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    A caixa de ferramentas do socilogoEis a terceira lico. Estamos a dormir? Muito trabalho?Exames?

    Li!es de sociologia "ara leigos #$%

    & indiv'd(o

    )imos na li*o anterior o conceito de sociedade. + m(ito im"ortante "ara ossocilogos. Atrav,s dele eles "roc(ram dar conta do -(e lhes d em"rego. )imos/tamb,m/ -(e h m(ita disc(ss*o volta do se( verdadeiro sentido. & 1nico "onto deconvergncia , -(e se trata de alg(ma coisa -(e en-(adra o -(e as "essoas fa3em.Em certa medida/ existe (ma o"osi*o entre sociedade/ como algo englobante/ e"essoa/ como algo englobado. 4emos/ "ortanto/ d(m lado a sociedade e do(tro ladoo indiv'd(o.

    5ois bem/ como todas as cincias a sociologia "recisa de termos t,cnicoscom"licad'ssimos "ara se "roteger da ignorncia dos leigos. + (m "o(co como di3ia ocr'tico literrio r(sso/ 7i8hail 9a8htin/ -(ando di3ia -(e a literat(ra torna estranho onormal. Em sociologia/ as "essoas n*o se chamam "essoas. hamam;se rma a sabedoria do dia a dia de forma sistemtica. Ele tornaex"l'citos os crit,rios -(e o resto do m(ndo (tili3a "ara classi>car as "essoas. Esse"rocesso n*o ocorre de forma "ac'>ca. Na verdade/ se as "alavras -(e os socilogos(sam fossem es"adas/ ? teria havido m(itos feridos nas bibliotecas. 7ortos ?ho(ve/ mas feli3mente "or o(tras ra3!es. 7ais (ma ve3/ existem d(as formas de

    tornar ex"l'cita a classi>ca*o do dia a dia. Cecordemo;nos da distin*o entreestr(t(ra e ac*o.

    &s defensores da estr(t(ra de>nem o indiv'd(o como (m artefacto da sociedade.5ara estes socilogos o indiv'd(o n*o existe sen*o como artic(la*o da vontade deestr(t(ras. Ele de>ne;se como (ma engrenagem -(e garante o f(ncionamentodessas estr(t(ras. Assim/ (m indiv'd(o , "ai/ "rofessor/ "ol'tico/ "astor o( criminoso.Dsto ,/ ele de>ne;se "elo "a"el -(e desem"enha na sociedade. Esse "a"el , f(ncional man(ten*o e estabilidade da sociedade. & "ai insere;se no s(bsistema da fam'lia-(e garante a re"rod(*o h(mana e sociali3a*o dos novos membros da sociedadeB o"rofessor refora a f(n*o da fam'lia ed(cando os novos membros "ara ass(mirem

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    determinadas tarefasB o "ol'tico garante o f(ncionamento de todo o sistema/ o"astor 3ela "ela moralidade e o criminoso f(nciona como a conscincia da sociedade/recordando;a o -(e "ode acontecer -(ando os indiv'd(os n*o desem"enham bem osse(s "a",is.

    o(ve (m socilogo americano bastante famoso chamado 4alcot 5arsons -(e

    defende( com veemncia esta forma de de>nir as "essoas. Ele concebe( a sociedadecomo (m grande sistema c(?a ra3*o de ser era a s(a "r"ria re"rod(*o. 5ara oefeito/ ela necessitava de s(bsistemas F sociali3a*o/ economia/ "ol'tica ecom(nidade ; -(e/ no desem"enho das s(as f(n!es/ destilavam normas -(e as"essoas/ o( melhor/ os indiv'd(os obedientemente acatavam. A"esar de ter ditoestas coisas nos anos cin-(enta e sessenta h/ ainda ho?e/ socilogos -(e lem5arsons como se d(m "rofeta se tratasse. &s -(e dele se desligaram s*o os -(e/ aoolhar de "erto o se( edif'cio conce"t(al/ descobriram/ horrori3ados/ -(e se tratavada descri*o da imagem -(e a classe m,dia americana tinha d(ma sociedadeamericana ideal.

    &s defensores da ac*o re?eitam a ideia de -(e os indiv'd(os s*o artefactosestr(t(rais. Gm "ai n*o , "ai "or-(e , constrangido "ela instit(i*o da fam'lia "ara

    desem"enhar a s(a f(n*o de chefe de agregado familiar. Gm "ai , "ai "or-(e fa3coisas -(e o identi>cam como "ai. e isto "arece com"licado , "or-(e , mesmocom"licado. )amos "or "artes. As "essoas estabelecem rela!es entre si/ tmmaneiras de lidar com os o(tros. Gm homem casado com >lhos tem (ma maneiram(ito es"ec'>ca de lidar com os se(s >lhos -(e/ na maior "arte das ve3es/de"endem dele "ara m(ita coisa: vestir/ comer/ divers*o/ "rotec*o/ etc. Ao longo dotem"o ele e os >lhos desenvolvem (m relacionamento mais o( menos reg(lari3ado-(e "ermite a cada (ma das "artes anteci"ar/ com alg(m gra( de certe3a/ ocom"ortamento da o(tra "arte. Essa anteci"a*o f(nda;se na ex"erincia deconvivncia. Essa ex"erincia legitima ex"ectativas -(e/ "or s(a ve3/ d*o forma es(bstncia o(tra "arte. Nesta ordem de ideias/ ser "ai signi>ca corres"onder a (mcon?(nto de ex"ectativas -(e d*o forma e s(bstncia (ma "essoa.

    Esta vertente da sociologia n*o tem nenh(m 4alcot 5arsons. Na verdade/ s*o vriosos socilogos -(e "referem esta forma de tornar ex"l'citos os crit,rios "o"(lares declassi>ca*o das "essoas. & -(e , im"ortante reter nesta li*o , a ideia de -(eindiv'd(o o( actor , a maneira -(e os socilogos (tili3am "ara identi>car (m dosse(s ob?ectos mais im"ortantes. & indiv'd(o , "ara o socilogo/ sobret(do osocilogo -(e re?eita a "rima3ia da estr(t(ra/ o -(e o micrbio , "ara o bilogo.Nenh(m socilogo "ode "rescindir d(ma de>ni*o do indiv'd(o/ mas fre-(entemente-(al-(er tentativa de de>ni*o , (ma declara*o de g(erra a o(tros socilogos.

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    Domingo, Outubro 15, 2006

    K(est!es de identidaderancisco arvalho "ro"!e;nos (m debate sobre ano*o de moambicanidade. (giro/ no interesse does"'rito do blog(e/ (ma disc(ss*o sobre os termos deanlise.

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    A 7&MA79DANDAE:5or-(e n*o voltarmos a

    disc(tirOrancisco arvalho

    No perodo colonial existia, provavelmente, no seio do povo moambicano uma conscincia e

    um sentimento comum de opresso colonial, acto !ue os a"ia acreditar na possibilidade depro#eco de uma nao ora da $portu%alidade&. No perodo p's(independncia existiu umEstado !ue se pretendia inte%rador, !ue procurou a todo custo dar sentido comum ) ideia deuma nao moambicana, o !ue at* certo ponto existiu com al%umas nuances e resistnciasinternas. +rovavelmente, se%undo al%uns crticos, o seu racasso deveu(se, em parte, ao actodesta construo ter sido eita em oposio aos particularismos *tnicos e lin%usticos.Entretanto, no perodo !ue se se%ue ao multipartidarismo encontramos !uase sem nada !uenos permite a"er apelo ) nossa conscincia nacional, seno um territ'rio sico comum, por!ueo Estado, tendo vestido a roupa%em neoliberal, ausentou(se, ou melhor $resi%nou(se da suamisso& deixando !ue o individualismo da economia do mercado tomasse conta de cada um den's. partir de ento comearam a nascer d-vidas eou certe"as, dependendo do /n%ulo em!ue nos situamos, de !ue este pas !ue chamamos de Moambi!ue pode no ser tomoambicano como parece0

    noo de moambicanidade tem sido ob#ecto de uma prounda discusso, )s ve"es sem muitapreocupao em problemati"ar a sua operacionalidade. !uesto central !ue se coloca * saberse Moambi!ue como nao existe ou no? u se#a, existe al%o em comum !ue nos permitadi"er de i%ual modo !ue somos moambicanos? +ara responder ) esta !uesto conse%ui, demodo simplicado e %rosseiro, naturalmente com todos deeitos de interpretao ou deperspectiva, res%atar trs posi3es relativamente ) !uesto. 4ma primeira, !ue considero dedo%m5tica e poltica, tem sido encarada como al%o evidente !ue no precisa de ser discutido.s discursos polticos e do senso comum so exemplos elucidativos desta orma de ver amoambicanidade. s duas restantes posi3es so crticas e diver%entes. Estas so deendidaspor acad*micos. 4ns deendem !ue a nao moambicana existe, contudo, no como al%oacabado, mas sim em construo. Esta posio * deendida por intelectuais moambicanoscomo 6arlos 7erra, Elsio Macamo e 7everino N%oenha. utros deendem !ue a nao

    moambicana no existe, o !ue existe * uma $constelao de etnias& com particular domnio da$etnia chan%ana&. Esta posio * deendida por intelectuais aricanistas como Michel 6ahen (historiador rancs, e lredo Mar%arido, soci'lo%o portu%us.

    nal de contas por!ue voltarmos a alar de moambicanidade? 8ual * a ori%em destapreocupao? 8ual * o seu interesse?

    ra, no * de espantar !ue a necessidade de teori"ar a moambicanidade interesse mais aosintelectuais, no sentido cientco, e aos polticos, no sentido ideol'%ico, do !ue )!ueles !uepodem assim ser considerados de cidados moambicanos comuns. 7eno ve#amos9 nopreocupa ao cidado comum saber se * moambicano ou no ou se partilha dal%um sentimento

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    de pertena a este espao %eopoltico? ;asta !ue se criem condi3es para o exerccio destamoambicanidade como9 estudar, trabalhar, comer, beber, votar e por a em diante, est aandar. 5 muito boa %ente por a !ue diria, e com certa ra"o, !ue o nosso +asno constitui uma sociedade, mas sim consiste de v5rias sociedades. No a#uda muito di"er !ueessas muitas sociedades so apenas mini(sociedades !ue, #untas, pera"em a sociedademoambicana.

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    +odamos, por exemplo, pensar num casal ou num par de namorados. 6om eeito, nessascircunst/ncias * pereitamente le%timo !ue um homem e uma mulher se bei#em, mesmo se olocal no se#a o mais apropriado.

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    K(inta;feira/ etembro 2P/ 2006

    A caixa de ferramentas do socilogoomo forma de vincar o regresso/ desenferr(?o a caixa deferramentas com alg(ns textos antigos. e calhar fa3 bem atodos relembrar o -(e , a sociologia...

    +or E. Macamo

    sociolo%ia

    curiosidade matou o %ato. I bem possvel. Mas a outra coisa !ue e" oi criar a sociolo%ia. Na

    verdade, nada dene melhor a sociolo%ia do !ue a curiosidade. 8uando as pessoas so instadasa di"er o !ue entendem por sociolo%ia a sua tendncia * de di"er !ue * uma cincia !ue estudaa sociedade.

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    de todos os mal(entendidos, conse%uem produ"ir consensos sobre como interpretar umadeterminada situao.

    Mais um exemplo, ou melhor, aproundemos um pouco o mesmo exemplo. 7uponhamos !ue euve#o este casal e ve#o com os meus pr'prios olhos !ue o homem encostou mesmo uma aca aoventre da mulher. I muito prov5vel !ue interprete a situao como um assalto. 6avalheiro e

    cidado consciente !ue no sou lano(me ao pescoo do homem, #o%o(lhe Rse conse%uirS aocho e comeo a maltrat5(lo. +ouco depois acudem v5rias pessoas, dentre as !uais membrosduma e!uipa da televiso !ue me explicam !ue se trata duma cena ciumenta duma telenovelasobre a relao amorosa entre um pastor da ssembleia de Geus e uma crente. Mal(entendidoscomo este do cor e ener%ia ) vida social. o tentar saber o !ue se est5 a passar o soci'lo%ono tem como ob#ectivo contribuir para a reduo dos mal(entendidos. ntes pelo contr5rio, ele!uer apenas saber como * possvel a vida em sociedade.

    +ortanto, !uando se di" !ue a sociolo%ia * a cincia !ue estuda a sociedade est5(se a di"ermuita coisa. sociedade * tudo !uanto nos permite responder ) per%unta !ue constantementea"emos no nosso dia a dia9 o !ue se est5 a passar a!ui? Ela reere(se ) ideia !ue temos dasrela3es entre homens e mulheres, #ovens e idosos, ricos e pobres, Macuas e Machan%anas,brancos e pretos, polticos e lei%os, clero e crentes. Ela reere(se aos contextos !ue tornam

    essas rela3es possveis9 o !ue * uma amlia, uma %erao, economia, etnicidade, eserap-blica, i%re#a? 8ue papel desempenham essas institui3es na or%ani"ao individual do!uotidiano? 6omo se transormam? !ue se passa !uando essas institui3es no uncionam?

    Pamos tentar tornar tudo isto claro nestas li3es. +ara o eeito, vamos pe%ar em al%unsconceitos centrais da sociolo%ia e, atrav*s deles, tentar mostrar o !ue os soci'lo%os a"em ecomo a"em o !ue a"em. 7e at* ao m das li3es o leitor tiver a sensao de !ue no percebeunada, ento e" bem em no se%uir esta prosso. 6ontudo, se ao che%ar ao m pensar !uepode trabalhar como soci'lo%o tamb*m no percebeu nada. Na pr'xima lio vamos olhar paraa sociedade mais de perto.

    Bposted bC E7M D H9:T +M : comments

    Acordando da letargia -(e mata...&s "roblemas contin(am deste lado. e novo com a"romessa de relanar o Qblog(eQ coloco a-(i (m textosobre (m tema menos agressivo do -(e , hbito entrens cr'ticos "ro>ssionais...

    ociologia da bola

    Marlio Jane

    Lendo em vista !ue este blo% se dedica a debater !uest3es relacionadas a actividade doscientistas sociais em Moambi!ue, ocorreu(me escrever sobre um dos principais e poucos meiosdo !ue se poderia chamar de uma $esera de debate& sociol'%ico no pas9 os #ornais di5rios eseman5rios de circulao nacional. Espaos reservados a arti%os produ"idos por intelectuais dasmais diversas 5reas tem sido um meio interessante de estes exporem a suas ideias com aclare"a e a proundidade Rpelo menos, assim deveria serS !ue o ocio exi%e. E al*m disso, orecurso a este veculo de comunicao demonstra o car5cter incipiente das 6incias 7ociais

    O

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    como prosso no pas, particularmente de disciplinas como a sociolo%ia e a antropolo%ia, !ueapenas recentemente oram introdu"idas no ensino superior.

    publicao de textos de soci'lo%os nos #ornais evidencia o est5%io em !ue se encontra adisciplina na medida em !ue re=ecte, por exemplo, a alta U ou no mnimo, a exi%uidade U depublica3es cientcas nacionais nesta 5rea. Este * um aspecto importantssimo da actividade

    cientca e !ue deve ser encarado como prioridade absoluta nas institui3es de ensino, tendoem vista a melhoria da !ualidade a todos os nveis9 dos estudantes, dos docentes, dosuncion5rios e enm, das pr'prias institui3es.

    Essa lacuna preenchida pelos #ornais tem a vanta%em de proporcionar o contacto directo dosoci'lo%o com o p-blico em %eral, atin%indo um n-mero de leitores muito maior do !ue atin%iriase escrevesse em uma publicao especiali"ada. utra $vanta%em& * !ue, #ustamente peloacto de no se tratar de um leitor especiali"ado, num #ornal no se exi%e o ami%erado ri%oracad*mico... ainda !ue sempre se#a bem(vindo. ri%or acad*mico * insubstituvel e deve ser anota dominante nas dese#5veis publica3es cientcas e nesse sentido, os arti%os nos #ornaisso especialmente salutares por!ue permitem ao intelectual poder desrutar da liberdade doensaio.

    Este tema me ocorreu a prop'sito de !ue em meados de Vunho, tive a oportunidade de ver umarti%o meu publicado no seman5rio $Meia(Noite&, um #ornal lanado h5 al%uns meses e #5consolidado na praa. oi o primeiro de uma s*rie de cinco arti%os !ue alavam da cultura doutebol no ;rasilW a ideia era aproveitar o ense#o da 6opa do Mundo na lemanha para a"eruma aborda%em hist'rica e sociol'%ica do utebol num pas em !ue este desporto se tornoumais do !ue isso, constiutindo(se ho#e num dos principais traos da sua identidade nacional.6onsiderei o tema relevante devido ) enorme expectativa e avoritismo !ue cercavam aseleco brasileira )s v*speras do torneio.

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    +articularmente, a%rada(me a ideia de !ue certos eventos sociais Rou $actos&, como !ueiramSuncionam como $#anelas& para compreender a realidade e neste caso, o utebol * pereito paraisso. I s' lembrar como, h5 um ms atr5s, as pessoas se mobili"avam em torno da 6opa doMundo. obsbaYm !ue, em uma

    dada passa%em da introduo de $