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1 A Coluna Verterbral É o maior segmento corporal (40% Altura) É como uma haste elástica modificada Proporciona suporte, proteção e flexibilidade Formado por 33 vértebras, 24 móveis. 4 curvas, que dão equilíbrio e força á CV

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A Coluna Verterbral

•  É o maior segmento corporal (40% Altura)

•  É como uma haste elástica modificada

•  Proporciona suporte, proteção e flexibilidade

•  Formado por 33 vértebras, 24 móveis.

•  4 curvas, que dão equilíbrio e força á CV

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Coluna Vertebral •  7 vértebras cervicais, curva secundária, convexa anteriormente, curvatura em resposta a posição da cabeça; •  12 vértebras torácicas presente ao nascer, concava anteriormente; função de proteção de órgãos vitais;

Sacro - 5 vértebras - Cóccix - 4-5 vértebras

Junção Cervico-toracica

Junção Toraco-lombar

Junção Lombosacral

•  5 vértebras lombares, curva secundária, convexa anteriormente, desenvolvida em relação ao peso, e influenciada pela posição da pelve e membros inferiores;

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Sâo similares na estrutura exceto; estruturas + largas direção da articulação muda. Corpo vertebral- osso esponjoso, cartilagem hialina, responsável pela transmissão de cargas compressivas; Arco neural -pedículo e lâmina P.T.-impede flexão lateral, ancora para ligamentos e músculos P.E.- impede extensão e ancora para ligamentos e músculos P. A.- ponto de articulação entre vértebras adjacentes.

Vértebras

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Diferentes formas Cervical C.V.-pequeno P.T. e P.E.-curto F. A - 45o-- maior movimento Torácica P.T. longo e p/ trás e P.E.- longo sobre pondo as vertebras F. A. - 60o e 20o-- menor movimento e lesão. (disco=CV) Lombar P.T. curto e P.E. largo Corpo vertebral é maior disco maior ventralmente

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Processo espinhoso

Processo Transverso Corpo vertebral

Arco neural + corpo vertebral = forame vertebral-

Passa a medula espinhal

Incisuras acima e abaixo de cada pedículo formando o Forame Intervertebral - Os nervos espinhais deixam o canal.

Faceta Articular

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•  Localizada entre 2 facetas articulares ( D + E) •  Articulação sinovial - (cápsula articular e

cartilagem hialina). •  Orientada em diferentes ângulos

Articulação Apofiseal

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Articulação Vertebral

Processo Articular Inferior

Processo Articular Superior •  Cada

articulação é totalmente encapsulada (sinovial)

•  Comumente chamadas de articulações apofiseais

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A articulação apofiseal previne o deslocamento para frente das vertebras e auxilia na transmissão de cargas compressivas. •  Em pé 20% da carga compressiva e absorvida pela articulação;

•  Se o disco reduzir sua altura (1 a 3 mm) a sobrecarga na articulação aumenta para 70%;

•  Com a redução da altura do disco também ocorre um pinçamento extra articular pois uma faceta articulação desliza em relação a outra.

Articulação apofiseal

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Articulação apofiseal

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Problemas relacionados a redução da altura dos discos intervertebrais

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Articulação Apofiseal Orientada em diferentes ângulos nas regiões da Coluna Vertebral.

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•  Com a redução da altura do disco pode ocorrer um pinçamento do nervo espinhal ou dos nervos dos ligamentos ou músculos pelo deslizamento de uma faceta articulação em relação a outra, quando ocorre a redução do forame intervertebral.

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•  Com a redução da altura do disco também pode ocorrer uma lesão no tecido ósseo adjacente as facetas articulares que podem levar ao aparecimento de uma fissura (espondilolise) ou fratura (espondilolistese).

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Problemas relacionados a distribuição anormal de forças compressivas

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A extensão causa uma grande carga de compressão na Articulação Apofiseal = compressão + extensão + velocidade = risco de lesão; Uma pequena flexão na coluna vertebral diminui o estresse aplicado sobre a articulação apofiseal e reduz o risco de lesão; A flexão com sobrecarga causa um aumento no risco de lesão

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Alterações da postura padrão - ações musculares

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Lordose

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•  Maior estrutura de ligação do corpo humano; •  33% da altura da Coluna Vertebral; •  Maior mobilidade entre as vertebras; •  Absorve cargas compressivas, de torção e flexão; •  Possui diferentes alturas - Cevical - 5 mm

Torácica - 7 mm Lombar - 10 mm

O disco intervertebral

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Discos intervertebrais Absorvem os choques da coluna vertebral Capazes de suportar cargas compressivas de torção e de flexão Função de suportar e distribuir cargas na coluna vertebral e restringir movimentos excessivos dos segmentos vertebrais

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Disco é avascular e aneural, desta forma, a cura de uma lesão é imprevisível e problemática

O disco raramente falha sob compressão e o corpo vertebral geralmente fratura antes que a lesão no disco ocorra

O disco intervertebral

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O disco intervertebral é formado pelo núcleo pulposo (NP) e pelo ânulo fibroso (AF)

O disco intervertebral

NP - 80 - 90% àgua 15 - 20% colágeno

AF - Material fibrocartilaginoso 50 - 60% colágeno

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•  ocupa 30 a 60% da area do disco; •  massa gelatinosa na porção central do disco; •  células de condrócito em uma matriz intracelular com algumas fibras de colágeno recoberto por polissacarídios ou proteoglican (liga-se com H20); •  quanto + H20 + eficiente será o disco; •  H20 depende da carga e da integridade das proteoglican.

Núcleo Pulposo (NP)

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Possui pressão osmótica negativa para absorver H2O - contínua H2O é absorvida da cartilagem hialina do corpo vertebral

Núcleo Pulposo (NP)

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•  Quando a força compressiva é maior que a pressão osmótica do disco H2O é expelida e o disco perde altura •  Quando a força compressiva é menor que a pressão osmótica do disco H2O é absorvida e o disco ganha altura

Núcleo Pulposo (NP)

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•  É formado por fibrocartilagem embebido em uma substância de proteoglican, H2O e outras proteínas

•  H2O aumenta de fora para dentro •  Colágeno aumenta de dentro para fora

Ânulo Fibroso (AF)

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•  Com cargas compressivas, as fibras elásticas são distendidas e fazem com que o AF se deforme radialmente (para fora) •  Transforma cargas compressivas (horizontais) em outros tipos de carga (verticais) afim de dissipar o estresse aplicado sobre a CV

Ânulo Fibroso (AF)

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Estrutura do IVD

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Problemas relacionados a distribuição anormal de forças compressivas

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Activity Load on Disc (N) Supine 294

Standing 686

Upright Sitting 980

Walking 833

Jumping 1078

Lifting 20 kg

Back straight, knees bent 2058

Lifting 20 kg

Back bent, knees straight 3332

Intr

adis

cal p

ress

ure

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Intr

adis

cal p

ress

ure

37 Intr

adis

cal p

ress

ure

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Degeneração dos Discos •  integridade dos discos diminui com idade

•  perde a capacidade de absorver água • decai de 88 para 69%

•  habilidade do disco em distribuir estresse muda

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Hérnia de Disco •  NP é protusido para

fora, entre os corpos vertebrais

•  Raízes nervosas são comprimidas pela expansão do NP

•  leva a perda de sensibilidade e dor

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Progressão do processo de degeneração

do disco

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Ligamento Longitudinal Anterior •  Bastante denso e resistente •  Fixo parte anterior do disco & corpo vertebral •  Limita a hiperextensão e movimentos p/ frente de uma vértebra em relação as outras

Ligamento Longitudinal Posterior •  Passa pelo interior do canal espinhal •  Conecta a borda dos corpos vertebrais & centro do aspecto posterolateral do disco - local comum para protusão •  Oferece resistência a flexão

Aspecto Anterior

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Ligamento Flavo – •  Cruza a lâmina conectando os arcos vertebrais adjacentes •  Bastante elástico, portanto requer atenção quando movimentos de extensão do tronco são mantidos sob tensão constante para manter a tensão do disco Ligamento Supraespinhous and interespinhoso •  cruza os processos espinhosos •  resiste a forças de cisalhamento e flexão para frente da coluna

Aspecto Anterior

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Movimentos da Coluna Vertebral

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•  Coletivamente - grande amplitude

•  flexão/extensão •  Rotation E + D •  Flexion Lateral E + D

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MOVIMENTOS DA COLUNA ACOMPANHADOS PELA INCLINAÇÃO PÉLVICA

50-60º ocorre nas vertebras lombares

Flexão além de 50º é devido a inclinação

pélvica anterior

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Amplitude da coluna

Atlas (C1) & axis (C2) respondem 50% da rotação da região cervical da coluna. A região torácica é restrita pelas conexões das costelas.

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Músculos da Coluna

Vertebral

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Coluna - Suporte muscular posterior Produzem primariamente a extensão e flexão lateral •  Superficial > profundo

–  erector –  semiespinhais –  Posteriores

profundos

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•  Posteriormente Eretores espinhais Iliocostais Longo torácico Espinhais

Coluna - Suporte muscular posterior Produzem primariamente a extensão e flexão lateral

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espinhais longo dorsal

iliocostais

Erectores Músculos versáteis que geram

força rapidamente e são relativamente resistentes à

fadiga

toracicos lombares cervicais

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Semiespinhais

thoracis cervicis capitis

59 multifidios rotadores

Posteriores Profundos

interespinhis intertransverso

IT

IS

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reto abdominal

Oblíquo externo Obliquo interno

transverso abdominal

Abdominais

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Pressão intra-abdominal – Age como um balão que expande a coluna e reduz as cargas compressivas, que reduzem a atividade dos eretores espinhais

Músculos oblíquos internos e externos do abdome são ligados a uma fascia toraco-lombar que cobre a região posterior do tronco; quando os abdominais se contraem eles adicionam suporte a região posterior

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Músculos adicionais que contribuem na flexão do tronco

Coletivamente conhecidos como iliopsoas

Flexores poderosos que são mediados pelos abdominais

Quadrado lombar Forma a parede lateral do abdome e mantém a posição da pelve durante a fase de balanço na marcha

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Movimento para uma posição flexionada 1)  Iniciada pelos abdominais (1/3 do momento flexor) e

iliopsoas;

2)  Uma vez iniciado, a gravidade contribui de forma que os eretores espinhais são recrutados excentricamente para controlar o movimento (entre 50-60º);

3)  Além de 50-60º de flexão, o movimento prossegue pela inclinação anterior da pelve – este movimento é controlado excentricamente pela ação dos ísquio-poplíteos e glúteo máximo, enquanto que a contribuição dos eretores diminui para zero.

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Movimento para uma posição flexionada 4) Na posição final de flexão, os ligamentos posteriores espinhais e a resistência passiva dos eretores espinhais auxiliam ainda mais na resistência a flexão; 5) Isso faz com que os ligamentos sejam colocados sob um grande estresse ou próximos a ruptura, colocando grande importância sobre a fascia toracolombar; 6) O retorno a posição ereta é iniciado pelos músculos posteriores do quadril. 7) Os músculos eretores espinhais (1/2 do momento extensor) sào ativados no início do movimento, porém seu pico de ativação ocorre durante o final do movimento (45-50º)

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Força nos movimentos do tronco

Extensão

Flexão (70% da extensão)

Flexão Lateral (69% da extensão)

Rotação (43% da extensão)

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Postura

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Alinhamento Postural

•  2 curvas que são naturais – LORDOTICA (na região

lumbar) – CIFÒTICA (na região

superior do tóracica) – Anormalidades – curvas

vertebrais acentuadas

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Lordose Lombar

•  Exagero da curva lombar •  Associada com fraqueza

dos músculos abdominais (em relação aos extensores)

•  Caracterizado por dores das costas

•  Prevalente em ginastas, nadadores e lutadores

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CIFOSE TORÁCICA

•  Curvatura torácica exagerada •  Ocorre mais frequentemente

que a lordose •  Mecanismo - vertebra se

deforma em forma de cunha •  Pessoa assuma posição

arcada ou “corcunda”

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CIFOSE

•  Conhecida como “costas de nadados”

•  Se desenvolve em crianças que treinam excessivamente nado borboleta

•  Também vista em idosos que sofrem de osteoporose

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Escoliose

•  Desvio lateral da coluna •  Formas de ‘C’ ou ‘S’ •  Envolve as regiões torácica

e lombar •  Associada com doenças,

comprimento de pernas e desequilíbrios musculares

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•  Mais prevalentes em mulheres •  Casos variam de moderados a

severos – Pequenos desvios podem

ser o resultado de cargas unilaterais repetidas (ex. carregamento de cargas e mochilas)

Escoliose