A Biblioteca Escolar . no Comum das Escolas de 1 Graus do ...

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A Biblioteca Escolar . no R~jmento Comum das Escolas de 1 2 e2 2 Graus do Estado de São Paulo nu 027.8:372 Tereza doi Silvo Freitas Oliveira •• obraa.8ibllotecon.Doc. 12 (3/4): 231·238, jul/dez. 1979 231 biblioteca escolar como unidade Integrante tlo núcleo de Apoio Técnico /Pedagógicono Regimento das Escolas de IV e 2V graus no Estado de São Paulo. Integração do bibliotecário nos Iplanejamentos e programações escolares. .o relacionamento que se almeja no ocesso de ensino-aprendizagem. 1- INTRODUÇÃO A O leigo em Educação tem conheci- mento de que as escolas de 19· e 29 .graus/ vêm sofrendo profundas trans- formações, quase radicais, não só no aspecto de novas metodologías, estraté- gias e táticas de ,r ensino, mas principal- mente, em sua própria estrutura e organi- zação administrativa e disciplinar. Sabe-se que a escola de 19 grau ministra ensino da 111 a 811 séries (infância â pré-adoles- ciência) e a de 29 grau visa a formação * Diretora-técnica do Serviço de Documen- tação e Informática da Biblioteca Central da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" - UNESP; Auxiliar de Ensino no Curso de Biblioteconomia e Documentação da Faculdade de Edu- cação, Filosofia, Ciências Sociais e da Documentação Campus de Marília - UNESP,

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A Biblioteca Escolar. no R~jmento Comumdas Escolas de 12e22 Graus

do Estado de São Paulonu 027.8:372 Tereza doi Silvo Freitas Oliveira

••

obraa.8ibllotecon.Doc. 12 (3/4): 231·238, jul/dez. 1979 231

biblioteca escolar como unidadeIntegrante tlo núcleo de Apoio Técnico/Pedagógicono Regimento das Escolasde IV e 2V graus no Estado de São Paulo.Integração do bibliotecário nosIplanejamentos e programações escolares..o relacionamento que se almeja no

ocesso de ensino-aprendizagem.

1 - INTRODUÇÃO

Até O leigo em Educação tem conheci-mento de que as escolas de 19· e

29 .graus/ vêm sofrendo profundas trans-formações, quase radicais, não só noaspecto de novas metodologías, estraté-gias e táticas de ,r ensino, mas principal-mente, em sua própria estrutura e organi-zação administrativa e disciplinar. Sabe-seque a escola de 19 grau ministra ensinoda 111 a 811 séries (infância â pré-adoles-ciência) e a de 29 grau visa a formação

* Diretora-técnica do Serviço de Documen-tação e Informática da Biblioteca Centralda Universidade Estadual Paulista "Júliode Mesquita Filho" - UNESP; Auxiliarde Ensino no Curso de Biblioteconomiae Documentação da Faculdade de Edu-cação, Filosofia, Ciências Sociais e daDocumentação Campus de Marília -UNESP,

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do adolescente em três ou quatro senes,conforme as habilitações. Ambas desti-nam-se à formação integral do educando,"visando ao, desenvolvimento de suaspotencialidades, como elemento de auto--realização, qualificação para o trabalhoe preparo para o exercício consciente daci-ladania, variando em conteúdo e méto-dos segundo as fases de desenvolvimen-to"."

2 - ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃODAS ESCOLAS DE 19 e 29 GRAUS

A estrutura funcional dessas escolas,pelos decretos de n9s 10.623 e 11.625,respectivamente de 26/10/77 e 23/05/78,compreende os seguintes "Núcleos deAtividades":

2.1 - Núcleo da Direção2.2 - Núcleo de Apoio Técnico-Pé-

dagógico2.3 - Núcleo de Apoio Administra-

tivo2.4 - Núcleo de Assistência ao Esco-

lar2.5 - Núcleo, das Instituições Auxi-

liares da Escola2.6 - Núcleo do Corpo Docente.

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A Biblioteca ESColarno Regíffiento Comum das Escolas de-I o e 2q Graus

NÚCLEO DE APOIO TÉCNICO-PEDAGÚGICO

rCoordenação Orientação Conselho deI Multimeios

Série ou dePedagógica EducaciOnalClasse

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&~..•'t:: go o' ~~(') g,'" '" ~,'" '"L...- '----

Sob esta configuração, o núcleo qUeengloba as atividades da Biblioteca é oitem "2.2 - Núcleo de Apoio Técnico--Pedagógico".

Pelo menosl em termos de hierar.quia, a sua posição é excelente; no entan.to, parecem ser necessárias modificaçõesde hábitos, atitudes e comportamentosdos próprios bibliotecários, para se fazerjus e dignificar essa posição.

ESCOLAS DE 19 e 29 GRAUS

If I I I I I

ApoioApoio

Assistência InstituíçoesCorpoDireção Técnico

Administrativo ao Auxiliares DocentlPedagógico Escolar da Escola

3 - NÚCLEO DE APOIO T':CNICOPEDAGÓGICO

o próprio regimento o defme corno"o conjunto de funções destinadas aproporcionar suporte técnico às atin-dades docentes e discentes", compreen-dendo váriasunidades:

3.1 - Coordenação pedagógica3.2 - Orientação ,edu.cacional3.3 - Multimeios

a) Bibliotecab) Laboratórioc) Outros recursos pré-curri·

culares3.4 - Conselho de série ou de classe

Entretanto, pelas legislações ante-riores, a Biblioteca integrava o item 2.5 _iNúcleodas Instituições Auxiliares da

ota. Essas instituições eram aquelasque desenvolviam as chamadas Atividadestra-Clásses, e entre elas estavam o

Numísmático, o Clube Filatélico,Horta, o Jardim, o Museu, a Biblioteca,

Não relegando a esse núcleo umo secundário, mesmo porque a estrutu-

IIaçA'o era outra, facilmente se compreen-'de que a, própria existência da biblioteca

efêmera, 'pois o desenvolvimentoLS atividades estava na dependência

Ido gosto literário, artístico dos docentesI 'lnercéda boa vontade dos mais dedi-

's.AtUalmente, foi conferido à Biblio-ESColaralgo de mais' substancial _

.Ctlráterpedagógico. Ela pertence ao'leo de Apoio Técnico Pedagógico.

.a pedagogia que se faz atuante, preco-do que as atividades da biblioteca

'rio Ocorrer de forma abrangente.' ,

R.bru.Bibliotecon.Doc. 12 (3/41: 231-238, jul/dll%' 19,e,.8ibliotecon.Doc. 12 (3/4): 231-238, jUl/dez. 1979

o

Assim, o seu valor estará, não só emfunção das atividades extra-classes quepossa desenVOlver mas, principalmente,em decorrência da atuàção em classe,de maneira a atender às exigências doscurrículos, métodos e processos adotadospor educadores e pedagogos.

No entanto, a realidade é uma só.Pode-se afírmar que a biblioteca escolar,tanto investida de caráter .pedagógicoquanto existindo como atividade extra--classe nunca esteve suficientemente im-plantada nessas escolas.

4 - CARACTERIS~ICAS DA BIBLIOTE-CA ESCOLAR

Um dos maiores entraves paravencer as barreiras parece ainda ser a'feição predominante de biblioteca comorelicário de obras e, além de fazer jus a 'essetermo, subsiste sob rótulos e invólucros

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taxatívos e comuns: - Nada deve sertocado, tudo será conservado para a pos-teridade. Proibido mexer nas estan-tes, etc.

É óbvio que nessas condições pre-domina em primeira instância a simplespreservação das fontes que registram asexperiências e conhecimento humano.

Atualmente, uma biblioteca escolarterá que dar sua parcela de colaboraçãono processo educativo, donde se concluique a simples conservação das fontes quecontêm o conhecimento já não satisfaz;ela terá que alargar os seus horizontes,os seus objetivos devendo ser infinita-mente mais abrangentes e, em primeirolugar, servir de apoio a quaisquer progra-mas educativos:

As causas dessa não satisfação sãoóbvias: primeiro porque é evidente que oprocesso educacional compreende algo dedinâmico, interativo e nada estático.Depois,' porque as mesmas causas fílosófi-cas, sócio-econômicas e culturais, o pro·gresso científico e tecnológico que alte-raram as condições de vida, estão a clamare a pressionar mudanças de conceituaçãoe funcionamento dessas bibliotecas.

Além disso, como o ensino se fun-damenta na auto-atividade do educando,em que este, por sua. natural curiosidadee experiência pessoal, é levado a encontrargradativamente as informações que deseja,a biblioteca tem que se integrar com aescola, atendendo efetivamente a profes-sores e outros educadores, procurandoformar atitudes positivas e desenvolverhabilidades de leitura, estudo, pesquisa econsulta.

É a colaboração da biblioteca noprocesso educativo que se toma impres-cindível e que deve nortear todas as ativi-dades do bibliotecário; essa colaboraçãoserá dada quando for capaz de oferecertoda e qualquer modalidade de recursos

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para a complementação do processo;~ e) organizando coleções de recor-ensino-aprendizagem e nos. moldes pre, Is de jornais e revistas para consultas.conizados pela atual pedagogia. I VI - elaborar propostas de aquísi-

Enfim, é a biblioteca como Centro #O de livros didáticos, culturais e cientí-de Recuros Multidtmensionais, Centro de 11:05, folhetos e perjódicos a partir dasMultimeios, que deverá ser promOVida, _cessidades indicadas pelo pessoal admí-objetivando os fins últimos da educação. ~. JIÍSÍf.' ativo, técnico, .docente e discente;.

Assim, afora todos os aspectos,' VII - 0'2antzar e manter atualIZadainerentes à complementação dos ensina. ir, doEcumle~taçao de trabalhos realizados

" Ituraí . t tiiila sco a,mentos didático-eu rais, exis em outro I/f VIII te· t ãmb!. d d . .. - man r m erc 10 Comfatores que constituem ver a erros entra· .;1> biblí t

ves e que dificultam o desenvolviínento' ~tr~ I 10 ecas e centros de documen-pelos menos satisfatório das bibliote }ífo,IX di 19 . dí

dí . - - vu ar, peno icamente noescolares São os que izem respeIto r c , d E I bí ,. . .-' d bibli t cãrio Essas at ibuí bíto a sco a, a Ibhografia existenteatribuições o I o e. fi UI·· b'bli t .

I' . ti 23 das' I o eca,ções estão exp icítas no ar Igo , . X o'rganlZ'ar . t t ... . it d . - e regls rar ma enaisme~as leis anteriormente CI a as e assm ldáticos, mantendo controle de sua utí-

definidas: 1iaçA'0;

Art. 23. O Bibliotecário tem as -, XI - levantar as necessidades de re-seguintes atribuições: CUfS()S didáticos para fíns de aquisição,

I - participar da elaboração do Plan . íção ou empréstimos, conforme pro-Escolar;, das várias áreas curriculares;

11 - elaborar e executar a programa l" XII - elaborar inventário anualção das atividades da bibliot~ca, manten acervo da biblioteca.do-a articulada com as demais pro~am. Na análise dessas atribuições osções que integram o núcleo de apot I e Il, notadamente, pelo cunhotécnico-pedagógico; . id de ógico que trazem implícito, reque-

Ill - manter controle das atíví a atenção especial:alizadas avaliar os resultados da progra "1" '.

re _ ' ntar relatório anual; . 'PartiCipar da elaboração do Planomaçao e aprese n Escolar"IV - colaborar com os professores D"

. ã d senhas bibliográficas; . 'Elaborar e executar a programaçãocompovsl

ço e re rar a adequada organ' das atividades da biblioteca com as- assegu dema . _.

- fi - íonamento da biblioteca: . IS programaçoes que Integram oçao e a)n~~ganizando o acervo e zelan nucleo de apoio técnico-pedagógico"

pela sua conservação; JII Sabe-se que são raríssimas as biblío-b) elaborando, organ~ando ~á1 esco!~es que contam Com o profís-

tendo atualizados os fichãríos e ca habilItado para a função. No entan-lia maí . dascorrespondentes; di atOrIa vezes, onde ele existe,

c) mantendo adequadas as con anece isolado e nunca se faz presentedos ambientes de leitura; do da elaboração desse plano.

d) orientando o usuário, e bib' ~ tendência do bibliotecário emmente os alunos, na utilização da. Ifrj ~ maior parte de seu tempo comteca, na pesquisa e consulta de obras, bUIÇões específIcas da sua função

IR.bras.Bibliotecon .Doe. 12 (3/4): 231-238, jul/det. ibliotecon.Doc. 12 13/4): 231·238, jul/dez. 1979

(catalogação, classificação, etc.) torna-sefreqüentemente exagerada _e ele deixade alargar suas preocupações junto aosdemais núcleos de atividades, principal-mente o administrativo.

Por outro lado, é no plano escolarque o bibliotecário deve se fundamentarpara desenvolver a sua própria estraté-gia de serviços e satisfazer' a contento

. o processo de escolarização. É atravésdessa participação ativa que o bibliote-cário se conscientizará. dos objetivos emetas da instituição escolar, das diretri-zes e características peculiares que devemnortear o processo educativo na escola,das características da ComUnidade eclíen-tela, dos recursos materiais e humanosde que poderá dispor, das normas paraavaliação, recuperação e promoção, etc.

Indubitavelmente, este deverá sero ponto de partida para a programaçãodas atividades da biblioteca. Assim, cadaprograma corresponderá a uma linha detrabalho estabelecida pelo plano. Alémdo mais, é a cOnjugação de esforços entreprofessores, bibliotecários, orientadoreseducacionais, cordenadores pedagÓgicos,etc., que gera programas comuns e ondea biblioteca se revela em suas múltiplasfacetas: motivação para estudo dos con-teúdos programáticos, fixação da aprendi-zagem, aprofundamento de estudos,lazer,etc.

De um modo geral, o sucesso de qual-quer programa a ser desenvolvido emuma biblioteca estará na dependênciadireta da participação do bibliotecárioem reuniões' de estudo em torno do currí-culo, de procedimentos didáticos, decisõesadministrativas e outras práticas escolares.

Assim, essa participação do biblio-tecário na elaboração do plano escolare articulação com os demais núcleos seapresenta como condição sine qua non

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para o tão preconizado enfoque sistémicodentro das organizações. Desta formaestará concorrendo para que a bibliote-ca não se torne aquele compartimentoestanque e sim se desenvolva como partedo todo que é da escola.

Quanto às demais atribuições expres-sa nos itens JII a XII, seriam aquelas espe-cíficas do profissional bibliotecário, porém,se fazem restrições em termos de aconse-lhamento e/ou cuidados gerais a seremtomados quanto:

a) Organização do acervo

Sabe-se que o acervo dessas biblio-tecas é bastante precário. No que se refe-re às publicações periódicas, é praticamentenulo; os livros provêm de doações, emsua maior parte, do INL, FLE e MEC.Freqüentemente a pobreza está tantoem termos quantitativos quanto qualita-tivos. Nlfo obstante o fato do acervo serpobre, o problema se agrava quando,por vezes, o leigo e/ou o próprio biblio-tecário tende a endeusar livros e conside-rar estes como que únicas fontes fidedig-nas de transmissão de conhecimentos einformações para esse tipo de biblioteca.

Sabe-se que, na prática, é' muitomais eficiente, em termos de atualizaçãoe mesmo de aquisição de conhecimentos,uma boa coleção de recortes de jornais,revistas, folhetos, trabalhos, etc., doque quaisquer ou tras modalidades demateriais.

No que se refere à formação doacervo na base do livro, existem os cuida-dos maiores a serem tomados com a cha-mada bibliopepsia agravada pela maniade enclausurar livros sob chaves, impedindoo acesso livre às estantes e até mesmoque o usuário tenha liberdade na escolhade sua literatura de lazer.

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b) Pessoal3

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No tocante aos funcionários qutrabalham nas bibliotecas das escolas ~19 e 29 graus, é do conhecimento qua maioria não é profissional qUalificad~para tal.

O próprio regimento no artigo S4rege que "não dispondo a- escola de bi-bliotecário, o atendimento dos usuáriosserá efetuado por professor adido ou rea-daptado". .

Neste particular, aceita-se em parteo professor adido ou readaptado , porém,fazem-se ressalvas no sentido que essepessoal precisa ter no mínimo condiçõesfísicas e psíquicas. Na maioria das vezes.nessas circunstâncias as implicações de hospitais, asilos, aposentadoria, etc., sãotransportadas para a biblioteca. Assim,são encontradas pessoas que por proble-mas alérgicos estão à disposição da biblio-teca, não sabendo o interessado e/ooautoridades médicas e educacionais que o SI _ El .local mais poluído da escola está no' . ementos mteragentes nos

. d bíbli ilh dIVersosgrupos'recinto a 1 oteca, com seus m a- N .res de fungos provenientes do papel B:c~eo I .em deterioração. Também há outros I lioteca -- DIretor e Assistente(s)disparates comuns, como, Ipor exemplo, '. de Diretor (es)o professor em sua fase final de magisté- ')Núcleo 2rio que, por condições psíquicas, não . Biblioteca _ Secretariasuporta um total de 40 a 45 alunos de Atividades Iuma classe, e é levado ã biblioteca para mentares (c1odmp.e-

. - dize a onadar atendimento a to a uma esco a. . vigilância e atendi~,\ mento a alunos)C/Núcleo38iblioteca .

- ASSIstência social eco-nômica, material, ali-mentar, médica e

t4 odontológica;:..ÚCleo4'.ibli

oteca ~ Associação de Pais eMestresCentro Cívico

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5 - CONCLUSÃO

'denteMediante o exposto é eVI j\'oque, no momento, o processo e.ducatoestá a exigir da biblioteca um maiOr,~de relacionamento com os demais nu !eintegrantes dessas escolas, conformedemonstra a seguir:

. 1919R.bras.Bibliotecon.Doc. 12 (3/4): 231-238, jUI/dBt. ibliotecon.Doc. 12 (3/4): 231-238, iul/dez. 1979

Núcleo de

Assistência

ao ""li"I,;<'f <:>0<'f~ 100",. Gé>

<;, "'0' oq~. "s.""'0 '

a ~-~ ~ %~\ oo

ALUNO

e) Núcleo 5Biblioteca __ Corpo Docente

t) Núcleo 6

Biblioteca --- Coordenação pedagó-gicaOrientação educacio-nalConsellio de série e declasse

Um outro aspecto está na necessida-de de se propiciar através de estágios,cursos intensivos e/ou outros meios, co-nhecimentos mais específicos a respeitodo sistema escolar brasileiro.

Finalmente, enfatíza-se mais umavez a necessidade da biblioteca escolarvir a ser um organismo de entrosamentoe intercomplementaridade face ao processode ensino e aprendizagem.

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REFERENCIAS BIBLlOGRAFICAS

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9 _ OLIVEIRA, A.L. Escola e biblioteca. Revista da Escola de Biblioteconomia d,Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, 1 (2): 184-95, set. 1972.

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11 _ SANTOS, I.R. A biblioteca escolar e a atual pedagogia brasileira. Revista de Bi-blioteconomia. de Brasília, 1 (2): 145-49, jul./dez., 1973.

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