76003489-alzheimer
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0 - INTRODUÇÃO
No âmbito da Unidade Curricular do Estágio Complementar de Enfermagem do 4º ano
(5º CLE) do curso de licenciatura em Enfermagem, na Casa de Saúde do Espírito Santo
(C.S.E.S.), foi-me proposto a elaboração de um processo de enfermagem de uma utente
internada na mesma instituição (4ª Unidade). Este processo esteve sob orientação do
Enfermeiro do serviço, Enf.º Saúl Machado.
O objectivo geral deste trabalho assenta na importância da elaboração de um processode enfermagem para uma intervenção mais eficaz junto da utente.
Para realizar o trabalho foi-me proposto pelo Enfermeiro tutor uma utente deste
serviço, a qual apresenta como diagnóstico, Doença de Alzheimer.
Deste modo tenho como objectivos específicos: proceder a uma recolha de dados
biográficos, pessoais, bem como, história clínica da utente em questão de forma a obter um
melhor conhecimento acerca da mesma; efectuar um levantamento das actividades de vida
diárias de acordo com a teórica Nancy Roper, procedendo por conseguinte à identificação dosrespectivos diagnósticos de enfermagem e elaboração do plano de cuidados; enriquecer e
aprofundar os meus conhecimentos relativamente à patologia psiquiátrica em estudo e a todos
os conteúdos a esta ligada, relacionando-os com o caso prático em avaliação e descrever
resumidamente a terapêutica administrada à utente durante o internamento.
É de salientar que irei utilizar a seguinte metodologia para a realização do trabalho:
referências bibliográficas de diferentes livros científicos, assim como, sites fiáveis da Internet
sobre as temáticas em estudo.A área da psiquiatria lida com os distúrbios mentais, doenças cujas manifestações são
primariamente comportamentais e psicológicas. Na tentativa de fomentar a saúde mental dos
utentes, é essencial saber aquilo que deve ser considerado como saudável e quais os sinais que
devem ser interpretados como prova de doença.
Para todas as pessoas, a saúde mental, a saúde física e a social constituem fios de vida
estritamente entrelaçados e profundamente interdependentes. À medida que cresce a
compreensão desse relacionamento, torna-se cada vez mais evidente que a saúde mental é
indispensável para o bem-estar geral dos indivíduos, sociedades e países.
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Vivemos numa época em que a informação é essencial, não fugindo por isso à regra da
saúde mental. Infelizmente o nosso país nesta área encontra-se com graves deficiências, quer
ao nível de investimento nos hospitais psiquiátricos e serviços de psiquiatria, quer ao nível da
criação de outras estruturas de apoio comunitário e terapêutico-reabilitativas (AFONSO,
2002). Não se justifica excluir das nossas comunidades as pessoas que têm doenças mentais
ou transtornos cerebrais – HÁ LUGAR PARA TODOS! (RELATÓRIO MUNDIAL DA
SAÚDE, 2001).
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1- RECOLHA DE DADOS
1.1 – IDENTIFICAÇÃO DA UTENTE
Nome: Almerinda de Jesus Melo
Data de Nascimento: 28/02/1927
Idade: 79 anos
Profissão: Doméstica
Estado Civil: Viúva
Agregado Familiar: Tem 1 filha
Naturalidade: S. Miguel, Ponta Delgada
Morada: Ladeira Grande, Ribeirinha
1.2- IDENTIFICAÇÃO DA FAMILIA
Nome do Pai: José RebeloNome da mãe: Maria da Conceição
1.3 – DADOS DO INTERNAMENTO
Data da 1° admissão: 11/04/2005
Motivo de Internamento: Agitação psico-motora a +/- 15 dias
Diagnóstico Psiquiátrico: Demência tipo Alzheimer
Médico Assistente: Dra. Margarida
A Sra. A. chegou ao serviço acompanhada pela filha por volta das 15:30 horas.
Segundo a filha, a utente apresenta diabetes, trazendo consigo Avandamet comprimido que
faz 2x dia.
Apresentava à entrada T.A. de 122/75 mmHg, pulso de 103 b/m. Fez 5 mg de
Olanzapina velotab (Antipsicótico).
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1.4 – HISTÓRIA PESSOAL
A Sra. A. vivia numa casa extremamente degradada que não aufere de qualquer tipo de
condições de habitabilidade. A casa quando chovia entrava água e havia presença de muitos
animais roedores. Ela vivia em casa sozinha, sem condições físicas e humanas para tal.
A Sra. A. recebe uma pensão auferindo cerca de 334,87 euros mensais, e aufere de um
suplemento no valor de 18,68 euros. Também recebe a pensão do marido com o valor de
395,60 euros.
1.5 – HISTÓRIA CLÍNICA
- Diabetes: É uma alteração do organismo que o impede de utilizar a glucose (açúcar),atingindo valores acima dos limites normais, porque não produz insulina suficiente.
1.6– HISTÓRIA ACTUAL
A doente tem um diagnóstico Demência do Tipo Alzheimer actualmente em fase avançada.
Tem deficit cognitivo ligeiro, mas é capaz de comer e ir ao W.C. sozinha. Necessita de apoiono que diz respeito às actividades de vida diárias (Higiene e conforto) e com a toma da
medicação.
1.7 – MEDICAÇÃO
De acordo com os registos referentes à Utente esta efectua o seguinte esquematerapêutico:
Medicamento ClassificaçãoP.
Almoço
Almoç
o
JantarIndicação
Serenal 15 mg(Oxazepam)
Ansiolíticosedativo
1 1 1
Perturbações de ansiedad
e sintomas ansiosos.
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Tercian 100mg
(Ciamemazina)Psicodepressor - - 1/2
Tratamento sintomático
das psicoses.
Risperdal 1mg
(Risperidona)
Psicodepressor 1/2 1/2 1/2
Tratamento de
perturbações no
comportamento em
doentes com demência em
que sejam dominantes
sintomas de
agressividade.
Avandamet
2/500
(Metformina +
Rosiglitazona)Antidiabético oral 1 - 1
No tratamento da diabete
tipo 2, particularmente emdoentes com excesso de
peso que não conseguem
um controlo da glicemia
Azitrix comp.
(Azitromicina) Antibacteriano - - 1
Indicado no tratamento
das infecções produzidas
por microorganismos
(infecção respiratória)Tercian solução
gotas 15 gts
SOS
Antipsicótico - - -
Utilizado em SOS, em
caso de insónias.
Imodium
(Loperamida)
SOS
Antidiarreico - - -
Utilizado em SOS, em
caso de diarreia.
Haldol
Decanoato
50mg I.M.
mensal.
(Haloperidol)
Antipsicótico - - -
Utilizado em SOS, em
caso de Esquizofrenia e
outras psicoses (delírios
alucinações, agitação,
etc).
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2 – ENQUADRAMENTO TEÓRICO
2.1– DEMÊNCIA
A Demência é um conjunto de sintomas e sinais que se manifestam em pessoas com
doenças cerebrais. Este vai alterar as capacidades mentais (memória, atenção, concentração,
linguagem, pensamento…) produzindo uma deterioração intelectual que se repercute na
capacidade funcional e no comportamento do utente.
As causas mais comuns de demência são as designadas de doenças neurodegenerativas,
porque não têm um mecanismo causal conhecido mas têm manifestações neurológicas
previsíveis, das quais a mais comum é a doença de Alzheimer (KAPLAN, 1997).
2.2 – ETIOLOGIA
A demência pode ter origem em muitas causas, contudo a demência de Alzheimer evascular representam 75% de todos os casos existentes. Das várias causas que a provocam
destaca-se a meningite, droga e toxinas, hidrocefalia normotensa, massas intracranianas,
tumores, abcessos cerebrais, insuficiência renal severa e hepática; hipertiroidismo e
hipotiroidismo, esclerose múltipla, traumatismos; transtornos neurodegenerativos,
nutricionais, metabólicos e inflamatórios crónicos (KAPLAN, 1997).
2.3 – SINTOMAS
De uma forma geral os principais sintomas da demência são:
Afasia: perturbação da linguagem;
Apraxia: capacidade prejudicada de executar actividades motoras,
apesar da função motora intacta;
Agnosia: incapacidade de reconhecer ou identificar objectos, apesar da
função sensorial intacta;
Alteração da aprendizagem memória e linguagem;
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Alteração da aprendizagem, memória e linguagem;
Alteração da orientação, percepção, atenção, julgamento, concentração
e habilidade social;
Instabilidade do humor.
Podem também surgir delírios paranóides que com frequência afectam as famílias e os
cuidadores (KAPLAN, 1997).
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(www.alzheimer.med.br/demencia.htm)
2.4 - TRATAMENTO
Assim que o diagnóstico de demência é efectuado devem fazer-se exames físicos, testeslaboratoriais, imagens cerebrais e elaborar a história médica completa. Desta forma é possível
ter uma visão melhorada da situação pois alguns casos de demência são considerados tratáveis
pois o tecido disfuncional do cérebro tem a capacidade de recuperação com o tratamento
adequado (KAPLAN, 1997).
A manutenção de uma dieta nutritiva, terapias recreativas, exercícios e actividades
adequadas, atenção para problemas auditivos e visuais são o primeiro passo para o tratamento
assintomático da demência (ibidem).O tratamento dos sintomas da demência é também feito através de prescrição de drogas
como Benzodiazepinas, combatendo a insónia e ansiedade; antidepressivos para a depressão e
por ultimo antipsicóticos para delírios e alucinações (ibidem).
Nos mais idosos, os mais afectados pela demência, esta medicação pode provocar efeitos
idiossincrásicos como por exemplo excitação paradoxal, confusão e maior sedação (ibidem).
Segundo vários dados, a tioridazina, droga com actividade anticolinérgica alta, é uma
substância particularmente positiva no controlo dos comportamentos em indivíduosdemenciais mas deve ser administrada em doses baixas evitando os efeitos secundários nos
idosos (ibidem).
As Benzodiazepinas de curta acção em pequenas doses são medicações ansiolíticas e
sedativas preferíveis para pacientes com demência, podendo o Zolpidem, ser usado para
finalidades de sedação (ibidem).
Contudo é de ter em conta que se para uns todas estas drogas podem ter em vista uma
estabilização da patologia, para outros pode ser apenas o abrandar da situação (ibidem).
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2.5. – PAPEL DO ENFERMEIRO PERANTE O PACIENTE DEMENTE
Os seres humanos, independentemente da sua idade, precisam sentir expectativas quanto
ao futuro. Eles têm que ter esperança, acreditar numa sempre presente capacidade de
crescimento e mudança, para poder viver a vida integralmente. Os profissionais de saúde
precisam estimular essa crença e aderir pessoalmente, se querem ser vistos como pessoas que
querem ajudar. Negar a qualquer ser humano, esse direito, é negar-lhe a necessidade de
existência. (KYES, 1985)
A maior perda para o indivíduo demente é a perda do seu papel significativo. Assim, os
profissionais de saúde devem dar-lhes licença e muitas vezes ajudar, para que eles participem
em actividades significativas, de modo a manter um sentimento de utilidade e preservar o seu
orgulho. Deste modo, a perda da dignidade e do amor-próprio pode ser evitada. Os
profissionais de saúde também têm o dever de prestar uma atenção particular aos responsáveis
e membros da família que lidam com a frustração, tristeza e esgotamento psicológico,
enquanto cuidam do paciente por longos períodos, uma vez que estes familiares enfrentam
todos estes sentimentos ao verem o seu ente deteriorando gradualmente. Assim o papel do
enfermeiro, perante o doente demente, resume-se à manutenção da saúde física do paciente,
ambiente extremamente apoiado, tanto ao paciente como aos seus familiares, e tratamento psicofarmacológico sintomático. (KAPLAN, 2003)
2.6 - DEMÊNCIA DE ALZHEIMER
A designação de doença de Alzheimer data de 1906 quando Lois Alzheimer, psiquiatra e
neuropatologista alemão, descreveu pela primeira vez as alterações neuropatológicas
características da doença: morte de neurónios em determinadas áreas do cérebro, tranças
neurofibrilhares e placas senis (Panfletos fornecidos pela sede do Porto da Associação
Portuguesa dos Familiares e Amigos dos Doentes de Alzheimer).
A doença manifesta-se por alterações da memória e de outras faculdades mentais como
orientação no tempo e espaço, linguagem, cálculo, desenho e raciocínio entre outras, e
acompanha-se frequentemente de perturbações psicológicas como alterações do humor e da
personalidade (ibidem).
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Inicialmente os sintomas podem mesmo passar despercebidos, mas com o desenvolver da
patologia os sintomas tornam-se cada vez mais notórios e começam a interferir com o
trabalho de rotina e com as actividades sociais (ibidem).
Reconhece-se três fases na evolução da doença de Alzheimer, onde os idosos manifestam
determinadas características comuns:
FASE INICIAL:
• Distracção;
• Dificuldade de lembrar nomes e palavras;
• Esquecimento Crescente;
• Dificuldade para aprender novas informações;
• Desorientação em ambientes familiares;• Pequenos lapsos, mas não característicos de julgamento e
comportamento;
• Redução das actividades sociais dentro e fora de casa.
FASE INTERMÉDIA
• Perda marcante da memória e da actividade cognitiva;
• Deterioração das habilidades verbais, diminuição do contudo e
da variação da fala;
• Apresenta mais alterações de comportamento: frustração,
impaciência, inquietação, agressão verbal e física;
• Alucinações e delírios;
• Incapacidade para convívio social autónomo;
• Perde-se com facilidades, tendência a fugir ou deambular pela
casa;
• Inicio da perda do controlo vesical;
• Dificuldade em realizar as actividades de vida diária (AVDs).
FASE AVANÇADA
• A fala torna-se monossilábica e, mais tarde, desaparece;
• Continua o delírio;
• Transtornos emocionais e de comportamento;
• Perda do controlo do esfíncter anal e vesical;
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• Perda do controlo do esfíncter anal e vesical;
• Dificuldade na marcha, tendendo a estar mais sentado ou no
leito;
• Enrigecimento das articulações;
• Dificuldade na deglutição dos alimentos, levando para o uso
de sonda nasogástrica;• Morte (www.alzheimer.med.br/alz1.htm).
2.6.1. – Causas da doença de Alzheimer
Qualquer pessoa pode ser afectada contudo, estudos epidemiológicos populacionais,
revelam que existem factores de risco o que significa que algumas pessoas têm mais
predisposição para a doença do que outras e que doença não é o resultado de uma causa única.
De seguida apresentam-se alguns desses factores:
Idade: o número de casos de doença de Alzheimer e com demência em geral, aumenta
exponencialmente com a idade. O número duplica a cada cinco anos. Cerca de uma em cada
vinte pessoas com idade superior ou igual a 65anos desenvolve Alzheimer enquanto que uma
em mil com idade inferior a 65anos manifesta a doença (A Sra. “A” apresenta-se numa faixa
etária de 79 anos).
Sexo: os estudos indicam que a doença é mais frequente em mulheres e após a menopausa
pelo que se pensa existir uma relação entre a doença de Alzheimer e a baixa dramática de
hormonas femininas (No caso da Sra. “A” esta pertence ao sexo feminino e actualmente com
79 anos de idade (menopausa)).
Factores genéticos: a doença de Alzheimer não é, geralmente hereditária, o que significa
que não é necessariamente ou obrigatoriamente causada pela transmissão de genes dos pais
para os filhos (No processo da Sra.”A” não consta dados que justifiquem esta causa).
Traumatismos cranianos: quando ocorrem com perda do conhecimento aumentam a probabilidade de desenvolvimento da doença, apesar de esta conclusão ser ainda um pouco
controversa (No processo da Sra.”A” não consta dados que justifiquem esta causa).
Idade materna: filhos que nasceram de mães com mais de 40 anos, podem ter mais
tendência a problemas demenciais na terceira idade (No processo da Sra.”A” não consta
dados que justifiquem esta causa).
Também, apesar de ainda não terem sido atingidas conclusões definitivas sobre esta
matéria, pensa-se que as pessoas com um maior nível de educação e tribos de índiosamericanas e certas populações africanas apresentem um risco mais baixo de desenvolverem a
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doença de Alzheimer (Panfletos fornecidos pela sede do Porto da Associação Portuguesa dos
Familiares e Amigos dos Doentes de Alzheimer).
2.6.2 - Diagnóstico da Doença de Alzheimer
Existem critérios para o fazer mas não existe um teste simples que permita afirmar ou
excluir a doença. O diagnóstico baseia-se num processo laborioso de exclusão de outras
formas de demência através da avaliação do estado mental, do exame físico e de exames
complementares de diagnóstico (Panfletos fornecidos pela sede do Porto da Associação
Portuguesa dos Familiares e Amigos dos Doentes de Alzheimer).
2.6.3. - Tratamento da Doença de Alzheimer
Na actualidade, não existe tratamento preventivo ou curativo. Sabe-se que nesta doença
existe uma redução dos níveis de acetilcolina, substância química neurotransmissora
responsável pela transmissão de mensagem entre as células nervosas. Este neurotransmissor é
especialmente importante no processo de memória.
Recentemente foram introduzidos no mercado medicamentos que inibem a enzima
responsável pela degradação da acetilcolina. Nalguns utentes, estes medicamentos melhorama memória e a concentração podendo ainda abrandar temporariamente a progressão destes
sintomas. Não existem provas, no entanto, que revertam ou interrompam o processo de
destruição das células nervosa, ou seja, tratam os sintomas mas não tratam a doença
(Panfletos fornecidos pela sede do Porto da Associação Portuguesa dos Familiares e Amigos
dos Doentes de Alzheimer).
Existem ainda vários medicamentos sintomáticos que ajudam a aliviar alguns sintomas,
tais como, agitação, ansiedade, depressão, alucinações, confusão e insónia. Importante seráreferir que estes fármacos têm efeitos colaterais indesejáveis e que por isso devem ser
evitados a menos que sejam realmente necessários (ibidem).
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2.7. – COMO LIDAR COM UM DOENTE COM DOENÇA DE ALZHEIMER
Comunicar, alimentar-se, vestir-se e cuidar da higiene pessoal são algumas das acções
rotineiras que, aos poucos e poucos, o doente de Alzheimer vai deixar de conseguir realizar.
Para quem cuida de doentes de Alzheimer e para o bem do doente e do próprio cuidador, é
necessário adquirir competências e descobrir como deve reagir a determinadas situações.
É normal o doente não encontrar as palavras que precisa para se expressar ou não
compreender os termos que ouve.
Como deve-se agir:
• Estar próximo e olhar bem para o doente, olhos nos olhos, quando conversar
com este;
• Dar indicações claras, com frases curtas;
• Repetir as informações importantes se for necessário. Ser paciente, dar
tempo ao doente para reagir ou responder;
• Estabelecer regras e hábitos firmes;
• Utilizar referências concretas como a hora, a data, o local ou o nome, para
estimular a memória;
• Usar o relógio, calendário e a agenda, para as datas de aniversário ou outros
dias importantes, a fim de manter uma orientação temporal;
• A regularidade e a rotina do dia-a-dia, assim como um meio ambiente que
inspire confiança, são propícios ao doente. A estimulação sensorial
exagerada é prejudicial;
• Permanecer calmo e quieto. Falar clara e pausadamente, num tom de voz
nem demasiado alto nem demasiado baixo;
• Evitar ruídos (rádio, televisão ou conversas próximas);
• Se for possível, segurar na mão do doente ou pôr a sua mão no ombro dele.
Demonstrar-lhe carinho e apoio é muito importante.
Em todas as fases da doença, é necessário manter uma atitude carinhosa e tranquilizadora,
mesmo quando o doente parecer não reagir às nossas tentativas de comunicação e às nossas
expressões de afecto (http://www.portaldasaude.pt ).
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3 – ACTIVIDADES DE VIDA SEGUNDO NANCY ROPER
Segurança
A Sra. A. tem 79 anos de idade. Apresenta como diagnóstico demência tipo
Alzheimer. É totalmente dependente nas AVD´s.
Encontra-se desorientada no tempo e no espaço. Em relação à segurança física,
apresenta mobilidade diminuída, pelo o que já apresentou algumas quedas.
.
Comunicação
Uma vez que a Sra. A. apresenta Demência, o seu discurso é muito pobre, só
responde quando estimulada.
Encontra-se algumas vezes muito sonolenta, no entanto reactiva a estímulos.
Alimentação
A Sra. A. é independente nesta actividade de vida. Consegue mobilizar a colher até à
boca. Por ser diabética, a sua alimentação é cuidada.
As refeições são fornecidas pela CSES, (4 refeições diárias) sendo equilibradas. AUtente manifesta apetite e apresenta capacidades motoras que lhe permitem comer de
forma independente e, normalmente, ingere as refeições na totalidade. Apresenta bons
reflexos de deglutição e mastiga com eficácia. A sua dieta hospitalar é inteira.
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Respiração/Circulação
A utente apresenta uma frequência respiratória de 20 ciclos por minuto com
características superficiais. É normotensa, com uma frequência cardíaca adequada (60-
90 b/m).
Higiene e Arranjo Pessoal
A Sra. A. é dependente na sua higiene e arranjo pessoal, sendo esta feita com total
auxílio. A sua higiene é efectuada diariamente, incluindo a higiene oral, após o banho e
refeições. É de realçar que à entrada na Instituição, a Sr.ª A., apresentava um aspecto
pouco cuidado.
Controlo da Temperatura Corporal
A Sra. A. no início apresentava-se apirética. A partir do dia 07/01/07 começou a
apresentar picos febris (36ºC-38,65ºC) que cederam à medicação (Paracetamol, 3x dia).
A partir do dia 10/01/07 a Sra. A. tem-se apresentado apirética (36ºC). Apresenta pele e
mucosas hidratadas.
Mobilidade
A Sra. A. é semi – dependente nesta actividade de vida, desloca-se sozinha mas por
vezes precisa de ajuda para se movimentar por apresentar lentificação motora e
dificuldade em deambular.
Eliminação
Quanto à eliminação cutânea, a Sr.ª A., não apresenta sudorese acentuada.A Sr.ª A. não possui controlo dos esfíncteres anal e vesical. Permanece ao longo de
todo o dia com fralda.
Trabalho e Diversão
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A Sr.ª A. era doméstica.
Na instituição a Sra. A. passa o seu tempo sentada no cadeirão na sala de convívio a
repousar ou a ver T.V., alternando com períodos de deambulação pelo serviço.
Expressão da Sexualidade
Não foram obtidos dados em relação a esta actividade de vida.
Sono e Repouso
A Sr.ª A. de uma forma geral mantém-se adormecida durante a noite. De dia, alterna
períodos de vigília com períodos de sono.
Agonia e Morte
Não relata dados sobre este tipo de actividade vida.
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4 – PLANO DE CUIDADOS
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM Nº 1: Mobilidade física prejudicada
relacionada com prejuízos musculoesqueléticos, manifestado por capacidade prejudicada de
movimentação.
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM Nº2: Défice de autocuidado para
banho/higiene, relacionado com prejuízos musculoesqueléticos e prejuízo perceptivo oucognitivo, manifestado por, incapacidade de lavar e secar todo o corpo e vestir-se sozinha.
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM Nº3: Padrão de sono perturbado relacionado
com efeitos de medicação manifestado por longos períodos de sono durante o dia.
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM Nº4: Risco para integridade da pele
prejudicada relacionada com incontinência urinária e intestinal.
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM Nº5: Incontinência intestinal e urinária
relacionada com perda do controlo dos esfíncteres intestinal e vesical, manifestado por,
incapacidade para evacuar e urinar voluntariamente.
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM Nº6: Temperatura corporal alterada
relacionado com gripe manifestado por hipertermia.
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ACTIVIDADE DE VIDA: Mobilidade
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM Nº 1: Mobilidade física prejudicada relacionada com prejuízos musculoesqueléticos, manifestado
capacidade prejudicada de movimentação.
DEFINIÇÃO: “Limitação no movimento físico independente e voluntário do corpo ou de uma ou mais extremidades ” NANDA (2001-20
pág.155).
OBJECTIVO: Que a Sra. A. melhore a sua capacidade de mobilidade.
INÍCIO FIM ACÇÕES DE ENFERMAGEM JUSTIFICAÇÃO AVALIAÇÃO
27/11/06 26/01/07
Independentes
a) Estimulação de exercício físico;
b) Encorajar a participação nas
AVDs;
b) Realização de fisioterapia (acção
interdependente);
a) Promover a sua autonomia.
b) Aumenta a auto-estima,
promove o sentido do controle e
da independência.
c) Útil na criação de
actividades/programas de
exercício individualizados.
A Sra. A. passa a maior parte do
tempo a deambular pelo serviço alterna
com períodos de repouso na sala
convívio.
20
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ACTIVIDADE DE VIDA: Segurança
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM Nº2: Défice de autocuidado para banho/higiene, relacionado com prejuízos musculoesquelético
prejuízo perceptivo ou cognitivo, manifestado por, incapacidade de lavar e secar todo o corpo e vestir-se sozinha.
DEFINIÇÃO: “Capacidade prejudicada de realizar ou completar as actividades de banho/higiene por si mesmo.” NANDA (2001-20
pág.43).
OBJECTIVO: Que a Sr.ª A. comece gradualmente a realizar as suas actividades de auto-cuidado no que diz respeito ao banho/higiene, dentdo nível da sua capacidade.
INÍCIO FIM ACÇÕES DE ENFERMAGEM JUSTIFICAÇÃO AVALIAÇÃO
27/11/06 26/01/07
Independentes
a) Proporcionar privacidade e
conforto.
b) Descobrir a capacidade actual da
utente.
c) Efectuar os cuidados de higiene e
conforto à utente sem pressa.d) Encorajar a utente a cuidar de si
sem no entanto, pressioná-la a
realizar tarefas que vão para além
das suas possibilidades.
e) Massajar o corpo da utente com
a) Estabelecer uma relação de
respeito mútuo. Evitar que a Sr.ª
A. se sinta exposta e
desconfortável.
b) Para ajudar no planeamento das
acções que irão ser efectuadas
consoante as necessidades dautente.
c) Para a utente não se sentir
pressionada, ficando desmotivada;
d) Estimular a utente a fazer o
máximo possível de coisas por si
Os cuidados de higiene e conforto
efectuados no WC com total auxílio.
Ao vestir, a Sra. A. colabora qua
solicitada, dando os braços para vest
roupa.
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creme hidratante.
f) Manter ambiente seguro.
mesma, para manter a auto-estima
e promover a recuperação.
e) Ajuda a manter a pele da utente
hidratada e cuidada.
f) Auxiliar nas actividades que
requeiram uma maior vigilância e protecção.
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ACTIVIDADE DE VIDA: Sono e Repouso
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM Nº3: Padrão de sono perturbado relacionado com efeitos de medicação manifestado por long
períodos de sono durante o dia.
DEFINIÇÃO: “Distúrbio com tempo limitado na quantidade ou qualidade do sono (suspensão natural, periódica da consciência) ”. NAND
(2001-2002 pág. 164).
OBJECTIVO: Que a doente durma de 6 a 8 horas diárias.
INÍCIO FIM ACÇÕES DE ENFERMAGEM JUSTIFICAÇÃO AVALIAÇÃO
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Independentes
a) Estabelecer uma rotina regular de
tempo de sono:
- Estabelecer uma hora para
levantar-se e deitar-se;
- Promover a participação em
actividades evitando a frequência no
cadeirão/leito;
-Promover a comunicação
com a doente.
a) Vai fazer com que a doente não
ocupe a maioria do seu tempo a
dormir e com que esta se habitue a
uma rotina regular de sono.
A Sra. A. alterna períodos de repouso
cadeirão da sala de convívio com outro
deambulação pelo serviço.
ACTIVIDADE DE VIDA: Segurança
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DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM Nº4: Risco para integridade da pele prejudicada relacionada com incontinência urinária e intestinal
DEFINIÇÃO: “Estar em risco de a pele ser alterada de forma adversa”. NANDA (2001-2002 pág. 136).
OBJECTIVO: Que a Sr.ª A. não apresente zonas de hiperémia.
INÍCIO FIM ACÇÕES DE ENFERMAGEM JUSTIFICAÇÃO AVALIAÇÃO
27/11/06 26/01/07
Independentesa) Inspeccionar pele e tecidos
com frequência.
b) Mudar as fraldas sempre que
estas estejam sujas.
c) Manter uma boa higiene da
pele, secando-a delicada e
totalmente.
d) Massajar as proeminências
ósseas com loção ou creme
hidratante.
e) Manter os lençóis da cama
limpo, secos e livres de rugas, ou
outros matérias irritantes.
f) Usar protectores (almofadas
com espuma ou de gel) nos locais
a) Permite verificar se existem
áreas lesionadas e se apele se
mantém hidratada e integra.
b) A humidade é um factor
adjuvante para a formação de
úlceras de pressão pelo que deve
fazer-se por manter a pele o mais
seca possível.
c) A humidade compromete a
integridade da pele, assim como, a
falta d e higiene adequada. A pele
não deve ser esfregada para não
ser magoada.
d) Alivia as zonas de pressão.
e)Permite diminuir o risco de
A Sra. A. apresenta uma boa higiene pele, as fraldas são sempre mud
quando se encontram sujas,
apresentando assim zonas de hiperé
relacionada com incontinência urinár
intestinal.
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sujeitos a pressão para posicionar
na cama.
g) Mudar de posição
frequentemente. Prestar muita
atenção ao seu nível de conforto.
formação de úlceras por
eliminação de objectos e
substancias estranhas que causem
atrito nos posicionamentos e por
ausência de humidade.
f) Permite colocar a utente emdiferentes posições, diminuindo a
pressão mais afectadas.
g) Rodar os pontos de pressão.
ACTIVIDADE DE VIDA: Eliminação
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DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM Nº5: Incontinência intestinal e urinária relacionada com perda do controlo dos esfíncteres intestina
vesical, manifestado por, incapacidade para evacuar e urinar voluntariamente.
DEFINIÇÃO: “Mudança nos hábitos intestinais e vesicais normais caracterizada por passagem involuntária das fezes e da urina”. NAND
(2001-2002 pág. 127).
OBJECTIVO: Que a Sr.ª A. mantenha a pele íntegra na região perianal.
INÍCIO FIM ACÇÕES DE ENFERMAGEM JUSTIFICAÇÃO AVALIAÇÃO
27/11/06 26/01/07
Independentes
a) Mudar fralda sempre que esta
se encontre suja.
b) Proceder aos cuidados de
higiene.
c) Aplicar creme hidratante
adequado.
a) A humidade é um dos factores
de risco de integridade da pele
prejudicada. Deve minimizar-se ao
máximo.
b) Manter a área limpa evitando
infecções.
c) Manter a pele hidratada.
A Sra. A. apresenta higiene e hidrata
na região perianal.
ACTIVIDADE DE VIDA: Controlo da Temperatura Corporal
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM Nº6: Temperatura corporal alterada relacionado com gripe manifestado por hipertermia.
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DEFINIÇÃO: “Temperatura corporal elevada acima dos parâmetros normais”. NANDA (2001-2002 pág. 119).
OBJECTIVO: Que a Sra. A. apresente valores de temperatura dentro dos parâmetros normais (36ºC).
INÍCIO FIM ACÇÕES DE ENFERMAGEM JUSTIFICAÇÃO AVALIAÇÃO
07/01/07 10/01/07
Independentes
a) Avaliar a temperatura corporal; b) Administração oral de antipirético
(Paracetamol, 3x dia);
c) Vestir a utente com roupas frescas
e leves;
d) Aumentar o aporte hídrico da
utente (água, chá, etc);
a) Para ajudar a manter/estabilizar a temperatura da utente.
b)Permite abaixar a temperatura
para valores normais.
c) Ajuda na diminuição da
temperatura corporal próxima do
normal.
d) Manter a hidratação.
No dia 07/01/07 começou a aprese
picos febris (36ºC-38,65ºC) que cederamedicação (Paracetamol, 3x dia).
A partir do dia 10/01/07 a Sra. A. tem
apresentado apirética (36ºC). Apres
pele e mucosas hidratadas.
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5 – CONCLUSÃO
Este estágio tem sem dúvida uma óptica diferente de todos os outros, tendo
contribuído muito para o meu auto-conhecimento.
O trabalho revelou-se uma mais valia, transformou-se numa experiência muito
enriquecedora, pelo facto de ter ficado com ideias muito mais concretas sobre a doença
de Alzheimer e o contacto real com uma doente.
Inicialmente, delineei certos objectivos, para a elaboração deste trabalho, dos
quais, no meu ponto de vista foram alcançados. Foi-me possível observar o estado de
saúde da Sr.ª A., assim como o seu meio envolvente, o que enriqueceu e facilitou a
elaboração deste processo.
Ao longo deste estágio e através da realização deste trabalho aprendi a olhar para
a pessoa e não para a pessoa doente.
É de salientar que através do contacto com a Sr.ª A. e com as restantes utentes do
serviço, pude constatar que a doença mental é uma realidade bem próxima de nós, e queacontece a qualquer um, e com certa frequência, sem escolher hora, idade, sexo, raça,
grau social. É importante que todos tenhamos consciência que doença mental não é sinal
de fracasso pessoal, que esta pode acontecer a qualquer um de nós e não só aos outros.
Daí a necessidade de os profissionais de saúde, e restantes colaboradores, aprofundarem
cada vez mais, os conhecimentos, de modo a prestarem os melhores cuidados possíveis, a
fim de proporcionarem a melhor qualidade de vida permissível.
Deste modo, acho relevante fixar que devemos cuidar, não excluindo estas
pessoas da sociedade, mas sim integra-las da melhor forma tolerável. Torna-se
extremamente necessário realizar campanhas de sensibilização para a sociedade em geral,
a fim de desmistificar a doença mental, numa tentativa de acabar com estereótipos e
discriminação, uma vez que a própria sociedade é a primeira a rejeitar os doentes
mentais.
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A realização deste trabalho foi uma mais valia para mim, uma vez que contribuiu
para o meu desenvolvimento pessoal e profissional, como futura enfermeira,
enriquecendo todos os meus conhecimentos teóricos da área da psiquiatria, bem como
pessoais.
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6 – BIBLIOGRAFIA
AFONSO, P., (2002), Esquizofrenia – Conhecer a Doença, 1.ª Edição, Lisboa,
Climepsi Editores;
KAPLAN, H. & SADOCK, B. & GREBB, J., (2003), Compêndio de Psiquiatria,
7.ª Edição, Porto Alegre, Artes Medicas Editora;
KAPLAN, H., SADOCK, B., (1997), Compêndio de Psiquiatria, 2.ª Edição, Porto
Alegre, Artes Médicas;
KYES, J. & HOFLING, C., (1985), Conceitos Básicos em Enfermagem
Psiquiátrica, 4ª Edição, Rio de Janeiro;
NORTH AMERICAN NURSING DIAGNOSIS ASSOCIATION, Diagnósticos
de Enfermagem da NANDA, 2001/2002, Editora Artmed;
Panfletos fornecidos pela sede do Porto da Associação Portuguesa dos Familiares
e Amigos dos Doentes de Alzheimer;
PRONTUÁRIO TERAPÊUTICO, Dezembro de 2004, Editora Infarmed, Lisboa;
RELATÓRIO MUNDIAL DA SAÚDE: Saúde mental: nova concepção, nova
esperança , (2001), [em linha], disponível em <http://www.dgsaude.pt/>
[consultado em 13/01/07];
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5/13/2018 76003489-alzheimer - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/76003489-alzheimer 30/30
(www.alzheimer.med.br/demencia.htm [consultado em 13/01/07];
(http://www.portaldasaude.pt
) [consultado em 19/01/07].
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