Recife, Ipojuca,Vitória, Gravatá, Bezerros, Escada, Pombos,

Glória, Limoeiro, Chã Grande, Chã de Alegria

ISSN 1678-6653

JORNAL A VERDADE Endereço: Rua Marques do Herval, 138 sl. 101 - Livramento - Vitória/PE - C.E.P. 55.602-370 EMPRESARIAL MARGARIADA VERÇOSA Fones: (081) 3523-2053 / 8893-4774

Vitória de Santo Antão, outubro/novembro de 2008 FUNDADO EM 1° DE JANEIRO DE 2001 DIRETOR DE REDAÇÃO: IBIRAPUÃ R. G. BAIMA UM JORNAL A SERVIÇO DA VITÓRIA E REGIÃO ANO 7 Nº 62 R$ 1,00

JORNAL A VERDADEJORNAL A VERDADEDr. Washington Amorim livra Newton Carneiro de cassação

PRIMEIRO FESTIVAL DE VERÃO DO AGRESTE

FESTIVAL DE VERÃO

DE GRAVATÁPrefeitura de Gravatá realizou nos dias 20 e 21 de novembro de 2008 a primeira edição do Festival de Verão do Agreste, que reuniu no Pátio de Eventos diversas atrações regionais e nacionais como o cantor Geraldinho Lins, Ritchie, Alcimar

Monteiro, Capim Cubano entre outras. O local ainda abrigou uma Tenda Eletrônica, que foi montada na Quadra do Povo. O público estimado foi de aproximadamente 150 mil pessoas, gerando renda para o município.

Para o prefeito Joaquim Neto o evento recém criado é muito importante para incentivar o turismo local neste período e também atender as reivindicações do setor turístico local. “Este evento é mais atrativo numa cidade que oferece

diversão e lazer durante o ano inteiro. Visa promover a utilização dos equipamentos turísticos e gerar emprego e renda nos diversos setores”, afi rmou Neto.

Deputado Aglaílson Jr. é lembrado como o melhor gestor do legislativo vitoriense

Novo Golf VI é a aposta da VW para 2009

Deus hospeda o perseguido

Javé é o meu pastor.Nada me falta.Em verdes pastagens me faz repousar; para pontes tranqüilas me conduz, e restaura minhas forças.Ele me guia por bons caminhos, por causa do seu nome.Embora eu caminhe por um vale tenebroso, nenhum mal temerei, pois junto a mim estás; teu bastão e teu cajado me deixam tranqüilo.Diante de mim preparas a mesa, à frente dos meus opressores; unges minha cabeça com óleo, e minha taça transborda. Sim, felecidade e amor me acompanham todos os dias da minha vida.Minha morada é a casa de Javé, por dias sem fi m.

Salmo 23 de Davi

POLÍTICA A-3

POLÍTICA A-2

Fotos: Ibirapuã JR/Pedro Thiago

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O brilhante advogado vitoriense Washington Amorim, mais uma vez dá mostras de sua competência ao livrar de uma segunda cassação o prefeito de Jaboatão Newton Carneiro. O procurador-geral de Jaboatão dos Guararapes, Washington Amorim, derrotou o MPPE, TCE e o prefeito eleito de Jaboatão Elias Gomes em um dos mais difíceis processos impetrado contra um administrador público. Em um primeiro momento dr. Washington esvazia, de forma muito inteligente, o objeto do pedido de cassação, ou seja, atraso de pagamento ao Jaboatão Prev, através do paga-mento parcial e comprometimento do FPM do município para liquidação do débito até o fi nal do mandato do atual prefeito. O TJPE não teve outra alternativa a não ser rejeitar o pedido de intervenção por 10 votos a 4. Todo o mun-do político pernambucano esperava, o que de fato parecia inevitável, a queda do atual prefeito Newton Carneiro.“Foi uma decisão ‘histórica’. Venceu a Justiça, o TJPE deu prova de independência e seriedade. Não se pode subverter a ordem legal”, comentou Washington Amorim.

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INFORMATIVO B-4

VEÍCULOS B-1

Elias Lira vence em Vitória e vai para o seu terceiro mandato

EDITORIAIS

EDITOR: Ibirapuã R. G. BaimaJORNALISTA RESPONSÁVEL: Luiz Mário do Vale D’Ávila MTB:. 20.318 SSP/SPEDITOR DO JORNALAVERDADE.COM Ibirapuã R. G. Júnior DIRETORA COMERCIAL: Vivianne Ramos (081) 8891.7279) ATENDIMENTO AO LEITOR: (081) 3523.2053EDIÇÃO DE ARTE: Pedro Thiago da ConceiçãoE-MAIL: contato@jornalaverdade.comEND: Rua Marques do Herval, 138 - sala 101 - Livramento - Vitória/PE EMPRESARIAL MARGARIDA VERÇOSAC.E.P. 55.602-370 C.N.P.J. 69.918.902/0001-08

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ArtigosArtigos

Janelas sujas

O GRANDE vitorioso dessas elei-ções é sem nenhuma dúvida o povo vitoriense, que não admite

mais erros na condução dos destinos da cidade. Elias Lira perdeu duas eleições con-secutivas para José Aglaílson. Aprendeu que arrogância e soberba só faz o político perder votos. E, não adianta fazer obras ou trazer desenvolvimento que o povo não perdoa. O perfi l do eleitor está mudando muito ra-pidamente. É necessário estudos constantes para que o gestor público não se perca no caminho.

O grande vitorioso politicamente no en-tanto foi o ex-prefeito José Aglaílson, que mesmo cercado de erros conseguiu em-placar o vice Demetrius Lisboa – Dedé - e transferir totalmente seus votos. Não adianta agora buscar culpados para a não eleição de Dedé, até porque Dedé se saiu muito bem eleitoralmente.

Vitória mostrou que quem sai na frente nem sempre chega, e quem bota mais gente no dia perde eleição. Foi assim em 2004 e agora em 2008. A cidade amanheceu ver-melha, dava a entender que Dedé daria um banho, mas as urnas falaram diferente.

Elias Lira terá pela frente três grandes difi -culdades: Primeira, travar uma batalha logo no primeiro dia de governo pela presidência da Câmara de Vereadores. Segunda, admi-nistrar sem os governos federal e estadual. E terceira, agradar aos correligionários e só-cios da vitoriosa campanha com a distribui-ção de cargos e funções no novo governo.

Politicamente restam poucas opções ao futuro prefeito Elias Lira, se quiser fazer algumas obras em Vitória. Elias terá que enxugar a máquina pública e isso signifi ca em primeiro lugar reduzir drasticamente o quantitativo de funcionários contratados e suspender algumas ações sociais da atual administração. Fazendo isso o futuro pre-feito estará retirando cerca de R$ 1 milhão

mensalmente do comércio da Vitória, o que deverá enfraquecer momentaneamente a economia do município, que só voltará a se aquecer quando a Sadia estiver em pleno funcionamento, o que só deverá ocorrer na segunda metade de 2010. Sem falar na crise mundial que até o momento não se sabe da sua extensão.

Foi dito durante toda a campanha que a prefeitura da Vitória tinha muito dinheiro, era muito rica e dava para fazer tudo. Dizia-se também que o ex-prefeito Elias Lira não fez nada no passado, ou muito pouco, por-que naquela época não se tinha dinheiro sufi ciente. Se for dito diferente de agora em diante fi ca fácil para o eleitor entender que foi mais uma vez enganado. O aliado político que espera ser recompensado com emprego, contrato ou obras não vai aceitar desculpas, é prejuízo político certo. Perde de quem vai sair e perde mais ainda de quem não entrou. É uma sinuca de bico logo no início da partida.

Há quem aposte que o presidente da Câ-mara a partir de Janeiro de 2009 será José Aglaílson. Outros apostam que será quem o futuro prefeito Elias Lira indicar e, nesse caso, seria o vereador Mano Holanda. Vai ser uma briga boa, até porque o voto é aberto. Se Aglaílson ganhar, o poder político fi ca di-vidido e Elias Lira vai conviver por dois anos com problemas de governabilidade. Se Elias vencer essa batalha haverá um racha com os vereadores que foram eleitos pelo PSB e PMN, que terão obrigatoriamente que mu-dar de lado, se tornar governo e comprome-ter seus mandatos e suas reeleições. Foram eleitos 6 vereadores pela futura oposição e 5 vereadores pela futura situação. Elias só precisa de mais um vereador. Quem será? Dizem que esse será o voto mais caro da his-tória política da Vitória, tanto do ponto de vista fi nanceiro quanto das suas conseqüên-cias políticas e pessoais. É esperar para ver.

UM CASAL recém-casado, mudou-se para um bairro muito tranquilo. Na primeira manhã que passavam na casa enquanto

tomavam café, a mulher reparou através da janela, numa vizinha que pendurava lençóis no estendal e comentou com o marido:

- Que lençóis sujos a vizinha está pendurando no estendal! - Está a pre-cisar de um detergente novo. Se eu tivesse intimidade com ela pergunta-ria se quer que lhe ensine a lavar as roupas! O marido observou calado.Alguns dias depois, novamente, durante o pequeno almoço, a vizinha pendurava lençóis no estendal e a mulher comentou com o marido:

- Nossa vizinha continua pendurando os lençóis sujos! Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas!E assim, a cada dois ou três dias, a mulher repetia seu discur-

so, enquanto a vizinha pendurava suas roupas no estendal.Passado um mês a mulher surpreendeu-se ao ver os lençóis muito brancos sendo estendidos, e empolgada foi dizer ao marido:

- Olha, ela aprendeu a lavar as roupas. Será que outra vizinha a ensi-nou? Porque eu não fi z nada. O marido calmamente respondeu:

- Não, hoje eu levantei mais cedo e lavei os vidros da nossa janela!E assim é. Tudo depende da janela, através da qual observamos os

factos. Antes de criticar, verifi que se você fez alguma coisa para contri-buir; verifi que seus próprios defeitos e limitações.

Devemos olhar, antes de tudo, para nossa própria casa, para dentro de nós mesmos. Só assim poderemos ter real noção do real valor de nossos amigos.

(Colaboração) VIRGÍNIA LÍCIA(Colaboração)

VITÓRIA DE SANTO ANTÃO, cidade pólo com um colégio eleitoral de mais de 90.000 (noventa mil eleitores), demons-

trou que continua dividida e polarizada: Elias Lira e Henrique Fi-lho com 35.190, e Demétrius Lisboa, (representando o ex-prefei-to José Aglaílson), junto ao médico Edivaldo Bione com 34.958, (portanto, operando-se uma diferença de apenas 232 votos). A diferença é um sinal visível das difi culdades que ambos os grupos enfrentaram neste processo eleitoral. Não se pode dizer, simplesmen-te, que um ou outro grupo errou, pois, diante da diferença de votos, vê-se que pequenos detalhes podem ter tido o condão de determinar o resultado do pleito. Afi rmo isto apenas no quesito propriamente eleitoral, pois, se nos reportar-mos aos fatores pré-eleitorais, tere-mos, de forma cabal, de reconhecer que, sem o Deputado Henrique Queiroz não se vislumbraria a possibilidade da conquista do poder político. Foi necessário e imprescindível que as cores amarela de Elias Lira e o verde de Henrique Queiroz se fundissem no desejo de

mudanças, para que, tornando-se uma única cor, um único grupo, tivessem a possibilidade de enfrentar o grupo do dito “Zé do Povo”!Quando afi rmo que Henrique Queiroz foi o nó górdio da eleição, é por que sem ele não haveria, a princípio, condições mínimas de vitória das “oposições” em nosso município; fato este que, pela di-ferença de votos, é inquestionável. Se na campanha não existiram, necessariamente, fatores que possamos elencar como sumamente importantes (pois todos o foram); já, pré-eleitoralmente, sem o de-putado Henrique Queiroz, a campanha não teria logrado êxito. Estra-tegicamente, a campanha dos hoje eleitos, estaria fadada a derrota!Henrique Queiroz reafi rmo: foi o nó górdio para o senhor Zé do Povo, que apesar de ter optado em ser mais político que administrador, ainda conseguiu, apesar dos buracos, repassar votos ao bom e desconhecido Demétrius Lisboa. Resta-nos, agora, como Vitorienses, desejar que a par-tir de Janeiro de 2009 Vitória de Santo Antão inspire aos vitoriosos a bem ordená-la, pois, repetindo Aristóteles: “Ordenar é o ofício dos Sábios”

O nó górdio das eleições 2008 MANOEL CARLOS

Crise da criseCOMO o cidadão comum pode enten-

der e se defender de uma crise econô-mica nos moldes da que está sendo dese-nhada para o início de 2009? Esse é o ques-tionamento que está na cabeça de todos os brasileiros.

Primeiro, a crise econômica é consequên-cia da falta de dinheiro para fi nanciamento do consumo. É aquele dinheiro que banca os fi nanciamentos de longo prazo de veícu-los, eletrodomésticos, etc. Esse dinheiro vai faltar devido ao calote imobiliário ocorrido nos EUA. As fi nanceiras abriram as torneiras para fi nanciamentos de imóveis nos Estados Unidos, baixaram as exigências e o resul-tado foi uma inadiplência muito alta. Essas

mesmas coorporações fi nanceiras possuem grande parte do dinheiro que circula no mundo para fi nanciar o consumo a médio e longo prazo. Com a saída desse dinheiro, ou o aumento dos juros e das exigências para adquirí-lo, para fi naciar o consumo, cai a venda no comércio e em consequência disso a produção industrial.

São afetados também Estados e Municípios que arrecadam menos impostos devido a queda na comercialização de produtos e ser-viços. É o efeito dominó. Em um primeiro momento a recessão, depois em grau mais acentuado a depressão.

Nesse momento as regras básicas são: não contrair débitos e investir na criatividade.

Sobre a Vírgula Muito legal a campanha dos 100 anos da ABI (Associação Brasileira de Imprensa). Vírgula pode ser uma pausa... ou não. Não, espere. Não espere. Ela pode sumir com seu dinheiro. 23,4. 2,34. Pode ser autoritária. Aceito, obrigado. Aceito obrigado.

Pode criar heróis. Isso só, ele resolve. Isso só ele resolve. E vilões. Esse, juiz, é corrupto. Esse juiz é corrupto. Ela pode ser a solução. Vamos perder, nada foi resolvido. Vamos perder nada, foi resolvido. A vírgula muda uma opinião. Não queremos saber. Não, queremos saber.

Uma vírgula muda tudo. ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação. Detalhes adicionais SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA. Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER. Se você for homem, provavelmente colocou a vírgula depois de TEM.

a verdade política

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Curtas I

Eleições 2008

MUITAS surpresas nessas eleições municipais de 2008. Bete de Dael eleita em Bezerros onde disputou com o atual pre-

feito Marcone Borba do PT. Jane do Povão derrotou Dra. Fátima em Pombos. Djalma Paes derrotou, na reta fi nal, o atual prefeito de Glória do Goitá dr. Miranda. Jandelson do Gás reelege-se em Escada enfrentando Lucrécio Gomes e o governador do Estado. Em Vitória de Santo Antão Elias Lira vence por apenas 232 votos, na reta fi nal, o atual prefeito Dedé que também tinha o apoio de Eduardo Campos. E em Gravatá a mais acirrada das disputas eleitorais do Estado que deu a vitória ao candidato do PSDB Oza-no Brito por apenas 90 votos contra Bruno Martiniano.

Esses resultados mostram claramente que não adianta em nada o candidato ter a máquina nas mãos, ser apoiado pelo governa-dor e/ou presidente, ou ainda ter muito dinheiro que nenhum des-ses fatores isoladamente irá lhe garantir uma vitória eleitoral.

Onde houve uma divisão muito equilibrada de eleitores, no caso Vitória e Gravatá, fi cou claro que o povo reconheceu a boa admi-nistração de quem governava, mas que os erros da administração geraram na mesma proporção um desejo muito forte de mudan-ça. E nesses casos a eleição foi decidida por pequenos detalhes.

Quem está assumindo o poder nessas condições sabe muito bem que vai ser muito mais fi scalizado e cobrado, pois não teve um ganho político, apenas eleitoral, numérico. A história mostra que nesses casos o governante administrará sobre pressão e estará muito mais fadado ao erro. As tentações serão muitas. Tirar o custo da campanha, perseguir inimigos, agradar amigos, só para falar o que pode ser falado. Essas ações levam tempo e algumas vezes têm reações adversas.

Em Vitória, ao concluir seu terceiro mandato, Elias Lira estará fechando um ciclo de 14 anos diretos no poder e 4 anos indireto, quando elegeu Breckenfeld. Terá que trazer em 2012 uma gama considerável de obras e ações, já que agora tem uma prefeitura com uma arrecadação de cerca de R$ 7 milhões/mês. A expecta-tiva é grande em torno das mudanças que as administrações do DEM trarão para os 16 municípios nos quais conseguiu eleger pre-feitos no Estado de Pernambuco.

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política

O Palácio das Princesas, leia-se Eduardo Campos, diz que não vai intervir na briga pela primeira-secretária envolvendo os deputados João Fernando Coutinho (foto) e Aglaílson Júnior, ambos do PSB. O que se sabe é que havia um acordo para o deputado João Coutinho fi car dois anos e Aglaílson Júnior dois anos. Se não houver entendimento vai acontecer um racha dentro do PSB na Assembléia Legislativa.

Primeira Secretaria

Quem diria, Dra Fátima perdeu as eleições para prefeito em Pombos. De quebra sobrou o boato de ela havia fechado o hospital da cidade em represália. Fomos averiguar e tudo não passou de boatos, o hospital continua funcionando normalmente.

Pomba York CityO ex-prefeito José Aglaílson obteve cerca de1/3 dos votos para vereador do que havia tido para prefeito nas eleições passadas. Quem também conseguiu esse feito foi o ex-governador (in memorian) Miguel Arraes, quando foi candidato a deputado federal.

Vereador I

Já tem vereador sem atender o telefone para Aglaílson. Dizem que quando ex-prefeito liga o vereador não atende e não retorna. É agora que o ex-prefeito vai conhecer a dura realidade da planície.

Vereador II

Já tem estudante querendo saber quando os ônibus de primeiro andar começam a circular. Até porque disseram durante a campanha que se Dedé perdesse os atuais ônibus iriam ser retirados de circulação. Dedé perdeu e os ônibus continuam circulando. Resta saber se os estudantes vão ver cumprida a promessa do futuro prefeito Elias Lira de andarem em ônibus de primeiro andar. Mesmo que sejam alugados. Os atuais são propriedade do povo vitoriense.

Ônibus de luxo

O futuro vereador Pedro Queiroz colocou carro de som nas ruas da cidade para reafi rmar que irá cobrar prestação de contas do Clube Abanadores o Leão, que tem o casal dr. Silvyo e dra. Iara Gouveia como diretores. Dizem que corre uma ação movida por Dra. Iara Gouveia para impugnar a eleição de Pedro Queiroz que foi condenado por peculato e teve seus direitos políticos cassados e, por erro do TRE, teve sua candidatura homologada. É fogo contra fogo.

Pedro X Yara

Saiu a primeira relação dos possíveis Secretários do governo Elias Lira. Edilson (Secretaria de Governo), Barbosa (Planejamento), Júnior Figueroa (Saúde) e Lourdinha Álvares (Educação). Segundo o atual Secretário de Governo Jaime, Edilson, atual Secretário da Câmara, tem todo o perfi l para ocupar a Secretaria de Governo.

Secretários ISaiu também especulações de correligionários de Elias Lira que esperam uma Secretaria, são eles: Elias Martins (Planejamento), Marcos da Duquesa (Administração), Joelzinho (Segurança), Ailton Axé (Meio Ambiente), Pedro Leiteiro (Obras), Pedro Queiroz (Finanças), João Cazé (Educação) e Régis do Amendoim (Agricultura)

Secretários II

O pós-eleitoral em Vitória foi e está sendo permeado por boatos de toda a natureza. O mais forte deles é uma ação que corre no eleitoral para impugnar a eleição de Elias Lira.

Circulou durante a campanha eleitoral uma carteirinha, falam em mais de 5 mil, onde o deputado Henrique Queiroz estaria prometendo empregos para os portadores das mesmas caso seu candidato Elias Lira ganhasse as eleições. Como não tem assinatura reconhecida do deputado a prova tem que ser também testemunhal.

O atual prefeito de Glória de Goitá, dr. Miranda, através de sua coligação de campanha, ajuizou reclamação contra o candidato eleito Djalma Paes e o Jornal a Verdade, sob alegação de abuso de poder econômico pela veiculação de materia sobre as eleições em Glória. Agora vai virar moda, candidato perde eleição e quer culpar a imprensa.

E dr. Pedro Queiroz cai ou não cai? Essa é a maior dúvida com relação aos vereadores eleitos em 2008. Dizem que Pedro Queiroz cumpriu pena de três anos por peculato, mas não o prazo de inelegibilidade, e que a aceitação do registro do nome de Pedro como candidato foi um descuido do TRE. Vamos aguardar janeiro chegar para tirar essa dúvida.

Glória do Goitá

Pedro I

Prorrogação

Vale emprego

Entra para a história política do interior do Estado de Pernambuco como o vereador com o maior número de mandatos consecutivos, 7. O vereador também foi o único a conseguir dois mandatos consecutivos na presidência da Câmara. Se conseguir o terceiro mandato de presidente vai se igualar a Romário Dias na Assembléia.

Geraldo Enfermeiro

Curtas II

A vitória de Ozano Brito para prefeito de Gravatá é uma Vitória pessoal de Joaquim Neto que, pela segunda vez, derrotou o seu maior opositor Bruno Martiniano.Joaquim contou com muita traição dentro do seu próprio grupo político, inclusive de alguns auxiliares. De quebra um acordo entre Bruno Martiniano e Prequé para o lançamento de candidatura única de última hora quase fez Bruno prefeito de Gravatá.

Gravatá

Sem nenhuma dúvida a grande surpresa das eleições municipais de 2008 foi a vitória de Jane do Povão em cima da dra. Fátima. E mais pela diferença de 1.542 votos em um contingente eleitoral de apenas 16.971 mil votos. A cidade demonstrou claramente sua insatisfação, não com dra. Fátima, que é uma pessoa muito querida, mas com a desastrosa administração do prefeito Josue Vicente, que há quem diga desconheceu os aliados e a cidade.

Pombos

Disputa pela presidência da Câmara da Vitória de Santo Antão pode já estar defenida

VITÓRIA DE SANTO ANTÃO, terá no dia 1 de janeiro de 2009

uma das mais disputadas eleições para presidência da Câmara de Vereadores de toda a sua história. Anteriormente todos os prefeitos eleitos conseguiam fazer o presidente com facilidade, quase sempre por unanimidade. Ago-ra a situação vai ser diferente pois o ex-prefeito José Aglaílson (PSB), vere-ador mais votado da cidade em todos os tempos vai disputar a cadeira de comando do legislativo municipal.

A situação parece já estar defenida. O PSB elegeu 5 vereadores e o PMN 1 vereador. No que pese a regional do PMN está fazendo força para que o único vereador eleito pelo PMN, An-dré de Bau, vote no candidato apre-sentado por Elias Lira, isso não deverá ocorrer, até porque nem o vereador nem o partido tem qualquer tipo de compromisso legal para votar em quem quer que seja. André está livre para votar em quem quer que seja sem o medo de ser acusado de infi de-lidade partidária.

Fala-se muito do voto de André de Bau mas não existe unidade dentro do grupo do próprio prefeito eleito Elias Lira. Pedro Queiroz, com todo direito e merecimento, quer ser o presidente da Câmara, mas não deve-rá contar com o apoio de Elias. Mano Holanda é também um bom nome, tem o apoio de Elias mas esbarra na pretensão de Everaldo Arruda que também está em campanha pela pre-sidência da Casa. Dese jeito a situação não vai ter poder de barganha nem para pedir cargos menores na Mesa Diretora. É bom lembrar que o tem-po da corvadia, traição e omissão na

Câmara de Vereadores acabou, o voto é aberto. Aliás, toda votação na Casa após a gestão de Geraldo Enfermeiro deixou de ser secreta.

Ganhar a presidência não será um grande problema, caso o ex-prefeito José Aglaílson se dedique a isso. O problema maior será ganhar as vota-ções de interesse do futuro prefeito Elias Lira. Até porque votar em pro-jeto bom não é considerado infi de-lidade partidária. O que muita gente está estranhando, e ao mesmo tempo perguntando, é se Aglaílson vai dar expediente na presidência, caso seja eleito. É muito complicado para o elei-tor ver um grande líder político exer-cendo uma função menor. Isso pode causar um grande desgaste político ao ex-prefeito.

Aglaílson pode colocar uma pá de cal em sua vitoriosa vida política. Será um embate onde ele terá tudo a perder e um empate será seu maior lucro. Não será a presença dele na Casa que vai fazer os vereadores não votar nos projetos de Elias. Vereador de cidade pequena e de médio porte como a nossa, na maioria dos casos são fi siologistas, até pela carência da população.

Pedro Queiroz foi eleito instigando no povo um confronto que pode não vir a acontecer por dois motivos: pri-meiro ele pode ter sua eleição anula-da e segundo, se Aglaílson pensar me-lhor pode indicar alguém para a pre-sidência, renunciar e esvaziar Pedro politicamente. Até porque presidência de Câmara e bate-boca com vereador não condiz com a envergadura, muito menos com a história do ex-prefeito José Aglaílson Querálvares.

EX-PREFEITO JOSÉ AGLAÍLSON

Elias e o terceiro mandatoASSIM com aconteceu em Gravatá, em Vitória a cidade se dividiu para dar a Elias Lira o seu terceiro mandato. A vantagem de 232 votos deve servir para que Elias reavalie suas praticas políticas se quiser disputar bem uma reeleição contra, quem sabe, Aglaílson. A Vitória foi do grupo que apóia Elias, dos erros dos adversários que por sinal foram muitos, e muito pouco, mas muito pouco mesmo da tuação politíca do deputado Elias Alves de Lira.

Foto: Arquivo JAV

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ORGÂNICOProdutores pernambucanos começaram a ser beneficiados com o Programa Produção Orgânica Vale do São Francisco, que vai estimular o cultivo de aloe vera (babosa) e frutas livres de agrotóxicos destinados ao mercado europeu. O projeto, com duração de 15 meses, atenderá produtores de babosa e fruticultores desde as etapas de produção e de comercialização dos orgânicos, cultivo e adequação do produto à promoção comercial e exportação. Além da Fiepe, participam do empreendimento o Senai, a CNI, a Embrapa, a Univasf, o Ministério da Agricultura, o Governo do Estado de Pernambuco e o Sebrae.

COZINHA BRASILO Programa Sesi Cozinha Brasil finalizou, na última segunda-feira (27), a caravana pelo interior de Pernambuco, na cidade de Afogados da Ingazeira, no sertão do Estado. Em todo o projeto, foram treinadas 897 merendeiras de escolas públicas localizadas em 14 municípios, em parceria com a Secretaria Estadual de Educação. As profissionais receberam orientações sobre manuseio, higiene e reaproveitamento de sobras de alimentos. Mais informações sobre o Programa Sesi Cozinha Brasil pelo telefone (81) 3227.0749.

MODAAs tendências da moda para o inverno 2009 serão apresentadas pelo Senai a empresários do setor durante o lançamento do caderno Perfil, nesta quinta-feira (30), no Senai Santo Amaro, no Recife, às 19h30. O caderno traz as cores, os tecidos e as estampas que farão sucesso durante a estação mais fria do ano. Mais informações pelos telefones (81) 3721.2675 ou (81) 3438.5144.

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JORNAL A VERDADEA-4 VITÓRIA DE SANTO ANTÃO, OUTUBRO/NOVEMBRO DE 2008

política

ANTES19992000

PARA QUEM ainda se lembra da vergonha que foi a administração

passada da Câmara de vereadores, onde a casa tinha constantemente a energia elétrica e o telefone cortados por falta de pagamento, onde a Câmara de vereadores tinha cheques emitidos sem fundos e em mão de agiotas, entre outras irregularidades que não convém no momento comentar, podem se orgulhar com a administração do vereador Aglaílson Júnior na Presidência da Câmara da Vitória de Santo Antão no biênio 2001/2002.

Todos achavam, inclusive esse jornalista, que o vereador Aglaílson Júnior não teria capacidade para administrar a Câmara devido sua complexidade política e financeira.

O primeiro grande desafio foi colocar em dias as obrigações da Casa. Esse primeiro obstáculo foi vencido e partir daí, é bom

que se ressalte, com um orçamento de R$101.000,00 (cento e um mil reais) em janeiro de 2001, ou seja, quase quatro vezes menos do que o da gestão anterior que era de R$380.000,00 (trezentos e oitenta mil Reais), conseguiu colocar todas as obrigações em dias, inclusive o pagamento dos vereadores que saía dessa verba. Reformou a Casa em todos os aspectos, recuperou o crédito e a dignidade dos servidores da própria Câmara junto a comunidade, essa, sem dúvida, foi a maior obra do vereador à frente dessa Casa Legislativa. Enquanto a outra administração, com um mega-orçamento não conseguia sequer pagar as contas, Aglaílson Júnior pagava as contas e ainda deixava saldo positivo todos os meses na conta da Câmara. A prestação de contas ficava afixada na entrada do Plenário.

A CÂMARA da Vitória de Santo Antão, biênio

1999/2000, possuía um dos maiores duodécimos da história do legislativo do nosso município, cerca de R$ 380, 000, 00 (trezentos e oitenta mil reais) por mês. Mesmo assim os administradores da Câmara desse período, conseguiram sujar de forma irresponsável a imagem da Casa junto ao comércio, prestadores de serviços e funcionários.Nesse período os vereadores podiam participar das Sessões da Câmara até de Bermuda, não havia nenhuma determinação quanto ao traje que deveria ser usado durante as reuniões.Cargos comissionadosExistia na Câmara, nesse período, 69 (sessenta e nove) cargos comissionados no valor de R$ 1.500,00 (hum mil e quinhentos reais) cada.VeículosA Câmara possuía 01 veículo Parati, o qual era utilizado para todos os fins pensáveis e imagináveis. Esse dito veículo foi entregue sem motor e outras peças.Débitos com fornecedoresA Câmara, desse período, acumulou débitos com Celpe, Telemar, Compesa, Fornecedores de Material de Expediente e outros. O telefone e a energia elétrica da Câmara viviam constantemente com os serviços suspensos, cortados.Débitos com servidoresSalários de dezembro de 2000 atrasados, 50% de novembro de 2000, 1/3 de férias, qüinqüênios correspondentes aos exercícios de 1999/2000Espaço físico/mobília O espaço físico da Câmara se encontrava em péssimas condições.A mobília era pouca e de péssima qualidade. Nem ao menos um arquivo decente para documentos importantes da Casa existia. Crédito O Câmara de Vereadores neste período perdeu o crédito comercial na cidade, inclusive vindo a ser devolvidos cheques sem fundo da Casa. Além do crédito comercial a Câmara perdeu credibilidade junto à população.

20012002

AO ASSUMIR a Presidência da Câmara de Vereadores

em janeiro de 2001, o vereador Aglaílson Júnior para se adequar a LRF teve que realizar um severa reforma administrativa na Casa.O repasse financeiro para a Câmara, que havia sido de R$380.000,00 (trezentos e oitenta mil reais) em dezembro de 2000, caiu para R$101.000,00 (cento e um mil reais) em janeiro de 2001.Reforma administrativaForam demitidos 120 funcionários comissionados, dos quais 69 recebiam salários de R$1.500,00 (um mil e quinhentos reais).Foram rescindidos 6 contratos com terceiros, nas áreas jurídicas e contábil. Foi mantido apenas o quadro de funcionários efetivos da casa que totalizava 17 servidores.Equipamentos e mobílias A Câmara recebeu central de ar condicionado. O Plenário foi recuperado e recebeu novos móveis.A informatização da Câmara foi uma ação que trouxe maior dinamismo e modernidade aos trabalhos executados na casa.Um arquivo foi comprado para guardar documentos importantes da Casa. Uma recepção com sofá e mesa de centro faz parte da recepção do Plenário atualmente.Reforma físicaA sede da Câmara foi reformada tanto na parte interna como na parte externa. Internamente foram construídas novas salas para os vereadores e recuperadas outras áreas. Externamente, o prédio principal foi restaurado, a cobertura toda refeita e as paredes recuperadas e bem pintadas.VestimentaFoi adotado paletó e gravata para os vereadores participarem das reuniões, como também fardamento para os servidores da Câmara de Vereadores.Veículos Foi adquirido um Gol Zero para os servidores da Casa. O veículo era usado exclusivamente para serviços de interesses da Câmara. O Gol foi deixado em perfeito estado e ainda se encontra servindo de forma satisfatória à Câmara de Vereadores.

DEPOIS

Aglaílson Júnior na presidência da Câmara foi um marco de moralidade e competência

GERALDO ENFERMEIROPRESIDENTE DA CÂMARA

Aglaílson Júnior marcou história ao passar pela presidência da Câmara de Vereadores da Vitória de Santo Antão.O então vereador Aglaílson Júnior tem hoje o reconhecimento público, mesmo dos seus adversários, de ser cumpridor com a palavra empenhada, administrador arrojado e organizado.Como Aglaílson mesmo costuma dizer, não fez nada além de sua obrigação como político e cidadão. Mas fez sim, fez uma gestão coroada de muita austeridade, honestidade, respeito ao funcionalismo da Casa, aos colegas vereadores e principalmente ao dinheiro público.

DEMETRIUS LISBOAPREFEITO DA VITÓRIA

Aglaílson Júnior é um dos políticos mais sérios que tive oportunidade de conhecer em minha vida pública. Durante sua gestão a Câmara de Veredaores da Vitória ganhou notoriedade e bom conceito junto a população vitoriense.

DEPUTADO AGLAÍLSON JÚNIOR

VÁRIOS incidentes marcaram essas eleições municipais de 2008 em Vitória de Santo Antão. Podemos começar

pelo confronto físico entre os deputados Henrique Queiroz e Aglaílson Júnior. Mas infelizmente tivemos outras ocorrên-cias não menos lamentáveis.

Joelzinho da Pitú foi acusado de na noite do dia 3 de outu-bro de 2008 danificar um veículo Toyota camioneta de pro-priedade do candidato a vereador do PSB Sílvio Gouveia. O veículo estava sendo dirigido por Josa quando foi abordado por Joelzinho que riscou o veículo com gargalho de garrafa dando socos e pontapés deixando a pick-up amassada em vários pontos. A queixa foi prestada na delegacia da Vitória.

No dia das eleições foram tantas as ocorrências que vamos

nos deter nas mais relevantes. Várias detenções por prática de boca de urna, carreatas e buzinaços. As mais importan-tes foram as dos deputados Henrique Queiroz e Aglaílson Júnior.

O maior incidente das eleições ocorreu quando a Polícia Militar, tendo à frente o Coronel Souza, comandante do 21º Batalhão, deteve diversos manifestantes que faziam carreata na praça da Matriz. Os manifestantes detidos, simpatizantes do candidato Dedé, alegaram que a Polícia estava fazendo vis-ta grossa para as carreatas do candidato Elias Lira. Inclusive minutos antes da detenção havia passado pelo mesmo local uma carreata de simpatizantes do candidato Elias Lira e a Po-lícia Militar não deteve a carreata.

O incidente provocou um forte desentendimento entre o Comandante da PM e o advogado dr. Washington Amorim, que ao ponderar com o Comandante Souza sobre a forma parcional que a Polícia Militar estava agindo, ouviu do Co-mandante que o advogado o respeitasse no que o comandate ouviu de volta que ele é quem deveria respeitá-lo e respeitar principalmente o povo que estava fazendo uma manifestação democrática e ordeira, e que se fosse para prender prendesse a todos indiscriminadamente e não apenas os vermelhos. O clima esquentou entre dr. Washington e o comandante da PM tendo sido amenizado pelos presentes. Coincidência ou não, o certo é que 48 horas após o incidente o Comandante Souza foi afastado do comando do 21 Batalhão em Vitória

Tumulto marcou as eleições 2008 em Vitória

Foto: Arquivo JAV Foto: Arquivo JAV

Foto: Arquivo JAV

Fotos: Ibirapuã R.G. Baima

VeículosJORNAL A VERDADE

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VW Renova seu mito: Golf VIEle virá com chassi ativo, que se adpta às condições do terreno e ao modo de

condução do motorista.

Para variar, a dirigibilidade será a palavra de ordem no

Golf VI

PARA você admirador do VW Golf, que se sentiu “lesado” por não ver nas ruas brasi-

leiras a 5º geração do carro, relaxe! Toda a evolução tecnológica, dinâ-mica e estilística que você perdeu será paga com juros e correção. A 6º geração do Golf, que já chegou à Eu-ropa e inicia suas vendas a partir do mês de outubro, virá “dividir a bola” no mercado brasileiro até 2010. E para aumentar a expectativa dos fãs do modelo, há uma “dupla chance” de isso realmente acontecer. Sem loteria. Ele chega à 6ª geração sem exageros nas formas e usufruindo do patrimônio que construiu em seus 34 anos de história. E o melhor: até 2010, ele estará em uma conce-cionária perto de você.

Caso o mercado nacional continue sendo essa pérola atlântica para a in-dústria automotiva, não duvide que a VW substitua a produção do nosso Golf “4,5” por ele. A plataforma PQ35,

que foi mantida do Golf V, pode ser feita aqui. Ela utiliza graus de rigidez e procedimentos de produção se-melhantes aos do novo Gol (PQ24), que traz partes de outra plataforma inovadora, a PQ25, ou seja, há know-how para isso. Mas a hipótese mais aceita é a que ele seja importado do México, já que seria produzido por lá para abastecer o mercado norte americano. Contudo, essa situação dependerá muito de como se por-tará o mercado de capitais brasileiro e, principalmente, a quantas andará o valor do Dólar diante do Real de-pois do tsunami fi nanceiro que vem varrendo a economia americana nos últimos meses.

Especulações a parte, o Golf VI recebeu retoques em toda a carro-ceria. À exceção do teto, pára-brisa e portas, todas as outras partes são novas. Suas dimensões mudaram pouco. Mantendo o entreeixos de 2,578m, apresenta-se com 4,199m

de comprimento, apenas 0,005m menor que o antecessor. Ganhou 2 cm na largura, agora está com 1,779m e manteve a altura em 1,479m. Seu porta-malas chega com 350 litros, que pode chegar a 1350 litros com os bancos traseiros reba-tidos. A gama de motores no velho continente conta com quatro op-ções a gasolina (1.4 TSi de 160cv) e duas a diesel (ambas 2.0, uma com 110cv e a outra com 160cv). Caso seja importado, deverá vir com o 1.4 TSi de 122cv. Caso venha importado do México, ele terá o motor 1.4 FSI (turboalimentado) de 122cv e 20,4 Kgfm a 2000 rpm. Se for produzido aqui, será motorizado com o 2.0 Flex e o 1.8 turbo.

A “cirurgia” fi cou mais evidente na dianteira, onde recebeu uma grade estreita e horizontal, faróis com re-cortes agudos e luz de seta no meio das duas elipses e pára-lamas com caixa de roda ligeiramente abaulada.

Na traseira, a coluna “C” continua bem larga e seus pára-lamas só se diferenciam do modelo anterior porque as novas lanternas invadem 4 cm de seu espaço. Tais lanternas parecem seguir o feeling estilístico dos faróis. Sua identidade está ainda mais marcante.

Em seu interior, o toque sóbrio ale-mão já virou um patrimônio. Tudo está disposto na mais pura classe, sem supérfl uos nem elementos que destoem do seu grau de harmonia – além de novos revestimentos que contribuem com o menor nível de ruído. Os instrumentos do painel fo-ram emprestados do recém-lançado Passat CC e o volante tem desenho exclusivo. Os retrovisores também foram exclusivamente pensados para ele. Lembram os do novo Gol, não acha?

Mesmo fazendo só um ajuste físico no carro, a VW colocou no portfó-lio do Golf certas opções até então

inexistentes para carros dessa ca-tegoria. À exceção da versão 1.4 de entrada, todas as outras poderão ser equipadas com câmbio DSG, de du-pla embreagem, com 6 ou 7 marchas (esta apenas em carros com torque máximo de até 25,5 Kgfm). Trará também um Cruise Control igual ao que equipa o Audi Q7, que mantém a velocidade de acordo com o veícu-lo que vai a frente.

Mesmo tendo a dirigibilidade como ponto alto, a VW quis mais. O Golf VI está equipado com um chassi adaptativo, que controla sua rigidez de acordo com as condições do piso e a forma de condução. Ele também estaciona sozinho. Seus sensores estão interligados ao piloto automático. Isso sem falar dos oito aibags, rodas de 17” e toda a carga histórica que 26 milhões de veículos deram à nova referência mundial entre os hatches médios. Algo que o Golf nunca deixou de ser.

Suas medidas continuam praticamente as mesmas, só ganhou 2 cm na largura total

JORNAL A VERDADE

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diversoswww.jornalaverdade.com 10 mil acessos em 2 meses www.jornalaverdade.com 10 mil acessos em 2 meses www.jornalaverdade.com

ÁriesTerá conhecimento de novidades e acon-tecimentos rápidos que vão trazer novos desafi os e estabilidade

a vários níveis. É um mês favorável para os que gostam de correr riscos, mas devem aceitar apenas o que se apresenta seguro, analisando cautelo-samente todas as propostas. No setor sentimental uma situação recente pode assumir contornos mais sérios, vão ser traçados planos para o futuro que podem levar a um casamento.

TouroTouro terá um mês favorável em que terá crescimento, todos os recursos estarão disponíveis

para conduzir e organizar a sua vida da melhor maneira possível. O setor profi ssional vai ocupar muito do seu tempo, mas também vai dar as recompensas merecidas.No setor sentimental pode contar com boas ajudas para a concretiza-ção dos seus projetos.

GêmeosGemeos vai fazer algo com satisfação, prazer e alegria e pode lançar-se em novas aventuras. Está entrando numa

fase criativa em que vão surgir muitas ideias e oportunidades para a criação de novos projetos para o futuro, todas as condições serão favoráveis.No setor sentimental terá de ter prudência ao defender os seus pontos de vista e interesses, já que vai entrar em desacordo com o parceiro.

Para Caranguejo, após uma decepção e frustração face aos resultados obtidos nos meses anteriores,

novas e boas oportunidades estão para chegar, as expectativas são muito positivas para o futuro. En-trada de um período positivo para desligar-se do passado e estabele-cer novas metas.

CâncerLeão passará por situações em que as suas qualidades serão reconheci-das, caso se esforce

terá sucesso na profissão e nos negócios também. Estão favore-cidas alianças comerciais com a família. Uma questão pendente terá um desfecho favorável, terá ajuda e apoio inesperado, que deve aceitar.

LeãoVirgem vai entrar numa fase mais oti-mista, em que poderá obter sucessos nos campos afetivo e pro-

fissional, superará os obstáculos, terá triunfo, vitória e estabilidade. Os seus projetos serão concretiza-dos rapidamente proporcionando tranquilidade e equilíbrio.No setor sentimental viverá mo-mentos muito felizes com o seu parceiro.

Virgem

LibraBalança terá de enfrentar uma situação complicada e perturbadora, pode

ser por exemplo uma escolha, em que será necessário agir rapidamente, deve pedir ajuda a pessoas experientes para dar os passos mais acertados. Ao longo deste mês deve ser prudente a lidar com o dinheiro.

EscorpiãoEscorpião terá opor-tunidade de iniciar um curso de formação e especializar-se em algo, mas terá de

esforçar-se e empenhar-se para que tudo dê certo. Tem boas pos-sibilidades de progredir nos vários campos da sua vida devido à inspi-ração e determinação com que vai enfrentar todas as situações.

Sagitário terá confl itos que não se podem evitar e que o vão destabilizar, pode ser apenas o

desinteresse por algo ou por uma pessoa, já que marca um período de emoções instáveis e inseguras. Terá de desligar-se de algo com pouco signifi cado a fi m de obter outras coisas de maior importância.

Capricórnio terá alguns problemas e equívocos, levando por vezes a que sua paciência se esgote.

Alguns dos projetos planejados vão sofrer alterações inesperadas e para as quais não está devidamente pre-parado, terá de refazer tudo. Não deve dar ouvidos a comentários, pois corre o risco de agravar mais ainda algumas situações.

CapricórnioAquário terá de resolver alguns problemas que inicialmente vão parecer complica-

dos. Esta fase será marcada por alguns atrasos e uma crise que será apenas passageira. Deve estar preparado para lidar com interferências e problemas cau-sados por terceiras pessoas e se recomenda toda a cautela.

AquárioPeixes começa o mês um pouco cansado da rotina, mas deve aguardar mudanças, sem

ansiedade nem pressa. É uma boa hora para pensar em novos proje-tos e programar o seu futuro. Po-dem surgir confl itos com amigos ou familiares próximos, contudo não levarão a uma ruptura.

PeixesSagitário

Arthur Moreira Lima faz apresentação memorável em Vitória de Santo antão

A MÚSICA clássica ao alcance de todos. Esse é o ideal do projeto

Um Piano pela Estrada, que leva Arthur Moreira Lima e seu Caminhão Teatro para todo e qualquer lugar do país. No mo-mento em que, dentro de um mundo globalizado, tentamos fortalecer nossa identidade, im-prescindível para a dignidade de uma nação, o projeto Um Piano pela Estrada leva música, univer-sal e brasileira, a uma população que difi cilmente teria acesso a esse tipo de manifestação. Te-mos muitos pedidos de cidades para serem incluídas no roteiro,

o que será feito, levando-se em conta sua importância histórica, geográfi ca, econômica ou polí-tica. Atendendo, sobretudo, às mais carentes. Foi também re-alizado em escolas, um projeto paralelo, Um Sorriso Pela Estra-da. O projeto conta com pales-tras educativas sobre prevenção, saúde geral e bucal, higiene e aplicação de fl úor, sob a direção de odontólogas especializadas. No dia 14 de novembro foi a vez de Vitória receber o projeto, que foi apresentando na praça da matriz. Apesar da chuva um grande público prestigiou o pia-nista Arthur Moreira Lima.

MERENDEIRAS de escolas públicas de Vitória de San-to Antão participaram de uma capacitação promovi-da pelo programa Cozinha Brasil, do Serviço Social

da Indústria (SESI/PE), em parceria com a Secretaria Estadual de Educação. Ao todo, 52 profi ssionais receberam sugestões para melhorar o cardápio, através do preparo de pratos mais nutritivos e com aproveitamento integral dos alimentos, inclusi-ve cascas, caules e talos, que geralmente vão parar no lixo.

“O Cozinha Brasil é uma marca de sucesso em todo o país pelo grande alcance social”, ressalta o diretor nacional do SESI, Armando Monteiro. “Todos sabem do benefício de uma alimen-tação balanceada e nutritiva para a saúde pública”. Durante o curso, as merendeiras aprenderam receitas como estrogonofe de soja, ensopado de melancia e brigadeiro de macaxeira. Pla-nejamento de compras, noções de higiene e cuidado no pre-paro dos alimentos também foram abordados durante a capa-citação.

No total, 897 merendeiras foram capacitadas pelo programa, em 14 municípios pernambucanos, entre os meses de agosto e outubro. O Cozinha Brasil foi iniciado em 2004 pelo SESI em parceria com o Governo Federal. A iniciativa foi pioneira em Pernambuco, antes de ser expandida para o resto do País.

Merendeiras recebem capacitação do Cozinha Brasil

DEPUTADO FEDERAL ARMANDO MONTEIRO NETO

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REFERÊNCIAMÉDICA

JORNAL A VERDADEVITÓRIA DE SANTO ANTÃO, OUTUBRO/NOVEMBRO DE 2008

Nariz arrebitado em 15 minutos? Simples, a mio-plastia nasolabial levanta a

ponta do nariz por meio de um cor-te na mucosa que liga a gengiva ao lábio superior.Com anestesia local, o cirurgião faz uma incisão no freio, impedindo que o músculo que mo-vimenta o lábio exerça infl uência so-bre a ponta do nariz - ou seja,ele dei-xa de puxá-la para baixo. Para fechar o corte, em forma de Z ao contrário, são necessários quatro pontos, ab-sorvidos depois pelo organismo.

Pós-operatório “A operação dura 15 minutos e a paciente é liberada logo em seguida. Após duas semanas,o inchaço, que difi culta a mobilidade dos lábios,diminui, desaparecendo depois de dois meses”, avisa o cirur-gião plástico Ewaldo Bolívar, de São Paulo.

Vantagem É possível levantar a ponta do nariz em até 3 milímetros, dependendo do caso.Desvantagem É proibido gargalhar durante um mês para não prejudicar

a cicatrização.Lipoaspiração leve em toda a per-

naCom anestesia peridural ou raqui-diana (associadas à sedação), o ci-rurgião plástico faz um corte de 1 centímetro próximo à virilha, outro atrás do joelho e outro na dobra do bumbum, introduzindo a cânula para aspirar a gordura. A diferença em re-lação ao método clássico não está só na retirada menor de gordura. A lipoaspiração leve usa cânulas mais fi nas e mexe também na face ante-rior e posterior da coxa e da perna, ou seja, em toda a circunferência - e não só em áreas setoriais, como os culotes, parte interna e joelhos. Esse processo facilita a retração da pele e evita a fl acidez.

Pós-operatório Você recebe alta no dia seguinte. Na primeira semana, em geral a região dos culotes fi ca dolorida. Passado esse período, é liberada para o trabalho e caminha-das leves. É recomendável o uso de meia compressiva (24 horas por dia no primeiro mês e 12 horas no segundo), além de dez sessões de drenagem linfática corporal e outras dez de endermologia. Esse proce-dimento acelera a recuperação da paciente.

Vantagens A técnica deixa o corpo mais harmonioso. Além disso, a cica-triz é mínima, a recuperação rápida e a redução de medidas bastante considerável: de 4 a 9 centímetros no tamanho de cada coxa.Desvantagem Não é indicada para quem tem fl acidez acentuada.

Cirurgia plástica novidades para

ninguém botar defeito

Dr. Luiz Henrique

Risco de pressão alta em quem ronca chega a dobrar após quatro anos com o problema

O ronco, causado pela vibra-ção que ocorre quando o ar encontra difi culdades para

passar pela garganta ou pelo nariz, leva, em casos agudos, a problemas mais sérios do que somente o ruído.Aparentemente inofensivo, o ronco pode evoluir para a apnéia do sono (pequenas paradas respiratórias en-quanto dormimos) e, em casos mais graves, associar-se a um conjunto de doenças, como hipertensão, obesida-de e até mesmo diabetes, elevando o risco de problemas cardiovasculares.A associação dessas doenças com a apnéia do sono recebe o nome de sín-drome metabólica, de acordo com o pneumologista Maurício Bagnato, res-ponsável pelo Laboratório de Medici-na do Sono do Hospital Sírio-Libanês, de São Paulo.

Segundo Bagnato, a síndrome fun-ciona da seguinte maneira: a pessoa que tem distúrbio do sono pode de-senvolver resistência a uma substân-cia chamada leptina. Essa substância, produzida pelo tecido adiposo, é uma das responsáveis pela sensação de sa-ciedade após a alimentação.Ao desenvolver a resistência, o pacien-te com apnéia passa a comer mais e pode aumentar a tendência de fi car obeso ou intensifi car uma obesidade já existente.

Ao engordar demais e liberar mais adrenalina, o paciente tende também a fi car resistente à insulina e, conse-qüentemente, desenvolver diabetes tipo 2, além de alterações lipídicas (de colesterol e do triglicérides).‘Tudo isso junto acaba virando um ci-clo. Se não for tratado corretamente e ainda no início, o paciente apnéico

pode evoluir para essas outras doen-ças associadas’, afi rma Bagnato.A pneumologista Lia Rita Azeredo Bit-tencourt, coordenadora do Instituto do Sono da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), também ressal-ta os riscos de doenças cardíacas em pessoas que roncam demais.

‘Há estudos que comprovam que 50% das pessoas que roncam são hi-pertensas. Em quatro anos, a pessoa que ronca tem mais que o dobro de risco de desenvolver hipertensão do que a pessoa que não ronca’, diz a especialista.

Para evitar o problema, o paciente deve passar por um exame chama-do polissonografi a, que consiste no monitoramento do sono da pessoa durante uma noite inteira para um diagnóstico correto do problema e do tratamento a ser indicado.Em casos mais simples, a indicação mais comum é o uso de um aparelho intra-oral, moldado artesanalmente, como um aparelho ortodôntico. ‘Ele basicamente posiciona a mandíbula do paciente mais para a frente, abrin-do espaço para a passagem do ar’, ex-plica a dentista do Instituto do Sono Cibele Dal Fabbro.

Um tratamento efi caz é feito com o CPAP. Trata-se de uma máscara que é acoplada ao nariz do paciente durante a noite. Ela projeta o ar, que dilata a faringe, facilitando a respiração.

‘Esse aparelho funciona perfeita-mente, quase não emite barulho e resolve o problema em praticamente todos os casos’, afi rma Bagnato. As cirurgias, que antes eram tidas como solução para as pessoas que roncavam demais, hoje são as menos indicadas.

Cresce o número de portadores de Aids na terceira idade

Ao contrário do que muitos pensam, a AIDS não atinge somente os jo-

vens. Ela vem sendo registrada de forma surpreendente entre os ido-sos. Para se ter uma idéia, segundo dados do Ministério da Saúde, dois por cento da população acima de 60 anos são portadoras do vírus da Aids. Isto signifi ca que cinco mil e quinhentos idosos têm a doença. Só na capital mineira ,Belo Hori-zonte, três por cento da popula-ção está com o vírus. Um número acima da média Nacional.

A Assessora da unidade de pre-servação do programa da Aids do Ministério da Saúde, Vera D’Ros, atribui esse aumento a dois fato-res: Primeiro à nova geração de idosos que possuem recursos que prolongam a qualidade de vida ,o que conseqüentemente prolonga também a vida sexual. O segun-

do fator é que ainda existe o tabu de se falar sobre a sexualidade na terceira idade. Para a assessora, é justamente aí que mora o perigo porque, comprovadamente, os casos infecção de AIDS nessa faixa etária, são sempre por contamina-ção sexual , e na maioria das vezes entre heterossexuais.

Vera D’Ros afi rma que o idoso nessa faixa etária ainda está ligado à família, mas a falta de aceitação por parte dos familiares e dos pró-prios médicos de que ele ainda está ativo sexualmente faz muitos estragos .’’ Isso traz graves conse-qüências porque a prevenção só vai acontecer se os familiares e os profi ssionais de saúde estiverem atentos. É importante que ao re-ceber um idoso no consultório ou no posto de saúde, que seja ape-nas para medir a pressão arterial, lembrar e alertar a ele sobre a im-

portância da prevenção da mesma forma que se fala ao adolescente”. Preocupado com essas estatísticas, além da política nacional do Idoso, o ministério da saúde está voltan-do os olhos para esse seguimento social reaplicando o Programa Na-cional de Combate a AIDS e das doenças sexualmente transmissí-veis.

Para o Presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria no Distrito Federal, Dr. Renato Maia, o cres-cente número de notifi cações de Aids entre os idosos é uma com-binação de fatores. ‘’Mas o maior deles é a falta de identifi cação com as campanhas de orientação e pre-venção da AIDS , que têm sempre como foco o jovem. Então, o ido-sos não se identifi ca como um do-ente em potencial”.

Maia concorda com o Ministério da saúde que o fator cultural é

muito forte. “O homem mais velho tem mais difi culdade de aceitar o preservativo, porque ele associa isso à sua juventude, quando não se usava camisinha, e quando usa-da tinha o destino único e exclusi-vo à prostituição”.

Um outro fator segundo Maia , é que o homem idoso só tem ereção parcial, o que difi culta a colocação do preservativo. Além disso, tem o fator comportamental .“ O homem mais velho sempre busca uma mu-lher jovem que, na maioria das ve-zes, acaba sendo uma prostituta.”

Hoje o homem idoso tem acesso à medicação com função sexual, como o Viagra por exemplo,o que faz dele um risco potencial as do-enças sexualmente transmissível e a AIDS. Por isso o Presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria, Renato Maia defende uma maior atenção a sexualidade do idoso.

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