A cerâmica arqueológica na T. I. Kaiabi MT/PA

download A cerâmica arqueológica na T. I. Kaiabi MT/PA

of 7

Transcript of A cerâmica arqueológica na T. I. Kaiabi MT/PA

  • 7/24/2019 A cermica arqueolgica na T. I. Kaiabi MT/PA

    1/7

    Universidade de So Paulo

    2013-04

    A cermica arqueolgica na T. I. KaiabiMT/PA

    Anais da III Semana Internacional de Arqueologia "Andr Penin", So Paulo, 22 a 27 de Abril de

    2013. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia. Suplemento 20, 2015.

    http://www.producao.usp.br/handle/BDPI/49253Downloaded from: Biblioteca Digital da Produo Intelectual - BDPI, Universidade de So Paulo

    Biblioteca Digital da Produo Intelectual - BDPI

    Museu de Arqueologia e Etnologia - MAE Comunicaes em Eventos - MAE

    http://www.producao.usp.br/handle/BDPI/49253http://www.producao.usp.br/handle/BDPI/49253
  • 7/24/2019 A cermica arqueolgica na T. I. Kaiabi MT/PA

    2/7

    237

    A Cermica Arqueolgica na T. I. Kaiabi MT/PA

    Meliam Vigan Gaspar*

    GASPAR, M. V.. A Cermica Arqueolgica na T. I. Kaiabi MT/PA. Revista do Museude Arqueologia e Etnologia, So Paulo, Suplemento 20: 237-242, 2015.

    Resumo: Apresento aqui as ideias iniciais do estudo das caractersticastecnolgicas do material cermico arqueolgico na T. I. Kaiabi, localizada naregio do baixo rio Teles Pires (Mato Grosso/Par). Meu objetivo durante omestrado realizar uma primeira caracterizao desses conjuntos, contribuin-do para o entendimento da trajetria de ocupao indgena neste territrio. Aanlise deste material tem como base a cadeia operatria de produo cermi-ca (Lemonnier) e as caractersticas de performance (Schiffer e Skibo), enten-dendo que para cada operao dentro da sequncia de produo existe umaescolha feita pelo arteso, que social e culturalmente enraizada, revelandodiferentes estilos tecnolgicos.

    Palavras-chave:Tecnologia Cermica Kaiabi

    E ste texto tem como objetivo apresentaro projeto de mestrado de mesmo nomesobre anlise cermica, explicitando comoentendemos o objeto cermico e a partir dequais correntes tericas elaboramos o processode anlise, para uma interpretao coerente dosresultados obtidos. O projeto, orientado pela

    Profa. Dra. Fabola Andra Silva, teve incio em2011 e at o momento da apresentao na IIISemana Internacional de Arqueologia AndrPenin no tinha suas anlises concludas, sen-do apresentados aqui os aspectos mais tericosdo trabalho.

    Os conjuntos cermicos estudados foramcoletados em 2009 na Terra Indgena (T. I.)Kaiabi, localizada na regio do baixo rio TelesPires (Mato Grosso/Par), durante um trabalho

    de arqueologia colaborativa para o mestrado deFrancisco Forte Stuchi (2010), tambm orienta-do pela Profa. Dra. Fabola. Os stios arqueol-gicos escavados na T. I. Kaiabi esto localizadosem quatro aldeias atuais (Dinossauro/DR,Aldeia Tukum/AT, Minhocou/MI e AldeiaCoelho/AC), duas aldeias antigas (Ywant/YA

    e Taitetu/TT) e uma antiga rea de roa (stioMukuin Canin/MC).Aps as negociaes com os Kaiabi, as pes-

    quisas arqueolgica e etnoarqueolgica foramfeitas a partir de conceitos de histria de longadurao (Heckenberger 2001), palimpsesto (Sil-va et al 2010) e histria de formao territorial(Zedeo 1997). Os procedimentos realizadosem cada stio foram: 1) delimitao da rea dostio; 2) coletas assistemticas e sistemticasamostrais no probabilsticas em superfcie; 3)coletas sistemticas amostrais no probabilsti-

    cas em subsuperfcie por meio de sondagens epoos testes (Stuchi 2010: 179). Para a delimi-(*) Museu de Arqueologia e Etnologia da USP,[email protected], bolsista CAPES.

    14272 book.indb 237 26/08/2015 10:59:49

  • 7/24/2019 A cermica arqueolgica na T. I. Kaiabi MT/PA

    3/7

    GASPAR, M. V.. A Cermica Arqueolgica na T. I. Kaiabi MT/PA. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, So Paulo,Suplemento 20: 237-242, 2015.

    238

    tao dos stios, foram utilizados os seguintescritrios: as linhas de sondagens, a presenade vestgios arqueolgicos em superfcie esubsuperfcie e a orientao dos Kaiabi, queacompanharam os pesquisadores nas escavaese auxiliaram na identificao, delimitao eclassificao dos stios (Stuchi 2010: 179-180).

    A rea da T. I. Kaiabi, no baixo Teles Piresentre o Mato Grosso e Par, est inserida emum contexto mais geral de ocupaes e desloca-mentos populacionais na Amaznia Meridional,

    no entanto, ainda uma rea praticamentedesconhecida para a arqueologia (Stuchi 2010:79; Robazzini 2013). Para alguns pesquisado-res, esta rea poderia ter sido de confluncia edeslocamento de diversos grupos ceramistas,com a constatao da presena de pelo menos 6tradies cermicas arqueolgicas: Una, Aratu,Uru, Tupi-guarani, Bororo e Inciso Ponteada(Eremites de Oliveira e Viana 1999-2000: 160).Historicamente, uma regio que foi ocupadaprincipalmente por povos Tupi (Robazzini 2013).

    Aps o processo de curadoria do materialarqueolgico, verificou-se que foram coletados9.476 fragmentos cermicos e 1.287 lticos. Paraa anlise, sero considerados somente os frag-mentos cermicos maiores que 1 cm2, totalizan-do 5.635 fragmentos de todos os 7 stios.

    O pressuposto inicial deste trabalho ode que processos de continuidades, mudanas

    e rupturas nas trajetrias histricas das popu-laes passadas podem estar objetivados nos

    conjuntos artefatuais, como a cermica (Silva2000; Silva et al. 2010; Silva et al. 2011).Tomamos como base para isso os resultados dediversos trabalhos etnolgicos, etnoarqueolgi-cos e arqueolgicos que tratam da questo davariabilidade artefatual e da relao entre estilo(visual e tecnolgico) e identidade (tnica,cultural, social, pessoal). Alm disso, acredita-

    mos que possvel visualizar na cermica todoo seu processo de manufatura, identificando as

    Fig.1: Mapa hidrogrfico da T. I. Kaiabi com a localizao dos stios escavados (adaptado de Stuchi 2010: 162)

    14272 book.indb 238 26/08/2015 10:59:49

  • 7/24/2019 A cermica arqueolgica na T. I. Kaiabi MT/PA

    4/7

    Meliam Vigan Gaspar

    239

    escolhas feitas em cada etapa de produo queconfiguram diferentes estilos tecnolgicos.

    O objeto cermico pode ser entendido,portanto, a partir de diferentes metodologias:arqueometria, arqueologia experimental, etno-arqueologia (Gosselain 1992: 559). A bibliogra-fia de cada uma dessas reas possui informaesrelevantes tanto para direcionar a anlisede nossos conjuntos cermicos quanto parainterpretar os resultados finais. Para conectarestas informaes, utilizamos os aportes te-ricos defendidos por Lemmonier (1992) e porSchiffer e Skibo (1997), que, apesar de teremsido considerados antagnicos, acreditamospoderem ser utilizados de maneira complemen-tar (Silva 2000).

    A teoria da tecnologia elaborada por PierreLemonnier parte do conceito de tcnica deMarcel Mauss (Lemonnier 1992: 5), pensan-do a tecnologia como uma mediao entre asleis fsicas do mundo material e as inmerasmaneiras que as diferentes culturas criam paracontorn-las ou utiliz-las. Para visualizar esteprocesso, Lemonnier recupera o conceito dechane opratoire, desenvolvido por Leroi-Gou-rhan desde a dcada de 1940.

    A anlise da chane opratoireo estudoda srie de operaes feitas pelo arteso paratransformar as matrias-primas em um produtomanufaturado, considerando que para cadaoperao h uma escolha feita pelo arteso que social e culturalmente enraizada (van derLeeuw 1993: 240; Lemonnier 1992). Ou seja,as escolhas de utilizao de tcnicas especficaspara a manufatura de um objeto so resultado

    das escolhas feitas pela sociedade ao longo desua histria, que passou a priorizar o uso de de-terminadas tcnicas, mesmo que outras fossemmais eficientes ou produzissem os mesmos resul-tados (Lemonnier 1992: 18; 1993: 4).

    As diferentes cadeias operatrias exis-tentes em uma sociedade no so isoladas,relacionando-se umas com as outras de manei-ras diferentes em cada sociedade, fazendo comque possamos entender esses processos tcnicostambm como processos sociais. compreen-dendo as escolhas tecnolgicas feitas em cada

    uma dessas etapas que podemos diferenciar ascadeias operatrias, alm de compreender como

    elas se relacionam com outros aspectos dosistema cultural, social e simblico (Silva 2000:23-24).

    Essa sequncia operatria tambm pode serentendida como cadeia comportamental(Schiffere Skibo 1997). Para a arqueologia comporta-mental de Schiffer, a vida humana consistebasicamente em interaes entre pessoas ediferentes artefatos, por isso as teorias do com-portamento humano devem ser baseadas nestesltimos (Schiffer 2010: 13). A sequncia deproduo e atividades durante a histria de vidade um artefato consiste na cadeia comporta-mental, sendo que as atividades especficas emcada etapa so nomeadas escolhas tcnicas. Noentanto, neste caso, o termo escolhano temo peso que dado por Lemonnier, significandosimplesmente que para cada atividade existeuma alternativa que no foi utilizada (Schiffer eSkibo 1997: 29).

    O que Schiffer e colegas procuram enten-der no estudo de artefatos a explicao de suavariabilidade (Schiffer 2010: 19). Focaremosaqui na variabilidade formal, que se refere spropriedades fsicas e qumicas mensurveis deum artefato, j que no temos dados suficientespara fazer interpretaes sobre as dimensesespacial, frequencial e relacional. A explicaoda variabilidade dos atributos mensurveis soas escolhas feitas nas diferentes sequncias deproduo empregadas pelo arteso, as diferen-tes cadeias comportamentais (Schiffer e Skibo1997: 28).

    Cada propriedade analisada se relacionacom capacidades, competncias ou habilidades

    que podem ser exercidas por um determina-do artefato em uma performance, ou seja, ascaractersticas de performance do produto final(Schiffer 2010: 90). Essas caractersticas sodeterminadas pelas escolhas tcnicas, tendoefeitos complexos que impem certas restri-es tecnolgicas (Schiffer e Skibo 1997: 39).Esses efeitos so descritos como correlatos sleis experimentais e teorias de baixo alcanceformuladas pelos pesquisadores, sendo que umamatriz de correlatos representaria os princpiosrelevantes para entendermos todas as intera-

    es em uma cadeia comportamental de umartefato (Schiffer e Skibo 1997: 32). Assim,

    14272 book.indb 239 26/08/2015 10:59:49

  • 7/24/2019 A cermica arqueolgica na T. I. Kaiabi MT/PA

    5/7

    GASPAR, M. V.. A Cermica Arqueolgica na T. I. Kaiabi MT/PA. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, So Paulo,Suplemento 20: 237-242, 2015.

    240

    o pesquisador pode visualizar quais escolhastcnicas estavam disponveis para que o artesoresolvesse determinados problemas de perfor-mance e descrever os efeitos dessas possveisescolhas.

    Apesar de parecerem opostas em algunssentidos, por causa da nfase ora nas escolhassimblicas (Lemonnier), ora nas escolhastcnicas (Schiffer e Skibo), acreditamos queas duas teorias podem (e devem) ser utilizadasde modo complementar nos estudos da culturamaterial.

    Para deixar mais claro, podemos pensar noexemplo dado por Gosselain (1992) de sua pes-quisa entre os Bafia, de Camares, que mostrajustamente como se do as escolhas em cadaetapa da cadeia operatria de produo cer-mica. Em todas as etapas possvel identificarrestries fsicas, qumicas e ambientais que for-ariam os artesos a trabalhar de certa maneirapra obter uma vasilha cermica. No entanto, oautor nos mostra que dentro de cada grupo (emesmo entre os indivduos) so feitas escolhas(conscientes ou no) que fazem com que essaslimitaes sejam superadas, como, por exemplo,a deciso de adicionar-se um material antipls-tico argila de determinado depsito para queela possa ser utilizada. Gosselain tambm mos-tra que por trs de cada escolha aparentementee puramente tecnolgica, existem elaboraesculturais, simblicas e sociais que as justificam.

    Portanto, as escolhas tecnolgicas podemser vistas tanto pela tica das propriedades ma-teriais e tcnicas utilizadas na confeco de umobjeto (como por Schiffer e Skibo) quanto pela

    tica de seu relacionamento com fatores simb-licos, sociais e culturais (como por Lemonnier).E pensando nesse conjunto de escolhas quepodemos falar em estilos tecnolgicos.

    Estilo aqui entendido como um modo dese fazer algo, um fenmeno multidimensionalque abrange escolhas entre diversas alternativasequivalentes durante o processo de produode um artefato, podendo ser relacionado comunicao, troca de informaes, processoscognitivos e mesmo a tempos e lugares especfi-cos (Hegmon 1992: 518).

    Por muito tempo, os pesquisadores procura-ram o estilo nos atributos de forma e decorao

    dos objetos, desprezando outros atributos da ca-deia operatria que poderiam estar relacionadoscom essa dimenso. Hoje, ele estudado comoum elemento ativo na relao entre grupos so-ciais e indivduos com o mundo material (Silva2000: 188). A relao entre objetos, seus estilos(visuais e tecnolgicos) e os processos socio--culturais central para a maioria dos trabalhossobre estilo (Hegmon 1992: 524).

    Utilizamos, neste trabalho, o conceito deestilo tecnolgico: a maneira a partir da qual osindivduos realizam o seu trabalho, incluindoas escolhas feitas por eles no que se refere aosmateriais e s tcnicas de produo (Reedy& Reedy, 1994: 304, apud Silva 2000: 190).Portanto, o estilo na cultura material pode serdefinido em qualquer estgio da cadeia operat-ria de produo dos artefatos.

    Para observar os possveis estilos tecno-lgicos presentes nos conjuntos cermicoscoletados na T. I. Kaiabi, nossa anlise sercentrada na descrio de atributos, fenmenosfsicos observveis e repetveis que se rela-cionam com cada etapa da cadeia operatria(Rye 1981: 4). O resultado da anlise dessesatributos pode revelar as tcnicas utilizadas naproduo dos objetos. A srie de tcnicas utili-zadas o que constitui a sequncia de produ-o de uma vasilha inteira, e essa sequnciade produo que pode nos dar elementos paradefinir um estilo tecnolgico, o modo como avasilha foi feita.

    Enfim, este trabalho prope uma anlisedos fragmentos cermicos arqueolgicos pormeio de atributos que se relacionam diretamen-

    te com a cadeia operatria de produo de umvasilhame completo e com o papel de cada umdeles nas caractersticas de performance do ob-jeto final. Com base em diferentes manuais deanlise cermica (La Salvia & Brochado 1989;Orton et al 1997; Rice 1987; Shepard 1971), osatributos analisados foram divididos nas seguin-tes categorias: preparao da matria-prima;processo de construo do vasilhame; forma davasilha; queima; acabamentos de superfcie; usoe funo. Tendo essa organizao em mente,podemos comparar as diferentes cadeias opera-

    trias e agrup-las em conjuntos que compemdiferentes estilos tecnolgicos, comparando-os

    14272 book.indb 240 26/08/2015 10:59:49

  • 7/24/2019 A cermica arqueolgica na T. I. Kaiabi MT/PA

    6/7

    Meliam Vigan Gaspar

    241

    com outros conjuntos cermicos de regiesprximos, j classificados ou no dentro detradies tecnolgicas cermicas.

    Nossa proposta uma anlise geral e inicialdo material cermico, j que pouco se conhece

    arqueologicamente da regio. Esperamos queesses dados possam servir de base para pesquisasfuturas e aprofundamento da anlise, contri-buindo para a histria de longa durao dessarea.

    GASPAR, M.V. The Archaeological Ceramic in T. I. Kaiabi MT/PA. Revista do Museude Arqueologia e Etnologia, So Paulo, Suplemento 20: 237-242, 2015.

    Abstract: I present the initial ideas of the study of the technological featu-res of archaeological ceramic material in T. I. Kaiabi (Indigenous Land), lo-cated in the Lower Teles Pires River (Mato Grosso/Par). My goal during theMasters is to perform an initial characterization of these sets, contributing tothe understanding of the trajectory of indigenous occupation of this territory.Analysis of this material is based on the operational chain of ceramic pro-duction (Lemonnier) and performance characteristics (Schiffer and Skibo),understanding that for each operation within the production sequence thereis a choice made by the craftsperson which is socially and culturally rooted,revealing different technological styles.

    Keywords: Technology Ceramic Kaiabi

    Referncias bibliogrficas

    EREMITES DE OLIVEIRA, J.; VIANA, S. A.1999- O Centro-Oeste Antes de Cabral.2000 Revista USP:So Paulo, 44 (1): 142-189.

    GOSSELAIN, O. P.1992 Technology and Style: Potters and Pottery

    Among Bafia of Cameroon. Man, NewSeries, 27 (3): 559-586.

    HECKENBERGER, M. J.2001 Estrutura, Histria e Transformao. In:Franchetto, B. e Heckenberger, M. B.(Eds) Os povos do alto Xingu: histria ecultura. Rio de Janeiro, UFRJ.

    HEGMON, M.1992 Archaeological Research on Style.Annual

    Review of Anthropology, 21: 517-536.LA SALVIA, F.; BROCHADO, J. P.

    1989 Cermica Guarani. Porto Alegre: PosenatoArte e Cultura.

    LEMONNIER, P.1992 Elements for an anthropology of technology.

    Ann Arbor: Museum of Anthropology,University of Michigan.

    LEMONNIER, P. (ED.)1993 Technological Choices: Transformation in

    Material Cultures since the Neolithic. Lon-don: Routledge.

    ORTON, C.; TYERS, P. E VINCE, A.1997 Pottery in Archaeology. New York: Cam-

    bridge University Press.

    RICE, P.1987 Pottery Analysis: a sourcebook. Chicago:University Press of Chicago.

    ROBAZZINI, A. T.2013 Dinmica da ocupao territorial indgena

    no vale do rio Tapajs. Dissertao de mes-trado.Museu de Arqueologia e Etnologia,Universidade de So Paulo, So Paulo.

    RYE, O.1981 Pottery Technology: principles and recons-

    truction. Washington, D.C.: Taraxacum.SCHIFFER, M. B.

    2010 Behavioral Archaeology: principles and

    practice.London: Equinox Pub.; Oakville(Conn).

    14272 book.indb 241 26/08/2015 10:59:50

  • 7/24/2019 A cermica arqueolgica na T. I. Kaiabi MT/PA

    7/7

    GASPAR, M. V.. A Cermica Arqueolgica na T. I. Kaiabi MT/PA. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, So Paulo,Suplemento 20: 237-242, 2015.

    242

    SCHIFFER, M. B. & SKIBO, J. M.1997 The explanation of artifact variability.

    American Antiquity 62: 27-50.SHEPARD, A. O.

    1971 Ceramics for the archaeologist.Washington:Carnegie Institution of Washington.

    SILVA, F. A.2001 As tecnologias e seus significados: um estudo

    da cermica dos Asurini do Xingu e dacestaria Kayap-Xikrin sob uma perspectivaEtnoarqueolgica. Tese de doutorado.Museude Arqueologia e Etnologia, Universidade deSo Paulo, So Paulo. 2000.

    SILVA, F. A.; BESPALEZ, E.; STUCHI, F. F.2011 Arqueologia colaborativa na Amaznia:

    Terra Indgena Koatinemu, Rio Xingu,Par.Amaznica Revista de Antropologia3 (1): 32-59.

    SILVA, F. A.; STUCHI, F. F.; BESPALEZ, E.; POU-GET, F. C.

    2010 Arqueologia em terra indgena: umareflexo terico-metodolgica sobre

    as experincias de pesquisa na AldeiaLalima (MS) e na Terra Indgena Kaiabi(MT\PA). In: Pereira, E; Guapindaia,V. (Orgs.).Arqueologia Amaznica (2).Belm: MPEG; IPHAN; SECULT.

    STUCHI, F. F.2010 A Ocupao da Terra Indgena Kaiabi

    (MT/PA): Histria Indgena e Etnoarqueo-logia. Dissertao de mestrado.Museu deArqueologia e Etnologia, Universidade deSo Paulo, So Paulo. 2010.

    VAN DER LEEUW, S.1993 Giving the Potter a Choice. In: Le-

    monnier, P. (Ed.) Technological Choices.Transformation in Material Cultures sincethe Neolithic.London: Routledge.

    ZEDEO, M. N.1997 Landscapes, Land Use, and the History

    of Territory Formation: an Examplefrom the Puebloan Southwest.Journal of

    Archaeological Method and Theory, 4 (1):67-103.