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Prof. Eurico Huziwara [email protected] Aula Revisão AV2

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Topografia

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  • Prof. Eurico Huziwara

    [email protected]

    Aula Reviso AV2

  • Azimute de uma direo o ngulo formado entre a meridiana de origem que contm os Plos, magnticos ou geogrficos, e a direo considerada. medido a partir do Norte, no sentido horrio e varia de 0 a 360

  • So ngulos gerados entre a direo do norte ou sul magntico e a direo do alinhamento, ou seja, os rumos tem por origem a direo norte ou sul (aquele que for menor). Os ngulos variam de 0 a 90.

  • Converso de Azimutes em Rumos

    Converso de Rumos em Azimutes

    Quadrante Frmula Rumo

    1 R= A1 NE

    2 R = 180 - A2 SE

    3 R = A3 180 SW

    4 R = 360 - A4 NW

    Quadrante Frmula Rumo

    1 A1 = R NE

    2 A2 = 180 R SE

    3 A3 = R +180 SW

    4 A4 = 360 - R NW

    Sempre que possvel recomendvel a transformao dos rumos em azimutes, tendo em vista a praticidade nos clculos de coordenadas, e tambm para a orientao de estruturas em campo. Para entender melhor o processo de transformao.

  • TOPOGRAFIA

    A topografia a cincia baseada na geometria e na trigonometria plana, que se utiliza de medidas horizontais e medidas verticais,

    com a finalidade de gerar a representao em projeo ortogonal sobre um plano de referncia, dos pontos capazes de representar a forma, dimenso e acidentes naturais e artificiais de uma poro

    limitada do terreno.

    Astronomia

    Fotogrametria

    Geodsia

    Gravimetria

    Sensoriamento Remoto

    Sistemas de Informaes Geogrficas

    Sistema de Posicionamento Global

    Topografia

    Aplicada em diversas reas:

  • INTRODUO

    TOPOGRAFIA

    a cincia aplicada que estuda os mtodos e equipamentos para a representao de parte da superfcie da Terra,

    para fins de projeto; Consiste em obter e representar as coordenadas horizontais

    e vertical do terreno em mapas ou plantas em escala adequada a finalidade

    (relevo, hidrografia, vegetao, benfeitorias, redes virias, ....).

    Cincias Afins

    Geodsia Geomtrica (forma e dimenses da Terra - rede de vrtices) Cartografia (representao da superfcie terrestre - escalas)

    Aerofotogrametria (produo de mapas - estereoscopia e ortofoto) Sensoriamento Remoto (imagens digitais)

    Geodsia e Topografia por Satlite ( coordenadas horizontais e vertical)

  • TOPOGRAFIA

    FINALIDADE

    FINALIDADE: A Topografia tem por finalidade determinar o contorno, dimenso e posio relativa de uma poro limitada da superfcie terrestre, sem levar em conta

    a curvatura resultante da esfericidade terrestre ESPARTEL (1987).

  • ESCALA CARTOGRFICA

    SE A ESCALA INDICA UMA PROPORO A RELAO

    INVERSA, OU SEJA, UMA PEQUENA ESCALA

    COBRE UMA GRANDE PORO DO TERRENO

    Por exemplo, uma escala de 1/25.000 significa que 1 centmetro ou

    qualquer outra unidade de comprimento, no mapa, est representado

    25.000 vezes menor do que no terreno.

    Assim podemos transformar as unidades (cm; m; km)

    Este nmero pode parecer estranho, mas um metro tem 100

    centmetros; assim, cada centmetro neste mapa representa exatamente

    250 metros no terreno.

  • ESCALA CARTOGRFICA

    Exemplo:

    Se eu tenho uma escala 1:500.000. A cada 1 cm temos 500.000 cm

    Significa que a cada 1 cm eu tenho 5 km

    Simples!! Regra de Trs resolve!

    1km 100.000 cm x 500.000 cm

    X = 5km

  • ESCALA CARTOGRFICA Exerccio:

    Considere uma estrada com declive constante de 20%. Admitindo que a

    cota do ponto A do eixo da estrada 54.3 m, calcule a cota do ponto B

    tambm do eixo da estrada, sabendo que a distncia que os separa

    numa carta escala 1:5000 0,9 cm

    Resoluo:

    1) Se a escala 1:5000, significa que 1cm = 5000 cm ou 50m.

    Ento:

    1cm 50 m 0,9 X X = 45 m

    (Distncia entre os dois pontos)

    2) Utilizando frmula da Declividade.

    Declividade = Cota / Distncia Ento:

    0,2 = Cota / 45 Cota = 9 m

    3) Utilizando a frmula da Cota.

    Cota = Cref + Cota CotaB = 54,3 + 9

    CotaB = 63,3 m

  • Estao Ponto visado

    Ang. Hor. Dist. Horiz. Azim.

    D A 33014'04"

    A B 23549'11" 693,189

    B C 29048'33" 876,998

    C D 24334'20" 1010,022

    D A 30947'56" 1109,895

  • Estao Ponto visado

    Ang. Hor. Dist. Horiz. Azim.

    D A 33014'04"

    A B 23549'11" 693,189

    B C 29048'33" 876,998

    C D 24334'20" 1010,022

    D A 30947'56" 1109,895

    Az = Azant + 180

    mas 0< Az < 360 ento...

    Az = 3301404 + 2354911 = 5660315 (>180)

    Se o Azc > 180 Az = Azc 180 Se o Azc < 180 Az = Azc + 180

    = 5660315 -180 = 3860315

    = 3860315 -360

    = 260315

    260315

  • Estao Ponto visado

    Ang. Hor. Dist. Horiz. Azim.

    D A 33014'04"

    A B 23549'11" 693,189 2603'15"

    B C 29048'33" 876,998 13651'48"

    C D 24334'20" 1010,022 20026'08"

    D A 30947'56" 1109,895 33014'04"

    Para checar se o transporte do azimute foi processado corretamente, o azimute de chegada encontrado deve ser igual ao azimute de sada

    AzDA calculado

    =

    AzDA partida

  • UTM = Universal Transversa de Mercator

    Universal: devido utilizao do elipside de Hayford (1924), conhecido como elipside Universal, como modelo

    matemtico de representao do globo terrestre;

    Transversa: nome dado a posio ortogonal do eixo do cilindro em relao ao eixo menor do elipside;

    Mercator-Gauss (holands; 1512-1594): idealizador da projeo que apresenta os paralelos como retas

    horizontais e os meridianos como retas verticais.

    Introduo

  • As coordenadas UTM so expressas em metros.

    O eixo E (Easting) representa a coordenada no sentido leste-oeste.

    O eixo N (Northing) representa a coordenada no sentido norte-sul.

    Para evitar valores de coordenadas negativas, atribudo o valor 500.000 m ao meridiano

    central. Assim, para os 6 de amplitude do fuso,

    o eixo E varia de aproximadamente 160.000 m

    at 840.000 m para cada fuso.

    Para o eixo N, a referncia o equador e o valor atribudo depende de hemisfrio. Quando

    tratamos de regies no hemisfrio norte, o

    equador tem um valor de N igual a 0 m. No

    hemisfrio sul, o equador tem um valor N igual a

    10.000.000 m.

    Coordenadas UTM

  • - MEDIO DE DISTNCIAS

    (MEDIDA DIRETA DE DISTNCIAS)

    A medida de distncias de forma direta ocorre

    quando a mesma determinada a partir da

    comparao com uma grandeza padro,

    previamente estabelecida, atravs de trenas ou

    diastmetros.

  • - MEDIO DE DISTNCIAS

    (MEDIDA INDIRETA DE DISTNCIAS)

    Quando uma distncia calculada em funo da

    medida de outras grandezas, no havendo, portanto,

    necessidade de percorr-las para compar-las com a

    grandeza padro. Necessrio realizar clculos.

    Equipamentos utilizados na medida indireta de

    distncias so, principalmente:

    Teodolito;

    Acessrios;

    Nvel de cantoneira;

    Baliza

  • - MEDIO DE DISTNCIAS

    (MEDIDA INDIRETA DE DISTNCIAS)

    Teodolito: um gonimetro de preciso destinado a medir ngulos horizontais e verticais;

    Nvel e mira: O nvel um instrumento similar ao teodolito, ptico e de preciso, para leitura de alturas sobre uma mira colocada verticalmente sobre os pontos topogrficos a nivelar. O nvel, ao contrrio do teodolito, nunca instalado sobre um ponto topogrfico, mas sempre entre os pontos a nivelar. A luneta do nvel horizontal e fixa, cuja linha de visada o referencial para as leituras de alturas (do ponto visado = p da mira at linha de visada do nvel). A mira uma rgua graduada de 0 (no cho) a 4,0 metros graduada em centmetros, cujas leituras devem ser feitas com detalhamento mnimo de 5 mm (ou 0,5 cm). A mira colocada sobre um ponto topogrfico (ponto visado) para leitura de alturas entre o ponto no terreno e o plano horizontal formado pela visada do nvel.

  • - MEDIO DE DISTNCIAS

    (MEDIDA INDIRETA DE DISTNCIAS)

    Estao Total: o conjunto definido por um teodolito eletrnico, um distancimetro a ele incorporado e um

    microprocessador que automaticamente monitora o

    estado de operao do instrumento. Portanto, este tipo

    de equipamento capaz de medir ngulos horizontais

    e verticais (teodolito) e distncias horizontais,

    verticais e inclinadas (distancimetro), alm de poder

    processar e mostrar ao operador uma srie de outras

    informaes, tais como: condies do nivelamento do

    aparelho, nmero do ponto medido, as coordenadas

    UTM ou geogrficas e a altitude do ponto, a altura do

    aparelho, a altura do basto, etc.;

  • Propriedades importantes e essenciais das curvas de nvel:

    As curvas de nvel referem-se a curvas altimtricas ou linhas isopsas.

    Duas curvas de nvel jamais se cruzaro; Vrias curvas de nvel podem chegar a ser tangentes entre si

    (escarpa vertical) Uma curva de nvel no pode bifurcar-se; Terrenos planos apresentam curvas de nvel mais espaadas;

    em terrenos acidentados as curvas de nvel encontram-se mais prximas uma das outras.

    Existe uma condio para que curvas de nvel possam convergir para uma mesma curva: parede vertical de rocha.

    Uma curva de nvel inicia e termina no mesmo ponto, portanto, ela no pode surgir do nada e desaparecer repentinamente.

  • Propriedades importantes e essenciais das curvas de nvel:

    As curvas de nvel so linhas isomtricas, isto , linhas que unem pontos de mesma altitude representadas numa carta ou mapa.

    A escala numrica fornece a relao entre os comprimentos de uma linha no mapa e o correspondente comprimento no terreno em forma de frao, tendo a unidade para numerador.

    O princpio fundamental da Cartografia consiste no estabelecimento sobre a superfcie da Terra de um sistema de coordenadas, ao qual pode ser referido qualquer ponto da mesma.

  • Exerccios (Resolvido em sala):

    2. Compor a tabela de nivelamento geomtrico, calculando as cotas dos pontos visados e fazer a prova de clculos. Considerar RN = 100,000