767,0 942,3 3.331,4 3.683,3 Destaques Receita Líquida 1.116,4 … · nos preços de arroz, feijão...

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1 CAMIL ANUNCIA OS RESULTADOS DO 4T17 E 2017 Companhia atingiu EBITDA de R$489,8 milhões com margem de 10,5% em 2017 São Paulo, 24 de maio de 2018 – A Camil Alimentos S.A. (“Companhia” ou “Camil”) (B3: CAML3) anuncia hoje os resultados do quarto trimestre de 2017 (4T17: dezembro de 2017, janeiro e fevereiro de 2018) e do ano de 2017 (2017: março de 2017 a fevereiro de 2018). Neste release as informações financeiras são apresentadas em IFRS e representam o resultado consolidado da Companhia em milhões de Reais (R$). As comparações referem-se ao 4º trimestre de 2016 (4T16; dezembro de 2016, janeiro e fevereiro de 2017) e ao ano de 2016 (2016: março de 2016 a fevereiro de 2017), exceto quando especificado de outra forma. Destaques Mesmo em cenário desafiador para volumes de vendas no período e quedas relevantes nos preços de arroz, feijão e açúcar, a Camil reforça novamente a resiliência de seu modelo de negócios com margem EBITDA de 10,7% no 4T17 e 10,5% no ano 2017. Receita Líquida de R$1,1 bilhão no 4T17 (-11,6%) e R$4,7 bilhões no ano (-5,8%). Lucro Bruto de R$284,9 milhões (+1,6%) com margem de 25,5% no 4T17 (+3,3pp). Em 2017, o lucro bruto atingiu R$1,2 bilhão (-5,8%) e margem de 24,7% (estável vs. 2016). EBITDA de R$119,3 milhões (+21,9%) com margem de 10,7% no 4T17 (+2,9pp). Em 2017, o EBITDA atingiu R$489,8 milhões (-10,5%) com margem de 10,5% (-0,6pp). Lucro Líquido de R$77,3 milhões (+R$57,3 milhões) com margem de 6,9% no 4T17 (+5,3pp). Em 2017, o Lucro Líquido atingiu R$250,7 milhões (+24,4%) com margem de 5,4% (+1,3pp). CAPEX de R$26,5 milhões no 4T17 (+24,8%) e R$98,2 milhões em 2017 (+89,7%). Melhoria do perfil de amortização e redução do custo de dívida, reflexo da captação de R$973 milhões em CRAs nos últimos meses a uma taxa inferior ao CDI. A Dívida Líquida/EBITDA encerrou o período em 1,2x. Distribuição de JCP em dezembro no valor bruto de R$65,0 milhões, correspondente ao valor bruto unitário de R$0,1585 por ação ordinária. Divulgação de Resultados O áudio com os comentários da administração já está disponível no website de RI. Q&A do 4T17 25 de maio de 2018. Horário: 10h00 (BRT) 9h00 (US EST) Em português com tradução simultânea para o inglês. Para Conectar: Do Brasil: +55 11 3193-1001 ou +55 11 2820-4001 De outros Países: +1 646 828-8246 ou +1 800 492-3904 Código: Camil Participantes Luciano Quartiero Diretor Presidente Flavio Vargas Diretor Financeiro e de RI Relações com Investidores Guilherme Salem Jenifer Nicolini Contato: +55 11 3039-9238 +55 11 3039-9237 [email protected] Destaques (em R$mn) 4T17 4T16 4T17 vs 2017 2016 2017 vs. Data Fechamento 28-fev-18 28-fev-17 4T16 28-fev-18 28-fev-17 2016 Receita Líquida 1.116,4 1.262,4 -11,6% 4.663,0 4.947,8 -5,8% Alimentício Brasil 767,0 942,3 -18,6% 3.331,4 3.683,3 -9,6% Alimentício Internacional 349,3 320,0 9,1% 1.331,5 1.264,5 5,3% Lucro Bruto 284,9 280,5 1,6% 1.150,5 1.221,2 -5,8% Margem Bruta (%) 25,5% 22,2% 3,3pp 24,7% 24,7% 0,0pp EBITDA 119,3 97,9 21,9% 489,8 547,0 -10,5% Margem EBITDA (%) 10,7% 7,8% 2,9pp 10,5% 11,1% -0,6pp Lucro Líquido 77,3 20,0 286,6% 250,7 201,6 24,4% Margem Líquida (%) 6,9% 1,6% 5,3pp 5,4% 4,1% 1,3pp Capex 26,5 21,2 24,8% 98,2 63,6 54,3% Destaques Operacionais - Volumes (em mil ton) Volumes - Brasil Grãos 144,8 166,8 -13,2% 668,5 675,5 -1,0% Arroz 128,4 147,6 -13,0% 596,1 599,5 -0,6% Feijão 16,4 19,3 -14,9% 72,4 76,0 -4,7% Açúcar 118,0 125,4 -5,9% 541,3 553,3 -2,2% Pescados 11,4 14,0 -18,7% 36,1 39,6 -9,0% Volumes - Internacional 187,6 195,3 -4,0% 731,7 705,6 3,7% Uruguai 143,2 154,9 -7,6% 547,8 529,7 3,4% Chile 18,3 17,6 3,7% 75,8 72,3 4,8% Peru 22,8 19,1 19,1% 94,1 86,0 9,5% Argentina 3,3 3,6 -7,9% 14,0 17,7 -21,1%

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CAMIL ANUNCIA OS RESULTADOS DO 4T17 E 2017

Companhia atingiu EBITDA de R$489,8 milhões com margem de 10,5% em 2017

São Paulo, 24 de maio de 2018 – A Camil Alimentos S.A. (“Companhia” ou “Camil”) (B3: CAML3) anuncia hoje os resultados do quarto trimestre de 2017 (4T17: dezembro de 2017, janeiro e fevereiro de 2018) e do ano de 2017 (2017: março de 2017 a fevereiro de 2018). Neste release as informações financeiras são apresentadas em IFRS e representam o resultado consolidado da Companhia em milhões de Reais (R$). As comparações referem-se ao 4º trimestre de 2016 (4T16; dezembro de 2016, janeiro e fevereiro de 2017) e ao ano de 2016 (2016: março de 2016 a fevereiro de 2017), exceto quando especificado de outra forma.

Destaques

Mesmo em cenário desafiador para volumes de vendas no período e quedas relevantes

nos preços de arroz, feijão e açúcar, a Camil reforça novamente a resiliência de seu

modelo de negócios com margem EBITDA de 10,7% no 4T17 e 10,5% no ano 2017.

Receita Líquida de R$1,1 bilhão no 4T17 (-11,6%) e R$4,7 bilhões no ano (-5,8%).

Lucro Bruto de R$284,9 milhões (+1,6%) com margem de 25,5% no 4T17 (+3,3pp). Em

2017, o lucro bruto atingiu R$1,2 bilhão (-5,8%) e margem de 24,7% (estável vs. 2016).

EBITDA de R$119,3 milhões (+21,9%) com margem de 10,7% no 4T17 (+2,9pp). Em 2017,

o EBITDA atingiu R$489,8 milhões (-10,5%) com margem de 10,5% (-0,6pp).

Lucro Líquido de R$77,3 milhões (+R$57,3 milhões) com margem de 6,9% no 4T17

(+5,3pp). Em 2017, o Lucro Líquido atingiu R$250,7 milhões (+24,4%) com margem de

5,4% (+1,3pp).

CAPEX de R$26,5 milhões no 4T17 (+24,8%) e R$98,2 milhões em 2017 (+89,7%).

Melhoria do perfil de amortização e redução do custo de dívida, reflexo da captação

de R$973 milhões em CRAs nos últimos meses a uma taxa inferior ao CDI. A Dívida

Líquida/EBITDA encerrou o período em 1,2x.

Distribuição de JCP em dezembro no valor bruto de R$65,0 milhões, correspondente

ao valor bruto unitário de R$0,1585 por ação ordinária.

Divulgação de Resultados O áudio com os comentários da administração já está disponível no website de RI. Q&A do 4T17 25 de maio de 2018. Horário: 10h00 (BRT) 9h00 (US EST) Em português com tradução simultânea para o inglês. Para Conectar: Do Brasil: +55 11 3193-1001 ou +55 11 2820-4001 De outros Países: +1 646 828-8246 ou +1 800 492-3904 Código: Camil Participantes Luciano Quartiero Diretor Presidente Flavio Vargas Diretor Financeiro e de RI

Relações com Investidores Guilherme Salem Jenifer Nicolini Contato: +55 11 3039-9238 +55 11 3039-9237 [email protected]

Destaques (em R$mn) 4T17 4T16 4T17 vs 2017 2016 2017 vs.

Data Fechamento 28-fev-18 28-fev-17 4T16 28-fev-18 28-fev-17 2016

Receita Líquida 1.116,4 1.262,4 -11,6% 4.663,0 4.947,8 -5,8%

Alimentício Brasil 767,0 942,3 -18,6% 3.331,4 3.683,3 -9,6%

Alimentício Internacional 349,3 320,0 9,1% 1.331,5 1.264,5 5,3%

Lucro Bruto 284,9 280,5 1,6% 1.150,5 1.221,2 -5,8%

Margem Bruta (%) 25,5% 22,2% 3,3pp 24,7% 24,7% 0,0pp

EBITDA 119,3 97,9 21,9% 489,8 547,0 -10,5%

Margem EBITDA (%) 10,7% 7,8% 2,9pp 10,5% 11,1% -0,6pp

Lucro Líquido 77,3 20,0 286,6% 250,7 201,6 24,4%

Margem Líquida (%) 6,9% 1,6% 5,3pp 5,4% 4,1% 1,3pp

Capex 26,5 21,2 24,8% 98,2 63,6 54,3%

Destaques Operacionais - Volumes (em mil ton)

Volumes - Brasil

Grãos 144,8 166,8 -13,2% 668,5 675,5 -1,0%

Arroz 128,4 147,6 -13,0% 596,1 599,5 -0,6%

Feijão 16,4 19,3 -14,9% 72,4 76,0 -4,7%

Açúcar 118,0 125,4 -5,9% 541,3 553,3 -2,2%

Pescados 11,4 14,0 -18,7% 36,1 39,6 -9,0%

Volumes - Internacional 187,6 195,3 -4,0% 731,7 705,6 3,7%

Uruguai 143,2 154,9 -7,6% 547,8 529,7 3,4%

Chile 18,3 17,6 3,7% 75,8 72,3 4,8%

Peru 22,8 19,1 19,1% 94,1 86,0 9,5%

Argentina 3,3 3,6 -7,9% 14,0 17,7 -21,1%

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Mensagem da Administração O ano de 2017 foi marcado por grandes conquistas, mudanças e desafios que fortaleceram ainda mais a Companhia para continuar seu caminho de crescimento. Concluímos a abertura de capital da Camil Alimentos em setembro de 2017, um marco importante em mais de 50 anos de história e fruto de muito esforço e dedicação do nosso time. Evoluímos e aprimoramos a Companhia em termos de governança e estrutura, em linha com nossos objetivos de transparência e comunicação com o mercado. Adicionalmente, acessamos com sucesso o mercado de renda fixa, através da captação de quase R$1 bilhão em CRAs, com o objetivo de melhor gerenciamento de nosso endividamento.

Do ponto de vista operacional, destacamos que o cenário apresentado durante o ano foi desafiador, com quedas substanciais dos preços de nossos principais insumos e acirrada competição do mercado, momento no qual reforçamos a importância de nossas marcas-chaves. Mesmo diante desse cenário, registramos resultados no trimestre e no acumulado de 2017 marcados novamente pela resiliência do nosso negócio: atingimos margem EBITDA de 10,7% no 4T17 e 10,5% no ano.

Em grãos, realizamos as adaptações necessárias para fortalecer cada vez mais nosso modelo de negócio, baseado em um amplo portfólio de marcas que atua em diversos segmentos de produtos e tiers de preço, seguindo a estrutura pulverizada da categoria no varejo. Em arroz, nosso portfólio é composto por marcas que competem nos segmentos premium (Camil Reserva, Momiji), upper mainstream (Camil), mainstream (Carreteiro e Bom Maranhense) e combate (Pop, Tche, entre outras). A categoria de arroz apresentou leve retração de 0,6% em volume no ano, devido às marcas de ocupação, principalmente nas regiões de maior competividade de preço. Importante ressaltar que mesmo diante desse cenário altamente competitivo, crescemos o volume de vendas da nossa marca líder Camil no ano, reforçando a confiança do consumidor e garantindo a preferência no momento da decisão de compra. Em feijão, registramos desempenho semelhante ao de arroz, sendo a redução de vendas ocasionada pelas marcas de ocupação em regiões e segmentos de maior competição, parcialmente compensado pelo crescimento da marca Camil.

Na categoria açúcar enfrentamos um cenário competitivo com agressividade de preços dos participantes do mercado. Destacamos que a Companhia é líder no mercado de açúcar refinado no Brasil com as marcas “União” e “Da Barra”, além de outras marcas de relevância regional. A marca União possui tradição e amplo reconhecimento pelos consumidores e estamos utilizando sua força para lançamento de novos produtos, agregando cada vez mais valor ao nosso portfólio.

Em pescados, destacamos a redução da pesca de sardinha e atum no litoral brasileiro, fato que levou a importação da matéria-prima pelo setor a níveis recordes. Com o objetivo de aumentar a eficiência e integração de nossos negócios em Pescados, concentramos as operações em nossa planta de Navegantes (SC). Essa iniciativa, em conjunto com o trabalho contínuo de melhoria industrial nos permite manter uma estrutura de custos mais enxuta e crescimento em ganhos de eficiência.

Destacamos que o ambiente competitivo das três categorias continua apresentando pressão dos players de mercado e os preços dos insumos ainda se mantém em patamares mais baixos. Permanecemos focados na execução da estratégia de preços para buscar a retomada de volumes para os próximos períodos.

No segmento alimentício internacional, continuamos apresentando melhoria na performance das nossas operações. O efeito da combinação do crescimento de volumes e aumento de preços em moeda local compensou a desvalorização cambial das moedas em cada país no período. Destacamos que o resultado internacional contempla nossas operações no Uruguai (marca Saman), Chile (marcas Tucapel e Banquete), Peru (marca Costeño) e uma pequena operação na Argentina, representando aproximadamente 30% dos resultados da Companhia em 2017. Nossas operações no Peru e Chile estão voltadas ao abastecimento do mercado interno enquanto que as operações no Uruguai e Argentina são, em sua grande maioria, destinadas à exportação.

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Do ponto de vista financeiro, a Companhia concluiu iniciativas importantes na melhoria de sua estrutura de capital, incluindo a redução do seu custo de dívida e melhoria do perfil de liquidez durante o ano 2017. Além dos recursos levantados no IPO, realizamos a emissão de R$973 milhões em CRAs nos últimos meses a uma taxa inferior ao CDI. Reduzimos o custo e melhoramos o perfil de amortização de dívida da Companhia, encerrando o exercício com dívida líquida/EBITDA de 1,2x.

O gerenciamento do endividamento, a redução da alavancagem e a abertura de capital nos fortalece para seguirmos com a estratégia de consolidador do setor de alimentos da América do Sul, crescendo de forma sustentável e aproveitando as oportunidades de mercado. Nos últimos 15 anos implementamos uma estratégia bem-sucedida de expansão geográfica e de entrada em novas categorias por meio de aquisições estratégicas no mercado doméstico e internacional. Acreditamos que nossa ampla e comprovada experiência adquirida nesses processos nos confere uma posição única para identificar corretamente possíveis aquisições, integrá-las a nosso modelo de negócio, proporcionando ganhos de escala e eficiência nos colocando em posição privilegiada para capturar o potencial de crescimento do setor de alimentos na região.

Seguimos focados no crescimento orgânico da Companhia através da expansão de nossa atuação nas categorias de produtos em que já operamos e em novas regiões. No Brasil, abrimos mais de 1.000 pontos de vendas no ano e expandimos nossa força de vendas em regiões importantes para nosso crescimento. Iniciaremos nos próximos meses operações em duas regiões importantes em nossa estratégia: nos estados de Minas Gerais e Goiás.

Em nossas operações internacionais abrimos mais de 6.200 pontos de venda adicionais no Peru, expandindo o alcance de nossa força de vendas em regiões importantes para a consolidação de nossa liderança e aprimoramos nosso relacionamento com distribuidores no Chile. Adicionalmente intensificamos nossa base de exportação no Uruguai com crescimento de vendas para Países da América Central e Caribe.

Informamos que o áudio com os comentários dos resultados foi disponibilizado no website de RI em conjunto com os materiais de resultados.

Seguimos confiantes que adotamos as medidas e ajustes necessários diante das condições de mercado enfrentadas durante o ano e pudemos, de forma consistente e sustentável, rentabilizar nossas operações e gerar valor para nossos acionistas.

Luciano Quartiero

Diretor Presidente Flavio Vargas

Diretor Financeiro e de Relações com Investidores

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Eventos Recentes

Dezembro/2017: Captação de R$168,0 milhões em CRAs Em dezembro de 2017, a Companhia realizou a emissão de R$168,0 milhões em CRAs com custo inferior a 98% da Taxa DI, amortização integral na data de vencimento e prazo de vencimento em 4 anos. Com essa emissão, a Companhia totalizou a captação de R$973 milhões em CRAs a uma taxa inferior ao CDI nos últimos meses.

Dezembro/2017: Aprovação do Programa de Recompra de Ações O Conselho de Administração da Companhia aprovou o programa de recompra de ações em até 5.821.571 ações, com o objetivo de anular o efeito dilutivo das outorgas do plano de opção de compra de ações. O prazo do programa de recompra é até 12 de junho de 2018.

Dezembro/2017: Pagamento de JCP de R$65,0 milhões Em dezembro de 2017, a Companhia realizou a distribuição de R$65,0 milhões sob forma de juros sobre capital próprio, de aproximadamente R$0,1585 por ação.

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Desempenho Operacional

Segmento Alimentício Brasil

A receita líquida de vendas e serviços no Segmento Alimentício Brasil apresentou redução de 18,6% no 4T17 e 9,6% no ano 2017, atingindo R$767,0 milhões e R$3,3 bilhões, respectivamente. Essa redução ocorreu, principalmente, devido à queda dos preços de arroz, feijão e açúcar e redução de vendas no período. Apresentamos a seguir os principais componentes do resultado para cada categoria:

Destaques Operacionais 4T17 3T17 4T16 4T17 vs 4T17 vs 2017 2016 2017 vs.

Volumes (em mil ton) 28-fev-18 30-nov-17 28-fev-17 3T17 4T16 28-fev-18 28-fev-17 2016

Brasil

Volume Brasil

Grãos 144,8 160,4 166,8 -9,7% -13,2% 668,5 675,5 -1,0%

Arroz 128,4 144,3 147,6 -11,0% -13,0% 596,1 599,5 -0,6%

Feijão 16,4 16,1 19,3 2,2% -14,9% 72,4 76,0 -4,7%

Açúcar 118,0 132,3 125,4 -10,8% -5,9% 541,3 553,3 -2,2%

Pescados 11,4 10,9 14,0 4,3% -18,7% 36,1 39,6 -9,0%

Internacional

Volume Internacional 187,6 181,5 195,3 3,3% -4,0% 731,7 705,6 3,7%

Uruguai 143,2 132,0 154,9 8,4% -7,6% 547,8 529,7 3,4%

Chile 18,3 19,4 17,6 -5,7% 3,7% 75,8 72,3 4,8%

Peru 22,8 25,8 19,1 -11,6% 19,1% 94,1 86,0 9,5%

Argentina 3,3 4,4 3,6 -23,3% -7,9% 14,0 17,7 -21,1%

Preços Brutos (R$/kg) 4T17 3T17 4T16 4T17 vs 4T17 vs 2017 2016 2017 vs.

Data Fechamento 28-fev-18 30-nov-17 28-fev-17 3T17 4T16 28-fev-18 28-fev-17 2016

Brasil

Grãos

Arroz 2,33 2,33 2,63 0,2% -11,3% 2,37 2,58 -8,3%

Feijão 3,23 3,49 4,20 -7,4% -23,0% 3,86 5,66 -31,9%

Açúcar 2,11 2,08 2,61 1,4% -18,9% 2,22 2,54 -12,5%

Pescados 20,92 18,98 17,01 10,2% 22,9% 19,42 17,12 13,5%

Internacional

Uruguai 1,68 1,71 1,56 -1,6% 7,9% 1,61 1,62 -1,0%

Chile 5,21 5,07 4,59 2,8% 13,4% 4,99 4,87 2,6%

Peru 3,99 3,93 4,19 1,5% -4,8% 3,97 4,22 -5,9%

Argentina 2,18 2,25 2,18 -3,0% 0,0% 2,19 2,23 -2,1%

Preços Líquidos (R$/kg) 4T17 3T17 4T16 4T17 vs 4T17 vs 2017 2016 2017 vs.

Data Fechamento 28-fev-18 30-nov-17 28-fev-17 3T17 4T16 28-fev-18 28-fev-17 2016

Brasil

Grãos

Arroz 2,04 2,04 2,32 0,0% -12,0% 2,08 2,28 -8,7%

Feijão 2,92 3,24 3,79 -9,7% -22,9% 3,49 5,26 -33,7%

Açúcar 1,81 1,84 2,28 -1,3% -20,5% 1,93 2,24 -13,9%

Pescados 15,01 14,43 13,07 4,0% 14,9% 14,55 13,73 5,9%

Internacional

Uruguai 1,66 1,68 1,54 -1,6% 7,7% 1,58 1,60 -1,0%

Chile 4,42 4,35 4,03 1,5% 9,7% 4,27 4,24 0,8%

Peru 3,51 3,48 3,75 0,8% -6,4% 3,52 3,64 -3,4%

Argentina 2,18 2,25 2,18 -3,0% 0,0% 2,19 2,23 -2,1%

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Arroz

O volume das vendas de arroz apresentou queda de 13,0% no trimestre e 0,6% no acumulado do ano, atingindo 128,4 mil tons e 596,1 mil tons, respectivamente.

Em arroz nosso portfólio é composto por diversas marcas segregadas nas categorias premium (Camil Reserva, Momiji), upper mainstream (Camil), mainstream (Carreteiro e Bom Maranhense) e marcas de combate (Pop, Tche, entre outras). A redução de vendas no trimestre e no ano se deu, principalmente, pelo aumento da competição na categoria das marcas de ocupação. Essa categoria foi afetada por um ambiente mais competitivo principalmente nas regiões que possuem maior representatividade de vendas de marcas de ocupação no Brasil.

Revisitamos nossa estratégia de precificação e composição de nossos produtos para nos ajustar a realidade de mercado. Mesmo diante desse cenário, destacamos que as vendas da nossa marca líder Camil cresceram no ano de 2017, reforçando a preferência do consumidor por marcas fortes e bem reconhecidas como um fator relevante em sua decisão de compra.

Em relação ao custo de aquisição da matéria-prima, ressaltamos a queda no período com redução do nível de preços no final de fevereiro de 2018 ao patamar de R$35,08/saca1. O preço médio do 4T17 teve redução de 25,7% (R$36,61/saca) e redução no ano de 18,6% (R$38,40/saca).

O preço bruto de arroz da Companha atingiu R$2,33 no 4T17 e R$2,37 no ano, quedas de 11,3% e 8,3%, respectivamente. A redução do preço bruto no período é inferior à queda do indicador do arroz de mercado1 demonstrada acima. Esse resultado é fruto da estratégia da Companhia em preservar rentabilidade e posicionamento da marca no mercado consumidor.

Arroz - Mercado Brasil (em R$/50kg) Arroz Brasil – Preço de Mercado vs. Camil

Fonte: Esalq Senar Fonte: Esalq Senar, Companhia

Em participação de mercado em volume da Companhia apresentou retração de 1,2 p.p. vs o trimestre anterior, registrando 6,9% de market share2, apesar de retrair 0,8p.p. em valor no mesmo período e registrando 7,4% de value share2, demonstrando o esforço de preço. Considerando o volume de vendas e consumo no país tivemos redução de 0,1 ponto percentual registrando 7,5% do market share3 considerando o arroz consumido no Brasil.

Importante: informamos que a metodologia de medição de participação de mercado foi alterada de Nielsen Scantrack para Nielsen Retail Index, garantindo melhor abrangência do mercado de arroz, conforme comparativo abaixo:45

Arroz Brasil – Evolução Share Vendas / Consumo3

Fonte: USDA, Companhia

1 Fonte: CEPEA; indicador do arroz em Casca Esalq/Senar-RS 50kg 2 Fonte: Nielsen Retail Index Mensal, Jan-Mar18 vs Out-Dez17 3 Fonte: Share estimado pela Companhia considerando Volume de Vendas Companhia em Arroz Brasil dividido por Arroz Consumido (USDA – Milled Rice Consumed in Brazil) 4 Market-share equivalente estimado pela Companhia 5 Considerando o volume vendido da Companhia nos últimos 12 meses

# Lojas

Metodologia

Canais

fev-18 ago-17 fev-18 ago-17 fev-18 ago-17

Market Share 6,9% 8,1% 14,0%4 17,0% 7,5% 7,8%5

Amostral com

expansão

Pequeno +

Grande Varejo

Equivalência

Comparativa

Retail Index

Nielsen

5.800 lojas

Auto Serviço 5+

checkouts

USDA

% Volume

Brasil

Vendas Camil /

Consumo USDA

Todos

Scantrack

Nielsen

490 lojas

Censo sem

expansão

7

Feijão

O volume das vendas de feijão apresentou queda de 14,9% no trimestre e 4,7% no acumulado do ano, atingindo 16,4 mil tons e 72,4 mil tons, respectivamente.

A redução de vendas no trimestre e no ano se deu, principalmente, em função da maior concorrência das marcas de ocupação, efeito semelhante ao da categoria de arroz. Ressaltamos a agressividade de preços do mercado e do ambiente competitivo em regiões e segmentos de maior competição de preço. Reforçamos também que, mesmo diante desse cenário, as vendas da nossa marca líder Camil cresceram no ano de 2017, reforçando a preferência do consumidor por marcas fortes e bem reconhecidas.

Em relação ao custo de aquisição da matéria-prima, ressaltamos a queda substancial no período com redução dos preços6 em 40,9% no trimestre e 50,3% no ano, atingindo preços médios de R$98,90/saca e R$132,13/saca nos períodos, respectivamente.

O preço bruto de venda de feijão da Companhia atingiu R$3,23 no trimestre e R$3,86 no ano, quedas de 23,0% e 31,9%, respectivamente. A redução do preço bruto no período é inferior à queda do indicador do feijão de mercado4, fruto da estratégia da Companhia em preservar rentabilidade e posicionamento da marca no mercado consumidor.

Feijão - Mercado Brasil (em R$/60kg) Feijão Brasil – Preço de Mercado vs. Camil

Fonte: Agrolink Fonte: Agrolink, Companhia

Em participação de mercado, a Companhia apresentou retração de 1,3 pontos percentuais frente ao mesmo período de 2016 registrando 6,2% de market share7.

Açúcar

O volume das vendas de açúcar apresentou queda de 5,9% no trimestre e 2,2% no acumulado do ano, atingindo 118,0 mil tons e 541,3 mil tons, respectivamente.

A redução de vendas no trimestre e no ano se deu, principalmente, em função da redução de volumes das marcas de ocupação da categoria e maior agressividade em preços dos participantes do mercado. Reforçamos que, além da marca União, a Companhia detém também as marcas Da Barra, Duçula e Neve.

Permanecemos focados na execução da estratégia de posicionamento correto de preços e de nossas marcas nos diferentes segmentos perante o mercado consumidor. Destacamos ainda que, durante o ano de 2017, a marca União apresentou crescimento de volume, o que reforça novamente a força de marcas bem reconhecidas mesmo em cenários adversos.

6 Fonte: Agrolink; indicador do feijão carioca Sc 60kg. 7 Fonte: Nielsen Scantrack, Acum.Jan-Mar/18 vs Acum. Jan-Mar/17 na leitura do sell-in do 4º. Trimeste.

8

Em relação ao custo de aquisição da matéria-prima, houve redução de 30,6% no trimestre e 25,4% no ano, atingindo preços médios8 de R$60,92/saca e R$64,24/saca nos períodos, respectivamente.

O preço bruto de venda de açúcar da Companhia atingiu R$2,11 no trimestre e R$2,22 no ano, quedas de 18,9% e 12,5%, respectivamente. A redução do preço bruto no período é inferior à queda do indicador do açúcar de mercado6, fruto da estratégia da Companhia de preservar rentabilidade no período e posicionamento de marca.

Açúcar - Mercado Brasil (em R$/50kg) Açúcar Brasil – Preço de Mercado vs. Camil

Fonte: Esalq Senar Fonte: Esalq Senar, Companhia

Em participação de mercado, a Companhia apresentou retração de 1,6 p.p. em volume registrando 35,2% de market share9, enquanto retrai 0,7p.p. em value share9, com 39,5% de participação frente ao mesmo período de 2016.

Pescados

O volume das vendas de pescados apresentou queda de 18,7% no trimestre e 9,0% no acumulado do ano, atingindo 11,4 mil tons e 36,1 mil tons, respectivamente.

A redução de vendas no trimestre frente ao ano anterior se deu, principalmente, em função do segmento de Sardinhas, que no ano anterior apresentou uma base comparativa de vendas forte no 4T16, com grande volume de estoque no canal distribuidor. No ano, a categoria apresentou uma queda de 9% impactada pela redução nas compras do canal indireto (Atacados e Distribuidores) em função do nível elevado de estoque de passagem do ano anterior para este ano.

Adicionalmente, cabe ressaltar a continuidade da dificuldade de pesca de sardinha e atum no litoral brasileiro, elevando a necessidade de importação da matéria-prima e a oportunidade de aumento de preço.

O preço bruto de venda de pescados da Companhia atingiu R$20,92 no trimestre e R$19,42 no ano, aumento de 22,9% e 13,5%, respectivamente.

A participação de mercado em volume da Companhia, apresentou crescimento de 0,8p. p em sardinhas, registrando 43,8% market share9. Destacamos na categoria atum o crescimento de 1,3p.p no market share9, que atingiu 26,8% no final do ano.

Pescados Brasil – Preço Bruto Camil (R$/kg)

Fonte: Companhia

8 Fonte: CEPEA; indicador do Açúcar Cristal Esalq-SP 50kg. 9 Fonte: Nielsen Retail Index, Leitura Anual Abr-Mar/18 vs Abr-Mar/17

9

Segmento Alimentício Internacional

A receita líquida de vendas e serviços no Segmento Alimentício Internacional apresentou crescimento de 9,1% no trimestre e 5,3% no ano, atingindo R$349,3 milhões e R$1,3 bilhão, respectivamente. Esse crescimento no ano ocorreu, principalmente, devido a melhoria da performance geral de vendas de nossas operações.

O volume das vendas internacional apresentou queda de 4,0% no trimestre e aumento de 3,7% no acumulado do ano, atingindo 187,6 mil tons e 731,6 mil tons, respectivamente. A queda no trimestre foi ocasionada, principalmente, em função da sazonalidade de exportações de nossas operações do Uruguai.

Evolução Desempenho Operacional Trimestral (mil ton) Evolução Desempenho Operacional Anual (mil ton)

Fonte: Companhia Fonte: Companhia

Destacamos que nosso resultado alimentício internacional contempla nossas operações no Uruguai (marca Saman), Chile (marca Tucapel), Peru (marca Costeño) e Argentina. Nossas operações no Peru, Chile estão voltadas ao abastecimento do mercado interno enquanto que as operações no Uruguai e Argentina são, em sua grande maioria, destinadas à exportação.

O efeito da combinação do crescimento de volumes com aumento de preços compensou a desvalorização cambial das moedas de cada país, cujas desvalorizações em relação ao real no ano foram de 4,3% no Uruguai, 0,2% no Chile, 1,4% no Peru e 16,0% na Argentina.

Registramos no período melhoria da performance de nossas operações do Uruguai, melhorias industriais de investimentos realizados no Chile e ganho de competitividade no Peru com a redução temporária da tarifa de importação (Direito Variável) incidente sobre importação da matéria-prima. Adicionalmente tivemos uma expansão importante no Peru com a abertura 6.200 pontos de venda adicionais, expandindo o alcance de nossa força de vendas em regiões importantes para a consolidação de nossa liderança.

10

Uruguai

O volume das vendas no Uruguai apresentou queda de 7,6% no trimestre e aumento de 3,4% no acumulado do ano, atingindo 143,2 mil tons e 547,8 mil tons, respectivamente.

O preço em US$ por tonelada apresentou crescimento de 1,5% no trimestre e redução de 2,8% no ano. O efeito da combinação de volumes e preços compensou a desvalorização cambial do dólar norte-americano de 4,3%.

Uruguai - Desempenho Operacional Trimestral (mil ton) Uruguai - Desempenho Operacional Anual (mil ton)

Fonte: Companhia Fonte: Companhia

Por meio da Saman, a produção no Uruguai é, em sua grande maioria, destinada à exportação. Durante o ano de 2017 exportamos para 34 países e ressaltamos o crescimento de 25% das exportações aos Países da América Central e Caribe, com destaque para o México, Republica Dominicana e Costa Rica.

Chile

O volume das vendas no Chile apresentou aumento de 3,7% no trimestre e 4,8% no acumulado do ano, atingindo 18,3 mil tons e 75,8 mil tons, respectivamente. Continuamos explorando um portfólio de produtos com maior valor agregado e rentabilidade em resultados. Ressaltamos que investimentos realizados em nossas operações trouxeram melhorias industriais relevantes no Chile no período e que os volumes de vendas cresceram a um ritmo superior ao crescimento de mercado.

O preço em CLP por tonelada apresentou crescimento de 3,4% no trimestre e 2,5% no ano. O efeito da combinação do crescimento de volumes com aumento de preços compensou a desvalorização cambial do peso chileno de 0,2%.

Chile - Desempenho Operacional Trimestral (mil ton) Chile - Desempenho Operacional Anual (mil ton)

Fonte: Companhia Fonte: Companhia

Através das marcas Tucapel e Banquete no Chile, a produção é voltada para o atendimento do mercado interno chileno. Durante o ano de 2017 aprimoramos nosso relacionamento com distribuidores no Chile em regiões importantes para expansão no país.

11

Peru

O volume das vendas no Peru apresentou aumento de 19,1% no trimestre e 9,5% no acumulado do ano, atingindo 22,8 mil tons e 94,1 mil tons, respectivamente. Destacamos o ganho de competitividade no Peru devido à redução temporária da tarifa de importação (Direito Variável) incidente sobre importação da matéria-prima.

O preço em PEN por tonelada apresentou crescimento de 8,3% no trimestre e 1,4% no ano. O efeito da combinação do crescimento de volumes com aumento de preços compensou a desvalorização cambial do novo sol peruano de 1,4%.

Peru - Desempenho Operacional Trimestral (mil ton) Peru - Desempenho Operacional Anual (mil ton)

Fonte: Companhia Fonte: Companhia

Assim como no Chile, o Peru possui produção voltada ao abastecimento do mercado interno. Através das marcas Costeño e Paisana, respectivamente primeira e segunda maiores marcas de arroz empacotado no Peru, consolidamos a liderança no mercado de arroz empacotado do país. Durante o ano de 2017 abrimos mais de 6.200 pontos de venda e expandimos o alcance de nossa força de vendas em regiões importantes para a consolidação de nossa liderança. A perspectiva de crescimento do setor é corroborada pela atual tendência de migração de vendas de arroz a granel para empacotado e consequente formalização do mercado.

Argentina O volume das vendas na Argentina apresentou queda de 7,9% no trimestre e 21,1% no acumulado do ano, atingindo 3,3 mil tons e 14,0 mil tons, respectivamente. O volume foi afetado principalmente por menores exportações ao Chile parcialmente compensada pela venda de arroz de maior qualidade e preço aos principais clientes.

O preço em ARS por tonelada apresentou crescimento de 18,3% no trimestre e 20,9% no ano, com desvalorização cambial do peso argentino de 16,0%.

Argentina - Desempenho Operacional Trimestral (mil ton) Argentina - Desempenho Operacional Anual (mil ton)

Fonte: Companhia Fonte: Companhia

Nossas operações na Argentina são, em sua grande maioria, destinadas à exportação.

12

Desempenho Financeiro Consolidado

Receita

A receita líquida consolidada atingiu R$1,1 bilhão no trimestre e R$4,7 bilhões no ano, quedas de 11,6% e 5,8%, respectivamente.

Esse resultado se deu pela redução da receita de vendas e serviços no Segmento Alimentício Brasil, que atingiu R$767,0 milhões no trimestre e R$3,3 bilhões no ano, reduções de 18,6% e 9,6% frente ao mesmo período do ano anterior, respectivamente. A margem bruta do segmento atingiu 25,0% no trimestre (+4,2pp) e 24,0% no ano (-0,3pp).

A queda foi parcialmente compensada pelo crescimento da receita de vendas e serviços no Segmento Alimentício Internacional, que atingiu R$349,3 milhões no trimestre e R$1,3 bilhão no ano, com crescimentos de 9,1% e 5,3% frente ao mesmo período do ano anterior, respectivamente. A margem bruta do segmento atingiu 26,7% (+0,2pp).

Evolução Receita Líquida vs. Custos (R$mn)

Fonte: Companhia

Demonstrativos (em R$ milhões) 4T17 3T17 4T16 4T17 vs 4T17 vs 2017 2016 2017 vs.

Data Fechamento 28-fev-18 30-nov-17 28-fev-17 3T17 4T16 28-fev-18 28-fev-17 2016

Receita Bruta 1.316,2 1.350,5 1.471,1 -2,5% -10,5% 5.435,4 5.725,9 -5,1%

(-) Deduções de Vendas (199,8) (191,3) (208,7) 4,4% -4,3% (772,4) (778,1) -0,7%

Impostos sobre Vendas (90,3) (95,7) (102,6) -5,7% -12,0% (367,4) (383,9) -4,3%

Devoluções e Abatimentos (109,5) (95,6) (106,1) 14,6% 3,3% (405,0) (394,2) 2,7%

Receita Líquida 1.116,4 1.159,2 1.262,4 -3,7% -11,6% 4.663,0 4.947,8 -5,8%

(-) Custo das Vendas e Serviços (831,5) (873,2) (981,9) -4,8% -15,3% (3.512,5) (3.726,6) -5,7%

Lucro Bruto 284,9 286,0 280,5 -0,4% 1,6% 1.150,5 1.221,2 -5,8%

(-) Despesas com Vendas (138,5) (129,6) (136,0) 6,9% 1,9% (543,6) (508,7) 6,9%

(-) Despesas Gerais e Administrativas (59,5) (58,5) (77,4) 1,7% -23,1% (238,6) (256,0) -6,8%

(+/-) Resultado da Equivalência Patrimonial (0,6) (0,9) 1,6 -37,3% -135,0% (1,9) 0,7 -371,4%

(+) Outras Receitas Operacionais 9,8 8,7 8,2 12,5% 19,3% 33,2 3,2 937,5%

Lucro Operacional (EBIT) 96,1 105,7 77,0 -9,0% 24,9% 399,6 460,4 -13,2%

(+/-) Resultado Financeiro (13,0) (12,6) (39,3) 3,7% -66,9% (74,4) (158,0) -52,9%

(-) Despesas Financeiras (33,6) (40,4) (62,3) -16,9% -46,0% (181,1) (224,2) -19,2%

(+) Receitas Financeiras 20,6 27,9 23,0 -26,1% -10,3% 106,7 66,2 61,2%

Resultado antes Impostos 83,1 93,1 37,6 -10,7% 120,8% 325,2 302,4 7,5%

Total Imposto de Renda / CSSL (5,8) (21,2) (17,7) -72,4% -66,9% (74,5) (100,8) -26,1%

Imposto de Renda / CSSL 0,9 (15,7) (13,9) -105,7% -106,4% (38,4) (87,0) -55,9%

Imposto de Renda / CSSL Diferido (6,7) (5,5) (3,7) 21,9% 79,6% (36,1) (13,9) 160,4%

Lucro Líquido 77,3 71,9 20,0 7,5% 286,6% 250,7 201,6 24,4%

Reconciliação EBITDA

Lucro Líquido 77,3 71,9 20,0 7,5% 286,6% 250,7 201,6 24,4%

(-) Resultado Financeiro Líquido 13,0 12,6 39,3 3,7% -66,9% 74,4 158,0 -52,9%

(+) Imposto de Renda / CSSL 5,8 21,2 17,7 -72,4% -66,9% 74,5 100,8 -26,1%

(+) Depreciação e Amortização 23,2 23,2 20,9 -0,1% 10,9% 90,2 86,6 4,2%

(=) EBITDA 119,3 128,9 97,9 -7,4% 21,9% 489,8 547,0 -10,5%

Margens

Margem Bruta 25,5% 24,7% 22,2% 0,9pp 3,3pp 24,7% 24,7% 0,0pp

Margem EBITDA 10,7% 11,1% 7,8% -0,4pp 2,9pp 10,5% 11,1% -0,6pp

Margem Líquida 6,9% 6,2% 1,6% 0,7pp 5,3pp 5,4% 4,1% 1,3pp

13

Desempenho Financeiro por Segmento

Alimentício Brasil 4T17 3T17 4T16 4T17 vs 4T17 vs 2017 2016 2017 vs.

Data Fechamento 28-fev-18 30-nov-17 28-fev-17 3T17 4T16 28-fev-18 28-fev-17 2016

Receita Líquida 767,0 818,9 942,3 -6,3% -18,6% 3.331,4 3.683,3 -9,6%

(-) Custos das vendas e serviços (575,2) (626,3) (746,6) -8,2% -23,0% (2.532,2) (2.790,2) -9,2%

Lucro Bruto 191,8 192,6 195,8 -0,4% -2,0% 799,2 893,1 -10,5%

(-) Despesas com Vendas, Gerais e

Administrativas(130,5) (128,0) (150,5) 1,9% -13,3% (539,5) (525,8) 2,6%

(+/-) Outras receitas (despesas) operacionais

e Resultado da Equivalência Patrimonial9,2 8,2 10,4 12,3% -10,8% 28,9 (5,4) -634,6%

Lucro Operacional (EBIT) 70,6 72,8 55,6 -3,1% 26,9% 288,6 361,9 -20,3%

(+/-) Resultado Financeiro (8,4) (8,0) (36,8) 5,3% -77,1% (57,8) (142,5) -59,4%

(-) Despesas Financeiras (25,2) (33,5) (54,1) -24,6% -53,4% (151,1) (190,6) -20,7%

(+) Receitas Financeiras 16,8 25,5 17,3 -34,0% -3,0% 93,3 48,1 94,0%

Resultado antes Impostos 62,1 64,8 18,8 -4,1% 230,6% 230,8 219,4 5,2%

Total Imposto de Renda / CSSL 0,1 (16,3) (13,0) -100,4% -100,5% (57,1) (85,5) -33,2%

Lucro Líquido 62,2 48,5 5,8 28,2% 978,0% 173,7 133,9 29,7%

Reconciliação EBITDALucro Líquido 62,2 48,5 5,8 28,2% 978,0% 173,7 133,9 29,7%(-) Resultado Financeiro Líquido 8,4 8,0 36,8 5,3% -77,1% 57,8 142,5 -59,4%(+) Imposto de Renda / CSSL (0,1) 16,3 13,0 -100,4% -100,5% 57,1 85,5 -33,2%(+) Depreciação e Amortização 17,1 13,0 15,6 32,2% 9,9% 58,8 56,0 5,0%(=) EBITDA 87,7 85,8 71,2 2,2% 23,2% 347,4 417,9 -16,9%

MargensMargem Bruta 25,0% 23,5% 20,8% 1,5pp 4,2pp 24,0% 24,2% -0,3ppMargem EBITDA 11,4% 10,5% 7,6% 1,0pp 3,9pp 10,4% 11,3% -0,9ppMargem Líquida 8,1% 5,9% 0,6% 2,2pp 7,5pp 5,2% 3,6% 1,6pp

Alimentício Internacional 4T17 3T17 4T16 4T17 vs 4T17 vs 2017 2016 2017 vs.

Data Fechamento 28-fev-18 30-nov-17 28-fev-17 3T17 4T16 28-fev-18 28-fev-17 2016

Receita Líquida 349,3 340,2 320,0 2,7% 9,1% 1.331,5 1.264,5 5,3%

(-) Custos das vendas e serviços (256,2) (246,9) (235,3) 3,8% 8,9% (980,2) (936,4) 4,7%

Lucro Bruto 93,1 93,3 84,6 -0,2% 10,0% 351,3 328,0 7,1%

(-) Despesas com Vendas, Gerais e

Administrativas(67,5) (60,1) (62,8) 12,4% 7,5% (242,7) (238,9) 1,6%

(+/-) Outras receitas (despesas) operacionais

e Resultado da Equivalência Patrimonial(0,0) (0,4) (0,6) n.a. n.a. 2,4 9,3 -74,2%

Lucro Operacional (EBIT) 25,5 32,8 21,2 -22,2% 20,3% 111,0 98,4 12,8%

(+/-) Resultado Financeiro (4,4) (4,5) (2,5) -3,6% 75,9% (16,4) (15,5) 5,8%

(-) Despesas Financeiras (8,4) (7,0) (8,8) 20,5% -5,2% (30,0) (34,3) -12,5%

(+) Receitas Financeiras 4,0 2,4 6,4 65,5% -37,0% 13,6 18,8 -27,7%

Resultado antes Impostos 21,2 28,3 18,7 -25,1% 12,9% 94,6 82,9 14,1%

Total Imposto de Renda / CSSL (5,9) (4,9) (4,6) 20,7% 28,8% (17,4) (15,3) 13,7%

Lucro Líquido 15,3 23,4 14,2 -34,7% 7,8% 77,2 67,6 14,2%

Reconciliação EBITDA

Lucro Líquido 15,3 23,4 14,2 -34,7% 7,8% 77,2 67,6 14,2%

(-) Resultado Financeiro Líquido 4,4 4,5 2,5 -3,6% 75,9% 16,4 15,5 5,8%

(+) Imposto de Renda / CSSL 5,9 4,9 4,6 20,7% 28,8% 17,4 15,3 13,7%

(+) Depreciação e Amortização 6,1 10,2 5,3 -40,9% 13,9% 31,4 30,6 2,6%

(=) EBITDA 31,6 43,1 26,6 -26,6% 19,0% 142,4 129,0 10,4%

Margens

Margem Bruta 26,7% 27,4% 26,4% -0,8pp 0,2pp 26,4% 25,9% 0,4pp

Margem EBITDA 9,0% 12,7% 8,3% -3,6pp 0,8pp 10,7% 10,2% 0,5pp

Margem Líquida 4,4% 6,9% 4,4% -2,5pp -0,1pp 5,8% 5,3% 0,5pp

14

Custos e Despesas

Os custos e despesas consolidados no período apresentaram redução de 13,9% no trimestre e 4,4% no ano, atingindo R$1,0 bilhão e R$4,3 bilhões, respectivamente. A redução se deu, principalmente, em função da queda nos custos das vendas e serviços parcialmente compensada pelo crescimento das despesas com vendas.

Custo das Vendas e Serviços

Os custos das vendas e serviços atingiram R$831,5 milhões no trimestre e R$3,5 bilhões no ano, reduções de 15,3% e 5,7% frente ao mesmo período do ano anterior, respectivamente. Essa queda se deu, principalmente, no segmento alimentício brasil devido à redução do volume de vendas no período e redução do custo de aquisição de matéria-prima:

Arroz: o preço do arroz10 alcançou ao final de fevereiro de 2018 o patamar de R$35,08/saca. O preço médio do trimestre foi de R$36,61/saca (-25,7%) e do ano R$38,40/saca (-18,6%).

Feijão: o preço do feijão11 apresentou redução de 40,9% no trimestre e 50,3% no ano, atingindo preços médios de R$98,90/saca e R$132,13/saca nos períodos, respectivamente.

Açúcar: o preço do açúcar12 apresentou redução de 30,6% no trimestre e 25,4% no ano, atingindo preços médios de R$60,92/saca e R$64,24/saca nos períodos, respectivamente.

A redução dos custos no segmento alimentício brasil foi parcialmente compensada pelo maior nível de importação de matéria-prima na categoria de Pescados, devido a continuidade da dificuldade de pesca de sardinha e atum no litoral brasileiro.

Em contrapartida, o segmento alimentício internacional apresentou crescimento nos custos das vendas e serviços, principalmente, em função do crescimento do volume de vendas no período.

O percentual dos custos das vendas e serviços na receita líquida atingiu 74,5% no trimestre (-3,3pp) e 75,3% no ano (estável vs. 2016). No ano, podemos observar que as variações dos custos das vendas e serviços com as variações da receita líquida de cada segmento apresentaram performance semelhante, demonstrando manutenção estável da margem bruta no acumulado como resultado da nossa capacidade de repassar variações de preços das matérias primas aos preços finais de nossos produtos.

10 Fonte: CEPEA; indicador do arroz em Casca Esalq/Senar-RS 50kg. 11 Fonte: Agrolink; indicador do feijão carioca Sc 60kg. 12 Fonte: CEPEA; indicador do Açúcar Cristal Esalq-SP 50kg.

Despesas por Função 4T17 3T17 4T16 4T17 vs 4T17 vs 2017 2016 2017 vs.

Data Fechamento 28-fev-18 30-nov-17 28-fev-17 3T17 4T16 28-fev-18 28-fev-17 2016

Despesas por Função (1.029,5) (1.061,3) (1.195,2) -3,0% -13,9% (4.294,7) (4.491,3) -4,4%

Custo das Vendas e Serviços (831,5) (873,2) (981,9) -4,8% -15,3% (3.512,5) (3.726,6) -5,7%

Despesas com Vendas (138,5) (129,6) (136,0) 6,9% 1,9% (543,6) (508,7) 6,9%

Despesas Gerais e Administrativas (59,5) (58,5) (77,4) 1,7% -23,1% (238,6) (256,0) -6,8%

Despesas por Natureza 4T17 3T17 4T16 4T17 vs 4T17 vs 2017 2016 2017 vs.

Data Fechamento 28-fev-18 30-nov-17 28-fev-17 3T17 4T16 28-fev-18 28-fev-17 2016

Despesas por Natureza (1.029,4) (1.061,3) (1.195,2) -3,0% -13,9% (4.294,7) (4.491,2) -4,4%

Depreciação e Amortização (23,2) (23,2) (20,9) 0,0% 11,0% (90,2) (86,6) 4,2%

Despesas com Pessoal (97,6) (97,0) (185,1) 0,6% -47,3% (420,9) (427,7) -1,6%

Matéria Prima e Materiais (658,6) (763,5) (698,1) -13,7% -5,7% (2.923,0) (3.175,5) -8,0%

Fretes (108,1) (26,8) (82,8) 303,4% 30,6% (305,9) (279,2) 9,6%

Despesas com Manutenção (15,3) (15,6) (38,4) -1,9% -60,2% (65,3) (76,7) -14,9%

Despesas com Serviços de Terceiros 9,7 (45,2) 15,0 -121,5% -35,3% (78,1) (61,7) 26,6%

Outras Despesas (136,3) (90,0) (184,9) 51,4% -26,3% (411,3) (383,8) 7,2%

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Despesas com Vendas, Gerais e Administrativas (SG&A)

As despesas com vendas, gerais e administrativas atingiram R$198,0 milhões no trimestre e R$782,2 milhões no ano, queda de 7,2% no trimestre e crescimento de 2,3% no ano.

Como percentual da receita líquida de vendas e serviços, o SG&A atingiu 17,7% no trimestre (+0,8pp) e 16,8% no ano (+1,3pp), crescimento em função do aumento dos custos de frente, força de vendas e menor diluição dos custos fixos pela redução nos volumes do período.

Despesas com Vendas

As despesas com vendas atingiram R$138,5 milhões no trimestre e R$543,6 milhões no ano, crescimentos de 1,9% e 6,9%, respectivamente.

No trimestre, o segmento alimentício internacional impulsionou o aumento nas despesas com vendas, em função do crescimento de volumes no Uruguai, Chile e Peru, e consequentemente, maiores despesas comerciais e logísticas no período: (i) no Uruguai, apresentamos aumento das despesas logísticas com maior relevância das exportações pelo porto de Montevideo, que possui custo por tonelada maior; (ii) no Peru, registramos aumento das despesas comerciais e logísticas, com aumento de pessoal e maior custo de armazenagem; e (iii) no Chile, registramos aumento da despesa logística de fretes.

O crescimento das despesas do trimestre foi parcialmente compensado pela redução nas despesas do segmento alimentício brasil, principalmente, devido à redução das comissões com vendas em função da queda de volumes no período.

No ano, ambos segmentos apresentaram crescimento nas despesas com vendas. No segmento alimentício brasil, o aumento foi impactado por maiores despesas com fretes, em função do aumento do custo por tonelada transportada, devido a: (i) reajustes contratuais; (ii) ausência de fluxo logístico no retorno para nossas fábricas localizadas na região Sul do Brasil, que ocorreu pela ausência de exportação para Argentina; e (iii) competição na contratação de fretes no período devido ao transporte de soja. Adicionalmente, as despesas com vendas foram impactadas por despesas com promotores e ações promocionais, fruto da estratégia de preservação do posicionamento de nossas marcas frente a queda de volume e cenário de maior competição especialmente no segmento de ocupação.

No segmento alimentício internacional, o aumento foi impactado em função do crescimento de vendas no Uruguai, Chile e Peru, e consequentemente, maiores despesas comerciais e logísticas no período, em linha com a variação apresentada do trimestre.

Despesas Gerais e Administrativas

As despesas gerais e administrativas atingiram R$59,5 milhões no trimestre e R$238,6 milhões no ano, redução de 23,1% e 6,8%, respectivamente.

No trimestre e no ano, essa redução se deu, principalmente, pela queda nas despesas gerais e administrativas do segmento alimentício brasil, em função: (i) da redução de indenizações trabalhistas; (ii) redução de provisão para devedores duvidosos; e (iii) maior eficiência no controle de nossas despesas de manutenção no período. No ano, esse efeito foi parcialmente compensado pelo crescimento das despesas gerais e administrativas do Segmento Alimentício Internacional, em função do crescimento da depreciação no Chile, devido aos investimentos realizados no período.

Outras receitas (despesas) operacionais

As outras receitas operacionais atingiram R$9,8 milhões no trimestre (vs. receita de R$8,2 milhões no 4T16) e R$33,2 milhões no ano (vs. receita de R$3,2 milhões em 2016).

O resultado no trimestre e no ano se deu, principalmente, em função do reconhecimento de créditos tributários

extemporâneos (PIS e ICMS) e pelo reconhecimento do ganho financeiro fruto da participação do Programa

Especial de Regularização Tributária (PERT).

16

EBITDA

O EBITDA consolidado atingiu R$119,3 milhões no trimestre e R$489,8 milhões no ano, crescimento de 21,9% no trimestre e queda de 10,5% no ano.

Mesmo em um cenário desafiador para volumes de vendas no período e quedas substanciais nos preços de arroz, feijão e açúcar, a Camil reforça novamente a resiliência de seu modelo de negócios, com margens de 10,7% no trimestre e 10,5% no ano.

Evolução EBITDA Trimestral (R$mn) Evolução EBITDA Anual (R$mn)

Fonte: Companhia Fonte: Companhia

EBITDA Consolidado (em R$mn) 4T17 3T17 4T16 4T17 vs 4T17 vs 2017 2016 2017 vs.

Data Fechamento 28-fev-18 30-nov-17 28-fev-17 3T17 4T16 28-fev-18 28-fev-17 2016

Reconciliação EBITDA

Lucro Líquido 77,3 71,9 20,0 7,5% 286,6% 250,7 201,6 24,4%

(-) Resultado Financeiro Líquido 13,0 12,6 39,3 3,7% -66,9% 74,4 158,0 -52,9%

(+) Imposto de Renda / CSSL 5,8 21,2 17,7 -72,4% -66,9% 74,5 100,8 -26,1%

(+) Depreciação e Amortização 23,2 23,2 20,9 -0,1% 10,9% 90,2 86,6 4,2%

(=) EBITDA 119,3 128,9 97,9 -7,4% 21,9% 489,8 547,0 -10,5%

Margem EBITDA 10,7% 11,1% 7,8% -0,4pp 2,9pp 10,5% 11,1% -0,6pp

EBITDA Alimentício Brasil (em R$mn) 4T17 3T17 4T16 4T17 vs 4T17 vs 2017 2016 2017 vs.

Data Fechamento 28-fev-18 30-nov-17 28-fev-17 3T17 4T16 28-fev-18 28-fev-17 2016

Reconciliação EBITDA

Lucro Líquido 62,2 48,5 5,8 28,2% 978,0% 173,7 133,9 29,7%

(-) Resultado Financeiro Líquido 8,4 8,0 36,8 5,3% -77,1% 57,8 142,5 -59,4%

(+) Imposto de Renda / CSSL (0,1) 16,3 13,0 -100,4% -100,5% 57,1 85,5 -33,2%

(+) Depreciação e Amortização 17,1 13,0 15,6 32,2% 9,9% 58,8 56,0 5,0%

(=) EBITDA 87,7 85,8 71,2 2,2% 23,2% 347,4 417,9 -16,9%

Margem EBITDA 11,4% 10,5% 7,6% 1,0pp 3,9pp 10,4% 11,3% -0,9pp

EBITDA Alimentício Internacional (em R$mn) 4T17 3T17 4T16 4T17 vs 4T17 vs 2017 2016 2017 vs.

Data Fechamento 28-fev-18 30-nov-17 28-fev-17 3T17 4T16 28-fev-18 28-fev-17 2016

Reconciliação EBITDA

Lucro Líquido 15,3 23,4 14,2 -34,7% 7,8% 77,2 67,6 14,2%

(-) Resultado Financeiro Líquido 4,4 4,5 2,5 -3,6% 75,9% 16,4 15,5 5,8%

(+) Imposto de Renda / CSSL 5,9 4,9 4,6 20,7% 28,8% 17,4 15,3 13,7%

(+) Depreciação e Amortização 6,1 10,2 5,3 -40,9% 13,9% 31,4 30,6 2,6%

(=) EBITDA 31,6 43,1 26,6 -26,6% 19,0% 142,4 129,0 10,4%

Margem EBITDA 9,0% 12,7% 8,3% -3,6pp 0,8pp 10,7% 10,2% 0,5pp

17

Resultado Financeiro Líquido

A despesa financeira líquida atingiu R$13,0 milhões no trimestre e R$74,4 milhões no ano, redução de 66,9% e

52,9%. Esse resultado se deu, principalmente, devido a redução das despesas financeiras de 46,6% no trimestre

e 19,5% no ano, decorrente da:

(i) Redução da taxa média de juros no mercado, com redução da taxa Selic de 12,25% em fev/2017

para 6,75% em fev/2018;

(ii) Redução do endividamento total da Companhia, passando de R$1.657,3 em 2016 para R$1.285,7

milhões em 2017 (-22,4%); e

(iii) Redução do custo de endividamento da Companhia, com emissão de R$973 milhões em CRAs nos

últimos meses a uma taxa inferior ao CDI.

O resultado do ano também foi impulsionado pelo aumento das receitas financeiras em 61,2%, mesmo com

redução considerável da taxa de juros do mercado, em função da atualização de créditos tributários da

Companhia e do maior volume de aplicações financeiras no período pelo incremento de disponibilidades fruto

da entrada dos recursos do IPO e da geração de caixa da Companhia.

Imposto de Renda e CSLL

O imposto de renda e contribuição social apresentou redução de 66,9% no trimestre e 26,1% no ano, atingindo

R$5,8 milhões e R$74,5 milhões negativos, respectivamente. A taxa de imposto de renda efetiva da Companhia

no 4T17 e em 2017 foi de 7,0% e 22,9%, respectivamente.

A variação da alíquota efetiva entre os exercícios apresentados é composta pelas deduções dos gastos com

emissão de ações e debêntures (últimas emissões de CRAs), pagamento de Juros sobre Capital Próprio em

dezembro de 2017 e aproveitamento das subvenções para investimento (incentivos fiscais), compensadas em

parte pela adição dos lucros auferidos no exterior.

18

Lucro Líquido e Lucro por Ação

Levando os fatores descritos acima em consideração, o lucro líquido consolidado atingiu R$77,3 milhões no trimestre e R$250,7 milhões no ano, com margens líquidas de 6,9% e 5,4%, respectivamente. A margem líquida apresentou crescimento de 5,3p.p. no trimestre e 1,3p.p. no ano.

O lucro por ação foi de R$0,19 no trimestre e R$0,62 no ano de 2017.

Evolução Lucro Líquido Trimestral (R$mn) Evolução Lucro Líquido Anual (R$mn)

Fonte: Companhia Fonte: Companhia

Evolução Rentabilidade Trimestral (R$mn) Evolução Rentabilidade Anual (R$mn)

Fonte: Companhia Fonte: Companhia

Dividendos e Juros sobre Capital Próprio

De acordo com o Estatuto Social da Companhia é garantido aos acionistas a distribuição de 25% do lucro líquido

apurado em cada exercício social após a dedução da reserva legal e de contingências, se houver. O montante é

distribuído a título de dividendo obrigatório e/ou juros sobre capital próprio, salvo a distribuição facultativa de

dividendos complementares em montantes a serem determinados pela Companhia que, em caso de

deliberação, deve ser submetida à aprovação de Assembleia de Acionistas.

Em 28 de dezembro de 2017, a Companhia distribuiu R$65,0 milhões sob a forma de juros sobre capital próprio

(JCP), correspondente ao valor bruto unitário de R$0,1585 por ação ordinária. A Distribuição de JCP com o total

de dividendos complementares distribuídos durante o exercício de 2017 (R$100,0 milhões) totalizam montante

superior ao mínimo definido pelo Estatuto Social da Companhia.

19

Endividamento e Caixa

A Companhia concluiu iniciativas importantes para redução do seu custo de dívida e melhoria do perfil de liquidez durante o ano 2017.

O IPO concluído em setembro de 2017, a captação de R$973 milhões em CRAs nos últimos meses a uma taxa inferior ao CDI, e a geração de caixa operacional proporcionou uma estrutura de capital confortável.

O endividamento total apresentou crescimento de 9,9% frente ao trimestre anterior, em função do aumento no saldo de debêntures, fruto da última emissão de CRAs realizada em Dezembro/2017. Em comparação ao 4T16 o endividamento total reduziu 22,4%, devido à queda de 65,4% nos empréstimos e financiamentos do período.

Debêntures: o saldo de debêntures apresentou crescimento de 20,5% frente ao 3T17 (e 28,3% frente ao ano de 2016), devido à emissão dos CRAs no período. Nos últimos meses foi emitido o montante total de R$973 milhões em CRAs a uma taxa inferior ao CDI, proporcionando melhoria do perfil de amortização e redução do custo de dívida. No 4T17 foi concluída a emissão do terceiro CRA da Companhia, no montante de R$168,0 milhões.

Empréstimos e financiamentos: o saldo de empréstimos e financiamentos apresentou redução de 13,9% frente ao 3T17 (e 65,4% frente ao ano de 2016), devido à redução de utilização de linhas de capital de giro com custos mais altos em função das emissões de CRAs realizadas no período.

Em 2017, a liquidez total (caixa e equivalentes de caixa e aplicações financeiras de curto e longo prazo) atingiu R$714,7 milhões no 4T17 frente a R$426,5 milhões no 3T16 (+67,6%) e R$643,0 milhões no 4T16 (+11,1%).

Com isso, a Companhia registrou endividamento líquido/EBITDA de 1,2x.

Cronograma de Amortização (R$mn)

634,1

247,0

337,4

240,8

38,213,8

159,9

269,1

473,4

369,5

3,2R$0

R$100

R$200

R$300

R$400

R$500

R$600

R$700

fev-18 fev-19 fev-20 fev-21 fev-22 Após nov-22

28-fev-17 28-fev-18

Endividamento (em R$mn) 4T17 3T17 4T16 4T17 vs 4T17 vs

Data Fechamento 28-fev-18 30-nov-17 28-Feb-17 3T17 4T16

Endividamento Total 1.285,7 1.170,0 1.657,3 9,9% -22,4%

Empréstimos e Financiamentos 310,0 360,0 896,8 -13,9% -65,4%

Debêntures 975,7 810,0 760,5 20,5% 28,3%

Curto Prazo 160,0 179,3 780,2 -10,8% -79,5%

Longo Prazo 1.125,8 990,7 877,1 13,6% 28,4%

Moedas

R$ 1.033,1 869,4 1.315,1 18,8% -21,4%

USD 113,9 147,7 172,3 -22,9% -33,9%

CLP 23,3 42,1 40,1 -44,7% -41,9%

PEN 115,4 110,8 129,9 4,1% -11,1%

Alavancagem -

Dívida Bruta 1.285,7 1.170,0 1.657,3 9,9% -22,4%

Caixa e disponibilidades +

aplicações financeiras714,7 426,5 643,0 67,6% 11,2%

Dívida Líquida 571,0 743,5 1.014 -23,2% -43,7%

Dívida Líquida/EBITDA UDM (x) 1,2x 1,6x 1,9x -0,4pp -0,3pp

20

Capital de Giro

A Companhia continua perseguindo maior eficiência na gestão de seu capital de giro. Do 3T17 para o 4T17, tivemos a liberação de R$215,7 milhões de capital de giro, em função de melhor eficiência na gestão de estoques e sazonalidade do período, que apresenta historicamente liberação de capital de giro. Frente ao mesmo período do ano anterior, o capital de giro apresentou redução de 3,5%, conforme demonstrado abaixo:

Evolução Capital de Giro Trimestral (R$mn) Evolução Capital de Giro Anual (R$mn)

Fonte: Companhia Fonte: Companhia

Estoques: redução do saldo de estoques em 15,0%, em função da redução de produtos acabados no Uruguai, e melhoria da gestão de matéria prima e produtos acabados em arroz e pescados no Brasil.

Adiantamento a fornecedores: redução do saldo de adiantamento a fornecedores em 4,1%, devido aos ajustes realizados no programa de fomento a produtores, com mudanças nas políticas de concessão de crédito (análise e redefinição de limite de crédito) aliado ao menor volume de produção financiado no Uruguai;

Contas a Receber: redução do saldo de contas a receber em 10,1%, devido à redução de 9,6% ocorrido na receita líquida de vendas e serviços, e a manutenção dos prazos médios de recebimento ao longo do exercício.

Fornecedores: redução do saldo de fornecedores em 22,0%, devido ao aproveitamento de melhores condições de preço através de compra à vista de arroz no Brasil e alto nível de importação de pescados, que requer prazos de pagamentos concentrados no curto prazo.

Capital de Giro 4T17 3T17 4T16 4T17 vs 4T17 vs

Data de fechamento 28-fev-18 30-nov-17 28-fev-17 3T17 4T16

Estoques 538,7 801,7 623,7 -32,8% -13,6%

Dias estoques 56,0 79,9 61,1 -29,9% -8,4%

Adiantamento a fornecedores 316,6 283,4 330,1 11,7% -4,1%

Dias adiantamento a fornecedores 24,8 21,5 24,4 15,2% 1,8%

Contas a receber 609,5 601,8 676,7 1,3% -9,9%

Dias Contas a Receber 47,7 45,7 49,9 4,4% -4,4%

Fornecedores 365,1 327,0 467,9 11,6% -22,0%

Dias fornecedores 37,9 32,6 45,8 16,4% -17,2%

Outros Ativos Correntes 143,6 127,3 138,9 12,8% 3,4%

Outros Passivos Correntes 134,8 163,1 162,3 -17,3% -16,9%

Capital de Giro 1.108,5 1.324,2 1.139,2 -16,3% -2,7%

Dias Capital de Giro 86,8 100,5 84,0 -13,7% 3,2%

21

Capex

O Capex atingiu R$26,5 milhões no trimestre (+24,8%) e R$98,2 milhões no ano (+54,3%). O crescimento do período foi devido, principalmente, ao crescimento dos investimentos nas plantas de grãos, novo escritório corporativo da Companhia em São Paulo, melhoria de eficiência industrial em pescados e melhorias da capacidade de armazenagem no Chile, Uruguai e Peru.

Fluxo de Caixa Livre

No ano de 2017, a Companhia registrou fluxo de caixa livre para firma de R$273,4 milhões. Possuímos um histórico de geração de caixa positivo nos últimos anos em função da natureza de nossos negócios e seguimos confiantes na continuidade da geração de caixa através da comercialização de nossos produtos e serviços nos mercados onde atuamos no Brasil e nos demais países da América Latina.

Nossa estrutura de capital atual e geração de caixa no período tem se mostrado adequados frente aos nossos investimentos e como suporte para nossa estratégia de crescimento.

Estrutura Acionária

A Camil concluiu em setembro de 2017 sua oferta inicial

de ações, com preço por ação de R$9,00 e montante total

de R$1,1 bilhão, sendo R$357,0 milhões oriundos da

Oferta Primária.

A Camil está listada no segmento do Novo Mercado da B3

(Brasil Bolsa e Balcão), o mais alto nível de governança

corporativa da bolsa, sob o ticker “CAML3”.

Em dezembro de 2017, o Conselho de Administração

aprovou o programa de recompra de ações da

Companhia de até 5,8 milhões de ações, com o objetivo

de anular o efeito dilutivo das outorgas do plano de opção

de compra de ações. O programa de recompra tem prazo

de 6 meses, com término em 12 de junho de 2018.

A Companhia possui capital social total composto por 410,1 milhões de ações e 121,5 milhões de ações em

circulação no mercado (free float), representando 29,6% do capital total da Companhia. A média diária de

negociação de nossas ações no 4T17 foi de 1,6 milhões de ações (vs. 3 milhões de ações no 3T17) ou R$12,6

milhões/dia (vs. R$25,7 milhões / dia no 3T17). Desde o IPO a ação da Companhia negocia 2,8 milhões de ações

ou R$23,9 milhões/dia.

Desde o IPO nossa base de investidores institucionais expandiu 75% para aproximadamente 100 investidores e

113% para 4,0 mil investidores entre pessoas físicas e jurídicas, clubes de investimento e outros. Atualmente

aproximadamente 36% de nossas ações estão detidas por investidores locais e 64% com investidores

estrangeiros comparado com 58% investidores locais e 42% investidores estrangeiros no IPO.

Fluxo de Caixa Livre para Firma (em R$mn) 2017 2016 2017 vs.

Data Fechamento 28-fev-18 28-fev-17 2016

Lucro Líquido 250,7 201,6 24,4%

(+) D&A 90,2 86,6 4,2%

(-) ∆ Capital de Giro 30,7 (107,2) -128,6%

(-) Capex (98,2) (63,6) 54,3%

Fluxo de Caixa Livre para Firma 273,4 117,3 133,0%

Camil Investimentos;

56,0%

Warburg Pincus; 8,6%

Controladores e Administradores;

4,3%

Ações em Tesouraria; 0,7%

Free Float; 30,4%

Estrutura AcionáriaSaldo de fevereiro/2018% de ações

22

Performance Acionária

No dia 23 de maio de 2018, as ações da Camil (B3: CAML3) fecharam cotadas a R$7,75, com volume médio de

negociação desde o IPO de R$14,4 milhões por dia e market cap de R$3,2 bilhões.

Durante o 4T17 nossas ações tiveram uma performance positiva em 2,8% enquanto o índice IBOV valorizou-se

em 19,6% no mesmo período. Desde o IPO nossas ações tiveram uma performance negativa em 13,9%,

enquanto o índice IBOV valorizou-se em 9,6% no mesmo período.

Evolução Preço desde o IPO vs. Ibovespa (base 100)

Fonte: Broadcast

Agenda com o Mercado

Reforçamos o nosso compromisso de transparência e relacionamento com o mercado, incluindo a participação

desde o IPO (realizado em setembro de 2017) em 8 conferências, realização de site visit em nossas plantas,

reuniões públicas com o mercado (Camil Day e APIMEC), entre outros eventos como webcasts, conference calls,

reuniões individuais e group meetings. Ao todo foram cerca de 350 contatos registrados após o IPO.

Apresentamos abaixo a agenda preliminar de Relações com Investidores para o exercício de 2018.

A equipe de Relações com Investidores está disponível para atendimento através dos telefones

+55 11 3039-9237 e +55 11 3039-9238 e e-mail [email protected].

Conferências e Eventos

Corretor Evento Cidade Data

BTG Pactual NDR BTG Pactual São Paulo/ Rio de Janeiro 29 e 30-mai-2018

Bradesco Bradesco 10th London Conference Londres 11 e 12-jun-2018

BaML NDR BaML Boston/ New York 13, 14 e 15-jun-2018

JP Morgan JP Morgan 11th Annual Brazil Consumer São Paulo 22, 23 e 24-ago-2018

Bradesco Bradesco Annual CEO Forum New York 13 e 14-nov-2018

Itaú Itaú LatAm Conference Londres 19 e 20-nov-2018

JP Morgan JP Morgan Brazil Conference São Paulo 21-nov-2018

Camil Camil Day 2018 São Paulo dez-2018

Calendário Corporativo

Trimestre/Ano Evento Horário Data

4T17 Divulgação de Resultados Após o fechamento 24-mai-2018

4T17 Teleconferência de Resultados às 10am BRT 25-mai-2018

FY2017 Assembleia Geral Ordinária às 10am BRT 29-jun-2018

1T18 Divulgação de Resultados Após o fechamento 12-jul-2018

1T18 Teleconferência de Resultados às 10am BRT 13-jul-2018

FY2017 Formulário de Referência Após o fechamento 31-jul-2018

2T18 Divulgação de Resultados Após o fechamento 9-out-2018

2T18 Teleconferência de Resultados às 10am BRT 10-out-2018

3T18 Divulgação de Resultados Após o fechamento 10-jan-2019

3T18 Teleconferência de Resultados às 10am BRT 11-jan-2019

23

Apêndice I – Informações Operacionais

Brasil

Gráfico A: Arroz - Evolução Desempenho Operacional Trimestral (mil ton) Gráfico B: Arroz - Evolução Desempenho Operacional Anual (mil ton)

Fonte: Companhia Fonte: Companhia

Gráfico C: Feijão - Evolução Desempenho Operacional Trimestral (mil ton) Gráfico D: Feijão - Evolução Desempenho Operacional Anual (mil ton)

Fonte: Companhia Fonte: Companhia

Gráfico E: Açúcar - Evolução Desempenho Operacional Trimestral (mil ton) Gráfico F: Açúcar - Evolução Desempenho Operacional Anual (mil ton)

Fonte: Companhia Fonte: Companhia

Gráfico G: Pescados - Evolução Desempenho Operacional Trimestral (mil

ton)

Gráfico H: Pescados - Evolução Desempenho Operacional Anual (mil

ton)

Fonte: Companhia Fonte: Companhia

24

Internacional

Gráfico I: Evolução Desempenho Operacional Trimestral (mil ton) Gráfico J: Evolução Desempenho Operacional Anual (mil ton)

Fonte: Companhia Fonte: Companhia

Gráfico K: Uruguai - Desempenho Operacional Trimestral (mil ton) Gráfico L: Uruguai - Desempenho Operacional Anual (mil ton)

Fonte: Companhia Fonte: Companhia

Gráfico M: Chile - Desempenho Operacional Trimestral (mil ton) Gráfico N: Chile - Desempenho Operacional Anual (mil ton)

Fonte: Companhia Fonte: Companhia

Gráfico O: Peru - Desempenho Operacional Trimestral (mil ton) Gráfico P: Peru - Desempenho Operacional Anual (mil ton)

Fonte: Companhia Fonte: Companhia

25

Apêndice II – Informações Financeiras

Balanço Patrimonial Consolidado

DEMONSTRATIVOS ANUAIS

Em milhões R$, exceto se especificado 4T17 3T17 4T16 4T17 vs 4T17 vsData Fechamento 28-fev-18 30-nov-17 28-fev-17 3T17 4T16

Ativo Circulante 2.291,2 2.206,3 2.379,8 3,9% -3,7%Caixa e Equivalentes de Caixa 276,5 187,4 139,7 47,5% 97,9%

Caixa e Equivalentes de Caixa 25,7 32,1 25,5 -19,9% 0,8%Investimentos de Curto Prazo 250,8 155,3 114,2 61,5% 119,6%

Aplicações Financeiras 406,3 204,6 470,7 98,6% -13,7%Contas a Receber 609,5 601,8 676,7 1,3% -9,9%Estoques 538,7 801,7 623,7 -32,8% -13,6%Adiantamentos a Fornecedores 316,6 283,4 330,1 11,7% -4,1%Instrumentos Financeiros - Derivativos - 0,7 0,6 -100,0% -100,0%Impostos a Recuperar 67,2 60,1 75,7 11,9% -11,2%Partes Relacionadas 16,9 14,5 10,2 16,9% 65,7%Outros Ativos Circulantes 47,5 47,2 41,1 0,6% 15,6%Despesas Antecipadas 12,0 4,9 11,3 146,5% 6,2%

Ativo Não Circulante 1.490,0 1.463,2 1.450,8 1,8% 2,7%

Ativo Realizável a Longo Prazo 74,0 65,4 63,0 13,2% 17,5%Aplicações Financeiras 31,9 34,5 32,6 -7,6% -2,1%Impostos a Recuperar 1,4 1,4 1,9 -0,2% -26,3%Estoques 19,3 15,3 9,8 25,8% 96,9%Depósitos Judiciais 8,9 8,9 9,2 -0,3% -3,3%Outros Ativos Longo Prazo 12,5 5,2 9,5 140,4% 31,6%

Ativo Permanente 1.416,0 1.397,8 1.387,8 1,3% 2,0%Investimentos 26,7 27,3 27,3 -2,3% -2,2%Imobilizado Líquido 823,0 802,4 797,7 2,6% 3,2%Ativo Intangível 566,3 568,0 562,8 -0,3% 0,6%

Ativo Total 3.781,2 3.669,5 3.830,6 3,0% -1,3%

Passivo Circulante 659,8 669,4 1.410,4 -1,4% -53,2%Fornecedores 365,1 327,0 467,9 11,6% -22,0%Empréstimos e Financiamentos 150,9 168,9 634,1 -10,6% -76,2%Instrumentos Financeiros - Derivativos 0,1 - - - - Debêntures 9,0 10,4 146,1 -13,7% -93,8%Partes Relacionadas 5,1 5,4 4,6 -6,1% 10,9%Salários, Provisões e Contribuições Sociais 22,1 21,6 37,9 2,1% -41,7%Impostos a Pagar 26,3 27,7 34,8 -5,0% -24,4%Provisão para férias e Encargos 32,3 48,9 27,4 -33,9% 17,9%Parcelamento de Impostos 2,5 9,7 9,7 -74,2% -74,2%Passivo à descoberto em controlada 3,4 - - - - Outros Passivos Circulantes 43,0 49,8 47,9 -13,6% -10,2%

Passivo Longo Prazo 1.300,3 1.179,0 1.059,5 10,3% 22,7%Empréstimos e Financiamentos 159,1 191,2 262,7 -16,8% -39,4%Debêntures 966,7 799,5 614,4 20,9% 57,3%Parcelamento de Impostos 1,1 25,5 50,7 -95,7% -97,8%Imposto de Renda Diferido 137,8 128,4 99,9 7,3% 37,9%Provisão para Contingências 35,5 34,4 31,6 3,2% 12,3%Outros Passivos Longo Prazo 0,1 0,1 0,2 81,8% -50,0%

Passivo Total 1.960,1 1.848,4 2.469,9 6,0% -20,6%

Capital Social Realizado 950,4 950,4 581,4 0,0% 63,5%(-) Gastos com emissão de ações (12,1) - - - - Reservas de Lucros 569,5 556,2 479,7 2,4% 18,7%

Reserva Legal 56,6 52,8 44,1 7,3% 28,3%Incentivos Fiscais 78,9 - - - - Lucros a Distribuir 434,0 503,5 435,6 -13,8% -0,4%

Reserva de Capital 50,9 54,4 70,5 -6,5% -27,8%Reserva especial de ágio 70,5 70,5 70,5 0,0% 0,0%(-) Ações em tesouraria (20,3) (16,1) - 26,1% - Opção de ações outorgadas 0,7 - - -

Ajuste de Avaliação Patrimonial - - - - - Outros Resultados Abrangentes 262,4 260,0 229,1 0,9% 14,5%Patrimônio Líquido 1.821,1 1.821,0 1.360,7 0,0% 33,8%

Passivo Total & Patrimônio Líquido 3.781,2 3.669,5 3.830,6 3,0% -1,3%

26

Demonstrações de Resultado Consolidado

Demonstrativos (em R$ milhões) 4T17 3T17 4T16 4T17 vs 4T17 vs 2017 2016 2017 vs.

Data Fechamento 28-fev-18 30-nov-17 28-fev-17 3T17 4T16 28-fev-18 28-fev-17 2016

Receita Bruta 1.316,2 1.350,5 1.471,1 -2,5% -10,5% 5.435,4 5.725,9 -5,1%

(-) Deduções de Vendas (199,8) (191,3) (208,7) 4,4% -4,3% (772,4) (778,1) -0,7%

Impostos sobre Vendas (90,3) (95,7) (102,6) -5,7% -12,0% (367,4) (383,9) -4,3%

Devoluções e Abatimentos (109,5) (95,6) (106,1) 14,6% 3,3% (405,0) (394,2) 2,7%

Receita Líquida 1.116,4 1.159,2 1.262,4 -3,7% -11,6% 4.663,0 4.947,8 -5,8%

(-) Custo das Vendas e Serviços (831,5) (873,2) (981,9) -4,8% -15,3% (3.512,5) (3.726,6) -5,7%

Lucro Bruto 284,9 286,0 280,5 -0,4% 1,6% 1.150,5 1.221,2 -5,8%

(-) Despesas com Vendas (138,5) (129,6) (136,0) 6,9% 1,9% (543,6) (508,7) 6,9%

(-) Despesas Gerais e Administrativas (59,5) (58,5) (77,4) 1,7% -23,1% (238,6) (256,0) -6,8%

(+/-) Resultado da Equivalência Patrimonial (0,6) (0,9) 1,6 -37,3% -135,0% (1,9) 0,7 -371,4%

(+) Outras Receitas Operacionais 9,8 8,7 8,2 12,5% 19,3% 33,2 3,2 937,5%

Lucro Operacional (EBIT) 96,1 105,7 77,0 -9,0% 24,9% 399,6 460,4 -13,2%

(+/-) Resultado Financeiro (13,0) (12,6) (39,3) 3,7% -66,9% (74,4) (158,0) -52,9%

(-) Despesas Financeiras (33,6) (40,4) (62,3) -16,9% -46,0% (181,1) (224,2) -19,2%

(+) Receitas Financeiras 20,6 27,9 23,0 -26,1% -10,3% 106,7 66,2 61,2%

Resultado antes Impostos 83,1 93,1 37,6 -10,7% 120,8% 325,2 302,4 7,5%

Total Imposto de Renda / CSSL (5,8) (21,2) (17,7) -72,4% -66,9% (74,5) (100,8) -26,1%

Imposto de Renda / CSSL 0,9 (15,7) (13,9) -105,7% -106,4% (38,4) (87,0) -55,9%

Imposto de Renda / CSSL Diferido (6,7) (5,5) (3,7) 21,9% 79,6% (36,1) (13,9) 160,4%

Lucro Líquido 77,3 71,9 20,0 7,5% 286,6% 250,7 201,6 24,4%

Reconciliação EBITDA

Lucro Líquido 77,3 71,9 20,0 7,5% 286,6% 250,7 201,6 24,4%

(-) Resultado Financeiro Líquido 13,0 12,6 39,3 3,7% -66,9% 74,4 158,0 -52,9%

(+) Imposto de Renda / CSSL 5,8 21,2 17,7 -72,4% -66,9% 74,5 100,8 -26,1%

(+) Depreciação e Amortização 23,2 23,2 20,9 -0,1% 10,9% 90,2 86,6 4,2%

(=) EBITDA 119,3 128,9 97,9 -7,4% 21,9% 489,8 547,0 -10,5%

Margens

Margem Bruta 25,5% 24,7% 22,2% 0,9pp 3,3pp 24,7% 24,7% 0,0pp

Margem EBITDA 10,7% 11,1% 7,8% -0,4pp 2,9pp 10,5% 11,1% -0,6pp

Margem Líquida 6,9% 6,2% 1,6% 0,7pp 5,3pp 5,4% 4,1% 1,3pp

27

Demonstrações de Resultado por Segmento

Alimentício Brasil 4T17 3T17 4T16 4T17 vs 4T17 vs 2017 2016 2017 vs.

Data Fechamento 28-fev-18 30-nov-17 28-fev-17 3T17 4T16 28-fev-18 28-fev-17 2016

Receita Líquida 767,0 818,9 942,3 -6,3% -18,6% 3.331,4 3.683,3 -9,6%

(-) Custos das vendas e serviços (575,2) (626,3) (746,6) -8,2% -23,0% (2.532,2) (2.790,2) -9,2%

Lucro Bruto 191,8 192,6 195,8 -0,4% -2,0% 799,2 893,1 -10,5%

(-) Despesas com Vendas, Gerais e

Administrativas(130,5) (128,0) (150,5) 1,9% -13,3% (539,5) (525,8) 2,6%

(+/-) Outras receitas (despesas) operacionais

e Resultado da Equivalência Patrimonial9,2 8,2 10,4 12,3% -10,8% 28,9 (5,4) -634,6%

Lucro Operacional (EBIT) 70,6 72,8 55,6 -3,1% 26,9% 288,6 361,9 -20,3%

(+/-) Resultado Financeiro (8,4) (8,0) (36,8) 5,3% -77,1% (57,8) (142,5) -59,4%

(-) Despesas Financeiras (25,2) (33,5) (54,1) -24,6% -53,4% (151,1) (190,6) -20,7%

(+) Receitas Financeiras 16,8 25,5 17,3 -34,0% -3,0% 93,3 48,1 94,0%

Resultado antes Impostos 62,1 64,8 18,8 -4,1% 230,6% 230,8 219,4 5,2%

Total Imposto de Renda / CSSL 0,1 (16,3) (13,0) -100,4% -100,5% (57,1) (85,5) -33,2%

Lucro Líquido 62,2 48,5 5,8 28,2% 978,0% 173,7 133,9 29,7%

Reconciliação EBITDALucro Líquido 62,2 48,5 5,8 28,2% 978,0% 173,7 133,9 29,7%(-) Resultado Financeiro Líquido 8,4 8,0 36,8 5,3% -77,1% 57,8 142,5 -59,4%(+) Imposto de Renda / CSSL (0,1) 16,3 13,0 -100,4% -100,5% 57,1 85,5 -33,2%(+) Depreciação e Amortização 17,1 13,0 15,6 32,2% 9,9% 58,8 56,0 5,0%(=) EBITDA 87,7 85,8 71,2 2,2% 23,2% 347,4 417,9 -16,9%

MargensMargem Bruta 25,0% 23,5% 20,8% 1,5pp 4,2pp 24,0% 24,2% -0,3ppMargem EBITDA 11,4% 10,5% 7,6% 1,0pp 3,9pp 10,4% 11,3% -0,9ppMargem Líquida 8,1% 5,9% 0,6% 2,2pp 7,5pp 5,2% 3,6% 1,6pp

Alimentício Internacional 4T17 3T17 4T16 4T17 vs 4T17 vs 2017 2016 2017 vs.

Data Fechamento 28-fev-18 30-nov-17 28-fev-17 3T17 4T16 28-fev-18 28-fev-17 2016

Receita Líquida 349,3 340,2 320,0 2,7% 9,1% 1.331,5 1.264,5 5,3%

(-) Custos das vendas e serviços (256,2) (246,9) (235,3) 3,8% 8,9% (980,2) (936,4) 4,7%

Lucro Bruto 93,1 93,3 84,6 -0,2% 10,0% 351,3 328,0 7,1%

(-) Despesas com Vendas, Gerais e

Administrativas(67,5) (60,1) (62,8) 12,4% 7,5% (242,7) (238,9) 1,6%

(+/-) Outras receitas (despesas) operacionais

e Resultado da Equivalência Patrimonial(0,0) (0,4) (0,6) n.a. n.a. 2,4 9,3 -74,2%

Lucro Operacional (EBIT) 25,5 32,8 21,2 -22,2% 20,3% 111,0 98,4 12,8%

(+/-) Resultado Financeiro (4,4) (4,5) (2,5) -3,6% 75,9% (16,4) (15,5) 5,8%

(-) Despesas Financeiras (8,4) (7,0) (8,8) 20,5% -5,2% (30,0) (34,3) -12,5%

(+) Receitas Financeiras 4,0 2,4 6,4 65,5% -37,0% 13,6 18,8 -27,7%

Resultado antes Impostos 21,2 28,3 18,7 -25,1% 12,9% 94,6 82,9 14,1%

Total Imposto de Renda / CSSL (5,9) (4,9) (4,6) 20,7% 28,8% (17,4) (15,3) 13,7%

Lucro Líquido 15,3 23,4 14,2 -34,7% 7,8% 77,2 67,6 14,2%

Reconciliação EBITDA

Lucro Líquido 15,3 23,4 14,2 -34,7% 7,8% 77,2 67,6 14,2%

(-) Resultado Financeiro Líquido 4,4 4,5 2,5 -3,6% 75,9% 16,4 15,5 5,8%

(+) Imposto de Renda / CSSL 5,9 4,9 4,6 20,7% 28,8% 17,4 15,3 13,7%

(+) Depreciação e Amortização 6,1 10,2 5,3 -40,9% 13,9% 31,4 30,6 2,6%

(=) EBITDA 31,6 43,1 26,6 -26,6% 19,0% 142,4 129,0 10,4%

Margens

Margem Bruta 26,7% 27,4% 26,4% -0,8pp 0,2pp 26,4% 25,9% 0,4pp

Margem EBITDA 9,0% 12,7% 8,3% -3,6pp 0,8pp 10,7% 10,2% 0,5pp

Margem Líquida 4,4% 6,9% 4,4% -2,5pp -0,1pp 5,8% 5,3% 0,5pp

28

Fluxo de Caixa Consolidado

FLUXO DE CAIXA 4T17 3T17 4T16 4T17 vs 4T17 vs 2017 2016 2017 vs.

Data Fechamento 28-fev-18 30-nov-17 28-fev-17 3T17 4T16 28-fev-18 28-fev-17 2016

Lucro Líquido antes de Impostos e Contribuição Social 83,1 93,1 37,6 -10,7% 120,8% 325,2 302,4 7,5%

Resultado de Equiv. Patrimonial 0,6 0,9 (1,6) -37,3% -135,0% 1,9 (0,7) -371,4%

Encargos Financeiros provisionados 19,4 24,8 46,0 -21,8% -57,9% 114,3 171,4 -33,3%

Provisão Devedores Duvidosos (3,2) (0,5) 2,5 540,2% -227,0% (5,5) 4,9 -212,2%

Provisão para Descontos 7,7 (2,4) 3,8 -421,2% 101,5% (1,3) 7,5 -117,3%

Provisão Demandas Judiciais 1,0 (0,2) 14,4 -614,5% -92,8% 3,9 16,7 -76,6%

Reversão de outras contas (13,3) 0,5 (32,5) n.a. -59,0% (10,6) (12,4) -14,5%

Depreciação 20,9 21,7 19,2 -3,5% - 83,0 78,2 6,1%

Amortização 2,2 1,5 1,7 49,8% 32,2% 7,2 8,4 -14,3%

Baixa Intangível 0,4 - - - - 0,4 - -

Baixa bens do Imobilizado 5,1 1,3 0,6 289,2% 740,4% 10,7 3,2 234,4%

Ações outorgadas 0,7 - - - - 0,7 - -

Impostos Diferidos - - - - - - -

Recursos de Operações 124,6 140,7 91,8 -11,4% 35,7% 529,9 579,6 -8,6%

(Aum.) / Dim. Em:

Ativo Circulante 192,5 151,8 117,8 26,8% 63,5% 199,4 (352,2) -156,6%

Contas a Receber (14,8) (13,2) (75,7) 12,1% -80,5% 83,3 (129,3) -164,4%

Estoques 225,1 160,5 271,3 40,3% -17,0% 110,4 (191,4) -157,7%

Outros Ativos Circulantes (17,9) 4,5 (77,9) -497,1% -77,1% 5,7 (31,5) -118,1%- -

Passivo Circulante (22,1) (110,2) 43,9 -79,9% -150,4% (241,3) 66,9 -460,7%

Fornecedores 23,5 (44,6) (13,4) -152,6% -275,4% (110,4) 48,0 -330,0%

Sal., Prov. e Contr. Sociais (16,0) 3,6 (16,7) -545,2% -4,2% (12,1) 8,9 -236,0%

Obrigações Tributárias (36,8) (25,7) 66,4 43,0% -155,4% (109,0) (4,1) n.a.

Outros Passivos Circulantes e não circulantes 7,2 (43,5) 7,6 -116,6% -5,1% (9,8) 14,1 -169,5%

Fluxo de Caixa de Operações 295,0 182,3 253,5 61,8% 16,4% 488,0 294,3 65,8%

Aplicações Financeiras (200,1) (19,2) (373,8) 942,0% -46,5% 65,1 (467,5) -113,9%

Dividendos Recebidos - - - - - - - -

Venda Imobilizado 2,1 2,0 1,8 6,1% 15,1% 8,1 9,6 -15,6%

Adições ao Intangível (3,5) (0,1) 1,3 n.a. -381,6% (4,8) (2,5) -

Adições aos Investimentos - - 0,0 - -100,0% - (15,4) 547,4%

Adições Imobilizado (28,0) (25,6) (27,0) 9,4% 3,6% (99,7) (71,0) -93,2%

Fluxo de Caixa de Investimentos (229,5) (42,9) (397,7) 434,9% -42,3% (31,3) (546,8) -94,3%

Captação de Empréstimos (111,9) 103,6 558,0 -208,0% -120,1% 707,7 1.293,4 -

Liquidação de Empréstimos 346,2 (665,7) (355,1) -152,0% -197,5% (1.034,1) (1.097,4) -164,5%

Juros pagos sobre Empréstimos (132,0) 52,4 (18,1) -351,8% 630,0% (169,0) (157,6) 556,2%

Dividendos e JSCP (65,0) - (58,0) - 12,1% (165,0) (156,7) 5,3%

Aumento de Capital - 369,0 (0,0) -100,0% -100,0% 369,0 73,7 400,7%

Custo na emissão de ações 4,0 (14,0) - -128,5% - (12,1) - -

Ações em tesouraria adquiridas (20,3) - - - - (20,3) - -

Ações outorgadas - - - - - - - -

Fluxo de Caixa Financiamento 21,0 (154,7) 126,8 -113,6% -83,4% (323,8) (44,6) 626,0%

Variação cambial sobre Caixa e Equivalentes 2,5 0,5 (1,2) 404,8% -310,3% 3,9 (4,6) -184,8%

Variação em Disponibilidades 89,1 (14,8) (18,6) -702,0% -579,5% 136,8 (301,7) -145,3%

Disponibilidades Início Período 187,4 202,2 158,3 -7,3% 18,4% 139,7 441,4 -68,4%

Disponibilidades Final Período 276,5 187,4 139,7 47,5% 97,9% 276,5 139,7 97,9%

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Overview Financeiro

Gráfico 1: Evolução Receita Bruta Trimestral (R$mn) Gráfico 2: Evolução Receita Bruta Anual (R$mn)

Fonte: Companhia Fonte: Companhia

Gráfico 3: Evolução Receita Líquida vs Custos Trimestral (R$mn) Gráfico 4: Evolução Receita Líquida vs Custos Anual (R$mn)

Fonte: Companhia Fonte: Companhia

Gráfico 5: Evolução EBITDA Trimestral (R$mn) Gráfico 6: Evolução EBITDA Anual (R$mn)

Fonte: Companhia Fonte: Companhia

Gráfico 7: Evolução Rentabilidade Trimestral (R$mn) Gráfico 8: Evolução Rentabilidade Anual (R$mn)

Fonte: Companhia Fonte: Companhia

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Gráfico 9: Evolução Despesa Financeira Líquida Trimestral (R$mn) Gráfico 10: Evolução Despesa Financeira Líquida Anual (R$mn)

Fonte: Companhia Fonte: Companhia

Gráfico 11: Evolução Rentabilidade Margens Trimestral (%) Gráfico 12: Evolução Resultado Financeiro Anual (%)

Fonte: Companhia Fonte: Companhia

Gráfico 13: Evolução SG&A Trimestral (% Vendas) Gráfico 14: Evolução SG&A Anual (% Vendas)

Fonte: Companhia Fonte: Companhia

Gráfico 15: Evolução Capital de Giro Trimestral (R$mn) Gráfico 16: Evolução Capital de Giro Anual (R$mn)

Fonte: Companhia Fonte: Companhia

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Sobre a Camil Alimentos S.A.

A Camil (B3: CAML3) é uma das maiores empresas de alimentos do Brasil e da América Latina, com portfólio diversificado de marcas nas

categorias de arroz, açúcar e pescados e posições de liderança nos países em que atua. Listada em 2017 no Novo Mercado, o mais alto

nível de governança corporativa da B3, a Camil possui operações no Brasil, Uruguai, Chile, Peru e Argentina. Para mais informações visite

www.camil.com.br/ri.

Disclaimer

Certas porcentagens e outros valores incluídos neste documento foram arredondados para facilitar a sua apresentação. Dessa forma, os

números apresentados como totais em algumas tabelas podem não representar a soma aritmética dos números que os precedem e

podem diferir daqueles apresentados nas demonstrações financeiras. Os dados operacionais são dados não auditados, pois consistem

em medidas não reconhecidas sob IFRS ou outros padrões contábeis. Este comunicado contém projeções e expectativas futuras da

Companhia que se baseiam exclusivamente nas expectativas da administração da Camil sobre a realidade atual e conhecida de suas

operações e, portanto, estão sujeitas a riscos e incertezas.