7_BARRAGENS_2013
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BARRAGENS:
Obras de engenharia que visam a conteno de grandes volumes de gua em reservatrios, atravs de estruturas construdas com solo ou outro material.
Obras de grande complexidade tcnica, onde a correta aplicao dos conceitos da Mecnica dos Solos de fundamental importncia.
-- Tratamento das fundaes;
-- Drenagem interna e Percolao;
-- Tratamento dos caminhos preferenciais de percolao;
-- Estabilidade de taludes;
-- Anlise de tenses e deformaes
-- Construo terraplenagem (escavao, carga, transporte e compactao (execuo + controle)
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Escola de Engenharia
Universidade Federal do Rio Grande - FURG
Barragens de Terra Prof. Cesar Alberto Ruver
BARRAGENS:
Projeto: (a) obra; (b) ambiente
Obra: (a) Objetivo
(b) Tipo de Barragem;
(c) Arranjo da obra;
(d) Dimensionamento
Barragem deformao, estabilidade e estanqueidade;
Acessrios vertedouro, canais, tneis, etc
(e) Metodologia construtiva;
(f) Cronograma;
(g) Custo lucro;
(h) Monitoramento;
Ambiente: (a) Clima;
(b) Hidrologia;
(c) Morfologia topografia;
(d) Geologia e geotecnia;
(e) Impactos ambientais e sociais
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Objetivo;
Balano hdrico;
Relevo;
Geotecnia;
Materiais e jazidas;
Impactos ambientais e
sociais
VIABILIADDE
Tcnica;
Econmica;
Social
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BARRAGENS:
Obra de maior influncia no meio ambiente paisagem;
Modifica o regime do rio;
Cria reservatrio;
Aumenta o NA do entorno;
Cria gradiente hidrulicos (i) presso de gua
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Fonte: http://3.bp.blogspot.com/-G0vjGwgOgdM/TVMvYVI9jFI/AAAAAAAAAd8/d-CZ3BPkBTg/s1600/BELOMONTE2011.jpg
Fonte: http://ecos.domtotal.com/wp-content/uploads/2011/08/protesto_belomonte2.jpg
BARRAGENS:
Obras polmicas
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Jornal Correio do Povo, 15/03/13, pg 14
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BARRAGENS:
Obras polmicas
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ITA/SC Antes
http://img329.imageshack.us/img329/6362/acidvelha06gifpw3.jpg
Depois
http://mw2.google.com/mw-panoramio/photos/medium/69002463.jpg
Classificao das barragens:
1) Quanto finalidade do projeto de aproveitamento dos
recursos hdricos:
a) Regularizao
Superavit: acumula
Deficit: abastece
a) Conteno
Reteno e evitar enchentes
Conteno de residuos
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Classificao das barragens:
1) Quanto finalidade do projeto de aproveitamento dos
recursos hdricos: a) Irrigao
b) Conteno de cheias
c) Regularizao de vazo
d) Navegao interior
e) Gerao de energia eltrica
f) Recreao e paisagismo
g) Pesca e piscicultura
h) Conteno de descarga slida
i) Conteno de resduos industriais ou de minerao
j) Fins ecolgicos
k) Abastecimento urbano ou regional
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Objetivos
especficos
Dificilmente
consegue
finalidades
mltiplas
2) Quanto ao tipo de material de construo:
a) Concreto:
a.1) Arco
a.2) Gravidade
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2) Quanto ao tipo de material de construo:
b) Terra:
b.1) Homognea (um s material)
b.2) Zoneadas
b.2.1) Enrocamento com ncleo de argilas
b.2.2) Abas de material granular com ncleo de argila
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2) Quanto ao tipo de material de construo:
c) Mistas:
c.1) Enrocamento ou terra com paramento de montante ou muro
c.2) Interior de concreto, ao, asfalto
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2) Quanto ao tipo de material de construo:
c) Mistas:
c.1) Enrocamento ou terra com paramento de montante ou muro
c.2) Interior de concreto, ao, asfalto
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2) Quanto ao tipo de material de construo:
d) No convencionais:
d.1) Gabio
d.2) Madeira
d.3) Alvenaria gravidade
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2) Quanto ao tipo de material de construo:
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Ncleo espesso
Ncleo delgado
Ncleo inclinado
Sees clssicas de barragens de terra:
A escolha do tipo de seo no pode ser rgida/fixa, pois depende dos materiais disponveis na regio da obra, das caractersticas do
terreno de fundao e das ombreiras do vale no tem padro
Dos materiais que iro compor a barragem exige-se: resistncia, que garanta a estabilidade da barragem, e impermeabilidade, que
garanta sua estanqueidade. A primeira depende da resistncia ao
cisalhamento, e os melhores materiais seriam os mais grossos (com
mais atrito), mas estes no garantem impermeabilidade. A
impermeabilidade pode ser obtida por materiais finos (argilosos),
mas em geral estes tm baixa resistncia.
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Sees clssicas de barragens de terra: Seo de uma barragem a forma e composio que se observa em
um corte vertical e normal ao seu eixo.
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Frente Base
Breve descrio de algumas partes constituintes de uma barragem de terra:
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TOMADA DGUA
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Breve descrio de algumas partes constituintes de uma barragem de terra:
A. VERTEDOR OU SANGRADOURO (SPILLWAY):
Em barragens de terra, sempre catastrfico que a gua passe sobre a crista e
escorra sobre o talude de jusante, provocando a eroso deste. Por isso se adota
uma estrutura auxiliar,denominada vertedor, que permite o alvio do reservatrio
quando este atinge sua capacidade mxima. Geralmente o vertedor de alvenaria
ou de concreto, pois deve dissipar a energia da gua sem sofrer eroso. O vertedor
deve ser sucedido por um canal de desafogo.
Seu projeto matria de Hidrulica. Suas fundaes so similares s de qualquer
outra estrutura sujeita eroso da gua superficial e ao fluxo de infiltrao.
O grau de proteo contra a eroso est governado pelo custo de manuteno e
pela frequncia com que se espera que funcione o vertedor.
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B. DRENOS:
Toda barragem de seo homognea, com altura maior do que 6 a 8 m, deve ter
algum dreno no talude de jusante, construdo com material mais permevel que o
que forma a seo, para reduzir as poro-presses no corpo da barragem,
aumentando a estabilidade, e para canalizar o fluxo de gua evitando o arraste de
material fino que constitui o corpo da barragem.
C. FILTROS:
Sempre que houver contato entre dois materiais de granulometrias muito
diferentes, haver a necessidade de se colocar filtros entre eles para evitar que a
gua transporte os finos. As partculas mais finas deslocadas pela gua podem
preencher os vazios do material mais grosso, contaminando-o, ou ainda atravessar
o material mais grosso, provocando o piping.
Colocam-se filtros nos drenos de uma barragem homognea, entre as diferentes
capas de uma seo graduada e entre o ncleo e os respaldos de uma barragem
de terra e enrocamento.
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D. NCLEO IMPERMEVEL:
construdo para garantir a estanqueidade em uma barragem de enrocamento.
Deve ser executado com o material mais impermevel que se tenha no local. Pode
ser um ncleo vertical ou inclinado para montante.
E. POOS DE ALVIO:
Quando a fundao de uma barragem constituda de materiais impermeveis
alternados com capas de materiais permeveis, provvel que nestes ltimos se
desenvolva forte presso na gua, produzindo subpresses, e podendo resultar em
fissuras nas camadas superiores impermeveis.
Para evitar isso, instalam-se drenos verticais que cheguem s zonas de altas
presses a fim de alivi-las. Estes poos de alvio so instalados a pequena
distncia do talude de jusante. Em geral so formados por furos de 50 cm a 1,0 m
de dimetro, nos quais se instala um tubo ranhurado de 20 a 40 cm de dimetro,
rodeado por um filtro, para evitar que o material fino obstrua a passagem de gua.
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F. TOMADA DGUA:
Os condutos para as obras de tomada dgua das barragens de terra so
elementos delicados, devendo ser construdos com muito cuidado, pois j foram
causa de rupturas importantes no passado. So feitos em concreto e podem se
desenvolver por tneis, atravs das ombreiras, ou em tubos atravs da prpria
barragem. O primeiro considerado o mais seguro, j que a passagem de tubos
pela barragem de terra produz um caminho preferencial de percolao de gua,
podendo resultar em piping. Se for feito um conduto atravs da barragem, deve-se ter cuidado redobrado com a compactao em torno daquele.
G. MUROS DE CONTENO:
s vezes se faz necessrio construir muros de arrimo entre diferentes elementos
estruturais de terra, ou no canal de sada do vertedor.
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F. TOMADA DGUA:
Os condutos para as obras de tomada dgua das barragens de terra so
elementos delicados, devendo ser construdos com muito cuidado, pois j foram
causa de rupturas importantes no passado. So feitos em concreto e podem se
desenvolver por tneis, atravs das ombreiras, ou em tubos atravs da prpria
barragem. O primeiro considerado o mais seguro, j que a passagem de tubos
pela barragem de terra produz um caminho preferencial de percolao de gua,
podendo resultar em piping. Se for feito um conduto atravs da barragem, deve-se ter cuidado redobrado com a compactao em torno daquele.
G. MUROS DE CONTENO:
s vezes se faz necessrio construir muros de arrimo entre diferentes elementos
estruturais de terra, ou no canal de sada do vertedor.
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Vida til da Barragem:
1. Projeto
Conjunto de investigaes, estudos e anlise
Tipo de obras viabilidade tcnica/econmica/social
Metodologia construtiva
2. Construo
Execuo dos projetos barragem e obras auxiliares
Fim enchimento da barragem
3. Operao
Efetivo funcionamento
Monitoramento Instrumentao e
Manuteno
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Manuteno e Operao: No Brasil os acidentes so comuns... em 8 anos (2002 a 2010) ... 3 a 4/ ano
problemas ambientais e mortes;
Pases com programas de segurana: 1 acidente em 10.000/ano
Brasil: 1 acidente por 250/ano! (10 x maior que o tolervel);
Brasil: 8.000 com A > 20 ha (em 2007) (+ RS e Cear).
Inmeras barragens sem dono e sem registro sem manuteno e vistoria;
Lei 12.334 de 31.09.2010 Poltica Nacional de Segurana de Barragens;
Cria Sistema Nacional de Informaes sobre Segurana de Barragens (SNISB) coordenado pela ANA relatrio anual p/ CNRH;
Instrues, atribuies e responsabilidades: projetistas, proprietrios e rgos pblicos (integrao);
Manuteno: programa definido em projeto execuo de responsabilidade do proprietrio (segurana) relatrio de aes e cronograma
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Fases do Projeto:
1. Planejamento;
2. Investigaes preliminares;
3. Levantamentos;
4. Inventrio (ex.: estratigrafia extrapolao de poucas sondagens, geofsica);
5. Estudo de Viabilidade (ex.: estratigrafia maior nmero de ensaios);
6. Projeto Bsico;
7. Projeto Executivo;
8. Acompanhamento /Controle
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Art. 6, Seo 2, Lei 8.666/1993 (Licitaes):
... IX - Projeto Bsico - conjunto de elementos necessrios e suficientes, com nvel de preciso adequado, para caracterizar a obra ou servio, ou complexo de obras ou servios objeto da licitao, elaborado com base nas
indicaes dos estudos tcnicos preliminares, que assegurem a viabilidade tcnica e o adequado tratamento do
impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliao do custo da obra e a definio dos mtodos e do
prazo de execuo, devendo conter os seguintes elementos:
a) desenvolvimento da soluo escolhida de forma a fornecer viso global da obra e identificar todos os seus elementos
constitutivos com clareza;
b) solues tcnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de forma a minimizar a necessidade de
reformulao ou de variantes durante as fases de elaborao do projeto executivo e de realizao das obras e
montagem;
c) identificao dos tipos de servios a executar e de materiais e equipamentos a incorporar obra, bem como suas
especificaes que assegurem os melhores resultados para o empreendimento, sem frustrar o carter competitivo para
a sua execuo;
d) informaes que possibilitem o estudo e a deduo de mtodos construtivos, instalaes provisrias e condies
organizacionais para a obra, sem frustrar o carter competitivo para a sua execuo;
e) subsdios para montagem do plano de licitao e gesto da obra, compreendendo a sua programao, a estratgia
de suprimentos, as normas de fiscalizao e outros dados necessrios em cada caso;
f) oramento detalhado do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de servios e fornecimentos
propriamente avaliados;
X - Projeto Executivo - o conjunto dos elementos necessrios e suficientes execuo completa da obra, de acordo
com as normas pertinentes da Associao Brasileira de Normas Tcnicas ABNT...
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Art. 7, Seo 2, Lei 8.666/1993 (Licitaes):
... As licitaes para a execuo de obras e para a prestao de servios obedecero ao disposto neste artigo e, em particular, seguinte seqncia:
I - projeto bsico;
II - projeto executivo;
III - execuo das obras e servios.
1o A execuo de cada etapa ser obrigatoriamente precedida da concluso e aprovao, pela autoridade
competente, dos trabalhos relativos s etapas anteriores, exceo do projeto executivo, o qual poder ser
desenvolvido concomitantemente com a execuo das obras e servios, desde que tambm autorizado pela
Administrao.
2o As obras e os servios somente podero ser licitados quando:
I - houver projeto bsico aprovado pela autoridade competente e disponvel para exame dos interessados em participar
do processo licitatrio;
II - existir oramento detalhado em planilhas que expressem a composio de todos os seus custos unitrios;
III - houver previso de recursos oramentrios que assegurem o pagamento das obrigaes decorrentes de obras ou
servios a serem executadas no exerccio financeiro em curso, de acordo com o respectivo cronograma;
IV - o produto dela esperado estiver contemplado nas metas estabelecidas no Plano Plurianual de que trata o art. 165
da Constituio Federal, quando for o caso....
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Fases de um projeto de barragem:
1. PLANEJAMENTO:
Comparaes sucessivas:
Custos (econmicos, sociais, ecolgicos).
Benefcios (econmicos, sociais, ecolgicos).
Navegao interior:
Srie de reservatrios.
Eclusas.
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Fases de um projeto de barragem:
Navegao interior:
Eclusas (1 fase)
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Fonte:http://4.bp.blogspot.com/_Fik5WcyjwJE/TUGhek2TD3I/AAAAAAAAARY/zGZyxGzji1E/s1600/demoeclu.gif
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Fases de um projeto de barragem:
Navegao interior:
Eclusas (2 fase)
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Fonte:http://4.bp.blogspot.com/_Fik5WcyjwJE/TUGhek2TD3I/AAAAAAAAARY/zGZyxGzji1E/s1600/demoeclu.gif
Fases de um projeto de barragem:
Navegao interior:
Eclusas (3 fase)
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Fonte:http://4.bp.blogspot.com/_Fik5WcyjwJE/TUGhek2TD3I/AAAAAAAAARY/zGZyxGzji1E/s1600/demoeclu.gif
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Eclusa
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Recreao e paisagismo (montante da cidade):
Qualidade da gua.
Cor da gua.
Erodibilidade das margens.
Profundidade das margens.
Conteno de rejeitos:
Deve-se prever um alteamento, que pode ser montante (mais rpido e mais barato) ou jusante (tecnicamente melhor).
Controle de cheias:
Dificuldade de dados hidrolgicos.
Variao do run-off com o tempo (desmatamento, urbanizaes).
Irrigao e uso industrial e urbano.
Hidroeltrica.
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Hidroeltrica.
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2. INVESTIGAES PRELIMINARES:
Dados:
Hidrolgicos.
Geolgicos.
Geotcnicos.
Materiais existentes.
Ecologia.
3. LEVANTAMENTO:
Anlise mais detalhada dos dados de (2):
Informaes e estudos anteriores.
Reconhecimento do local.
Verificao no local das condies hidrolgicas e geolgicas.
Estimativa aproximada dos benefcios.
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Equipe multidisciplinar
TCNICA
+
Deciso poltica
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4. INVENTRIO:
Coberturas aerofotogramtricas, mapeamento, levantamentos topogrficos e batimtricos, observaes hidrolgicas e anlises anteriores.
Pode-se fazer um oramento aproximado com base em projetos similares, sees tipo de vertedouro, de barragem...
Com uso de fotogeologia estudar-se- locais alternativos para a barragem e estruturas.
Levantamento geolgico prximo do eixo.
Condies de acesso ao local.
Benfeitorias a serem desapropriadas.
Topografia: definio exata de posies e nveis de cidades, pontes, indstrias.
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5. PR-VIABILIDADE E VIABILIDADE:
Desenvolvem-se os esquemas propostos, comparam-se alternativas, busca-se preciso oramentria (em torno de 25 %).
Estudos de laboratrio e campo.
Levantamentos aerofotogramtricos definidos na escala 1:20000 (adotando escalas maiores nas regies mais acidentadas).
Nas reas de reservatrios traam-se curvas de 10 em 10 ou de 5 em 5 metros; nas reas urbanas ou pequenos reservatrios, curvas de 5 em 5
metros.
Alternativas de barragem (escalas 1:5000 ou 1:2000).
Batimetria.
Instalao de postos linimtricos.
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Verificao da estabilidade de taludes das reas de reservatrio, eroso, descarga slida e assoreamento.
Execuo de sondagens mecnicas (percusso, rotativa, piezocone, ensaio de perda dgua); sondagens geofsicas (ssmica e eltrica) para fundaes,
ombreiras, reas de emprstimo e pedreiras.
Ensaios de laboratrio: classificao, compactao, compressibilidade, resistncia ao cisalhamento.
Estudo de agregados para concretos e filtros.
Anlise de estabilidade da barragem.
Estudo de problemas de acesso, acampamentos, estradas de servio, com custos de construo e manuteno.
Cadastro de propriedades.
Oramento com 15% de preciso.
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6. PROJETO BSICO:
Definio clara das estruturas, das condies de fundao, dos locais dos materiais, condies de transporte. Para isso necessrio investigao
mais intensa:
Sondagens, poos, ensaios de mecnica dos solos e das rochas, permeabilidade in situ, vane de campo.
Modelos reduzidos de hidrulica.
Batimetria detalhada, medies de nveis dgua, vazo, erodibilidade dos taludes naturais.
Temperatura da gua e do ar, vento (direo e velocidade)
Estudo de diversos tipos de seo de barragem.
Oramento com mais de 10 % de preciso.
Ficam definidos: eixo; seo; tipos de estruturas hidrulicas.
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7. PROJETO EXECUTIVO:
Clculos de natureza hidrulica, estruturais, estabilidade, deformabilidade, percolao e subpresses.
Detalhamento das diversas estruturas.
Especificaes e normas construtivas.
Tratamento das fundaes.
Planejamento da instrumentao de controle.
Normas de operao.
8. ACOMPANHAMENTO E CONTROLE:
Registro e anlise.
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Fatores que influenciam o projeto:
As barragens de terra so as mais adaptveis s condies locais. Podem ser construdas com a maioria dos solos existentes ou combinaes deles.
Podem ser construdas sobre fundaes fracas, compressveis, permeveis,
tm capacidade de se deformar sem ruptura.
A utilizao de bases avantajadas reduz os esforos cisalhantes na fundao. Como estrutura uma barragem deve principalmente: barrar gua
permitindo a passagem em vazios aceitveis, e transmitir as cargas s
fundaes.
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O projeto e mtodos construtivos deve levar em considerao e dependem de:
a) Disponibilidade de solos e outros materiais.
b) Condies das fundaes:
Se a fundao em rocha ou solos resistentes pode-se ter taludes ngremes.
Se no, os taludes devem ser mais abatidos. Para se ter taludes ngremes,
usam-se materiais mais resistentes, barragens zoneadas, barragens de
enrocamento com um ncleo argiloso, ou de enrocamento com muros internos
ou com paramentos de concreto ou asfalto. Em rocha fendilhada, usam-se
injees. Em fundaes permeveis, pode ser necessrio impermeabilizao
(cut-off, trincheiras, estacas-prancha, tapete).
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c) Condies climticas:
Se a umidade de campo muito superior tima, o processo de reduo da
umidade pode ser caro e demorado. Alm disso, podem ocorrer rupturas na
fase construtiva, devido ao aumento de poro-presso na compactao de solos
muito midos. Durante invernos rigorosos deve-se das preferncia ao trabalho
com solos granulares, j que muito difcil a reduo de umidade dos solos
finos em climas muito frios. Nestas situaes, deve-se reduzir o ncleo ao
mnimo indispensvel, ou optar por materiais manufaturados (concreto, asfalto).
d) Tipo de mo de obra e equipamentos disponveis.
e) Tempo disponvel:
Se a construo rpida com solo argiloso de umidade elevada, pode ocorrer
o aparecimento de poro-presses elevadas, com resistncias mais baixas e
compressibilidade mais alta. Se a fundao argilosa (mole a mdia) e tem
permeabilidade baixa, tambm pode apresentar poro-presses altas. Solues
indicadas: drenos de areia, taludes mais abatidos, drenos no macio.
f) Desvio do rio.
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g) Aes de onda:
A altura de onda depende do fetch, direo e intensidade dos ventos. Pra dissipar a energia de onda: abater o talude, usando rip-rap pouco espesso, bordo livre.
h) Determinaes legais e polticas.
i) Funo do reservatrio.
j) Sismicidade: aumento de NA, baixa s e alterao das propriedades das
rochas (cuidar rochas calcrias)
k) Importncia da obra.
l) Geologia Ex.: Fuga de gua
m) Forma e dimenses do vale:
Se o vale tem forma de U: a influncia no projeto pequena. Se o vale tem forma de V: a influncia bem mais importante.
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No Brasil??? Sim...
n) Eroso e Assoreamento:
Causa Eroso: Remoo
Efeito Assoreamento: Sedimentao
Eroso hdrica:
(a) fluvial () chuva, declividade, vegetao e solo
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n) Eroso e Assoreamento:
Causa Eroso: Remoo
Efeito Assoreamento: Sedimentao
Assoreamento: 3 contribuies Rio principal, afluentes e encosta
Sequncia de assoreamento
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Se a contribuio
do afluente for
grande (ex.:
agricultura), deve-
se mudar a
barragem
n) Estabilidade das encostas:
Ruptura de taludes (idem aula de estabilidade de taludes):
1. Causas geolgicas e geotcnicas (tipo de rocha e solo);
2. Causas morfolgicas (revelo e topografia);
3. Causas hidrolgicas (chuvas e variao do NA Du);
4. Causas biolgicas (vegetao);
5. Causas antrpicas
A ruptura em grande volume, causa onda de choque (ex.: barragem de Vajont/Itlia)
o) Contribuies indesejveis:
Cursos com elevada carga de sedimentos, salinidade e dejetos
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Barragens de Terra Prof. Cesar Alberto Ruver
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Etapas construtivas de uma barragem de terra:
1. ALTERAO DO TRAJETO DO RIO;
2. LIMPEZA DO TERRENO DE FUNDAO;
3. ESCAVAO DE TRINCHEIRAS ATRAVS DOS DEPSITOS
PERMEVEIS (se necessria);
4. TRATAMENTO DA FUNDAO AFIM DE MELHORAR SUAS
CONDIES DE PERMEABILIDADE (se necessrio);
5. COLOCAO DOS MATERIAIS QUE CONSTITUEM O CORPO DA
BARRAGEM.
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CONDICIONANTES GEOTCNICAS
Tratamento das Fundaes:
Problemas com baixa resistncia;
Compressibilidade ou adensamento (solos moles);
Material muito permevel
PERMEABILIDADE x RESISTNCIA
a) Resistncia e/ou adensamento:
Substituio do material ou tratamento;
Reforo ou estaqueamento;
b) Permeabilidade REDUO DO FLUXO (e no vedao/impermeabilizao = R$)
Como reduzir fluxo ??? Q = K.i.A
Q K e/ou i e/ou A
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CONDICIONANTES GEOTCNICAS
Tratamento das Fundaes:
b) Permeabilidade REDUO DO FLUXO (e no vedao/impermeabilizao = R$)
Solues:
Trincheira de vedao ou cut-off (H limitado pelas equipamento de terraplenagem);
Cortina de injeo;
Parede diafragma
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CONDICIONANTES GEOTCNICAS
Tratamento das Fundaes:
b) Permeabilidade REDUO DO FLUXO (e no vedao/impermeabilizao = R$)
Solues:
4. Tapete drenante;
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CONDICIONANTES GEOTCNICAS
Drenagem Interna do Macio:
Permeabilidade REDUO DO FLUXO (e no vedao/impermeabilizao = R$)
Nvel aceitveis de segurana (eroso, pipping, manuteno do
reservatrio, etc)
Solues:
1. Filtros (chamin, p, tapete, etc.);
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CONDICIONANTES GEOTCNICAS
Drenagem Interna do Macio:
Permeabilidade REDUO DO FLUXO (e no vedao/impermeabilizao = R$)
Nvel aceitveis de segurana (eroso, pipping, manuteno do
reservatrio, etc)
Solues:
2. Poos de alvio;
3. Galeria drenantes
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CONDICIONANTES GEOTCNICAS
Caminhos Preferenciais de Percolao:
Zonas de contato entre materiais composies diferentes
Rocha com aterro argiloso;
Pedregulho com areia;
Concreto com aterro
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CONDICIONANTES GEOTCNICAS
Anlise de Percolao:
1. Operao (cheio);
2. Esvaziamento e enchimento
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CONDICIONANTES GEOTCNICAS
Estabilidade de taludes:
Como j visto em aula...
1. Talude do prprio barramento;
2. Talude das ombreiras cuidado com colvio;
3. Encostas NA;
Diferentes Etapas:
1. Durante e final da obra Parmetros totais (c e f) ensaio triaxial UU
2. Operao com reservatrio cheio Parmetros totais e efetivos (c e f) ensaio triaxial CU ou ensaio triaxial CD com medida de U por instrumentao (piezmetro);
3. Rebaixamento rpido Parmetros totais e efetivos (c e f) ensaio triaxial CU ou ensaio triaxial CD com medida de U por instrumentao (piezmetro);
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CONDICIONANTES GEOTCNICAS
Estabilidade de taludes:
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Condio de Projeto FS Tipo de envoltria e ensaio Observao
Final da construo 1,3 UU ou CUTaludes de montante e
jusante
Rebaixamento do reservatrio
antes cheio1,0 CD ou CU
Talude de montante
Envoltria composta
1,5 CD ou CUTalude de montante
Envoltria composta
1,5(CD+CU)/2 para CU < CD ou
CD para CU > CD
Talude de montante
Envoltria media
Operao - cheio 1,5(CD+CU)/2 para CU < CD ou
CD para CU > CD
Talude de montante
Envoltria media
Terremoto 1,0 Ensaio com carga sismicaTaludes de montante e
jusante
Operao - baixo NA
CONDICIONANTES GEOTCNICAS
Anlise de tenses e deformaes:
Principais problemas:
1. Recalque por adensamento da fundao;
2. Recalque diferencial ombreira (ex.: rocha) e fundao (ex.: alvio);
3. Recalque do prprio material que compe a barragem;
4. Recalque por eroso interna e pipping;
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CONDICIONANTES GEOTCNICAS
Anlise de tenses e deformaes :
Fissuras transversais Fissuras longitudinais
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CONDICIONANTES GEOTCNICAS
Anlise de tenses e deformaes :
Fissuras transversais
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INSTRUMENTAO
O que monitorar?
Poro-presso nos poros; Principais:
Presso de gua na rocha de fundao; 1. Deformaes;
Deslocamentos verticais/horizontais; 2. Presso de gua;
Cargas/tenses nos elementos estruturais; 3. Vazo
Temperatura;
Vazo de drenagem e percolao;
Material careado;
Etc.
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INSTRUMENTAO
Previso x Medio
Importante para definir nveis de segurana
Exemplo (durante a construo):
Meios para a correo: no enchimento, devem estar (1) instrumentos medidores de vazo disponvel e (2) equipamento para injeo de nata de
cimento.
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INSTRUMENTAO
Escolha do tipo:
Confiabilidade:
Custos: aquisio, calibrao, instalao, manuteno, operao e processamento dos dados;
Durveis: alta presso; ambiente corrosivo/eletroltico; temperatura de operao (gelo a 60 no sol); choques detonaes, transito; vandalismo; impentries; poeira; lama; oscilaes/picos de energia eltrica, etc.;
Tempo de operao operao da barragem > 50 anos
Quantidade: localizao dos instrumentos e da necessidade
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INSTRUMENTAO
Qual a funo?
Piezmetros: medio do NA, poro-presso (liquefao) e subpresso (levantamento de fundo)
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INSTRUMENTAO
Tipos de piezmetro:
Piezmetros Standpipe ou tubo aberto ou de Casagrande: robusto totalmente manual e visual, simples e barato;
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Standpipe classico Standpipe classico
Trena ou pio eltrico (rudo ou lmpada)
Caixa de proteo
INSTRUMENTAO
Tipos de piezmetro:
Piezmetros hidrulicos de dupla tubulao: mais comum durante a construo;
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INSTRUMENTAO
Tipos de piezmetro:
Piezmetros pneumtico: usado durante a construo e nos primeiros anos de construo. Aplica-se presso crescente, quando haver leitura no retorno, tem-
se a leitura da porro-presso (abre-se o diafragma)
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Tipos de piezmetro:
Piezmetros de resistncia eltrica: transdutor com resistncia eltrica strain gauge - com ponte de Wheatstone;
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INSTRUMENTAO
Tipos de piezmetro:
Piezmetros de eletrico tipo corda vibrante: a presso de gua afloxa um cabo que induz uma bobina magntica
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INSTRUMENTAO
Tipos de piezmetro:
Piezmetros de fibra ptica: pequeno, no sofre interferncia eltrica, magntica, de radiofreqncias ou da temperatura.
Cabos ou transmisso por rdio ou wireless (bateria p/ 20 anos!!!)
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Exemplo de aplicao do piezmetro :
Barragem de Svatevan
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Presso interna:
Qual a funo: mede a distribuio das presses (sv) exercidas pelo aterro, na interface de materiais diferentes (betume, solo, concreto), nas tubulaes, etc.
A presso externa aperta uma membrana que gera uma presso num fludo interno. Medem a presso total. Quase sempre vem instalado junto a um
piezmetro (u) sv = sv u
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INSTRUMENTAO
Presso interna:
Plana mede tenso no sentido contrrio. Ex.: instalada na
horizontal,mede na vertical;
Roseta mede tenses em vrias direes
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Presso interna:
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Exemplo de Aplicao da Presso interna:
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Barragem de Svartevan
INSTRUMENTAO
Recalque:
Qual a funo: interesse em recalques (a) da fundao e do macio, (b) totais e diferenciais,
e (c) verticais (1 a 4) e transversais (5 e 6);
Tipos:
1. Telescpico (IPT): placa (horizontal) com haste
telescpica (vertical). A placa chumbada
geralmente na fundao ou rocha;
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INSTRUMENTAO
Recalque:
1. Telescpico (IPT):
2. Crossarm Gauge ou URBS:
sonda com aletas que monitora o
deslocamento de perfis U
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INSTRUMENTAO
Recalque:
1. Telescpico (IPT):
2. Crossarm Gauge ou
URBS:
3. Tipo KM: hastes fixa a
placas que se movimentam
livremente no interior de
tubos. Pode-se medir
recalque em vrios pontos
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INSTRUMENTAO
Recalque:
1. Telescpico (IPT):
2. Crossarm Gauge ou URBS:
3. Tipo KM:
4. Magntico: anis magnticos so
colados ao longo de um tubo guia.
passada uma sonda de leitura
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Recalque:
1. Telescpico (IPT):
2. Crossarm Gauge ou URBS:
3. Tipo KM:
4. Magntico:
5. Clula hidrulica: princpio dos vasos
comunicantes
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INSTRUMENTAO
Recalque:
1. Telescpico (IPT):
2. Crossarm Gauge ou URBS:
3. Tipo KM:
4. Magntico:
5. Clula hidrulica:
6. Corda vibrante: peso/presso
de uma coluna de lquido sobre
um sensor de presso
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Recalque:
1. Telescpico (IPT):
2. Crossarm Gauge ou URBS:
3. Tipo KM:
4. Magntico:
5. Clula hidrulica:
6. Corda vibrante:
7. Marcos de deslocamento superficial:
Estaes topogrficas e referencial fixo
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Exemplo de medio de recalque:
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Deslocamento Horizontal:
Qual a funo: similar aos medidores de recalque, porm equipamentos adaptados para menos atrito.
Tipos:
1. Mltiplo fio: movimentao de placas que esticam os cabos
2. Mltiplo de haste: movimentao de hastes (tipo KM)
3. Mltiplo magntico: anis magnticos que excitam uma sonda
4. Inclinmetros: torpedo que mede distores angulares
5. Eletronveis: sensor eltrico gera uma corrente proporcional a inclinao
6. Fita de cisalhamento: fitas condutoras que se seccionadas cortam a corrente
eltrica ou tubos seccionados
7. Marcos superficiais:
8. GPS
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Deslocamento Horizontal:
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Deslocamento Horizontal:
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Medio de Vazo e de Detritos:
Qual a funo: interesse em recalques (a) da fundao e do macio, (b) totais e diferenciais, e (c) verticais (1 a 4) e transversais (5 e 6);
Tipos:
1. Tringular:
2. Retangular:
3. Trapezoidal:
4. Calha Parshall:
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Fonte: http://www.digitrol.com.br/produtos/imagens/prod26.JPG
Bibliografia
COSTA, W. D. Geologia de Barragens. Oficina de Textos, 2012
SILVEIRA, J. F. A. Instrumentao e Segurana de Barrgens de Terra e Enrocamento. Oficina de Textos, 2006;
GAIOTO, N. Introduo ao Projeto de Barragens de Terra e de Enrocamento. USP, 2003;
CRUZ, P. T. 100 Barragens Brasileiras: Casos Histricos, Materiais de Construo e Projeto. 2 Edio, Oficina de Textos, 1996;
CREA/RS. Poltica Nacional de Segurana de Barragens agora Lei. Conselho em Revista, Outubro/2010, p. 20-23;
Lei Federal 12.334/2010 Poltica Nacional de Segurana de Barragens
Livros de Mecnica dos Solos.
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