9-CRIOTERAPIA
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Ana Carolina B. de Macedo
CALOR E FRIO
Ana Carolina B. de Macedo
TRANSFERÊNCIA DE CALOR
•2a Lei de Termodinâmica:“ O calor não pode, por si só, passar de um
corpo mais frio para um mais quente”•Transmissão: condução
convecção conversão
Ana Carolina B. de Macedo
ENERGIA
•Capacidade de realizar trabalho•Joules (J)
Ana Carolina B. de Macedo
TRANSMISSÃO DE CALOR
•Condução- compressas quentesbando de parafina
•Convecção- hidroterapiafluidoterapiaar úmido
•Conversão- ondas curtasultra-sommicroondas
Ana Carolina B. de Macedo
CALOR E FRIO•Aquecimento:
▫Expansão▫Mudança de estado▫Aumento na velocidade das reações
químicas▫Produção de radiações eletromagnéticas▫Diferença de potencial entre metais
diferentes▫Emissão termoiônica▫Redução na viscosidade em líquidos
Ana Carolina B. de Macedo
CALOR E FRIO?
•Estágio da inflamação•Extensibilidade do colágeno• Espasmo•Área a ser tratada•Conforto ao usar•Preferência do paciente
Ana Carolina B. de Macedo
MENSURAÇÕES DO CALOR
•Termômetro•Termografia
Ana Carolina B. de Macedo
MECANISMOS DE REGULAÇÃO TÉRMICA
• Temperatura corporal: 36,8º C
Ganho perdaMetabolismo basal radiação para o
ambienteContração muscular condução para obj. friosDigestão evaporação da peleAbsorção de radiação evaporação do suorCondução obj. quentes excreção urina,
fezes
Ana Carolina B. de Macedo
CALOR
•Níveis terapêuticos: ▫Temperatura nos tecidos- 40-45o C▫Elevação do tecido superficial- 6 a 8 min
Clayton (1998)
Ana Carolina B. de Macedo
MECANISMOS DE REGULAÇÃO TÉRMICA
•Troca de calor contra-corrente•Termorreceptores cutâneos•Involuntária:
▫Fisiológica: hipotálamo▫Controle metabólico: tecido gorduroso marrom
(tronco, coração, rins, entre as escápulas)- Liberação de noradrenalina
▫Controle vasomotor▫Sudorese
Ana Carolina B. de Macedo
EFEITOS FISIOLÓGICOS DE MUDANÇA DE TEMPERATUA
•Atividade metabólica•Viscosidade•Alterações no tecido colagenoso•Estimulação do nervo•Alterações nos vasos sangüíneos
Ana Carolina B. de Macedo
EFEITOS TERAPÊUTICOS
•Alívio da dor e sedação•Redução do espasmo muscular•Relaxamento muscular•Facilitação da mobilidade articular•Reparo dos tecidos•Alongamento muscular
Ana Carolina B. de Macedo
MÉTODO TRANSFERÊNCIASuperficial bolsa de água
quentecompressas quenteshidrocollatorbanho de água
quentelama quenteparafinahidroterapiaradiação IV
Profunda USDOCDMO
CRIOTERAPIA
Ana Carolina Brandt de Macedo
CRIOTERAPIA
•Conjunto de procedimentos capazes de retirar calor do organismo
•Modalidades de frio que têm variação de 0 a 18,3º C
•Frio: líquido gasoso
sólido
Low e Reed, 2001
MECANISMOS DE CONSERVAÇÃO DO CALOR
1- Vasoconstrição da pele2- Piloereção3- Aumento na produção de calor
- estímulo hipotalâmico do tremor4- Limite de tolerância calórica: até 4ºC5- Sistema contra-corrente
- troca entre o sangue arterial e venoso- temperatura do sg no coração- 37 ºC
mão- 21º C
MECANISMOS DE CONSERVAÇÃO DO CALOR
6- Aclimatação- tolerância ao stress térmico7- Idade8- Sexo- mulheres maior condutância no
frio9- Grau de treinamento
EFEITOS FISIOLÓGICOS
•Metabólico▫Captação de oxigênio reduzida▫Produção de metabólitos reduzida▫Atividade celular reduzida
•Circulatório▫Redução da circulação
•Neurológico e neuromuscular
Low e Reed, 2001
EFEITO NEUROLÓGICO E NEUROMUSCULAR
•Redução linear na velocidade de condução sensorial
•A fibras não-mielinizadas são bloqueadas a uma temperatura mais baixa do que as mielinizadas
•OTG não sofrem mudanças•Ocorre um aumento na latência e na
duração do potencial de ação do músculo
Low e Reed, 2001
EFEITO NEUROLÓGICO E NEUROMUSCULAR
•Redução na transmissão sináptica•Redução da contração isométrica,
isotônica e resistência•Redução dos reflexos
Low e Reed, 2001
FIBRAS E SENSIBILIDADE AO FRIO
•Figura pág 237 Low
ESPASMO
•Diminui a dor- redução do limiar das terminações nervosas aferentes
•Diminui a sensibilidade dos fusos musculares- inibe o reflexo de estiramento
•Quebra do ciclo dor-espasmo-dor
Starkey, 2001
DOR
•Diminui a excitabilidade das terminações nervosas livres
•Diminui a velocidade de condução nervosa
•Nervos mielinizados de pequeno diâmetro- primeiros a apresentar respostas ao frio
Starkey, 2001
EFEITOS FISIOLÓGICOS
•Inflamatório▫Redução da liberação de mediadores
inflamatórios▫Redução da síntese de prostaglandina▫Diminuição da permabilidade capilar
Starkey, 2001
EFEITOS FISIOLÓGICOS
EDEMA
CAUSA TRATAMENTO
Dilatação arteriolar Crioterapia
Aumento da pressão venosa Compressão
Aumento da pressão hidrostática Elevação
USO TERAPÊUTICO
•Lesões recentes- RICE▫Diminui o sangramento▫Diminui o quadro álgico▫Reduz a taxa metabólica▫Reduz o edema
COMPRESSÃO
•Diminui o gradiente de pressão entre os vasos
•Distal para proximal•Não deve exceder 80% da força da
bandagem
ELEVAÇÃO
•Redução da PHC•Todo segmento
USO TERAPÊUTICO•Analgesia- dor rápida•Espasmo muscular
▫Diminui a dor pela redução do limiar das terminações nervosas aferentes
▫Diminui a sensibilidade dos fusos musculares•Espasticidade
▫Estimulação de receptores cutâneos e inibição reflexa da atividade muscular
▫Diminui reflexos de estiramento •Inflamações crônicas??
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
•Bolsas de gelo•Bolsa de borracha•Pacote de gel•Massagem com gelo•Unidades de frio e compressão•Sprays evaporadores•Imersão no gelo
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
•Depende do grau, tipo e estágio da lesão•Temperatura ambiente- 22 e 23º C•Temperatura da pele•Temperatura da técnica•Local e área resfriada
▫Áreas vascularizadas e não-vascularizadas
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
•Adjuntos da terapia- compressão, elevação, postura
•Tempo de aplicação da técnica•Intervalo entre cada aplicação•Número de sessões
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
•Adjuntos da terapia- compressão, elevação, postura
•Tempo de aplicação da técnica•Intervalo entre cada aplicação•Número de sessões
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
•Pacote de gel:▫Bolsa de vinil
Temperatura abaixo de zero Mantém a temperatura por 30 minutos Indicação: lesão superficial Duração da terapia: máx 20 min
▫Material plástico Mantém a temperatura por 5 min Lesões superficiais Duração da terapia: máximo 10 min
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
•Bolsa de borracha▫Temperatura 4ºC- mistura de água e gelo▫Temperatura de 2º C- mistura de gelo e álcool▫Indicações: resfriamento superficial▫Perda da temperatura de 30% nos primeiros 10
min e 50 a 70% até 20 min▫Tempo de aplicação: 20 min▫Colocação de toalha- reduz de 40 a 50% a
perda de temperatura
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
•Compressa fria▫Umedece-se em água fria▫Pode colocar gelo no meio- mais eficiente▫Resfriamento superficial▫Tempo de aplicação- máximo 5 min
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
•Banho frio▫Banho simples- estático ou em jatos▫Banho físico- duchas▫Banho de imersão
T: 10 a 15,5ºC t: 10 a 20 min
MÉTODOS DE APLICAÇÃOBanho de contraste- uso alternado do frio e calor
Objetivo: vasomotor Nível da lesão: superficial- 10 min
profundo- 15 min Estágio da lesão: não usar em fase aguda Indicações: estase venosa
edema pós-traumatismodeficiência na circulação de
retornolinfedemaextremidades frias
Contra-indicações: distúrbios de sensibilidade processos hemorrágicos
ativos
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
•Massagem com gelo▫Indicações: lesões superficiais,
resfriamento e inibição de mecanorreceptores
▫Tempo de aplicação: até sensação de dormência
5 a 15 minutos
MÉTODO DE APLICAÇÃO
•Unidades de terapia de frio compressivo▫Combinam compressão estática externa e
frio▫Pressão de 40 mmHg▫Forma contínua por 24 a 72 horas pós lesão
MÉTODO DE APLICAÇÃO
•Spray▫Flúor-metano diclorodiflormetano 15%,
tricloromonofluormetano 85%▫Gás inerte, não explosivo, inflamável▫Cuidados: manter distância da pele
proteger os olhos, nariz e boca
CONTRA-INDICAÇÕES
•Diminuição da sensibilidade•Feridas abertas•Síndrome de Raynaud•Distúrbios vasculares•Urticária•Doença cardíaca•Hipertensão•Aspectos emocionais e psicológico
IMERSÃO NO GELO
• Blocos de gelo em containers com água no qual o atleta permanece com os membros em imersão
WILCOCK, CRONIN & HING, 2006
• Corpo imerso- pressão hidrostática– Aumenta a translocação de substratos do músculo, – Aumenta a freqüência cardíaca – Aumenta a habilidade do corpo de transportar substratos
IMERSÃO NO GELO
•Método barato, •Fácil aplicação, •Elevada capacidade de resfriamento dos
tecidos, •Maior controle da temperatura além dos
benefícios das propriedades físicas da água.
WILCOCK, CRONIN & HING, 2006
MARCADORES BIOQUÍMICOS DA LESÃO MUSCULAR
•Leucócitos•CK•LDH•Fragmentos de cadeia pesada de miosina•Troponina-I•Mioglobina •Cortisol
MARCADORES NÃO BIOQUIMICOS
•Dor muscular de inicio tardio•Amplitude de movimento •Impulsão vertical•Força muscular
CONTROVÉRSIA REFERENTE A RESPOSTA DE MARCADORES INFLAMATÓRIOS - CK
1999
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CONTROVÉRSIA REFERENTE A RESPOSTA DE MARCADORES INFLAMATÓRIOS -
MIOGLOBINA
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CONTROVÉRSIA REFERENTE AO RESFRIAMENTO CORPORAL APÓS
HIPERTERMIA INDUZIDA PELO EXERCÍCIO
QUESTIONAMENTOS QUANTO A EFICÁCIA.........
FALTA DE PADRONIZAÇÃO DE PROTOCOLOS.........
ESTUDOS REALIZADOS
EFFECTS OF COLD WATER IMMERSION ON THE SYMPTONS OF EXERCISE-INDUCED MUSCLE DAMAGE
Eston e Peters,1999 • 15 mulheres• Dano muscular- exercício excêntrico em flexor de
cotovelo • 2 grupos: crioterapia e controle• CRIO- 15 min- 15º C- 7 sessões
▫ Imediatamente após exercício ▫ 12 horas
• Variáveis▫ CK▫ Dor ▫ Ângulo articular▫ Força isométrica▫ Edema
• Conclusão▫ CK menor no grupo crio▫ Sem efeito na dor e na perda de força
Journal of Sports Sciences
INFLUENCE OF COLD-WATER IMMERSION ON INDICES OF MUSCLE DAMAGE FOLLOWING PROLONGED INTERMITTENT SHUTTLE RUNNING• Avaliar os efeitos da imersão em água gelada (crioterapia) em
índices de dano muscular após período prolongado de exercício intermitente
• 20 homens- 90 minutos de corrida intermitente.• 2 grupos: grupo crioterapia e grupo controle.• Crioterapia : imersão de membros inferiores por 10 minutos -
10ºC (1,24 e 48 hrs)• Variáveis:
▫ Percepção de dor muscular, mudanças na função muscular (força de contração voluntária isométrica máxima)
▫ Efluxo de proteínas intracelulares (CK e mioglobina): antes do exercício, durante o tratamento, e em intervalos regulares até 7 dias após o exercício.
• Resultados (crioterapia):▫ Diminuição da queda da CMIV nas 24 -48 hrs▫ Nenhuma diferença entre o comportamento de CK ente os grupos▫ Redução das concentrações de mioglobina 1 hora após o
exercício. Journal of Sports Sciences
Bailey et al, 2007
10 MIN
UTOS A 10 GRAUS?
EFFECTS OF COLD-WATER IMMERSION OF LEGS AFTER TRAINING SESSION ON SERUM CREATINE KINASE
CONCENTRATIONS IN RUGBY PLAYERS
• Início com um aquecimento com trabalho de agilidade seguido por alongamento balístico e por 90 minutos de treino intenso com movimentos específicos do rugby.
• 30 atletas , sexo masculino divididos em 3 grupos: ▫ 1) recuperação passiva;▫ 2) recuperação ativa seguida por crioterapia (10 minutos na
bicicleta seguidos por 10 min de crio a a 5ºC);▫ 3) crioterapia seguida por recuperação ativa (10 minutos crio + 10
min bike). • Variáveis:
▫ CK antes, logo após o exercício e após os 20 minutos de recuperação.
• Conclusão:▫ As diferenças foram significativas para o grupo de recuperação
passiva e imersão seguida por bicicleta. ▫ a crioterapia de imersão e a recuperação ativa após uma sessão de
treino estabilizaram a atividade de CK em jogadores de elite de rugby e podem ser efetivas para a recuperação.
Banfi et al, 2007
ICE-WATER IMMERSION AND DELAYED-ONSET MUSCLE SORENESS: A RANDOMISED
CONTROLLED• Determinar se a crioterapia de imersão após exercícios
excêntricos de quadríceps minimiza os sintomas da dor muscular tardia.
• 40 voluntários não treinados realizaram um protocolo de exercício excêntrico com o membro não dominante
• 2 grupos:▫ 1) imersão em água com gelo (temperatura a 5 ºC); ▫ 2) imersão em água em temperatura ambiente (24ºC).
As imersões eram realizadas com 1 minuto de imersão seguido por 1 minuto fora da imersão, este ciclo era repetido 3 vezes.
• Variáveis:▫ dor, edema, função muscular, força isométrica máxima e CK,
antes, 24, 48 e 72 horas após o exercício. • Resultado
▫ Nenhuma alteração em CK▫ Aumento de dor em 24 hrs▫ o protocolo de imersão escolhido foi ineficaz em diminuir
marcadores de dor muscular tardia. British Journal of Sports Medicine.
Sellwood et al., (2007)
THE EFFECTS OF MULTIPLE COLD WATER IMMERSIONS ON INDICES OF MUSCLE DAMAGE
• Elucidar a eficácia de repetidas imersões em água gelada na recuperação dos danos musculares induzidos pelo exercício.
• 18 sujeitos ativos fisicamente e completaram uma série de 100 saltos
• 2 grupos: ▫ 1) tratamento - 12 minutos de imersão em temperatura
de 15ºC-imediato e a cada 24 hrs por 3 dias;▫ 2) controle – recuperação passiva.
• Variáveis:▫ CVM, CK, dor muscular, ADM foram avaliadas pré –
exercício, pós exercício a cada 24 horas durante 3 dias.• Resultados:
▫ a crioterapia de imersão não trouxe melhora na recuperação depois do período de exercícios. Journal of Sports Science and Medicine
Goodal & Howatson (2008)
THE EFFECTS OF MULTIPLE COLD WATER IMMERSIONS ON INDICES OF MUSCLE DAMAGE
Goodal & Howatson (2008)
• 15 atletas de futebol (15 a 17 anos)• Grupo Imersão (GI, n=7) e Grupo Controle (GC, n=8). • Os atletas foram submetidos a um protocolo indutor de
fadiga muscular (PIFM) por exercício de alta intensidade em ciclo-ergômetro.
• O PIFM elevou as concentrações de lactato sanguíneo dos atletas de maneira similar nos dois grupos.
• GI - imersão, por 10 min, com os MMII imersos a 5±1º C, • GC permaneceram 10 minutos em repouso. • Amostras de sangue para análise da concentração de
lactato previamente ao PIFM (PRÉ), assim como 3, 15 e 25 minutos após o término do exercício
Rev Bras Cineantropom Desempenho Hum
Baroni et al, 2010
• Observou-se que a recuperação passiva apresentou decréscimo significativo da concentração de lactato enquanto o mesmo não foi verificado com a crioterapia.
• A crioterapia de imersão, apresentou-se menos efetiva que repouso para a remoção do lactato sanguíneo após exercício de alta intensidade
Baroni et al, 2010
GI GC
PÓS 15 13,6% 14,6%
PÓS 25 15,3% 28,5%
• 20 jogadores• 2 grupos: imersão em água fria (10 min a 10º C)
e imersão em água termoneutral (10 min a 35º C)• Variáveis (30 min, 24 hrs e 48 hrs)
▫ Lesão muscular: CK, mioglobina▫ Inflamação: PCR, % de leucócitos▫ Função neuromuscular: impulsão vertical,
velocidade e força isométrica máxima do quadríceps▫ Sensação retardada do desconforto muscular
(SRDM)
Leite, 2009
•IAF▫Diminuição de CK e Mb ▫Atenuação de PCR▫reduz níveis de lesão muscular e
desconforto
•19 atletas: ▫GCrio ▫Gcontrole
•Corrida contínua em velocidade variável- 50 min
•Crio imediata- 15 min imersão – 8º C•Coletas: 0, 24, 52 e 76 hrs
Revista Digital - Buenos Aires , 2006
• 15 atletas de triatlon • 2 grupos: experimental, (15 min, 15º C) e controle• Os dois grupos foram submetidos a um protocolo de
exercícios excêntricos (4 séries de 10 repetições) para extensores e flexores de joelhos no dinamômetro isocinético.
• Coletas: antes do exercício, imediatamente após, 1 hora, 24 e 48 horas
• Variáveis :▫ leucócitos, neutrófilos, CK, LDH, mioglobina e cortisol. ▫ sensação de dor muscular por meio das escalas EVA e
Viquert, ▫ altura de saltos por meio do squat jump na plataforma
de saltos ▫ ADM de extensão ativa de joelhos.
HERNANDEZ, 2010
• Resultados:▫ leucócitos, neutrófilos e cortisol não apresentaram
diferenças.▫ A atividade da CK: menor no GE 48 horas. ▫ A LDH e a mioglobina apresentaram estabilização no GE-
24 e 48 horas para LDH e 48 horas para a mioglobina. ▫ dor muscular aumentou em todos os momentos em ambos
os grupos. ▫ A altura da impulsão vertical diminuiu logo após e 1 hora
após a recuperação, porém o GE retornou aos valores pré – exercício mais rápido.
▫ A ADM de extensão ativa de joelhos do grupo controle, no momento 48 horas após a recuperação, diminuiu em relação ao momento pré – exercício, fato que não ocorreu no GE.
• Conclusão:▫ a imersão em água gelada pós – exercício provoca efeitos
benéficos em marcadores indiretos de dano muscular, sendo eficaz para a recuperação muscular.
HERNANDEZ , 2010