85-16-03640-5.pdf

10
Leitor iniciante Leitor em processo Leitor fluente WAGNER COSTA Os bigodes do palhaço ILUSTRAÇÕES: RICARDO GIROTTO PROJETO DE LEITURA Maria José Nóbrega

Transcript of 85-16-03640-5.pdf

2 3 4 5Quem esse que se diz eu ? Se imaginarmos um eumascu-lino, por exemplo, poderamos, num tom machista, sustentar quemulher tem de ser mesmo conduzida com rdea curta, porqueseno voa; num tom mais feminista, poderamos dizer que amulher fez muito bem em abandonar algum to controlador.Est instalada a polmica das muitas vozes que circulam nas pr-ticas sociais...Se levamos alguns anos para aprender a decifrar o escrito comautonomia, ler na dimenso que descrevemos uma aprendiza-gem que no se esgota nunca, pois para alguns textos seremossempre leitores iniciantes.DESCRIO DO PROJETO DE LEITURAUM POUCO SOBRE O AUTORContextualiza-se o autor e sua obra no panorama da literaturapara crianas.RESENHAApresentamos uma sntese da obra para permitir que o pro-fessor, antecipando a temtica, o enredo e seu desenvolvimento,possa considerar a pertinncia da obra levando em conta as ne-cessidades e possibilidades de seus alunos.COMENTRIOS SOBRE A OBRAProcuramos evidenciar outros aspectos que vo alm da tramanarrativa: os temas e a perspectiva com que so abordados, cer-tos recursos expressivos usados pelo autor. A partir deles, o pro-fessor poder identificar que contedos das diferentes reas doconhecimento podero ser explorados, que temas podero serdiscutidos, que recursos lingsticos podero ser explorados paraampliar a competncia leitora e escritora do aluno.PROPOSTAS DE ATIVIDADESa) antes da leituraAo ler, mobilizamos nossas experincias para compreendermoso texto e apreciarmos os recursos estilsticos utilizados pelo au-tor. Folheando o livro, numa rpida leitura preliminar, podemosantecipar muito a respeito do desenvolvimento da histria.Andorinha no coqueiro,Sabi na beira-mar,Andorinha vai e volta,Meu amor no quer voltar.DeLeit oreseAsasMARIA JOS NBREGANuma primeira dimenso, ler pode ser entendido como de-cifrar o escrito, isto , compreender o que letras e outrossinais grficos representam. Sem dvida, boa parte das ativida-des que so realizadas com as crianas nas sries iniciais do EnsinoFundamental tm como finalidade desenvolver essa capacidade.Ingenuamente, muitos pensam que, uma vez que a criana te-nha fluncia para decifrar os sinais da escrita, pode ler sozinha,pois os sentidos estariam l, no texto, bastando colh-los.Por essa concepo, qualquer um que soubesse ler e conheces-se o que as palavras significam estaria apto a dizer em que lugaresto a andorinha e o sabi; qual dos dois pssaros vai e volta equem no quer voltar. Mas ser que a resposta a estas questesbastaria para assegurar que a trova foi compreendida? Certa-mente no. A compreenso vai depender, tambm, e muito, doque o leitor j souber sobre pssaros e amores.Isso porque muitos dos sentidos que depreendemos ao ler de-ri vamde compl e xasope rae scogni ti vasparaproduzi rinferncias. Lemos o que est nos intervalos entre as palavras,nas entrelinhas, lemos, portanto, o que no est escrito. comose o texto apresentasse lacunas que devessem ser preenchidaspelo trabalho do leitor.Se retornarmos trova acima, descobriremos um euque as-socia pssaros pessoa amada. Ele sabe o lugar em que est aandorinha e o sabi; observa que as andorinhas migram, vo evoltam , mas diferentemente destas, seu amor foi e no voltou.Apesar de no estar explcita, percebemos a comparao entrea andorinha e a pessoa amada: ambas partiram em um dado mo-mento. Apesar de tambm no estar explcita, percebemos a opo-sio entre elas: a andorinha retorna, mas a pessoa amada noquer voltar . Se todos estes elementos que podem ser deduzidospelo trabalho do leitor estivessem explcitos, o texto ficaria maisou menos assim:Sei que a andorinha est no coqueiro,e que o sabi est na beira-mar.Observo que a andorinha vai e volta,mas no sei onde est meu amor que partiu e no quer voltar.O assunto da trova o relacionamento amoroso, a dor-de-cotovelopelo abandono e, dependendo da experincia prvia que tivermosa respeito do assunto, quer seja esta vivida pessoalmente ou vividaatravs da fico, diferentes emoes podem ser ativadas: alvio porestarmos prximos de quem amamos, cumplicidade por estarmosdistantes de quem amamos, desiluso por no acreditarmos maisno amor, esperana de encontrar algum diferente...Quem produz ou l um texto o faz a partir de um certo lugar,como diz Leonardo Boff*, a partir de onde esto seus ps e doque vem seus olhos. Os horizontes de quem escreve e os de queml podem estar mais ou menos prximos. Os horizontes de umleitor e de outro podem estar mais ou menos prximos. As leitu-ras produzem interpretaes que produzem avaliaes que reve-lam posies: pode-se ou no concordar com o quadro de valoressustentados ou sugeridos pelo texto.Se refletirmos a respeito do ltimo verso meu amor no quervoltar , podemos indagar, legitimamente, sem nenhuma esperan-a de encontrar a resposta no texto: por que ele ou ela no quervoltar? Repare que no no podeque est escrito, no quer ,isto quer dizer que poderia, mas no quer voltar. O que teria provo-cado a separao? O amor acabou. Apaixonou-se por outra ou ou-tro? Outros projetos de vida foram mais fortes que o amor: os estu-dos, a carreira, etc. O eu muito possessivo e gosta de controlaros passos dele ou dela, como controla os da andorinha e do sabi?___________* C ada uml comos olhos que tem . E interpreta a partir de onde os ps pisam .A guia ea galinha: uma metfora da condio humana (37a edio, 2001), Leonardo Boff, EditoraVozes, Petrpolis.As atividades propostas favorecem a ativao dos conhecimen-tos prvios necessrios compreenso do texto. Explicitao dos conhecimentos prvios necessrios para queos alunos compreendam o texto. Antecipao de contedos do texto a partir da observaode indicadores como ttulo (orientar a leitura de ttulos esubttulos), ilustrao (folhear o livro para identificar a loca-lizao, os personagens, o conflito). Explicitao dos contedos que esperam encontrar na obralevando em conta os aspectos observados (estimular os alu-nos a compartilharem o que forem observando).b) durante a leituraSo apresentados alguns objetivos orientadores para a leitura,focalizando aspectos que auxiliem a construo dos significadosdo texto pelo leitor. Leitura global do texto. Caracterizao da estrutura do texto. Identificao das articulaes temporais e lgicas respons-veis pela coeso textual.c) depois da leituraPropem-se uma srie de atividades para permitir uma melhorcompreenso da obra, aprofundar o estudo e a reflexo a respei-to de contedos das diversas reas curriculares, bem como deba-ter temas que permitam a insero do aluno nas questes con-temporneas. Compreenso global do texto a partir da reproduo oralou escrita do texto lido ou de respostas a questes formula-das pelo professor em situao de leitura compartilhada. Apreciao dos recursos expressivos mobilizados na obra. Identificao dos pontos de vista sustentados pelo autor. Explicitao das opinies pessoais frente a questes polmicas. Ampliao do trabalho para a pesquisa de informaes com-plementares numa dimenso interdisciplinar ou para a pro-duo de outros textos ou, ainda, para produes criativasque contemplem outras linguagens artsticas.LEIA MAIS... do mesmo autor sobre o mesmo assunto sobre o mesmo gnero[ [[ []]]]]Leitor inicianteLeitor em processoLeitor fluenteWAGNER COSTAOs bigodes do palhaoILU STRA ES: RIC A RD OG IRO TTOPROJETO DE LEITURAM aria Jos N brega2 3 4 5Quem esse que se diz eu ? Se imaginarmos um eumascu-lino, por exemplo, poderamos, num tom machista, sustentar quemulher tem de ser mesmo conduzida com rdea curta, porqueseno voa; num tom mais feminista, poderamos dizer que amulher fez muito bem em abandonar algum to controlador.Est instalada a polmica das muitas vozes que circulam nas pr-ticas sociais...Se levamos alguns anos para aprender a decifrar o escrito comautonomia, ler na dimenso que descrevemos uma aprendiza-gem que no se esgota nunca, pois para alguns textos seremossempre leitores iniciantes.DESCRIO DO PROJETO DE LEITURAUM POUCO SOBRE O AUTORContextualiza-se o autor e sua obra no panorama da literaturapara crianas.RESENHAApresentamos uma sntese da obra para permitir que o pro-fessor, antecipando a temtica, o enredo e seu desenvolvimento,possa considerar a pertinncia da obra levando em conta as ne-cessidades e possibilidades de seus alunos.COMENTRIOS SOBRE A OBRAProcuramos evidenciar outros aspectos que vo alm da tramanarrativa: os temas e a perspectiva com que so abordados, cer-tos recursos expressivos usados pelo autor. A partir deles, o pro-fessor poder identificar que contedos das diferentes reas doconhecimento podero ser explorados, que temas podero serdiscutidos, que recursos lingsticos podero ser explorados paraampliar a competncia leitora e escritora do aluno.PROPOSTAS DE ATIVIDADESa) antes da leituraAo ler, mobilizamos nossas experincias para compreendermoso texto e apreciarmos os recursos estilsticos utilizados pelo au-tor. Folheando o livro, numa rpida leitura preliminar, podemosantecipar muito a respeito do desenvolvimento da histria.Andorinha no coqueiro,Sabi na beira-mar,Andorinha vai e volta,Meu amor no quer voltar.DeLeit oreseAsasMARIA JOS NBREGANuma primeira dimenso, ler pode ser entendido como de-cifrar o escrito, isto , compreender o que letras e outrossinais grficos representam. Sem dvida, boa parte das ativida-des que so realizadas com as crianas nas sries iniciais do EnsinoFundamental tm como finalidade desenvolver essa capacidade.Ingenuamente, muitos pensam que, uma vez que a criana te-nha fluncia para decifrar os sinais da escrita, pode ler sozinha,pois os sentidos estariam l, no texto, bastando colh-los.Por essa concepo, qualquer um que soubesse ler e conheces-se o que as palavras significam estaria apto a dizer em que lugaresto a andorinha e o sabi; qual dos dois pssaros vai e volta equem no quer voltar. Mas ser que a resposta a estas questesbastaria para assegurar que a trova foi compreendida? Certa-mente no. A compreenso vai depender, tambm, e muito, doque o leitor j souber sobre pssaros e amores.Isso porque muitos dos sentidos que depreendemos ao ler de-ri vamde compl e xasope rae scogni ti vasparaproduzi rinferncias. Lemos o que est nos intervalos entre as palavras,nas entrelinhas, lemos, portanto, o que no est escrito. comose o texto apresentasse lacunas que devessem ser preenchidaspelo trabalho do leitor.Se retornarmos trova acima, descobriremos um euque as-socia pssaros pessoa amada. Ele sabe o lugar em que est aandorinha e o sabi; observa que as andorinhas migram, vo evoltam , mas diferentemente destas, seu amor foi e no voltou.Apesar de no estar explcita, percebemos a comparao entrea andorinha e a pessoa amada: ambas partiram em um dado mo-mento. Apesar de tambm no estar explcita, percebemos a opo-sio entre elas: a andorinha retorna, mas a pessoa amada noquer voltar . Se todos estes elementos que podem ser deduzidospelo trabalho do leitor estivessem explcitos, o texto ficaria maisou menos assim:Sei que a andorinha est no coqueiro,e que o sabi est na beira-mar.Observo que a andorinha vai e volta,mas no sei onde est meu amor que partiu e no quer voltar.O assunto da trova o relacionamento amoroso, a dor-de-cotovelopelo abandono e, dependendo da experincia prvia que tivermosa respeito do assunto, quer seja esta vivida pessoalmente ou vividaatravs da fico, diferentes emoes podem ser ativadas: alvio porestarmos prximos de quem amamos, cumplicidade por estarmosdistantes de quem amamos, desiluso por no acreditarmos maisno amor, esperana de encontrar algum diferente...Quem produz ou l um texto o faz a partir de um certo lugar,como diz Leonardo Boff*, a partir de onde esto seus ps e doque vem seus olhos. Os horizontes de quem escreve e os de queml podem estar mais ou menos prximos. Os horizontes de umleitor e de outro podem estar mais ou menos prximos. As leitu-ras produzem interpretaes que produzem avaliaes que reve-lam posies: pode-se ou no concordar com o quadro de valoressustentados ou sugeridos pelo texto.Se refletirmos a respeito do ltimo verso meu amor no quervoltar , podemos indagar, legitimamente, sem nenhuma esperan-a de encontrar a resposta no texto: por que ele ou ela no quervoltar? Repare que no no podeque est escrito, no quer ,isto quer dizer que poderia, mas no quer voltar. O que teria provo-cado a separao? O amor acabou. Apaixonou-se por outra ou ou-tro? Outros projetos de vida foram mais fortes que o amor: os estu-dos, a carreira, etc. O eu muito possessivo e gosta de controlaros passos dele ou dela, como controla os da andorinha e do sabi?___________* C ada uml comos olhos que tem . E interpreta a partir de onde os ps pisam .A guia ea galinha: uma metfora da condio humana (37a edio, 2001), Leonardo Boff, EditoraVozes, Petrpolis.As atividades propostas favorecem a ativao dos conhecimen-tos prvios necessrios compreenso do texto. Explicitao dos conhecimentos prvios necessrios para queos alunos compreendam o texto. Antecipao de contedos do texto a partir da observaode indicadores como ttulo (orientar a leitura de ttulos esubttulos), ilustrao (folhear o livro para identificar a loca-lizao, os personagens, o conflito). Explicitao dos contedos que esperam encontrar na obralevando em conta os aspectos observados (estimular os alu-nos a compartilharem o que forem observando).b) durante a leituraSo apresentados alguns objetivos orientadores para a leitura,focalizando aspectos que auxiliem a construo dos significadosdo texto pelo leitor. Leitura global do texto. Caracterizao da estrutura do texto. Identificao das articulaes temporais e lgicas respons-veis pela coeso textual.c) depois da leituraPropem-se uma srie de atividades para permitir uma melhorcompreenso da obra, aprofundar o estudo e a reflexo a respei-to de contedos das diversas reas curriculares, bem como deba-ter temas que permitam a insero do aluno nas questes con-temporneas. Compreenso global do texto a partir da reproduo oralou escrita do texto lido ou de respostas a questes formula-das pelo professor em situao de leitura compartilhada. Apreciao dos recursos expressivos mobilizados na obra. Identificao dos pontos de vista sustentados pelo autor. Explicitao das opinies pessoais frente a questes polmicas. Ampliao do trabalho para a pesquisa de informaes com-plementares numa dimenso interdisciplinar ou para a pro-duo de outros textos ou, ainda, para produes criativasque contemplem outras linguagens artsticas.LEIA MAIS... do mesmo autor sobre o mesmo assunto sobre o mesmo gnero[ [[ []]]]]Leitor inicianteLeitor em processoLeitor fluenteWAGNER COSTAOs bigodes do palhaoILU STRA ES: RIC A RD OG IRO TTOPROJETO DE LEITURAM aria Jos N brega2 3 4 5Quem esse que se diz eu ? Se imaginarmos um eumascu-lino, por exemplo, poderamos, num tom machista, sustentar quemulher tem de ser mesmo conduzida com rdea curta, porqueseno voa; num tom mais feminista, poderamos dizer que amulher fez muito bem em abandonar algum to controlador.Est instalada a polmica das muitas vozes que circulam nas pr-ticas sociais...Se levamos alguns anos para aprender a decifrar o escrito comautonomia, ler na dimenso que descrevemos uma aprendiza-gem que no se esgota nunca, pois para alguns textos seremossempre leitores iniciantes.DESCRIO DO PROJETO DE LEITURAUM POUCO SOBRE O AUTORContextualiza-se o autor e sua obra no panorama da literaturapara crianas.RESENHAApresentamos uma sntese da obra para permitir que o pro-fessor, antecipando a temtica, o enredo e seu desenvolvimento,possa considerar a pertinncia da obra levando em conta as ne-cessidades e possibilidades de seus alunos.COMENTRIOS SOBRE A OBRAProcuramos evidenciar outros aspectos que vo alm da tramanarrativa: os temas e a perspectiva com que so abordados, cer-tos recursos expressivos usados pelo autor. A partir deles, o pro-fessor poder identificar que contedos das diferentes reas doconhecimento podero ser explorados, que temas podero serdiscutidos, que recursos lingsticos podero ser explorados paraampliar a competncia leitora e escritora do aluno.PROPOSTAS DE ATIVIDADESa) antes da leituraAo ler, mobilizamos nossas experincias para compreendermoso texto e apreciarmos os recursos estilsticos utilizados pelo au-tor. Folheando o livro, numa rpida leitura preliminar, podemosantecipar muito a respeito do desenvolvimento da histria.Andorinha no coqueiro,Sabi na beira-mar,Andorinha vai e volta,Meu amor no quer voltar.DeLeit oreseAsasMARIA JOS NBREGANuma primeira dimenso, ler pode ser entendido como de-cifrar o escrito, isto , compreender o que letras e outrossinais grficos representam. Sem dvida, boa parte das ativida-des que so realizadas com as crianas nas sries iniciais do EnsinoFundamental tm como finalidade desenvolver essa capacidade.Ingenuamente, muitos pensam que, uma vez que a criana te-nha fluncia para decifrar os sinais da escrita, pode ler sozinha,pois os sentidos estariam l, no texto, bastando colh-los.Por essa concepo, qualquer um que soubesse ler e conheces-se o que as palavras significam estaria apto a dizer em que lugaresto a andorinha e o sabi; qual dos dois pssaros vai e volta equem no quer voltar. Mas ser que a resposta a estas questesbastaria para assegurar que a trova foi compreendida? Certa-mente no. A compreenso vai depender, tambm, e muito, doque o leitor j souber sobre pssaros e amores.Isso porque muitos dos sentidos que depreendemos ao ler de-ri vamde compl e xasope rae scogni ti vasparaproduzi rinferncias. Lemos o que est nos intervalos entre as palavras,nas entrelinhas, lemos, portanto, o que no est escrito. comose o texto apresentasse lacunas que devessem ser preenchidaspelo trabalho do leitor.Se retornarmos trova acima, descobriremos um euque as-socia pssaros pessoa amada. Ele sabe o lugar em que est aandorinha e o sabi; observa que as andorinhas migram, vo evoltam , mas diferentemente destas, seu amor foi e no voltou.Apesar de no estar explcita, percebemos a comparao entrea andorinha e a pessoa amada: ambas partiram em um dado mo-mento. Apesar de tambm no estar explcita, percebemos a opo-sio entre elas: a andorinha retorna, mas a pessoa amada noquer voltar . Se todos estes elementos que podem ser deduzidospelo trabalho do leitor estivessem explcitos, o texto ficaria maisou menos assim:Sei que a andorinha est no coqueiro,e que o sabi est na beira-mar.Observo que a andorinha vai e volta,mas no sei onde est meu amor que partiu e no quer voltar.O assunto da trova o relacionamento amoroso, a dor-de-cotovelopelo abandono e, dependendo da experincia prvia que tivermosa respeito do assunto, quer seja esta vivida pessoalmente ou vividaatravs da fico, diferentes emoes podem ser ativadas: alvio porestarmos prximos de quem amamos, cumplicidade por estarmosdistantes de quem amamos, desiluso por no acreditarmos maisno amor, esperana de encontrar algum diferente...Quem produz ou l um texto o faz a partir de um certo lugar,como diz Leonardo Boff*, a partir de onde esto seus ps e doque vem seus olhos. Os horizontes de quem escreve e os de queml podem estar mais ou menos prximos. Os horizontes de umleitor e de outro podem estar mais ou menos prximos. As leitu-ras produzem interpretaes que produzem avaliaes que reve-lam posies: pode-se ou no concordar com o quadro de valoressustentados ou sugeridos pelo texto.Se refletirmos a respeito do ltimo verso meu amor no quervoltar , podemos indagar, legitimamente, sem nenhuma esperan-a de encontrar a resposta no texto: por que ele ou ela no quervoltar? Repare que no no podeque est escrito, no quer ,isto quer dizer que poderia, mas no quer voltar. O que teria provo-cado a separao? O amor acabou. Apaixonou-se por outra ou ou-tro? Outros projetos de vida foram mais fortes que o amor: os estu-dos, a carreira, etc. O eu muito possessivo e gosta de controlaros passos dele ou dela, como controla os da andorinha e do sabi?___________* C ada uml comos olhos que tem . E interpreta a partir de onde os ps pisam .A guia ea galinha: uma metfora da condio humana (37a edio, 2001), Leonardo Boff, EditoraVozes, Petrpolis.As atividades propostas favorecem a ativao dos conhecimen-tos prvios necessrios compreenso do texto. Explicitao dos conhecimentos prvios necessrios para queos alunos compreendam o texto. Antecipao de contedos do texto a partir da observaode indicadores como ttulo (orientar a leitura de ttulos esubttulos), ilustrao (folhear o livro para identificar a loca-lizao, os personagens, o conflito). Explicitao dos contedos que esperam encontrar na obralevando em conta os aspectos observados (estimular os alu-nos a compartilharem o que forem observando).b) durante a leituraSo apresentados alguns objetivos orientadores para a leitura,focalizando aspectos que auxiliem a construo dos significadosdo texto pelo leitor. Leitura global do texto. Caracterizao da estrutura do texto. Identificao das articulaes temporais e lgicas respons-veis pela coeso textual.c) depois da leituraPropem-se uma srie de atividades para permitir uma melhorcompreenso da obra, aprofundar o estudo e a reflexo a respei-to de contedos das diversas reas curriculares, bem como deba-ter temas que permitam a insero do aluno nas questes con-temporneas. Compreenso global do texto a partir da reproduo oralou escrita do texto lido ou de respostas a questes formula-das pelo professor em situao de leitura compartilhada. Apreciao dos recursos expressivos mobilizados na obra. Identificao dos pontos de vista sustentados pelo autor. Explicitao das opinies pessoais frente a questes polmicas. Ampliao do trabalho para a pesquisa de informaes com-plementares numa dimenso interdisciplinar ou para a pro-duo de outros textos ou, ainda, para produes criativasque contemplem outras linguagens artsticas.LEIA MAIS... do mesmo autor sobre o mesmo assunto sobre o mesmo gnero[ [[ []]]]]Leitor inicianteLeitor em processoLeitor fluenteWAGNER COSTAOs bigodes do palhaoILU STRA ES: RIC A RD OG IRO TTOPROJETO DE LEITURAM aria Jos N brega2 3 4 5Quem esse que se diz eu ? Se imaginarmos um eumascu-lino, por exemplo, poderamos, num tom machista, sustentar quemulher tem de ser mesmo conduzida com rdea curta, porqueseno voa; num tom mais feminista, poderamos dizer que amulher fez muito bem em abandonar algum to controlador.Est instalada a polmica das muitas vozes que circulam nas pr-ticas sociais...Se levamos alguns anos para aprender a decifrar o escrito comautonomia, ler na dimenso que descrevemos uma aprendiza-gem que no se esgota nunca, pois para alguns textos seremossempre leitores iniciantes.DESCRIO DO PROJETO DE LEITURAUM POUCO SOBRE O AUTORContextualiza-se o autor e sua obra no panorama da literaturapara crianas.RESENHAApresentamos uma sntese da obra para permitir que o pro-fessor, antecipando a temtica, o enredo e seu desenvolvimento,possa considerar a pertinncia da obra levando em conta as ne-cessidades e possibilidades de seus alunos.COMENTRIOS SOBRE A OBRAProcuramos evidenciar outros aspectos que vo alm da tramanarrativa: os temas e a perspectiva com que so abordados, cer-tos recursos expressivos usados pelo autor. A partir deles, o pro-fessor poder identificar que contedos das diferentes reas doconhecimento podero ser explorados, que temas podero serdiscutidos, que recursos lingsticos podero ser explorados paraampliar a competncia leitora e escritora do aluno.PROPOSTAS DE ATIVIDADESa) antes da leituraAo ler, mobilizamos nossas experincias para compreendermoso texto e apreciarmos os recursos estilsticos utilizados pelo au-tor. Folheando o livro, numa rpida leitura preliminar, podemosantecipar muito a respeito do desenvolvimento da histria.Andorinha no coqueiro,Sabi na beira-mar,Andorinha vai e volta,Meu amor no quer voltar.DeLeit oreseAsasMARIA JOS NBREGANuma primeira dimenso, ler pode ser entendido como de-cifrar o escrito, isto , compreender o que letras e outrossinais grficos representam. Sem dvida, boa parte das ativida-des que so realizadas com as crianas nas sries iniciais do EnsinoFundamental tm como finalidade desenvolver essa capacidade.Ingenuamente, muitos pensam que, uma vez que a criana te-nha fluncia para decifrar os sinais da escrita, pode ler sozinha,pois os sentidos estariam l, no texto, bastando colh-los.Por essa concepo, qualquer um que soubesse ler e conheces-se o que as palavras significam estaria apto a dizer em que lugaresto a andorinha e o sabi; qual dos dois pssaros vai e volta equem no quer voltar. Mas ser que a resposta a estas questesbastaria para assegurar que a trova foi compreendida? Certa-mente no. A compreenso vai depender, tambm, e muito, doque o leitor j souber sobre pssaros e amores.Isso porque muitos dos sentidos que depreendemos ao ler de-ri vamde compl e xasope rae scogni ti vasparaproduzi rinferncias. Lemos o que est nos intervalos entre as palavras,nas entrelinhas, lemos, portanto, o que no est escrito. comose o texto apresentasse lacunas que devessem ser preenchidaspelo trabalho do leitor.Se retornarmos trova acima, descobriremos um euque as-socia pssaros pessoa amada. Ele sabe o lugar em que est aandorinha e o sabi; observa que as andorinhas migram, vo evoltam , mas diferentemente destas, seu amor foi e no voltou.Apesar de no estar explcita, percebemos a comparao entrea andorinha e a pessoa amada: ambas partiram em um dado mo-mento. Apesar de tambm no estar explcita, percebemos a opo-sio entre elas: a andorinha retorna, mas a pessoa amada noquer voltar . Se todos estes elementos que podem ser deduzidospelo trabalho do leitor estivessem explcitos, o texto ficaria maisou menos assim:Sei que a andorinha est no coqueiro,e que o sabi est na beira-mar.Observo que a andorinha vai e volta,mas no sei onde est meu amor que partiu e no quer voltar.O assunto da trova o relacionamento amoroso, a dor-de-cotovelopelo abandono e, dependendo da experincia prvia que tivermosa respeito do assunto, quer seja esta vivida pessoalmente ou vividaatravs da fico, diferentes emoes podem ser ativadas: alvio porestarmos prximos de quem amamos, cumplicidade por estarmosdistantes de quem amamos, desiluso por no acreditarmos maisno amor, esperana de encontrar algum diferente...Quem produz ou l um texto o faz a partir de um certo lugar,como diz Leonardo Boff*, a partir de onde esto seus ps e doque vem seus olhos. Os horizontes de quem escreve e os de queml podem estar mais ou menos prximos. Os horizontes de umleitor e de outro podem estar mais ou menos prximos. As leitu-ras produzem interpretaes que produzem avaliaes que reve-lam posies: pode-se ou no concordar com o quadro de valoressustentados ou sugeridos pelo texto.Se refletirmos a respeito do ltimo verso meu amor no quervoltar , podemos indagar, legitimamente, sem nenhuma esperan-a de encontrar a resposta no texto: por que ele ou ela no quervoltar? Repare que no no podeque est escrito, no quer ,isto quer dizer que poderia, mas no quer voltar. O que teria provo-cado a separao? O amor acabou. Apaixonou-se por outra ou ou-tro? Outros projetos de vida foram mais fortes que o amor: os estu-dos, a carreira, etc. O eu muito possessivo e gosta de controlaros passos dele ou dela, como controla os da andorinha e do sabi?___________* C ada uml comos olhos que tem . E interpreta a partir de onde os ps pisam .A guia ea galinha: uma metfora da condio humana (37a edio, 2001), Leonardo Boff, EditoraVozes, Petrpolis.As atividades propostas favorecem a ativao dos conhecimen-tos prvios necessrios compreenso do texto. Explicitao dos conhecimentos prvios necessrios para queos alunos compreendam o texto. Antecipao de contedos do texto a partir da observaode indicadores como ttulo (orientar a leitura de ttulos esubttulos), ilustrao (folhear o livro para identificar a loca-lizao, os personagens, o conflito). Explicitao dos contedos que esperam encontrar na obralevando em conta os aspectos observados (estimular os alu-nos a compartilharem o que forem observando).b) durante a leituraSo apresentados alguns objetivos orientadores para a leitura,focalizando aspectos que auxiliem a construo dos significadosdo texto pelo leitor. Leitura global do texto. Caracterizao da estrutura do texto. Identificao das articulaes temporais e lgicas respons-veis pela coeso textual.c) depois da leituraPropem-se uma srie de atividades para permitir uma melhorcompreenso da obra, aprofundar o estudo e a reflexo a respei-to de contedos das diversas reas curriculares, bem como deba-ter temas que permitam a insero do aluno nas questes con-temporneas. Compreenso global do texto a partir da reproduo oralou escrita do texto lido ou de respostas a questes formula-das pelo professor em situao de leitura compartilhada. Apreciao dos recursos expressivos mobilizados na obra. Identificao dos pontos de vista sustentados pelo autor. Explicitao das opinies pessoais frente a questes polmicas. Ampliao do trabalho para a pesquisa de informaes com-plementares numa dimenso interdisciplinar ou para a pro-duo de outros textos ou, ainda, para produes criativasque contemplem outras linguagens artsticas.LEIA MAIS... do mesmo autor sobre o mesmo assunto sobre o mesmo gnero[ [[ []]]]]Leitor inicianteLeitor em processoLeitor fluenteWAGNER COSTAOs bigodes do palhaoILU STRA ES: RIC A RD OG IRO TTOPROJETO DE LEITURAM aria Jos N brega2 3 4 5Quem esse que se diz eu ? Se imaginarmos um eumascu-lino, por exemplo, poderamos, num tom machista, sustentar quemulher tem de ser mesmo conduzida com rdea curta, porqueseno voa; num tom mais feminista, poderamos dizer que amulher fez muito bem em abandonar algum to controlador.Est instalada a polmica das muitas vozes que circulam nas pr-ticas sociais...Se levamos alguns anos para aprender a decifrar o escrito comautonomia, ler na dimenso que descrevemos uma aprendiza-gem que no se esgota nunca, pois para alguns textos seremossempre leitores iniciantes.DESCRIO DO PROJETO DE LEITURAUM POUCO SOBRE O AUTORContextualiza-se o autor e sua obra no panorama da literaturapara crianas.RESENHAApresentamos uma sntese da obra para permitir que o pro-fessor, antecipando a temtica, o enredo e seu desenvolvimento,possa considerar a pertinncia da obra levando em conta as ne-cessidades e possibilidades de seus alunos.COMENTRIOS SOBRE A OBRAProcuramos evidenciar outros aspectos que vo alm da tramanarrativa: os temas e a perspectiva com que so abordados, cer-tos recursos expressivos usados pelo autor. A partir deles, o pro-fessor poder identificar que contedos das diferentes reas doconhecimento podero ser explorados, que temas podero serdiscutidos, que recursos lingsticos podero ser explorados paraampliar a competncia leitora e escritora do aluno.PROPOSTAS DE ATIVIDADESa) antes da leituraAo ler, mobilizamos nossas experincias para compreendermoso texto e apreciarmos os recursos estilsticos utilizados pelo au-tor. Folheando o livro, numa rpida leitura preliminar, podemosantecipar muito a respeito do desenvolvimento da histria.Andorinha no coqueiro,Sabi na beira-mar,Andorinha vai e volta,Meu amor no quer voltar.DeLeit oreseAsasMARIA JOS NBREGANuma primeira dimenso, ler pode ser entendido como de-cifrar o escrito, isto , compreender o que letras e outrossinais grficos representam. Sem dvida, boa parte das ativida-des que so realizadas com as crianas nas sries iniciais do EnsinoFundamental tm como finalidade desenvolver essa capacidade.Ingenuamente, muitos pensam que, uma vez que a criana te-nha fluncia para decifrar os sinais da escrita, pode ler sozinha,pois os sentidos estariam l, no texto, bastando colh-los.Por essa concepo, qualquer um que soubesse ler e conheces-se o que as palavras significam estaria apto a dizer em que lugaresto a andorinha e o sabi; qual dos dois pssaros vai e volta equem no quer voltar. Mas ser que a resposta a estas questesbastaria para assegurar que a trova foi compreendida? Certa-mente no. A compreenso vai depender, tambm, e muito, doque o leitor j souber sobre pssaros e amores.Isso porque muitos dos sentidos que depreendemos ao ler de-ri vamde compl e xasope rae scogni ti vasparaproduzi rinferncias. Lemos o que est nos intervalos entre as palavras,nas entrelinhas, lemos, portanto, o que no est escrito. comose o texto apresentasse lacunas que devessem ser preenchidaspelo trabalho do leitor.Se retornarmos trova acima, descobriremos um euque as-socia pssaros pessoa amada. Ele sabe o lugar em que est aandorinha e o sabi; observa que as andorinhas migram, vo evoltam , mas diferentemente destas, seu amor foi e no voltou.Apesar de no estar explcita, percebemos a comparao entrea andorinha e a pessoa amada: ambas partiram em um dado mo-mento. Apesar de tambm no estar explcita, percebemos a opo-sio entre elas: a andorinha retorna, mas a pessoa amada noquer voltar . Se todos estes elementos que podem ser deduzidospelo trabalho do leitor estivessem explcitos, o texto ficaria maisou menos assim:Sei que a andorinha est no coqueiro,e que o sabi est na beira-mar.Observo que a andorinha vai e volta,mas no sei onde est meu amor que partiu e no quer voltar.O assunto da trova o relacionamento amoroso, a dor-de-cotovelopelo abandono e, dependendo da experincia prvia que tivermosa respeito do assunto, quer seja esta vivida pessoalmente ou vividaatravs da fico, diferentes emoes podem ser ativadas: alvio porestarmos prximos de quem amamos, cumplicidade por estarmosdistantes de quem amamos, desiluso por no acreditarmos maisno amor, esperana de encontrar algum diferente...Quem produz ou l um texto o faz a partir de um certo lugar,como diz Leonardo Boff*, a partir de onde esto seus ps e doque vem seus olhos. Os horizontes de quem escreve e os de queml podem estar mais ou menos prximos. Os horizontes de umleitor e de outro podem estar mais ou menos prximos. As leitu-ras produzem interpretaes que produzem avaliaes que reve-lam posies: pode-se ou no concordar com o quadro de valoressustentados ou sugeridos pelo texto.Se refletirmos a respeito do ltimo verso meu amor no quervoltar , podemos indagar, legitimamente, sem nenhuma esperan-a de encontrar a resposta no texto: por que ele ou ela no quervoltar? Repare que no no podeque est escrito, no quer ,isto quer dizer que poderia, mas no quer voltar. O que teria provo-cado a separao? O amor acabou. Apaixonou-se por outra ou ou-tro? Outros projetos de vida foram mais fortes que o amor: os estu-dos, a carreira, etc. O eu muito possessivo e gosta de controlaros passos dele ou dela, como controla os da andorinha e do sabi?___________* C ada uml comos olhos que tem . E interpreta a partir de onde os ps pisam .A guia ea galinha: uma metfora da condio humana (37a edio, 2001), Leonardo Boff, EditoraVozes, Petrpolis.As atividades propostas favorecem a ativao dos conhecimen-tos prvios necessrios compreenso do texto. Explicitao dos conhecimentos prvios necessrios para queos alunos compreendam o texto. Antecipao de contedos do texto a partir da observaode indicadores como ttulo (orientar a leitura de ttulos esubttulos), ilustrao (folhear o livro para identificar a loca-lizao, os personagens, o conflito). Explicitao dos contedos que esperam encontrar na obralevando em conta os aspectos observados (estimular os alu-nos a compartilharem o que forem observando).b) durante a leituraSo apresentados alguns objetivos orientadores para a leitura,focalizando aspectos que auxiliem a construo dos significadosdo texto pelo leitor. Leitura global do texto. Caracterizao da estrutura do texto. Identificao das articulaes temporais e lgicas respons-veis pela coeso textual.c) depois da leituraPropem-se uma srie de atividades para permitir uma melhorcompreenso da obra, aprofundar o estudo e a reflexo a respei-to de contedos das diversas reas curriculares, bem como deba-ter temas que permitam a insero do aluno nas questes con-temporneas. Compreenso global do texto a partir da reproduo oralou escrita do texto lido ou de respostas a questes formula-das pelo professor em situao de leitura compartilhada. Apreciao dos recursos expressivos mobilizados na obra. Identificao dos pontos de vista sustentados pelo autor. Explicitao das opinies pessoais frente a questes polmicas. Ampliao do trabalho para a pesquisa de informaes com-plementares numa dimenso interdisciplinar ou para a pro-duo de outros textos ou, ainda, para produes criativasque contemplem outras linguagens artsticas.LEIA MAIS... do mesmo autor sobre o mesmo assunto sobre o mesmo gnero[ [[ []]]]]Leitor inicianteLeitor em processoLeitor fluenteWAGNER COSTAOs bigodes do palhaoILU STRA ES: RIC A RD OG IRO TTOPROJETO DE LEITURAM aria Jos N brega7 8 9OsbigodesdopalhaoWAGNER COSTA6 UM POUCO SOBRE O AUTORWagner Costa atuou durante muito tempo como reprter policialem grandes jornais dirios de So Paulo e foi professor de literatura.Desde 1970, j publicou diversos livros para crianas e adoles-centes, a maioria pela Editora Moderna.Wagner Costa trabalha temas sociais em seus livros, quer seupblico seja criana ou adolescente. Em seu livro Quando meu paiperdeu o emprego, relata sua prpria experincia, quando ficoudesempregado como professor e jornalista, e acrescenta relatosouvidos de crianas dizendo que seus pais estavam desemprega-dos. Se voc escreve para criana, pode tudo, menos mentir. Podecriar, fantasiar, faz-la viajar. Mas, no momento em que abordatemas sociais, voc no pode mentir.Quando trabalhou como reprter policial, em contato com jo-vens infratores, percebeu que o ndice de violncia inversamen-te proporcional ao universo da leitura. Para ele, a leitura resgata acidadania. Em algum que l, a crueldade vai sendo atenuada,porque a pessoa consegue enxergar outros horizontes.SegundoWagner Costa, uma criana que l senhora de si. RESENHAImpacientes, aguardando o incio do espetculo, as crianas doincio ao coro: Comea! Comea! No circo, o respeitvel pblicoaguarda a entrada de Aleluia, o palhao bigodudo. Mas, quandoele entra no picadeiro, surpresa geral: o palhao bigodudo notem bigodes! Como pode?Sem ligar para o espanto geral, Aleluia surpreende a todos abrin-do um guarda-chuva que se transforma num carrossel em que gi-ram bigodes de todos os tipos. Tinha o perguntador, que ele colo-cou na testa; o assustado, que foi parar debaixo do nariz dele; otagarela, que foi colocado sobre os lbios; o choro, o da alegriae... o mais bonito e encantador, o bigode do amor, que ele ia pen-durando no corao dos meninos e meninas.Fechado o guarda-chuva, a funo no acaba: Aleluia convidaas crianas a usar a imaginao e desenhar muitos e muitos bigo-des, de todos os tipos, bonitos ou esquisitos...Aos leitores do livro, deixa um bilhete, convidando-os tambma participar da brincadeira. COMENTRIOS SOBRE A OBRAO uni verso mgi co do ci rco est presente na fi gura do pal ha-o, que se apresenta como o pal hao bi godudo , mas que notem bi godes. desse non sense i ni ci alque a personagem cons-triseu nmero, jogando com as di ferentes e engraadas carasque ganha ao apl i car, nos mai s i nusi tados l ugares, bi godes detodos os ti pos. O uso da l i nguagem poti ca, apenas nos trechosque correspondem s fal as de Al el ui a, reveste de l i ri smo a fi gu-ra do pal hao.A estrutura de repetio com que os episdios se sucedem agra-da muito o pequeno leitor: o paralelismo da construo permite aantecipao do que vir em seguida, o que antecipa, tambm, oprazer.reas envolvidas: Lngua Portuguesa, Educao ArtsticaTemas transversais: Pluralidade CulturalPblico-alvo: Leitor em processo PROPOSTAS DE ATIVIDADESAntes da leitura:1. Converse com as crianas a respeito do circo. Quem j foi aum?Quais os nmeros que, em geral, compem o espetculo? E ospalhaos, o que eles fazem?2. Chame a ateno para o ttulo do livro, Os bigodes do palhao.Pergunte a elas o que imaginam que ir acontecer aos bigodes dopalhao. A ilustrao da capa d alguma dica?Durante a leitura:1. Leia o texto da quarta capa para seus alunos e estimule-os aencontrar respostas para as questes levantadas no prprio texto: Como pode ser um palhao bigodudo sem bigodes? De que tipo eram esses bigodes que no eram como outrosquaisquer?2. Pea que eles prestem ateno no jeito de o palhao Aleluiafalar.Depois da leitura1. O palhao bigodudo sabe como manter a platia atenta a seunmero. Inicialmente, nem se importa com o desapontamento daplatia quando descobre que ele no tem bigodes. Depois, faz umsuspense danado at mostrar os bigodes que esconde no guarda-chuva.Ricardo Girotto, criador das coloridas ilustraes do livro, poten-ci al i za mai s ai nda o suspense pel a manei ra como expl ora os pl a-nos, i sto , a parcel a de real i dade recortada pel o desenho: nas pginas 6 e 7 h o close do rosto do palhao e vemosapenas o cabo do guarda-chuva; nas pginas 8 e 9 vemos o palhao de corpo inteiro, mas oguarda-chuva est fechado; nas pginas 10 e 11 h um big close: vemos a boca, o nariz eparte dos olhos muito aumentados, com a inteno de frisarque ele no tem bigode algum; na pgina 13 h um close da mo do palhao, que segura ocabo do guarda-chuva; nas pginas 14 e 15 vemos o guarda-chuva sendo aberto, masno d para ver bigode algum; nas pginas 16 e 17, vapt-vupt, vemos o guarda-chuva abertoe os bigodes vista.2. Escreva, em fichas, cada um dos tipos de bigode citados na his-tria e o lugar em que foram afixados pelo palhao. Por exemplo:BIGODE PONTO DE INTERROGAOTESTAEmbaralhe todas as fichas e desafie os alunos a organiz-las empares, desenhando o bigode correspondente.3. Ao terminar seu nmero o palhao cantou: Viva a alegria! Vivaa fantasia! Viva tudo! E o Chico barrigudo! E viva eu o palhaobigodudo! A letra da msica que o palhao canta se baseia na parlenda:VIVA EUVIVA TUDOVIVA O CHICOBARRIGUDOEnsine-a para seus alunos e pea que identifiquem quais aspalavras da parlenda tambm aparecem na cano. Organize a turma em grupos e proponha a eles criar uma m-sica para a cano do palhao: vale uma melodia conhecida.Depois que tiver ensaiado, cada grupo canta para a turma asua verso musicada. Se possvel, grave as apresentaes.4. Quando todo mundo pensava que o nmero tinha acabado, opalhao aparece de novo, danando todo folgado com um guar-da-chuva fechado, convidando todos a desenhar outros bigodespara ele. Veja se seus alunos percebem que, no final, o palhaoconquistou toda a platia, que bate palmas e aceita o convite.5. Nas pginas 45 e 46, o palhao bigodudo deixa um bilhete paraos leitores do livro. Pea para seus alunos rel-lo. Em seguida, con-vide-os a aceitar o convite e desenhar bigodes mil!Organize a turma em duplas e promova o sorteio dos bigodes su-geridos na pgina 47. Alm de desenhar o tipo sorteado, deveroinventar um outro de sua livre escolha. Disponibilize cartolina,canetas coloridas, tintas e outros materiais, e deixe a imaginaorolar solta.Para finalizar, preciso um guarda-chuva, ou vrios, se os bigodesforem muitos, para organizar a Mostra da Bigodeira.6. Leia para os alunos a seo Autor e Obra e chame a atenopara a montagem que foi feita a partir de uma fotografia do au-tor: Wagner Costa virou Aleluia, o palhao que quer ser quandoficar velho.Pea para os alunos selecionarem uma foto (vale tambm umafotocpia) para transform-la em um palhacinho. Pea para recor-tarem o rosto e desenharem os cabelos, a roupa... E como vai cha-mar o seu palhao? No se esqueam de batiz-lo.Concluda a atividade, monte um colorido painel com todos ostrabalhos da turma. Ah! claro que no pode faltar o seu retra-to... Os alunos vo adorar! LEIA MAIS...1. DO MESMO AUTORQuando meu pai perdeu o emprego So Paulo, Editora ModernaO segredo da amizade So Paulo, Editora ModernaEu, pescador de mim So Paulo, Editora ModernaA guerra do tnis / Nas ondas do rdio So Paulo, Editora Atual2. DO MESMO ASSUNTOCircoUniversal Raimundo Carvalho, Belo Horizonte, EditoraDimensoSuria: a garota do circo Laerte, So Paulo, Editora Devir LivrariaBolinha vai ao circo Eric Hill, So Paulo, Editora Martins Fontes7 8 9OsbigodesdopalhaoWAGNER COSTA6 UM POUCO SOBRE O AUTORWagner Costa atuou durante muito tempo como reprter policialem grandes jornais dirios de So Paulo e foi professor de literatura.Desde 1970, j publicou diversos livros para crianas e adoles-centes, a maioria pela Editora Moderna.Wagner Costa trabalha temas sociais em seus livros, quer seupblico seja criana ou adolescente. Em seu livro Quando meu paiperdeu o emprego, relata sua prpria experincia, quando ficoudesempregado como professor e jornalista, e acrescenta relatosouvidos de crianas dizendo que seus pais estavam desemprega-dos. Se voc escreve para criana, pode tudo, menos mentir. Podecriar, fantasiar, faz-la viajar. Mas, no momento em que abordatemas sociais, voc no pode mentir.Quando trabalhou como reprter policial, em contato com jo-vens infratores, percebeu que o ndice de violncia inversamen-te proporcional ao universo da leitura. Para ele, a leitura resgata acidadania. Em algum que l, a crueldade vai sendo atenuada,porque a pessoa consegue enxergar outros horizontes.SegundoWagner Costa, uma criana que l senhora de si. RESENHAImpacientes, aguardando o incio do espetculo, as crianas doincio ao coro: Comea! Comea! No circo, o respeitvel pblicoaguarda a entrada de Aleluia, o palhao bigodudo. Mas, quandoele entra no picadeiro, surpresa geral: o palhao bigodudo notem bigodes! Como pode?Sem ligar para o espanto geral, Aleluia surpreende a todos abrin-do um guarda-chuva que se transforma num carrossel em que gi-ram bigodes de todos os tipos. Tinha o perguntador, que ele colo-cou na testa; o assustado, que foi parar debaixo do nariz dele; otagarela, que foi colocado sobre os lbios; o choro, o da alegriae... o mais bonito e encantador, o bigode do amor, que ele ia pen-durando no corao dos meninos e meninas.Fechado o guarda-chuva, a funo no acaba: Aleluia convidaas crianas a usar a imaginao e desenhar muitos e muitos bigo-des, de todos os tipos, bonitos ou esquisitos...Aos leitores do livro, deixa um bilhete, convidando-os tambma participar da brincadeira. COMENTRIOS SOBRE A OBRAO uni verso mgi co do ci rco est presente na fi gura do pal ha-o, que se apresenta como o pal hao bi godudo , mas que notem bi godes. desse non sense i ni ci alque a personagem cons-triseu nmero, jogando com as di ferentes e engraadas carasque ganha ao apl i car, nos mai s i nusi tados l ugares, bi godes detodos os ti pos. O uso da l i nguagem poti ca, apenas nos trechosque correspondem s fal as de Al el ui a, reveste de l i ri smo a fi gu-ra do pal hao.A estrutura de repetio com que os episdios se sucedem agra-da muito o pequeno leitor: o paralelismo da construo permite aantecipao do que vir em seguida, o que antecipa, tambm, oprazer.reas envolvidas: Lngua Portuguesa, Educao ArtsticaTemas transversais: Pluralidade CulturalPblico-alvo: Leitor em processo PROPOSTAS DE ATIVIDADESAntes da leitura:1. Converse com as crianas a respeito do circo. Quem j foi aum?Quais os nmeros que, em geral, compem o espetculo? E ospalhaos, o que eles fazem?2. Chame a ateno para o ttulo do livro, Os bigodes do palhao.Pergunte a elas o que imaginam que ir acontecer aos bigodes dopalhao. A ilustrao da capa d alguma dica?Durante a leitura:1. Leia o texto da quarta capa para seus alunos e estimule-os aencontrar respostas para as questes levantadas no prprio texto: Como pode ser um palhao bigodudo sem bigodes? De que tipo eram esses bigodes que no eram como outrosquaisquer?2. Pea que eles prestem ateno no jeito de o palhao Aleluiafalar.Depois da leitura1. O palhao bigodudo sabe como manter a platia atenta a seunmero. Inicialmente, nem se importa com o desapontamento daplatia quando descobre que ele no tem bigodes. Depois, faz umsuspense danado at mostrar os bigodes que esconde no guarda-chuva.Ricardo Girotto, criador das coloridas ilustraes do livro, poten-ci al i za mai s ai nda o suspense pel a manei ra como expl ora os pl a-nos, i sto , a parcel a de real i dade recortada pel o desenho: nas pginas 6 e 7 h o close do rosto do palhao e vemosapenas o cabo do guarda-chuva; nas pginas 8 e 9 vemos o palhao de corpo inteiro, mas oguarda-chuva est fechado; nas pginas 10 e 11 h um big close: vemos a boca, o nariz eparte dos olhos muito aumentados, com a inteno de frisarque ele no tem bigode algum; na pgina 13 h um close da mo do palhao, que segura ocabo do guarda-chuva; nas pginas 14 e 15 vemos o guarda-chuva sendo aberto, masno d para ver bigode algum; nas pginas 16 e 17, vapt-vupt, vemos o guarda-chuva abertoe os bigodes vista.2. Escreva, em fichas, cada um dos tipos de bigode citados na his-tria e o lugar em que foram afixados pelo palhao. Por exemplo:BIGODE PONTO DE INTERROGAOTESTAEmbaralhe todas as fichas e desafie os alunos a organiz-las empares, desenhando o bigode correspondente.3. Ao terminar seu nmero o palhao cantou: Viva a alegria! Vivaa fantasia! Viva tudo! E o Chico barrigudo! E viva eu o palhaobigodudo! A letra da msica que o palhao canta se baseia na parlenda:VIVA EUVIVA TUDOVIVA O CHICOBARRIGUDOEnsine-a para seus alunos e pea que identifiquem quais aspalavras da parlenda tambm aparecem na cano. Organize a turma em grupos e proponha a eles criar uma m-sica para a cano do palhao: vale uma melodia conhecida.Depois que tiver ensaiado, cada grupo canta para a turma asua verso musicada. Se possvel, grave as apresentaes.4. Quando todo mundo pensava que o nmero tinha acabado, opalhao aparece de novo, danando todo folgado com um guar-da-chuva fechado, convidando todos a desenhar outros bigodespara ele. Veja se seus alunos percebem que, no final, o palhaoconquistou toda a platia, que bate palmas e aceita o convite.5. Nas pginas 45 e 46, o palhao bigodudo deixa um bilhete paraos leitores do livro. Pea para seus alunos rel-lo. Em seguida, con-vide-os a aceitar o convite e desenhar bigodes mil!Organize a turma em duplas e promova o sorteio dos bigodes su-geridos na pgina 47. Alm de desenhar o tipo sorteado, deveroinventar um outro de sua livre escolha. Disponibilize cartolina,canetas coloridas, tintas e outros materiais, e deixe a imaginaorolar solta.Para finalizar, preciso um guarda-chuva, ou vrios, se os bigodesforem muitos, para organizar a Mostra da Bigodeira.6. Leia para os alunos a seo Autor e Obra e chame a atenopara a montagem que foi feita a partir de uma fotografia do au-tor: Wagner Costa virou Aleluia, o palhao que quer ser quandoficar velho.Pea para os alunos selecionarem uma foto (vale tambm umafotocpia) para transform-la em um palhacinho. Pea para recor-tarem o rosto e desenharem os cabelos, a roupa... E como vai cha-mar o seu palhao? No se esqueam de batiz-lo.Concluda a atividade, monte um colorido painel com todos ostrabalhos da turma. Ah! claro que no pode faltar o seu retra-to... Os alunos vo adorar! LEIA MAIS...1. DO MESMO AUTORQuando meu pai perdeu o emprego So Paulo, Editora ModernaO segredo da amizade So Paulo, Editora ModernaEu, pescador de mim So Paulo, Editora ModernaA guerra do tnis / Nas ondas do rdio So Paulo, Editora Atual2. DO MESMO ASSUNTOCircoUniversal Raimundo Carvalho, Belo Horizonte, EditoraDimensoSuria: a garota do circo Laerte, So Paulo, Editora Devir LivrariaBolinha vai ao circo Eric Hill, So Paulo, Editora Martins Fontes7 8 9OsbigodesdopalhaoWAGNER COSTA6 UM POUCO SOBRE O AUTORWagner Costa atuou durante muito tempo como reprter policialem grandes jornais dirios de So Paulo e foi professor de literatura.Desde 1970, j publicou diversos livros para crianas e adoles-centes, a maioria pela Editora Moderna.Wagner Costa trabalha temas sociais em seus livros, quer seupblico seja criana ou adolescente. Em seu livro Quando meu paiperdeu o emprego, relata sua prpria experincia, quando ficoudesempregado como professor e jornalista, e acrescenta relatosouvidos de crianas dizendo que seus pais estavam desemprega-dos. Se voc escreve para criana, pode tudo, menos mentir. Podecriar, fantasiar, faz-la viajar. Mas, no momento em que abordatemas sociais, voc no pode mentir.Quando trabalhou como reprter policial, em contato com jo-vens infratores, percebeu que o ndice de violncia inversamen-te proporcional ao universo da leitura. Para ele, a leitura resgata acidadania. Em algum que l, a crueldade vai sendo atenuada,porque a pessoa consegue enxergar outros horizontes.SegundoWagner Costa, uma criana que l senhora de si. RESENHAImpacientes, aguardando o incio do espetculo, as crianas doincio ao coro: Comea! Comea! No circo, o respeitvel pblicoaguarda a entrada de Aleluia, o palhao bigodudo. Mas, quandoele entra no picadeiro, surpresa geral: o palhao bigodudo notem bigodes! Como pode?Sem ligar para o espanto geral, Aleluia surpreende a todos abrin-do um guarda-chuva que se transforma num carrossel em que gi-ram bigodes de todos os tipos. Tinha o perguntador, que ele colo-cou na testa; o assustado, que foi parar debaixo do nariz dele; otagarela, que foi colocado sobre os lbios; o choro, o da alegriae... o mais bonito e encantador, o bigode do amor, que ele ia pen-durando no corao dos meninos e meninas.Fechado o guarda-chuva, a funo no acaba: Aleluia convidaas crianas a usar a imaginao e desenhar muitos e muitos bigo-des, de todos os tipos, bonitos ou esquisitos...Aos leitores do livro, deixa um bilhete, convidando-os tambma participar da brincadeira. COMENTRIOS SOBRE A OBRAO uni verso mgi co do ci rco est presente na fi gura do pal ha-o, que se apresenta como o pal hao bi godudo , mas que notem bi godes. desse non sense i ni ci alque a personagem cons-triseu nmero, jogando com as di ferentes e engraadas carasque ganha ao apl i car, nos mai s i nusi tados l ugares, bi godes detodos os ti pos. O uso da l i nguagem poti ca, apenas nos trechosque correspondem s fal as de Al el ui a, reveste de l i ri smo a fi gu-ra do pal hao.A estrutura de repetio com que os episdios se sucedem agra-da muito o pequeno leitor: o paralelismo da construo permite aantecipao do que vir em seguida, o que antecipa, tambm, oprazer.reas envolvidas: Lngua Portuguesa, Educao ArtsticaTemas transversais: Pluralidade CulturalPblico-alvo: Leitor em processo PROPOSTAS DE ATIVIDADESAntes da leitura:1. Converse com as crianas a respeito do circo. Quem j foi aum?Quais os nmeros que, em geral, compem o espetculo? E ospalhaos, o que eles fazem?2. Chame a ateno para o ttulo do livro, Os bigodes do palhao.Pergunte a elas o que imaginam que ir acontecer aos bigodes dopalhao. A ilustrao da capa d alguma dica?Durante a leitura:1. Leia o texto da quarta capa para seus alunos e estimule-os aencontrar respostas para as questes levantadas no prprio texto: Como pode ser um palhao bigodudo sem bigodes? De que tipo eram esses bigodes que no eram como outrosquaisquer?2. Pea que eles prestem ateno no jeito de o palhao Aleluiafalar.Depois da leitura1. O palhao bigodudo sabe como manter a platia atenta a seunmero. Inicialmente, nem se importa com o desapontamento daplatia quando descobre que ele no tem bigodes. Depois, faz umsuspense danado at mostrar os bigodes que esconde no guarda-chuva.Ricardo Girotto, criador das coloridas ilustraes do livro, poten-ci al i za mai s ai nda o suspense pel a manei ra como expl ora os pl a-nos, i sto , a parcel a de real i dade recortada pel o desenho: nas pginas 6 e 7 h o close do rosto do palhao e vemosapenas o cabo do guarda-chuva; nas pginas 8 e 9 vemos o palhao de corpo inteiro, mas oguarda-chuva est fechado; nas pginas 10 e 11 h um big close: vemos a boca, o nariz eparte dos olhos muito aumentados, com a inteno de frisarque ele no tem bigode algum; na pgina 13 h um close da mo do palhao, que segura ocabo do guarda-chuva; nas pginas 14 e 15 vemos o guarda-chuva sendo aberto, masno d para ver bigode algum; nas pginas 16 e 17, vapt-vupt, vemos o guarda-chuva abertoe os bigodes vista.2. Escreva, em fichas, cada um dos tipos de bigode citados na his-tria e o lugar em que foram afixados pelo palhao. Por exemplo:BIGODE PONTO DE INTERROGAOTESTAEmbaralhe todas as fichas e desafie os alunos a organiz-las empares, desenhando o bigode correspondente.3. Ao terminar seu nmero o palhao cantou: Viva a alegria! Vivaa fantasia! Viva tudo! E o Chico barrigudo! E viva eu o palhaobigodudo! A letra da msica que o palhao canta se baseia na parlenda:VIVA EUVIVA TUDOVIVA O CHICOBARRIGUDOEnsine-a para seus alunos e pea que identifiquem quais aspalavras da parlenda tambm aparecem na cano. Organize a turma em grupos e proponha a eles criar uma m-sica para a cano do palhao: vale uma melodia conhecida.Depois que tiver ensaiado, cada grupo canta para a turma asua verso musicada. Se possvel, grave as apresentaes.4. Quando todo mundo pensava que o nmero tinha acabado, opalhao aparece de novo, danando todo folgado com um guar-da-chuva fechado, convidando todos a desenhar outros bigodespara ele. Veja se seus alunos percebem que, no final, o palhaoconquistou toda a platia, que bate palmas e aceita o convite.5. Nas pginas 45 e 46, o palhao bigodudo deixa um bilhete paraos leitores do livro. Pea para seus alunos rel-lo. Em seguida, con-vide-os a aceitar o convite e desenhar bigodes mil!Organize a turma em duplas e promova o sorteio dos bigodes su-geridos na pgina 47. Alm de desenhar o tipo sorteado, deveroinventar um outro de sua livre escolha. Disponibilize cartolina,canetas coloridas, tintas e outros materiais, e deixe a imaginaorolar solta.Para finalizar, preciso um guarda-chuva, ou vrios, se os bigodesforem muitos, para organizar a Mostra da Bigodeira.6. Leia para os alunos a seo Autor e Obra e chame a atenopara a montagem que foi feita a partir de uma fotografia do au-tor: Wagner Costa virou Aleluia, o palhao que quer ser quandoficar velho.Pea para os alunos selecionarem uma foto (vale tambm umafotocpia) para transform-la em um palhacinho. Pea para recor-tarem o rosto e desenharem os cabelos, a roupa... E como vai cha-mar o seu palhao? No se esqueam de batiz-lo.Concluda a atividade, monte um colorido painel com todos ostrabalhos da turma. Ah! claro que no pode faltar o seu retra-to... Os alunos vo adorar! LEIA MAIS...1. DO MESMO AUTORQuando meu pai perdeu o emprego So Paulo, Editora ModernaO segredo da amizade So Paulo, Editora ModernaEu, pescador de mim So Paulo, Editora ModernaA guerra do tnis / Nas ondas do rdio So Paulo, Editora Atual2. DO MESMO ASSUNTOCircoUniversal Raimundo Carvalho, Belo Horizonte, EditoraDimensoSuria: a garota do circo Laerte, So Paulo, Editora Devir LivrariaBolinha vai ao circo Eric Hill, So Paulo, Editora Martins Fontes7 8 9OsbigodesdopalhaoWAGNER COSTA6 UM POUCO SOBRE O AUTORWagner Costa atuou durante muito tempo como reprter policialem grandes jornais dirios de So Paulo e foi professor de literatura.Desde 1970, j publicou diversos livros para crianas e adoles-centes, a maioria pela Editora Moderna.Wagner Costa trabalha temas sociais em seus livros, quer seupblico seja criana ou adolescente. Em seu livro Quando meu paiperdeu o emprego, relata sua prpria experincia, quando ficoudesempregado como professor e jornalista, e acrescenta relatosouvidos de crianas dizendo que seus pais estavam desemprega-dos. Se voc escreve para criana, pode tudo, menos mentir. Podecriar, fantasiar, faz-la viajar. Mas, no momento em que abordatemas sociais, voc no pode mentir.Quando trabalhou como reprter policial, em contato com jo-vens infratores, percebeu que o ndice de violncia inversamen-te proporcional ao universo da leitura. Para ele, a leitura resgata acidadania. Em algum que l, a crueldade vai sendo atenuada,porque a pessoa consegue enxergar outros horizontes.SegundoWagner Costa, uma criana que l senhora de si. RESENHAImpacientes, aguardando o incio do espetculo, as crianas doincio ao coro: Comea! Comea! No circo, o respeitvel pblicoaguarda a entrada de Aleluia, o palhao bigodudo. Mas, quandoele entra no picadeiro, surpresa geral: o palhao bigodudo notem bigodes! Como pode?Sem ligar para o espanto geral, Aleluia surpreende a todos abrin-do um guarda-chuva que se transforma num carrossel em que gi-ram bigodes de todos os tipos. Tinha o perguntador, que ele colo-cou na testa; o assustado, que foi parar debaixo do nariz dele; otagarela, que foi colocado sobre os lbios; o choro, o da alegriae... o mais bonito e encantador, o bigode do amor, que ele ia pen-durando no corao dos meninos e meninas.Fechado o guarda-chuva, a funo no acaba: Aleluia convidaas crianas a usar a imaginao e desenhar muitos e muitos bigo-des, de todos os tipos, bonitos ou esquisitos...Aos leitores do livro, deixa um bilhete, convidando-os tambma participar da brincadeira. COMENTRIOS SOBRE A OBRAO uni verso mgi co do ci rco est presente na fi gura do pal ha-o, que se apresenta como o pal hao bi godudo , mas que notem bi godes. desse non sense i ni ci alque a personagem cons-triseu nmero, jogando com as di ferentes e engraadas carasque ganha ao apl i car, nos mai s i nusi tados l ugares, bi godes detodos os ti pos. O uso da l i nguagem poti ca, apenas nos trechosque correspondem s fal as de Al el ui a, reveste de l i ri smo a fi gu-ra do pal hao.A estrutura de repetio com que os episdios se sucedem agra-da muito o pequeno leitor: o paralelismo da construo permite aantecipao do que vir em seguida, o que antecipa, tambm, oprazer.reas envolvidas: Lngua Portuguesa, Educao ArtsticaTemas transversais: Pluralidade CulturalPblico-alvo: Leitor em processo PROPOSTAS DE ATIVIDADESAntes da leitura:1. Converse com as crianas a respeito do circo. Quem j foi aum?Quais os nmeros que, em geral, compem o espetculo? E ospalhaos, o que eles fazem?2. Chame a ateno para o ttulo do livro, Os bigodes do palhao.Pergunte a elas o que imaginam que ir acontecer aos bigodes dopalhao. A ilustrao da capa d alguma dica?Durante a leitura:1. Leia o texto da quarta capa para seus alunos e estimule-os aencontrar respostas para as questes levantadas no prprio texto: Como pode ser um palhao bigodudo sem bigodes? De que tipo eram esses bigodes que no eram como outrosquaisquer?2. Pea que eles prestem ateno no jeito de o palhao Aleluiafalar.Depois da leitura1. O palhao bigodudo sabe como manter a platia atenta a seunmero. Inicialmente, nem se importa com o desapontamento daplatia quando descobre que ele no tem bigodes. Depois, faz umsuspense danado at mostrar os bigodes que esconde no guarda-chuva.Ricardo Girotto, criador das coloridas ilustraes do livro, poten-ci al i za mai s ai nda o suspense pel a manei ra como expl ora os pl a-nos, i sto , a parcel a de real i dade recortada pel o desenho: nas pginas 6 e 7 h o close do rosto do palhao e vemosapenas o cabo do guarda-chuva; nas pginas 8 e 9 vemos o palhao de corpo inteiro, mas oguarda-chuva est fechado; nas pginas 10 e 11 h um big close: vemos a boca, o nariz eparte dos olhos muito aumentados, com a inteno de frisarque ele no tem bigode algum; na pgina 13 h um close da mo do palhao, que segura ocabo do guarda-chuva; nas pginas 14 e 15 vemos o guarda-chuva sendo aberto, masno d para ver bigode algum; nas pginas 16 e 17, vapt-vupt, vemos o guarda-chuva abertoe os bigodes vista.2. Escreva, em fichas, cada um dos tipos de bigode citados na his-tria e o lugar em que foram afixados pelo palhao. Por exemplo:BIGODE PONTO DE INTERROGAOTESTAEmbaralhe todas as fichas e desafie os alunos a organiz-las empares, desenhando o bigode correspondente.3. Ao terminar seu nmero o palhao cantou: Viva a alegria! Vivaa fantasia! Viva tudo! E o Chico barrigudo! E viva eu o palhaobigodudo! A letra da msica que o palhao canta se baseia na parlenda:VIVA EUVIVA TUDOVIVA O CHICOBARRIGUDOEnsine-a para seus alunos e pea que identifiquem quais aspalavras da parlenda tambm aparecem na cano. Organize a turma em grupos e proponha a eles criar uma m-sica para a cano do palhao: vale uma melodia conhecida.Depois que tiver ensaiado, cada grupo canta para a turma asua verso musicada. Se possvel, grave as apresentaes.4. Quando todo mundo pensava que o nmero tinha acabado, opalhao aparece de novo, danando todo folgado com um guar-da-chuva fechado, convidando todos a desenhar outros bigodespara ele. Veja se seus alunos percebem que, no final, o palhaoconquistou toda a platia, que bate palmas e aceita o convite.5. Nas pginas 45 e 46, o palhao bigodudo deixa um bilhete paraos leitores do livro. Pea para seus alunos rel-lo. Em seguida, con-vide-os a aceitar o convite e desenhar bigodes mil!Organize a turma em duplas e promova o sorteio dos bigodes su-geridos na pgina 47. Alm de desenhar o tipo sorteado, deveroinventar um outro de sua livre escolha. Disponibilize cartolina,canetas coloridas, tintas e outros materiais, e deixe a imaginaorolar solta.Para finalizar, preciso um guarda-chuva, ou vrios, se os bigodesforem muitos, para organizar a Mostra da Bigodeira.6. Leia para os alunos a seo Autor e Obra e chame a atenopara a montagem que foi feita a partir de uma fotografia do au-tor: Wagner Costa virou Aleluia, o palhao que quer ser quandoficar velho.Pea para os alunos selecionarem uma foto (vale tambm umafotocpia) para transform-la em um palhacinho. Pea para recor-tarem o rosto e desenharem os cabelos, a roupa... E como vai cha-mar o seu palhao? No se esqueam de batiz-lo.Concluda a atividade, monte um colorido painel com todos ostrabalhos da turma. Ah! claro que no pode faltar o seu retra-to... Os alunos vo adorar! LEIA MAIS...1. DO MESMO AUTORQuando meu pai perdeu o emprego So Paulo, Editora ModernaO segredo da amizade So Paulo, Editora ModernaEu, pescador de mim So Paulo, Editora ModernaA guerra do tnis / Nas ondas do rdio So Paulo, Editora Atual2. DO MESMO ASSUNTOCircoUniversal Raimundo Carvalho, Belo Horizonte, EditoraDimensoSuria: a garota do circo Laerte, So Paulo, Editora Devir LivrariaBolinha vai ao circo Eric Hill, So Paulo, Editora Martins Fontes7 8 9OsbigodesdopalhaoWAGNER COSTA6 UM POUCO SOBRE O AUTORWagner Costa atuou durante muito tempo como reprter policialem grandes jornais dirios de So Paulo e foi professor de literatura.Desde 1970, j publicou diversos livros para crianas e adoles-centes, a maioria pela Editora Moderna.Wagner Costa trabalha temas sociais em seus livros, quer seupblico seja criana ou adolescente. Em seu livro Quando meu paiperdeu o emprego, relata sua prpria experincia, quando ficoudesempregado como professor e jornalista, e acrescenta relatosouvidos de crianas dizendo que seus pais estavam desemprega-dos. Se voc escreve para criana, pode tudo, menos mentir. Podecriar, fantasiar, faz-la viajar. Mas, no momento em que abordatemas sociais, voc no pode mentir.Quando trabalhou como reprter policial, em contato com jo-vens infratores, percebeu que o ndice de violncia inversamen-te proporcional ao universo da leitura. Para ele, a leitura resgata acidadania. Em algum que l, a crueldade vai sendo atenuada,porque a pessoa consegue enxergar outros horizontes.SegundoWagner Costa, uma criana que l senhora de si. RESENHAImpacientes, aguardando o incio do espetculo, as crianas doincio ao coro: Comea! Comea! No circo, o respeitvel pblicoaguarda a entrada de Aleluia, o palhao bigodudo. Mas, quandoele entra no picadeiro, surpresa geral: o palhao bigodudo notem bigodes! Como pode?Sem ligar para o espanto geral, Aleluia surpreende a todos abrin-do um guarda-chuva que se transforma num carrossel em que gi-ram bigodes de todos os tipos. Tinha o perguntador, que ele colo-cou na testa; o assustado, que foi parar debaixo do nariz dele; otagarela, que foi colocado sobre os lbios; o choro, o da alegriae... o mais bonito e encantador, o bigode do amor, que ele ia pen-durando no corao dos meninos e meninas.Fechado o guarda-chuva, a funo no acaba: Aleluia convidaas crianas a usar a imaginao e desenhar muitos e muitos bigo-des, de todos os tipos, bonitos ou esquisitos...Aos leitores do livro, deixa um bilhete, convidando-os tambma participar da brincadeira. COMENTRIOS SOBRE A OBRAO uni verso mgi co do ci rco est presente na fi gura do pal ha-o, que se apresenta como o pal hao bi godudo , mas que notem bi godes. desse non sense i ni ci alque a personagem cons-triseu nmero, jogando com as di ferentes e engraadas carasque ganha ao apl i car, nos mai s i nusi tados l ugares, bi godes detodos os ti pos. O uso da l i nguagem poti ca, apenas nos trechosque correspondem s fal as de Al el ui a, reveste de l i ri smo a fi gu-ra do pal hao.A estrutura de repetio com que os episdios se sucedem agra-da muito o pequeno leitor: o paralelismo da construo permite aantecipao do que vir em seguida, o que antecipa, tambm, oprazer.reas envolvidas: Lngua Portuguesa, Educao ArtsticaTemas transversais: Pluralidade CulturalPblico-alvo: Leitor em processo PROPOSTAS DE ATIVIDADESAntes da leitura:1. Converse com as crianas a respeito do circo. Quem j foi aum?Quais os nmeros que, em geral, compem o espetculo? E ospalhaos, o que eles fazem?2. Chame a ateno para o ttulo do livro, Os bigodes do palhao.Pergunte a elas o que imaginam que ir acontecer aos bigodes dopalhao. A ilustrao da capa d alguma dica?Durante a leitura:1. Leia o texto da quarta capa para seus alunos e estimule-os aencontrar respostas para as questes levantadas no prprio texto: Como pode ser um palhao bigodudo sem bigodes? De que tipo eram esses bigodes que no eram como outrosquaisquer?2. Pea que eles prestem ateno no jeito de o palhao Aleluiafalar.Depois da leitura1. O palhao bigodudo sabe como manter a platia atenta a seunmero. Inicialmente, nem se importa com o desapontamento daplatia quando descobre que ele no tem bigodes. Depois, faz umsuspense danado at mostrar os bigodes que esconde no guarda-chuva.Ricardo Girotto, criador das coloridas ilustraes do livro, poten-ci al i za mai s ai nda o suspense pel a manei ra como expl ora os pl a-nos, i sto , a parcel a de real i dade recortada pel o desenho: nas pginas 6 e 7 h o close do rosto do palhao e vemosapenas o cabo do guarda-chuva; nas pginas 8 e 9 vemos o palhao de corpo inteiro, mas oguarda-chuva est fechado; nas pginas 10 e 11 h um big close: vemos a boca, o nariz eparte dos olhos muito aumentados, com a inteno de frisarque ele no tem bigode algum; na pgina 13 h um close da mo do palhao, que segura ocabo do guarda-chuva; nas pginas 14 e 15 vemos o guarda-chuva sendo aberto, masno d para ver bigode algum; nas pginas 16 e 17, vapt-vupt, vemos o guarda-chuva abertoe os bigodes vista.2. Escreva, em fichas, cada um dos tipos de bigode citados na his-tria e o lugar em que foram afixados pelo palhao. Por exemplo:BIGODE PONTO DE INTERROGAOTESTAEmbaralhe todas as fichas e desafie os alunos a organiz-las empares, desenhando o bigode correspondente.3. Ao terminar seu nmero o palhao cantou: Viva a alegria! Vivaa fantasia! Viva tudo! E o Chico barrigudo! E viva eu o palhaobigodudo! A letra da msica que o palhao canta se baseia na parlenda:VIVA EUVIVA TUDOVIVA O CHICOBARRIGUDOEnsine-a para seus alunos e pea que identifiquem quais aspalavras da parlenda tambm aparecem na cano. Organize a turma em grupos e proponha a eles criar uma m-sica para a cano do palhao: vale uma melodia conhecida.Depois que tiver ensaiado, cada grupo canta para a turma asua verso musicada. Se possvel, grave as apresentaes.4. Quando todo mundo pensava que o nmero tinha acabado, opalhao aparece de novo, danando todo folgado com um guar-da-chuva fechado, convidando todos a desenhar outros bigodespara ele. Veja se seus alunos percebem que, no final, o palhaoconquistou toda a platia, que bate palmas e aceita o convite.5. Nas pginas 45 e 46, o palhao bigodudo deixa um bilhete paraos leitores do livro. Pea para seus alunos rel-lo. Em seguida, con-vide-os a aceitar o convite e desenhar bigodes mil!Organize a turma em duplas e promova o sorteio dos bigodes su-geridos na pgina 47. Alm de desenhar o tipo sorteado, deveroinventar um outro de sua livre escolha. Disponibilize cartolina,canetas coloridas, tintas e outros materiais, e deixe a imaginaorolar solta.Para finalizar, preciso um guarda-chuva, ou vrios, se os bigodesforem muitos, para organizar a Mostra da Bigodeira.6. Leia para os alunos a seo Autor e Obra e chame a atenopara a montagem que foi feita a partir de uma fotografia do au-tor: Wagner Costa virou Aleluia, o palhao que quer ser quandoficar velho.Pea para os alunos selecionarem uma foto (vale tambm umafotocpia) para transform-la em um palhacinho. Pea para recor-tarem o rosto e desenharem os cabelos, a roupa... E como vai cha-mar o seu palhao? No se esqueam de batiz-lo.Concluda a atividade, monte um colorido painel com todos ostrabalhos da turma. Ah! claro que no pode faltar o seu retra-to... Os alunos vo adorar! LEIA MAIS...1. DO MESMO AUTORQuando meu pai perdeu o emprego So Paulo, Editora ModernaO segredo da amizade So Paulo, Editora ModernaEu, pescador de mim So Paulo, Editora ModernaA guerra do tnis / Nas ondas do rdio So Paulo, Editora Atual2. DO MESMO ASSUNTOCircoUniversal Raimundo Carvalho, Belo Horizonte, EditoraDimensoSuria: a garota do circo Laerte, So Paulo, Editora Devir LivrariaBolinha vai ao circo Eric Hill, So Paulo, Editora Martins Fontes