A ajuda da genética no prognóstico do câncer de mama

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,--------, L ______ _j Cerca de 30% das pacientes com câncer de mama apre- sentam mutações no gene p53, um dos chamados supressores, isto é, aqueles responsáveis pelo controle da multiplicação celular. Como o câncer se caracteriza pela pro- liferação desordenada de cé- lulas, conhecer as mutações naquele e em outros genes supressores pode ser de gran- de ajuda no prognóstico de desenvolvimento da doença. NOVEMBRO 1997 PUBLICAÇÃO MENSAL DA FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DO ESTADO DE SÃO PAULO PROJETO TEMÁTICO A ajuda da genética no prognóstico do câncer de mama SUBSTÂNCIAS DE PLANTAS PARA CONTROLE DAS SAÚVAS FAPESP OBTÉM ACESSO A DADOS INTERNACIONAIS DA CIÊNCIA PROGRAMA DE INFRA-ESTRUTURA VAI CONTINUAR POR MAIS UM ANO Página 8 Página 4 Página 11

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Notícias FAPESP - Ed. 26

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Cerca de 30% das pacientes com câncer de mama apre­sentam mutações no gene p53, um dos chamados supressores, isto é, aqueles responsáveis pelo controle da multiplicação celular. Como o câncer se caracteriza pela pro­liferação desordenada de cé­lulas, conhecer as mutações naquele e em outros genes supressores pode ser de gran­de ajuda no prognóstico de desenvolvimento da doença.

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NOVEMBRO 1997

PUBLICAÇÃO MENSAL DA FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROJETO TEMÁTICO

A ajuda da genética no prognóstico do câncer de mama

SUBSTÂNCIAS DE PLANTAS

PARA CONTROLE DAS SAÚVAS

FAPESP OBTÉM ACESSO A DADOS INTERNACIONAIS

DA CIÊNCIA

PROGRAMA DE INFRA-ESTRUTURA

VAI CONTINUAR POR MAIS UM ANO

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I

INFRA-ESTRUTURA- PROJETOS CONTRATADOS POR INSTITUIÇÃO (OUT.97) R$)

Instituição Fase I FaseO Fase UI Total

USP 37.783.001 ,40 64.m.?00,41 3).056.493.16 132.61 4.074,97

UNICAMP 11 .626.944,04 23.1 a;.854,82 10.453.759,57 45.186.558,43

UNESP 12.992.755,35 26.420.945,46 11.927.221 ,97 51.340.922,78

SECR.ESTADO 6.833.638,00 19.472.611,11 10.311.355,98 36.617.605,89

INST.FEDERAIS 6.759.434,34 9.465.528,31 5.824.057,30 22.049.019,95

INST.PARTIC. 943.622,98 1.493.124,86 2.435.818,70 4.872.549,54

INST.MUNIC. o 99.950,68 o 99.950,68

TOTAL 76.940.196,91 144.831 .795,65 71 .008,689,68 292.780.682,24

financiarem, de forma sistemática, os custos indiretos das atividades de pesquisa- a Fundação decidiu am­pliar os percentuais das Reservas Técnicas nos Auxílios à Pesquisa. O objetivo é fazer com que a Re­serva Técnica venha a assumir o papel desempenhado pelo Progra­ma de Infra-Estrutura, permitindo concessões atreladas mais direta­mente a projetas de pesquisa apro­vados.

No caso dos Projetas Temáti­cos, o percentual da Reserva Téc­nica foi aumentado de 10% para 40%, garantindo um mínimo de R$ 40 mil para cada pedido aprovado. Os recursos serão liberados em duas parcelas ( por ocasião da assinatu­ra do contrato e após a aprovação do segundo relatório científico anu­al). Metade da primeira parcela poderá ser aplicada livremente pelo coordenador do projeto em itens que possam beneficiar o grupo de pesquisa a ele associado no proje­to. A aplicação da outra metade será de responsabilidade da chefia do departamento. Quanto à segunda parcela, a FAPESP definirá a pro­porção a ser utilizada pelo pesqui­sador e pela chefia de departamen­to, a partir da análise do plano de aplicação de recursos apresentado.

to ou software; participação em cur­sos/escolas cujo formato não pre­veja apresentação de trabalho; ma­nutenção de programa de seminá­rios do grupo temático, e equipa­mento de informática e softwares.

As aplicações no âmbito depar­tamental incluem: reformas de la­boratórios e outras despesas de inra­estrutura de pesquisa nos moldes vigentes; aquisição de equipamen­tos, livros e base de dados para manutenção de bibliotecas; e orga­nização de cursos para atualização dos técnicos dedicados a infra-es­trutura de pesquisa.

Além do percentual da Reser­va Técnica, cada auxílio passa a Ter direito a um pedido de aditi­vo para garantir a infra-estrutur~ necessária para o desenvolvimen­to do projeto.

No caso dos auxílios indivi­duais, o aumento do percentual da Reserva Técnica passou de 10% para 25%, garantindo um mínimo de R$ 5 mil, ficando 15% sob responsabilidade do pesqui­sador e os 10% restantes sob res­ponsabilidade conjunta com o departamento.

Um balanço do programa Criado em 1994 e pelo prazo

de três anos, o Programa de Infra-

SECRETARIA DA CIÊNCIA TECNOLOGIA E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

Estrutura, como é mais conhecido, em suas três fases teve 5.938 pro­jetas inscritos. Até 31 de outubro passado, já haviam sido aprovados 2.955 projetas, totalizando a libe­ração de recursos da ordem de R$ 292.780.682,09. Do total de proje­tas aprovados, 1.573 já tinham sido concluídos até o mês passado.

Em sua primeira fase, ou Infra I, correspondendo ao primeiro ano de sua execução ( 1995), o progra­ma estava dividido em dois módu­los- infra-estrutura geral e biotéri­os -,tendo recebido 1.103 inscri­ções, das quais foram aprovados 856, totalizando R$ 76,9 milhões em recursos. Por área de conheci­mento, predominaram projetas na área da Saúde (203), Engenharia (172) e Ciências Agrárias (120).

Na segunda fase , ou Infra II, o programa foi dividido em cinco módulos - equipamentos especi­ais multiusuários, redes locais de informática, infra-estrutura para biblioteca, FAP-livros e infra-es­trutura geral. Foram inscritos 3.018 projetas e aprovados 1.266, correspondendo a recursos da or­dem de R$ 144,8 milhões. Nessa fase, as áreas com maior volume de projetas foram Saúde (217), Engenharia ( 168), Humanas e Sociais (132), Biologia (123) e Ciências Agrárias ( 1 06).

A terceira fase, ou Infra III, para projetas inscritos em 1996 e com liberação de recursos a par­tir deste ano, teve 1.817 projetas inscritos, já tendo sido aprovados 833 e 272 ainda se encontram em análise. Os projetas aprovados to­talizam R$ 71 milhões e predomi­nam aqueles nas áreas da Saúde (178), Humanas e Sociais (143), Engenharia (139) e Ciências Agrárias ( 1 05). As aplicações no âmbito do

grupo de pesquisa incluem: aquisi­ção de equipamento e material de consumo de infra-estrutura, confor­me modelo atualmente vigente; pa­gamento de taxas de publicação e de aquisição de separatas; custeio da vinda de técnicos para instala­ção ou manutenção de equipamen-

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

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