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7 de maio de 2014 SUSEP/DITEC/CGSOA/COARI/DIRIS Subcomissão de Riscos Tema para Discussão 1: Papeis e Responsabilidades DITEC/CGSOA/COARI/DIRIS

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Subcomissão de Riscos Tema para Discussão 1: Papeis e Responsabilidades. 7 de maio de 2014 SUSEP/DITEC/CGSOA/COARI/DIRIS. Objetivo. - PowerPoint PPT Presentation

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Subcomissão de Riscos

Tema para Discussão 1:

Papeis e Responsabilidades

DITEC/CGSOA/COARI/DIRIS

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Objetivo Definir papeis e responsabilidades

básicos em relação à Estrutura de Gerenciamento de Riscos e estabelecer requisitos específicos para o seu desempenho, de forma a garantir que as sociedades supervisionadas se organizem adequadamente para implementar e manter processos integrados de gestão de riscos que sejam alinhados aos seus objetivos estratégicos.

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Agenda

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Terminologia Básica O Conceito de Linhas de Defesa Papeis e Responsabilidades

Conselho de Administração Diretoria Gerências Operacionais Função de Controle de Riscos Auditoria Interna Auditoria Externa

Documentos de Referência (adicionais)

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Terminologia Básica Função – capacidade administrativa para assumir tarefas específicas

(BaFin) O ICP 8 estabelece a necessidade de funções responsáveis por atividades

específicas relativas ao gerenciamento de riscos, assuntos atuariais, compliance (conformidade) e auditoria interna. Essas funções são denominadas Funções de Controle.

Em geral, uma função não corresponde necessariamente a uma unidade ou departamento

Sistema de Gerenciamento de Riscos – Totalidade de estratégias, políticas, processos e controles para identificar, avaliar, monitorar, gerenciar e reportar riscos. (ICP 8) Funções também são tratadas no ICP 8, mas, aparentemente, separadas do Sist.

de GR Estrutura (Framework) de Gerenciamento de Riscos – conjunto de

componentes que fornecem os fundamentos e os arranjos organizacionais para a concepção, implementação, monitoramento, análise crítica e melhoria contínua da gestão de riscos através de toda a organização. (ISO 31000) Fundamentos: Política de GR, objetivos, mandato e comprometimento Arranjos organizacionais: planos, relacionamentos, responsabilidades, recursos,

processos e atividades Perfil de Risco – Conjunto de Riscos a que a organização encontra-se

exposta (baseado em ISO 31000)

BACE

N

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O Conceito de Linhas de Defesa

Auxilia na definição dos papeis e responsabilidades dentro da Estrutura de GR (IIA)

1º LD: Gerências

Operacionais

2º LD: Funções de

Controle(Função de

Controle de Riscos)

3º LD: Auditoria Interna

DiretoriaConselho de Administração / Comitês

Audi

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Ex

tern

aSu

perv

isor

INDEPENDÊNCIA

• Proprietários dos Riscos (resp. primária pelo seu gerenciamento)• Definição de Processos e Controles

• Monitoramento• Consultoria

• Asseguração

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Papeis e Responsabilidades Conselho de Administração

Assegurar-se de que a organização possui uma Estrutura de GR adequada (ICP16) através da avaliação de políticas , processos, controles, funções, recursos alocados, etc. – Mediante reportes da Diretoria, da Auditoria Interna e da Função de Controle de Riscos (necessário o estabelecimento de um canal direto de comunição) Cobrança de adequações caso o Perfil de Risco da organização mude ou sejam identificadas

deficiências materiais Definir o Apetite por Risco1 da organização (OSFI / BaFin) Acompanhar o Perfil de Risco da organização e seus níveis de exposição,

estabelecendo para isso os relatórios que lhe devem ser submetidos e sua periodicidade.

Conhecer o impacto de suas decisões e das ações da Diretoria/Gerência sobre o perfil de Risco da organização

Analisar previamente: Operações que excedam o Apetite por Risco definido Operações não previstas nas políticas e procedimentos vigentes ou que sejam objeto de

interpretações divergentes Terceirização da Função de Controle de Riscos, visando à garantia de sua independência e

qualificação1- O termo “Apetite por Risco” será definido no TD2. Por enquanto, ele deve ser entendido como as exposições que a organização deseja ter, bem como o limite admitido para as perdas decorrentes delas.

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Papeis e Responsabilidades Conselho de Administração (Cont.)

Indicar e destituir o Diretor Responsável pelo GR (CRO), bem como avaliar seu desempenho periodicamente

Aprovar política de recompensas, em especial para a Diretoria Possuir entendimento básico dos modelos utilizados para quantificação de riscos e

definição do Capital Econômico (especialmente no caso de Modelos Internos)Pontos para Discussão: Na ausência do Conselho de Administração, essas atividades deverão ser desempenhadas

pela Diretoria da sociedade, a menos que ela pertença a um Grupo/Conglomerado. Neste caso elas caberão a (em ordem de prioridade): Conselho de Administração do Grupo Segurador (ainda não definido) Conselho de Administração do Conglomerado Financeiro Diretoria da entidade ou da instituição líder do Grupo Segurador (perspectiva de grupo)

O Conselho de Administração deve possuir a prerrogativa de criar um comitê para auxiliá-lo no desempenho dessas funções. Normalmente o “Comitê de Riscos” ou o “Comitê de Auditoria”

Para desempenhar essas funções o Conselho precisa de membros com qualificação específica, portanto, seria interessante que ele definisse um “perfil de conselheiro”, exigindo formação e experiência na área de GR, além de um plano de sucessão. Critérios semelhantes poderiam ser adotados para a indicação do Diretor Responsável pelo GR (CRO) e outras funções chave.

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Papeis e Responsabilidades Diretoria

Implementar a Estrutura de GR e garantir que ela funciona adequadamente, através de: Definição da política de GR e suas correlatas em conjunto com as gerências operacionais Instituição da Função de Controle de Riscos, estabelecendo sua autoridade e

independência, garantindo-lhe acesso irrestrito à informação e dotando-a dos recursos necessários para o desempenho de suas tarefas

Avaliação dos processos e controles implementados pelas Gerências Operacionais, bem como da adequação dos recursos alocados a elas – Mediante reportes da Função de Controle de Riscos e Auditoria Interna

Adoção de ações corretivas em caso de mudança no Perfil de Riscos ou identificação de deficiência material

Instauração de uma “Cultura de Riscos” na organização Desdobrar o Apetite por Risco, definido pelo Conselho de Administração, em

exposições-alvo/limites de exposição para cada linha de negócio Acompanhar o Perfil de Risco da organização e as exposições assumidas pela

unidades operacionais, estabelecendo para isso os relatórios que lhe devem ser submetidos e sua periodicidade.

Conhecer o impacto de suas decisões e das ações das Gerências Operacionais sobre o Perfil de Risco da organização

Avaliar periodicamente o desempenho da Função de Controle de Riscos Elaborar política de recompensas levando em conta os riscos assumidos e o

resultado da organização no longo prazo

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Papeis e Responsabilidades Gerências Operacionais

Desdobrar, para unidade operacional, as exposições-alvo/limites de exposição estabelecidos pela Diretoria para a respectiva unidade de negócio

Implementar processos e controles para o gerenciamento dos riscos sob sua responsabilidade, alocando os recursos humanos e materiais necessários para tal

Acompanhar suas exposições, fornecendo as informações solicitadas pela Diretoria e pela Função de Controle de Riscos na periodicidade definida e sempre que necessário

Reportar novos riscos identificados ou deficiências de controles/processos detectadas à Função de Controle de Riscos, Diretoria ou Conselho de Administração, conforme o caso.

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Papeis e Responsabilidades Função de Controle de Riscos

Consolidação e atualização do Perfil de Risco Elaborar relatórios periódicos ou ad-hoc (conforme requerido pela Diretoria e pelo

Conselho de Administração) sobre: Exposições individuais (por unidade operacional) e agregadas (Apetite por Risco da

organização) Adequação dos processos, controles e metodologias utilizados pelas Gerências Operacionais

no gerenciamento de riscos Adequação da Estrutura de Gerenciamento de Riscos da organização, especialmente diante

de mudanças no Perfil de Risco ou nos cenários interno e externo Atividades de Consultoria:

Orientar as Gerências Operacionais no desenvolvimento e aplicação de métodos e no estabelecimento de processos para identificação, avaliação, tratamento e monitoramento de riscos (pode desenvolver metodologias padrão)

Auxiliar a Diretoria no desdobramento do Apetite por Risco em exposições-alvo para cada unidade

Fornecer opinião especializada, sob o aspecto dos riscos, para embasar decisões do Conselho de Administração e da Diretoria

Avaliar o impacto de novas operações, fusões e aquisições sobre o Perfil de Risco da organização Facilitar o fluxo de comunicações sobre riscos dentro da organização

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Papeis e Responsabilidades Função de Controle de Riscos (Cont.)Pontos para Discussão: Função x Unidade

BACEN – Determina a criação de um “Setor Responsável pelo Gerenciamento de Riscos” Necessidade de indicação de “Diretor Responsável pelo GR” (equivalente ao CRO) – seria o head da

Função de Controle de Riscos Acúmulo de Funções

Pode ser a mesma pessoa apontada como Diretor Administrativo-Financeiro, Diretor Técnico, Diretor Responsável pela Auditoria Interna, etc?

Diretor responsável pelo GR pode ser o Chair do Comitê criado pelo Conselho de Administração para acompanhamento das atividades de Gerenciamento de Riscos?

O diretor pode representar sozinho a função (para uma operação muito simplificada) ou contar com uma estrutura de suporte – Neste caso, o que seria considerado a “Função de Controle de Riscos”? (Diretor + suporte?)

Necessidade de revisão das atividades pela Auditoria Interna / Externa Possibilidade de terceirização No caso de Grupos/Conglomerados, a Função de Controle de Riscos deveria poder o prestar serviço a

várias entidades. Diretor Responsável pelo GR, precisará ser o mesmo em todas as empresas atendidas pela Função

de Controle de Riscos que ele comanda?

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Papeis e Responsabilidades Auditoria Interna

Avaliação de processos e controles relativos ao gerenciamento de riscos Foco nas atividades de maior risco

A Auditoria Interna está instituída na Circular Susep nº 249/2004 Existe a possibilidade de ser realizada por unidade pertencente a outra empresa do conglomerado ou por

empresa terceirizada (desde que não seja a mesma empresa responsável pela auditoria das Demonstrações Financeiras)

Auditoria Externa A avaliação da adequação dos controles internos pela Auditoria Externa está regulamentada

na Circular Susep nº 280/2004 A avaliação de riscos e as ações adotadas para seu gerenciamento deveriam ser considerados

Pontos para Discussão: Em certos casos, quando a organização não conta com uma Função de Controle

de Riscos madura, a Auditoria Interna pode assumir também certas atividades de consultoria em relação ao gerenciamento de Riscos (IIA). Implica em perda de independência Deve ser permitido no nosso mercado? Em que circunstâncias?

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Documentos de Referência (adicionais)

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Susep Circular nº 234/2003 – Funções Específicas dos Diretores

ABNT ISO 31000 – Gestão de Riscos – Princípios e Diretrizes

The Institute of Internal Auditors (IIA) The Three Lines of Defense in Effective Risk Management and

Control The Role of Internal Auditing in Enterprise-wide Risk

Management Normas Internacionais

OSFI (Canadá) Supervisory Framework Corporate Governance Guide