81 slids planejamento e projeto do processo logístico 02 jul 2013
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Planejamento e Projeto do
processo logístico
"Não é o que não sabemos que nos impede de vencer - é justamente o que já sabemos o nosso maior obstáculo ".
OBJETIVOS DO CURSO
1. Revisar conceitos e estrutura da Cadeia de Suprimentos (Supply
Chain);
2. Apresentar metodologia para planejamento do projeto logístico:
Conceitos fundamentais ;
“Check List” para o projeto;
3. Apresentação da Empresa escolhida pelos alunos;
4. Inicio do Diagnóstico da Empresa – foco em manuseio de
materiais.
• Administrador-Sócio da DELAM SERVIÇOS DE TREINAMENTO E CONSULTORIA EM EDUCAÇÃO LTDA. Coordenador do MBA em Gestão da Tecnologia da Informação para Colaboradores da Grendene e Votorantim no Instituto Executivo de Formação. Ex-Diretor de Negócios e Empreendedorismo da Fundação Núcleo de Tecnologia Industrial-NUTEC. Autor dos Projetos dos Cursos Curta Duração de Logística Supply Chain e Suprimentos, Compras e Negociação com Fornecedores pela Universidade de Fortaleza-UNIFOR. Ministrei mais de oitenta cursos, desde 2007. Professor de Pós-Graduação Controladoria e Auditoria na Faculdade Vale Jaguaribe. Ex-Consultor da Ernst Young. Gerente de Shopping. Mestre em Gestão, com Habilitação Logística Empresarial, pela Universidade Lusíada Portugal. Treinamento em Processos de Compras, baseado ERP na Empresa Solução Sistemas. Treinamento Planejamento Compras e Negociação Fornecedores (CRM) na Distribuidora SODINE. Ministrei Palestra: "A Engenharia da Sustentabilidade" Workshop Jornada de Engenharia 2012 Universidade Estadual Vale do Acaraú-Sobral. Ministrei Palestra: “Formação de Empreendedores para Sucesso Financeiro, CEPEP-Fortaleza. Professional Self Coaching , Certificado pelas Entidades: International Association Coaching, European Coaching Association Instituto Brasileiro Coaching.• Mais de vinte e cinco anos de vivência e experiência em Gestão, Desenho, Redesenho e Auditoria de Processos nos Centros de Custos. Consultoria nas áreas Logística Empresarial, Produção, Análise de Risco do Negócio, Análise de Mercado para Diagnóstico e Planejamento Estratégico.
PERFIL PROFISSIONALhttp://delanoy.blogspot.com
PLANEJAMENTO E PROJETO PROCESSO LOGÍSTICOCONTEÚDO PROGRAMÁTICO
PREVISTO FORMAÇÃO DE GRUPOS DE TRABALHO DURANTE O CURSO*
Objetivos do Curso e Revisão Cadeia Suprimento;
O que é Logística Supply Chain; Missão da Logística; Estratégia Corporativa; Visão Geral do Planejamento; Logística de Suprimentos; Estratégia de Logística SC; Fluxo Planejamento Logístico; Planejamento Logístico SC; Exemplos de Processo de
Decisão Estratégica, Tática e Operacional
Tópicos Avaliação Ambiente Externo;
Tópicos Levantamento Ambiente Interno;
Avaliação da Tecnologia; Desenvolvimento da Lógica de
Apoio; Planejando o Projeto; Plano de Trabalho do Projeto; Coleta e Análise de Dados; Recomendações e Implantação; Formação Grupos de Trabalho.
Em “As Aventuras de Alice no País das Maravilhas”
Alice pergunta ao Gato Cheshire: Você, por favor, poderia me dizer para onde devo ir a partir daqui?
E o gato responde: Isso depende principalmente de até onde você pretende chegar.
Definir a orientação estratégica de uma empresa a fim de capacitá-la a atingir seus objetivos de lucros, crescimento e participação no mercado,
deve ser a primeira e a mais importante das preocupações para a gerência
Trata-se de um processo criativo, de projeções do futuro, normalmente orientado pela cúpula da organização, em que as diretrizes gerais da
empresa são delineadas e consolidadas num projeto corporativo conjunto5
REVISÃO CADEIA DE SUPRIMENTOS
Cadeias de suprimentos (Supply Chain) é um conjunto
de atividades funcionais (transporte, controle de
estoques, etc...) que se repetem inúmeras vezes ao
longo do canal pelo qual matérias-primas vão sendo
convertidas em produtos acabados, aos quais se agrega
valor ao consumidor;
7
Parte do SCM que planeja, opera, controla
Fluxo (Forward & Reverse) e Armazenagem deBens, Serviços e
Informações
Fornecedor Cliente
de forma econômicaeficiente e efetiva
satisfazendo as necessidades e
preferências dos clientes
CSCMP - Council of Supply Chain Management Professionals
O que é Logística?
8
Missão da Logística
Estratégia Corporativa A criação da estratégia corporativa começa com uma
definição clara dos objetivos da empresa
clientes empresaconcorrentesfornecedores
É provável que ocorra um processo de estabelecimento da visão, no qual estratégias não convencionais, desconhecidas e até mesmo
aparentemente sem sentido serão levadas em consideração
É indispensável um entendimento geral de quais são as metas mais importantes: realizações de lucros,
retorno do investimento, participação no mercado ou crescimento
Componentes de uma boa estratégia
Na etapa seguinte...
Estratégia Corporativa
Um brainstorming sobre o que se pode conseguir com uma estratégia de nicho é o resultado desse processo de
estabelecimento da visão
as amplas visões estratégicas precisam ser transformadas em projetos mais concretos
Essas estratégias tornam-se, a essa altura, orientações específicas sobre a melhor maneira de transformar a
projeção/visão da companhia em realidade10
Estratégia Corporativa
A estratégia corporativa impulsiona as estratégias funcionais porque estas são englobadas na primeira, como
se mostra na figura seguinte
A estratégia corporativa é concretizada à medida que produção, marketing, finanças e logística dão continuidade
aos planos elaborados para cumpri-la
11
Visão Geral do Planejamento Estratégico Funcional para um Planejamento Estratégico
Corporativo
12
LOGÍSTICA DE SUPRIMENTOS
CARACTERIZA O INÍCIO DA CADEIA LOGÍSTICA E TEM COMO
ELEMENTOS:
DESENVOLVIMENTO, ESPECIFICAÇÃO, E PROJETO DO
PRODUTO;
PREVISÃO DE DEMANDA;
PLANEJAMENTO DAS NECESSIDADES DE NOVAS FONTES DE
FORNECIMENTO;
COMPRAS;
RECEBIMENTO;
ESTOCAGEM DE MATÉRIAS-PRIMAS E COMPONENTES E
SEUS RESPECTIVOS CONTROLES.
É opinião quase unânime que uma estratégia logística inclui
três objetivos principais:
A escolha de uma boa estratégia de logística exige o emprego de grande parte dos mesmos processos criativos inerentes ao
desenvolvimento de uma boa estratégia corporativa
redução de custos redução de capital melhoria dos
serviços
A redução de custos é a estratégia voltada para o enxugamento dos custos variáveis relacionados ao transporte e armazenagem
Selecionar o melhor modo de transporte
Maximização dos lucros
é o objetivo maior
Escolher um entre vários locais de armazenagem
Estratégia de Logística/CS
Redução de capital...
Estratégia de Logística/CS
...estratégia voltada para o enxugamento do nível dos investimentos nos
sistemas logísticos
Maximizar o retorno sobre os ativos logísticos é a motivação desta estratégia. Embarcar diretamente
para o cliente a fim de evitar o armazenamento
Armazenamento público em lugar das opções privadas
Provedores terceirizados de serviços logísticos
Abordagem just-in-time em lugar de manter estoques
15
Estratégia de Logística/CS
Estratégias de melhoria de serviços normalmente admitem que os lucros dependem do nível dos serviços logísticos proporcionado
Para ser eficiente, a estratégia de serviço é desenvolvida sempre tendo como parâmetro os serviços proporcionados pelos concorrentes
Uma estratégia de logística proativa muitas vezes começa com as metas empresariais e as exigências dos serviços ao cliente
Esses fatores já foram mencionados como estratégias de “ataque” para enfrentar a concorrência
A parte restante do projeto do sistema logístico pode então derivar dessas estratégias de ataque 16
Cada elo do sistema logístico é planejado e comparado com todos os demais num processo de planejamento logístico integrado
O desenho dos sistemas de gestão e controle mostrado a seguir, completa o ciclo de planejamento
Projetar estratégias eficientes de logística de serviços ao consumidor não exige qualquer programa ou técnica em especial,
trata-se apenas do produto de uma mente privilegiada
Uma vez formulada a estratégia dos serviços logísticos, a tarefa é concretizar seus objetivos
Estratégia de Logística/CS
17
Fluxo do Planejamento Logístico18
Níveis de Planejamento:
Planejamento de Logística/CSO planejamento logístico busca sempre responder às
perguntas sobre o quê, quando e como
Planejamento estratégico
Planejamento tático
Planejamento operacional
É considerado de longo prazo, com o horizonte temporal de mais de um ano - estratégico
Tem um horizonte temporal intermediário, normalmente inferior a um ano - tático
Processo decisório de curto prazo, com decisões normalmente tomadas a cada hora, ou diariamente - operacional 19
Exemplos de Processo de Decisão Estratégica, Tática e Operacional
20
Planejamento estratégico
Planejamento operacional
Planejamento de Logística/CS
dados incompletos e inexatos
Os planos são em geral considerados adequados quando conseguem mostrar-se razoavelmente próximos do nível ótimo
dados precisos e os métodos para o planejamento devem ter condições
de operar com a maior parte desses dados e ainda elaborar
planos razoáveis 21
O planejamento logístico procura resolver quatro
grandes áreas de problemas:
Principais Áreas de Planejamento
níveis de serviço
decisões sobre transportes
decisões sobre estoques
localização das instalações
Essas áreas de problemas são inter-relacionadas e devem ser planejadas como uma unidade, embora seja comum planejá-las em
separado. Cada uma delas tem significativo impacto sobre o projeto do sistema 22
23
Sistemas de Controle Logístico
Controlar os fluxos de demanda; informações adequadas, com tempo para a tomada de decisão, viabilizam o atendimento de quantidades certas de materiais e produtos no momento exato a um custo
mínimo. Informações logísticas compreendem dados de
praticamente todas as atividades da empresa (produção, setor financeiro, distribuição, armazenagem, vendas, etc.)
conforme figura à seguir:
Qual o objetivo principal do Sistema de Controle Logístico
24
Setores de Informações Logísticas
25
ESTRUTURAÇÃO DAS ÁREAS DE CONHECIMENTO DO ESTUDO LOGÍSTICO
Estruturação das Áreas de Conhecimento do Estudo, apresentada no próximo slide, traça um esquema da relação entre as áreas de
conhecimentos que serão abordadas; Há uma subordinação natural de abrangência das áreas, com os
temas mais amplos condicionando os menos abrangentes; Há também um processo de retroalimentação dos temas mais
especializados para que áreas mais abrangentes foquem, dentro de sua amplitude, aquelas partes que se relacionam com os temas
menores. Desta forma, pode-se afirmar que esta estrutura do conhecimento adquire uma dinamicidade que pode caracterizá-la
como um processo.
26
27
28
Desenvolvimento de Sistemas de Informação
1-Levantamento (identificar e definir escopo, objetivos, funções);
2-Projeto Lógico (especificar requisitos operacionais – entrada de dados, forma de armazenagem e apresentação de resultados; estrutura dos dados e funções a serem executadas; testes de aceitação; como será suprida a demanda a custo
mínimo);
3-Projeto Físico (software básico, hardware para aplicações, equipamentos de comunicação, regras e controles sobre a operação; em função do orçamento =
arquitetura do sistema);
4-Implementação;
5-Testes e
6-Implantação.
Desenvolver o sistema especificado nos projetos com grande interação entre analistas, programadores e usuários futuros do sistema em todos os níveis.
Ir usando e avaliando o sistema a medida que for implantado.
Quais as Etapas do Desenvolvimento de Sistemas de informação?
29
Quais as aplicações mais populares nos Sistemas de Informações Logísticas?
As aplicações mais populares nos Sistemas de Informações Logísticas que deverão estar integradas são:
ERP – Sistema de Gestão Empresarial (Enterprise Resources Planning) APS – Planejamento e Programação Avançados (Advanced Planning and Scheduling) TMS – Gerenciamento de Transportes DRP – Planejamento de recursos de distribuição (Distribution Resources Planning) MRP –Planejamento de Requisitos de Material (Materials Requirementes Planning) MRPII –Planejamento de Recursos de Produção (Manufacturing Resources Planning) WMS – Gerenciamento de Depósito/Armazém CPFR – Planejamento Colaborativo (Collaborative, Planning, Forecasting and
Replenishment) ROT – Roteirização SFA – Automação da Força de Vendas PDM – Gerenciamento de Dados do Produto CRM –Gestão do Relacionamento com Clientes (Customer Relationship Management)
Triângulo de tomadas de decisões Logísticas
30
Metas dos Serviços aos Clientes
Planejamento de Logística/CS
O nível do serviço logístico proporcionado aos clientes afeta radicalmente o projeto do sistema
Serviços mínimos possibilitam um número menor de locais de estocagem e transportes mais baratos
A principal meta em termos de planejamento logístico estratégico deve ser a determinação de níveis apropriados de serviços
No entanto quanto mais pressionados os limites desses serviços, maiores se tornam os custos logísticos, crescendo a uma taxa
desproporcional em relação ao nível de serviço
31
Estratégia de localização das instalações
Planejamento de Logística/CS
Determinando-se o número, localização e tamanho das instalações e pela atribuição de uma fatia de demanda se estabelece o caminho
pelo qual o produto é direcionado ao mercado
Atender a demanda diretamente das fábricas, fornecedores ou pontos de estoque, ou direcioná-la por meio de pontos
selecionados de armazenamento, são elementos que pesam nos custos totais de distribuição
Assim, encontrar a alocação de custos mais baixa ou alternativa de maior lucratividade é a essência da estratégia de
localização das instalações 32
Decisões de estoque
Planejamento de Logística/CS
Alocar (empurrar) estoques aos pontos de armazenagem ou puxá-los para os pontos de estocagem de acordo com as
regras de reposição são estratégias diferentes
Localizar seletivamente vários itens da linha de produtos em armazéns de fábricas, regionais ou de campo, ou gerenciar
níveis de estoques mediante vários métodos de controle contínuo, são estratégias adicionais
33
Estratégia de Transporte
Planejamento de Logística/CS
Decisões sobre transporte
São decisões sobre as quais pesam fatores como a distância entre os armazéns, os clientes e as fábricas, fatores esses que,
adicionalmente, têm influência sobre a localização do armazém. Os níveis de estoque também dependem das decisões sobre transporte que variam conforme o volume de cada remessa
Seleção do modo
Volume de embarque
ProgramaçãoRoteirização
34
Conceituação do Problema de Planejamento Logístico/CS
Planejamento de Logística/CS
Outra maneira de abordar o problema do planejamento logístico é observá-lo como uma rede abstrata de ligações e nós
As ligações da rede representam a movimentação de mercadorias entre os vários pontos de estocagem
É possível a existência de várias ligações entre qualquer elenco de nós, de maneira a representar formas alternativas de serviços de
transporte, rotas diferenciadas e produtos também diferentes
Pontos (lojas de varejo, armazéns, fábricas ou vendedores)
Nós
35
Planejamento de Logística/CS
Os nós representam pontos em que o fluxo dos estoques experimenta uma parada temporária antes do transporte para uma loja de
varejo, a caminho do consumidor final
Essas atividades de transporte - armazenagem para fluxos de estoques representam uma parcela do sistema logístico total.
Existe ainda uma rede de fluxos de informação
Como conceito, a rede de informação é muito semelhante à rede de fluxo de mercadorias, pois ambas podem ser vistas
como uma coleção de ligações e nós
Os nós são os vários pontos de coleta e processamento de dados
36
Contudo, há uma grande diferença entre as redes:
Planejamento de Logística/CS
no canal de distribuição em direção ao consumidor final, as mercadorias têm fluxo para baixo, ao passo que a informação flui,
mas não na sua totalidade, para cima no canal em direção às fontes de matérias-primas
A rede de fluxo de mercadorias e a rede de informações combinam-se para formar um sistema logístico
37
Planejamento de Logística/CS
As redes são interdependentes, por exemplo, o projeto da rede de informação exerce influência sobre os prazos do ciclo de pedidos
para o sistema, os prazos dos ciclos de pedidos afetam os níveis de estoques que precisam ser mantidos nos nós da rede de
mercadorias, a disponibilidade de estoques afeta os níveis de serviços aos clientes, e estes afetam os prazos de ciclo de
pedidos e o projeto da rede de informação
38
Planejamento de Logística/CS
A rede deve ser construída com uma configuração de armazéns, pontos de varejo, fábricas, alocação de estoques, serviços de
transporte e sistemas de processamento de informação, que possam atingir um equilíbrio ótimo entre os rendimentos derivados do nível de serviços ao cliente estabelecido pelo projeto de rede e os custos
ligados à criação e operação dessa rede
O planejamento logístico é um problema de projeto
39
Diagrama de uma rede abreviada para um sistema logístico 40
Planejamento de Logística/CS
No processo de planejamento, a questão mais importante é saber quando a rede deve ser planejada ou remodelada
Quando Planejar
Quando não há sistema logístico, como é comum nos casos de uma nova empresa ou de novos itens incluídos numa linha de
produtos já tradicional, a necessidade de planejar uma rede logística é obvia
41
Planejamento de Logística/CS
Podemos apresentar diretrizes gerais para a avaliação e auditoria da rede nas cinco áreas-chave:
Serviços aos clientes
DemandaCaracterísticas dos produtos
Custos logísticosPolítica de
precificação 42
Planejamento de Logística/CS
Demanda: Tanto o nível da demanda quanto sua dispersão geográfica influem poderosamente sobre a configuração
das redes logísticas
Mesmo que as condições existentes apontem apenas a necessidade de expansão ou redução das instalações
existentes, mudanças consideráveis e velozes nos padrões da demanda podem tornar obrigatório que se instalem novos
armazéns ou fábricas em áreas de rápido crescimento, e que, ao mesmo tempo, sejam fechadas instalações em mercados
de crescimento lento ou em declínio
43
Planejamento de Logística/CS
Serviços ao cliente: no seu sentido mais amplo, incluem disponibilidade de estoque, rapidez de entrega e agilidade e
precisão no processamento dos pedidos
Reformular a estratégia logística é uma necessidade comum quando o nível dos serviços é alterado em função da força da concorrência, revisões de políticas ou de metas de serviços
arbitrariamente diferentes daquelas a partir das quais a logística original teve base
44
Planejamento de Logística/CS
Alterar as características de um produto pode mudar substancialmente um dos elementos dos custos no mix
logístico com reduzida mudança para os demais, isto acaba criando um novo ponto de equilíbrio de custos para o sistema
logístico
Características dos produtos: Os custos logísticos são sensíveis a características tais como peso, volume (cubagem), valor e risco. No canal logístico essas características podem
ser alteradas por meio do desenho da embalagem ou do estado final do produto durante o embarque ou estocagem
45
Planejamento de Logística/CS
Custos Logísticos: os custos a que a empresa se sujeita em matéria de suprimento físico e de distribuição física acabam
determinando a frequência com que seu sistema logístico precisa ser replanejado
Custos Logísticos: os custos a que a empresa se sujeita em matéria de suprimento físico e de distribuição física acabam
determinando a frequência com que seu sistema logístico precisa ser replanejado
Quando os custos logísticos são elevados, como é usual no caso de produtos químicos embalados e de produtos
alimentícios, a estratégia logística passa a constituir uma preocupação fundamental
46
Planejamento de Logística/CS
A política de preços afeta ainda a transferência da titularidade das mercadorias e da responsabilidade pelo transporte no
canal de distribuição
Alterações na política de precificação sob o qual os produtos são comprados ou vendidos, têm consequências para a
estratégia logística devido a essa política definir a responsabilidade por determinadas atividades logísticas
47
Planejamento de Logística/CS
Embora os custos sejam transferíveis ao longo do canal logístico, seja qual for o tratamento a eles dispensado pelo
mecanismo de precificação, existem empresas que planejam seu sistema logístico a partir dos custos pelos quais são
responsáveis
Se a empresa tem uma política de preços segundo a qual é o cliente que paga pela entrega das mercadorias, a estratégia daí resultante normalmente inclui poucos pontos de estocagem, a
não ser que haja restrições aos serviços aos clientes que exijam tais pontos
48
Diretrizes para a Formulação de Estratégias
Planejamento de Logística/CS
Muitos dos princípios e conceitos que orientam o planejamento logístico são decorrência da natureza especial das atividades logísticas, principalmente o
transporte. Outros são resultado de fenômenos econômicos e de mercados gerais
49
Planejamento de Logística/CS
A compensação do custo é o reconhecimento de que os padrões de custos das várias atividades da empresa revelam
características que as colocam em conflito mútuo
Constitui peça central para o escopo e o projeto do sistema logístico a análise de compensação (trade off), que leva ao
conceito do custo total
Conceito de Custo Total
Gerencia-se esse conflito mediante um equilíbrio entre as atividades de maneira a que sejam coletivamente
otimizadas50
Planejamento de Logística/CS
A opção econômica mais adequada ocorre no ponto em que a soma de ambos os custos é mais baixa
Conceito de Custo Total
Escolher um serviço de transporte com base nas tarifas mais baixas ou na promessa de maior rapidez nem sempre
é o melhor método
O conceito do custo total se aplica a algo bem mais abrangente que o problema da seleção do serviço de transporte
A questão básica na logística é a da gestão do conflito de custos
51
Conflito generalizado entre custos de transporte e estoques como uma função das características de serviços de
transporte 52
Substituições logísticas adicionais generalizadas53
Planejamento de Logística/CS Os exemplos ilustram o conceito de custo total da maneira
como aplicado aos problemas internos da empresa e especificamente aos problemas logísticos. Surgem, porém, ocasiões em que decisões tomadas por uma empresa num canal de distribuição afetam os custos logísticos de outra
firma
As políticas de estoque de um comprador, por exemplo, afetam tanto os custos de estoque do remetente quanto os
custos operacionais do transportador
Nesse caso faz-se necessário ampliar os limites do sistema além da própria função logística da empresa, quando possível
englobando várias empresas54
A conclusão é que...
Planejamento de Logística/CS
O conceito de custo total é a compensação de todos os custos que estão em conflito mútuo de custos e que podem afetar o
resultado de uma determinada decisão logística
A tentativa de avaliar todas as variadas compensações de custos que podem relacionar-se a qualquer problema decisório é inútil.
Fica para a capacidade de decisão da administração o julgamento sobre os fatores a serem considerados relevantes e a decisão
de incluí-los na análise
55
Distribuição Diferenciada Planejamento de Logística/CS
Esse é um principio fundamental do planejamento logístico. Exigências diferenciadas de serviços aos clientes, características diferenciadas de produtos e níveis
diferenciados de vendas entre os múltiplos itens que uma empresa normal distribui, indicam a conveniência da adoção de estratégias múltiplas
de distribuição para a linha de produtos
Quando uma empresa armazena todos os produtos em todas as suas instalações de estocagem, pode estar fazendo isso para
simplificar a administração, mas o fato é que essa é uma estratégia que não leva em conta as diferenças inerentes entre produtos e seus custos, o que, por sua vez, conduz a custos de
distribuição mais altos do que os necessários 56
Planejamento de Logística/CS
A estrutura de tarifas de transporte induz os embarques em volumes proporcionais a veículos lotados. Os produtos deveriam ser divididos de acordo com o
tamanho do embarque, e os clientes que fazem pedidos de alto volume deveriam ser atendidos diretamente, ficando o atendimento de todos os demais a partir de
armazéns.
57
Planejamento de Logística/CS
itens de alto giro deveriam ser postos nos armazéns de campo situados nos pontos mais remotos do canal de distribuição
itens de médio volume deveriam ser postos em um número menor de localizações regionais
itens de baixo giro deveriam ser postos apenas em pontos de estocagem centralizados, como as fábricas
Do volume restante das vendas, os produtos são diferenciados por localização
Como resultado, cada ponto de estoque poderia conter um mix diferenciado de produtos
58
Estratégia Mista
Planejamento de Logística/CS
Uma estratégia mista de distribuição terá custos mais baixos que os da estratégia pura. Embora estratégias
unificadas possam tirar proveito de economias de escala e da administração descomplicada, ficam em desvantagem
quando a linha de produção tem variações significativas em termos de cubagem, peso, tamanho dos pedidos, volume de
vendas e exigências dos serviços aos clientes. Uma estratégia mista permite o estabelecimento de uma
estratégia ótima para grupos diferenciados de produtos
59
Curva de custo total para estratégias ou alternativas de armazenagem única e combinada
60
AdiamentoO tempo da remessa e a localização do processamento do produto acabado na distribuição deveriam ser adiados até
que os pedidos do cliente fossem recebidos
Planejamento de Logística/CS
A ideia que sustenta este princípio é a de evitar que se remetam mercadorias antes da confirmação da ocorrência da demanda
(adiamento) e de evitar que o produto acabado tenha sua forma elaborada antes de ser confirmada pelo comprador (adiamento de
forma)
61
Adiamento
Planejamento de Logística/CS
rotulagem produçãomontagemembalagem
O adiamento de forma pode ter quatro modalidades:
O quinto tipo é o adiamento temporal
O adiamento é favorecido quando as características a seguir se fazem presentes
62
Planejamento de Logística/CS
Características Tecnológicas e de Processamento
Viável para desacoplar operações primárias e de adiamento
Complexidade limitada de personalização
Desenho de produto modular
Abastecimento a partir de múltiplas fontes
63
Planejamento de Logística/CS
Características do Produto
Alta simplicidade dos módulos
Formulação específica de produtos
Periféricos específicos
Alta densidade de valor dos produtos
Aumento de cubagem e/ou peso do produto mediante a
personalização64
Planejamento de Logística/CS
Características de Mercado
Ciclos curtos de vida do produto
Altas flutuações de vendas
Prazos de entrega curtos e confiáveis
Preços competitivos
Mercados e clientes variados
65
66
Consolidação
Planejamento de Logística/CS
Criar grandes embarques a partir de vários de menor porte é uma força econômica poderosa no planejamento
estratégico. É o resultado das sólidas economias de escala que estão
presentes na estrutura custo-frete
A potencial redução da satisfação do cliente derivada da demora de entrega precisa ser compensada com o custo-
benefício da consolidação dos pedidos
67
Consolidação
Planejamento de Logística/CS
De maneira geral, o conceito da consolidação será mais bem utilizado na formulação da estratégia no caso de serem
pequenas as quantidades embarcadas
Ou seja, quanto menor o embarque, tanto maiores os benefícios da consolidação
68
Padronização Planejamento de Logística/CS
A proliferação da variedade de produtos pode aumentar os
estoques e reduzir o tamanho dos embarques. O simples acréscimo à linha de produtos de um item parecido com outro existente pode aumentar os níveis de estoques combinados de
ambos os itens em 40%, ou mais, mesmo não havendo aumento na demanda total
Como apresentar ao mercado a variedade que os clientes desejam sem aumentar drasticamente os custos logísticos? A utilização dos conceitos de padronização e adiamento em combinação é
muitas vezes a solução deste problema
Cria-se a padronização na produção com as partes intercambiáveis, a modularização dos produtos e a rotulagem de produtos iguais
sob marcas diferentes 69
Escolhendo a Melhor Estratégia de Canal
São duas as estratégias mais significativas:
Tem como característica principal a configuração do canal de suprimentos visando ao máximo de eficiência, ou seja, os
estoques são processados para conseguir, com o máximo de economia, operação rentável de produtos, compras em alta
quantidade, o processamento de lotes de pedidos e o transporte de grande vulto. Estoques de segurança são
mantidos a fim de garantir o máximo de disponibilidade
70
Escolhendo a Melhor Estratégia de Canal
A estratégia de fornecimento sob pedido configura o canal de suprimentos visando a um máximo de responsividade. O canal
tem, por isso, como características principais capacidade máxima, substituição instantânea, prazos de entrega mínimos,
processamento flexível, transporte de primeira ordem e processamento individual dos pedidos
Os custos derivados da responsividade são compensados pela minimização dos estoques dos
produtos acabados71
Características das cadeias de suprimentos sob estoques e suprimentos sob pedidos
72
Escolhendo a Melhor Estratégia de Canal
A previsibilidade da demanda e a margem de lucro dos produtos são os principais determinantes da escolha da
cadeia de suprimentos
Quando da modelagem da estratégia mais apropriada, faz-se necessário categorizar corretamente os itens
existentes de uma linha de produtos
Registrando-se algum desequilíbrio, duas são as opções que se apresentam...
73
Escolhendo a Melhor Estratégia de Canal
Na primeira, pode-se tentar alterar as características do produto. Para um produto imprevisível, melhor seria buscar um método aperfeiçoado de previsão, disso
resultando a adequação de um desenho de fornecimento sob estoque
Na segunda, pode-se mudar o desenho do tipo da cadeia de suprimentos. Um desenho de fornecimento sob estoque usado para um produto imprevisível pode ser alterado
para o de fornecimento sob pedido, ou responsivo
74
Escolhendo a Melhor Estratégia de Canal
Há produtos que podem ter demanda altamente imprevisível
mas cujo baixo valor e pequena margem sugerem
que a manutenção de estoques adicionais, resultantes
de previsão errada ou de prazos de entrega de
reabastecimentos altamente variáveis, se justificam
Produtos com demanda previsível não necessitam ser mudados de um desenho responsivo para outro eficiente
quando não há benefício derivado de baixos custos de canal ou de elevado padrão de serviços aos clientes
75
Classificação dos produtos
76
Ações para produtos classificados incorretamente77
Avaliação do Desempenho Estratégico
São três as mensurações mais úteis para a correta avaliação desse fator fluxo de caixa,
economia e retorno do investimento. Se forem positivas e substanciais, as estratégias
evidentemente estão funcionando a contento. Essas mensurações financeiras constituem matéria
de especial interesse para a alta gerência de qualquer grande empresa
78
Avaliação do Desempenho Estratégico
Fluxo de Caixa
O fluxo de caixa é o dinheiro que uma estratégia gera
Pode ser então usado para pagar salários ou dividendos, ou, ainda, ser investido em outras áreas
do empreendimento
79
Avaliação do Desempenho Estratégico
Economias
Economias são as mudanças em todos os custos relevantes relacionados com uma determinada
estratégia
A estratégia capaz de mudar o número e localização dos depósitos numa rede logística terá efeito sobre
os custos com transportes, manutenção, armazenagem e produção/compras
80
Retorno sobre o Investimento
Avaliação do Desempenho Estratégico
O retorno do investimento é a razão entre economias anuais decorrentes da estratégia e o investimento
efetuado nessa mesma estratégia
Ele indica a eficiência da utilização do capital
Boas estratégias são as que apresentam um retorno maior ou igual ao retorno esperado dos projetos da companhia
81