81,'$'(,A unidade III será voltada à compreensão dos processos de Gestão de pessoas. Serão...
Transcript of 81,'$'(,A unidade III será voltada à compreensão dos processos de Gestão de pessoas. Serão...
GESTÃO DE PESSOAS
UNIDADE I
PAULO CÉSAR SCHOTTEN
SOBRE OS AUTORES
Paulo César SchottenMestre em Administração pela Fundação Pedro Leopoldo de Minas Gerais (FPL/MG)Especialista em Desenvolvimento Gerencial, Marketing e Recursos Humanos (Inbrape/Fa pa)Administrador de empresas (graduação) – Unespar/Paranavaí- PR
Paulo César Schotten, Mestre em Administração e expecialista em
Desenvolvimento Gerencial, Marketing e Recursos Humanos, conta com
experiência de mais de quinze anos no Ensino Superior, atualmente é professor da
Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, campus de Nova Andradina.
Trabalhou mais de 25 anos na iniciativa privada em empresas de pequeno,
médio e grande porte sempre em cargos administrativos e de gestão. Autor do
Livro o “Pré-adolescente no Processo de Compra: Influenciado e Influenciador”
(2015).
Introdução
IntroduçãoSeja bem-vindo(a), aluno(a), às discussões sobre um conteúdo de suma
importância para os ambientes organizacionais e os seus membros, que é a gestão
de pessoas.
Nos dias de hoje a gestão de pessoas passou a ser incorporada como um conjunto
de práticas que se voltam a conduzir as pessoas nos mais diversos tipos e
tamanhos de organizações. Hoje, este conjunto de práticas deixa de ser visto como
um encargo somente do órgão de recursos humanos (RH) em uma empresa, e
passa a integrar as tarefas de todos aqueles que exercem atividades de comando
dentro da organização, sejam eles, gerentes, coordenadores, supervisores etc.
Em outros tempos, ao voltar-se para o trato das pessoas nas organizações,
falava-se somente de alguns processos voltados ao cumprimento da legislação
vigente, com um enfoque na produtividade. Veremos ao longo deste material
que o atual cenário de mudança que envolve as pessoas e as organizações
suscitou a quebra desta concepção, exigindo assim, novas práticas/ferramentas
para conduzir as pessoas nos ambientes organizacionais.
As pessoas estão mais bem informadas e desenvolvidas. O acesso às tecnologias
e à informação tornou-se força motriz para o desenvolvimento do conhecimento
dos indivíduos. E, sob tal perspectiva, se as organizações deixarem de conduzir
estes potenciais adequadamente e não envolvê-los nas estruturas organizacionais,
pode perder-se não somente mão de obra, mas principalmente capital intelectual.
Assim sendo, os estudos sobre gestão de pessoas pautam-se em fundamentos
teóricos construídos por pesquisadores, que, de acordo com cada cenário
vivenciado na época, traçavam um quadro de como as pessoas eram conduzidas
(tratadas) nas organizações. Com isso, percebemos que estudar sobre gestão de
pessoas é abordar também alguns elementos históricos que permearam os
cenários das organizações e da sociedade.
Pautando-se nestas concepções esse material foi desenvolvido com o intuito de
permitir o conhecimento sobre o desenvolvimento das práticas de gestão de
pessoas, considerando as suas concepções iniciais, e, compreendendo as
ferramentas/práticas na atualidade. Para atingir este objetivo e facilitar a
compreensão, o material foi dividido em quatro unidades de estudo dispostas da
seguinte forma:
Unidade I: A gestão de pessoas e seus desdobramentos.
Unidade II: Liderança e Gestão de Competências.
Unidade III: Processo de Gestão de pessoas.
Unidade IV: Ambiente organizacional e Gestão de Pessoas.
Na unidade I você conhecerá os principais conceitos que envolvem a gestão de
pessoas, como também a sua evolução ao longo dos tempos. Ao tratar desta
evolução será mencionada a influência das teorias organizacionais na gestão de
pessoas, como também o novo papel que o órgão de RH passa a ter dentro das
organizações.
Na unidade II serão abordadas as principais concepções sobre a liderança, com
destaque para o papel e atuação do líder nas organizações atuais e a atuação em
equipe. Você perceberá que o exercício da liderança nem sempre é realmente
executado por todos os profissionais que estão em atividades de comando. E,
principalmente, que ser líder não se constitui em apenas atividades de comandar,
delegar ou designar tarefas. Ainda na unidade II, as discussões voltam-se ao
estudo dos principais aspectos que envolvem o conceito de competência,
utilizando-a como uma forma de se desenvolver a gestão de pessoas nas
organizações.
A unidade III será voltada à compreensão dos processos de Gestão de pessoas.
Serão abordados os principais processos, conceitos e sua importância e aplicação
dentro do meio organizacional, relacionando-os com a gestão de pessoas, e,
principalmente compreendendo a sua importância e influência neste ambiente.
Por fim, o ambiente organizacional, tratado na unidade IV, será apresentado
como o conjunto de elementos que integram o contexto da organização. Nossas
discussões consistirão em tratar os elementos deste ambiente que influenciam e se
voltam à prática de gestão de pessoas e, para isso serão abordados temas como: o
indivíduo e as suas características, o grupo de trabalho e a cultura
organizacional.
Além disso, falaremos ainda de ferramentas que podem auxiliar os gestores a
atuar sobre estes elementos, tais como a Pesquisa de Clima Organizacional (PCO)
e o feedback. Ao final da Unidade III, serão considerados ainda os principais
aspectos que envolvem a gestão de conflitos e relacionamentos nas organizações,
como também concepções sobre o “poder” nos ambientes organizacionais.
Compreenda que os assuntos tratados em todas as unidades têm o intuito
principal de envolvê-los neste “universo” de ferramentas voltadas à condução das
pessoas nas organizações, e principalmente, orientá-lo sobre a maneira mais
adequada de operacionalizá-las.
Por fim, ao final de cada unidade de estudo, você encontrará indicações de
Obras e filmes que permitirão a otimização deste processo de ensino-
aprendizagem. Espero que tenha sucesso em sua jornada! Bons estudos! Boas
reflexões! Bom aprendizado!
Prof. Me. Paulo César Schotten
UNIDADE I
A gestão de pessoasPaulo César Schotten
No contexto da unidade I, cujo tema central de estudos é a Gestão de Pessoas
e seus desdobramentos, o objetivo geral é conceituar gestão de pessoas e
conhecer a sua evolução ao longo dos tempos. Os conteúdos aqui
desenvolvidos serão amparados, em perspectivas de autores da área, e terão
um viés para que se compreendam os modelos de gestão de pessoas, bem
como a evolução histórica da área, como uma forma de se desenvolver
trabalhos cooperativos nos mais diversos contextos organizacionais,
objetivando resultados satisfatórios para todos os envolvidos (pessoas e
organização).
Com este m, as discussões serão iniciadas de maneira sólida, trazendo à tona
a percepção e pontos de vista de autores da área, de forma a apresentar as suas
concepções acerca da gestão de pessoas diante dos desa os enfrentados
constantemente pelas pessoas e pela sociedade como um todo. Tais
concepções serão interpretadas e complementadas com novas perspectivas
que permitam visualizar os cenários organizacionais.
O que é gestão de pessoas?Falar em gestão de pessoas não é falar somente de uma área dentro de uma
organização. Isso porque atualmente a gestão de pessoas passa a ser vista como
uma função (papel) desempenhada por gestores de equipes, administradores,
gerentes, coordenadores ou supervisores, ou seja, por todos aqueles que detêm sob
o seu comando uma equipe de trabalho.
O que seria então gestão de pessoas? Segundo Chiavenato (2010), a abordagem
de gestão de pessoas diz respeito a um conjunto integrado de atividades de
especialistas e também gestores com o intuito de proporcionar competências e
competitividade à organização. Acrescenta-se ainda, que este conjunto de
atividades busca o alinhamento dos objetivos da organização com os dos
indivíduos que compõem a sua estrutura.
Estamos falando assim de uma nova abordagem. De uma nova forma de
integrar os talentos humanos com as necessidades da organização, e para isso, é
necessário que os gestores saiam do “casulo” e percebam o quão importante é o
seu papel, por meio da atuação direta junto às suas equipes de trabalho. O
trabalho de Gestão de pessoas não é meramente um jogo de xadrez, situação
demonstrada na Figura 1.1, mas sim um processo dinâmico, diferenciado, pois as
peças não são imutáveis, são portadoras de características pessoas como a
iniciativa, a criatividade, o pensamento e o conhecimento.
FIGURA 1.1 - Comparativo xadrez x gestão de pessoas undefined
Mas como desenvolver este tipo de abordagem nos contextos organizacionais
atuais? Como deixar de ver “o trato” com pessoas somente como uma área fadada
à contratação, formação, remuneração e demissão de empregados? É necessário
que os profissionais busquem conhecimento sobre esta abordagem para os dias
atuais.
O cenário da gestão de pessoas, para França (2009) ascendeu para ações
corporativas estratégicas, não se limitando mais às atividades operacionais e
legisladas, ou seja, ampliam-se as atividades dos profissionais que atuam nesta
área. Notamos assim, que ainda existe o órgão de recursos humanos (ARH) nas
organizações atuais, o que muda é a forma como as atividades do órgão de RH
são desenvolvidas, e o seu papel exercido na empresa como um todo.
Vamos compreender melhor esta questão!Como órgão de RH compreende-se o bom e “velho” departamento responsável
pelas atividades de recrutamento, seleção, capacitação, avaliação, remuneração e
demissão, ou seja, o departamento de recursos humanos (DRH). Em outros tempos,
todas essas atividades eram executadas somente pelos profissionais deste
departamento.
Em uma nova abordagem de gestão de pessoas, o DRH amplia a sua área de
atuação e envolve os demais gestores da organização, de forma que as suas
atividades sejam desenvolvidas de maneira compartilhada. O DRH passa então a
ter um papel de suporte para os gestores dos demais departamentos da
organização, o que chamamos função de staff.
Maximiano (2011) define a função de staff como unidades de trabalho que atuam
“ao lado” das unidades de linhas, que são os departamentos. Estas unidades de
trabalho desempenham um papel de assessoria prestando serviços de suporte aos
gerentes de linha, auxiliando no desenvolvimento de atividades com os seus
públicos e fornecendo informações relevantes à tomada de decisão, por exemplo.
Considerando as características citadas pelo autor Maximiano (2011), percebe-se que
em organizações contemporâneas o órgão de RH passa a desempenhar este papel,
em uma nova abordagem de gestão de pessoas. O órgão de RH assessora as
demais lideranças da empresa, integrando às suas atividades o papel de atuar
junto às suas equipes enquanto gestores de pessoas.
É importante que a gestão de pessoas ocorra a partir de uma visão integrada
das pessoas. Para isso, serão consideradas algumas questões fundamentais citadas
pela autora França (2009) conforme segue: (1) expectativas sobre as relações de
trabalho, (2) o contrato psicológico entre a pessoa e a empresa, (3) perfis
profissionais requisitados, (4) grupos e equipes, (5) lideranças e processos de
cooperação, (6) cultura organizacional, como também outros aspectos ligados à
vida social.
Mas o que estas questões fundamentais representam, e por que estão ligadas à
gestão de pessoas? Buscando resposta para esta pergunta, vamos interpretar estas
questões relacionando-as com os ambientes organizacionais.
Expectativas sobre as relações de trabalho. Quando falamos em
expectativas sobre as relações de trabalho, destaca-se o “sentimento” que o
indivíduo tem sobre a empresa e/ou atividade que desenvolve. Essas
expectativas, por muitas vezes, acabam por delimitar a sua atuação e
percepção sobre a empresa.
O contrato psicológico entre a pessoa e a empresa: entende-se aqui como
contrato psicológico o acordo “invisível” de expectativas entre as partes que
compõem o contrato de trabalho: pessoas e organização. É necessário que
este contrato psicológico seja firmado e cumprido, já que o
descontentamento de uma das partes leva a um desacordo e,
consequentemente, ao desenvolvimento inadequado das atividades de
trabalho.
Perfis profissionais requisitados: é necessário que os gestores das organizações
percebam que ao mesmo tempo em que se necessita de profissionais cada
vez mais capacitados, é necessário formar e preparar profissionais. A
mudança acelerada que afeta as organizações lida com esta dicotomia.
Então, ter gestores mais engajados com as suas equipes faz suprir esta
necessidade.
Grupos e equipes: é necessário desenvolver habilidades individuais sim, o
mais importante ainda é fomentar o trabalho integrado. E somente com
uma abordagem voltada ao desenvolvimento de grupos e equipes de
trabalho, este trabalho integrado será possível.
Lideranças e processos de cooperação: quando se utiliza uma abordagem de
gestão de pessoas, quebra-se o estigma de que cada líder é responsável pelo
seu departamento, não necessitando interagir com outras lideranças. Essas
lideranças precisam “se falar”, trocar informações e metodologias de
trabalho, pois somente assim obterão resultados mais satisfatórios.
Cultura organizacional: em um contexto contemporâneo é necessário que os
gestores de uma organização conheçam de sua cultura. É necessário
conhecer missão, visão, valores, normas e diretrizes da organização.
Conhecer os seus costumes, as suas normatizações e políticas, somente assim
a condução das equipes de trabalho acontecerá de maneira adequada.
A partir desta interpretação das questões abordadas por França (2009), nota-se
a necessidade de enxergar o contexto organizacional além de suas atividades e
metas. É necessário ter visão holística e, ainda mais importante, conduzir
adequadamente os indivíduos que deste contexto fazem parte.
A gestão de pessoas passa então a ter novos objetivos dentro da organização. E
dentre tais objetivos, Chiavenato (2010) destaca:
a. Ajudar a organização a alcançar seus objetivos e realizar sua missão;
b. Proporcionar competitividade à organização;
c. Proporcionar à organização pessoas bem treinadas e bem motivadas;
d. Aumentar a autorrealização e a satisfação das pessoas no trabalho;
e. Desenvolver e manter qualidade de vida no trabalho;
f. Administrar e impulsionar a mudança;
g. Manter políticas éticas e comportamento socialmente responsável.
Quanta mudança de enfoque, não é mesmo? Desta maneira, gerir pessoas em
um contexto organizacional, não se limita mais às atividades burocráticas e
operacionais, mas principalmente em preocupações que valorizam um enfoque
comportamental do indivíduo.
Alguns fatores contribuíram para esta nova abordagem da área de GP:
O cenário mundial de mudanças constantes;
O novo perfil de profissionais que compõem o mercado de trabalho;
Enxugamento das estruturas organizacionais (redução de níveis
hierárquicos);
Manutenção do bom clima de trabalho;
Maior número de líderes formados;
Comunicação cada vez mais acelerada.
Assim, chega-se a definição de que a abordagem de gestão de pessoas
representa o grau de maturidade sobre a condução dos indivíduos em uma
organização, percebido como o resultado do processo de evolução da ARH ao
longo dos tempos.
Evolução da gestão de pessoasAntes mesmo de abordar sobre as ferramentas e/ou práticas de gestão de
pessoas nas organizações, faz-se necessário compreender a sua evolução histórica,
pois assim torna-se possível visualizar os cenários que contribuíram para a
formação das teorias e perspectivas construídas e estudadas até os dias atuais.
Vamos remapear a evolução histórica da gestão de pessoas, trazendo à tona o
“pano de fundo” de cada momento e as suas principais características. Cabe
ressaltar que esta evolução da gestão de pessoas é fortemente marcada e
influenciada pelas teorias organizacionais, já que a maneira como os
trabalhadores de uma organização são tratados, reflete os seus modelos de gestão.
Para melhor compreensão, essa evolução da Gestão de Pessoas será dividida em
três grandes momentos, que serão aqui denominados de “fases”: (1) Fase industrial,
(2) Fase pós-industrial e (3) Fase moderna.
Fase IndustrialA fase industrial é representada pelo período de ascensão da industrialização da
economia, de maneira concentrada no final do século XIX até meados do século
XX. O foco desta época estava na produtividade, algo que contribuiu inclusive,
para os princípios de uma teoria organizacional, com personagens marcantes
como Frederick W. Taylor, Henri Fayol, Henry Ford e Max Weber.
Cada um deles com a sua abordagem contribuiu com o objetivo principal das
organizações da época, que era: “produzir mais no menor tempo possível”. Neste
período que foram instituídos inclusive os princípios da administração: conhecer,
prever, organizar, comandar, coordenar e controlar.
Mas como este período está ligado à evolução da gestão de pessoas? Imagine
você que com a mudança de uma economia quase que totalmente agrícola para
uma economia industrial, o êxodo do campo para a cidade foi gigantesco. Sendo
assim, a “quantidade” de mão de obra disponível era imensurável, o que levava
as indústrias a recrutarem aqueles que se mostravam mais fortes (fisicamente)
para atuar em suas estruturas.
Neste período a estrutura, o maquinário, os insumos e o tempo de produção
eram o enfoque principal, as pessoas (operários) ficavam em segundo plano.
Nem se cogitava nesta época em preocupar-se com a forma como os empregados
seriam tratados. Algo que era estimulado inclusive, pela ausência de leis que
regulamentassem o trabalho executado. Este quadro começou a mudar em
meados do século XX com o fortalecimento dos sindicatos e, no caso do Brasil, com
o surgimento da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Outros pontos importantes desta fase que ainda merecem destaque, a partir da
abordagem de Chiavenato (2010):
Organização centralizada;
Pequena capacidade de processamento de informação;
Sem perspectivas de mudança e inovação;
Padrões rígidos de comunicação;
Reflita
O período Pós-Revolução Industrial e os inícios de estudos da
Administração conhecido como Administração Científica tinham como foco
de trabalho a questão da produtividade. O ser humano era visto apenas
como um recurso aplicado no processo de produção. Mas reflita comigo: era
o ser humano totalmente relegado à operação de produção sem nenhum
direito ou de alguma forma ele era valorizado? De que forma ele era
valorizado na época, caso se aplique essa valorização?
Cargos definitivos e limitados.
Fase pós-industrialConforme as atividades vinham sendo desenvolvidas, algumas mudanças
sociais e tecnológicas começaram a influenciar os modelos de gestão da época e,
consequentemente, na forma de tratar os empregados. Duas mudanças marcantes
foram: (1) o fortalecimento dos sindicatos e, no caso do Brasil, (2) o surgimento da
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), conforme citado anteriormente.
Este período que ocorreu em torno da década de 1950 até a década de 1990,
começou a exigir das organizações uma forma mais estruturada de gerir os seus
empregados, cumprindo principalmente, com os parâmetros previstos em lei.
Surge, então, o Departamento de Relações Industriais, que tinha as suas
atividades concentradas em atender às exigências dos Sindicatos, relacionadas às
condições de trabalho e também na concessão de benefícios aos empregados. Este
departamento, mais tarde se torna Administração de Recursos Humanos (ARH),
abarcando também as atividades de Departamento de Pessoal (contratação,
demissão, pagamentos), que antes eram desenvolvidas de forma separada.
Desta maneira, além das questões legais/jurídicas e trabalhistas, algumas
atividades começam a ser “desenhadas” pela ARH, fazendo surgir os principais
processos de RH, como recrutamento, seleção, treinamento, avaliação, cargos e
salários, higiene e segurança no trabalho.
O órgão de RH passa então, a ter importância para a organização, não somente
para cumprir com a Lei e exigências dos Sindicatos, mas principalmente por
estruturar as atividades voltadas ao trato com os empregados da organização.
Um ponto importante citado pelo autor Gil (2014) é o de que no Brasil, atualmente,
muitas das grandes e médias empresas mantêm em suas estruturas
Departamentos de Recursos Humanos, uma designação que parece estar
incorporada a uma característica da modernidade.
Será que realmente é algo moderno? Esta seria a melhor abordagem para a
condução dos empregados nas organizações atuais? É algo para se refletir.
Como pano de fundo desta fase, fazendo um viés das teorias organizacionais,
está o surgimento do Movimento de Relações Humanas, que contou com grandes
pensadores, dentre os quais se destacam: Elton Mayo, Abraham Maslow, Douglas
Fique por dentro
TEORIAS DO MOVIMENTO DE RELAÇÕES HUMANASAo longo do século XX muitas teorias foram desenvolvidas e contribuíram
para o desenvolvimento da Gestão de Pessoas, dentre elas a Teoria
Motivacional de Abraham Maslow, a Teoria dos dois fatores de Frederick
Herzberg, a Teoria X e Y de Douglas McGregor e os estudos da experiência
de Hawthorne, de Elton Mayo. Recomenda-se um aprofundamento de
leitura dessas teorias vinculando com sua importância para a Gestão de
Pessoas.
McGregor e Frederick Herzberg. Estes pesquisadores trouxeram uma nova
abordagem para o ser humano nos contextos organizacionais, desenvolvendo
inclusive as teorias motivacionais tão estudadas nas mais diversas áreas.
Fase modernaA partir de meados da década de 1980, impulsionadas principalmente pela
globalização e evolução da tecnologia, as organizações precisaram repensar os
seus modelos de gestão, o que impactou, mais uma vez, na forma de condução de
seus empregados.
Segundo Gil (2014), a mudança sobre o papel dos indivíduos nas organizações e
os novos procedimentos de gestão determinaram sérios questionamentos sobre a
forma como a ARH vinha sendo desenvolvida nas organizações. Estes
questionamentos levaram inclusive, a críticas sobre terminologia utilizada para
designar este departamento, pois partia-se da premissa de que, se tratadas como
recursos, as pessoas tinham de ser administradas em busca do maior rendimento
possível.
E, como vimos anteriormente, esta busca exacerbada pelo rendimento, foi uma
característica dos “primórdios” das teorias de gestão e tratamento das pessoas nas
estruturas organizacionais.
Alguns autores que estudaram sobre esta mudança de concepção como
Chiavenato (2010), Gil (2014) e França (2009), destacam a consideração das
pessoas como parte do patrimônio da organização, e propõem que, os indivíduos
sejam tratados como parceiros e não como recursos desta estrutura. Isso porque os
indivíduos passam a ser vistos como fornecedores de conhecimentos e de
habilidades, e dotados de capacidades que enriquecem o valor da organização.
Surge a nomenclatura “colaborador” para tratar os empregados das organizações.
O que temos de novo, então? Uma abordagem de gestão de pessoas que não
limita as atividades do órgão de RH a administrar os recursos humanos de uma
organização, mas sim propor-se à expansão das suas atividades de maneira
estratégica e global.
Iniciam-se assim, discussões em torno de novas abordagens para a prática de
condução de pessoas nas organizações, chegando ao conceito de Gestão de Pessoas
(GP) que vimos anteriormente.
É importante destacar que o órgão de RH não foi excluído da organização, pois
os profissionais desta área ainda têm o papel de recrutar, selecionar, capacitar,
avaliar o desempenho, desenhar cargos e remunerar, e outras tantas atividades
que lhes cabem. O que mudou foi a perspectiva de execução de suas atividades,
que deixam de ser meramente operacionais e executadas somente pelo RH,
tornando-se táticas e estratégicas executadas em conjunto com os demais gestores
da organização.
É assim que o órgão de RH passa a atuar enquanto suporte para
desenvolvimento de atividades dos setores e tomada de decisão de seus gestores,
como já abordado. Na fase moderna, todas as lideranças são gestores de pessoas
na organização, o que leva à mudança da rotulação de “departamento” para
“área de atuação”.
Fala-se ainda, dentro desta fase moderna, em Gestão de Talentos, Gestão do
Capital Humano, Gestão do Capital Intelectual, e outras nomenclaturas para a
área que “cuida” das pessoas na organização. Vai depender do estilo da
organização, ramo de atividade ou até mesmo do perfil de gestores que fazem
parte do seu quadro.
O mais importante, caro(a) aluno(a), é que esta mudança não representa
somente uma mudança de nomenclatura, pois é necessário ir além das placas de
identificação do órgão de RH, e implementar ações que realmente caracterizem
uma nova abordagem de Gestão de pessoas.
Indicação de leitura
Nome do livro: Administração de Recursos Humanos: do operacional ao
estratégico – Capítulo I
Editora: Saraiva
ISBN: 9788502125605
Autor: Jean Pierre Marras
O livro aborda lições práticas e modelos diferenciados de gestão de RH
com o objetivo de atender tanto o meio acadêmico quanto o meio
empresarial. Além disso, destaca-se por apresentar conceitos e princípios que
norteiam as principais linhas de pensamento teórico, trazendo exercícios e
estudos de casos práticos. É leitura obrigatória para estudantes
universitários, professores e todos aqueles que de forma direta ou indireta
gerenciam pessoas nas organizações ou pretendem gerenciá-las.
Indicação de leitura
Nome do livro: Administração de Recursos Humanos
Editora: Cengage Learning
ISBN: 9788522106820
Autor: George Bohlander, Scott Snell
Destaque para a leitura: Essa leitura dará o entendimento de como as
organizações podem obter vantagem competitiva sustentável por meio das
pessoas. O papel dos gerentes de RH não está mais limitado a funções
relacionadas a serviços, como o recrutamento e a seleção de empregados.
Atualmente, os gerentes de RH assumem um papel ativo no planejamento
estratégico e na tomada de decisões em suas organizações. Administração
de Recursos Humanos traz enfoque claro das mudanças que estão
ocorrendo em todos os níveis gerenciais. Tem como orientação a aplicação
prática e a apresentação de situações reais, propiciando o desenvolvimento
da análise crítica de RH.
Conclusão
ConclusãoComo vimos na leitura desse livro, a gestão de pessoas, motivado por muitos
aspectos, entre eles a mudança no ambiente global, surgimento de novas
tecnologias, mudou e adaptou-se a realidades cuja valorização passa a ser do
indivíduo enquanto participante de um grupo, ou seja, uma organização.
Motivado por essas mudanças, a gestão de pessoas dentro das organizações
tende a encontrar novos caminhos que levem ao desenvolvimento
organizacional, não mais em um pensamento exclusivo na produtividade, mas
sim na eficiência produtiva por meio de um modelo mais dinâmico, sistêmico,
valorizando a pessoa, seu conhecimento e as competências que lhe são atribuídas.
Na ânsia de auxiliar na divulgação e facilitar o acesso a esse conhecimento,
trabalhou-se dentro desse texto a história e a visão inicial dos aspectos
relacionados ao desenvolvimento da gestão de pessoas, apresentando seus
conceitos iniciais quando eram considerados e chamados de departamento de
pessoal, passando pela fase industrial, a fase moderna e a contemporânea,
deixando claro qual o papel desse setor dentro de cada ambiente.
Outro aspecto bastante abordado e de muita importância no processo de gestão
são os aspectos ligados à Liderança e à gestão de competências. A liderança,
aspecto fundamental na aplicação dos conceitos de gestão, valorizando o ser
humano e principalmente modernizando os aspectos gerenciais, atendendo as
realidades e, com base em consciência administrativa, ajudando no
desenvolvimento pessoal e profissional. A gestão de competências, por sua vez,
trata-se da maneira com a qual a organização processa os pontos fortes dos
indivíduos que a compõem e trabalham no sentido de valorização desses pontos,
aplicando-os dentro das necessidades e conduzindo-os de tal maneira que no seu
contexto total formam a competência organizacional.
Em relação ao processo de gestão de pessoas, valoriza-se o ser humano mediante
a aplicação de técnicas modernas, relacionadas à nova visão da gestão de
pessoas, atraindo, selecionando e valorizando a pessoa, ajudando no
desenvolvimento e valorizando na remuneração, levando então à permanência
do indivíduo em longo prazo no meio organizacional, com a aplicação de suas
competências e consecutiva eficiência e eficácia para o atingimento dos objetivos
organizacionais, evidenciando também o processo para a implantação da gestão
moderna por meio da gestão de competências e os processos de avaliação de
desempenho.
Por fim, mas não menos importante tratou-se das questões relacionadas ao
ambiente organizacional e suas inferências dentro dos aspectos relativos à gestão
de pessoas, abordando a cultura organizacional como as normas, procedimentos,
visão estratégica da organização e o clima organizacional a partir da percepção
do indivíduo com relação a todos os aspectos organizacionais, mantendo o foco na
gestão moderna, dentro dos princípios e filosofias implantadas, enfatizando
também os aspectos motivacionais do indivíduo e do indivíduo como participante
de grupos de trabalho, com suas particularidades e conflitos.
Com isso, o desenvolvimento do conteúdo aborda e permite a(o) aluna(o) uma
visão do que o aguarda na função de gestão de pessoas, ciente do dinamismo e
especificidades sistemáticas do grande objetivo de todas as funções
organizacionais de auxiliar no desenvolvimento, manutenção e, com o foco na
estratégia conduzir a organização para o alcance de todos os seus objetivos e
metas traçadas.
Ficam nossas recomendações de complementação de leituras e atualização de
conhecimento, visto que dia a dia novos conceitos e novas formas de aplicação
são desenvolvidas, cabendo ao profissional seu desenvolvimento e
aperfeiçoamento e, agradecendo o interesse pela obra e pelo conhecimento aqui
apresentado, deixamos nossos cumprimentos e o desejo de que você, como
profissional, atinja sempre seu sucesso no mercado de trabalho.
Um grande abraço e Sucesso no seu trabalho!
Referências
ReferênciasANDRADE, R. O. B.; ALYRIO, R. D.; MACEDO, M. A. S. Princípios de
negociação: ferramentas e gestão. São Paulo: Atlas, 2010.
BARBIERI, U. F. Gestão de pessoas nas organizações: práticas atuais sobre o RH
estratégico. São Paulo: Atlas, 2012.
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas
organizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010a.
______. Comportamento organizacional: a dinâmica de sucesso das
organizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010b.
DI STÉFANO, R. O líder coach: líderes criando líderes. Rio de Janeiro:
Qualitymark, 2005.
DUTRA, J. S. (Org.). Gestão por competências: um modelo avançado para o
gerenciamento de pessoas. São Paulo: Gente, 2001.
DUTRA, J. S.; FLEURY, M. T.; RUAS, R. Competências: conceitos, métodos e
experiências. São Paulo: Atlas, 2012.
FISCHER, A. L. O conceito de modelo de gestão de pessoas – modismo e
realidade em gestão de recursos humanos nas empresas brasileiras. In: DUTRA, J.
S. (Org.). Gestão por competências: um modelo avançado para o gerenciamento
de pessoas. São Paulo: Gente, 2001.
FRANÇA, A. C. L. Práticas de recursos humanos – PRH: conceitos, ferramentas e
procedimentos. São Paulo: Atlas, 2009.
LEME, R. Aplicação prática de gestão de pessoas por competências:
mapeamento, treinamento, seleção, avaliação e mensuração de resultados de
treinamento. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2005.
LUZ, R. Gestão do clima organizacional. 6. ed. Rio de Janeiro: Qualitymark,
2012.
GIL, A. C. Gestão de pessoas: enfoque nos papéis profissionais. São Paulo: Atlas,
2014.
GOLDSMITH, M.; LYONS, L. Coaching: o exercício da liderança. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2012.
GRAMIGNA, Maria Rita Miranda. Modelo de competências e gestão dos
talentos. 2. ed. São Paulo: Pearson Makron Books, 2012.
MARRAS, Jean Pierre. Administração de recursos humanos: do operacional ao
estratégico. São Paulo: Saraiva, 2011.
MAXIMIANO, A. C. A. Introdução à administração. São Paulo: Atlas, 2011.
MAXIMIANO, A. C. A. Recursos humanos: estratégia e gestão de pessoas na
sociedade global. Rio de Janeiro: LTC, 2014.
MULLINS, L. J. Gestão da hospitalidade e comportamento organizacional. Porto
Alegre: Bookman, 2004.
OLIVEIRA, J.; PRADO, J.; SILVA, E. A. Gestão de negócios. São Paulo: Saraiva,
2005.
RABÁGLIO, M. O. Seleção por competência. São Paulo: Educator, 2001.
VERGARA, S. C. Gestão de pessoas. São Paulo: Atlas, 2011.
WAGNER, I. J. A.; HOLLENBECK, J. R. Comportamento organizacional: criando
vantagem competitiva. São Paulo: Saraiva, 2009.
Atividades - Unidade I
Na concepção de Chiavenato (2010), a abordagem de gestão de pessoasdiz respeito a um conjunto integrado de atividades de especialistas e tambémgestores com o intuito de proporcionar competências e competitividade àorganização. Com base nesse conceito, qual das compreensões abaixorepresenta a realidade da gestão de pessoas?
A) A gestão de pessoas busca mecanizar as estruturas organizacionais existentes em prol dos
objetivos organizacionais.
B) A gestão de pessoas busca o alinhamento dos objetivos da organização com os dos indivíduos
que compõem a sua estrutura.
C) A gestão de pessoas busca desmembrar a autoridade do poder democrático, radicalizando a
estrutura para as questões da competitividade e competência.
D) A gestão de pessoas tem como foco geral a especialização de seus membros e gestores.
E) A gestão de pessoas tem como objetivo principal o desenvolvimento das atividades de
recrutamento, seleção e treinamento de pessoal.
“Como órgão de RH compreendemos o bom e “velho” departamentoresponsável pelas atividades de recrutamento, seleção, capacitação,avaliação, remuneração e demissão, ou seja, o departamento de recursos
humanos (DRH)”. Comparando essa informação com o foco moderno da
Atividades
humanos (DRH)”. Comparando essa informação com o foco moderno daGestão de Pessoas, é possível compreender:
A) A função de gestão de Pessoal está contida dentro do departamento de Recursos Humanos.
B) O departamento de recursos humanos e a função gestão de pessoas são a mesma coisa.
C) O departamento de recursos humanos trata dos serviços essenciais da organização e a função
gestão de pessoas é um órgão totalmente à parte do processo de Recursos Humanos.
D) Não existe mais o departamento de recursos humanos, ele foi totalmente substituído pela
função de Gestão de Pessoal.
E) Na gestão de pessoas, o DRH amplia a sua área de atuação e envolve os demais gestores da
organização, de forma que as suas atividades sejam desenvolvidas de maneira
compartilhada.
Dentro de um contexto macroeconômico, alguns fatores contribuíram paraque a Gestão de Pessoal desenvolvesse uma nova abordagem: Qual dosfatores abaixo não pode ser considerado um fator motivador para essedesenvolvimento do conceito de Gestão de Pessoal?
A) O cenário mundial de mudanças constantes.
B) O novo perfil de profissionais que compõem o mercado de trabalho.
C) Enxugamento das estruturas organizacionais (redução de níveis hierárquicos).
D) A crise econômica mundial iniciada em 2008 nos Estados Unidos.
E) Comunicação cada vez mais acelerada.
Dentro da nova abordagem de Gestão de Pessoas, a visão daAdministração de Recursos Humanos passa a ser vista como uma função destaff. Isso significa dizer que:
A) Estas unidades de trabalho desempenham um papel de assessoria prestando serviços de
suporte aos gerentes de linha, auxiliando no desenvolvimento de atividades com os seus
públicos e fornecendo informações relevantes à tomada de decisão
B) A função de staff da Administração de Recursos Humanos equivale a dizer que a tomada de
decisão em relação à gestão de pessoas no meio organizacional é centralizada e todas as
definições passam a ser regidas por esse departamento.
C) A descentralização da tomada de decisão dentro da organização a partir da implantação de
um sistema de staff no processo de gestão de pessoas faz com que as pessoas trabalhem de
forma mais organizada e com objetivos mais claros e definidos.
D) Quando tratamos de staff de Gestão de Pessoas, referimo-nos à terceirização dos serviços de
Administração de Recursos Humanos, geralmente para um escritório contábil.
E) A função de staff dentro da Gestão de Pessoas tem como principal objetivo promover a
contratação de pessoal mais especializado e, consequentemente, melhorar a competência
organizacional.
Na visão de França (2009), é importante que a gestão de pessoas ocorra apartir de uma visão integrada das pessoas. Sendo consideradas algumasquestões fundamentais nessa visão. Qual das questões abaixo não representauma dessas questões?
A) Expectativas sobre as relações de trabalho.
B) O contrato psicológico entre a pessoa e a empresa.
C) Perfis profissionais requisitados.
D) Grupos e equipes.
E) Função de staff da Gestão de Pessoas.
A fase industrial é representada pelo período de ascensão daindustrialização da economia, de maneira concentrada no final do século XIXaté meados do século XX. O foco desta época estava na produtividade, algoque contribuiu inclusive, para os princípios de uma teoria organizacional, compersonagens marcantes como Frederick W. Taylor, Henri Fayol, Henry Ford eMax Weber. Conclui-se a partir dos estudos de Gestão de Pessoas que:
A) Na fase industrial não há contribuições para o desenvolvimento da Gestão de Pessoas.
B) Na fase industrial, as contribuições para o desenvolvimento da Gestão de Pessoas vieram como
forma de mecanizar as pessoas.
C) Na fase industrial, as contribuições para o desenvolvimento da gestão de pessoas deram-se de
forma errada, revertendo os conceitos e desvalorizando a pessoa.
D) Na fase industrial, embora o ser humano seja relegado a um segundo plano, muitos
aprendizados foram aplicados e serviram de base para os estudos da Gestão de Pessoas.
E) A gestão de pessoas começou em meados do século XX e, portanto, não há vínculos entre as
operações funcionais das organizações e a estrutura de Gestão de Pessoas.
No período da fase industrial, a estrutura, o maquinário, os insumos e otempo de produção eram o enfoque principal, as pessoas (operários) ficavamem segundo plano. Nem se cogitava nesta época em preocupar-se com aforma como os empregados seriam tratados. Este quadro começou a mudarpor:
A) Surgimento dos sindicatos.
B) Surgimento da Globalização.
C) Duas Grandes Guerras mundiais.
D) Revolução Industrial.
E) Surgimento, no caso do Brasil, das Consolidações das Leis Trabalhistas (CLT).
No período da fase Pós-Industrial, que ocorreu em torno da década de 1950até a década de 1990, começou a exigir das organizações uma forma maisestruturada de gerir os seus empregados principalmente por meio de:
A) Cumprimento de legislação emergente que vinham de encontro ao atendimento das
necessidades dos empregados.
B) Necessidade de uma maior condição social para o empregado, a partir da evolução da
tecnologia.
C) Mudanças organizacionais e maior liberdade de expressão dos sindicatos.
D) A Revolução Industrial e a mudança das pessoas do campo para a cidade, aumentando a mão
de obra disponível para as organizações.
E) A Globalização e abertura dos mercados.
Muitos pesquisadores trouxeram uma nova abordagem para o ser humanonos contextos organizacionais, desenvolvendo inclusive as teoriasmotivacionais tão estudadas nas mais diversas áreas. Não faz parte dessegrupo de pesquisadores:
A) Abraham Maslow.
B) Douglas McGregor.
C) Frederick Winslow Taylor.
D) Frederik Herzberg.
E) Elton Mayo.
Na fase moderna, a partir de meados da década de 1980, impulsionadas
Na fase moderna, a partir de meados da década de 1980, impulsionadasprincipalmente pela globalização e evolução da tecnologia, as organizaçõesprecisaram repensar os seus modelos de gestão, o que impactou, mais umavez, na forma de condução de seus empregados. Na fase moderna, a Gestãode pessoa ganhou um caráter:
A) Estratégico e global.
B) Mecanicista e Autocrática.
C) Orgânica e Sistêmica.
D) De qualidade e produtividade.
E) Desenvolvimentista.