatria do sitio cirrgico e evitar o trauma do intestino ou contaminao do peritnio por fezes. So comumente realizados para pacientes que vo se submeter a uma cirurgia abdominal ou plvica. Caso prescrito, realizar o clister (introduo de lquido pelo nus) na noite anterior, com o objetivo de evitar a evacuao durante a cirurgia. Em alguns casos comum a realizao de outro clister antes da cirurgia;

    Administrao de medicamentos pr-anestsicos : so sedativos que tm por objetivo relaxar o paciente e facilitar a ao da anestesia. Para evitar problemas de queda, devem-se colocar grades na cama; podem ser administrados na sala de espera da cirurgia cerca de 15 a 20min antes da mesma.

    Preparo da pele : a meta da preparao cutnea consiste em diminuir as bactrias sem lesionar a pele. Quando a cirurgia no emergncia, o paciente instrudo a usar um sabo que contenha um detergente germicida para reduzir o numero de microorganismos (higiene feita em casa). Em geral, o pelo no removido, a menos que seja provvel que o pelo no sitio de inciso ou ao redor dela interfira com a operao. Devem-se utilizar cortadores eltricos para a realizao da tricotomia quando necessrio.

    Outros cuidados imediatos: Enquanto so realizados esses cuidados, importante conversar com o paciente e explicar o motivo de cada um deles.

    Inspecionar a boca, sendo removidas as dentaduras, prteses no-fixas.

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  • Retirar culos, jias ou adornos (piercings), guardando-os de maneira adequada e indicando a localizao ao paciente ou aos seus familiares; Se o paciente usa lentes de contato, devemos nos informar com ele ou com seus familiares sobre o sistema usado para sua conservao e limpeza;

    Orient-lo a urinar imediatamente antes de ir para a sala de cirurgia a fim de promover a continncia urinaria (efetuado cateterismo urinrio na sala de cirurgia se necessrio)

    Alguns pacientes desejam receber atendimento espiritual antes da cirurgia; deve-se procurar atender a essa necessidade;

    Alm desses cuidados, observar os cuidados especficos, segundo o tipo de cada cirurgia;

    Vestir ou orientar o paciente a faz-lo, colocando gorro descartvel para os cabelos removendo os grampos e todos os adereos;

    Transportar o paciente para a rea pr-cirurgica : o paciente transferido para a sala de espera por volta de 30 a 60 min antes que o anestsico seja administrado. Uma quantidade suficiente de cobertores para evitar tremores.

    Devem-se evitar rudos e conversas desnecessrias, pois um paciente sedado pode ouvi-lo e interpretar de maneira errada.

    Usa-se um protocolo para verificar a identificao do paciente, o procedimento cirrgico e o sitio cirrgico, isso proporciona segurana e a identificao do paciente e evita discrepncias.

    CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO TRANS-OPERATRIOCompreendem todos os momentos da cirurgia, da chegada do

    paciente a unidade de centro cirrgico ate a sua sada no final da cirurgia.

    Quando o paciente entra na sala se cirurgia, ele pode sentir-se relaxado e preparado ou temeroso e altamente estressado. Esses temores podem aumentar a quantidade de anestsico necessria, o nvel de dor ps-operatrio e o tempo de recuperao.

    Preparo da sala de cirurgia : Os cuidados de enfermagem no se restringem somente a prestao de cuidados diretos ao paciente. Para que o procedimento cirrgico possa ocorrer, so necessrias certas condies que a enfermagem deve prover:

    Material para anestesia e cirurgia (solues, pomadas, material para curativo, medicamentos, instrumental, etc.), inclusive os especiais (cirurgias ortopdicas, etc. ) deixando-os em local de fcil acesso;

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  • Testar equipamentos (Monitores, pontos de O2, vcuo, negatoscpio, etc.);

    Verificar condies de limpeza da sala; Posicionar equipamentos movis (suporte para soros, baldes

    para lixo, escadinha, suporte de hampers, etc.); Observar segurana da sala como posicionamento de fios e cho

    molhado; Ajustar a temperatura da sala (entre 21C e 24C)

    Recepo ao paciente : Devemos recepcionar o paciente no CC, com sorriso, empatia, e ateno s suas necessidades, diminuindo assim, sua ansiedade, ajudando a mant-lo calmo.

    Realizar uma breve leitura do pronturio ou das recomendaes de enfermagens vindas do setor de origem do paciente, certificando-se sobre os dados de identificao do paciente e sobre a cirurgia a que ele ser submetido;

    Observar se todos os cuidados pr-cirrgicos relacionados ao procedimento foram devidamente realizados, como a administrao de medicamentos pr-anestsicos (avaliando inclusive os seus efeitos) e preparo do local (tricotomia) entre outros;

    Verificar os sinais vitais do paciente, comunicando ao medico anestesista ou ao enfermeiro possveis alteraes;

    Atentar para a presena e a necessidade de retirar esmalte dos dedos, adornos, brincos, cordes e pulseiras ou prteses dentarias, que normalmente so retirados antes do paciente deixar a unidade de origem com destino ao centro cirrgico;

    Colocar no paciente gorro e sapatilhas; as roupas de cama que o cobriam devem ser trocadas por roupas de cama do prprio centro cirrgico;

    Manter uma recepo calma, tranqila que traga segurana ao paciente;

    Observar o comportamento do paciente: confiana, ansiedade, melancolia, insegurana, agressividade, etc.

    No deixe o cliente sozinho, orient-lo no que for necessrio; Auxiliar na monitorao, puno venosa, induo anestsica,

    posicionamento para a cirurgia e na paramentao do instrumentador, cirurgio e auxiliares.

    CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO PS-OPERATRIOEstende-se desde o momento em que o paciente deixa a sala de cirurgia ate a ultima visita de acompanhamento com o cirurgio.

    Durante esse perodo o cuidado de enfermagem focaliza o restabelecimento do equilbrio fisiolgico do paciente, o alivio da dor,

    a preveno das complicaes e o ensino do auto-cuidado do paciente.

    Quando terminar a operao, o paciente passar para uma sala de recuperao. Essas salas costumam ser anexas sala de cirurgia e

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  • o paciente acompanhado pelo anestesista e pela equipe de enfermagem at que acorde, visto que, se surgir algum problema, essas pessoas estaro mais capacitadas para resolv-lo. Aqui se realizam os primeiros cuidados ps-operatrios.

    Controlar os sinais vitais a cada quinze minutos ou conforme a necessidade;

    Observar o estado de conscincia . Conversar com o paciente para ajud-lo a recuperar-se da anestesia e para dar-lhe apoio pessoal;

    Revisar os curativos e drenos . Se estiver com alguma sonda, observar o dbito;

    Iniciar a medicao prescrita. A medicao realizada por via venosa para realizar o aporte de lquidos, nutrientes e eletrlitos perdidos durante a operao;

    Manter a famlia informada sobre o estado do paciente. O mdico costuma comunicar o resultado da operao aos acompanhantes do paciente;

    Quando o anestesista considerar oportuno, transferir o paciente para a unidade de internao. Em alguns casos de cirurgia complexa ou de pacientes graves, transferir o paciente para a UTI, para manter maior vigilncia durante o ps-operatrio.

    Cuidados na unidade do paciente:Aps a avaliao do anestesista, o paciente transferido para

    sua unidade. Ao acordar da anestesia, ele ainda no reage completamente. O paciente que encontra ao retornar da sala de cirurgia uma pessoa sonolenta que responde com aflio a perguntas feitas em tom alto e adormece de novo assim que deixamos de falar-lhe. Entretanto, no tem dores nem incmodos, porque ainda continua sob os efeitos da anestesia. Nesse perodo, o paciente no deve ficar s e, durante as horas e o dia seguinte, nos concentrar nestes cuidados e observaes:

    O paciente posicionado na cama com a cabea lateralizada e sem travesseiro. Dessa forma, se ele vomitar, no haver risco de aspirao. Se percebermos que o paciente est prestes a vomitar, apoiamos uma bacia na altura de sua boca, evitando que ele se molhe. Em seguida, limpamos a boca e o rosto, proporcionando conforto. O lenol dobrado que est posicionado na altura do rosto deve ser trocado sempre que necessrio;

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  • O suporte de soro deve ficar posicionado ao lado do paciente, permitindo a sua mobilidade. O gotejamento do soro deve ser rgido e de acordo com a prescrio mdica;

    Controlar os sinais vitais, no incio a cada 15 minutos, em seguida de meia em meia hora, e depois de hora em hora, at passar o efeito da anestesia. Falar com o paciente tratando-o pelo nome, para que saiba que estamos ao seu lado;

    O paciente sonolento no deve ingerir nenhum alimento. freqente haver queixas de sede, secura da boca ou amargo em conseqncia dos vmitos. Esses incmodos so aliviados quando umedecemos seus lbios com algodo ou gazes umedecidos em gua. Quando o paciente acordar, poder enxaguar a boca depois de vomitar, desde que nos asseguremos de que no beber gua;

    Observar os curativos ou compressas a cada dez minutos. Se aparecerem sinais de hemorragia ou se os pacientes se sujarem excessivamente por secrees, avisar o mdico ou enfermeiro;

    Assim que for passando o efeito da anestesia, o paciente comear a sentir alguma dor. Se ele se queixar ou estiver intranqilo, avisar o enfermeiro, que lhe administrar a medicao prescrita pelo mdico para essa situao;

    Observar com a ateno se o paciente urina. Se aparecem sinais de distenso na bexiga e o paciente no forem capazes de urinar, o enfermeiro passar uma sonda para extrair a urina acumulada. Pode ser necessrio coletar uma amostra;

    Observar ainda o reaparecimento dos rudos intestinais que indicam movimento dos intestinos. Pode ser necessrio introduzir uma sonda reta para evacuar gases acumulados.

    Outros aspectos que devem ser realizados:Observar a respirao do paciente. Se ele apresenta tosse,

    tem secreo ou qualquer sinal de infeco ou problema respiratrio, comunicar de imediato ao enfermeiro ou mdico;

    Pedir ao paciente que no fume nos dias anteriores operao;

    Verificar os Sinais Vitais;Orientar o paciente a realizar exerccios respiratrios para

    aumentar a ventilao. Isso ajuda a recuperao aps a anestesia;Observar a atitude do paciente; se est agitado ou abatido,

    comunicar ao enfermeiro ou mdico;Conversar com o paciente e, se ele no tiver acompanhante,

    procurar fazer-lhe companhia por alguns instantes. Isso contribui para que fique mais tranqilo;

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  • Anotar no pronturio qualquer anormalidade.

    Importante: Observar os sinais de alerta que podem sugerir que o paciente esteja em estado de CHOQUE (insuficincia perfuso sangnea nos tecidos)

    Pulso muito rpido (> 120bpm) Respirao rpida e superficial (> 30irpm) Sangramento em curativo Palidez excessiva ou cianose nos lbios ou extremidades Agitao e dor intensa

    CUIDADOS COM AS FERIDAS CIRRGICAS No existe uma forma nica de cuidar das feridas cirrgicas. Os

    hospitais costumam ter uma norma, porm, muitas vezes diferentes equipes cirrgicas de um mesmo hospital seguiro normas diferentes.

    O curativo das feridas cirrgicas geralmente feito pelos enfermeiros, embora o cirurgio deva, periodicamente, avali-lo. Em geral, o curativo feito diariamente logo aps o banho, mas se for necessrio, pode ser realizado vrias vezes por dia. O perodo mais crtico os primeiros dias, at que se unam as bordas da inciso.

    preciso evitar movimentos bruscos do paciente que possam romper a primeira unio entre as bordas da ferida. Nas operaes de cirurgia abdominal conveniente proteger a ferida aplicando-lhe uma presso suave durante esforos que impliquem em distenso da parede abdominal, como tossir e defecar.

    Todos os cuidados devero ser realizados com delicadeza e, devemos:

    Manter a ferida seca e limpa; Observar sinais de inflamao (rubor, edema, calor, dor) Presena de pus

    Os Fatores que influem na Cicatrizao so:Estado geral e nutricional do paciente. Uma pessoa bem

    nutrida e com um bom estado geral tem maior capacidade para reporem tecidos e reconstruir as estruturas danificadas. As vitaminas so muito importantes nos processos de cicatrizao.

    Idade. Visto que as crianas e as pessoas jovens tm maior atividade das clulas, seus processos de cicatrizao sero mais rpidos. As pessoas idosas tm os processos vitais mais lentos e, por isso, a cicatrizao ocorre vagarosamente.

    Extenso da leso. Logicamente, uma inciso maior necessita de mais tempo para reconstruir o tecido lesado. Temos que

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  • considerar tambm que uma pequena inciso externa pode conter leso interna maiores.

    Algumas doenas, como a diabetes, fazem com que as pessoas apresentem dificuldades de cicatrizao.

    Alteraes da circulao sangnea. A diminuio da circulao sangnea dificulta a chegada de nutrientes regio lesada e torna lenta a eliminao dos produtos residuais, retardando a cicatrizao

    Alguns medicamentos e radioterapia. Os remdios usados no tratamento do cncer ou para evitar a rejeio nos transplantes assim como a aplicao de radioterapia dificultam a cicatrizao.

    CUIDADOS COM CURATIVOS E DRENAGENS Todos os pacientes cirrgicos chegam unidade com a inciso

    cirrgica fechada ou ocluda. Usa-se ocluso para proteger a inciso das infeces e de atritos. Em algumas ocasies as incises vm envolvidas por ataduras, para que as estruturas da regio lesada se movam menos.

    Em alguns casos, a inciso cirrgica pode ser um tubo para drenar os resduos e as secrees da cirurgia. Essa abertura se chama drenagem. Se a secreo drenada abundante, pode-se conectar a drenagem a uma bolsa coletora. Manter um dreno durante alguns dias ajuda a cuidar da cicatrizao das estruturas internas lesadas.

    importante que as pessoas que cuidam dos pacientes cirrgicos observem continuamente os curativos e os drenos. Se os curativos apresentam sangramento intenso ou secreo purulenta, comunic-lo ao enfermeiro.

    O tcnico que cuida de um dreno deve saber que tipo de secreo se espera encontrar nele. Se a secreo surgida no corresponde prevista, comunicar ao enfermeiro.

    Observao: tipos de secrees: O transudato extravasa dos vasos pobre em protenas e derivados

    celulares; O exudato,processo inflamatrio, rico em protenas derivadas

    celulares; O exudato caseoso originado do soro sangneo ou secrees

    serosas da cavidade peritoneal, pleural, pericrdica; O exudato sanguinolento derivado de leses com ruptura de vasos O exudato supurativo composto por leuccitos e protenas

    produzidas por processo inflamatrio assptico ou sptico; O exudato fibrinoso passagem de protenas plasmticas pela parede

    do vaso; A fibrina uma protena insolvel, se forma durante o processo de

    coagulao. Na ferida, apresenta-se aderida aos tecidos e tem cor esbranquiada ou amarela; e pode estar secreo, relacionado a padres

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  • mistos, ou seja, serossanguinolento, seropurulento, serofibrinoso, fibrinopurulento. Podemos analisar a colorao desta secreo, podendo ser esbranquiada, amarelada, esverdeadas, achocolatadas; ainda podem ser, as secrees, derivadas de fstulas, podendo ser biliar, entrica, pancretica, fecalide

    MOVIMENTAO DOS PACIENTES CIRRGICOS As tendncias atuais da sade esto de acordo em que os

    pacientes operados se movimentem e deambule o mais rpido possvel. Logicamente, isso no quer dizer que o paciente tenha de se levantar desde o primeiro dia.

    O paciente, antes de levantar-se, deve fazer uma srie de movimentaes na cama para ativar a circulao e os msculos. Em alguns casos, durante os primeiros dias aps a cirurgia, o paciente no se levanta, mas faz determinados exerccios na prpria cama, cuidando para no fazer movimentos bruscos, especialmente com a regio operada.

    TERMINOLOGIAS CIRRGICAS

    Resseco segmentar: a remoo de uma ou mais subdivises anatmicas do lobo pulmonar. Conserva o tecido pulmonar funcionante, saudvel, preservando segmentos remanescentes. indicada para leses benigna ou bronquiectasia.

    Bipsia: a resseco de uma pequena poro do rgo para diagnstico.

    Descorticao: a remoo de depsito fibrinoso ou membrana restritiva na pleura visceral e parietal que interfere com a funo ventilatria pulmonar. Tendo como objetivo retornar funo pulmonar normal.

    Bronquiectasia: Infeco crnica do pulmo, causada pela fraqueza e distoro dos tubos respiratrios menores ou brnquios.

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  • Neoplasias: So tumores.

    Anastomose: Conexo entre dois rgos

    Exrese: Retirada de um rgo ou tumor.

    Inciso: Corte

    Trepanao: Abertura da calota craniana.

    -tomia: Sufixo que traduz a execuo de uma inciso, corte (abertura) no rgo.

    INTERVENES CIRRGICA

    Pneumonectomia: a remoo de todo um pulmo, geralmente para tratar neoplasias malignas, bronquiectasia unilateral extensa, drenagem de abscesso pulmonar crnico envolvendo pores de um ou mais lobos, tumores benignos selecionados ou para tratamento de leso unilateral extensa.

    Lobectomia: a exciso de um ou mais lobos do pulmo. usada para remover metstase quando o tumor est localizado perifericamente e os nodos hilares no so envolvidos, tambm so usados para remover vesculas ou bolhas enfisematosas gigantes, grandes tumores benignos de localizao central.

    Craniotomia: a abertura do crnio para tratamento cirrgico das estruturas intracranianas.

    Simpatectomia: o desligamento das fibras nervosas simpticas com o intuito de aumentar o tnus vascular e conseqentemente propiciar o desenvolvimento da circulao colateral.

    Facectomia: a extrao do cristalino.

    Tireoidectomia: a exrese da glndula tireide.

    Traqueostomia: a abertura cirrgica entre o 2 e o 3 anis da traquia.

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  • Safenectomia: a remoo da veia safena.

    Gastrectomia: a resseco parcial ou total do estmago.

    Jejunostomia: a comunicao cirrgica do jejuno com o plano cutneo da parede abdominal.

    Apendicectomia: a remoo cirrgica do apndice vermiforme.

    Colectomia: a resseco de parte do clon.

    Colostomia: a comunicao da luz do clon com a parede abdominal. (exteriorizao do intestino grosso, mais comummente do clon transverso ou sigmide, atravs da parede abdominal, para eliminao de gases ou fezes.)

    Fistulectomia: a resseco total do trajeto fistuloso, que deixa uma ferida externa ampla, que cicatrizar por segunda inteno.

    Histerectomia: retirada do tero

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    Vasectomia: ligadura dos canais deferentes no homem

  • REFERNCIAS:

    GOFFI, F. S. Tcnica cirrgica: bases anatmicas, fisiopatolgicas e tcnicas da cirurgia. 4. ed. So Paulo: Atheneu, 1996.

    FREIRE, E. V. S. et. al. Infeces cirrgicas: mesa redonda Ars. Curandi Hosp. 1986, v.6, n. 4, p. 5-19.

    MOURA, M. L. P. de A. Enfermagem em centro cirrgico e recuperao ps-anestsica. 6. ed. So Paulo: Senac, 1994.

    POSSARI, F. Assistncia de enfermagem em recuperao ps-anestsica (SRPA). So Paulo: latria, 2003.

    TEIXEIRA, N.; PIMENTA, A. N. Tratamento farmacolgico da dor. Ver. Md., 1997.

    PIMENTA, C. A. M. Dor. Manual clnico de enfermagem, So Paulo: EEUSP: 2000.

    BRAZ, R.C. CASTIGLIA, Y. M. M. Termos de anestesiologia: para o curso de graduao em Medicina. So Paulo: Copyright, 1992.

    LAGEMANN, R.C. Rotinas de Enfermagem em cirurgia ambulatorial. In: STOCHERO, O. Enfermagem em centro cirrgico ambulatorial. Rio de Janeiro: Medsi: Guanabara Koogan, 2005.

    SMELTZER, SUZANNE C. Brunner & suddarth, tratado de enfermagem medico-cirurgica. Guanabara koogan, 2005

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