A competência profissional

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Page 1: A competência profissional

Gustavo Moretto

[email protected]

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• Quem era um bom profissional há 10 anos?

• As habilidades exigidas daqueles profissionais

eram as mesmas de hoje?

• E você, profissional da educação, sente falta de

alguma habilidade para seu trabalho?

• Que tipo de competência deve ser desenvolvida

pelo profissional da atualidade e do futuro

próximo?

• Você se sente competente em sua atividade

profissional?

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1. Saber agir com pertinência;

2. Saber mobilizar saberes e conhecimentos múltiplos em um contexto profissional;

3. Saber integrar ou combinar saberes múltiplos e heterogêneos;

4. Saber transpor;

5. Saber aprender e aprender a aprender;

6. Saber envolver-se

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• As teorias da aprendizagem propõem modelos para

explicar como ocorrem os processos de

aprendizagem.

• No entanto, nem sempre propõem procedimentos para

sua aplicação direta em situações de ensino. Estes

procedimentos precisam ser criados por aqueles que

estudam os modelos, comparam contextos e criam

novas situações de ensino.

• Portanto, a primeira característica do profissional é a

capacidade de permanentemente criar, alterando seu

modo de agir em função de necessidades e dos

contextos para ter mais eficácia na ação.

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• As teorias não preveem todas as variáveis

situacionais que podem acontecer nos

momentos de ensino aprendizagem.

• Também não preveem todas as reações dos

alunos diante das situações a eles propostas

como atividades de ensino.

• Por isso, a segunda qualidade do profissional

competente é a capacidade de saber arbitrar e

decidir sobre ações que favoreçam a

aprendizagem.

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• Juntando as duas primeiras qualidade descritas:

Capacidade de criar situações

+

Criar ações direcionadas

Ações Pertinentes

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“Realizar atos pertinentes é realizar

atos que tenham um sentido em

relação àquele que os projeta e que

sejam suscetíveis de ter efeitos sobre o

contexto que convém modificar. A

pertinência se traduz aqui em saber o

que fazer.”Guy Le Boterf

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A competência supõe a apreensão de um

“continuum” que dá um sentido à sucessão dos

atos. Yves Barel.

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• Profissional não é aquele que possui conhecimento ou habilidade, mas aquele que sabe mobilizá-los em um contexto profissional.

• A atualização daquilo que se sabe em um contexto singular é reveladora da passagem à competência.

• A competência não se exprime pela ação, mas se realiza na ação.

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Situações de formação

Situações profissionais

O sujeito (bibliografia

e redes sociais)

Profissionalismo

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Diante de uma a situação ou um projeto a realizar,

o profissional constrói uma arquitetura cognitiva

particular da competência, um processo

combinatório pertinente de múltiplos ingredientes

que terão sido selecionados conscientemente de

acordo com os seguintes critérios:

1 – Experiência;

2 – Capacidade de distanciamento;

3 – Uso de analogias de modelos;

4 – “Sorte” na combinação!

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Pierre Levy distingue quatro ações que permitiriam o

desenvolvimento de competência profissional:

1. A realização: Reconhecimento das características da

situação enfrentada.

2. A virtualização: Comparação da situação encontrada

com situações já vividas e com soluções padrão.

3. A potencialização: Tentativa de associar novas

possibilidade à nova situação.

4. A atualização: Propor uma nova construção para a

situação.

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Uma competência profissional é

um roteiro que serve para agir em

uma família de contextos e que

receberá ajustes cada vez que for

solicitado, mas que pode ser

transposta a diversos contextos

situações.

Page 16: A competência profissional

• O profissional faz de sua prática uma

oportunidade de criação de saberes.

• Não se trata apenas de experiências passadas,

mas de reflexões sobre ações passadas.

• Argyris propõe dois circuitos de aprendizagem:

• Circuito simples: O sujeito agirá de forma diferente

sem mudar suas representações subjacentes;

• Circuito duplo: O sujeito agirá de forma diferente,

mudando suas representações subjacentes

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Uma estrutura de coordenação dos agentes

que trabalham em uma organização não só

estabelece o nível de esforço comumente

admitido como normal, mas também oferece

um procedimento de resolução recorrente

dos problemas que determina a qualidade

do trabalho e emite informações sobre as

regras de envolvimento dos agentes do

próprio grupo.

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Modelo Taylorista /Fordista

• Funcionário = Operador;

• Ele deve executar o descrito.

• Deve saber-fazer;

• Adota um comportamento;

• Gerenciamento por controle.

• Finalização sobre o emprego.

Modelo da economia do saber

• Funcionário = Ator;

• Executar ações e reagir a

acontecimentos;

• Saber agir;

• Desenvolve uma conduta;

• Gerenciamento pela

condução.

• Finalização sobre a

empregabilidade.