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_ ~ j. * *,-v<Ä-.-__.*"' ' Órgão. §|S 0 GLOBO é propriedade de «ma ass.ciaç.0^ ^~ íleOMPMTA H-TOAU-AB. HA :'Í^^^_^' _B^«-.7777 { . ^ ". '". .. ..'....'.." .7 A^imo 4_*--kET.B4= j > 7^ Tp^BLá. AS PROVÍNCIAS ;.. Pok Asmo.i..;>¦;...71...;.....'.......7-7>r 24$0€0 Seis mezes. .... ¦.,. Z... 7..7 ...'...... v... 130OOO TKES MEZES............. . .y;.... .../.>... 70ÓpO; 0s; originaes nSo publicados nSo serSo restituidos ííiimera avulso 40 réis Escriptorio e redacção —Rua do Ouvidor n. 84 ED1GA0 DE HOJE Aviso Iíeliarnipnia eom o nosso aviso imB-Iic-ido durante o mez findo, começamos Sioje a. suspentSep a remessa do c.íà_lol>o__>, aos assig- nantes ejue nào se ae-_avan_ em «lia eon. esta empreza. Na fôrma alas nossas anterSo- res deeBaraçócs, tori-an-íís a avâ- sar ás pessoas residentes no ii-terior que o ccGBol.o__> não tem. agentes -viajantes aníorâsados assignaturas importe para angariar menos para cobrar o deIBas. Cons excepção de aBguns ami- gos estabelecidos em rarsas cidades das provincias,que nos fazem o favor «Be agenciar as- sSgnaturas, «Se todos os outros agentes autorisa«los publicare- mos opportunan» ente os nomes. O esczciptozcio e o s:a"binete cia re- aacçsLO d.o GrX.0130 acham-se m ra d. a - dos para a riaa cio Ouvidor n.' 843 ,ca. pla< )Umiiiario As PROVÍNCIAS. Exterior.— Mala da Europa.—Re- publica frauceza, carta de nosso cor- respondente. Sciencias. Actos officiaes. Chronica diária, a igreja e o estado. Formula, nova da resistência dos trens em bitola larga. Variedade. Tribunaes. Folhetim. Montonero, romance por Gustave Ayruard (continuação do Guarany). As provincias primeira classe, e uma de seg-unda, ao j responderá na próxima sessão, todo 19 classificados para a libertação. j provavelmente se realisa sabbado Em Santos logo que chegou a noti- j cia da approvação da eleição do Sr. conselheiro Martim Francisco, um .grupo de cidadãos do partido liberal percorreu as ruas, saudando aquelle acontecimento. Em .virtude de sentença do Dr. juiz municipal de Santos, foi declarada que » Escreve de Cettinge em 31 de Dé- zembro a Correspondência Politica de Vienna que apezar da prolongação do armisticio, os preparativos de guerra continuam no Montenegro. '—Em Getti^eífeo se aceredita na paz, èe^fconsidèra-sè inevitável o confiicto. tureo-russo.70~ telegrammas de S. Pe- livre, por falta de matricula a escrava térsburgo, como" os dr-general Igna- Margarida, residente na villa de Sao Vicente. A carta ou titulo vae ser entregue- ao respectivo curador para os fins com- petente. No dia 13 do mez passado foi barba- ramente assassinado, por sübmerção, o subdito portuguez Cypriano da Cu- nha Brandão por seu patrício Domtn. gos Marques da Silva, em Santo Antônio da Cachoeira. O assassino foi preso em fiagTante. EmS. Carlos do Pinhal abrira-se uma subscripção em prol dos innundados de Portugal. Ficou adiada para o dia 4 deste mez a inauguração da linha férrea de Pi- racicaba. Falleceram : no Amparo o Sr. Fran- ciscico Ferraz da Rocha Camargo e em Jahú o fazendeiro José Ribeiro de Ca- margo, victima de um desastre. Dirigúndo se de casa para o engenho em sua fazenda, ia p.lo caminho des- cascando uma canna e tropeçando cahiii sobre a faca, ferindo-se por tal fôrma, que falleceu dous dias depois. . A companhia Sorocabana rendeu no semestre de Io de Julho a 31 de De- zembro ultimo 153:303*^570 e despen- deu 134.-902i.471, deixando um saldo de 18:401^099. Exterior Entrou hontem procedente dos por- tos do norte o paquete nacional Per- -nambuco. As noticias que trazem as folhas as publicamos, extractadss das de Pernambuco, e trazidas pelo Neva. Da Bahia as datas adiantam apenas nm dia. Lemos no Jornal da Bchia : « Consta-nos que sao esperados a todo momento alguns navios d'entre dez sahidos de Liverpool com grande quantidade de material para o pro- longamente da estrada de ferro, e que contam 50 dias de viagem. Informam-nos que os engenheiros empreiteiros dessa obra têm activado muito a preparação do leito da estrada e mais trabalhos à seu cargo. » Falleceu no dia 28, victima de ben- beri o Sr. Guilherme de Castro Alves, intelligente joven irmão do chorado poeta Castro Alves. O finado cultivava tambem as mu- sas... Tambem falleceu no mesmo dia a Sra. D. Belmira Delphina Baeellar Ro- cha, esposa do Sr. José Felix dos San- tos Rocha. S. Paulo O vapor nacional S. José trouxe-nos datas dessa provincia que alcançam a 1 do corrente, A commissão agenciadora de soecor- ros ás victimas da iunundação em Portugal remetterá para Lisboa a quantia de 2:000)?, em moeda forte. A junta do municipio da capital concluiu a 27 os seus trabalhos, tendo affixado a respectiva lista na Sé. A quota do fundo geral de emanei- paçao destinada ao municipio é de 18:2421.566. Foram classificadas 4 familias de Mala da Europa Eutrou hontem da Europa o paquete inglez Valparaizo, da linha do Pacifico, trazendo-nos data de Lisboa até 17 do corrente. Ao facto, como estamos, de ter-se dissolvido a conferência, as noticias, que delia nos chegam, não trazem interesse, e assim li mi tam o-nos a trascrever alguns telegrammas, que encontramos. « Constantiuopla, 12 de Janeiro, á noite. « Os plenipotenciarios decidiram hoje fazer a ultima intimação á Perta, na'segunda-feira, exigindo* a .resposta final na quinta, e partirão na sexta- feira, 19, no caso que os turcos persis- tam na recusa. « A Porta prohibiu a exportação cie trigo e gados dos vyllayts do Danu- bio. » « Pariz, 13 de Janeiro, á tarde. « Assegura sa que o grão-visir Mid- hat-pachá, declarou que o accôrdo se- ria mais fácil sem a pressão actual da Europa. E' provável que na próxima sessão da conferência a Turquia recu- sara acceder ás propostas das poten cias, e consequentemente a partida e rompimento dos conferenciados serão immediatos. « Ignatieff proporá o regresso da es- quadra ingleza. » « Constantinopla, 14 de Janeiro, á tarde. « Apezar das novas concessões feitas pela conferência, a linguagem dos mi- nistros turcos presagia que a Porta persistirá na recusa. « O sultão recebeu'o marquez de Salisbury. » « Constantinopla, 15 de Janeiro, á tarde. « Na sessão da conferência celebrada hoje, o marquez de Salisbury com- municou aos plenipotenciarios Turcos as modificações feitas ás propostas das potências, declarando que, se forem re- ousadas, elle deverá partir com todos os delegados europeus; Savfet-Pachá lastimou a declaração de Salisbury, a qual communicará â Sublime Porta, mas julga impossível ceder nos pontos mantidos, commissão de vigilância e FOLHETIM DO GtOB nomeação de governadores. tieff, não fazem senão confirmar que o principe NicoláS-é dessa opinião. No :%go de gueírã. .turco-russa o Montene- gro não ficará inactivo. A Sérvia, falta de forças, não poderá executar cousa alguma sob o ponto de vista militar. Os generaes e os homens de estado rus- sos nS,o fazem entrar a Servia nas suas combinações, porque essa província confina com a Hungria. O Montenegro está noutro caso. O seu exercito nacio- nal subsiste ainda inteiro, e até se aguerriu com as recentes vantagens que ob ti vera. Conta hoje 18.000 homens. Além de que no Montenegro e na Her- zégoyina ha ainda forças disponíveis que não entraram em fogo. O Novoié Tremia de S. Petersburgo annuncia, segundo um despacho de Constantinopla, de 9 de Janeiro, que 60 peças de Krupp foram mandadas pelo governo turco para Varna; 24 para Erzerum, e 25,000 espingardas de carregar pela culatra para Bstum.. Doze novos batalhões de segunda linha vão marchar sobre Varna. Eis o que nos pareceu digno de men- ção nos jornaes europeus, que temos á vista. ¦''¦. ¦¦ -c -_. O R* Hepu-iliea franceza ( CARTA DO NOSSO CORRESPONDENTE) ( Conclusão ) Pariz, 22 do Dezembro de 187*3. Sü.mmauio. Preparativos Rússia. Coeiíliot0 entre a Servia p a Áustria —O Rodetdky Maros. —Satisfação dada a Au tria. Queda Jo gabinete servio —Posição ch Áustria na conferência. —A Áustria usada mesma tactiea da Inglaterra. Intuito presumível desta ulti- ma. Irritação que produziu es a suspeita na imprensa russa. As fortifi.açõe3 dc çonstan- tinopla. O novo canhão ln_;l i*z. Impor'an- cia dos formidáveis canhões contra os navios de madeira. Luta dos artilheiros com os coura- ceiros. —França. O conflic o eníee o Sena- do e a câmara dos deputades.—Allemanhá O protesto dos industriaes ; ontra a resolução do conselho federal —Talvez a Allema ha ainda venha a flgnrar na Exposição de 1S7S. . ¦ Não é a Turquia que se arma : a Rússia tambem prosegue nos seus pre- parativos. Grande desordem reina po- rém na administração deste paiz, sendo que dos primeiros movimentos das tropas resultou descobrir-se ua inten- dencia muita, prevaricação. Vários ar- mazens e arsenaes que se suppunham cheios, eucontraram-se vasios. O Czar acaba de conferir poderes descriciona- rios ao grão-duque Nicoláo, comman- dante em chefe do exercito do Sul. Elle pode, sem recorrer ao Czar, conceder até a patente d-í capitão. Em Belgrado acaba de dar-se um facto que muito pôde influir na atitude da Áustria.•' -A tripolação domonitor austríaco, o Rodestdkg, soffreu da parte dos sol- dados servios tratamento pouco amis- toso pela exigência de mudar o navio austríaco .constantemente de ancora- douro sob ;os- mais frivolos pretextos. 17 Persuadido ò cammandante de que havia nisso propósito deliberado de hostilidade , queixou-se ao governo servio, declarando que se lhe não fosse dada a competente satisfação, o con- sul austríaco sahiria de Belgrado. O governo servio não reluctou e deu ao ommandante do Roãsstdky a satisfac- ção exigida'. Apenas se havia aplanado esta diífi- culdade 8 surgia nova. A' 19 do corrente achava-se o prin- cipe Wrede á bordo do monitor Maros, estacionado em Belgrado, e com elle om empregado do respectivo consu- lado, assim como o cônsul geral da â-llemanha, e o addido militar da em- baixada austríaca em Constantinopla, o tenente-coronel Raab. E .tava o navio á alguma distancia da cidadella quando de súbito se ouvi- ram gritos seg-uidos logo após de um tiro de espingarda. O monitor respon- deu a este inesperado ataque com um A Porta tiro de peça, mas a seu turno" recebeu ¦outro de terra. Então o nayio-avauçou j proeufaudo áproximar-se da citadeíla, Imãs a sentinellae qüe da parte infe- rior desta havia feito fogo sobre o mo- nitor, retirou-se." Felizmente os dois tiros de -espingarda não off_nderam & pessoa alguma. Quando á tarde o mo- nitor tomou posição em frente á B-l- grado alguns obuses fizeram explosão na torre do navio. Julg-ou-se sem du- vida na citadeíla que o Maros de novo ia fazer fogo e por isso atiraram ainda sobre elle. O principe Wrede voltou á terra no escaler do monitor e procurou immediatamente fallar ao Sr. Rittich, presidente do conselho, para pedir que mandasse proceder â um rigoroso inquérito e competente satisfação. O ministro da guerra demittiu o commandante da fortaleza e o Sr. Ris- tilch não somente deu a mais completa satisfação ao principe Wrede, como encarregou ao Sr. Zukits, represen- tante da. Servia em Vienna, por um telegramma, de pedir ao governo aus-. triaco desculpas da parte do governo servio e declarar que esse estava prompto a dar a satisfação que delle se exigisse. Mais tarde,*o ajudante de campo do principe-de Milano, o Sr. Protilch, foi visita? o principe Wrede, ratificar as satisfações do governo servio e convidal-o a ir visitar o prin- cipe de Milano. Os monitores austria- cos por emquanto conservam-se em frente de Belgrado. O governo austríaco resolveu exigir uma satisfação exemplar para a nova offensa irrogada ao pavilhão austríaco pela Servia. Os monitores tiveram ordem de immediat-amentebombardear Belgrado si ainda viessem a receber ataque igual. O Sr. Ristitch, pensando que não era possivel dar mais completa satisfação, pediu demissão. O principe Milano chamou o representante da Servia em Vienua para orgánisar novo minis- terio. Por momentos correu o boato de que a Austria ia invadir e occupar militar- mente a Servia, mas a noticia não tem fundamento alg-um seguro. Nem se quer o representante da Austria, o principe Wrede, recebeu ordem de -pedir os passaportes. Qual é o plano da Áustria"? Muito notada foi a posição embaraçosa dos representantes desta potência em Cons- tantinopla. O conde Zichy e o barão de Cálice sempre se desculparam coa a insuíficiencia ds suas instrucções, e sobre todos os pontos, sem excepção, tiuham sempre necessidade de recor- rer á Vienna afim de pedir novas ins- irucções. Entretanto como todos os plenipotenciarios da , conferência ti- nham elles plenos poderes, mas não obstante, esperavam invariavelmente ordens de seu governo. Quando a or- dem cheg-ava, reconhecia-sa que era ella muito menos favorável aos desejos da Rússia do quf as que tinha o pro prio LoM Salisbury. Dahi se concluiu que a Austria estava pouco disposta a apoiar em Constantinopla as reclama- ções dos Servios. Os jornaes russos commentam om muita acrimonia esta atitude dos pia- ni potência, ios austrohungaros. l$U.es disem que lord Beaconsfield seguro das intenções da Austria-Hungria a põe na frente para representar o papel que geralmente se attribuia á Grã-Breta- nha. Graças á esta combinação a con fe rencia poderia não chegar a resul- tado algum, sem que a Inglaterra pa- recesse responsável pelo mal igro da sua politica. A este propósito eis o que diz o Golos: ¦. « Ao começar a conferência, de certo que o representante da Austria-Hun- g-ria tentará apalpar o terreno neste sentido; mas, quanto mais próximo estiver o momento decisivo, tanto mais se ha de ficar convencido em Vienna da posição falsa em que se pretende eollocar á Austria, caso a conferência deixe de dar resultados por sua culpa. « Não é prudente que uma nação, metade slava, tome sobre si a respon- sabilidade do mallogro de uma, obra em que toda a immensa raça slava é tão interessada. » A Grã-Bretanha entender-se-ia com effeito com a Austria para planejar e pôr em pratica esta tática, ..que torna impotente a conferência e salvaguarda a integridade da Turquia? O que parece certo é que opposta á necupação militar da Bulgária pela Rússia/ a Ioglaterra accei ca a oceu- pação mixta pelos neutros. A Porta acceitará, ainda que seja por esta forma semelhante principio'. Esta é que continua a ser a questão. No entretanto, o conselho de minis- tros da Grã Bretanha resolveu, por unanimidade de votos, que era preciso tratar sem demora dos preparativos necessários para a immediata defesa \ Si na pratica nSo falhar um tal cal de Cpnstanjtinopla, facto que sem du- ícülo, a luta tão velha e dispendiosa no j ptos em tijollos, é muito possiyel que eram esses trabalhos inseri-' ciam-lhes, conselheiros e exércitos. O 0 MONTONER POR (Continuação do Guarany) SEGUNDA PARTE O MOI-TOI--SSE-0 VIII A BARRACA (C o n tinu.açã o). O montonero caminhava a passo, com 0 3 braços cruzados atraz das costas, assoviando uma cantiga popular, e com ares de quem passeava ; o pintor porém, não seilludiu; comprehendeu que D. Paulo, não querendo deixara sós os hospedes, mandava o irmão es- pial-o e avisar-lhe depois daquillo que visse. O moço demorou o passo, e rodando nos tacões achou-se cara a cara com D.Santiago. ²Olá I exclamou elle fingindo uma sorpreza, deixam então a D. -Paulo o cuidado de tratar dos ofiiciaes hespa- nhóes ? ²E' como vè, respondeu o outro, sem saber o que dissesse. E sem duvida está passeando 1 •—E' verdade, passeio; aqui para nós, meu caro visitas de cerimonia ; sou, como sabe, muito deixado destas cousas. ²Olá si sei! disse o francez com certa ironia; então com que está de todo livre 1 ²Completamente. ²Pois folgo muito por vel-o livre desses estrangeiros tão orgulhosos e tão altivos ; mas confesso-lhe que não contava com o prazer de vel-o por aqui. ²Procurava-me então? redarguiu D. Santiago muito admirado. ²Exactamente, procurava-o ; mas não esperava encontral-o. ²Ah! o que me queria ? ²E' que, como de ha muito sei que é um dos meus .melhores amigos, pre- tendo pedir-lhe um favor. ²Pedir um favor! a mim ? ²Eji quem mais poderia pedir ? a não ser a si, e a seu irmão D. Paulo, a ninguém mais conheço em Casa- Trama. Esquecia-me que é aqui forasteiro. . O mais forasteiro possivel.; ²Mas vamos ; que favor é esse? perguntou o montonero completa- mente enganado pela bonhomía do moço. ²Primeiro que tudo, pedo-lhe muito segredo, respondeu então com um san- gue frio inquebrantavel, porque . isto vou dizer-lhe interessa a outras pes- soas, e por conseguinte é gravíssimo. Ah! -im! redarguiu D. San- tiago. vidase deve considerar de muita g*ra vidade. Transmittiu-se ordem para Màltá-";• afim de que partissem para Sfcanibul os o£_.ciáes a quem se _.en- carrega da fácil commissão de tornar inexpugnável Constantinopla. Ao mesmo tempo não se poupa re- curso algum para exercer sobre-a Tur- quia pressão tal que a obrigue a aceitar as decisões da conferência. . « Midkat-Pachá, diz o Times, deve ficar 'certo de que a Turquia ha de se ver completamente isolada repellir as decisões da conferência. Visto que a Inglaterra e as outras potências em- penharâo a sua responsabilidade para. tomar taes. deliberações, não poderão mais. conservar, depois di-to, suas re- lações diplomáticas com a Porta. Se ella hão aceitar as deliberações da con- fe.reneia, posto que consideramos um grande mal a occdpação da Bulgária pela Russia.não haverá um ministério inglez que queira pôr um único regi- mento que seja em movimento para defençL&ç _a Bulgária. Nossos interes- ses estão principalmente no BDsphoro. Chegaremos sempre a tempo de de - fenr' eEosTsi fòrem ameaçados. Apéísar desta linguagem -e para estar .preparado para todas as aven- tüalidades, proseg*uem com a maior actividade em Inglaterra, os prepara- tivos pilitares. Nas experiências que se acabam de fazer em Schosberyeuss do celebre canhão eightg one tone gun veio-se descobrir que si os projeetis arremessados por este canhão monstro tem a7força -precisa para furar a cou- raça do3 mais formidáveis iron claá, quasi eipão fazem moça nos navios de madeira." A' primeira vista parece isto absur- do e impossível. Comtudo explica-se.. « Um certo numero de obuzes foram lançados, diz um jornal, de encoutro a um alvo que representava exacta- mente òs flancos de uia vaso de guerra de madeira, e cada vez que se repetiu a experiência o projectil perfurou am- bos os fiáncos do navio sem-rebentàr,não fazendo outras avarias mais do que dous rombos de fôrma regular, de 38 centímetros de diâmetro, mais ou me- nos, viâto que a resistência que o caso do navio apresenta não é suflOLciente para determinar a explosão da metra- lha. Todos os artilheiros estão, por ou- tra parte, de accôrdo que é impossível confeccionar o aparelho destinado a produzira explosão de fôrma que func- cione, encontrando menor resistência do que a que offerecem as chipas de ferro dos encouraçados. O choque produzido' pela descarga, desta peca monstruosa é tal sorte formidável que um aparelho mais doce não poderia resistir-lhe, sendo para receiarenèste caso que o. próprio ca- nhão arrebentasse. Não se pode evitar este perigo senão servindo-se de obu- zes cuj -éestampído possa ser produ zido peto contacto de um corpo plano que off_ieca pelo menos uma resisten- cia equivalente év de uma chapa de ferro dé|L2 á 14 centímetros de espes- sura. O |asco de um navio de madeira não off.3F5?(-- por certas esta força de re- sisteuciá.-íiindispensavel no caso, «'Òrà-fosefftíitos produzidos por um obuz que não faz explosão, são, como é sabido, por assim dizer, nenhuns. Esta tardia descoberta causou viva emoção em Londres entre os profissio- naes. que até então sustentavam que um iron clad armado com um eighlyone lon. gun podia, com alguns tiros apenas, pôr á pique uma esquadra inteira de fragatas de madeira. " E' preciso desistir de uma tal pre- tenção e reconhecer que o canhão de maior calibre conhecido, tornar-se ha, n'um combate semelhante, impotente, justamente por sua excessiva força._ Apezar desta excepção com que nin- guem contava, redobra-se de activi- dade na construcção desses enormes canhões dos vioncíads inglezes. Saba-se que as façanhas do famoso eighty-one tone gun foram supplantadas pelos resultados realmente maravi- lhosos obtidos pelo canhão peso de 100 toneladas que Sir Armstrong, en- tregou ha tres mezes passados ao go- verno italiano. Estimulada por e?ta derrota, a commissão da artilharia acaba de decidir que se proceda im- mediatamente na fundição de Wool- wich á construcção de um canhão monstruoso, cujas dimensões e peso estão fixadas. Esta nova machina de destruição terá uma extensão total de 10.mS0,* um calibre de 0,m50 e um peso de 175,000 kilogrammas. Calculou-se que os projectí-., pesan- do 1,500 kilogrammas, terão força tal que com facilidade perfurarão, em dis- tancia de 1,500 metros, uma chapa, não de ferro, mas de aço de 0ra,90 de espessura. paiz dòs artilheiros e dos couraceiros fica -para sempre terminada pela victoria dos primeiros. Com effeif o, o pesodé uma couraça desta espessura - excede muito o limite máximo que as leis do peso permitteni dar aos nossos maiores navios. » Quanto â conferência cuja reuuiáo terá amauhã lugar, delia pôde ainda resultar tanto a paz, como a guerra. Em França, o confiicto sonhado, e procurado pelos monarchistas do senà- ao, hontem fez explosão. O senado res- tabelecéu o credito dos capéllães, que o governo pediu e foi negado pela cama- ra dos deputados. Esta decisão é uma flagrante violação da Constituição e uma usurpação do senado da uaicá pre- rogativa que possue a câmara, oriunda do suffragio universal a decretar impostos. 70.que d'ahi resultará? Talvez possa evitar ac?ise quanto ao presente. Mas a decisão senado é uma ameaça para o futuro.. Continua sempre a ur- air-se uma conspiração contra a Repu- b.ica. O actual confiicto é uma decla- ração de guerra. Convém notar que © confiicto se pro- núncio u a propósito do credito dos ca- pellães, O Sr. Dupanloup subiu á tribuna para aflarmar que, sem a capellania militar, a pátria estava perdida, o-que é uma verdadeira injuria irrogada ao sentimento nacional. Os soldados não precisam de capei- lães para-cumprirem com o seu dever no campo de batalha. Entretanto neste caso a lei não aboliu as capelianias e para ellas o orçamento votou fundos. O que se aboliu foi os capellães de quartel. Nas cidades, os soldados sempre tem á sua disposição as igrejas é cs curas das parochias/No entanto o Sr. Dupan- loup pediu o restabelecimento dos ca^ pellães de quartel! Fique pois consig- nado que o motivo do confiicto entre q senado e a câmara dos deputados foi uma questão exclusivamente clericaL Toma cada vez maiores proporções o pronunciamento que áppareceu na Mlemanha e de que vos fallei e.m mi- nha ultima carta, a respeito da parti- cipação deste paiz na Exposição Uni- versai de 1878. Bem pôde ser quo esse pronuncia- mento seja mais poderoso do que os odiôs e rancores do Sr. de Bismarck. A Gazeta de Berlim do dia 19 relata o que se passou em uma reuniãôcon- vocada pela associação dos industriaes berlinezes. ' Em presença de grande numero de pessoas qüe âssistyi á dita reunião, o mais importante dos industriaes de Berlim, o Sr. Lemerck proferiu um dis- curso .em que demonstrou a neeessi- dade que tinha a Allemanhá df con- correr á ExposiçSo de 1878, Manifestou ó desejo de que o Chan- celler do Império concedesse fundos para este fim e acabou declarando que os industriaes allemães iriam, se fosse' preciso, á Paris, a di*=peito da opposi- ção do Sr, de Bismarck. O Sr. Tittweillér presidente da asso- ciação discursou no mesmo sentido. Depois de uma discussão assás "animar da, a assemblea -adoptóu por.gtaáde maioria * a resolução de dirigir-se.ao parlamento allemão uma petição na qual se lhe pedisse a decretação-dos fundos precisos para que ;-a Alletna- nhã possa tomar parte na Exposição de 1878.7 Essa reunião produziu verdadeira emoção no mundo industrial.allemão; e até o próprio governe francez não deixou de ressentir.certa impressão. Assim é que depois disto o ministe- rio pediu formalmente que se não ..dis- puzesse definitivamente espaço que havia sido reservado para os.produc- tos allemães até que o da Allemanhá cifiicialmente' recuse o convite que se lhe fez de prestar seu concurso áEx- posição. O prazo requerido e conce- didoé apenas de q.uinz8;dias. nas. escavações executados em nossos dias, se descubram idênticos nessas bibliothecas dos reis da Assyriá, que eram compostas de ladrilhos de argilla. Ptlomeo, o astrônomo egypeio, possuía em-Babylonia observações de eclypsés que remontavam a 747" annos antes da nossa era._ . Que longos e rigorosos estudos as- tronomicos não foram necessários para chegar a. este ponto ! Os Bàbylonios tinham determinado o anno. tropical eom a. differença apenas de.27 segun- dos do decurso real. Da mesma sorte o seu erro para a fixação do anno sideral não ia alem de 2 minutos. Tinham igualmente descoberto a precessão dos equinoxios; conheciam a causa dos eclipses e podiam predisel-oápor meio 4os seus cyclos a que chamavam— sáros. Para a determinação do periodo desse cyclo que comprehendia mais de 6,585 dias, o engano era tam somen- te de 19.1/2 minutos. Semelhantes factos fornecem a pro- va" irrecusável da paciência e habili- dade com que os estudos de astrono- mia eram c nduzidos na Mesopótamia, pois que com instrumentos tão insufla- cientes havia ella attingido um tal gráo de perfeição. Esses velhos ob;- servadores catalogaram as estrellas ê dividiram o zodíaco em 12 signos, o dia e noite em 12 horas. Segundo Aristóteles, tinham obser- vado longamente o desappareeimento das estrellas por traz da luaf Pos^ suiam noções exáctas sobre o'systema solar e conheciam a ordem e a posição dos planetas. Foram elles que cons*- truiram os quadrantes solares, os clepsidros, os astrolabrçs e os gno- mons. Não. é sem interesse lembrar os seus ensaios de impressão. Gravavam os { seus pensamentos etú caracteres cunei- formes, sobre "cyliudros, e, fazendo-os girar sobre uma camada de argilla plástica obtinham provas indeléveis; Não devemos perder a esperança de recolher iessas. bibliothecas, assim formadas do ladrilhos de terra cosido, uma verdadeira messe histórica é litte- raria. A óptica não lhes era men;^ co_ nhécida. As lentes convex^ que "foram encontradas em Ne.a;rod, provam quê possuíam, mstt-ameutos de augmento. Em_ arithmetica acharam o valor da posição.dos algarismos, posto que lhes faltasse o grande invento indiano do aero. , Que espectaculo para os conquista dores gregos, que até então não conhé- ciam as sciencias, experimental e de observação, tendo vivido de vans me- ditãções e de inúteis especulações ? Mas p què contribuiu muito podero- samente para o desenvolvimento inte- lectual dos gregos, foi, alem das novas idéas sobre a natureza, o conhecimento da religião dos paizes couquistados. A idolatria que reinava na Grécia, foi sempre objecto de hofro-* pára os Per- sas, e em suas. invasões destruíam sempre os templos e insultavam òs al- tares desses deusesimmoràes. A impunidade que seguio esses sa Sciencias ai^^j_L.^^i_-e--^7^-tü__^__s^gfer.s-rye-^. ²Deu-lhe a minha palavra de honra. ²Posso ficar tranquillo; hade crer que começo a aborrecer-nae horrível- mente em Casa-Trama ? ²E tem muita razão, respondeu o montonero. ²E que quero ir-me daqui ? E quem o impede ? ²Meu Deus, um montão de razões; em primeiro lugar aquellas duas se- n horas. ²E' justo ; disse D. Santiago sor- rindo. ²Não me comprehencles, ap >sto.- ²Como assim ? ²Ora essa! é que parece suppôr que desejo ficar aqui junto dellas, em quanto ellas é que teimam para que eu fique aqui. O montoneiodeitou um olhar furtivo e desconfiado a seu interlocutor": o francez, - poréih, estava prevenido, e seu rosto parecia de mármore ²Bém, continue; redarguiu pas- . sado um instante. - ²Sabe qúe-estive na conferência? ²E' boa! mas si fui eu quem o levou ! esteve até junto do steretario'. - Junto de Vallejes, é isso mesmo ; um cavalheiro amabilissinio; ora bem, aquellas senhoras vão daqui ha ponco sãhir da Casa-Trama; D. Paulo con- sente em que ellas partam. ²E o Sr. quer partir com ellas, não é assim? ." '— "Não adivinhou ainda; é verdade O-avi^irno, repetio o moco ; mas i que quero partir, porém .não çom ellas; , nao gosto muito destas '^^^^^^^^^^M^W^^W^^^!^ partem guardadas por aquelles ofli- ciaes estrangeiros. ²E'isso! ²Por conseguinte ellas não tem mais pretesto algum para não querer qué eu dellas me separe. ²E' verdade; e dahi ? ²Dahi, é que desejo que consiga-me de seu irmão, ou dê-me o senhor mesmo um salvo condueto para transpor sem risco as linhas e chegar o mais depressa possivel a Tucuman, de onde nunca eu deveria ter sahido. ²Mas, realmente, para voltar a Tu- cuman è que deseja um salvo-conducto? ²E para que mais pôde ser então ? ²Não sei... é que meu irmão... E o montonero estacou. ²O que tem com isso seu irmão ?... ²Nada... julgava que... emfim, não ouvidos ás minhas palavras, e nem prestedhes ura sentido que hão poderiam ter; muitas e muitas vezes eu err j, engánp-me. ²Haverá alguma difficuldade em dar-me esse salva-conductp ? ²Nenhun^ que eu veja{ entretan- to, não lh'o darei eu mesmo, sem "pre- venir a meu irmão7? ²Não precisa; não tencjonò: sahfr do acampamento sem autorisação delle; e si quer, vamos juntos estar com elle. —•. Tem então müitapressa-de partir? . —r Até certo ponto creio que seria bom. sahir daqui sem ver aquellas- se^ nhqrás e primeiro do que ellas, para evitar o pedido que me farão de acom- panhal-as. 777 ; —Na verdade, geria melhar,.'...',." 'z. Co5£-fiie_o§ <àst scâeneãi- com a, - pelâgâã© ".-Ti -'/¦'¦ POR J. W. BBiPRR .PROFESSOR DA . UNlVERSIOADE DE -NE-W-YORK CAPITULO I (Continuação) Assim .eomó os grandes soldados, os illustres pensadores da: Grécia, en- contraram.no império conquistado, objectos dig*nos de máxima admiração. Callistenos, obteve em Babylqnia, e enviou a -Aristoleles, uma série de observações astronômicas feitas apelos Chaldêos, que abrangia um periodo de 1,903-annos.':-"- crilegios adimicava profundamente o povo e contribuía a minar aféhelle- nica. Ag'ora o adorador dás impuras divindades do Olympo aprendia a co- hheeer um grande, um bello e solido systema religioso, cuja3 bases eram todas philbsòphicas. A Pérsia, como acontece a todos os velhos impérios, tinha, passa to por diversas mudanças de religião. Tinha seguido o mono- thersmo de Zoroastro, o dualismo e o magismo. Na éjpoca da co"nquista macedônica ella reconhecia uma intelügencia uni- versai, ereádora conservadora, sobe- raha, pura essência da verdade, fonte de todo o bem; e_ da mesma maneira que vemos na terra o movimento e vida resultar da opppsição das forças, existir abaixo deísa intélligéhciá, dous prinÇipiosigmaes, coeternos, represen' tados pela imagem da luz è das trevas. Estes principios estavam eterna- mente em luta; o mundo eráo cainpo de batalha; ó hõnfemj o prêmio que disputavam. Na velha legenda do dualismo ensi- nava-se que o máó espirito, enviar^ uina serpente para destruir o paraizo, obra do espirito bom. Esta leg-enda era muito conhecida dos judeof* con- düzidos ao cap ti veiro era' Babylonia. - A existência de um principio, do mal era conseqüência existência de uin principio do betn, como a sombra é necessária á percepção da lüz. Póde-se assim ter idéa do apparecimento do mal em um mundo crsado e governado por ura Deus soberanamente hon?. Cada um dos princípios, o gênio da luz,-Armuzdv o geniò das trevas, Ahriman, tinham anjos que obedé- ²Vamos então ter com D. Paulo ; quero acabar com isto. —:. Vamos. E dirigiram-se os dous para a bar- raça de D. Paulo; mas em meio do caminho o francez parou e bateu na testa. ²O que é ? perguntou-lhe D. San tiago.-7" . ' ²E' que agora lembro-me de que não é preciso irmos juntos; o senhor indo só, arranjarão negocio melhor do que indo nós dous juntos; e emquanto falia-lhe, vou me preparando para seguir viagem, de fôrma que ponho- me á caminhar logo qué o amigo volte.7" 7l 'Tão socegado falíava o moço, tama- nha franqueza lia-se em seu i'ósto, quê D. Santiago, apezar de muito esperto, deixou-se illndir. :— Honíem, é verdade, disse elle-, emquanto: eu fallo a meu irmão, o se- nhor vai-se preparando; é isso; nãó preciso vir: e'-;; '. v^ 7. ²Mas, veja là; se acha que eu deva acompanhai-o. 7 7 ²-Não precisa; daqui â uma hora é3tou de volta com o.salvo-condueto '.'Zr- Desde lhe agradeço. 'Deram os dous homens um mutuo é estreitado aperto deinão e separaráim se ; D. Santiago dirigindo-sepára casa do^. irmão fingindo seguir o caminho" que-leVaya á sua residência. Mas logo qúe o caudilho dobroueesquina, Etniím tOmóu o útra direcção ê éncámiiihou-sé -para a barraca das duas senhoras ; liQaya essf barraca qüi xxm^ydm.'eç-' hocuem bom devia procurar a verdade^ guardar pureza e entregar-se ao tra- balho. Devia esperar, quando acabada a vida mortal, uma outra vida em ura outro mundo e- contar com a ressurí reição do corpo, a immortalidade. da alma e a persistência da sua indivi- dualidade. Nos últimos annos do Impario, idéas do magismo prevaleciam, de mais em mais sobre as idéas de ZoroástròT O.magismo era esseUcialmeute o culto dos elementos, e. entre estes," o .fògü: era reputado com. a mais viva" ex- pressão Ser Supremo. - 7 Sobre altares erguidos, não em tem- plosv mas sob. a abobada azulada, ar- diam. fogos perpétuos, e o despontar do sol no horisonte, era no dizer dos; magos, o mais nobre objecto de adora- : ção para os homens. Nas sociedades aziaticas nSo ha nada. que iguale ao7 monarcha; no espaço todos òs" astros desmaiam na presença do sbí. ' A.lex:audre, morrehlo prematura- - mente em Babylonia, pois ainda não contava 33 annos . (323 antes de Jesus Christo) e áchava-se apenaseU. meio dos seus grandiosos, projectos, foi A sua morte attribüidar a envenena- mento.¦¦ â Nos últimos tempos o seu caracter tornára-se desregrado e as suas pai- xões tão ferozes, que os: séti- próprios \ generaes, e mesmo ós seus mais inti- mo3 amigos viviam aprehensivos, pois em um momento de ederaferira mor- talmente^Ciit.us, que era* uih deste-v últimos, e mandara enforcar Callisthe- nos qüe servia habitualmente da in- termediario entre elle e Aristóteles. Pôde bem ser que os conspiradorea procurassem na morte do tyranno a própria salvação. No entretanto, é ca- lumniosa a imputarão feitaà Àristo- teles de ter tomado parte ho crime. Elle preferiria sòffrér todos os torínen- tos que, lhe infligisse Alexandre a as» sociur-se ao assassinato. TJm quadro def-^aòrdem e de sangue suecede a este acontecimento. O mal não. cessa com ó retalhamento db im- peno.* - - N, meio todas estas vicissitudes um incidente chamou a nossa atten- Ção. Ptolomeo, filho Philippe e de ATsinoê, sua bella concúbina e quê em sua mocidade partilhara exílio de Alexandre, quando incorreram iescontentamento do pai, e mais tarde tornara-se o seu companheiro nas ba- talhas, foi nomeado governador é eventualmente rei do Egypto. No cerco de Rhodos,. Ptolomeu con- correra com serviços portal fórina as-" signalados, que os habitantes em re- conhecimento conferi ram-lhe as hon- '. ras divinas. Appellidarám ó Soter—Salvador ; é cem este nome, Ptolomeu Soter, que o distinguem dos outros reis maCédo- nios qüe lhe suecederam no throno do Egypto, Elle não estabeleceu a sede do seu governo nas velhas capitães dos Pha- raos, mas na nova cidade de Alexan- dria. Na époça^ da sua viagem ao templo de Júpiter Ammòh, o conquis- tador lançara os alicerces.desta cidade- prevendo que ellásé tornaria üm dia o o entreposto coro.merciai da Europa e da Asiá. - Cabe aqui notar que não somente Alexandre para ahi conduzio judeus da Palestina, afini de formar o; primeiro núcleo da população, como igualmente'" Ptolomeu Soter enviou outros cem mil, ¦ depois da tomadade Jerusalém, e ainda mais Ptolomeu Philadèlphbi seu sue- cessor, libertou ceuto e noventa mil escravos judeus pertencentes a egyp- cios, conferindo-lhes iguaes pri vilégiòs - aos dos cidadãos rnacedonios. Dèstê- favorável tratamento resultou umãj emigração - numerosa dc syrios, ojt quaes "foraní denominados Judeus- Hèllehos7 Igualmente tentados dé'viver1 sob' o brando governo Soter, üma mui. tidão de gregas buscou asylo nesse paiz, e nas'invasões de Perdiccas e de Autigonio òs soldados desertaram para o acampamento de Ptoíomeuy7 : A população de Alexandria compu-. nha-se portanto de tres nações-flistin^-. ctas; os nativos, isto é^os. Egypcios; òs7 Gregos è os Judeos. Esta cirenínstan- cia influio profundamente ha-fôrma que tomou a religião da Europa mò,-; derna. - O.s architectos è engenheiros Grécia^ fizeram de Alexandria a mais bella cidade mundo. Põvôáram-â de templos, de theatros e palá-i .s .magníficos. """ - . No centrov noVpontõ de interseccão das. duas principaes" vias que se cortafe vain. em angulo direito, no meio; de jardins de chafarizes é de obeliscos, erguia-se o mausoléo onde repousava a:corpo de Alexandre, embalsamado á ;:•;• 77. ^^^iw_______________l ^¦^^_w '"~ ^niB_____B tremidades do acampamontp, encos- tada a uma montanha quasi.a pique, era interiormente dividida ern muitos compartimentos, bastante asseiada e mobilhada como luxo possiyel naquel- les lugares. Serviam ás senhoras duasfinulheres indias, que ò caudilho, mandará-lhes como criadas, mas cuja missão real era espial-às e dar-íhè conta de quanto vissem e ouvissem; porquanto, embora o neg"assem D. Paulo; a marqueza è a filha,' si bem que tratadas còm todo o respeito, eram realmente consideradas prisioneiras, conta que não tardaram a perceber as duas senhoras.. -,.-y Era com as maiores precauções, e muito furtivamente qüe conseguia p pintóT visitai-ás, e trocar èóm ella* algurnas palavras. As 7criadas rondavam. constante, mente as amas,bi.sbiotando,escutando, observando o menor incidente,. $ ; si por casualidade retiravam se, a irmã D: Sáüliago qüe flugia giránde "ahíifZade âsestrangeiras, yiuha semèá menor cerimonia inatallar-se junto, da j marqueza, com quem passava, ú dia inteiro, aborrecôndò^a com os seus affagos -estudados,' e fingidas demòns-» tíações de amizade. 7 ; 7 No entanto,, graças a Tyro, cuja de- trilWl^ffll'im«ltl JbF'Hlf-.jht»».jc__. 'nil mim iHiIlllll não entrava na barraca, que lhe_-rhão disse alguma coüsa i restava^ portanto, unicamente enT seu posto a irmãdo Pyncheirá. Nesse dia, poi^m, esta, depois de ter pela manhã visitado,a,s duas senhoras, retirava-se afim. de assistir ao banquete que offerecia o irmão aos ofl_.ciae5f.es- tf-angeiros. - l - Estavam, portanto, a marqueza e a filha, .ao menos por algum tempo li- vres de seus espiões, senhoras de seu témpò^e podiam, pois," conversar7côm .0 único amigo que alli tinham, sem receio de que fossem levadas ás suas palayi^s ao hpmèm que para com ella! trahira tão. indlofhamente as leis hospitalidade, e desprezando o ãireito das g*entès, 7 7' !7 A':pequena distanciaía,barraca,o pintoi. cruzou-se eom- Tyrò, que, sem fallar:lhe, dèiHher a entender qüe as duas senhoras estavam sós. ' ¦ -7"\' •¦'¦ OfhoçQ entrou.,;Zy Z -y-'ZZ e-;-•:.-.7 7A joaarqüéza e a;filháy tristemente, ao lado uma liam um livro de braçòes. A' bulha qué "fez-Emilio entrando^ ellas levantaram; a cabeça. 7-7 ²Ali! disse a marqueza, cujo rosto íllumihou-.se, tardava, Sr. Emilio. ²Queira desculpar-me, minha se- assentadas da, outra, dicação não sòffriá !'à" menor quebra^Tè nhora, rèspbhdéu pmoço, bernsabe^ne que1 soübè;; gánHàr-a estima dásdüas rarismas vèzeS/posso-vir vèl as iiudias, Emiiio conseguiu pouco apoucò -T- Tem de queixar- se do tratamento que lhe dá-D.- Paulo, senhora/mari queza? '-;17-./- '• 77; ...7;'7 ²Oh! respondeu ae senhora Tcom um sorriso irônico, D. Paulo é de üma polidez para comigo 1 polidez exage^ rada talvez ! Meu Deos, que fiz eu para- ser assim perseguida? 7- :--- Viu o meu criado esta manhã? -— Refere-se a Tyro, não é ? —< Sim ; Sra. marqueza. ²Vi-o a instahtes7 7 . Nada lhe disse è^ --Pouco;; annuiVciou-se-me a siia visita, accrescp/ntando que talvez ò sè- nhòr tivesse íle trazer-me importantes íioticias, por isso s ardia p or que phe- gasse ; na posição .ém que eu e mínhã filha nos acharnòs,: tudo nos ó uma-esS. perança. - Tenhp^com;.- éffeítô. impor tan tes noticias a dar-lhes ; mas não, sei Como feizel-o. 7 , .7— Gomp assim1? exclamò-i D. Bv0 fitando; com uma. expressão indifini4 veT os seus grandes oíhosno moço tem medo de molestar-nos % e - ~ Receio, aocò^riáriQ7dar-lhe^-iM8. esperapça que na,o serealize. 7— O que quer dizer ? Llle, eninemá docéP.-falle; intercpmpeü<amarqueza;' moço ficou:.p(»çinstantesçoncèD- - . ¦ ' O tòrnàr-se-lhes tambem sympathico. Achou meios b Guarany seduzil-os trA*|OreTe_Leiandô aos ; Bemseiqijeiepmp;hÓ3,éiámbem olhos dos pobres captivos umà es- vigriado^Gercam^o de.suspeitas:.77- ránçadle liberdade^ qué:"pò^ualquer Ahimen Deus! escapamos das%ãòsjmrcumstáncia podia muda-se em de«7 com presentes, e ató certo ponto interi^ rçss^-tí^ gelo amo, que de sua paítè % eate m$® etu^l aiodaí 7 7 (Continua..) ¦-' 7-í&'£\ y 77777 W&ísbfc'-,y 77 7-'.;^a^^B 7i77-: 7 . e-e mm. /:' .. _ - -_ -•' S^^."-v ¦¦¦"- ¦: -: ..¦•¦••...¦'-, e-e--e--'!.•.,-•._ , •-.•. e . ¦:- ¦- ¦¦.-'•Tf^^i ' ¦ .v ;'¦.:•£¦¦ ¦¦¦¦ .-¦ . '•-¦.'¦ '¦'.'' 7-'-:" ¦¦¦;-¦';*"¦"'¦..'¦'¦ .">-.-*"-Jj.V..'.¦¦'¦.-.¦-.¦ :¦"''.. ~.~- -'' ¦ ¦¦ ..'- 77 -77777; 777777 ',-'¦' ~'yZ: :Zy - -Z.Z 77.777t7-:77.. ¦¦¦'¦' At. , - .... . 7' ¦".. ¦' 77-7¦¦¦:7'"'-:. ';...-; . :fZ ¦¦

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_ ~ j. * *,- v< -.-__. *" ' '

Órgão. §|S0 GLOBO é propriedade de «ma ass.ciaç.0 ^

^~ íl eOMPMTA H-TOAU-AB. HA :'Í^^^_^' _B^«-.7 777 { . ^ ".

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A^imo 4_*--kET.B4=

j > 7^ Tp^BLá. AS PROVÍNCIAS ;..

Pok Asmo.i..;>¦;...71...;.....'.......7-7>r 24$0€0Seis mezes. .... ¦.,. Z... 7..7 ...'...... v... 130OOOTKES MEZES............. . .y;.... .../.>... 70ÓpO;

0s; originaes nSo publicados nSo serSo restituidos

ííiimera avulso 40 réis

Escriptorio e redacção —Rua do Ouvidor n. 84

ED1GA0 DE HOJE

AvisoIíeliarnipnia eom o nosso aviso

imB-Iic-ido durante o mez findo,começamos Sioje a. suspentSep aremessa do c.íà_lol>o__>, aos assig-nantes ejue nào se ae-_avan_ em«lia eon. esta empreza.

Na fôrma alas nossas anterSo-res deeBaraçócs, tori-an-íís a avâ-sar ás pessoas residentes noii-terior que o ccGBol.o__> não tem.agentes -viajantes aníorâsados

assignaturasimportepara angariar

menos para cobrar odeIBas.

Cons excepção de aBguns ami-gos estabelecidos em rarsascidades das provincias,que nosfazem o favor «Be agenciar as-sSgnaturas, «Se todos os outrosagentes autorisa«los publicare-mos opportunan» ente os nomes.

O esczciptozcio eo s:a"binete cia re-aacçsLO d.o GrX.0130acham-se m ra d. a -dos para a riaa cioOuvidor n.' 843

,ca.pla<)Umiiiario

As PROVÍNCIAS.Exterior.— Mala da Europa.—Re-

publica frauceza, carta de nosso cor-respondente.

Sciencias.Actos officiaes.Chronica diária,a igreja e o estado.Formula, nova da resistência dos

trens em bitola larga.Variedade.Tribunaes.Folhetim. — Montonero, romance

por Gustave Ayruard (continuação doGuarany).

As provincias

primeira classe, e uma de seg-unda, ao j responderá na próxima sessão,todo 19 classificados para a libertação. j

provavelmente se realisa sabbado

Em Santos logo que chegou a noti- jcia da approvação da eleição do Sr.conselheiro Martim Francisco, um.grupo de cidadãos do partido liberalpercorreu as ruas, saudando aquelleacontecimento.

— Em .virtude de sentença do Dr.juiz municipal de Santos, foi declarada

que»

Escreve de Cettinge em 31 de Dé-zembro a Correspondência Politica deVienna que apezar da prolongação doarmisticio, os preparativos de guerracontinuam no Montenegro.'—Em Getti^eífeo se aceredita na paz,èe^fconsidèra-sè inevitável o confiicto.tureo-russo.70~ telegrammas de S. Pe-

livre, por falta de matricula a escrava térsburgo, como" os dr-general Igna-

Margarida, residente na villa de SaoVicente.

A carta ou titulo vae ser entregue-ao respectivo curador para os fins com-petente.

No dia 13 do mez passado foi barba-ramente assassinado, por sübmerção,o subdito portuguez Cypriano da Cu-nha Brandão por seu patrício Domtn.gos Marques da Silva, em SantoAntônio da Cachoeira.

O assassino foi preso em fiagTante.EmS. Carlos do Pinhal abrira-se uma

subscripção em prol dos innundadosde Portugal.

Ficou adiada para o dia 4 deste meza inauguração da linha férrea de Pi-racicaba.

Falleceram : no Amparo o Sr. Fran-ciscico Ferraz da Rocha Camargo e emJahú o fazendeiro José Ribeiro de Ca-margo, victima de um desastre.

Dirigúndo se de casa para o engenhoem sua fazenda, ia p.lo caminho des-cascando uma canna e tropeçandocahiii sobre a faca, ferindo-se por talfôrma, que falleceu dous dias depois.

. A companhia Sorocabana rendeu nosemestre de Io de Julho a 31 de De-zembro ultimo 153:303*^570 e despen-deu 134.-902i.471, deixando um saldode 18:401^099.

Exterior

Entrou hontem procedente dos por-tos do norte o paquete nacional Per--nambuco.

As noticias que trazem as folhas jàas publicamos, extractadss das dePernambuco, e trazidas pelo Neva.

Da Bahia as datas adiantam apenasnm dia.

Lemos no Jornal da Bchia :« Consta-nos que sao esperados a

todo momento alguns navios d'entredez sahidos de Liverpool com grandequantidade de material para o pro-longamente da estrada de ferro, e quejá contam 50 dias de viagem.

Informam-nos que os engenheirosempreiteiros dessa obra têm activadomuito a preparação do leito da estradae mais trabalhos à seu cargo. »

Falleceu no dia 28, victima de ben-beri o Sr. Guilherme de Castro Alves,intelligente joven irmão do choradopoeta Castro Alves.

O finado cultivava tambem as mu-sas. ..

Tambem falleceu no mesmo dia aSra. D. Belmira Delphina Baeellar Ro-cha, esposa do Sr. José Felix dos San-tos Rocha.

S. Paulo

O vapor nacional S. José trouxe-nosdatas dessa provincia que alcançam a1 do corrente,

A commissão agenciadora de soecor-ros ás victimas da iunundação emPortugal já remetterá para Lisboa a

quantia de 2:000)?, em moeda forte.A junta do municipio da capital

concluiu a 27 os seus trabalhos, tendoaffixado já a respectiva lista na Sé.

A quota do fundo geral de emanei-

paçao destinada ao municipio é de18:2421.566.

Foram classificadas 4 familias de

Mala da EuropaEutrou hontem da Europa o paquete

inglez Valparaizo, da linha do Pacifico,trazendo-nos data de Lisboa até 17 docorrente.

Ao facto, como estamos, de ter-sedissolvido a conferência, as noticias,que delia nos chegam, já não trazeminteresse, e assim li mi tam o-nos atrascrever alguns telegrammas, queencontramos.

« Constantiuopla, 12 de Janeiro, ánoite.

« Os plenipotenciarios decidiramhoje fazer a ultima intimação á Perta,na'segunda-feira, exigindo* a .respostafinal na quinta, e partirão na sexta-feira, 19, no caso que os turcos persis-tam na recusa.

« A Porta prohibiu a exportação cietrigo e gados dos vyllayts do Danu-bio. »

« Pariz, 13 de Janeiro, á tarde.« Assegura sa que o grão-visir Mid-

hat-pachá, declarou que o accôrdo se-ria mais fácil sem a pressão actual daEuropa. E' provável que na próximasessão da conferência a Turquia recu-sara acceder ás propostas das potencias, e consequentemente a partida erompimento dos conferenciados serãoimmediatos.

« Ignatieff proporá o regresso da es-quadra ingleza. »

« Constantinopla, 14 de Janeiro, átarde.

« Apezar das novas concessões feitaspela conferência, a linguagem dos mi-nistros turcos presagia que a Portapersistirá na recusa.

« O sultão recebeu'o marquez deSalisbury. »

« Constantinopla, 15 de Janeiro, átarde.

« Na sessão da conferência celebradahoje, o marquez de Salisbury com-municou aos plenipotenciarios Turcosas modificações feitas ás propostas daspotências, declarando que, se forem re-ousadas, elle deverá partir com todosos delegados europeus; Savfet-Pachálastimou a declaração de Salisbury,a qual communicará â Sublime Porta,mas julga impossível ceder nos pontosmantidos, commissão de vigilância e

FOLHETIM DO GtOB 4©

nomeação de governadores.

tieff, não fazem senão confirmar que o

principe NicoláS-é dessa opinião. No:%go de gueírã. .turco-russa o Montene-gro não ficará inactivo. A Sérvia, faltade forças, não poderá executar cousaalguma sob o ponto de vista militar.Os generaes e os homens de estado rus-sos nS,o fazem entrar a Servia nas suascombinações, porque essa provínciaconfina com a Hungria. O Montenegroestá noutro caso. O seu exercito nacio-nal subsiste ainda inteiro, e até seaguerriu com as recentes vantagensque ob ti vera. Conta hoje 18.000 homens.Além de que no Montenegro e na Her-zégoyina ha ainda forças disponíveisque não entraram em fogo.

O Novoié Tremia de S. Petersburgoannuncia, segundo um despacho deConstantinopla, de 9 de Janeiro, que60 peças de Krupp foram mandadaspelo governo turco para Varna; 24para Erzerum, e 25,000 espingardas decarregar pela culatra para Bstum..

Doze novos batalhões de segundalinha vão marchar sobre Varna.

Eis o que nos pareceu digno de men-

ção nos jornaes europeus, que temosá vista.

¦' '¦. ¦¦ -c -_. O *

Hepu-iliea franceza

( CARTA DO NOSSO CORRESPONDENTE)

( Conclusão )Pariz, 22 do Dezembro de 187*3.

Sü.mmauio. — Preparativos dá Rússia. — Coeiíliot0entre a Servia p a Áustria —O Rodetdky e°Maros. —Satisfação dada a Au tria. — QuedaJo gabinete servio —Posição ch Áustria naconferência. —A Áustria usada mesma tactieada Inglaterra. — Intuito presumível desta ulti-ma. — Irritação que produziu es a suspeita naimprensa russa. — As fortifi.açõe3 dc çonstan-tinopla. — O novo canhão ln_;l i*z. — Impor'an-cia dos formidáveis canhões contra os navios demadeira. — Luta dos artilheiros com os coura-ceiros. —França. — O conflic o eníee o Sena-do e a câmara dos deputades.—Allemanhá— O protesto dos industriaes ; ontra a resoluçãodo conselho federal —Talvez a Allema haainda venha a flgnrar na Exposição de 1S7S. .

¦ Não é só a Turquia que se arma : aRússia tambem prosegue nos seus pre-parativos. Grande desordem reina po-rém na administração deste paiz, sendoque dos primeiros movimentos dastropas resultou descobrir-se ua inten-dencia muita, prevaricação. Vários ar-mazens e arsenaes que se suppunhamcheios, eucontraram-se vasios. O Czaracaba de conferir poderes descriciona-rios ao grão-duque Nicoláo, comman-dante em chefe do exercito do Sul. Ellepode, sem recorrer ao Czar, concederaté a patente d-í capitão.

Em Belgrado acaba de dar-se umfacto que muito pôde influir na atitudeda Áustria. •'-A tripolação domonitor austríaco, oRodestdkg, soffreu da parte dos sol-dados servios tratamento pouco amis-toso pela exigência de mudar o navioaustríaco .constantemente de ancora-douro sob ;os- mais frivolos pretextos.17 Persuadido ò cammandante de quehavia nisso propósito deliberado dehostilidade , queixou-se ao governoservio, declarando que se lhe não fossedada a competente satisfação, o con-sul austríaco sahiria de Belgrado. Ogoverno servio não reluctou e deu aoommandante do Roãsstdky a satisfac-ção exigida'.

Apenas se havia aplanado esta diífi-culdade 8 já surgia nova.

A' 19 do corrente achava-se o prin-cipe Wrede á bordo do monitor Maros,estacionado em Belgrado, e com elleom empregado do respectivo consu-lado, assim como o cônsul geral daâ-llemanha, e o addido militar da em-baixada austríaca em Constantinopla,o tenente-coronel Raab.

E .tava o navio á alguma distanciada cidadella quando de súbito se ouvi-ram gritos seg-uidos logo após de umtiro de espingarda. O monitor respon-deu a este inesperado ataque com um

A Porta tiro de peça, mas a seu turno" recebeu

¦outro de terra. Então o nayio-avauçouj proeufaudo áproximar-se da citadeíla,Imãs a sentinellae qüe da parte infe-rior desta havia feito fogo sobre o mo-nitor, retirou-se." Felizmente os doistiros de -espingarda não off_nderam &pessoa alguma. Quando á tarde o mo-nitor tomou posição em frente á B-l-grado alguns obuses fizeram explosãona torre do navio. Julg-ou-se sem du-vida na citadeíla que o Maros de novoia fazer fogo e por isso atiraramainda sobre elle. O principe Wredevoltou á terra no escaler do monitor eprocurou immediatamente fallar aoSr. Rittich, presidente do conselho,para pedir que mandasse proceder âum rigoroso inquérito e competentesatisfação.

O ministro da guerra demittiu ocommandante da fortaleza e o Sr. Ris-tilch não somente deu a mais completasatisfação ao principe Wrede, comoencarregou ao Sr. Zukits, represen-tante da. Servia em Vienna, por umtelegramma, de pedir ao governo aus-.triaco desculpas da parte do governoservio e declarar que esse estavaprompto a dar a satisfação que dellese exigisse. Mais tarde,*o ajudante decampo do principe-de Milano, o Sr.Protilch, foi visita? o principe Wrede,ratificar as satisfações do governoservio e convidal-o a ir visitar o prin-cipe de Milano. Os monitores austria-cos por emquanto conservam-se emfrente de Belgrado.

O governo austríaco resolveu exigiruma satisfação exemplar para a novaoffensa irrogada ao pavilhão austríacopela Servia. Os monitores tiveramordem de immediat-amentebombardearBelgrado si ainda viessem a receberataque igual.

O Sr. Ristitch, pensando que não erapossivel dar mais completa satisfação,pediu demissão. O principe Milanochamou o representante da Servia emVienua para orgánisar novo minis-terio.

Por momentos correu o boato de quea Austria ia invadir e occupar militar-mente a Servia, mas a noticia não temfundamento alg-um seguro. Nem sequer o representante da Austria, oprincipe Wrede, recebeu ordem de-pedir os passaportes.

Qual é o plano da Áustria"? Muitonotada foi a posição embaraçosa dosrepresentantes desta potência em Cons-tantinopla. O conde Zichy e o barãode Cálice sempre se desculparam coaa insuíficiencia ds suas instrucções, esobre todos os pontos, sem excepção,tiuham sempre necessidade de recor-rer á Vienna afim de pedir novas ins-irucções. Entretanto como todos osplenipotenciarios da , conferência ti-nham elles plenos poderes, mas nãoobstante, esperavam invariavelmenteordens de seu governo. Quando a or-dem cheg-ava, reconhecia-sa que eraella muito menos favorável aos desejosda Rússia do quf as que tinha o proprio LoM Salisbury. Dahi se concluiuque a Austria estava pouco disposta aapoiar em Constantinopla as reclama-ções dos Servios.

Os jornaes russos commentam ommuita acrimonia esta atitude dos pia-ni potência, ios austrohungaros. l$U.esdisem que lord Beaconsfield seguro dasintenções da Austria-Hungria a põena frente para representar o papel quegeralmente se attribuia á Grã-Breta-nha. Graças á esta combinação a confe rencia poderia não chegar a resul-tado algum, sem que a Inglaterra pa-recesse responsável pelo mal igro dasua politica.

A este propósito eis o que diz oGolos: ¦.

« Ao começar a conferência, de certoque o representante da Austria-Hun-g-ria tentará apalpar o terreno nestesentido; mas, quanto mais próximoestiver o momento decisivo, tanto maisse ha de ficar convencido em Viennada posição falsa em que se pretendeeollocar á Austria, caso a conferênciadeixe de dar resultados por sua culpa.

« Não é prudente que uma nação,metade slava, tome sobre si a respon-sabilidade do mallogro de uma, obraem que toda a immensa raça slava étão interessada. »

A Grã-Bretanha entender-se-ia comeffeito com a Austria para planejar epôr em pratica esta tática, ..que tornaimpotente a conferência e salvaguardaa integridade da Turquia?

O que parece certo é que opposta ánecupação militar da Bulgária pelaRússia/ a Ioglaterra accei ca a oceu-pação mixta pelos neutros. A Portaacceitará, ainda que seja por estaforma semelhante principio'. Esta éque continua a ser a questão.

No entretanto, o conselho de minis-tros da Grã Bretanha resolveu, porunanimidade de votos, que era precisotratar sem demora dos preparativos

necessários para a immediata defesa \ Si na pratica nSo falhar um tal calde Cpnstanjtinopla, facto que sem du- ícülo, a luta tão velha e dispendiosa no j ptos em tijollos, é muito possiyel que

eram esses trabalhos inseri-' ciam-lhes, conselheiros e exércitos. O

0 MONTONERPOR

(Continuação do Guarany)

SEGUNDA PARTE

O MOI-TOI--SSE-0

VIII

A BARRACA

(C o n tinu.açã o).

O montonero caminhava a passo, com0 3 braços cruzados atraz das costas,assoviando uma cantiga popular, ecom ares de quem passeava ; o pintor

porém, não seilludiu; comprehendeu

que D. Paulo, não querendo deixara

sós os hospedes, mandava o irmão es-

pial-o e avisar-lhe depois daquillo quevisse.

O moço demorou o passo, e rodando

nos tacões achou-se cara a cara com

D.Santiago.Olá I exclamou elle fingindo uma

sorpreza, deixam então a D. -Paulo o

cuidado de tratar dos ofiiciaes hespa-

nhóes ?E' como vè, respondeu o outro,

sem saber o que dissesse.E sem duvida está passeando 1

•—E' verdade, passeio; aqui paranós, meu caro

visitas de cerimonia ; sou, como sabe,muito deixado destas cousas.

Olá si sei! disse o francez comcerta ironia; então com que está detodo livre 1

Completamente.Pois folgo muito por vel-o livre

desses estrangeiros tão orgulhosos etão altivos ; mas confesso-lhe que nãocontava com o prazer de vel-o poraqui.

Procurava-me então? redarguiuD. Santiago muito admirado.

Exactamente, procurava-o ; masnão esperava encontral-o.

Ah! o que me queria ?E' que, como de ha muito sei que

é um dos meus .melhores amigos, pre-tendo pedir-lhe um favor.

Pedir um favor! a mim ?Eji quem mais poderia pedir ? a

não ser a si, e a seu irmão D. Paulo,a ninguém mais conheço em Casa-Trama.

Esquecia-me que é aqui forasteiro.. — O mais forasteiro possivel. ;

Mas vamos là ; que favor é esse?perguntou o montonero completa-mente enganado pela bonhomía domoço.

Primeiro que tudo, pedo-lhe muitosegredo, respondeu então com um san-

gue frio inquebrantavel, porque . istovou dizer-lhe interessa a outras pes-soas, e por conseguinte é gravíssimo.

Ah! -im! redarguiu D. San-

tiago.

vidase deve considerar de muita g*ravidade. Transmittiu-se ordem paraMàltá-";• afim de que partissem paraSfcanibul os o£_.ciáes a quem se _.en-carrega da fácil commissão de tornarinexpugnável Constantinopla.

Ao mesmo tempo não se poupa re-curso algum para exercer sobre-a Tur-quia pressão tal que a obrigue a aceitaras decisões da conferência. .

« Midkat-Pachá, diz o Times, deveficar 'certo de que a Turquia ha de sever completamente isolada sè repelliras decisões da conferência. Visto quea Inglaterra e as outras potências em-penharâo a sua responsabilidade para.tomar taes. deliberações, não poderãomais. conservar, depois di-to, suas re-lações diplomáticas com a Porta. Seella hão aceitar as deliberações da con-fe.reneia, posto que consideramos umgrande mal a occdpação da Bulgáriapela Russia.não haverá um ministérioinglez que queira pôr um único regi-mento que seja em movimento paradefençL&ç _a Bulgária. Nossos interes-ses estão principalmente no BDsphoro.

Chegaremos sempre a tempo de de -fenr' eEosTsi fòrem ameaçados.

Apéísar desta linguagem -e paraestar .preparado para todas as aven-tüalidades, proseg*uem com a maioractividade em Inglaterra, os prepara-tivos pilitares. Nas experiências quese acabam de fazer em Schosberyeussdo celebre canhão eightg one tone gunveio-se a« descobrir que si os projeetisarremessados por este canhão monstrotem a7força -precisa para furar a cou-raça do3 mais formidáveis iron claá,quasi eipão fazem moça nos navios demadeira. "

A' primeira vista parece isto absur-do e impossível. Comtudo explica-se..

« Um certo numero de obuzes foramlançados, diz um jornal, de encoutroa um alvo que representava exacta-mente òs flancos de uia vaso de guerrade madeira, e cada vez que se repetiua experiência o projectil perfurou am-bos os fiáncos do navio sem-rebentàr,nãofazendo outras avarias mais do quedous rombos de fôrma regular, de 38centímetros de diâmetro, mais ou me-nos, viâto que a resistência que o casodo navio apresenta não é suflOLcientepara determinar a explosão da metra-lha. Todos os artilheiros estão, por ou-tra parte, de accôrdo que é impossívelconfeccionar o aparelho destinado aproduzira explosão de fôrma que func-cione, encontrando menor resistênciado que a que offerecem as chipas deferro dos encouraçados.

O choque produzido' pela descarga,desta peca monstruosa é dé tal sorteformidável que um aparelho mais docenão poderia resistir-lhe, sendo parareceiarenèste caso que o. próprio ca-nhão arrebentasse. Não se pode evitareste perigo senão servindo-se de obu-zes cuj -éestampído só possa ser produzido peto contacto de um corpo planoque off_ieca pelo menos uma resisten-cia equivalente év de uma chapa deferro dé|L2 á 14 centímetros de espes-sura. O |asco de um navio de madeiranão off.3F5?(-- por certas esta força de re-sisteuciá.-íiindispensavel no caso,

«'Òrà-fosefftíitos produzidos por umobuz que não faz explosão, são, comoé sabido, por assim dizer, nenhuns.

Esta tardia descoberta causou vivaemoção em Londres entre os profissio-naes. que até então sustentavam queum iron clad armado com um eighlyonelon. gun podia, com alguns tiros apenas,pôr á pique uma esquadra inteira defragatas de madeira. "

E' preciso desistir de uma tal pre-tenção e reconhecer que o canhão demaior calibre conhecido, tornar-se ha,n'um combate semelhante, impotente,justamente por sua excessiva força._

Apezar desta excepção com que nin-guem contava, redobra-se de activi-dade na construcção desses enormescanhões dos vioncíads inglezes.

Saba-se que as façanhas do famosoeighty-one tone gun foram supplantadaspelos resultados realmente maravi-lhosos obtidos pelo canhão dô peso de100 toneladas que Sir Armstrong, en-tregou ha tres mezes passados ao go-verno italiano. Estimulada por e?taderrota, a commissão da artilhariaacaba de decidir que se proceda im-mediatamente na fundição de Wool-wich á construcção de um canhãomonstruoso, cujas dimensões e pesojà estão fixadas. Esta nova machinade destruição terá uma extensão totalde 10.mS0,* um calibre de 0,m50 e umpeso de 175,000 kilogrammas.

Calculou-se que os projectí-., pesan-do 1,500 kilogrammas, terão força talque com facilidade perfurarão, em dis-tancia de 1,500 metros, uma chapa,não já de ferro, mas de aço de 0ra,90 deespessura.

paiz dòs artilheiros e dos couraceiros fica-para sempre terminada pela victoriados primeiros. Com effeif o, o pesodéuma couraça desta espessura - excedemuito o limite máximo que as leis dopeso permitteni dar aos nossos maioresnavios. »

Quanto â conferência cuja reuuiáoterá amauhã lugar, delia pôde aindaresultar tanto a paz, como a guerra.

Em França, o confiicto sonhado, eprocurado pelos monarchistas do senà-ao, hontem fez explosão. O senado res-tabelecéu o credito dos capéllães, que ogoverno pediu e foi negado pela cama-ra dos deputados. Esta decisão é umaflagrante violação da Constituição euma usurpação do senado da uaicá pre-rogativa que possue a câmara, oriundado suffragio universal — a dè decretarimpostos.

70.que d'ahi resultará? Talvez sépossa evitar ac?ise quanto ao presente.Mas a decisão dò senado é uma ameaçapara o futuro.. Continua sempre a ur-air-se uma conspiração contra a Repu-b.ica. O actual confiicto é uma decla-ração de guerra.

Convém notar que © confiicto se pro-núncio u a propósito do credito dos ca-pellães,

O Sr. Dupanloup subiu á tribunapara aflarmar que, sem a capellaniamilitar, a pátria estava perdida, o-queé uma verdadeira injuria irrogada aosentimento nacional.

Os soldados não precisam de capei-lães para-cumprirem com o seu deverno campo de batalha. Entretanto nestecaso a lei não aboliu as capelianias epara ellas o orçamento votou fundos.O que se aboliu foi os capellães dequartel.

Nas cidades, os soldados sempre temá sua disposição as igrejas é cs curasdas parochias/No entanto o Sr. Dupan-loup pediu o restabelecimento dos ca^pellães de quartel! Fique pois consig-nado que o motivo do confiicto entre qsenado e a câmara dos deputados foiuma questão exclusivamente clericaL

Toma cada vez maiores proporçõeso pronunciamento que áppareceu naMlemanha e de que vos fallei e.m mi-nha ultima carta, a respeito da parti-cipação deste paiz na Exposição Uni-versai de 1878.

Bem pôde ser quo esse pronuncia-mento seja mais poderoso do que osodiôs e rancores do Sr. de Bismarck.

A Gazeta de Berlim do dia 19 relatao que se passou em uma reuniãôcon-vocada pela associação dos industriaesberlinezes. '

Em presença de grande numero depessoas qüe âssistyi á dita reunião, omais importante dos industriaes deBerlim, o Sr. Lemerck proferiu um dis-curso .em que demonstrou a neeessi-dade que tinha a Allemanhá df con-correr á ExposiçSo de 1878,

Manifestou ó desejo de que o Chan-celler do Império concedesse fundospara este fim e acabou declarando queos industriaes allemães iriam, se fosse'preciso, á Paris, a di*=peito da opposi-ção do Sr, de Bismarck.

O Sr. Tittweillér presidente da asso-ciação discursou no mesmo sentido.Depois de uma discussão assás "animarda, a assemblea -adoptóu por.gtaádemaioria * a resolução de dirigir-se.aoparlamento allemão uma petição naqual se lhe pedisse a decretação-dosfundos precisos para que ;-a Alletna-nhã possa tomar parte na Exposiçãode 1878. 7

Essa reunião produziu verdadeiraemoção no mundo industrial.allemão;e até o próprio governe francez nãodeixou de ressentir.certa impressão.

Assim é que depois disto o ministe-rio pediu formalmente que se não ..dis-puzesse definitivamente dó espaço quehavia sido reservado para os.produc-tos allemães até que o da Allemanhácifiicialmente' recuse o convite que selhe fez de prestar seu concurso áEx-posição. O prazo requerido e conce-didoé apenas de q.uinz8;dias.

nas. escavações executados em nossosdias, se descubram idênticos nessasbibliothecas dos reis da Assyriá, queeram compostas de ladrilhos de argilla.Ptlomeo, o astrônomo egypeio, possuíaem-Babylonia observações de eclypsésque remontavam a 747" annos antes danossa era. _

. Que longos e rigorosos estudos as-tronomicos não foram necessários parachegar a. este ponto ! Os Bàbyloniostinham determinado o anno. tropicaleom a. differença apenas de.27 segun-dos do decurso real. Da mesma sorte oseu erro para a fixação do anno sideralnão ia alem de 2 minutos. Tinhamigualmente descoberto a precessão dosequinoxios; conheciam a causa doseclipses e podiam predisel-oápor meio4os seus cyclos a que chamavam—sáros.

Para a determinação do periododesse cyclo que comprehendia maisde 6,585 dias, o engano era tam somen-te de 19.1/2 minutos.

Semelhantes factos fornecem a pro-va" irrecusável da paciência e habili-dade com que os estudos de astrono-mia eram c nduzidos na Mesopótamia,pois que com instrumentos tão insufla-cientes havia ella attingido um talgráo de perfeição. Esses velhos ob;-servadores catalogaram as estrellas êdividiram o zodíaco em 12 signos, odia e noite em 12 horas.

Segundo Aristóteles, tinham obser-vado longamente o desappareeimentodas estrellas por traz da luaf Pos^suiam noções exáctas sobre o'systemasolar e conheciam a ordem e a posiçãodos planetas. Foram elles que cons*-truiram os quadrantes solares, osclepsidros, os astrolabrçs e os gno-mons.

Não. é sem interesse lembrar os seusensaios de impressão. Gravavam os {seus pensamentos etú caracteres cunei-formes, sobre "cyliudros,

e, fazendo-osgirar sobre uma camada de argillaplástica obtinham provas indeléveis;

Não devemos perder a esperança derecolher iessas. bibliothecas, assimformadas do ladrilhos de terra cosido,uma verdadeira messe histórica é litte-raria. A óptica não lhes era men;^ co_nhécida. As lentes convex^ que

"foram

encontradas em Ne.a;rod, provam quêpossuíam, mstt-ameutos de augmento.Em_ arithmetica acharam o valor daposição.dos algarismos, posto que lhesfaltasse o grande invento indiano doaero. ,

Que espectaculo para os conquistadores gregos, que até então não conhé-ciam as sciencias, experimental e deobservação, tendo vivido de vans me-ditãções e de inúteis especulações ?

Mas p què contribuiu muito podero-samente para o desenvolvimento inte-lectual dos gregos, foi, alem das novasidéas sobre a natureza, o conhecimentoda religião dos paizes couquistados. Aidolatria que reinava na Grécia, foisempre objecto de hofro-* pára os Per-sas, e em suas. invasões destruíamsempre os templos e insultavam òs al-tares desses deusesimmoràes.

A impunidade que seguio esses sa

Sciencias

ai^^j_L.^^i_-e--^7^-tü__^__s^gfer.s-rye-^.

Deu-lhe a minha palavra dehonra.

Posso ficar tranquillo; hade crerque começo a aborrecer-nae horrível-mente em Casa-Trama ?

E tem muita razão, respondeu omontonero.

E que quero ir-me daqui ?E quem o impede ?

Meu Deus, um montão de razões;em primeiro lugar aquellas duas se-n horas.

E' justo ; disse D. Santiago sor-rindo.

Não me comprehencles, ap >sto.-Como assim ?Ora essa! é que parece suppôr

que desejo ficar aqui junto dellas, emquanto ellas é que teimam para queeu fique aqui.

O montoneiodeitou um olhar furtivoe desconfiado a seu interlocutor": ofrancez, - poréih, estava prevenido, eseu rosto parecia de mármore

Bém, continue; redarguiu pas-. sado um instante. -

Sabe qúe-estive na conferência?E' boa! mas si fui eu quem lá o

levou ! esteve até junto do steretario'.- — Junto de Vallejes, é isso mesmo ;

um cavalheiro amabilissinio; ora bem,aquellas senhoras vão daqui ha poncosãhir da Casa-Trama; D. Paulo con-sente em que ellas partam.

E o Sr. quer partir com ellas, nãoé assim? ."

'— "Não adivinhou ainda; é verdadeO-avi^irno, repetio o moco ; mas i que quero partir, porém .não çom ellas;

, nao gosto muito destas '^^^^^^^^^^M^W^^W^^^!^

partem guardadas por aquelles ofli-ciaes estrangeiros.

E'isso!Por conseguinte já ellas não tem

mais pretesto algum para não quererqué eu dellas me separe.

E' verdade; e dahi ?Dahi, é que desejo que consiga-me

de seu irmão, ou dê-me o senhor mesmoum salvo condueto para transpor semrisco as linhas e chegar o mais depressapossivel a Tucuman, de onde nunca eudeveria ter sahido.

Mas, realmente, para voltar a Tu-cuman è que deseja um salvo-conducto?

E para que mais pôde ser então ?Não sei... é que meu irmão... E

o montonero estacou.O que tem com isso seu irmão ?...

Nada... julgava que... emfim,não dê ouvidos ás minhas palavras, enem prestedhes ura sentido que hãopoderiam ter; muitas e muitas vezeseu err j, engánp-me.

Haverá alguma difficuldade emdar-me esse salva-conductp ?

Nenhun^ que eu veja{ entretan-to, não lh'o darei eu mesmo, sem "pre-venir a meu irmão7?

Não precisa; não tencjonò: sahfrdo acampamento sem autorisação delle;e si quer, vamos juntos estar com elle.

—•. Tem então müitapressa-de partir?. —r Até certo ponto creio que seria

bom. sahir daqui sem ver aquellas- se^nhqrás e primeiro do que ellas, paraevitar o pedido que me farão de acom-panhal-as. 777; —Na verdade, geria melhar,.'...',."

'z.

Co5£-fiie_o§ <àst scâeneãi- com a, -pelâgâã© ".-Ti -'/¦'¦

POR J. W. BBiPRR .PROFESSOR DA .UNlVERSIOADE DE -NE-W-YORK

CAPITULO I(Continuação)

Assim .eomó os grandes soldados, osillustres pensadores da: Grécia, en-contraram.no império conquistado,objectos dig*nos de máxima admiração.Callistenos, obteve em Babylqnia, eenviou a -Aristoleles, uma série deobservações astronômicas feitas apelosChaldêos, que abrangia um periodode 1,903-annos. ':-"-

crilegios adimicava profundamente opovo e contribuía a minar aféhelle-nica. Ag'ora o adorador dás impurasdivindades do Olympo aprendia a co-hheeer um grande, um bello e solidosystema religioso, cuja3 bases eramtodas philbsòphicas. A Pérsia, comoacontece a todos os velhos impérios,tinha, passa to por diversas mudançasde religião. Tinha seguido o mono-thersmo de Zoroastro, o dualismo e omagismo.

Na éjpoca da co"nquista macedônicaella reconhecia uma intelügencia uni-versai, ereádora conservadora, sobe-raha, pura essência da verdade, fontede todo o bem; e_ da mesma maneiraque vemos na terra o movimento e -ávida resultar da opppsição das forças,existir abaixo deísa intélligéhciá, dousprinÇipiosigmaes, coeternos, represen'tados pela imagem da luz è das trevas.

Estes principios estavam eterna-mente em luta; o mundo eráo cainpode batalha; ó hõnfemj o prêmio quedisputavam.

Na velha legenda do dualismo ensi-nava-se que o máó espirito, enviar^uina serpente para destruir o paraizo,obra do espirito bom. Esta leg-endaera muito conhecida dos judeof* con-düzidos ao cap ti veiro era' Babylonia.

- A existência de um principio, do malera conseqüência dà existência de uinprincipio do betn, como a sombra énecessária á percepção da lüz. Póde-seassim ter idéa do apparecimento domal em um mundo crsado e governadopor ura Deus soberanamente hon?.

Cada um dos princípios, o gênioda luz,-Armuzdv o geniò das trevas,Ahriman, tinham anjos que obedé-

Vamos então ter com D. Paulo ;quero já acabar com isto.

—:. Vamos.E dirigiram-se os dous para a bar-

raça de D. Paulo; mas em meio docaminho o francez parou e bateu natesta.

O que é ? perguntou-lhe D. Santiago. -7" . '

E' que agora lembro-me de quenão é preciso irmos juntos; o senhorindo só, arranjarão negocio melhor doque indo nós dous juntos; e emquantofalia-lhe, cá vou me preparando paraseguir viagem, de fôrma que ponho-me á caminhar logo qué o amigovolte. 7" 7l

'Tão socegado falíava o moço, tama-nha franqueza lia-se em seu i'ósto, quêD. Santiago, apezar de muito esperto,deixou-se illndir.

:— Honíem, é verdade, disse elle-,emquanto: eu fallo a meu irmão, o se-nhor vai-se preparando; é isso; nãópreciso vir: e'- ;; '.

v^ 7.Mas, veja là; se acha que eu deva

acompanhai-o. 7 7-Não precisa; daqui â uma hora

é3tou de volta com o.salvo-condueto'.'Zr- Desde já lhe agradeço.'Deram os dous homens um mutuo é

estreitado aperto deinão e separaráimse ; D. Santiago dirigindo-sepára casado^. irmão fingindo seguir o caminho"que-leVaya á sua residência. Mas logoqúe o caudilho dobroueesquina, EtniímtOmóu o útra direcção ê éncámiiihou-sé-para a barraca das duas senhoras

; liQaya essf barraca qüi xxm^ydm.'eç-'

hocuem bom devia procurar a verdade^guardar pureza e entregar-se ao tra-balho. Devia esperar, quando acabadaa vida mortal, uma outra vida em uraoutro mundo e- contar com a ressuríreição do corpo, a immortalidade. daalma e a persistência da sua indivi-dualidade.

Nos últimos annos do Impario, aáidéas do magismo prevaleciam, de maisem mais sobre as idéas de ZoroástròTO.magismo era esseUcialmeute o cultodos elementos, e. entre estes," o .fògü:era reputado com. a mais viva" ex-pressão dô Ser Supremo. - 7

Sobre altares erguidos, não em tem-plosv mas sob. a abobada azulada, ar-diam. fogos perpétuos, e o despontardo sol no horisonte, era no dizer dos;magos, o mais nobre objecto de adora- :ção para os homens. Nas sociedadesaziaticas nSo ha nada. que iguale ao7monarcha; no espaço todos òs" astrosdesmaiam na presença do sbí. '

A.lex:audre, morrehlo prematura- -mente em Babylonia, pois ainda nãocontava 33 annos . (323 antes de JesusChristo) e áchava-se apenaseU. meiodos seus grandiosos, projectos, foi Asua morte attribüidar a envenena-mento. ¦¦ âNos últimos tempos o seu caractertornára-se desregrado e as suas pai-xões tão ferozes, que os: séti- próprios \generaes, e mesmo ós seus mais inti-mo3 amigos viviam aprehensivos, poisem um momento de ederaferira mor-talmente^Ciit.us, que era* uih deste-vúltimos, e mandara enforcar Callisthe-nos qüe servia habitualmente da in-termediario entre elle e Aristóteles.

Pôde bem ser que os conspiradoreaprocurassem na morte do tyranno aprópria salvação. No entretanto, é ca-lumniosa a imputarão feitaà Àristo-teles de ter tomado parte ho crime.Elle preferiria sòffrér todos os torínen-tos que, lhe infligisse Alexandre a as»sociur-se ao assassinato.

TJm quadro def-^aòrdem e de sanguesuecede a este acontecimento. O malnão. cessa com ó retalhamento db im-peno. * - -

N, meio dè todas estas vicissitudesum incidente chamou a nossa atten-Ção. Ptolomeo, filho dè Philippe ede ATsinoê, sua bella concúbina e quêem sua mocidade partilhara dò exíliode Alexandre, quando incorreram nòiescontentamento do pai, e mais tardetornara-se o seu companheiro nas ba-talhas, foi nomeado governador éeventualmente rei do Egypto.

No cerco de Rhodos,. Ptolomeu con-correra com serviços portal fórina as-"signalados, que os habitantes em re-conhecimento conferi ram-lhe as hon-

'.ras divinas.

Appellidarám ó Soter—Salvador — ;é cem este nome, Ptolomeu Soter, queo distinguem dos outros reis maCédo-nios qüe lhe suecederam no throno doEgypto,

Elle não estabeleceu a sede do seugoverno nas velhas capitães dos Pha-raos, mas na nova cidade de Alexan-dria. Na époça^ da sua viagem aotemplo de Júpiter Ammòh, o conquis-tador lançara os alicerces.desta cidade-prevendo que ellásé tornaria üm dia oo entreposto coro.merciai da Europa eda Asiá. -

Cabe aqui notar que não somenteAlexandre para ahi conduzio judeus daPalestina, afini de formar o; primeironúcleo da população, como igualmente'"Ptolomeu Soter enviou outros cem mil, ¦depois da tomadade Jerusalém, e aindamais Ptolomeu Philadèlphbi seu sue-cessor, libertou ceuto e noventa milescravos judeus pertencentes a egyp-cios, conferindo-lhes iguaes pri vilégiòs -aos dos cidadãos rnacedonios. Dèstê-favorável tratamento resultou umãjemigração - numerosa dc syrios, ojtquaes

"foraní denominados Judeus-

Hèllehos7Igualmente tentados dé'viver1 sob'

o brando governo dé Soter, üma mui.tidão de gregas buscou asylo nessepaiz, e nas'invasões de Perdiccas e deAutigonio òs soldados desertaram parao acampamento de Ptoíomeuy7: A população de Alexandria compu-.nha-se portanto de tres nações-flistin^-.ctas; os nativos, isto é^os. Egypcios; òs7Gregos è os Judeos. Esta cirenínstan-cia influio profundamente ha-fôrmaque tomou a religião da Europa mò,-;derna.

- O.s architectos è engenheiros dáGrécia^ fizeram de Alexandria a maisbella cidade dõ mundo. Põvôáram-âde templos, de theatros e dé palá-i .s.magníficos. "" " -. No centrov noVpontõ de interseccãodas. duas principaes" vias que se cortafevain. em angulo direito, no meio; dejardins de chafarizes é de obeliscos,erguia-se o mausoléo onde repousavaa:corpo de Alexandre, embalsamado á

;:•;•77.

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tremidades do acampamontp, encos-tada a uma montanha quasi.a pique,era interiormente dividida ern muitoscompartimentos, bastante asseiada emobilhada como luxo possiyel naquel-les lugares.

Serviam ás senhoras duasfinulheresindias, que ò caudilho, mandará-lhescomo criadas, mas cuja missão realera espial-às e dar-íhè conta de quantovissem e ouvissem; porquanto, emborao neg"assem D. Paulo; a marqueza è afilha,' si bem que tratadas còm todo orespeito, eram realmente consideradasprisioneiras, conta que não tardarama perceber as duas senhoras.. -,.-y

Era com as maiores precauções, emuito furtivamente qüe conseguia ppintóT visitai-ás, e trocar èóm ella*algurnas palavras.

As 7criadas rondavam. constante,mente as amas,bi.sbiotando,escutando,observando o menor incidente,. $ ; sipor casualidade retiravam se, a irmãdé D: Sáüliago qüe flugia giránde"ahíifZade

âsestrangeiras, yiuha semèámenor cerimonia inatallar-se junto, da jmarqueza, com quem passava, ú diainteiro, aborrecôndò^a com os seusaffagos -estudados,' e fingidas demòns-»tíações de amizade. 7 ; 7

No entanto,, graças a Tyro, cuja de-

trilWl^ffll'im«ltl JbF'Hlf-.jht»».jc__. 'nil mim iHiIlllll

não entrava na barraca, que lhe_-rhãodisse alguma coüsa i restava^ portanto,unicamente enT seu posto a irmãdoPyncheirá.

Nesse dia, poi^m, esta, depois de terpela manhã visitado,a,s duas senhoras,retirava-se afim. de assistir ao banqueteque offerecia o irmão aos ofl_.ciae5f.es-tf-angeiros. - l -

Estavam, portanto, a marqueza e afilha, .ao menos por algum tempo li-vres de seus espiões, senhoras de seutémpò^e podiam, pois," conversar7côm.0 único amigo que alli tinham, semreceio de que fossem levadas ás suaspalayi^s ao hpmèm que para com ella!trahira tão. indlofhamente as leis dáhospitalidade, e desprezando o ãireitodas g*entès, 7 7' 7

A':pequena distanciaía,barraca,opintoi. cruzou-se eom- Tyrò, que, semfallar:lhe, dèiHher a entender qüe asduas senhoras estavam sós.

' ¦ -7"\'•¦'¦ OfhoçQ entrou.,;Zy Z -y-'ZZ e-;-•:.-.77A joaarqüéza e a;filháytristemente, ao lado umaliam um livro de braçòes.

A' bulha qué "fez-Emilio entrando^

ellas levantaram; a cabeça. 7-7Ali! disse a marqueza, cujo rosto

íllumihou-.se, já tardava, Sr. Emilio.Queira desculpar-me, minha se-

assentadasda, outra,

dicação não sòffriá !'à" menor quebra^Tè nhora, rèspbhdéu pmoço, bernsabe^neque1 soübè;; gánHàr-a estima dásdüas rarismas vèzeS/posso-vir vèl asiiudias, Emiiio conseguiu pouco apoucò

-T- Tem de queixar- se do tratamentoque lhe dá-D.- Paulo, senhora/mariqueza?

'-; 17-./- '• 77; ...7;'7Oh! respondeu ae senhora Tcom

um sorriso irônico, D. Paulo é de ümapolidez para comigo 1 polidez exage^rada talvez !

Meu Deos, que fiz eu para- ser assimperseguida? 7-

:--- Viu o meu criado esta manhã? •-— Refere-se a Tyro, não é ?—< Sim ; Sra. marqueza.

Vi-o a instahtes7 7. — Nada lhe disse è^

--Pouco;; annuiVciou-se-me a siiavisita, accrescp/ntando que talvez ò sè-nhòr tivesse íle trazer-me importantesíioticias, por isso s ardia p or que phe-gasse ; na posição .ém que eu e mínhãfilha nos acharnòs,: tudo nos ó uma-esS.perança.- — Tenhp^com;.- éffeítô. impor tan tesnoticias a dar-lhes ; mas não, sei Comofeizel-o. 7 ,

.7— Gomp assim1? exclamò-i D. Bv0fitando; com uma. expressão indifini4veT os seus grandes oíhosno moço •tem medo de molestar-nos % e - •

~ Receio, aocò^riáriQ7dar-lhe^-iM8.esperapça que na,o serealize.7— O que quer dizer ? Llle, eninemá

docéP.-falle; intercpmpeü<amarqueza;'moço ficou:.p(»çinstantesçoncèD-

- .

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tòrnàr-se-lhes tambem sympathico.Achou meios b Guarany dé seduzil-os

trA*|OreTe_Leiandô aos; — Bemseiqijeiepmp;hÓ3,éiámbem olhos dos pobres captivos umà es-vigriado^Gercam^o de.suspeitas:.77- ránçadle liberdade^ qué:"pò^ualquerAhimen Deus! escapamos das%ãòsjmrcumstáncia podia muda-se em de«7com presentes, e ató certo ponto interi^rçss^-tí^ gelo amo, que de sua paítè % eate m$® etu^l aiodaí 7 7 (Continua..)

¦-' 7-í&'£\ y 77777W&ísbfc'-,y

77 7-'.;^a^^B7i77-: 7 .

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Page 2: 70ÓpO; 0s; nSo publicados nSo serSo restituidos ííiimera ...memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1877_00034.pdf · ria mais fácil sem a pressão actual da Europa. E' provável que

¦¦.-"¦'.'¦:¦ ;..'¦' ¦'.' '¦'¦ -x:. - '¦' - Ay ¦: . ¦"¦"-'-. ;. ¦•-. '..¦'¦¦".¦ '.'-,. ,'--''¦¦¦¦,.:'-!;.;. ,y ^-^T^^n^^-M "'¦-¦¦ *v.:.-- ;-.•' -~. ¦ - .- .-' •'. ;¦¦.-'".-.--¦ .-•¦* f-'"'"¦'Hm-.''"'¦' -''':"—'•¦ '¦'-';¦- "''•' '¦'" ¦ ¦ ' "¦ '"' '

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6 G^cMò. ~- Rio ae Janeiro M^WW$^^^^^^ ,____^,^M^i^^^MaMMBBBMBiiii_riir-Tm_TO--nr_---g--^^

peia. Um corte\o fúnebre, que ie Pernambuco; e segundo as conven-. í.___ içoes, para Hespanha, França, Itália,

Sociedade Propagadora dasT Corpo. MOitar de Policia da--.--.Ta -.o™ f-vprntTa-lçoes, para uespanna, u rança, L.aiia, Bellas Artes.—Reunidos hontem, ás Corte.—O commandante da; patrulha

^^inhíV?^XMSSÍ^4SlemanÍ» e Inglaterra* recebendo-se 11 1/2 horas da manha, em assemblea que ^^^gg*^fe^:-«cto, tmha-o ^^^.pn0™P0S^mi- cartaspar a registrar-se até ás ô.horas.geral os sócios desta sociedade, elege- das 4 horas, da tarde ás 11 e_,lj2 da

te de Babylonia. O caixão era primi jí v> eioie e ordinárias até ama- ram a administração que tem de servir noite, conduziu para a repartição dativamente de ouro puro; receandc-se, j

da tarde d*hqee ordinárias até ama ^^~g7 \ ^ ficaudo pplicia5 á gsppsiç|o do Dr

porém, que a cúbica do 'ouro

servisse nhã ás 5 horas da manhã.

dè causa para violar-se a sepultura, foi substituído por outro de alabastro.Mas essas.magnificencias, nem mesmoàs maravilhas dos Pharóes de mar-more branco, tao altamente collocados

Rio da Prata.—O paquete fran-cez Paraná foi portador de jornaesdessa procedência, cujas datas adian-

more oram-o, £"™ fi^iv?Ütávam de tam dous dias ás que ante-hontem re--03ie os seus fogos se avistavamJ^e | cebemog pelo De/a„Ve. Âs noticias sáo,

porém, de interesses meramente local.uma distancia prodigiosa, não merecem deter a nossa attenção.

O verdadeiro,, o glorioso monumentodoa reis macedonios no Egypto é omusôn. A influencia dessa fundação

SSJSÍE: an0p6marPt^?tdeP019 lloÜviduo que d.i-ou 4 cidade

7 _ __.x .4 delegadoconstituída do modo seguinte lãe semana o indivíduo F. Manoel, por I ^ ag'0 mostrarão

Presidente, conselheiro Zacarias de -encontral-o ás 11 horas, dormindo: nas-»Góes e Vasconceilos. - obras do edificio da câmara municipal,

Vice-presidentes, 1.° Antônio José tornando-se por isso suspeito.Victorino de Barros, 2." conego José — O commandante da patrulha queJoaquim da Fonseca Lima, 3." com- rondou o campo da Acclamação,-dasmendador Joaquim Antônio de Aze- 4 horas da tarde ás 11 Ji2

fia noite,~jdo apresentou ao Dr. delegado de semana

Io Secretario.—Francisco Joaquim [ o individuo Domingos Salvador Leam-

i dos remédios, cuja applicação dependa | « Que a lei relativa ao alistamento para

dos mesmos elementos delecterios que o serviço militar xtem produzido benéficos

presentemente nos acabrunham. effeitos, ejanto que o quadro das forças de

Se temos ou nao razão nessa des-1 terra se acha completo e com grande numero

crença, nesse temor, as câmaras legis

Podem Com o seu procedimento: ou

desvanecer essa suspeita," Pu firmar a terrivel, e qué até agora tem regido a

queza á suprema autoridade, que lhe

foi confiada ;^ou desdenhando o povo

e hegándo-lhe arrogantemente os.seus

direitos; quer proclamar-sé absoluto.

de voluntários 1. » I Q^qúer das hypotheses é por de

E todos sabem que até bem poucos mais repugnante. „ - rmp _mezes o recrutamento foi effectivo ei Aguardemos os factos, e conforme o

Mania conio outra qualquer.Bittencourt da Silva.

2° Secretario.—Luiz Paulo do3 San-tos Macedo Ayque.

Secretários ad jun ctos 1° Pedro

O musôo de Alexandria foi começadopor Ptolomeu Soter e continuado porPtolomeu Philadelpho, seu filho. Erasituado no Bruchion, bairro anstocra-tico da cidade, junto ao palácio do rei.Todo de mármore, era rodeado de uma

praça na qual os cidadãos podiam pas-sear conversando.

As suas salas esculpidas encerravama bibliotheca Philadelphiana e innu-mera quantidade de estatuas e painéis.Mais tarde, como o espaço faltasse,ès.abeleceu-se uma outra bibliothecano templo de Serapis, situado no bairroadiacente. JMtaque era denominadaa filha do M^-cu, contava tresentosdil volumes. Por conseguinte, estas

duas colleccões reaes, continham cerca

jne setecentbs mil vt.lumes.Alexandria nao e.-a íOtucn-e a ca-

pitai do Egypto, era ainda mais, a me-

tropole intellectual do mundo.Dizia-se com verdade, que ahi o, ge-

nio do Oriente se encontrara com o ge-nio do Occidente, e esse Pariz da anti-

ffuidade tornou-se o foco da dissipação,do luxo e do scepticismo. Nassedu-

ções da vida social, os próprios judeus?squeceram-se da patria e abandona-

a lingua de seus pais para adopta-

selha" um 'singular'

legado, consiste Alexandrino de Barros,2° Emílio Gomes

elle em 80,000 francos para fundar, umhospício, afim de agazalhar os cãts e ca.

meia, por desordemO da forca estacionada no largo da

IgrKJioha, em S. Christovão, mandouapresentar á autoridade local os indi

triste realidade de que. nada mais é

possivel esperar dos meios ordinários.Si o parlamento se mostrar descui-

doso, fraco ou impotente; si os repre-sentantes da nacao se curvarem á von-

antiga lei. ^«Que a instrucçãopiiblkavai em sensi-

vel progresso limitado á falta de meios de

que se pode dispor. ...E o progresso consiste em só sè- poder

viduos Joaquim da Silva Pereira Lopes. .e Bento Affonso, este cocheiro e aquelle céssano, e para por termo á desmora-

vallos desvalidos.

Flores de café.— Lê se na Gazetade Campinas de 28 :

» Com as ultimas chuvas os cafezaesdeste municipio têm florescido ahun-dantemente e promettem um aug-mento considerável de, safra aos nos-nos agricultores. »-

^MÊiMívo-—Manoel João de Sega- conduetor de bonds,"-por encontrados üsacão que reina, á perturbação queem de.-ordem na praça de D. Pedro I; assalta, ao rebaixamento sociale _e.e-eu, ^fâmM&tèfâfâ .l.„.^--.„ „_,

tade estranha; si nao puderem prover dispor de falta de meios, e em não se

o paiz.do qué-lhe é absolutamente ne- aõhar no Brazil quem' tenha a neCes-

saria moralidade e aptidão para reger

e.ramrem a grega.

Trad. por/. C. de Miranda.

(Coutinúa).

Actos officiaesministério da Agricultura

Por decreto n. 6,468,. ài 18 do mez

passado, concedeu-se privilegio, por S

SS a John Cooke, para fabricar e

vender a machina de sua invenção,destinada á lavagem do cate.

João

Ministério da Marinha

Tiveram despacho :Braulio Martins de Souza e

José de Bessa.—Deferidos. .Francisco Antônio Baptista, Antônio

Gil Pamplona e José Manoel Terceiro.—A'inspecção do arsenal da corte parainformar. , , ,

Dr Cândido Quirino Bastos e JoséCoelho de Siqueira.—Informe a con-tadoria. , ,,

Manoel Antônio da Cunha Menezes.—Deferido. .

Arrhanja Marcellina da Rocha e

gjlya.—A.presente o menor ao quartel-g

Manuel Antônio Alves de Carvalho._ Todos os papeis do supplicante tu-

ram remettidos ao ministério do im-

PeAntonio Custodio de Almeida. — A'

vista da informação, não tem lugar.Joaquim José de Siqueira Filho,Jofto

Cândido Ferreira Costa, Anna Roza

CUra e Silva. -Ao Sr. director do

colleerio naval.Luiza Maria da Conceição. — Porora

nao ha vaga para ser admittido o filho

dVUPDPuma;.- Í' iutendencia-para

ÍnSjo-Mendes & C.^A' contado-

ria, idem.Delfino Pinto da Silva.

Conferência pulíliea.—O nossoillustrado collega redactor da Patria,escreve-nos o seguinte :

« Sr. redactor do Globo.—Sobre as-sumpto eminentemente nacional, in-teressando o futuro moral e econ imicoda nossa patria, á ser levado respei-tosamente á apreciação do parlamento(hontem installado), pretendo, era.reunião publica, no domingo ao meio-

dia e um quarto, expor no theatro de

S. Pedro idéa synthetica.« Todo o brazileiro de coração e

consciência, seja conservador, liberal ourepublicano, creio poder afirmar, ap-

provará a idéa, que não pôde deixar

de responder ao futuro nacional e eco-

nomicodo commercio industria e tra-

baSo, em uma palavra ; pelo que a

essas classes convido a ouvir-me e

JUl!Testivéssemos em outro paiz de

.vstema representativo e estadistas

Znosausteris que o systema represen

taüvo e os estadistas do nosso, eu teria

viagem de convidar aos grandes; chef^ . de . opinião e ministros, a ouvi-

rem o *obs?uro

homem do povo ; mas

uo meu paiz devo ter essa coragem ?"VconsStoncia

publica cabe J ulgal-o^

A' imprensa da corte, a toda ella, eu

nero e provoco o seu juizo acerca do

nu-

das Vianna.Thezoureiro adjüncto.—Manoel ue

Souza Pinheiro.Conselheiros: — Miguel Archanjo

Galvão, Eduardo Julio Janvrot, Dr.Lopo Diniz Cordeiro, Dr. André Rebou-cas, Dr. Franklim do Amaral, Dr. Ni-coláo Joaquim Moreira, João Antôniode Segadas Vianna, Manoel de Albu-querque Barbosa, Bernardino PintoFerreira, Manoel Alves Ribeiro, DavidHenrique de Pina, Fortune Segond,Francisco Cândido da Costa, CustodioFernandes Meirelles, Duarte Caetanodo Carmo, José Pinto Nunes Valeme,Dr. José Pereira Rego, Antônio Pe-reira da Costa Junior, Delmiro José ciaCosta, João Frederico Russell, AntônioLeandro de Souza, Manoel JoaquimValentim, Antônio Joaquim FernandesMeira Guimarães, Manoel JoaquimPinto Machado, Joaquim da Silva Pa-ranhos, Antônio Galdino Bento de Ma-cedo,Luiz José Ribeiro, Dr. Luiz Vian-na de Almeida Valle, Francisco JoséFerreira Alegria e Augusto CezarRamos. , . T ,

Commendador José

autoridade,reira e tres estrangeiros, conduzidospela patrulha deste posto que rondouaquellas immediações das II 1]2 horasda noite até ao amanhecer hoje, o

primeiro, por provocar desordem e osmais por embriaguez.

que se disser na resposta a essa mons-

truosa manifestação da coroa, conti-

nuaremos.

Rio, 2 de Fevereiro de 1877.

GANGA.NELLI.

Formula nova da resistência dostrens em bitola larga

grindo^uní coefficiente de carga doscarros, seja: ^^.«ii;^

-"^-¦'— (9,9 -f- 0,20 V)P

2.° Resistência do ar : formula ScottRusselli, seja:

- -. v0,00185

Resistência dos carros, sej a20 V

R

Supplentes:_.ufino Rodri^Eduardo de Assis dos Santos Barata,Rufino Rodrigues de Vasconceilos,

> - •

Accidentes e delictos' Foram levados ante-hontem á noite,para a policia, Maria Joaquina, Jorda-lina Rodrigues Flores e Josepha Ray-mundà da Costa, por fazerem desordemna rua do Regente, por causa de um...Adonis.. ' ..

Ante-hontem, á meia noute, fazia-segrande barulho em uma carpintariada rua do Cattete; apparecendo o ron-dante encontrou o dono espancando oseu empregado de nome Quirino Ma-riano da Silva, pelo que foi intimadopara comparecer á presença da auto-ridade.

^r.r-w-£ntô'' e areio que honrando

ft._-^_rdai^».-4f°p^eesc°-1877. _ o redactor da Patria, CarlosBernardino de Moura.

Jesuino José Victorino de Barros, conselheiro Paulo Fernandes Vianna, Ma-noel Gomes de Oliveira, Manoel Fran-cisco Dias da Silva.

Representante da nação.—Nopaquete nacional Pernambuco, chegouhontem o Sr. Dr. José da Silva Maia,deputado á assemblea geral pela provincia do Maranhão.

Ante-hontem á noite houve grandedesordem em uma taberna á rua doNúncio esquina da do Senhor dos Pas-sos, entre João Lisboa e um outro in-dividuo que fallava mal de uma mu-lher residente nas immediações da ta-berna. Houve ferimentos, sendo presosos desordeiros.

f^x-nresâ^entes «le provinesa.No paquete nacional Pernambuco, che-g-aram hontem os Srs. dezembargadorFrancisco de Faria Lemos e Dr. LuizAntônio Horta Barbosa, ex presidentesdas proyincias do Ceará e do Piauhy.

jtwaww^tftapMtcaa^-aoeap**

Novo Syllabarão. — De certotempo a esta parte tem surgido diver-sos methodos, todos elles mais ou me-

nos úteis, de ensinar a ler no mínimotempo possivel. ,„

Ao Methodo Hudson, cujas vanta-

gens estão hoje por demais provadas,fuccedeu o dos Srs. Pardal e Vascoa-cellos, e agora temos a satisfação denoticiar que também o intelligenteprofessor de primeiras lettras da com-

panhia de aprendizes artífices do ar-

senal de guerra o Sr João José Pe-reira de Azurara acaba de publicaium methodo com destino aos ditosaprendizes;, que folgamos de reconhe-cer ha de corresponder ao fim que teveem vista o seu autor.

O Sr Padua Fieury.—Eis o quea respeito deste nosso distineto com-

patriota, escreve a Nvcion de Buenos-A^r0'cavalheiro

Padua Pleury, sepre-tario da legacâo brazileira no Rio da

Prata, que por*alguns annos tem de-

sempenhado o cargo de encarregado deneírocios foi substituído pelo Sr. mi-nistro Gondim, e deve dentro em breve

Antônio Reis Martins, hontem foi

queixar-se á policia, que estando áporta de sua casa, em S. Christovão,fòra Hggredido e ferido na cabeça,por um individuo que fugiu em se-

guida.

Avisos ImportantesMatadouro Pufelico.—No dia 2

do corrente cortaram-se neste estabe-lecimento para o consummo 242 rezes,

que foram vendidas aos preço de ^00 a

4Q0 réis o kilo.

A. Ia ^i8Ie de Parla.—Nesfácasa,a primeira no seu genero^oupas fi-

nas

• Ao quartelíreneral, idem. ..

Companhia de navegação Paulista,

Imperial marinheiro Maximiano Al-

berto dos Santos e Conceição & O. —

Aviso ao ministério da fazenda.José Francisco Taboca.—Dinja-se á

^^&T^olar^%em á conta-

jJg™^.^ Ozorío

Tvpr^raphia do Jornal do CommercioàF contadoria para o paga

Poesias. — O talentoso acadêmicoda escola Polytechnica o Sr. José Ávilade Miranda Ozorio, acaba de publicarum volume de bonitas poesias a queintitulou Primeiras estrophes.

A estréa do poeta foi felicíssima ; assuas composições'revelam verdadeiroestro lvrico, gênero que parece culti-va ^ dfpíefèrlncia. Além disso é apre-

sentado ao publico por um festejadociptor e não men | brilhante poe a

n. Ferreira de Menezes, o que bastaaliar-se as belezas das Estrophes

ausentar-se.a O Sr. Fleury deixa no Rio da Prata

as mais sympathicas recordações, quercomo pessoa illustrada, quer como ho-mem sociavel, quer como diplomata.

« Cultivou as inais cordiaes rela-cõPá com a sociedade argentina, sa-bendo manejar com tino e prudênciaos graves negócios que lhe estavamaffectos, fazendo-se estimavel por seunobre caracter, merecendo que algu-mas de nossas sociedades seientificaso inscrevessem no numero de seus so- o

nas para homens e meninos, encontrase ornais esplendido sortimento de

roupas finasrproprias da estação actualtanto pi. ra homens, como para mem-uos de todas as idades, a preços mode-

radi>simos; na rua do Ouvidor n. ao,

esquina da do Carmo.

cios.

VINHOS FEAKCIpS »EPAUS. EHILE TH O-M AZ DE31 IE R E ( líca^aul-, France ). —

CEiai_ianr»os a attenção Ao publico e «|os Srs. negociantes para

aununciu «|ue com esta epiraplse puI>Iícs?,inQS ein outro

Dr

—Avisomento de 19g680. .

Antônio Antunes Galvão Sobrinho.—Idem do saque de 3:3008000.

Francisco Xavier Lisboa.—Informea contadoria.

Innocencio Julio Guimarães.—A.inspectoria para que o cirurgião do

arsenal declare que tempo, pouco maisou menos, seria necessário para o

curativo do supplicante. .-,.,._Cândido Brandão de Souza Barros.

—O luo-ar de pharmaceutico do corpo

de ímperiàes marinheiros tem de ser

preenchido por um pharmaceutico do

quadro.DIA. 1" DE FEVEM-IRO DE 1877

Padre Silvestre Caruço.— Informe o

quartel-general.

Ligeira anaíyse. — Sob e~.se ti-

tulo recebemos do Maranhão nm opu..-culo contendo os artigos que em suadefesa publicou o Sr. Dr. SimplicioCoelho da Rocha nos processos crimes

que lhe foram instaurados.

«O Sr, Fleury pôde estar certo queáo retirar-se deste paiz, leva comsigoa affeicão e estima de todos os argen-tinos, que fazem votos por sua telici-dade.»

Estrada «le ferro. — Recebemosum opusculo intitulado Estrada de ferrode Porto Akgre a Uruguayana—O Minis-terio da Agricultura e o engenheiro Vinatodc Medeiros-

E' uma explicação que o Sr. Dr. Me-deiros dá ao publico e aos seus amigossobre o desenlace que teve a sua pro-posta para construcçâo daquella es-

trad?--

Ministério da Guerra

Expediu-se aviso ao ministério damarinha, remettendo os papeis con-cernentes ao máo estado em que che-e-aram a Corumbá os caixões quefeguiram de Assumpção no transporteVisconde de Inhaúma, contendo objectospertencentes ao 3o regimento de arti-

lharia a cavallo, em alguns dos quaesencontraram-se faltas; a flm de que,ouvindo o comman ante daquelle na-

vio, haja de providenciar como julgarconvenientef servindo se devolver os

mesmos papeis, e communicar a este

ministério o resultado das informaçõescolhidas, e o que houver resolvido, no

caso de se verificar quem é o respon-

savel por taes faltas.

Companhia Sorocabana.—Fo-mos obsequiados com um exemplar do

Relatório apresentado peli directoriadaquella companhia á assemblea geralde seus accionistas em 3 de Setembrode 1876.

escolas. — O

«f íiry da corte.— Hoje devem reu-uir=-se neste tribunal os seguiritej cida-daos aorteados para a segunda sessãoordinária do c---rrente anno, são os Srs.:

Pela freguezia do Sacramento i An-tonio Alves Pereira Coruja Filho, An-tonio Joaquim Corrêa de Brito, JoaquimAntônio de Oliveira, José Lopes daSilva Guimarães, José Pires da Silveira,Manoel Antônio Pacheco da Silva, Ma-noel Francisco de Mello, Victor Gon-calves Torres. .*

S. José : Antônio Joaquim Coelho,Francisco Carlos Dõnevgnt, João Hen-rique da Silva Coutinho, José Augustode Faria Mendes, José Paes de Souza,Manoel Gonzaga de Almeida, MarianoAntônio

' ©ias? yicente Ferreira de

Souza. . .v, aCandelária : Ignacio Miranda de i

Freitas, Manoel de Assis Drumond,Manoel Francisco de Azevedo.

Santa Rita: Manoel Ferreira deAraújo. . -

Sant'Anna: Alexandre Ferreira Vas-concellos Drumond, Augusto Muniz,Bento José Alves de Oliveira, BentoPupo de Moraes, Cincinato CleinenteMuniz Valdetaro, Francisco José Ru-fino de Souza Lobato, Laudino Garciado Amara!, Lui,? ^ntonio dos SantosCas.ão, Miguel Archanjo dos Santos,Rodrigo José da Rocha, Rodrigo deLamare Keuler. _

ganto Antônio: Dr. Antônio Ferrei-raFranea, Antônio Maria Cabral deMello, Clarindo Oiindissp pessoa de

dis f Mello, Damião Pinto de Mello, Fran?

fiusgar desta ffolSia.

& ISa'e.la c ° Estado

tfaveat popuhisI

Acha-se aberto o parlamento e cum-

pre-nos voltar á imprensa, única tri-

tin^ovému?So mmm PiSSlP^^SiiliPercilia"Dr Abilio César Borges, remetteu hon-! no Olympio NogueiFa Jkeyes,

Sm no paqueteSacfonàl Bahia ao pre-1 Gloíia: Felippe Firmino Bidnjfqea

sidente do Pará quatro mil exemplares .Chaves, Joaquim de Mello Franco,

de seu! importantes livros de leitura, g Engenho Ve. ho ; José Eugênio de

afim Se swm distribuídos pelas esco-|Azevedo^ f^ano

Baigag ^nte-

las daquella provincia* Inilha, Zelino Antônio Pmto de Mi

B'mais um serviço_que a causa dajranda.^^ Novo". Dr. _ Hermenegildo

ministério da Justiça

Remetteu-se ao conselho supremo

militar e de justiça, para ser julgadoem superior e ultima instância, o pro-cesso que, por crime de desobediência,fof inltaurado ao soldado do corpo

Sílitar de policia da corte Franciscodas Chaffas Ribeiro do Valle.

Concedeu-se exequatur, para poderter execução neste império a sentença

proferida pelo cônsul francez na acçaoEXitral entre Antônio FeUppe Canard

e Francisco Heira.—Passou-se diploma habilitando O

bacharel Francisco de Moncorvo Limae Silva ao cargo de juiz de direito.

Ministério do Império

Declarou-se, por decreto de 18 do

mez passado, sob n. 6,482, de utilidade

publica municipal, a desapropriaçãoão terreno, pertencente ao prédio sito

ao largo do Cattete, onde se acha o

hotel dos Estrangeiros e do qual é pro-prietario o Sr. José Cândido Gomes,bem como da construcçâo que na mes-

má zona existe, afim de realisar-se o

prolongamento te rua de Paysandúaté o mar.

Chroniea DiáriaMalas.—O correio expedirá hoje

uelo paquete Valparaizo, para as repu-blicas do Prata e Pacifico e para a

provincia de Matto Grosso, recebendo-

ge correspondência até á. 7 1/2 horasHa manhã. . - .

Buenos-Ayres,?*™ Santos,recebendo-

8e cartas ordinárias até ás 9 horas da

manhã

insti ucção presta o infatigavel obreirodo progresso

Illustração brasileira. —Publi-

cou-se o n. 15 desta interessante re-vista quinzenual, illlostrada, contendoos seguintes artigos:

A princeza Pacanhontas (bosquejohistórico), por Felix Lilla. — A con-

qSSa branca. - Viagem á Califórniae ao littoral do Pacifico, por M. Wil-

liam Hepworth Díxon. — Lendas e

tradícções populares do norte, porFranklin T&or» (3.?) - Boletim bi-blioffraphico.—Correio dos theatros.—O casamento. — Chroniea musical,—Correio de Pariz (de hontem e de hoje).— O testamento de um millionario. —

iogo do xadrez, por. Arthur Napo-IpíÍo -LHistoria de quinze dias.-;-Pas-sagem na corda bamba. -Girafas nas

florestes africanas.«> Peregrinação á

Jeca-Medicina.-Curso espiai.

Traz &« seguintes gravuras :

O pequeno pagam, j^ Uni chefe da

tribu üte. — Acampamento do5 índios

no Rio-Verde. - A perignnagem á

Méc?! entrada. de Tapete Santo no

r-AÍm —O barbeiro dp SeyilJ. a,— Com-

posição de Fernando Keller. r 4 acro-

bate Mlle.Spelterini passando o I^ia-

ISl^Girafas nas florestas africanas.

Junla parochial da Oloria-j'Os membros da junta parochial cievotantes dessa freguezia são convo-cados para reunirem-se ao consistorioda respèctíVS %reja matriz, amanhg,ás 10 horas, para 9-p*: declarado no

arfc, 42 das instruções, papa execuçãoda nova Jei eleitoral.

A rrematações..-' ~- Prflo.juiz dosfeitos da fazenda no edificio da relação,

serão arrematados diversos prédios,

] terrenos e vários objéçt-os para paga-

da Cunha Ribeiro Feijó, Cândido Matheus de Faria Pardal.

S. Christovão: José de AlmeidaSampaio. -

Irajâ : Antônio Henrique de Mello.Santa Cruz : Capitão José Antônio

da Silva Guimarães Filho.Campo Grande/Autonio Carlos de

Trihunaes e Juizes.—O. Supre-mo Tribunal de Justiça funeciona hojedas 9 lp2 em diante. - ¦

0 juiz da provedoria dà audiênciaá 1 hora e o da íi. Vara Civei depoisdo meio dia na rua "da Constituiçãon. 48, e da 3.a Vara Cível, ás 11 horasno edificio da Relação.

%ran4, ParaLisboa,*9r*ea»%,Babia «mtP dé impostos.

Juãzo de paz da Gloria.—Ôjui?de paz desaa freguezia despachará emsim residência á praia re Botafogo, ásterças-feiras, ás 4 horas da tarde.

I_eilòes.^-De- inoveis p »r M. <S.Pinto, rua de S. José n. 113; de umprédio na rua do Sacco do Alferesn. 89,- por Enéas Pontes; de piano,espelhos, porcelanas, por Amaral Pi-menta, rua do Cattete n. 129-; de njo-yeis por 4- Schutel. ,

Missas funetores?.—Wa .capella da

fazenda do SíÊ Moraes, em Valença,nor alma do commendador Pedro Go-

íaes Pedira de Moraes; em S. Fran-pisco dp Paula, 4s 8 IA pelo commen-dador Bernardiío áa bahaLe^ ( porD. Maria Madaglena Peronelle ;^na do

Senhor Bou> Jesus, ás 8 lp?, -por D. Ro-ísaliaBelmira de greifcas Guimarães;na de S. José, ás 8 horas, por $. Ign&r.fiia Maria da Gama; ria de Nossa Se*ahora das D^res, no Andarahy Grande.,ás 8 íioras, por D Hermjng, Margues4© Souza Porto ; na da Conceiçã'», ás 9horas, P°r !?!• 3?3Colastica Huet deCastro ; na dp'Sájt^qna, às 8 li2, porEduardo de QUyejra Ç}ç\X}n^o. y

bnna que é franqueada ánossa ob.cu-

ridade, mas d'onde podemos requerer

vigorosamente quanto j ulgamos indis-

pensavel á segurança e prosperidadeda patíia.

Mantivemos durante o inlerregno le-

gislativo (nesta terra constitucional re-

presentatival) a publicação de artigos

firmados eom p nosso nome próprio, e

como perenne protesto contra os repe-

tidos desmandos praticados em detri-

mento da honra, 4o? interesses edo

bam estar deste paiz, especialmen-

te na melindrosa e importantíssima

questão religiosa, e de cujo desenlace

digno depende a segur-ança das liber-

dades publicas.Em presença do parlamento ence-

tamos hoje a 5? serie de novos artigos

sob o pseudonymo—Ganganelii, paratratarmos das questões que indeclina-

velmente t^in dp ser levadas á tribuna

parlamentar, e cuja splueão urge,

como as condições excepcionaes e peri.

gosas do paiz reclamam.Confiaraos rp patriotismo quer dos

conservadores independentes, querdos liberaes sinceros, os quaes todos

formarão um só corpo para debellaremo mal que nos assoberba.

A necessidade dé medidas espe(?iaesé determinada pelas condições excep-,

cionaes ern que acha p Brazil.

Qs abusos inveterados, os erros chrpnieos, o desprezo e o -. abandono dodireito, constituindo a única regra denossa administração publica, deter-minam também a necessidade de re-

formas radicaes ; das quaes absoluta-mente depende á felicidade futura do

paiz, cujas bases essenciaes consistemna realidade, na segurança e na fir-

mesa da soberania nacional.Na actUálidade bem podemos di^er

como um velho ministro francez:—« La legalité noiis tue, »

A constituição politica que nos deviareger, desac§tada, como se acha, en-tendida e praticada como" é, se redugiqa uma simples promessa seip efftíitp, enão passa de iiifta virtude cançada eequivoca, que, na phrase de um ele-

gante escriptor :—«teve- quando moçae bella, amantes que se arruinarampor ella, e que hoje se arruina porseus amantes. ». ."? .

Este estado de cousas nos fa? perdera esperança de que o paiz se rehabilitee ^e possa salvar, somente pelps ;recur-sos ordinários.

O mal 'enraizado, como se acha, só

pôde ser extirpado ' pelas reformas ra-

dieaes. ' - - -"

A corrupção conseguiu tão espantosodesenvolvimento; o arbítrio imperacom tamanha arrogância; a desleal-dade, sinão a inppciá dos que goyer-nam, por tal modo sé manifesta; a

ficção constitucional se tem desvirtuadocom tal ousadia,m"0,uq nosía^^çrêr

a que tem chegado o Brazil, neste casoo parlamento provocará a revolução e

poderão ser considerados principaesrevolucionários aquelles que hoje oc-

cupam as cadeiras do senado e da ca-

mara dos deputados.Comprehenderão elles, senfduvida,

a gravíssima responsabilidade quelhes pesa; comprehenderão que só com

muita dignidade e independência, com

muito critério e sumiria abnegação__

poderão, nasta dificílima emergência,

satisfazer a espectativa publica.Se as considerações de amisaie par-

ticular, se os cálculos de interesse in-

dividual, se as factaes condescenden-

cias, se o egoísmo dominarem no par-lamento, tudo será perdido.

Se os caprichos de um governo semcritério, se as attenções indevidas, á

vontade irresponsável, se as aspirações

lisongeadas pelo poder, se a falta de

patriotismo, emfim, dominarem,—com-

prehenda-se desde jâ que a perturba-

ção, a desordem, a anarchia serão ine-

vitaveis : do parlamento partirá a re-

voluçao, do parlamento virá o petro-leo?—e o incendiario será o próprio go-verno.

i O povo está cançado de esperar os

melhoramentos, que tantas vezes lhe

tem sido promettidos, quantas se lhe

trm faltado.A acçao virá do desespero: Não ha

paciência, nao ha longanimidade queresistam ao desdém, á pusilanimidadeou á falta de critério dos depositáriosdo poder.

O paiz tem diante de si a corrupção,e a miséria, a immoralidade e a ruina ;não tem direitos firmados, e vê clara-

mente que a decadência financeira do

Estado arrastará á indigencia até os

mais bem aquinhoados pela fortuna.Si a revolução não vier directamente

da simples offdnsa á liberdade, virá

infallivelmenta da offensa á proprie-dade.

Em ambas as hypotheses medonharealidade se antolha ao povo.

Ou, pois, o parlamento tem a força

necessária e se dedica com pátrio-tismo, á remediar os males que estão

patentes, ou a revolução será inevi-taveí.

íiE a revolução que se oppõe á corrupção

e á miséria, filhas das instituições, não ê

uma theoria contingente, mas sim uma lei

fata}. >) >Infelizmente a nossa descrença na

proficuidade dos meios ordinários acaba

de ser robustecida com as palavrasirrefiectidas e pouco leaes, com oue

- ¦¦ - • ífoi aberta hontem a sessão da presentelegislatura?

O throno posterg-ou o seu dever. Afalia de abertura é uma peça inquali-fica vel !

Não diz com franqueza e verdade o

que ocçorre no Império, em relação aos

objectos de que trata, e oceulta com-

pletamente o seu pensamento quantoa uma das mais incandescentes quês-tõés, a que perturba a consciência pu-blica, e a paz das famílias, —a questãoreligiosa, com a qual nem se quer uma

banalidade despendeu!O arrojo dos bispos, que continuam

a menoscabar as leis do Estado; as

duvidas, os receios, os temores, a des-

confiança que esses soldados de Roma

tem lançado no seio doméstico; -?s

dificuldades oppostas ao livre exerci-

cio do direito de contrahir nupeias ; a

ousadia com que até ò presente não

tem elles cumprido 03 decretos do po-der civil, relativos ao levantamento deinterdictos; a embaixada de Roma

para a consecussão de fataes concor-

datas ; a anarchia que reina em mate-

ria religiosa; asoffensas inaudietas â

liberdade de consciência ;— nada dissomereceu do throno

' uma. palavra se-

quer!Guardou sobre tão momentoso a.<_

sumpto o mais profundo silencio !

As relações da Igreja com o Estado,tão altamente perturbadas, comp seacham,não mereceram menção na faliado throno ! j

0 mal existe, e o reiqedio nem se

quer foi indicado!3§' um segredo assustador, e que o

throno não devia guardar, ao menos

para tranquilisar o espirito publico!Jij tudo isso por p.ue ?'

O Rei reina e governa, até de longesterras, e. pelo telegrapho I

E' ou ng,o ,vprd8de quanto dissemossobre a consulta e a resposta, relativa-meflte á. essa gravíssima questão % .

Convençam-se, pois, os nossos leito-res de que não aventuramos jamaisuma notici^, uma proposição qualquer,da qual não tenhamos:ceftesa.- -.•--? -

Emquanto, porém, se guarda nafalia do throno õ mais inviolável sp-

;gredo sobre es3a matéria, lê-se, nasdescoQclfavadas linhas que ella çon-tém, tantas inconveniências, senãoembustes quantos são os seus paragra-

plj.ò3? exceptqadosj, por|m, aquelipg

que se referem aos seguintes items _« í) nascimento: do principe do Grão-

parâ,,qw Delis nos deu¦ cama penhor 4destabilidade das nossas instituições politi-cas; e o da falta de segurança individual. »v Fóra disso lemos :;

<i Que-a expressão do voto popular teve

plena liberdade! »È todos sabem como foi feita a

eleiç$oI: m. r\'xx:xA-

as escolas normaes, segundo o Sr. mi-

nistro do Império o disse sem critérioe sem verdade!

« Que o estado precário de paz na Euro-

pa tem embaraçado a acquisição ãe capitãesestrangeiros, para a construcçâo de estra-

das de ferro. .E não ha quem ign^^^é-á^S^a^-'

jamento do ultimo eiriprestimo, e em

objsctos estranhos ao seu destino, e do

conhecimento, na Europa, do desaso e

da falta de economia do nosso governo,resultou o descrédito no estrangeiro,e que só isso afugenta do Brazil os

capitães, aliás sempre francamente,

prestados, até que se conheceu quesem utilidade publica, e para servir a

amigos, os dinheiros do Estado pro-vindos de sua renda ou de empresti-

mos eram criminosamente desbara-

tados.« Que necessitamos áe braços livres, e

que a lei de 6 de Novembro ãe 1875 não

produziu o desejado effeito. _Devia accrescentar, por amor da

verdade, que os dispendios avultadis-simos sob o pretexto de colonisação.

tem sido em pura perda, e que as nos-

sas leis actuaes sobre a liberdade de

cultos e sobre casamentos, afugentamdo Brazil o proveitoso auxiliar da nossa

lavoura.« Que só se deve attender aos melhora-

mentos que não possam ser adiados, por-

quanto falta o dinheiro para isso e não se

deve largamente usar dos recursos de cre-.

dito. »E não diz que os empréstimos a par •

ticulares ; as commissões rendosas e.

extra-legaes; as indevidas gratifica-

ções; as ajudas de custo pouco de-

centes ; as obras de luxo das secreta-

rias, e muitos outros disperdicios é

que impossibilitam agora o governode concorrer efíicazmente para melho-

ramentos materiaes de que o paiz ne-

cessita.Sobre as nossas relações com os ou-

tros Estados o throno affirma que a Re-

publica Argentina e o Brazil se acham

na mais perfeita cordialidade l

Quanto a finanças o que diz a faliado throno "A.

« Que é mister a decretação de meios que

ficam desapparecer o âesiquilibrio dare-

ceita e despeza ; que a re-nda do Estqcl.A-tem decrescidi; que cajnpre para segu-

rança do credito nacional não confiar- no¦lugmento natural das rendas. »

E não diz que ainda para o ultimo

pagamento c|o juro qasi. apólices, foi

mister emittir 30,000 contos, em nQY?.sapólices ; e não disse mais qUe o go-veruo, ha contraindo empenhos supe-riores a 130,000 contos, o qi^e summa-mente comprometterá o futuro do Im-

peúo,O que o throno diz sobre finanças

seria para elle mais honroso que não

dissesse,Guardasse sobre isso quasi o mesmo

pleno silencio, em que se acastellouna matéria das relações com a Igrejade Roma,

Essa falia do throno é, portanto, um

padrão de vergonha para o actual go-verno,

Se o throno fosse leal diria ao parla-mento:

A instrucção publica não tem a prós-

peridade desejável; estamos muitolonge do que nesse importantíssimoramo de serviço nos é indispensável;

03 padres do Vaticano querem do-

minar o Império \As finanças acham-se em descala-

bro, e di-ficilmente podem ser concer-tadas ^

Não houve liberdade de voto e aultima lei eleitoral é peior do que

"a

anterior;Não ha segurança individual;Tíão ha garantia de direito ;Tem havido escandalosos esbanja-

mentos ;O nosso Gredito no exterior se acha

abalado profundamente 5Os recursos do Estado estão esgo-

tados;Ifãq ha moralidade no alto fqnçcio-

nalismo jNao se respeita o direito de ninguém;O paiz offerece o mais deplorável es-

pectaculo ao estrangeiro !

Em vez destas verdades, o qué disseo throno ao parlamento?

« Que a viagem do Imperaáor foiáe-vida a motivo de mqlesfiq.de S. M. a Imperratriz ! / /

E todos sabem que a mais infrenelocomoção tem sido a theraneiitiça^m-

perial, pára 0 curativo, da enfermidade

que o obrigou a abandonar- ô Império.;em criticas e perigosissimas-circums-tancias ; e para cumprir ã- sua promésade assistir â Exposição, de Philadel^

phia, p mais para . sat_|j_azer s seu déA

VI

Conhecidas todas as resistências ele-mentares que acabamos de enumerara expressão da somma de todas^ ellasseria a formula geral dá resistênciados trens.

E-^ta expressão porem se comporiade muitos termos, è nao teria a sim-

.plicidade que si exige em geral deUma formula pratica.

De mais, das experiências em que secarece verificar praticamente as for-mulas, deduzem-se os valores mais oumenos englobados, de modo que o va-lor exacto de cada elemento de resis-tencia nao está rigorosamente esta-belecido. - .

Por estes motivos tem-se procuradouma formula pratica simples, e quejustifique sufficientemente os resul-tados da experiência.

Entre diversas formulas inglezasque conhecemos distingue-se a for-mula estabelecida por Wendham Kar-ding depois de numerosas experien-cias, e que figurou na primeira «bata-lha das bitolas» quando a largura de144 era censiderada como bitola es-treita. . ,

Por esta formula a resistência dostrens em nivel e linha recta é

20,00484 s v

T=2.73 + 0,094 V -i

na qual o termo em V representa aresistência especial do ar consideradoproporcional á secção transversal dotrem.

Esta formula, estabelecida especial-mente para trens leves de grande velo-cidade, dá, para os trens de cargas develocidade ordinária, valores dema-siado elevados.

Foi ellajáievistapor Scott Russellque deu-lhe a nova fôrma :

20,000123 S c n V

r= 2,272 + 0,019 V +——;

4.° Resistência fias rampas, seja

A somma será a formula das resis-tencias to taes em uma estrada de 1.44dela-gura ( e também na de 1.60 bemapproximadamente com o material ro-dante actual) declive de i millimetrospor metro, e curvas de raio R.

Teremos que a resistência total dostrens em kiíogrammas por tonelada decarga bruta rebocada será expressapela formula :

T,2\ 50V •Tr=. -(9,20+0, 20y+0,00185 V )+—- +1 ®

p ' K

Sendo em rampa ascendente + e emrampa descendente — i.

Em nivel i = o.Em alinhamento recto R '= 00.O valor médio para cada velocidade

obtem-se fazendo P — 4,4.Observaremos que suppômos esta

formula applicavel aos trens de todanatur.za, e com qualquer quantidadede carga, com a condição somente denão exceder a velocidade de 40 kilo-metros pór hora (3).

Comprehende, por conseguinte, amáxima parte dos trens ordinários deviajantes e mixtos, e todos os trens decarga e basta nos actualmente, poisdevemos basear as comparações queremos de fazer sobre a economia dotrafego, no movimento dos trens maisimportantes e mais commummenteusados.

Velocidades superiores a 40 ou 45kilometros por hora só serão excepcio-naes no serviço de nossas linhas fer-reas,pói3 existem em pequena escalanos Estados-Unidos e mesmo na Eu-ropa, pois sabe-se que as grandes ve-lo cidades não são econômicas.

Como verificação desta nova foram-la damos em seguida os quadros dosresultados de sua applicação a todasas experiências feitas no caminho deferro do L"ste, com trens de velocidademenor que 40 kilometros, organisadosem condições indefferentes de atmos-phera.

O primeiro quadro dâ 03 resultadosdas experiências de trens em alinha-mentos rectos ou em curva de raiomaior que 1500 metros, nos quaes osengenheiros' Winlhmim Guibhard eDeendomie admittirão que a influen-cia da curva não se faria sentir.

O segundo quadro dá as differençaspara mais e para menos entre as resis-tencias observadas e as calculadas se-gundo as formulas de Winlhmim e anova fer mula,

O terceiro quadro comtém as expe-riencias em que foram consignadas asresistências das curvas, indicaudo-sena 6a columna a porcentagem da ex-tensão de linha em eurva.

O quarto quadro dá as. differençasanálogas as do 2o quadro para os trensem curve..

As primeiras columnas de todos osquadros contem o numero das expe-.riencias consignado no livro que caenhenheiros experimentadorea publi-caram ern 1868,

nuamento recto ou. ou._.va_i1,300 ía- «le ralo e u_.a.is.

ao

reprentando o ultimo termo a resisten-cia do ar, que suppoz proporcional aSen volume do trem.

Como já mencionamos parece, estaparte da formula conveniente e a con-servamos por conter mais um dos ele-mentos da variação da resistência dostrens. •

Entre as experiências, feitas emFranca destinguem-se as executadaspelos* engenheiros

"Wusll 'min, Gueb-hard e Dieudonné com os trens, daestrada de ferro de I.este.

Estas experiências que já variasvezes citamos, que duraram desde 1862até o anuo de 186.7, são muito impor-tantes, não só por serem as mais re-sentes e terem-sé efiectuado com ma-íerial mais aperfeiçoado, mas tambémpor co-uprebendeiTem toda a especit,",de trens de cargas, viajantes» €. mixtos *•— Esp«ionoia. ao tr.n. em aae especialmente pqr ae. terem effec-tuado com os próprios trens ordina-rios do serviço em todas as condiçõesde carga e de athmosphera,

Dedusirão os ej^perimentadores cincoformulas destinadas aos diversos typosde trens,

1,° grupo:Para trens de mercadorias com velo-

cidade de 12 a 32 kilometros, curvasde grande raio, em nivel e bom tempo

Y = 2,30 + 0,0 JV

quando os carros são lubrificados comgraxa e

r = i,so + o,05 v .'

quando os carros são lubrificados comazeite,

2.° grupo:Trens de toda a espécie com velo-

cidade superior á 32 kilometros, cur-vas de grande raio, em nivel.

Com velocidade de 32 a 50 kilome-tros.

T. N.

Trens de carg.

20,0"9 S V

r= 1,80 + 0,08 Y-iT

Com velocidade de 50 a 65 kilome-tros.

0,030 S Vr = 1,80 + 0,08 V -1

TCom velocidade superior a 70 kilo-

metros.

4.133-70Õ.305.31

15 14.5616 4.46

3.33

359

10

r—1,8+ 0,14 v +0,00 i £. V

333941424344'46

¦ 50749899

10110111214015215357

158159160

36

18

193694

100

5.465.365.333.793-793.793.775.354.534.713.852.964.223.964.702.942.304.324.329.64

215d2244255730124124930633232223281231279300273377285184270817301271175216216206

263042533327375830303737373728304037313240324633252539

F.

1.500."3.000.m

A2.000.m1.500

AA

1.500A

2.000"k"2.00O

A

Í.5ÒÒ'A

2.000A

1.500

v.

3.80 1904.51 2274.26 230

Trens mixtos

2.000,-a25 12537 |

192382202922253127312625253332402233241923lü1633813220

303025

Trens ãe viajantes

2.97 101 17 2.000.1» 1 372.88 98 17 348.10 87 14 1.600 363.11 2.QQ0 39

3.104.033.733.124.323.284.883.5S3.442.944.694.764.884.124.33:4.48;3.073.934.774.433.762.Ü53.107.275.584.80-6.40

4.273.223.93

4.427.057.436.40

seio de correr mundo, embora o veja avold-oisequ. y* U.4^. ...;" ,>_:

S. M. o Imperador não quiz mais do;

que experimentar:se e3te povo pacificopodia ser governado pelo telegj-apho.

Conhece hoje que até isso lhe é pos-sivel, e que as majs.momerçto^asquês.tGjes pocíem.a seu capricho ser addia-das até a sua volta.

Concluamos com rima consideração

que essa moxinifada que se chama 'fatta

dà throno nos suggere : -

QUándo o rei falta a verdade ao paiz,ooculta-lhe a sua verdadeira situaçãoe artifieiosamente o illude, manifesta— oii falta absoluta dé força rnprál éimpQssibilidftde de maut^r çqia fçaijh

Si não tivéssemos,.em vista outrofim mais que conhecer os elementosda lotação dos trens nas estradas debitola larga (1,44 ou 1,6Q que poucodifferem pelq trem rodante,) poderia-mos satisfezeitmo-nos còm as formulasdo caminho de ferro do Leste (1) quecomprehendemtoda a espécie d_e tiferiã,

Sob este ponto $3 vi$tá mesmo a ve-rifipaç^o. dás formulas de Wullemin,suà modificação para amplial-as ámaior ou menor serie de "experiênciasseria objecto facilürao.

De facto vê-se que as formulas dasresistências se compreheudem todasdebaixo da forma g«ral

1=a + b v+ c vque se a equação de uma parabe la dcsegundo gráo

*e cada experiência re-,

presente por conseguinte um ponto deparábola cerrespondente é. abeissá ve-looidade, .

Uma serie" de experiências determinanumero igual de pontos fie parábola, ea formula pratica devendo satisfazerem média á todos esses resultados nãoé mais que. a parábola que. se. acharsituada na posição média á todos essespontos: tres pontos dessa paráboladeterminariam os parâmetros a, b, c, ea equação da parábola serú a formulacorrespondente as experiências dadas.

g Sepdo, porém, nosso fim nao.sóco-nheoer o que se: deve reproduzir riamarcha de. trens em circumstancias'idênticas ás experimentadas, mas tam-bem e principalmente deduzir de umasarie de experiência 'fie

. resistências,feitas em condições definidas, o modofie ser dessa? mesmas resistências,^qaqdo a maior parte das condiçõesse acharem mudadas, carecemos quea nossa formula dpresisteãcías : con-tenha todo^a^. elementos de sua vâ-riaçãOj.e de modo qué se possa fácil-mente distinguir, ->-<*y*-

. Para Àssq 'parfcifnos

das resistênciaselementares que já analisamos ;.exaipi-nemos em face. das experiências asmodificações ó ooeíficientes j)ratioosque para ella: resulta vá e as âddicio-liávamos suçeessivamente em t.oüs&formula geral. ¦:-:';'. m ._..:'.'-.;, l'°''R^-StSnciá; da superficié da es-trada Ô dos eixos das rodas, verificadaem parte variável com a velocidade eqüe achamos ser também variável se-

II.—Resistências caloúladus o aif-ferenças aas Yepiacadas pela e.t-I>ei-icsi_o_.-^^

N.

PELAS FOH-IÜL .WDIUIEMKIN"

Trens ãe carg.

3.253,453.90

10 3.3015 3.75,16 3.4026 3.5539 3,8541 Í..6542 3.S543 3..6Á44 fa.5346 3.5550 4.6"?4 3.9093 5.2399. S.40

101 4.61104 3.50112 3.25140 3.45152 3.25156 3.10!57 4.7215S 3.85159 4.80160 3.60

Diff. méd.

Q.15

ÒÜ70.18,

ÒÜ2

Ò'.270.210,9.1.

Q.49

0.68

0.60

0.05

0.35

PELA, fíOVA FORMOL.V

a

3.300.58 3.í)9

|_»,30!2.61

0.573.68— ;s.2s1.33 4.56•...¦3.H..,, 2.97. ...19.201.09:4.13l.21|4,Qã1.33:4.05.... Í4.7?0.^-3.270.784.450.33 3.07

Í4.621.27 5.091.18 3.230.31:3.73

a

0,33

ô;3.0.3

Ò'.22

0.25

R. +

0.25 3.55 0.450.15 4.14 0.Ú

3.3Q.0.20"á.81;;).38 4.010.29 3.54 0.140.33 4-89 0.010,41 â.550.36 3.33

3.20 0.264,13

4.05 .5.05 0.933.59,4.45'3.29 0.224.02 0.035.09 0.323.48 ....! 0.958.73 .... 0.03

....Í2.90 0.19 3.09 0.44,— 14.37.... 4.37 1.27!2.55 7.74 0.44 8.18 0.91:1.73 3.96 0.41 4.37^ i oi....!4.12 .... 4.12 .... 06S2.S0 5.92;:... 5.92;....! 0.48

0.600.310.31

0.03O.ll

0.500.380.83

0.740.03

l.lG'....|....j.

Trens mixtos

:0.48, 0.4S

36

18.

1Ü3394

100

3.803.803.55

Q.5SQ,.47;4._,3

3.TI0.33 3.60

0,800.300,'^

4.734.013.85

Oi 460.79

Trens de viajantes5,â7 0,95 ....5.05 .... 2.605.35 .... 2.ÇSO-14 .... 0.26

1

6.776.2.06.086.37

•.õ/

0.39

7.14 2.726.29 ....6.51 ....«.76 0.36

0.03

1.360.82

(2) A' r93is.8noia dtís trens demasiado compri-dQ. Aresta suíEicientementQ det-rminada e deniais sao elles e_roepcioii.es nas estradas de 1 COd» largqra.. O teemo.correspondente a esta resis-tenQía, ein. nossa formula seria como vimos.-9 c n:_:;;.: y +r^

(3) Para os trens leves de velocidade sure-nor r40 kitometrus (trens de passageiros)podem-se obter as resistências pela seguinte formula ;

P= ^(7,5 + 0,15 v+0.00185 v2 )+Í__l+iEstas formulas são mais siniple. do ouecem. niiis ..nm;...., .-. - IxxA UJ llUL..(-1) Notar^se-ha que ha descoatinuidad. nestasdiversas formulas mis parecà inevitável. • ^ , • .—.....,v.iaTOUUlil!lta

As_ parábolas que repr.eseatâo ás resistências \,t,d ra.mpas de calculo facü, tèm-se

pa-L recém, pois eliminanlo a. res.st-ncas em curva ..,.._.-,....... h/J^ ratmPas de ««loulò facü, tèm-se a iaZn-dos treqsmudão dó parâmetros com as veloci- i SeLeiat-ÍpÍreüthes6S'ílu8 são constantesteu® CDda velocidade, e pára as aã^g-ÍZS?*

Êm;-:¦';-.

:--*--»'«B^..,_^j-i

- - -.

HK#:f:.S:;'ÊÊÊhi-

'Ú , .. VÁ A,x..

Page 3: 70ÓpO; 0s; nSo publicados nSo serSo restituidos ííiimera ...memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1877_00034.pdf · ria mais fácil sem a pressão actual da Europa. E' provável que

^¦i _¦!_>¦¦ _««-M__t^<MaMBWtB«___ia__naMMii^

____»_ _he_.

iiíi

III.—Espcrlencias a«, trens omcurvas.

ií.

33

38

7273

103

151

28

32

•10•i8

40

ir.t

r.

3.25

2.052.1

2.07

íTvv3.13

3.07

5.40..37

3.37

1.8.5.43

321

267

251201

184

29(5

172

30»106

33232.

20

41

43•13

31

31

33

33

2829

20

3130

EM CURVA

1000.°>: até 20Jcle 20 a 50

miais de 501000V —

fRaio d» curva-cmmetros100 .200 .300400500

íooo.n»;lOJO.m

atò 20

1200.'n

1000.1"

1000.n>

'.000.™

iroo.m1200.™

lOOO.m

1003.™1000.™

até 20de 20 a 50

mai.. «le 50

ató 20

ãtó 20'de.Ò a'.0

mais de 50

de*2Ò'_'.0

mais de 50de 20 a 50

d_'_'o a'50mais de 50

dó'20 a'50mais de 50de 20 a 50

mais de 50

Rampa equivalenteom millimetros

5,02,5

1,21,0 ;

284.oi Assim, se em uma rampa qualquer28 3 os'' na° <lu*zermos exceder pelo emprego27 4^18 °-e uma curva a resistência própria30 3.so! dessa rampa diminuiremos a rampa doII r-85 numero de millimetros equivalente ajg g:,|8 -curva segundo a tabeliã acima.23 5.53 j P°r exemplo em rampa de 15 milli-

metros : se nao quizermos exceder aresistência dessa rampa empregandouma curva de 200 metros reduziremosa rampa a 12,5 millimetros.

2628262120252õ3028303028263028272o2629212522S22626212G25302926

5.685.375.215.635.835.GS1.213.713.675.706.045.736.126.025.605.755.705.815.465.803.145.004.055.205.145.005.1S1.033.513.233.5S

IV.—Resistências calculadas «_ «lif-fo roncas tio resultado tia expe-rleucia.

PELA FORMULAWUILUEMIN

+ I ~

33 4.704.65 0.37

I . IA XOVA FORMULA

+

0.69

38

103

151

28

4-704.654.804.404.701..4.55 ..!._.•_&..•l.fiO .,4.75 ..4.(50 ..!4.80 ..•1.30 .,,1.05:..•l.lò ..

0.720.471.21

.. ;o.or>

..0.63

.. O.Stí.1.08

,.:1.08.. 0.G7.lO.61

.. Ü-3S

.. 1.53

..1.63

.. 0.06'-4.80ll.00 0.09•1.70 1.03 ..

32

4048

14.80 .,|4.80 .,I4-.70 ..14.60 ..4.80 ..4.70!..•i.65 ..¦_.60 .'.4.60:..4.75,..t.50 ..4.55 JL.1.00 ..4.0_|..•1.26

0.90.1.24

..11.03.1.52.11.22. :o.oo.1.10.1.10.1.24.10.71.11.30

10 '4.00; .•1.50 .i*H_;

|i'.õò|0.9.;i.oo0.540...00.58

11075 14.75 1.21 ...

4.75 1.52 ...14.65 1.071•••

_ I . _

2.032.882.032.SS3.054.465.005.205.005.305.505.304.824.725.204.4 23.533.405.385.385.198:005.335,195.005.005.005.304.002. Si4.304.304.644.64¦4.474.04

i 3.143.04>' 3.04;1 2.03

0.56

Variedades

3.49 .... 0.520.54 3.42 O.SO0.56 3.49 .... 10.400.54I3.-42 |0.760.60 3.65 0.0.10.41 4.10 ....0.450.56 5.56 0.23|0.5015.70 o.n0.4615.47 0.060.52 5.8.' 0.14;0.56 6.06 0.63-0.52 5.8-2 0.610 42 5.24 0.300.40 5.12 10.710,50 5.70 ;0.020.11 4.83 0.6-2,0.6) 4.13 0.420.56 3.96 0.20:0.60 5.Í8 0.4*80.60 5.08 .... O.Oõ0.56 5.75 0.020.52|5.52hr..-. 0.600.6015,981.... 0.04

Media. . 0.4G P--H

0.54 5.6310.5-215.61!....0.52 5.(51:0.5S5.07.0.510.48 5.3810.50 3.31 0.176.44 4.74:...0.44 4.7-4 ....0.5. 5.16O.õ.õ.iÚ 0.020.48 4.950.52 5.16 ....0.p0 3.64 ....0.'58l3.6í0.080.58 3.35,0.80

.0.11

2.27

0.120.000.23

0.42

0.260.210.04

0.050.020.30

0.51 3.4:

0.31

Vô-se que a nova formula representamelhor a media das observações poisas differencas sao sensívelraeute tantopara mais"como para menos, e alemdisso a differença media é metade so-mente das outras formulas.

"Vê-se também que na resistência emcurvas nao infiue de modo terminantea proporcionalidade das exten-Oes emcurvas e em linha recta, cremos, porémque influirá urna longa continuidadeem curvas na qnal o tf em perca toda a-velocidade adquirida : nesse caso anossa formula será talvez fraca, masfaltam experiências para determinar-nar oívalor.

A propósito desta ultima resistênciatem aqui o lugar a indicar o meio quenos oceorre de utilisar no traçado daslinhas férreas o conhecimento que ad-quirimos do valor da resistência emcurva, eombinando-a com a das ram-pas de modo a nunca exceder a resis-tencia da rampa máxima.

Ter-se-ha assim um meio de satis-fazer com precisão a condicçâo dasinstrueções do governo, para as expio-rações e estudos de vias férreas, quemande não empregar conjunetamentea máxima curva com a maxímarampa.

p^ra este íim adoptando uma certavelocidade—25kilometros por exemplopara velocidade media da circulação aresistência .em curva pôde ser repre-sentada pelas raí»pas equivalentes.

Teremos:

MOVIMENTO D0 PORTOSAHIDAS NO DIA 2 DE FEVEREIRO

New-OrLEANS -Lugar^ing. SparklingFaro, 202 tons, m. Wil.lííWD Smith,equip. 8: c. café. ,ra,0/.,„

New-York—Escuna norueg. Hessina,194 tons., m. W. J- Trns, equip. 7 i

Antueup-a—Vapor ing. Delamber, 988*tons.,m. Palmer, equip. 30 : c. va-»

rios generos.MoNTF.vi.ni_e — Brigue hesp, Lorenzo,

249 tons., ni. Lorenzo Martins, equip.9 : em lastro de pedra.

Sumaca hesp. S. Mariano, 130 tons.,m. Jusn Pagés, equip. 8: em lastrode pedra. , , ^i.

— Patacho hesp. luiza, 170 tons.,m, João Alsffia, equip, 1. ; em lastrode pedra.

Rio d\ Pb ita..—Paq. ing. Neva, eomra,J. J_ruce ; passags. Inuéo Evange-lista do Souza; o« portuguezes sJoaoMoreira dos Santos Andrade, JoséTeixeira Pires Villela, Franciseo doEego ; o francez, Ceret Gustan : o'oe^uano Manoei Moralez ; osingle,zes Chalam Ellis, Jeorge Toriiin-George 3. Ellis e mais 9 passageirosem transito.

p_raNA.Mnuco.— Pat. po.., Robim, 204toas., m. João Lopes Mathias,equip,7 : c. vários generos

A fundação de uma capella

I

Acabavam os companarios de Santiago de soar o melancholico toque deAve-Maria.

Nessa hora achava?-se submerso emfunda meditação D. Rodrigo Navarro.

Com a fronte pousada nas mSos e oscotovellos apoiados em cima de umamesa, relia uma por uma as diversasphases de sua vida, nesse livro miste-rioso, escripto com tinta sympatica,chamado-a memória.

Mui longe estava de deixar-lhe empaz o espirito, essa confissão geral, emque servia elle a um tempo de sacer-dote e penitente.

Todo o homem tem uma conta cor-rente lavrada em duas columnas, umapara o bem, e outra para o mal; essaconta corrente todo o homem abre naalmofada do berço e fecha na lousa dotúmulo.

D. Rodrigo Navarro dava balanço ásdifferentes parcellas de sua conta, ebem despeitado notava que o debitoera maior que o haver.

O saldo Contra elle subia a umasomma enorme, e testificava, em lin-guagern muda, mas irrecusável, abancarrota de sua probidade.

Apezar da vigilância com que lheacompanhavam os passos seus pais,D. Rodrigo levara, e levava ainda,toda a sua existência em desmandos ealicantinas de rapazes.

A consciência, como um juiz recto einexorável, arguia-lhe, mui particu-larmente, a recente seducçao de umarapariga pobre, mas honesta, de cujainnocencia abusara, e que estava pro-xima de ser mai.

As conseqüências prováveis de umaacçao tao vil com muitíssima razão osobresaltaram, tanto por elle, comopela infeliz.

A falta commettida podia vir a serdescoberta de um momento para outro,e produzir erçorine escândalo.

]j) entSo, a macula atirada á face deuma família honrada, posto que po-bre, devia lavar-se, nao com lagrimas,mag com sangue, salvo o caso de ummatrimônio eni devida fórma, que adesigualdade de condições tornavaimpossível.

O namoro de D. Rodrigo com a ra-

pariga começo ra como ura madrigal,continuara no tam àe uma anaçreonti-ca, e agora promettia acabar como umepi t ha fio,

Ao longe, a deshonra e a rftorte mos-travam o seu çariz horrível.

II .Uma pancada discreta soou à porta

do aposento, e foi repercutir, comoscentelha electrica, no coração deD. Rodrigo Navarro.

O moço libertino estremeceu sem

querer, como se presentisse algumamá noticia.

Em certas e determinadas oceasiõesa alma possue o olfacto do sabujo.

Adivinha quasi sempre a vízita queincommoda, o recado que molesta, e acarta que arnofina,

Navarro nao se illudir com os seusterrores.

cio Domiseo dos Santos, José AyresJunior; o portuguez Antônio Fur-tado.

Pene 'O—Lugar inglez JEliza, 304 tons.,m. J. H. Mollard, equip. 10 em las-tro de pedra.

S4.NTQS—Vapor francez Ville de Bahia,\Ml tons,, comm. Bugoult, equip.42: c. vários gêneros; passags,' An-tonio Gomes da Cunha, José Joa-quilíí da Cruz Mariz, Antônio Fer-reira Lopes e majg 6 emítransito.

ENTRADAS NO DIA 2

Liverpool e escalas—22 ds., (2 1/2 ds.da Bahia) paquete ingla? Valparaiso^comm. "VV. F. Heurson, passags. ca-pitao Luiz de Rezende, sua mulherè 2 filhos, Antônio Maria Carvalho,José Moniz Andrade Juniop, EmilioMaria Rodrigues da Silva; o ame-j:jcano

"William Bowess Wilkins ; oSUÍSSQ Rodolph, Ans. nst.fi

"Rrit.z : OS

ü

Victoria.—Sum. Áurea, 96 tons., m.José dos Arcos, equip. 8 ? c, vanosgeneros.

Caro Fmo.—Hiate N. S. da Assumpçâo,39 tons. m. Gualtez Francisco dosSai-tos, equip. 3: em lastrp aearôa. ., ._ . , ,

Caro Frio — Hiate Gentil Cabofrtense,43 tons., m. José Ribeii o. Dias, equip.5 • c. vários gêneros ; passags. Joa-quim Luiz Pereira e Aatoií.o JoséMaurício.

Mangaratiba— Escuna Villa do Prado,37 tons., IP. Domingos José do Prado,equip. 3 : c. vários generos ; passag.Pedro de Alcântara Vieira.

Porto-Alegre — Brigue Otlielo, 171tons., ra. Joaquim Cbrispiniano deOliveira, equip. 9 : : c. café e sal;passag*. 1 escravo a entregar.

Parati' e Angra —Vapor Paratyense,146 tons., m. Joaquim Gomes de

I Oliveira, equip. 22, c. vanos gene-: ros* passageiros Antônio José deAveUar, José Augusto Ribeiro Bra-zil Marciano Manoel da Costa, Será-fim José Coelho, Francisco José Fer*reira Alegria, P. Benedicta de Car-valho, Joaquim de jSarros Penteado,Laurind». de Moraes, Joaquim Ayresdos Santos Hercuiano José da íj.oâa,P-rnandes aojnes Rosai °» MariaLuiza Guimarães. P, Maria da Con.ceiçad, _?• Mari» A&s P_>r<3s? Ganden-

inglezes Patncl^ Eflancy, sija mulhere f filho, patrict Conwg, sua mulhere 5 filhos; os francez;.s Jean Videy,gilbert Vernierl; o hespanhol Ja-cintho Gsrfconelli Cina; os portu-guezes D. Ethilía dq lÉFassimento,p. An»elia Augusta Souza, José Tei-jçeira Mendes, ^oaqijim Manoel Pei-xoto Braga, p. F£orind;a fiosa deOliveira, Manoel Soares Pinto, Anagleto Soares, José Rodrigues, Joa-quim /CJom^s Novo, Antônio CésarFaria, Albano da C.osj;ç, e mais 75passageiros em transifo,

Rro da Prata—6 d.., paquete francezParaná, eom.. Varangot, passags. :hespanhol Plácido Ijoriega y Po\&,ailemão Wilherm Elhers, argentinoAntônio Cone; italiano Villa Pau.le,1Ç de ,9," classe e mais 63 em tran-sito.

übatuba e escalas—8 hs,, vapor Etni-liana, 120 tons.', com. João Francisco.da Silva Santos, equip. 16 : c. café© algodão a S^irauda Monteiro & C,pass8gs. João'Alves Pinto BraR45o»Torquato José dos Santos, João Ma-noel de Oliveira Gomes,vManoel JoséPereira de Abre», Antônio Lourençode Oliveira," João Guilherme, Hen-rique Haberlandt, P. Maria Caetanado Nascimento. I escrava a entregare 1 filho ingênuo."PoiíTOS

do Norte—14 ds. (26 horas daVÍctoria)T=-Paq. Pernambuco, comm.o caoitaortenente Pedro HyppQlitoPuarte; passags. desen.bargadorFrancisco Faria Lemos,sua mulher,4filhos, l cunhado,4 criados e 2 escra-vos,Pr. José da Sijva Maja,çonselhei-?0 José Pereira Graça e 1 filha, Jpr.Luiz Ho.fca Barbcza,sua mulher, 2 n-lhos e 3 escravos.Dr.JFipmjiio $arbozaÜ30_dejro, brigadeiro Franciseo Joa-quim Perejira Lopes e 2 criados, Pr.Hmw-'êf íaW JHty-Pr. Mar"

A pessoa que vinha interromper"» ofio de seus pensamentos era uma ve-lha, já curvada ao peso dosaimos, co-berta de rugas e farrapos, e que sob acapa de mendiga oceultava a reali-dade de uma-soberba e ambiciosa co-madre.

Logo que a vio, perguntou_lhe omoço com impaciência.

A quem procura ?A V. S.O que me quer ?Incumbiram-me de trazer-lhe

este papel, e de dizer-lhe que trata-sede negocio urgentíssimo,

E quem te mandou?Uma pessba que não conheço.

Dizenda isto, aquelle monumentogothico ambulante entregou ao inter-locutor uma carti. cuidadosamente fe-chada, e retirou-se sem esperar a res-posta.

D. «Rodrigo abrio a carta com mãotremula e com a vista turva leu o quese segue.

« Vem, vem sem demora... Estoumuito doente A cada momentoespero ver nascer o nosso filhoVem depressa, ou perderei a cabeça. »

A carta nao vinha assignada, nemtrazia endereço, mas bem sabiit a co-madre quem a havia escripto e* a pessoaa quem era dirigida.

Quando acabou de ler, entrou*omoço a reflectir se devia ou nao acce-der ao pedido que lhe faziam.

Uma consideração mui obvia e sim-pies decidio-o pela afUrinativa.

O abandono de sua amante naquelletremendo transe, podia occasionar-lhea própria ruina.

Ligado estava por grilhões de ferro,o seu destino ao da desventurada vi-ctima.

Resolveu, portanto, aceudir aquelleappello de angustia e desespero, coma mesma pontualidade com que outr'oraacudia aos da felicidade e do amor.

D. Rodrigo Navarro embuçou-se emsua capa, enterrou o chapéo até osolhos e sahiu do quarto quasi ás carreiras.

IIIContava a cidade de Santiago mais

de um seeulo de existência, nao pro-gredira, porem, como devera.

A guerra continua com os indige-nas e a grande distancia da Europa,haviam feito com que delia se affas-tasse a immigração.

O sol e a poeira no verão, a chuvae a lama no inverno, a tristeza eotédio durante o dia, a solidão e o si-lencio durante a noite, oceupavam-lheo recinto, salvo rarissimas excepções.

Sem metaphora.poder-se-hia chamara metrópole da sésta e do somno.

P. Rodrigo Navarro passou á. pres-sas por varias ruas escuras e desertas,e foi chegar á porta de uma casa, emcuja soleira esparava-o sentada umamulher.

Esta, logo que o conheceu, poz-seem pé e entregou-ihe um pequenofardo que trazia no regaço, di? .ndo lhebaixinho :

Tardou uni seeulo ! Tome-o comcuidado e và.s<3,

O moço, recebendo aquillo que lhedeixavam nas mãos, perguntou sobre-saltado :

O que é isto '?Uma menina.E que devo fazer delia ?

-_- _4elhor que eu o sahe.O seduetortregeiteou % contorsão de

um Rondeninado, e perguntou commal fingida cólera :

Não te di?se tua senhora algumapousa a este respeito .

Nada absolutamente. A pobreestá mais morta do que viva; mal' pôdearticular uma palavra. Pedio-me quelhe dissesse que a menina ainda nãoestá baptisada eque deseja lhe ponhamo nome de Agonia.

Soffreu muito tua ama ?

Muitíssimo!Descobriu-se ou transpirou ai-

guma cousa do nosso segredo"?Até agora nada. Tudo marcha

como de costume. Mas ainda assim osenhor deve retirar-se quanto antespara nao. despertar suspeitas. Qual-quer imprudência pode perder-nos

Era formosíssima a recemnascida.Um miinõ. 'Aquelle pequenino botaõ desabre-

chado entre espinhos promettia seruma rosa explendida destinada a pri-mar como rainha entre as flores de ümjardim. -

O moço ficou alli arroubado, exta-

ciano Gonçalves da Rocha, sua mu-lher e Í2 escravos, Dr. Affonso de Al-buquerque Mello, alfgres FranciscoMathias Peneira da Costa, alteresManoel Brazil de Oliveira, sua mu-lher, 2 filhos e 1 criado, RaymundoAntônio da Rocha Lima, José Fer-reira Nobre P.linco, D. Maria Este-ve3 da Gosta e Sá, J. I.. de Farias Bit-tencourt,D. Josepha Rosa,D.RomanaRios, José Carvalho das Chagas,Cadete José Evaristo Monteiro, Ma-íiQô} Joaquim do Bomfim, JustinaCypriána' dà' Silveira, O^stçqcianoJosé de Barros, Júlio José dá Silva,João José Fernandes da Silva Sobri-nho e um èsera"vb,Raymundo MattosRomero, Cadete Antônio MartinsdeOliveira, Severiano José de AlmeidaI_.ai, Antônio Romualdo de SouzaBarros,' Manoel Avelino dé AraújoCabral, Manoel Gomes Dantas daSilva, Io Tenente João José Lopes"{"ferraz de Castro, Manoel Balthazara Silva Lima, Salustiane de Miranda3 praças' da Armada e 19do

'exerci-

to ; hespanhõss Jj. Fortunata IsmamMiguel Fernandes Cavallo, O atroCassavas, Francisco Gregorio Gil;í.anpes;. Joseph Rodare ; portuguezFrancisco Gonçalves Bastos ;" in-gle;?ez Ov/ilíe Adelbert' Derbis' ettiais 118} escjjayqs a entregar.

Campos—1 d,, PÀia.cL\o$'.'Jocto'$aptista,166 tons., m. Francisco Roberto deAzevedo, equip. 8: c. madeira eaguardente a Xavier Pinheiro <__ C.

Itápemirim — 2 d„ Patachb Sol, '211tons., m. José Martins Peroba,equip. 9:~ c. madeira a Franciscode Êjouza Ferreira: passags. a mu-lher e 2' filhos do mestre. '-*

Campos—ld., Hiate Barão de S. Gon-calo, 137 tons., m. Antônio Gomes dagjjya Avintes, equip. 8: c. assucarè'aguardente a Cqmpanliia ^spirito-Santo & Garoposf pfcssa^a,

'Aflonso

Jacque., Felix Maria Angèli Forte-roli e sua mulher, João Caetano daâilva Santcs ss sua. inulher e Bahduino José de Mattos.

Santos—18 horas, paquete S. José, 289tons., comm. Luiz de Oliveira Mello,equip. 33: cf vários generos, á com-panhia de navegação Paulistaj. pg.§-sags. commendador José Soares Sou-to Majo^ Luiz Machado Netto, Brazdé Oliveira Arruda, I^anue} de Oli-Veira Arruda, càpitãorténente Joa-quim j^onçaJiVgí} Martins e \ crpido,Joaquim de Almeida Marques, Anto •nio Generoso Prestes, Valentim Her-ménegildo de Figueira, Daniel Tei-ieira de Queiroz e Lfillia, |e^tgcoronel Joaquiiq José ^.adína e suamulher, Autonio Mamede de Bi*agà,Maj^ugl Tavares. Urbano, MarcondesMachado, Tertuliano Estanisléj-ii daCqsta, Oscar da Silya, Prospero tan-

tas ao cavalheiro e entrou em casa semmais ceremonia. -

• IVD. Rodrigo Navarro ficou em pé na

rua, tendo a filhinha nos braços.Vendo-se só, maior tornou-se-lhe a

preplexidade. ¦

Por mais tratos que desse á imagi-nação, não descobria idéa alguma pos-sivel de tirar» lhe do pântano onde sehavia atollado até ao pescoço.

Nao sabia materialmente o que fazer,daquella creatura que lhe haviam dei-xado nos braços.

Para ondèlevaLa?Onde cscondel-a ?Nao podia leval-a para a casa de

seus pais, que por certo deital-a-hiamfóra horrorisados.

Nenhum amigo intimo possuía queconsentisse em guardal-a comsigo.

Não tinha também dinheiro parapagara uma ama que amamentasse.

Que partido tomar .Crusou-lhe então a mente uma idéa

diabólica.NSo conviria aniquillar aquelle do-

cumento" vivo da deshonra de umamulher e da infâmia de um homem ?

Não seria esse o melhor meio decortar todas as difficuldades ? :

O rio corria alli perto.As testemunhas estavam longe e a

noite lobrega.Mas si D. Rodrigo Navarro teve

animo bastante para conceber tão hor-rendo crime, faltaram-lhe as forçaspara perpetral-o.

Ovidio falia nas Metamorphoses de umindividuo que se foi, pouco a pouco,transformando em estatua, cujas per-nas, cujos braços, cujo coração, cujopeito se foram, pouco e pouco, conver-tendo em pedra.

Phenomeno opposto experimentouD. Rodrigo.

A creatura que levava alli, oceultanas dobras de seu manto, movia-se,gritava, chorava.

Era sua filha.Por que mata-la .Commoveu-lhe as entranhas o con-

tacto daquelle corpiuho frágil e deliça.do, e tanto bastou para transmutar obronze em carne.

Assim fallando^ a criada voltou cos- tico, fitando aquelle anjo adormecido.Longo tempo levou a contemplar a

filhinha com tristíssimo semblante eos olhos arrasados de lagrimas.

Acaraciou-lhe o rosto.Apertòu-lhe as maosinhas.Aqueceu-lhe os pequeninos pés ao

calor de seus beijos..Desejava conserval-a comsigo ; mas

o receio de que penetrassem seus paisno aposento e descobrissem seu proce-dimento. infame e licencioso, levou-oa persistir em seus planos.

Tornou a carregar a filha e"sahio árua com mil angustias a corroer-lhe aalma.

VI

Desprezado o infanticidio como meiobrqtal de resolvei, o problema, o disso-luto moço tomou a deliberação de en.jeitar a fillja; e ém faltq, de uma rodaonde a atirasse, formou o projecto.deentregai-a a caridade de algum vizi-nho rico que estivesse nos casos dedesempenhar para com elia oa deveresda paternidade.

No intuito de realizar esse seu pro-jecto, dirigiu-se ás pressas para casfj,,fechou-se em seu quarto,-deitou a me-nina na cama, e escreveu em umafolha de papel o seguinte, disfarçandoa let.a o m^is que p§de :

« Necessidade implacável obriga-me a abandonar esta menina. Confiu-aá guarda de Deus e â caridade do pro""ximo. Rogo ao prírqeiro que passar,leve a comsigo, e sirva lhe de amparo.Declaro mais, que não está baptizadae supplico ao seu bemfeitor que lheponha o nome de Agonia, nome esseque perfeitamente quadra com a des-ventiirada situação delia e de suamãi. »

Só quando pregou esse papel humi-lhante nas roupinhas de sua filha, foi

que D. Rodrigo Navarro viu-lhe pelaprimeira vez as feições delicadas.

ge, Manuel Joaquim de Abreu, Do-mingos Pinto Ferreira da Costa, JoséCândido Monteiro Amarante, D. Ma-ria Augmsta de Lemos e 2 lilhos,Manuel José da Silva, Joaquim Ro-drigues dos Santos Sobrinho, Anto-nio Carlos da Silva Telles, Anto-nio Alves de Queiroz, José Farinhade Arzila, Guilherme de AndradeVillares, José dos Santos Calhelha,Severino Leite, Guilh.rme Ecully esua mulher, João André Cogòy,Miguel Antônio de Oliveira, Au-guistq Bento Prreira Bastos, Chçis-pim Dqmihgqs Corrêa da S4va, Ándré Tosé de Sena, Ismael CandidvidaCruz Gouvêa, José Antônio Mon-teiro, Autonio Ferreira Guimarães,João Antônio da Silva, Leão Amza-lack, João Antônio Bsqigqp, JoãoViçtorio Nardy; o portuguez"ManoelTavares, Manoel Joaquim AlvesGarelha, Martinho Luiz Vellozo,João Manoel Fernandes; os hespa-nlfóss 1}. ^auQisQa I|vas Lopez, Éíà-noel Rodrigues Garcia, Juan Gorceasí^oa; os allèmães Hermann S.ri-hgllça, Cavl Mqllerj o italiano Meroglia-Ferdenandb.

S. Matheus e escalas—2 d... (16 hs. deIt^pemerim}, vapor Alice, 23/2 tou..., iín. Luiz

"Xavier de Oliveira Valla':^

dão, èquip; 27 ; c. farinha egeqeros;a Baptista & topes da Gosta'; pas-sags. Olindo Antônio dos Santos,Protestato Dias Carneiro, padre JoãoPires de Amorim, Agostinho deS-'U3a ferreira,, Lourenço B^rhardésda Cunha e Souza, Lourenço Vieirada Cunha, Júlio Pelage, João Frah-cisco Machado Braga.

J/tararoana—rg ds^aumaGa Chv.istina,124 tons., m. José Pereira, equip. 7:c. café e madeira a José de Souza lFerreira.

Viagem de instrucção—26 ds., cor-yeta Nitkeroy, orara, capitão de mai*e guerra José da Costa Azevedo.

Pesca—3 ds., vapor. Concórdia, 64 tons.,m. João José Ribeiro, equip. 7 : peixevívo a frjjncisço íígnáél da Silva,

Vivia por esse tempo em Santiagoum negociante hespanhol chamadoD. Juan Garcia Salguelo.

Veio esse homem para o Chile tra-zendo poucos haveres ; mas conséguioreunir, considerável cabedal, graças aseu trabalho e sua industria.

Possuía Garcia varias casas de ne-gocio na principal praça da cidade eque lhe deixavam boa renda.

Posto que a principio tivesse tidosuas fragilidades amorosas, o tempo,esse domador dos potros mais indomi-tos, e dos mais bravios touros, refrea-ra-lhe os Ímpetos e morigerara-lhe oscostumes.

Na [época em que se passa a nossahistoria, estava elle casado com D. Ma-noela Varg*as, e só pensava em seusnegócios, e na sua salvação eterna.

Teve uma filha, que roubou-lhemorte prematu_a,filha que amava comternura immensa, e cuja memóriatinha no coração do pae extremoso umculto de todos os instantes.

Mais tarde, em sua ultima enfermi.dade, Garcia pediu que o enterrassemno sepulchro que encerrava aquellesqueridos restos.

Esse homem era religioso como nin-guem, e caritativo como poucos.

Basta,para provar esta asserção, di-zer que contribuía eom grandes esmo-Ias para quasi todas as festas religiosascelebradas na capital, e qne mantinhaem sua própria casa três orphãs,D. Beatriz, D. Agosünha e p. Maria,que havia recolhido á sombra de seuhospitaleiro tecto.

Tal foi o homem respeitável esco-lhido por D. Rodrigo para servir depai á sua filha.

VII

Fria, muito fria,era a noite.Cahia uma dessas geadas insuppor-

taveis que mirram as plantas e entan-guecem as aves.

Não éahia a neve em frocos alva-centos, como ramas de algodão; masdescia deluida no vento que soprava,no gélido ambiente, no. &r que sejüaspí^ava,

Frio intenso e glacial traspassavácom suas invisivei. settas a roupa, ^carne, og o§§qs, como sj uma porçko dcaoeradas agulhas viessem cravar-se nocorpo.

A terra, coberta de uma leve ca-mada degelo, resoav^, ao pizar.-se corqo§3 fossem ladrilhos de mármore.

D. Rodrigo Navarro chegou-se eomprecaução da residência de D. JoãoGarcia Salguelo, e, derfeou no meiodo caminho que o" negociante percorriapara reçolhertse a casa o frueto. de seuclandestinos amores, • •

O miserável embrulhou como melhorpôde a infeliz criança nos velhos p$n.nos que trazia e na baeta rota que aenvolvia, e sem perder um minuto,tornou á casa, onde receava fizessemreparo am sua longa ausência.

Sob os mais funestos auspícios a in-feliz creaturinha iniciava-se nas doresda vida.

Ficava alli exposta as intempéries,em atmosphera tão fi ia que fazia %Uritar os homens mais robustos.

Ficava alli atirada á rua publica,tendo por leito o solo coberto de lamae de gelo.

Ficava alli só e abandonada,Se_q ter um pai honrado que abrisse

a. hoesa para reconhec.l-a e não pararenegal-a ; os braços para amparal-ae não para repelil-a.

Sp.in %ev. roãi carinhosa que lhe fi-zesse dos braços berço, do peito umaalmofada; que com seu leite $ ali»»,mentasse, (5 saus sorrisos a alegrasse ;que a adormecesse com os seus cantos,"e com seus beijos a acalentasse.

l^âo tinha siquer a palha de um pre-sepe qüe lhe aquecesse os membros eq-tan^.u^dos.

E no entanto fria corria a noite o age^da cahia sem eessar.

Noticias marítimas• yA_ OUES B^PERA^qS

Rio da Prata/«Henrique IV»forlQs do Sul. «Camões».Bremen e escalas, «Hoh.n^olerni) :,...Valparaiso e P,sca_as,'.aCqtópaiij-;.;.,Rio da Prata. «Pànati» ..........;.....Santos. « Santa Maria »,Rio da Prata, «Guadiaoa....,.....''.",.""'...;Portos do Norte, «Geará» .;................

V^POflES *¦ sahir-

Rio da Prata(Santos),«Buenos-Ayres»,(lOhsOValpaiaiso ee_ca;as, «Valparaiso», (11 hs.)..Portos do Sul, «Canova». (12 hs.)............Bqrdéos e espal^s, .Paraná», (8 M.).........Liverpqòl ^ escalas, «Gotopà^it»;..";gantos, «Aráerio^, (.Ohs').:,-.:,,,..'..-,....

VIII

P. Juan Qarçja Salguelo encami-nhou-se para casa á hora do costume.

Já próximo estava de sua habitaçãoquando lobri^ou no chão qm pequenoembrulho eoiivio üm quasi impercep-ti vel lamento.

Conjecturou -logo que devia ser ai-guma criança abandonada; mas nãoquiz ir apânhal-a.

Receou que o vicio tivesse queridoexplorar seu coração-çompássivo.

Naquella época remota era costui&édeixar-se crianças abandonadas-pelasesquinas ou no saguào de qualquerpasa.

Um pagEo teria acreditado que. aspedras se convertiam em homens,como uos fabulosos tempos de PyrthaePeucaliao.

Salguelo parou enmo, esQütau, pas--. QU Ae largo e entrou em casa.Chegado á sala de espera, sentou-se

junto de um fogareiro enofrmé e p^-se|!

a Qqnverssjr cqni;a esposa sobre vários

3

amigos,; santos, novidades de casa,rfestas de igreja, etc., etc.

Comtudo, apezar de tão interessantee varia palestra, P. Juan Garcia Sar-guelo estava amofinado e distrahido.

Experimentava uma anciedade in"splita.

Recriminava-lhe a consciência portamanha falta de caridade.

Por mais que fizesse por esquecer,tinha sempre diante de si o lugubre*"quadro que contemplara antes de ab-i£gar-se á sua confortável morada.

Parecia-lhe ver a. manta de baetaesfarrapada que cobria, um ser huma-no, e ouvia o tênue vagido que, comoum derradeiro suspiro, escapava-sedaquelle ser.

Deu-lhe forças a anciedade eo ne-gociante não pôde mais con ter-se.

Accendeu uma lanterna e sahiu árua.

Chegando ao lugar, onde jazia ovulto, pousou no chão a lanterna eleuo papel pregado nas pobres roupinhas.

Tomou depois a menina nos braçose reparou cheio de espanto que estavamorta.

Muito tarde acudira.Nesse mesmo instante passava á dis-

tancia D, Rodrigo de Navarra, que ha-via dado ainda uma escapula da casade seus pais para vir saber o que haviaacontecido. D. Juan Garcia'Salgullo,que o conhecia, chamou-o natural-mente para contemplar aquella des-graça, e logo que o moço chegou perto,disse-lhe com lagrimas na voz :

—Venha ver, meu amigo, o cadáverdeste pobresinho que morreu de frio.Quem teria sido o bárbaro, ou antes overdugo, que teve animo de abando-nar por noite tao medonha, esta crian-cinha ? Não sinto tanto por seu corpo,como por sua alma ; porque neste casonão podemos exclamar ; é menos umacriança na terra, e ura anjo mais nocéo; segundo declara este papel, apobrezinha não estava baptizada eportanto deve seu espirito vagar porséculos e séculos nas trevas perpétuasdo limbo, sem nunca ver a face deDeos, nem o brilho da luz.

Passados tempos, D. Juan GarciaSalguelo erigio na actual rua dos or-phãos, antiga da Mqeda, uma eapellapublica na esquina situada no anguloopposto á sua casa.

O orago da capella era o Senhor da

F. José tle Souza Machado.—Digamo tutor e o Pr. curador geral sobre asdeclarações^— ;; „

Ineditoriaes

Prestação de contas.—Supplicantes Mi-guel Antônio de Araújo Dantas.—Aocontador. -

Antônio José de Oliveira Campos.—Na fórma do officio dó Dr. curadorgeral.

Divida.—Supplicante Antônio Perei-ra de Loureiro.—Ao Sr. Pr.-juiz dè di-reito supplente.'Nomeação de tutor.—Supplicante Ma-noel Eduardo Martins.— Satisfeita aexigência do Dr. curador geral, voltemòs autos com vista ao mesmo.

Justificação de (uiella. — JustificanteValdevina dos Santos Martins Bastos,viuva dè Júlio da Silva Bastos.—Ao Sr.Dr. juiz de direitp supplente.

ESCRIVÃO O SR. DR. FRANÇA. E LEITE•*.

Inventários.—Fallecidos : João Antu-nes da Costa, Cândido Joaquim Do-mingues Zameda, Mariana Josepha daCunha Rego, Antônio" Pereira LeiteGuimarães.— Ao Dr. curador geral.Exame de sanidade.—Supplicante Ja-cob Domingos.—Ao Dr. curador geral.

Agonia.

Miguel Luiz Amunategui.

Tribunaes'___"___-s__a_ do Ço-iiS-içre-O

Presidente interino o Sr. deputado Fer-nandes Pinheiro, serviu de secretario oSr. Gonçalves Ferreira.

Expediente. Officio do tribunal do eom-mercio da Bahia cobriudo o relatóriodo anno próximo passado.

Requerimentos. De Vicente TrindadeBarcellos, Manoel Lu pes de Almeida eAntônio Victorino de Macedo, pedindopara serem admittidos a matricula dosv-oramereiatites. Peferidos.

F. F. Carneiro, O. C. James, Pedrode Siqueira Queiroz, Almeida & C.a, jA. Petit «fe Madei, Gonçalves IRibeiro j&. CJ, Gosta & C.*' e Ignacio Pinheiro jde Souza Gomes, pedindo para os con-tratos em commandita que apresenta-ram.—Deferidos.

Reginaldo Gorqe§ d-a Cunha, pedin-do carta de registro para a barca Maria,

Seg-nnda vara eivei

JUIZ O SR. DR. ANTÔNIO BARBOZA GOMESNOGUEIRA. ESCRIVÃO O SR. SILVA JU-

, NIOR.

Execução. — Exequente D. Abbadedo mosteiro de S. Bento; E. José^Ger-mond. — Julgada por sentença a desis-tencia.

Embargos. — A. A. Bento José Catere-na. R. Cândida d'Esperen. 3o embar-gante Henrique Gonçalves Crespo. —Julgados não provados os embargos deterceiro, a fls. 45.

A. Henrique Teixeira de Carvalho.R. João Gomes Guerra de Aguiar. —Reparado o aggravo para reformar odespacho aggravado e receber a appel-lação, nos seus effeitos regulares.

ESCRIVÃO O SR. ALBUQUERQUE

Libellos. — A. João Augusto da SilvaPorto. R. Santos Bastos <X_ Irmão. —-Recebida, prosiga-se.

A. O Banco do Brazil. R. DomingosPereira Pinto Carvalhal e João GomesVieira Leite. — Em prova.

Execuções.- Exequentes a directo-ria do Banco do Brazil liquidante damassa fallida de Pinto Machado & C.;executado Dr. José Antônio Nogueirade Barros.—Cumpra-se o accórdão ne-gando provimento ao aggravo.

) Exequente Maria Luiza Barroso deAlmeida. Executado João Antônio deSouza.—Diga a parte,

Protesto.— Supplicante. Ascencio Joséde Andrade. Süpplicado Manoel Joa-quim de Paiva.—Julgado o protestopor sentença.

F t i isticaÓbitos.—Sepultaram-se nos diffe-

rentes cemitérios públicos desta eapi-tal, no dia 31 do passado, as seguintespessoas livres;

Constância Amélia de Oliveira, 38énnos, viuva, portugueza.—Lympha-tite perniciosa.

Barbara"da Silva,'14 annos, João An-tonio de Carvalho, 25 annos, solteiros,fluminenses—Tuberculos pulmonares.

Dr. Cândido José Cardoso, 48 annos,casado, fluminense.—Aneurisma.

Alfredo, filho de João Pereira Leal,1 anno, fluminense.—Tuberculos me-zentericos.

Raymundo.Eduardo da Silva, 23 an-nos, solteiro.fluminense.—Pneumonia.

Anna Bernarda, 50 annos, solteira,fluminense.—Insuffioiencia mitral.

Lucas Maria da Bella Cruz, 45 annos»solt.iro, fluminense ; Justino Cardoso

$ita; Joaquim da Costa Sal e João 60 annos, solteiro, africano, <— Bron**Bento Belèffii fasendo igual pedidopara o patacho Elvira.—Deferidos.

Manoel Francisco da Costa Bastos,para uma annotação no registro, de seucontrato social.—IVtendon-se provar oaljegadq,

De Autonio Augusto Campo Verdepara transferir á firma Quartino & Cam-po Verde a propriedade da marca quetem registrando em seu nome. ¦— Defe-rido,

Antero de Souza Schutel, agente deleilões nesta praça, pedindo um mezde licença para tratar de sui saúde,deixando como seu proposto FranciscoGomes Patrício. — Deferido";

Eugênio Luiz Dumont Balmat, agen-te de leilões, pedindo para levantar afiança, que já substituiu por outra,

João Silling para ser nomeado in-terprete oammerciai da iinguas," ai-lemão, ingleza, franceza, hespanholae italiana.—Deferido.

T

chite.Luzia Ferreira do Nascimento, 60

annoa presumíveis, africana.—Lesãodo coração.

. Lisa, filha de José Bernardo Alvesde Oliveira, 2 annos, fluminense.—Congestão cerebral.

Carlos, filho de José da Veiga Cabral,1 Ij2 annos, fluminense.-—Entero me-zenterite,

Manoel, filho de Manoel Antônio Leo-bares, .2 annos, fluminense. — Febreperniciosar

Maria, 22 annos, fluminense.— Sy-philes.

José,-filho de José Júlio Pereira deMoraes, 25 mezes, fluminense.—Im-perfuração «io annus.'

Üleuteria, exposta da Santa Casa,3 1|2 mezes.—Marasmo.

Ignacio, ingênuo, filho de àlexan-drina.—Fraqueza congenial.

Sepultou-se mais 1 escravo, tendofallecido de varíola confluente.

uiz Antônio Garcia Junior. JoãoBoceta Lopes, Manoel Pedro Ferreira \Marques, Francisco Josó da Silva Cas- í A. i i« itro,'Henrique Ferreira Franco, Joa-S+ f°

numero doa 17 cadáveres sepulquim da Fonseca Moreira,-Noel Decap, i ^fe^0/ o^^T^n^^?8' eS.ta°Manoel Rodrigues Goulart, Martins i. ncluidoa 3 de pessoas indigentes,

¦»

assumptos : temperaturas , generos , pachq

Matta'& C. M. "Welliseh & Filhos pe-dindo para. se abrir novos termos nosseus livros çommereiaes.—-Deferidos.

Pe Gervaslo Ainé pedindo registropara as marcas de suas mercadorias.

José Carneiro de Amorim Bezerra,Joaquina José Ribeiro, Cândido José dede Araújo Vianna, Antônio CardozoVianna de Barros, Joaquim José Al-ves da Fonseca, João Gonçalves Pereira.Lima, Rodrigo Januário de OliveiraBarâos e Francisco, Pinto de Faria,pedindo para sereia nomeados avalia-dores commerciaesí— Deferidos^

O, tribunal, conformando-=âe com oparecer do Sr, oonseíheiro flfcaljul-gou que não procedia a denuncia dadapelo agente de leilOes Eneas- AugustoNobrega de Pontes, contíaií)riseu ço}-lega Roberto Grey. *7 .

^oi presente e mandou-se archivaro boletim da juntados corretores cor-respondente aos dias 22 á 27 de Ja-neiro. -

Primeira vara de qrplaãos

JUIZ SUBSTITUTO O DR. JOAQUIM JOSÉ BESEQUEIRA PILHO'. —ESCRIVÃO INTERINOO SR. RODRIGUES DA CUNHA.

Inventários.—Fallecidos;Autonio da Silveira Vargas, Francis-

co Rodrigues Pinheiro, João dos San--tos Couto.— ao Sr. Dr:. jüizde dire^Oisupplente.' ..

^ermenegildo Antônio Pinto e Joa-qnina Rosalina da Cunha pint.o.-*Di-gam qs interessados sobre os ddç'a-nqentqs,

Joaquim dos Santos Salgueiro.—i.Diga o Dr. curador geral sobre a peti-ção de fls. .269.

Autonio Teixeira de Oliveira.—Sobreas declarações e fórma da partilha,diganí os interessados e o Dr. curadorgeral. _ -i. A-

$, Joaquim José GohçalVe..—Ao con-tador para o cafculo,

João José. Mslçe*— IdçatiQO dea

nos cemitérios públicos,, estãoios 3 de pessoas indí{

cujos enterros se fizeram gratiis

O movimento do hospital da SantaCasa da Misericórdia e enfermariasannexas foi o seguinte, no dia 31 deJaneiro:Existiam ...Entraram...Sahiram»..Falleceram .Existem ....

1.24921

,165

1.^49

Meteorologia. — No Imperial Oh-servatorio Astronômico, fl-geraia-se nodia 30 de: Janeira as seguinte., ôbser-vaç^aj#". ás Th. Cent. Th. Fahr. Bar. 0. Psychr.

7~M. 24,5'¦ 76,10 755,003 17,8210—M. 24,4 75,92 755,999 18,69l—T. 25,5 77,90 756,376 16.334r-T. 25,7 78,26 755,317 17,22

Céo encoberto por cumulus com ai-guns stractus pelo alto. Serras e mon-,tes nublados e horizonte nevoado.Aragem. fraca de NO. pela manha eSE, fraco à tarde. Chuva fina a estahora (4 horas da tarde);

•• v DIA 31 DE JANEIRO

Horas Th. Cent. Th. Fahr. Bar. O'¦¦;.'/"¦-•.; "

.:"::.-"¦ mm

Psychr. A-. ma.

7—M. 24,2 75,5610—M. 24,& 76,10l—T. 25,0 77,004—T- 24,7' 76,46

755,437' 17,47755,754 18,69754,448 18,67753,209 17,80

Céo, serras, montes e horizonte nu-hlados èm cumulus é strácto-nirabus.Soprou N.O. frapo pela manhã eS^E.'fraco á tarde. Chove» a noute passadaraaíTcandc. o pluviómetrp 3,* 5m e hojedurante Q dia 4 inillimetrosv contla%é. Chover; -":..' --:XX-XXXX:-^X-

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J -'^-^^^^^Ê

Òs Professores públicosA FALLADO THRONO .

A falia com qüe o Sr. ministro, doimpério pelos lábios da distineta e res-peitaVel consorte do general o Sr. Gas-ton de Orleans abriu as câmaras nãosatisfez a opinião publica.

Deixarei de parte alguns pp.ragfà*»phos para tratar de dois qüe ameuver são importantíssimos.

Dice a distineta senhora;«A instrucção publica continua a

me recer do governo a maior solicitude.« Foram creadas no municipio da

côrte escolas do 2o gráo; e as normaes,destinadas a preparar professores para osnsino primário de ambos os sexos .terSo de ser brevemente inauguradas.

« Nas provincias esse ramo de ser-,viço apresenta sensível progresso, li-Cmitado porém pela falta de meios deque podem dispor. Se os melhoramen-tos materiaes por ellas emprehendi-dos*tem recebido vosso auxilio, justi-ficada será qualquer dsspesa que aute-rizeis para coadjuvar esse grande ele-mento de civilisação.»

Permitta a distineta senhora que fa-çamos uma observação.

As cadeiras de 2" gráo foram ha>-muito creadas e se bem me lembro»pelo Dr. João Alfredo e se não forampreenchidos os lugares foi tão sómentedevido á incúria do actual Sr. ministrado Império.

Como trato hoje de analisar a falia>la coroa em matéria de instrucção ede finanças, peço a attenção da dis-tineta brazileira para o collegio dePedro II,onde comoparenta estremosa,tem ahi dous sobrinhos que estão for-mando a süa educação intellectual.

Estando essas duas crianças sob avigilância do seu ayo,o respeitável Sr-Dr. Pacheco, consentirá este que ells»estudem na tal Sei.cia. A menos que.nãiosofFra sensíveis modificações o livro a-que me refiro, ^piha Senhora, não>pôde ser adoptado.

E para que possa a distineta ora-zileira convencer-se da verdadp destasproposições, determine que se dê da.secretaria cópia do parecer da commissao-sobre a tal ld?.cta; não o leia, porém en-tregue-o ao §r. general Gaston de Or-leans.

Por mim, tomo tanto interesse pelosfilhos do povo, como pelos filhos dos'reis, porque estes não deixam de sercrianças, tendo antes da realeza do>nascimento a realeza da innocencia-

Sao exiguos, Senhora, os ordenados;, -não só dos professores das escolas pri--marias, como também os dos profes-sores do collegio de Pedro II, onde*tendes mais tarde de mandar o vosso.filho e para que tenhais confiança na.sua educação, precisa antes de tudo^vellar pela sorte de seus mentores t.pela escolha de livros que possarm poreÜ6 ser lidos.

«A instrucção publica -continua ame-recer do governo a maior solicitude;não duvido que da parte dos outrosministros haja "boa

vontade, mas de .quem tudo podia fazer, da parte do-Sr. ministro do império é que não,,miuha senhora, não ha tal solicitude*não ha.

E provo.O Sr. Dr. Manoel Francisco Corieía^

para quem neste momento appe),io não-poderá negar a verdade.

No edifício em que fu__ccíp;nam as:escolas primarias no Lfirgo <\0 Maeha-do, funecionavam ohtr'ora aulas noc-tornas para o pa^o, o arjfcual Sr. minis-tro do império tirou-D-^s todo o auxilioe mandou fe;ehal-ass porque, disse elle,segundo ma» cor ^ta, estragavam-lhe amobília l Veja 'minha distineta senho-ra» quesoKcitv,de, que animação para»

ias lettrasc deste paiz !! IMinha Senhora, eu desejava que po—

désseis ouvir desde a primeira camada-social até á ultima, e vos convencerieis»'que a tal solicitude nao passa de expres—são para arredondar essa falia que não*orimá, nem pela elegância, nem peja.lógica.

Se a distineta brasileira?tomasse dapenna ou mesmo seuconsorte produ-z-riam certamente discurso melhor emais consentaneo com a razão.

A Divina Providencia nãp quiz, das.stvez, inspirar a penna do ministro doImpério e é. por isso qUe se nota nessafalia tantos senões.

A fonte principal de riqueza publica,de onde sahe a receita para pagar osprofessores s sustentar o Estado—%lavoura—essa, minha Senhora, está de

I ha muito abandonada; um zangão- temimais facilidade em Obter dinheiro dòW'bancas de que qualquer lavrador. A la-vourã está moribunda!

Para que um paiz* minha Senhora,possa prosperar torna-se preciso trêscousas importantes; economia, traba- ,lho e moralidade.

A actividade é um thesouro uo homem de Estado,

Terminando por hoje, peço á distinc-ta brazileira o seu juizo sobre as ubser-caçoes que venho de faser. ^

Comquanto en nãó pertença aos par-tidos militantes deste paiz, son brazi-leiro, o meu maior desejo é vero Bra-zil respeitado- por todas as nações cul-tas e figurando entre os povos amigos-do progresso e da liberdade.

Visto que ó; Sr: ministro do iraperionão deixa a pasta,exonere-o, a distinc-tá Senhora. Eis üma das reformas maispalpitantes a fazer e ao megmo tempopresta a sua pátria e a àe seu filho umrelevante serviço»

Antes,. íiorém que á üsso^ a distinetaSõnhòra se veja obrigada,: çümpre-meainda pedir ao Sr. ministro do imporiaein nome da opinião .publica què-^lar-gue a pasta.

I '£$}&*,_

^ ^sistençias caprichosas

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Page 4: 70ÓpO; 0s; nSo publicados nSo serSo restituidos ííiimera ...memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1877_00034.pdf · ria mais fácil sem a pressão actual da Europa. E' provável que

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¦ ¦-,-; .^,-*¦¦-* ' ¦¦ -y:- v;.y"hyy- ••¦ ¦

Ò G-LÒifeO.-- Bio de Jaíeiiè, Sambado 3 SfS||pf;^|^p^ 181*?sasaEssaas

^^sÍSZ^-Ky 'T>];::VY.'~--r:i''.-VY>--'--Y'-:>-'" .""'-' ,'*Y './',"-¦- " *:*.'¦:"'" ".'.'/'''¦*'' ''-" -¦'.'.''"''¦" ''¦'-"''.• " ~"

está o bem do serviço publico e a instfucçao precisa de quem velle com'Solicitude por si. Nfio falta onde esco-lher homens para essa pasta, seja deque credo fôr, comtanto que nao con-tinue o actual ministro.

Deixe a pasta, Sr. ministro.Octaviano Hudson.

A arvore da saude

Aos altos poderes do Estado

MORALIDADE ADMINISTRATIVA DO SR.WtNISTRO-' DAS OBRAS PUBLICAS, CON-SELHEIRO TIIQMAZ JOSÉ COELHO DEALMEIDA.

O Jornal do Commereio traz ha dias,sob a epigraphe « O direito cie proprie-dade no Brazil», a franca e verdadeiraexposição de violências inauditas pra-ticadas contra um proprietário na Ti-jucá, victima do absolutismo do mi-nistro da agricultura e seu cabo deg-uerra inspector das obras publicas,Dr. Jardim.

Pasma tamanha arbitrariedade. Es-tamos em plena dictadura. O Sr. mi-nistro quer, póde e manda.

Nao foi só o Sr. Vaz de Carvalhaes avictima. Aindaaute-hontem um nobre,elevado-e respeitável cidadão foi feridono seu sagrado dieito de propriedade.

Consta que o illustre Visconde deSanta Izabel, morador no Caminho Ve-lho de Botafogo, viu sua cbacara iova-dida pelo Sr. inspector de obras pu-blicas, que, acompanhado de trabalha-dores, começou a derribar arvores semlicença, nem satisfação do dono dacasa, Consía-nos mais que S. Ex. diri-giu-se logo ao Sr. ministro da agricul-tura, e perg*untou-lbe se S. Es. tinharevogado a constituição do Império.

Em que tempo vivemos nós ? Se istose pratica com o illustre visconde, oque acontecerá com o pobre e humildecidadão"? .

O nobre e enérgico visconde com-pletamente sorprezo por tanta audácia,declarou mais ao nobre ministro quese encontrasse outra vez semelhantesiutruzos os tratada como ladrões queatacavam a sua propriedade.

E não é o caso de cada um defenderos seus direitos ?

O Sr. ministro da agricultura, porestes actos que pratica de inqualificávelprepotência, já está sendo conhecido.pela antonomasia de—Paraná, lepetu.

Os leitores do Jornal do Commerciocertamente se lembrarão do seguintefacto acontecido durante a primeiraregência da Sereníssima Princeza Im-perial.

Alguns cavalheiros prestimosos naadministração da irmandade de b.Francisco Xavier, no Engenho-Velho,conhecendo os fracos e exíguos ;rè-cursos delia, e desejosos de darem im-pulso ás obras da igreja, lembraram-sedeannexar rifas ás loterias, fazendopassar os bilhetes conhecidos por es-molas. ...

Illustres e elevados cidadãos' o D li-veram do então ministro da justiçatal ou qual annuencia a isto. Alguém,porém, que enxergara nesse meio deobter recursos, nao só infração a leicomo prejuízo ao thesouro, reclamouprovidencias á Sereníssima PrincezaImperial.

Elias não se fizeram esperar.Ninguém em vão appella para alma

angélica de Sua Alteza que não sejalogo attendido.

-~- O ministro da justiça, levando al-s-uns despachos para Sua Alteza assi-a-nar a Sereníssima Princeza tocou-lhe no assumpto referido, e á pondera-cão do ministro respondeu a generosaPrincesa com a phrase singela, masvigorosa.

« Se é contra a lei! »Esse memorável—se é contra a lei—

teve tal successo, foi tão milagroso,* que o ministro com a energia própriado seu caracter fez cumprir a lei.

Esse—se é contra a lei—foi uma es-peranca fagueira para os brazileiros.

Sabia-se que entre as distinetas qua-lidades que ornam o chefe do E-tado,está a de bom pai de familia;; as au-gustas princezas brazileiras tiveramaprimorada educação, nada faltou parao seu superior cultivo de espirito

t*„,.« '-.T.*iiiontf> diviso de amor

Com a mesma certesa com que o ve-neno do upas da Batavia mata, o bal-samico sueco de uma arvore do México,chamada Anacahuita, cura. • O muitaafamado Peitoi al de Anacahuita é com-posto e elaboradamente preparado poreste maravilhoso especifico vegetal.Nenhuma tosse, catarrho, ou enfermi-dade dos bronchios, póde resistir á suasuave e benéfica influencia. Fortalecede tal modo os órgãos da respiração,que em poucas horas desapparece ainflammação que impedia sua acç5osalutar. O allivio é infallivel e imme-diato. A irritação e inflammação dospulmões, que já principiavam a apre-sentar uma certa tendência á ulcera-ção, se abate e modifica desde logo, esua operação- maravilhosa os cura elhes restitúè o seu vigor e elasticidadepriinitivo3.Na sua delicada e elaboradacomposição não entra acião prussico,antimonlo, nem nenhum dos agentesdeletérios que de ordinário se encon-tram nesses xaropes e peitoraes feitosde fruetas, e que quasi sempre produ-zem tão fataes e funestas consequen-cias.

Como garantia contra as falsifica-cões, observe-se bem que os nomes deLanman & Iíemp venham estampadosem lettras transparentes, no papel dolivrinho, que serve de envoltório acada garrafa. Acha-se á venda emtodas as boticas e drogarias. 44S.

Sociedade Independência Bra-: zileira '

De ordem dé S. Ex. d Sr. generalpresidente da soberana sociedade Inde-pendência brazileira, são convidadosásJExmas. sócias è sócios para a sessãode hoje, ás 5 horas da tarde, no "salão

da escola municipal de S. José..Rio, 3 dé Fevereiro de 1877.—O Io U

secretario, major Antonio Caetano dàSilva. '¦.'..-

LINHA I riill WPES

Annuneios

ALUGA 5S unia preta de meia idade,

sabendo-fazer todo serviço domes-tico ; trata-se h:i "rua; do Principe doCattete h. 42, até ás 10 horas da manhã.

Companhia de Navegação^aolista

ENTRE

Hambego ea,do Sul

àllii-Sio

TT* T

Companhia de WavegaçãoPaulista

Roga-se encarecidamente aos senho-res accionistas de não faltarem áas-sembléa geral que tem logar hoje, aomeio-dia, para eleição do exame decontas. . i

Para membros desta commissãorecommendamos os seguintes cava-lheiros:

Mendes Guerreiro & Pinto.Affonso Milliet Filho.Mattos Cruz Silveira & C.

De ordem dá directoria eon-vado os Srs. accionistas destacompanbia a renniresn-se emassembléa- geral, no dia 3o deFevereiro próximo futuro, aomeio-dia, no salão do escripto-rio do trapicbe da mesma companbiá ( entrada pelo beceoCleto), affim ele proeeder-se áleitura €lo relatório e eleger-sea commissão de exame de con-tas.

Rio de Janeiro, SS de Janeirode 189tf. — JA.YME ESMATÍ ,

(•

O PAQUETE'fl

sahirá

granae irmazemè sotão ll«iai doi

I-liStlDE :

(HÉRAULT.

gerente.

lllm. Câmara Municipal

Parabéns ao nobre director da aferi-cão, pela brilhante victoria alcançadahoje por V. S., pois por sua causa (se-gundo elle blasona) não houve sessão.

Andar assim não ha nada melhor doque ser irmão do seu irmão.

Ficou'em-nada.

Imperial Associação Typogra-' * a Fluminense* Convido aos Srs. associados a sereunirem em assembléa geral, domin-go, 4 do corrente, ás 11 horas da ma-nhã, na sala da Sociedade, afim dediscutirem b projecto de reforma dosestatutos.

Previno aos mesmos Srs. associadosque a sessão, á 1 hora, será suspensa.—Rio, 1 de Fevereiro de 1877.—Au-t/usío Berquó, secretario.

1S4>«5E, 3 do corrente, ás 10horas da manhã, para

SANTOSMOJJTlViDlO l

BIJENOS-AYRESAeba se um naeítâe© a bordo.

Para fretes, passagens e mais infor-macões, com os

COrSSIGMATAKiOS

38 BÜA1 illli CAMàRÂ 11

Ukd- A.-..V-- Víw .AAb . %s? A ¦-

JJ trata-se aa ruadô Owijorn. £4,1»

• . ÍÍ&&ÍY-.'"Oja.

CoBiapanbâa líoads BSarâtimiosí9 vapor

Os senhores accionistas são rogadospara se reunirem na rua da Alfândegan. 31, no dia 15 do corrente, afim delhes ser presentes as contas do annofindo.

Rio, 3 de Fevereiro ae 1877.—C. doAmaral Tavares, presideôite da direc-toria. (•

Água Florida de Murray eLaiunan

À verdadeira prova da genuidade e

Pagadoria tuas tropasPela pag*adoria das tropas da corte

serão pagas no dia Io de Fevereiro docorrente anno, as consignações paraalimentos de familias, corpo de estado

pureza de qualquer um perfume extra- H nialor general, conselho supremo mi-hido das flores, consiste na sua dura- h^ar. repartição do ajudante general,doura existência quando exposto ajauártéUme.-ftré general, corpo de saude

iilüOTIR LLOYD

ALUGA-SE á casa assobradada em

S. Domingos.dé^itherpyv & rúà deJosé Bonifácio n^So- Té&^^ácconimo-daçüss espaçosajf; .para^ígiiierosá" fa-milia de tratam^Sto, agl^encanada egaz. A chave fáéha-áèí?^,. botfca ámesma rua n. 6',;Ytrata|sê'-ha rüa daPraia n. 63, f briga de>:ç.igjá,ros. | (.

g^y; NTOIVlorirbeii^rit Lèngru-«^^^* ber eomutúnica a estapraÇa ter transferido o activode sua casa ~de commissões decafé, á rua de S. Fedro n. fl, áHrma de £.uf z Mettrau & C, quese torna assim sua suceessora eespera que continuara a merecer a confiança e estima, quesempre llaes dispeusaram seusfreguezes e amigos do Interior.

Mio de «f aneiro, fl.° €Íe Fevereã-rocie flS1?^. — A. Ií. L.eisgruber.

DE

O PAQUETE

iafluencia do ar. O aroma derivado deoíeos chimicos desvanece em breve edeixa apoz si úm cheiro por certomui pouco agradável, perém aquelle

quardo exercito, officiaesescola militar e obsermico.

Dia 3.—Corpos de engenheiros, es

empreg-ados navatorio astrono-

Dia

que é obtido mediante a destillação dei ta(j0 maior de 1" e 2a classes/i archivofrescas e odoriferas flores, se apura e|inilitar.aperfeiçoa pelo contacto doar, e por|conseguinte a sua duração é de maiorespaço de tempo. Eis pór isso que aágua' Florida de Murray c Lanman, for-mando uma concentrada producçãodas mais raras flores do sul, apanhadasdurante o zenith da sua florescência emaior fragrancia, não só possúe a fres-quidão de um fresco ramalhete, mastambam é indesfructivel e inextingui-vel, a não ser a excepção de lavagemdo lenço anteriormente humedecido namesma. ...

A' venda em todas as boticas e lojasde perfumarias.

Declarações

Essa brilhante divisa de amor e res-á lei, ao direito, á justiça, e,

:iherdade e nropisociedade

'"* tantofá liberdade e propriedade do

vá»flSp

POIY.. .. ,cidadão, sem a qual não hahem constituída, nem família bem or-g-anizada, pronunciada e acceita pelaRegente do Império, que tem no futurode cingir o diadema imperial da rea-leza, foi recebida pelos brazileiros comenthusiasmo, porque pare, a futuraImperatriz do Brazil nada liana supe-rior d lei e ao direito.

O Sr. ministro das obras publicas le,porém, por outra cartilha.

E' genuíno filho da escola utilitária,S Ex. tão distineto pela sua techno-

loo-ia de engenharia, como pela scien-cia dos — provarás, — entre as desço-bertas que tem feito, e os sazonados-fruetos que tem produzido

'a sua es-plendidissima administração parece quedescobriu não haver lei que que prohiba aitivasão da propriedade alheia c seu estrago,aposse illegitima sem a menor salisfamo aoseu proprietário.

Ao clamor da victima apenas appa-receu no Jornal do Commercio uma ex-¦posição que à mais tacanha intelhgen-cia conheceu a priori que era um do-cumento preparado ad hoc como titulohesaosta a esses artigos sem assignatura.Importa isso desprezo.? Parece-nos quenão, porque esse deveria recahir in-teirò sobre um documento de caracterofficial, que, começando por uma men-tira, tinha do nojo uma intriga : ei-la :

« O o-overno emprega todos os meiose esforços para que no próximo verãnnão falte água á capital do Império,entretanto ha quem cree embaraços aesse beneficio !»,,,„ .... „ .

O Sr. Thomaz Coelho (mimstro:Se-cretariô e conselheiro de Estado); rico,¦possuidor, segundo dizem, de immen-sas terras em Campos, não nos constanue cedesse a mais insignificante par-te dos seus subsídios de deputado, oudo seu ordenado de ministro, paracmalquer cousa de utilidade publica;ias entende que póde espoliar a favordo Estado a quem nunca recebeu omínimo favor delle, e que, ao contra-rio nas suas emergências, tem abertoa sua magra carteira com a maiorfranqueza e desinteresse. ,

Deus lhe pague!S Ex. o Sr. ministro da agricultura

a uns concede contratos a Gabrielli; aoutros, priva-os daquillo que conser-varão para seus filhos, e ainda a outros

de abusar da creduliiada dee da confiança por elle

Heal Sociedade Club Gymnas-tico Portuguez

A directoria roga a todos os senho •res, que receberam listas para a sub-sent-ção a favor das victimas dasinundações em Portugal,o obséquio deas enviarem com a maior brevidade aesta secretaria, a fim de poder remet-ter a seu destino as quantias subsenp-ta3.—O secretario, A. de Menezes.

''-.- ilJiL ^§íl «í ssÀ IssF

5.—Escolas militar s le tiroecorpüs do exercito arregimi.Mi íados

Dia 6.—Asylo de inválidos, depôs! •tos de Ia e 2a ordem e officiaes refor-mados.

Dia 7.—Corpo de estado maior doartilharia, hospitais e fortalezas eetapa aos officiaes que serviram naépoca dà independência.

Dia 8.—Corpo ecclesiastico, officiaeshonorários e de 21 linha.

Dia 9 em diante.—Aos procuradorese mais despezas que oceorrerem.

Ia secção da pagadoria das tropasda Côrfré, em 31 de Janeiro de 1877.—0 2o official, João Caetano da Silva Go-mes. \

comsnandantc F. Mlmbeelcesperado de

BREMEN E ESCALASHOJE, 3 de Fevereiro, sahirá, depois

da indispensável demora, para

Montevideo 1 Buenos AyresTem excellentes commodos para

passageiros de Ia e 3* classe, a preçosredi zidos.

Acha-se um medico a bordo, comotambém criados e cozinheiros portu-guezes.

Para passagens e mais informações,com os

U1Z Mettrau, ICduardo Ga-mes Ferreira e Francisco

Alves MoireSra, eomsnunicam aesta praça tevesn formado umasoeSeíBasf e de commissões ele cafésob a íârma de ILuâz Mettrau & C,suecessores de Antonêo UbelbartLengruber, estabelecido á rua«le ê». Pedron. fl, íieaudo comoaetlvo desta firma.

Kio de Janeiro, t.° de Feverei-ro de fiS1?1*. — K.uiz SSettrau,Fduardo Gomes Ferreira, Fran-cisco Alves Moreira. ("

CADEIRAS americanas de páo e de

palhinha, no Fogão Gigante, á ruade S. Joséns. 71 e73.

CADEIRAS, sofás e mochos de ferro

para jardim, no Fogão Gigante, árua de S. Joséns. 71 e 73.

CADEIRAS de vime para meninos de

collegio, no Fogão Gigante, á ruade S. Joséns. 71 e73.

I1IOE:FRAW'ç.À)-; l WS&.:WÊ

J±'& 11 horas e 3^4 da pianha dodia 17 do corrente mez e amio tòiapresentada nesta secretaria parasei' arcMvâdaa marca supra, com a;declaração seguinte i-il

Alexandre-Wãgne^estabelecídocom casa de commissões na rua doGbeneral Câmara n. 64, procuradorde Paul Emile Tnomaz de JMLèze,(EEéi-ault, JFrança) que tem o einble-ma verso, por marca, a qual vemmareada: nos cascos ou volumes, albgo4 adoptou esse emblema, que emvirtude da lei e para que produzaos effeitos da mesma, o submetteao ar chovo publico do tribunal docommercio. Estava collada uma es-tampillia de ía.OO x-s., inütilisada domodo seguinte, flio de Janeiro, 1*2 deJaneiro de 180^.—A.íés:andrè

"Wag-ner. Estava reconhecida pelo tabe-liao Antônio Joaquim de Oantanhe-da Júnior, em 13 do corrente meanno.

ITica arcliivada eni observânciado despacho do tribunal de hoje sobn. 133.

Secretai4a do tribunal do com-mercio da capital do império, IB deJaneiro de 1877. --• Antunio CarlosKeating, servindo de official maior.

baratas! mosquitos!^!* pu%as ! moscas!

* cupin.

Remédios afiançados para matar-ua de Gonçalves Dias u. 50v '

'¦ Segunda-feira 5 do corrente dir-

se-hà umá missa às 81x2 horas damanha na igreja de S. Franciscode-Paula*por alma do'Dr. Marcos

de Azevedo e' Souza, fallecido no annopassadoi' em Porto Alegre. Convida-seaos amigos, collegas e parentes-dofinado;

ÍÜÍI DEA

tendo recebido a infausta noti-cia do faBtecimento em Fortu-gal de seu mUl presado amigo,ex-patrão e sócio o commenda-dor Bernardino da Cunha l,eâo,convidara seus amigos e aos domesmo finado, a assistir a missa«ue pelo eterno descanç© «Ie snaaluna, faz celebrar boje 3 docorrente ás 8 l/a boras dá ma-nbã nà igreja de S. Franciscode Paula, por cujo acto de ca-ridade e religião se confessadesde jã eternamente srato.

XAROPE DE CHLORAL

I DECONTRA A INSOMNIA

LEf I

67a<Vk

EM IY PEDRO 67

electricos para facili-- 'a i)»'m\ \

'fca:ra dentiçao e pre-al "III1Ü i3 servar das* convul-

sOes ás crianças ; os.légitimos vendem-se á rua de Gonçalves Dias, n. 50.

C0iSIDF'

Eafalsificações

Exigir aassignatnrado

D* Delabarre

ütíl em todos os casos em que há falta- de somno :

QOTTA

RHEUMATISMO

NEVRALGIAS

ENXAQUECAS

DORES DE DENTES

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FERIMENTOS

DORES FORTES EM GERAL

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Cada frasco é acompanhado d'wna explicação.

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Com o auxilio d'esto dentefricio bem conhecido empregado em simples fricções sobro as gengirras daicrianças, durante a denticSo, a sahida dos dentes effecloa-se cem crises, nem dores. _nota explicativa mandada franqueada.— PARIS, Deposito central, 4, rue Moflimartra.No Hiç-Janeiro.-F.RODDE: VIEIRA LIMAeC*; A. SOARES DiASeC'tBERRffiI;.T.DÜPOHCHELLK.

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gante, á rua dé'S.vJosé ns. 71 e 73.

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deS. José* ns. 71 e 73.

SOB PE

A condücção dos Srs. passageiros é

por conta da companhia.

il íSIOO Vomitem I áoíúáfü

EM Plil'1 Hll 148Saca qualquer quantia- sobre o

Banco de Portugal, em Lisboa, Porto esuas agencias em diversas localidadesde Portugal, nas iilias da Madeira,Terceira, Fayal e S. SUguel..

O Banco do Gommercio saca contrao Banco de Portugal para todas as Ci-dades e Villas do Reino e das Ilhas.

Entregam as letras sem demoratodos os dias úteis até as 8 horas danoite; nos domingos e dias santifica-dos até_as 2 horas da tarde.

Avizos Marítimos

êâÊÊÈt

depois

SepoStada no" ministro, mândã-o plan¦tar eucalyptus, depois de estudos

grande

.defôlego, e cias uespezas inhe-

rentes. " ¦- .O thesouro é tao rico....O suor do povo é abundante.As finanças prosperam íPóde o governo- usar e abusar das

fontes de riqueza e producção.Estamos perto do domingo gordo.

W Tudo isto sao bellezas da adminis-tracao da Turquia.Americana.

O que é facto é que S. Ex., que aç-cusou o Exm. Visconde do Rio«ranço pelos"créditos supplementares,Siico acto politico praticado porav* acaba de incorrer na mesmafalta

¦" pSfndo á regência fabulosos

SirViW si2nplementares!!.!CreSdlEx.! VoL, logicamente lavrou a.

'^mvSSS&tmúmm** o tempo.O svlloffismo está lançado. ;2 Saneia será fatal, lógica e inevi*

Wl!ndar assim, Sr. ministro, andar

AforaaneníoDe ordem de S.Ex. o Sr. ministro in-

terino dos negócios da fazenda façopublico que, tendo Braz Martins daCosta Passos pediflo por aforamento oterreno acerescido ao de marinhas n.IÕ4, outrora 194, da rua da Saude,deverão as pessoas que tiverem recla-macões a fazer contra a referida pre-tenêao, apresental-as nesta secretariade Estado no prazo de 30 dias, a con-tar de boje, sob peua de não seremattendidas depois de findo o dito prazo.

Socretaria cie Estado dos negócios dafazenda, em 12 de Janeiro de 1877.—José Severiano da Roeha. ('

Comfflissão CeDtwrde Soecorrosás victimas áas hraiiilasoes emPortugal

DIRECÇÃO DA CORRESPONDÊNCIAEdnardo J&. C. de ILemos, rua

dos Benedictinos n. SO.F. de Síoura Coutinlío Bastos,

rua deS. Pedro n. 16.THESOUREIRO DA COMMISSÃOJ. J. Ferreira da Costa Braga,

rua da Quitanda n. 5».

SECRETÁRIOS DA COMMISSÃO -

Eduardo R. Cardoso deitemos,«5. de Moura Coutiniao Bastos.

Pimk DE FERRO MACÁHE E CAMPOS:¦¦ Os vapores farão viagem no mez deFevereiro âs quartas-feiras e sabbados.

Carga pelo Trapiche Carvalho, todosos dias e-para todas as estações daestrada,-bèm como para S. Fidelis;na véspera do dia da sahida dos vapo-res somente até âs 2 horas da tarde.

Os embarques sobre ag-ua terãolugar unicamentequintas-feiras.

Passagens e encommendas, no escri-ptorio central, á rua Primeiro de Marçon. 95.

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trata-se çom os agentes

2 Praça das Marinhas â

^ftt- M.i^*yffli?rvS-*pTi^b''

CÜIFâGIÍI i BA&MIS MARITIMISAGENCIA.

11

Companhia EstraíSa. de Ferroda I.eopoidina

A directoria convoca .a assembléageral dos Srs. accienistas para o dia5 de Fevereiro próximo futuro, ao meio-dia, na sala do Banco N cional, ruaPrimeiro de Marco n. 63, afim de lhesser apresentado b relatório annual eproceder ás eleições uue marcam osestatutos, ficando suspensas as tran-?-ferencias de aeções até esse dia m-

O relatório estará a disposição dosI Srs. accionistas no escriptorio da com-panhia, rua do Rozario n. 33, do dia2 de Fevereiro em diante.

Rio de Janeiro, 27 de Janeiro de 1877.—Antonio Paulo de Mello Rarrcto, presi-dente da directoria. C'

"'¦-: Y ' -4> •• ¦!--•>•'."¦ '-¦¦ ¦¦- ¦

a

GRANDE sortimento de gêneros ame-

rieanos, no Fogão. Gigante, á rua deS. José ns. 71 e 73.

' ^p:

GRANDE sortimento...de bacias de

ferro batido,.;èstanl|ãíJè carrinhospara terra,no Fógào Gi^^fte, á rua deS. José ns. 71 e 73. >;; :

l;fOBILIAS dejúnco eVpejeás avulsas,i\Icestas para roupa, no. Fogão Gigan-te;, â rua de S. José ns. 71 e 73.

ABAIXO assignado participa a esta_ praça e aos seus freguezes que. é e

tem sido o único, responsável da firmad» Almeida Bragá& C, estabelecida arua do Hospicio. casa n. 46.

Rio de Janeiro, 2 de Janeiro de 1877.—/. F. de Almeida Souza Mello.

^™^í GlíAEÍ5&E e conipfeto esta-^***^ líelecinsento Ssydrotlíera-pico e easa de convaHa*:see*asa doI3r. Eiras,enTi Botafogo, estão aber-tos diariamente, desde as 5 1^2 horasda manha, para as pessoas que qui-zerem se utilisar das duchas. Ad-mitte-se pensionistas e externos. Temcommodos confortáveis para famílias.O tratamento hydrotherapico é feitosob á direcção do seu director e pro-prietario. A água é de nascente, res-friada pelos apparelhos de congeíaçãoâ temperatura de 10' cent., e se achaem deposito de 17 metros de elevação.

í^s«^S abaiso assignados, eom-^*»«#p©neffiies dá fírnaa IS^en-eeslau Guimarães & i?inla©, par.íSeâpan» a esta praça qne, te>si<ã&terminado o seu contrato social,passam o seu aetivO e passivo ácargo da nova sociedade queformam nesta daeta solí a razãoeommercial ílc Weacesíaa jSuI-suarães &C, da «|uaã continuaa lazer "parte dose Gonçalves &*I-Eilao como soeão eomenariditario.

IBio de -Janeiro, S." de Fevereirode SSf^.— WeneesSau de SouzaGuimarães -Jualor.^—«Fosé Gõn-çalves de Plnlio. (.

A falsificação dos medicamentos mais apreciados pelos médicos, toma de diaem dia. v.m desenvolvimento considerável, e é com a maior difficuldade que. osinteressados podem procurar-se os legítimos produetos,. da casa*GRIMAULTe C*. designados em seguida :

0 Phosphato de Ferrode Leras, contra o cm-pobrecimento do sangue.

0 Xarope de rábanoIodado de Grimaulte C;*, conlra a doençadas crianças.

0 Xarope de Seiva dePinheiro marítimode Lagasse, contra osresfriamentos e bronchi-tes.

0 Elixir digestivo dePepsina de Grimaulte O, contra as más di-gestões. :

J^ III l-fl .¦¦i.L.'--IH..IIH'HIIIWH.-M' ¦¦"¦W

I |(T=£>"tím".b re*~z~ú Iior ^j^***^^^51*55^ l01 I

8 GOVERNO Elyi> ^\ fraaçez // -*p %

A l-ÉTRAHC£R

&r0^mm. v ra i> ^@SN/^

\ Pour èvilar ií*h ccíurefacoTis h. 1 eirangcr l\\ ojfijier ceva tnsrqutí dt- fabi"*qut: ot / j

^&S-L -y/Tí.... ei-6*£X>iJ?. !1 %/m^^^.—S^^-^rs- <^Yj: -

Os Cigarros índios deGrimault e C<>, contraa Asthma.

0 Xarope de liypophos-phito de Cal, de Gri-mault e Cia, contra asaffecções do peito.

A Injecçaõ e as Cap-sulas ao Matico, deGrimault e C'*, contra• os corrimentos, (blenor-rhagias:)

0 Xarope de Quina fer-ruginoso de Grimaulte Gío,tonico-regcneradordas forças e do sangue."

OIngà da índia, dêGrimault e G'1, contraas ensaq ecas' e as nc-.vralgias. ': ".'

O Governo Francez, querendo tomar sob a sua proteeção os produetos nacionaes.cobrio-os com o seo sellò. Em virtude da Lei do 23 de Novembro dç 18iS, os.medicamentos- da casa GRIMAULT e O", compreliendidos na. lista acima,a começar du 1° de Janeiro de 1877. alem da marca de,.fabrica e a assignatura ciadita casa, se naõ trouxerem o sello francez, conforme-o modelo, ucmia. fie vemsêr regeitados como nerigosas falsificações; .."L

ADVOGADO ]

DP. FIRMO DE iilÜII DINIZ í-.

, .-¦ 1escriptorio »

9 RUA BO HOSPÍCIO 9

Besidencia rua das Laraa-geiras n. 5G.

_^_^_- ' - SSSSm*m*******mmmmmmmmm -¦- mSSmm

1 EXCELLENTE PURGANTEI

r I¦¦¦U n M ¦¦¦¦ ¦¦¦->.¦**.'!¦ .«¦¦¦«¦¦¦¦M '< 1^,-H llimJ M^.f

O- P AQ.UET

assim !

•20 de Janeiro de 1877,Y.U.

asA eoni|»anlaüa Transatlântica,

rua do Visconde de Ennarâsnanw »6, saca a tres dias solíreos seus agentes _nosO] agente, F. F

Açores.

"..Club-Wíozapt:

A partida quinzenal terá lugar aojerln,. corrente.--—O 1.° secretario, F,

'. ''-'--' -*-.¦';'-V*'"* y\i:'-^M'£--yi.';*y,y.,y,s -r ' -A .

v ¦ ¦ ¦• ¦--• i'- lí^^SsU- ...

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3 do correnteíedQÇohn Júnior

':.y-:

carca-íap,

3®8

. êonnnandante VAKAKGOT, da linSaa

,y- M8BBMMtocando na Baliia,

no dia 4 de Fevereiro, ás 8 lioras da manha.

saSalrá para

Pernambuco e Dakar

O PAQUETE-

commandante DELA:BA-RBÈ, da íinlaa cirenlar, esperado de

.BOEnEAÜX ^m^o^jmM - Iaté o dia fii de Fevereiro, salairá parra

E-VVp-ÉO' E &a«ISS;AV'BES :

depois dá iiidisponsavel demoraí ¦ •¦:¦

¦ Para fretes, passagens e mais informações, tiatanse' na agencia, e ^pa<iívg&, com 6 Sr. H. David, corretor dá companhiaj á ruado Visçonue,Itaborahy n. 3,1* andar. Y V y:y.Y:-'-í -:.-.;/"'-,

$mm^oi^M^ MzÊffM

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Monstro, á rua de Gonçalves Dias n. 50.

rpRENS de cozinhae, fogões, no Fogão,1 Gigante, áríiade S. José ns. 71 e 73.

YENDEM-SE,. na rua do Rosário

n. 106, Io andar, um magnífico bal-cão dé vinhatieo, uma prensa paiacopiar cartas, e uma balança para.pesarbrilhantes."- - .; .-¦-..(.

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iii-:rta

Á. typog^a^iiisi do 4. O^ILíO^BO i

p]3L? c%^ ^a r airfciiicLà iitticiè^ pzròm^ti>'^Ê^^W^lmÊÊÊSÊ^m

COLLEGIO ABÍLIO |- -No dia 5 do corrente encer-rar-se-ha as matricivlãs paraalumnos semi-interhos e ex-

«^. ternos que pretendam frequen-^ tar os cursos de~sciencias;o' Para estes cursos serão d'oraI em diante admittidos alumnoso até a idade de 16 annos.

.ÇR -Rio, 2 de Fevereiro de 1877.«. —O director, Dr. Abílio Cesak$ Borges. •

._'

K PRé EÂO illi \D. Adelaide Theresa "Giudice de-

clara que por escriptura publica, lán-cada em notas-do: tahelliao Cerqueiraíiima, foi dissolvida n sociedade'quegyrava nesta praça soh a firma A.Giudice & Justinr à rua da Ajuda n.49,ficando todo o activo e passivo a cargodo soçio Erancisco Justin^ e retiran-do-se a annunciante exonerada deqaalquer responsabilidade, por accordode,todos os credores dã firma extineta,.

Rio, 3 de Janeiro de 1877. (•

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ftIGtENE DA PELLE

DOS SD^

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IplA POLYrEGHNiaàOs que, desejarem habilitasse paraos exames^nesta escolaipodemdiria-ir-

se ao externato Jasper, árua; do Ro-sano n^34. :i .; /.V;: ¦•:;>'[ ~- :N,'V'Y. -'''-' »"

TypL do—GlQliQ—rua dos Ourives n 55

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