A construção deste documento não seria possível sem … · Diretor Geral do Campus Suzano ......

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Transcript of A construção deste documento não seria possível sem … · Diretor Geral do Campus Suzano ......

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  • 2

    A construo deste documento no seria possvel sem a participao dos vrios

    segmentos que compe a comunidade do IFSP e que colaboraram com a sua elaborao.

    Agradecemos:

    s Comisses Locais de todos os campi;

    Aos representantes discentes; Aos representantes dos servidores docentes e tcnico-administrativos;

    s Pr-Reitorias do IFSP;

    CISTA, CPPD e CPA do IFSP; Aos observadores da Faculdade de Educao da UNICAMP, do Instituto Federal

    Baiano e dos Movimentos Sociais. A Comunicao Social da Reitoria;

    A toda a comunidade.

  • 3

    Somos indivduos livres e nossa liberdade nos condena a tomarmos decises

    durante toda a nossa vida. No existem valores ou regras eternas, a partir das

    quais podemos no guiar. E isto torna mais importantes nossas decises,

    nossas escolhas.

    Jean-Paul Sartre

  • 4

    REITORIA DO INSITUTO FEDERAL DE SO PAULO

    Eduardo Antonio Modena

    Reitor do IFSP

    Cynthia Regina Fischer Pr-Reitora de Ensino

    Eduardo Alves da Costa

    Pr-Reitor de Pesquisa, Inovao e Ps-graduao

    Wilson de Andrade Matos Pr-Reitor de Extenso

    Paulo Fernandes Jr.

    Pr-Reitor de Administrao

    Whisner Fraga Mamede

    Pr-Reitor de Desenvolvimento Institucional

    Ednilson Geraldo Rossi Diretor Geral do Campus Araraquara

    Sebastio Francelino da Cruz

    Diretor Geral do Campus Avar

    Srgio Vicente Azevedo Diretor Geral do Campus Barretos

    Robson de Miranda Soares

    Diretor Geral do Campus Birigui

    Bruno Nogueira Luz

    Diretor Geral do Campus Boituva

    Maurcio Costa Carreira Diretor Geral do Campus Bragana Paulista

    Daniel Saverio Spozito

    Diretor Geral do Campus Campinas

    Hlio Sales Rios Diretor Geral do Campus Campos do Jordo

    Waldo Luis de Lucca

    Diretor Geral do Campus Capivari

  • 5

    Joo Roberto Moro

    Diretor Geral do Campus Caraguatatuba

    Mrcio Andrey Teixeira

    Diretor Geral do Campus Catanduva

    Robson Nunes da Silva Diretor Geral do Campus Cubato

    Joel Dias Saade

    Diretor Geral do Campus Guarulhos

    Jos Ricardo Moraes de Oliveira Diretor Geral do Campus Hortolndia

    Ragnar Orlando Hammarstrom

    Diretor Geral do Campus Itapetininga

    Luz Marina Poddis

    Diretora Geral do Campus Jacare

    Alexandre Moraes Cardoso Diretor Geral do Campus Mato

    Ricardo Naoki Mori

    Diretor Geral do Campus Piracicaba

    Italo Alves Motorio Junior Diretor Geral do Campus Presidente Epitcio

    Walter Augusto Varella

    Diretor Geral do Campus Registro

    Francisco Rosta Filho

    Diretor Geral do Campus Salto

    Wania Tedeschi Diretora Geral do Campus So Carlos

    Eduardo Marmo Moreira

    Diretor Geral do Campus So Joo da Boa vista

    Luiz Gustavo de Oliveira Diretor Geral do Campus So Jos dos Campos

    Luiz Cludio Matos de Lima Junior

    Diretor Geral do Campus So Paulo

  • 6

    Ricardo dos Santos Coelho

    Diretor Geral do Campus So Roque

    Lacyr Joo Sverzut

    Diretor Geral do Campus Sertozinho

    Breno Teixeira Santos Fernochio Diretor Geral do Campus Suzano

    Marcos Amorielle Furini

    Diretor Geral do Campus Votuporanga

    Andrea Cristina Zoca Diretora Geral do Campus Avanado Araras

    Reginaldo Vitor Pereira

    Diretor Geral do Campus Avanado Jundia

    Jacqueline De Blasi

    Diretora Geral do Campus Avanado Mococa

    Caio Marcus Dias Flausino Diretor Geral do Campus Avanado Presidente Prudente

    Rivelli da Silva Pinto

    Diretor Geral do Campus Avanado Rio Claro

    Alexandre Pereira Chahad Diretor Geral do Campus Avanado Sorocaba

  • 7

    COMISSO CENTRAL DO PDI

    Whisner Fraga Mamede Representante da PRD - Presidente

    Adriana Paes de Jesus Correia Representante da PRE

    Caio Pimpinato Representante Discente

    Denilza da Silva Frade Representante do Conselho Superior

    Joo Moro Representante do Colgio de Dirigentes

    Manuel Filgueira Barral Representante Docente

    Paulo Roberto Barbosa Representante da PRP

    Reginaldo Vitor Pereira Representante Tcnico-Administrativo

    Simone Maria Magalhes Representante da PRX

    Wania Tedeschi Representante do Colgio de Dirigentes

  • 8

    COMISSES LOCAIS

    Campus Araraquara

    Representante Docente Titular: Edilson Jos Davoglio

    Suplente: Carlos Eduardo Guimares.

    Representante Tcnico-Administrativo Titular: Eullia Nazar Cardoso Machado Suplente: Cristiano Miranda Barroso.

    Representante Discente

    Titular: Marcel Torres Alves Suplente: Alan Henrique Gomes Coimbra

    Campus Avar

    Representante Docente Titular: Maria Cristina Marques Suplente: Benedito Germano Freitas

    Representante Tcnico-Administrativo

    Titular: Andressa de Andrade Suplente: Renato Silvano Pires Baptista

    Representante Discente Titular: Alexandre Augusto de Almeida Curto Rodrigues

    Suplente: James Luciano Camargo Jnior

    Campus Barretos

    Representante Docente

    Titular: Fernanda dos Santos Menino Suplente: Vitor Edson Marques Junior

    Representante Tcnico-Administrativo Titular: Ana Paula Faustino Tieti Mendes

    Suplente: Lucas Duarte de Matos

    Representante Discente Titular: Fabola de Torres Santos Suplente: Sandra Maru de Castro Schettini

    Campus Birigui Representante Docente

    Titular: Danilo Pazian Paulo Suplente: Deidimar Alves Brissi

  • 9

    Representante Tcnico-Administrativo

    Titular: Aline Graciele Mendona Suplente: Vanessa Palomo de Souza

    Representante Discente

    Titular: Bruno Verza Amarante Suplente: Laurence Pereira Feliciano

    Campus Boituva

    Representante Docente Titular: Ricardo Salvino Casado Suplente: Felipe Augusto Ferreira de Almeida

    Representante Tcnico-Administrativo

    Titular: Katiana de Lima Alves Silva Suplente: Lucivaldo Paz de Lira

    Representante Discente Titular: Lvia Cristina Campos Gutierres

    Suplente: Rafael da Silva Marisau

    Campus Bragana Paulista

    Representante Docente

    Titular: Adilson de Souza Cndido Suplente: Bianca Maria Pedrosa

    Representante Tcnico-Administrativo: Titular: Vitor Leite de Barros Heingle

    Suplente: Eduarda Camargo Sanso Representante Discentes

    Titular: Marcos Katsushi Nara Suplente: Victor Oscar Martins Claro

    Campus Campinas

    Representante Docente Titular: Francisco Ubaldo Vieira Junior

    Suplente: Joo Alexandre Bortolotti

    Representante Tcnico-Administrativo: Titular: Antnio Carlos Lepri Junior Suplente: Luiz Felipe e Silva Cardim de Queirz Guimares

    Representante Discentes

    Titular: Jos Roberto da Silva Suplente: Renata Aliaga

  • 10

    Campus Campos do Jordo

    Representante Docente

    Titular: Alisson Ribeiro Suplente: Eduardo Machado Soares

    Representante Tcnico-Administrativo Titular: Udo Alexandre Wagner

    Suplente: Deborah Helena Silva Ferreira

    Representante Discente Titular: Bruno Luiz de Oliveira Suplente: Edilene Bertini Ferreira

    Campus Capivari

    Representante Docente Titular: Ana Paula Santos da Conceio

    Suplente: Carlos Roberto Paviotti

    Representante Tcnico-Administrativo Titular: Carla Patrcia Mania de Oliveira Suplente: Isabel Cristina das Chagas

    Representante Discente

    Titular: Beatriz Regina de Souza Suplente: Smia Lopes Neres do Nascimento

    Campus Caraguatatuba

    Representante Docente Titular: Julio Csar Pereira Salgado e Ricardo Maroni Neto Suplente: rico da Silva Costa

    Representante Tcnico-Administrativo

    Titular: Mariana Ricatieri Suplente: Ana Regina Vasconcellos Mousessian

    Representante Discente Titular: Lucas Souza Santos Silva

    Suplente: Lucas Edson Leonel Lira

    Campus Catanduva Representante Docente

    Titular: Everthon Silva Fonseca e Joanita Nakamura Granato Suplente: Lairce Castanheira Beraldi

    Representante Tcnico-Administrativo Titular: Ednia Virginia Pinheiro

  • 11

    Representante Discente

    Titular: Maurcio Jos da Rocha G Silva

    Campus Cubato

    Representante Docente Titular: Elaine Cristina de Arajo Suplente: Rosana Nbia Sorbille

    Representante Tcnico-Administrativo

    Titular: Maria das Neves Farias Dantas Bergamaschi Suplente: Victor Rodolfo Lomnitze

    Representante Discente Titular: Matheus Henrique Azevedo

    Suplente: Henrique Lima Barbosa

    Campus Guarulhos

    Representante Docente

    Titular: Isaque da Silva Almeida Suplente: Jussara Pimenta Matos

    Representante Tcnico-Administrativo Titular: Christine Barbosa Betty

    Suplente: Mara Lucia Costa Mariano Representante Discente

    Titular: Rodrigo Fernandes Santana Suplente: Gabriel Thiago Cruz Moreira

    Campus Hortolndia

    Representante Docente Titular: Nilton Costa Jnior

    Suplente: Gustavo Siqueira Alvarenga

    Representante Tcnico-Administrativo Titular: Caroline Feitosa Jango Suplente: Fbio Cantarella Pinto Tosetto

    Representante Discente

    Titular: Igor Eduardo Ferreira Ximenes Suplente: Allyson Henrique de Souza Dias

    Campus Itapetininga

    Representante Docente Titular: Adriana Marques

    Representante Tcnico-Administrativo

    Titular: Alexandre Schigunov Neto Suplente: Janete da Silva Santos

  • 12

    Representante Discente Titular: Ana Carolina Moraes Rodrigues

    Campus Jacare

    Representante Docente Titular:

    Suplente: Representante Tcnico-Administrativo

    Titular: Suplente:

    Representante Discente Titular:

    Suplente:

    Campus Mato

    Representante Docente Titular: Flvio Tambellini

    Suplente: Alcio Rodrigues de Oliveira Representante Tcnico-Administrativo

    Titular: Luciane Penteado Chaquime Suplente: Greissi Gomes Oliveira

    Representante Discente Titular: Bruna Zavati Zavitoski

    Suplente: Gabriela Teixeira Luppia

    Campus Piracicaba

    Representante Docente Titular: Ernesto Kenji Luna Suplente: Valter Cesar Montanher

    Representante Tcnico-Administrativo

    Titular: Glaucia de Medeiros Dias Suplente: Angela Halen Claro Bembem

    Representante Discente Titular: Francisco Sciorilli Jnior

    Suplente: Marcela Stella Dias Correa

  • 13

    Campus Presidente Epitcio

    Representante Docente

    Titular: Kleber Manrique Trevisani Suplente: Jos Guilherme Magalini Santos Decanini

    Representante Tcnico-Administrativo Titular: Randal Franklin Siqueira Campos

    Suplente: Thalita Alves dos Santos

    Representante Discente Titular: Cludia Mrcia dos Santos Rodrigues Suplente: Jacqueline Yuri Santana Cruz

    Campus Registro Representante Docente

    Titular: Rodrigo Ribeiro de Oliveira Suplente: Marcel Wu

    Representante Tcnico-Administrativo Titular: Fernando Jos dos Santos Silva

    Suplente: Arlindo Alves da Costa

    Representante Discentes Titular: Leandra Nalygia Sobral Lisboa Maciel Suplente: Ronan Calasans da Veiga

    Campus Salto

    Representante Docente Titular: Luiz Eduardo Miranda Jos Rodrigues

    Suplente: Paulo de Tarso Gomes

    Representante Tcnico-Administrativo Titular: Tatiana Bussaglia

    Suplente: Mrcio Balbino da Silva Representante Discente

    Titular: Roseli de Ftima Proena Dourado Suplente: Franciele Domingues

    Campus So Carlos

    Representante Docente Titular: Rodrigo Elias Bianchi

    Suplente: Carla Renata Rufo Representante Tcnico-Administrativo

    Titular: Nilton Cesar da Silva Suplente: Tiago Batista Medeiros

  • 14

    Representante Discente

    Titular: Yasmin Araujo Benatti Suplente: Lucas Paulino Santos

    Campus So Joo da Boa Vista Representante Docente

    Titular: Luiz Claudio Marangoni de Oliveira Suplente: Gabriel Marcelino Alves

    Representante Tcnico-Administrativo Titular: Juliana Gimenes Gianelli

    Suplente: Ana Paula Oliveira Vieira Scoassado

    Representante Discente Titular: Giovani Martim Albuquerque Suplente: Guilherme Bernini

    Campus So Jos dos Campos

    Representante Docente Titular: Lus Carlos Pires Videira

    Suplente: Joo Sinohara da Silva Sousa

    Representante Tcnico-Administrativo Titular: Jssica Cristiane Pereira da Silva Suplente: Vanderlei Roberto Frana

    Representante Discente

    Titular: Marina Macedo Ferreira Suplente: Thais Cardoso de Oliveira

    Campus So Paulo

    Representante Docente Titular: Leonardo Nogueira de Moraes, Lus Fernando de Freitas Camargo e Valria

    Ostete Jannis Luchetta Representante Tcnico-Administrativo

    Titular: Jos Geraldo Basante (Presidente), Natanael Benedito Amaro e Sebastiana Nelsa da Silva Costa

    Representante Discente Titular: Lucas Souza Ernesto e Luigi Francesco Mazzini Passerino

    Campus So Roque

    Representante Docente Titular: Rogrio Tadeu da Silva

    Representante Tcnico-Administrativo

    Titular: Janana Ribeiro Bueno Bastos

  • 15

    Representante Discente

    Titular: Alessandra Carvalho Carlos Galvez

    Campus Sertozinho

    Representante Docente Titular: Reinaldo Tronto

    Representante Tcnico-Administrativo

    Titular: Andr Luis da Silva Representante Discente

    Titular: Fernando Penido Amaral

    Campus Suzano Representante Docente

    Titular: Fbio Nazareno Machado da Silva

    Representante Tcnico-Administrativo Titular: Paulo Osni Silvrio

    Representante Discente Titular: Ana Carolina de Oliveira

    Campus Votuporanga

    Representante Docente Titular: Osvandre Alves Martins

    Suplente: Domcio Moreira da Silva Jnior Representante Tcnico-Administrativo

    Titular: Danielle Spadotto Sperandio Suplente: Isabel Cristina Passos Motta

    Representante Discente

    Titular: Gilberto Jos Fernandes de Camargo Suplente: Francielle da Silva Nunes

  • 16

    LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS

    AGENDE Agencia de Desenvolvimento de Guarulhos

    AIT Agncia de Inovao Tecnolgica

    ANDES-SN Sindicato Nacional dos Docentes das Instituies de Ensino

    Superior

    APL Arranjo Produtivo Local

    ARQ Campus Araraquara

    AVR Campus Avar

    BRA Campus Bragana Paulista

    BRI Campus Birigui

    BTV Campus Boituva

    CA Centro Acadmico

    CAPES - Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior

    CAR Campus Caraguatatuba

    CBT Campus Cubato

    CEFET-SP Centro Federal de Educao Tecnolgica de So Paulo

    CEMUS Centros de Educao Municipais de Salto

    CEPRO Centro Educacional Profissional

    CIEE Centro de Integrao Escola Empresa

    CJO Campus Campos do Jordo

    CLP- Controlador Lgico Programvel

    CMP Campus Campinas

    CNC Comando Numrico de Computadorizado

    CNE/CES Conselho Nacional de Educao / Cmara de Educao Superior

    CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico

    CNPQ Conselho Nacional de Pesquisa

    CNS - Conselho Nacional da Sade

    CONEP Conselho Nacional de Pesquisa

    CPA - Comisso Prpria de Avaliao

    CPV Campus Capivari

    EJA Educao de Jovens e Adultos

    EMEP Ensino Mdio e Educao Profissional

  • 17

    EPT Educao Profissional e Tecnolgica

    FE/USP Faculdade de Educao da USP

    FIC Formao Inicial e Continuada

    FUNDAM - Fundao para o Desenvolvimento Educacional e Cultural da Alta

    Mogiana

    GAB Gabinete do Diretor

    GRU Campus Guarulhos

    HTO Campus Hortolndia

    IES Instituio de Ensino Superior

    IFSP - Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia de So Paulo

    ISSN - International Standard Serial Number

    ITA Instituto Tecnolgico da Aeronutica

    ITP Campus Itapetininga

    JCR Campus Jacare

    MEC Ministrio da Educao

    MTO Campus Mato

    NUBE Ncleo Brasileiro de Estgio

    ONU Organizaes das Naes Unidas

    PCCTAE Plano de Carreira dos Cargos Tcnicos Administrativos em Educao

    PDI Plano Desenvolvimento Institucional

    PEP Campus Presidente Epitcio

    PIBIC - Programa Institucional de Bolsas de Iniciao Cientfica

    PPP Projeto Poltico Pedaggico

    PRC Campus Piracicaba

    PRODOCENCIA - Programa de Consolidao das Licenciaturas

    PROEJA O Programa Nacional de Integrao da Educao Profissional com a

    Educao

    Bsica na Modalidade de Educao de Jovens e Adultos

    PROEP Programa de Expanso da Educao Profissional e Tecnolgica

    RGT Campus Registro

    RJU Regime Jurdico nico

    RJU Regime Jurdico nico

    SCL Campus So Carlos

  • 18

    SJC Campus So Jos dos Campos

    SLT Campus Salto

    SEADE Fundao Sistema Estadual de Anlise de Dados

    SETEC Secretaria de Educao Profissional e Tecnolgica

    SIEP - Sistema de Informao da Educao Profissional

    SINASEFE Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educao Bsica e

    Profissional

    SBV Campus So Joo da Boa Vista

    SPO Campus So Paulo

    SRQ Campus So Roque

    SRT Campus Sertozinho

    SZN Campus Suzano

    T&D Treinamento e Desenvolvimento

    TIC - Tecnologias de Informao e Comunicao

    UFU Universidade Federal de Uberlndia

    UNED Unidade de Ensino Descentralizada

    UNICAMP Universidade Estadual de Campinas

    UNIFEI Universidade Federal de Itajub

    UPES Unio Paulista dos Estudantes Secundaristas

    USP Universidade de So Paulo

    VTP Campus Votuporanga

  • 19

    SUMRIO

    INTRODUO................................................................................. 26

    I PERFIL INSTITUCIONAL....................................................... 29

    1.1 Misso.......................................................................... 29

    1.2 Histrico Institucional..................................................... 30

    1.2.1 Escola de Aprendizes e Artfices de So Paulo........ 30

    1.2.2 Liceu Industrial de So Paulo............................... 32

    1.2.3 Escola Industrial de So Paulo e Escola Tcnica de

    So Paulo.........................................................

    33

    1.2.4 Escola Tcnica de Federal de So Paulo................ 39

    1.2.5 Centro Federal de Educao Tecnolgica de So

    Paulo...............................................................

    42

    1.2.6 Instituto Federal de Educao, Cincia e

    Tecnologia de So Paulo....................................

    44

    1.2.7 Campus Araraquara........................................... 48

    1.2.8 Campus Avar................................................... 20

    1.2.9 Campus Barretos............................................... 51

    1.2.10 Campus Birigui.................................................. 53

    1.2.11 Campus Boituva .............................................. 54

    1.2.12 Campus Bragana Paulista ................................. 57

    1.2.13 Campus Campinas............................................. 59

    1.2.14 Campus Campos do Jordo................................. 62

    1.2.15 Campus Capivari............................................... 64

    1.2.16 Campus Caraguatatuba...................................... 65

    1.2.17 Campus Catanduva............................................ 66

    1.2.18 Campus Cubato............................................... 68

    1.2.19 Campus Guarulhos............................................. 70

    1.2.20 Campus Hortolndia........................................... 72

    1.2.21 Campus Itapetininga.......................................... 73

    1.2.22 Campus Jacare................................................. 74

    1.2.23 Campus Mato.................................................. 74

    1.2.24 Campus Piracicaba............................................. 76

  • 20

    1.2.25 Campus Presidente Epitcio................................ 77

    1.2.26 Campus Registro............................................... 79

    1.2.27 Campus Salto.................................................... 80

    1.2.28 Campus So Carlos............................................ 81

    1.2.29 Campus So Joo da Boa Vista............................ 82

    1.2.30 Campus So Jos dos Campos............................. 85

    1.2.31 Campus So Roque............................................ 85

    1.2.32 Campus Sertozinho.......................................... 87

    1.2.33 Campus Suzano................................................ 91

    1.2.34 Campus Votuporanga......................................... 94

    1.2.35 Expanso Demais campi e campi avanados que

    sero inaugurados entre os anos de 2014 e 2015...

    96

    1.3 Objetivos e Metas da Instituio....................................... 99

    1.3.1 Reitoria............................................................ 99

    1.3.2 Pr-Reitoria de Ensino........................................ 104

    1.3.3 Pr-Reitoria de Pesquisa..................................... 112

    1.3.4 Pr-Reitoria de Extenso.................................... 116

    1.3.5 Pr-Reitoria de Administrao............................. 122

    1.3.6 Pr-Reitoria de Desenvolvimento Institucional....... 129

    II PROJETO POLTICO INSTITUCIONAL................................... 136

    2.1 Insero Regional.......................................................... 136

    2.2 Princpios Filosficos e Pedaggicos.................................. 141

    2.3 Polticas de Ensino.......................................................... 161

    2.4 Polticas Pesquisa........................................................... 171

    2.5 Polticas de Extenso e Responsabilidade Social................. 174

    2.6 Polticas de Gesto......................................................... 179

    III IMPLEMENTAO DA INSTITUIO E ORGANIZAO

    ACADMICA..........................................................................

    184

    3.1 Cronograma de Implantao e Desenvolvimento da

    Instituio para o Perodo de Vigncia do P.D.I.

    Programao de abertura, extino ou remanejamento de

    Cursos: Tcnicos (Integrado, Concomitante e PROEJA),

    Graduao (Bacharelado, Licenciatura e Tecnologia), Ps-

  • 21

    graduao (Lato-sensu e Stricto-Sensu) e Extenso dos

    Campi em Operao.

    184

    3.1.1 Campus Araraquara........................................... 184

    3.1.2 Campus Avar................................................... 184

    3.1.3 Campus Barretos............................................... 185

    3.1.4 Campus Birigui.................................................. 186

    3.1.5 Campus Boituva ............................................... 187

    3.1.6 Campus Bragana Paulista ................................. 190

    3.1.7 Campus Campinas............................................. 193

    3.1.8 Campus Campos do Jordo................................. 194

    3.1.9 Campus Capivari............................................... 195

    3.1.10 Campus Caraguatatuba...................................... 196

    3.1.11 Campus Catanduva............................................ 197

    3.1.12 Campus Cubato............................................... 198

    3.1.13 Campus Guarulhos............................................. 199

    3.1.14 Campus Hortolndia........................................... 201

    3.1.15 Campus Itapetininga.......................................... 202

    3.1.16 Campus Jacare................................................. 203

    3.1.17 Campus Mato.................................................. 203

    3.1.18 Campus Piracicaba............................................. 204

    3.1.19 Campus Presidente Epitcio................................ 205

    3.1.20 Campus Registro............................................... 207

    3.1.21 Campus Salto.................................................... 211

    3.1.22 Campus So Carlos............................................ 212

    3.1.23 Campus So Joo da Boa Vista............................ 214

    3.1.24 Campus So Jos dos Campos............................. 216

    3.1.25 Campus So Paulo............................................. 218

    3.1.26 Campus So Roque............................................ 221

    3.1.27 Campus Sertozinho.......................................... 222

    3.1.28 Campus Suzano................................................ 223

    3.1.29 Campus Votuporanga......................................... 225

    3.2 Cronograma de Implantao e Desenvolvimento da

    Instituio para o Perodo de Vigncia do P.D.I.

  • 22

    Programao de abertura, extino ou remanejamento de

    Cursos: Tcnicos (Integrado, Concomitante e PROEJA),

    Graduao (Bacharelado, Licenciatura e Tecnologia), Ps-

    graduao (Lato-sensu e Stricto-Sensu) e Extenso dos

    Campi e Campi Avanados da Expanso.

    227

    3.2.1 Campus Bauru.................................................. 227

    3.2.2 Campus Carapicuiba.......................................... 227

    3.2.3 Campus Francisco Morato................................... 227

    3.2.4 Campus Itapecerica da Serra.............................. 227

    3.2.5 Campus Itapeva................................................ 227

    3.2.6 Campus Itaquequecetuba................................... 227

    3.2.7 Campus Marlia.................................................. 227

    3.2.8 Campus do Noroeste de So Paulo....................... 228

    3.2.9 Campus Avanado Araras.................................. 228

    3.2.10 Campus Avanado Jundia................................... 228

    3.2.11 Campus Avanado Limeira.................................. 228

    3.2.12 Campus Avanado Mococa.................................. 228

    3.2.13 Campus Avanado Paraguau Paulista.................. 229

    3.2.14 Campus Avanado Pirassununga.......................... 229

    3.2.15 Campus Avanado Presidente Prudente................ 229

    3.2.16 Campus Avanado Ribeiro Preto......................... 229

    3.2.17 Campus Avanado Rio Claro................................ 229

    3.2.18 Campus Avanado Santo Andr........................... 229

    3.2.19 Campus Avanado Sorocaba............................... 229

    3.2.20 Campus Avanado Ubatuba................................. 230

    3.2.21 Campus Avanado Mau................................... 230

    3.2.22 Campus Avanado Cidade Tiradentes......................... 230

    3.2.23 Campus Avanado So Miguel Paulista................ 230

    3.2.24 Campus Avanado Lapa............................................ 230

    3.2.25 Campus Avanado Osasco......................................... 230

    3.2.26 Campus Avanado Parelheiros................................... 230

    3.3 Plano para Atendimento s Diretrizes Pedaggicas,

    estabelecendo critrios gerais para a definio da

  • 23

    Organizao Didtica (perfil de egressos, seleo de

    contedos, princpios metodolgicos, processo de avaliao

    e atividade prtica profissional, complementares e estgios)

    231

    3.3.1 Organizao Didtica.......................................... 231

    3.3.2 Atendimento s pessoas portadoras de

    necessidades educacionais especiais e/ou

    mobilidade reduzida...........................................

    282

    IV CORPO DOCENTE.................................................................. 285

    4.1 Requisitos de Titulao................................................... 285

    4.2 Experincia no Magistrio Superior e Experincia

    Profissional No Acadmica............................................

    285

    4.3 Critrios de Seleo e Contratao.................................. 285

    4.4 Polticas de Qualificao, Plano de Carreira e Regime de

    Trabalho.......................................................................

    286

    4.5 Procedimentos para Substituio Eventual dos Professores

    do Quadro.....................................................................

    290

    4.6 Cronograma de Expanso do Corpo Docente, considerando

    o perodo de vigncia do P.D.I........................................

    291

    V CORPO TCNICO-ADMINISTRATIVO..................................... 293

    5.1 Critrios de Seleo e Contratao................................... 293

    5.2 Polticas de Qualificao, Plano de Carreira e Regime de

    Trabalho.......................................................................

    293

    5.3 Comisso Interna de Superviso do Plano de Carreira dos

    Cargos Tcnicos Administrativos em Educao (CISTA).....

    293

    5.4 Plano de Desenvolvimento e Capacitao do quadro de

    Pessoal Tcnico Administrativo......................................

    294

    5.5 Cronograma de Expanso do Corpo Docente, considerando

    o perodo de vigncia do P.D.I.........................................

    308

    VI CORPO DISCENTE................................................................. 311

    6.1 Formas de Acesso......................................................... 311

    6.2 Programa de Apoio Pedaggico e Financeiro..................... 312

    6.3 Estmulos Permanncia (Programa de Nivelamento e

    atendimento Psicopedaggico).........................................

    314

  • 24

    6.4 Organizao Estudantil (espao para participao e

    convivncia estudantil)...................................................

    314

    6.5 Acompanhamento de Egressos........................................ 314

    VII ORGANIZAO ADMNISTRATIVA......................................... 316

    7.1 Estrutura Organizacional com as Instncias de Deciso...... 316

    VIII AVALIAO INSTITUCIONAL................................................ 319

    IX INFRAESTRUTURA FSICA, INSTALAES ACADMICAS E

    ACERVO (PROJEO)......................................................

    322

    9.1 Campus Araraquara........................................................ 322

    9.2 Campus Avar............................................................... 333

    9.3 Campus Barretos........................................................... 334

    9.4 Campus Birigui.............................................................. 342

    9.5 Campus Boituva ............................................................ 365

    9.6 Campus Bragana Paulista ............................................. 367

    9.7 Campus Campinas......................................................... 371

    9.8 Campus Campos do Jordo............................................. 385

    9.9 Campus Capivari............................................................ 395

    9.10 Campus Caraguatatuba................................................... 401

    9.11 Campus Catanduva........................................................ 410

    9.12 Campus Cubato............................................................ 419

    9.13 Campus Guarulhos......................................................... 424

    9.14 Campus Hortolndia....................................................... 433

    9.15 Campus Itapetininga...................................................... 480

    9.16 Campus Jacare............................................................ 480

    9.17 Campus Mato............................................................... 481

    9.18 Campus Piracicaba......................................................... 483

    9.19 Campus Presidente Epitcio............................................. 516

    9.20 Campus Registro............................................................ 531

    9.21 Campus Salto................................................................ 551

    9.22 Campus So Carlos........................................................ 560

    9.23 Campus So Joo da Boa Vista........................................ 571

    9.24 Campus So Jos dos Campos......................................... 574

    9.25 Campus So Paulo......................................................... 583

  • 25

    9.26 Campus So Roque........................................................ 598

    9.27 Campus Sertozinho....................................................... 601

    9.28 Campus Suzano............................................................. 603

    9.29 Campus Votuporanga..................................................... 621

    X DEMONSTRATIVO DE CAPACIDADE E SUSTENTABILIDADE

    FINANCEIRA.........................................................................

    648

    11.1 Aspectos Oramentrios e Financeiros.............................. 648

    11.2 Evoluo Oramentria Anual.......................................... 650

    11.3 Projeo Oramentria Anual........................................... 651

    XI CONSIDERAES FINAIS..................................................... 652

    LEGISLAO.................................................................................... 655

    REFERNCIA BIBLIOGRFICA............................................................. 659

    INTRODUO

  • 26

    O Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia de So Paulo -

    IFSP deu incio no ms de junho de 2013 elaborao do Plano de

    Desenvolvimento Institucional que compreende o perodo de 2014 a 2018, por

    meio da Portaria n 2.552 de 29 de maio de 2013 do IFSP, que institui a

    Comisso responsvel pelos trabalhos de organizao e sistematizao das

    propostas oriundas da comunidade sobre o assunto. Vale ressaltar que a

    composio inicial da Comisso Central e foi pautada por uma definio do

    Frum de Pr-Reitores de Desenvolvimento Institucional do CONIF, contou com

    a representao de vrios segmentos da comunidade acadmica, sendo eles:

    docente, tcnico-administrativo, discente, Conselho Superior e Pr-Reitorias.

    Para tanto na primeira reunio da referida Comisso ocorrida em

    16/06/13, foi definido o plano de ao que daria sustentao a todo o debate e

    a construo do referido documento.

    Em primeiro lugar ficou definido que os campi e as Pr-Reitorias iriam

    constituir uma Comisso Local que seria a mediadora no processo de discusso

    em seus espaos.

    O passo seguinte foi estabelecer os canais de comunicao e a maneira

    como seriam divulgados e publicados os atos e documentos da Comisso

    Central. Deste modo ficou estabelecido que haveria o e-mail institucional

    [email protected] e os documentos publicados no sitio eletrnico

    www.ifsp.edu.br/index.php/instituicao/pdi-2013.html.

    Com a constituio das Comisses Locais, foi realizada no Campus So

    Carlos, o I Encontro do Plano de Desenvolvimento Institucional do IFSP

    (2014-2018), no ms de Agosto/2013, com o objetivo de orientar as referidas

    Comisses em relao ao processo de construo do documento.

    A partir desse momento a Comisso estabeleceu um cronograma de

    reunies regionais com as Comisses Locais, sendo considerados como plo os

    seguintes campi: Sertozinho, So Joo da Boa Vista, Caraguatatuba,

    Hortolndia, Cubato e Guarulhos.

    As reunies ocorreram entre os meses de agosto a novembro/2013, e a

    sistemtica adotada consistia em explorar a cada reunio um tema especfico

    do PDI, e desta maneira o primeiro campus visitado foi Sertozinho, e o tema

    foi a Instruo Normativa n 01/PDI, que estabelecia o cronograma de

    mailto:[email protected]://www.ifsp.edu.br/index.php/instituicao/pdi-2013.html
  • 27

    atividades da Comisso Central e Locais. Em seguida foi vez do Campus So

    Joo da Boa Vista, e o assunto tratado foi importncia do PPI (Projeto Poltico

    Institucional) no mbito do IFSP.

    O terceiro campus visitado foi Caraguatatuba, o foco do debate foi

    direcionado pelo Comunicado n 17/2013-RET, sobre os balizadores que

    norteou todo o processo de construo do documento.

    No campus Hortolndia, o quarto a receber a Comisso Central, o tema

    de destaque foi novamente os balizadores, j que a questo dos percentuais,

    apontados por Lei, no estavam sendo respeitados no primeiro momento pelos

    campi, por falta de consenso, pois havia o entendimento que os percentuais

    (50% dos cursos tcnicos, 20% das licenciaturas e 10% do PROEJA), seriam

    respeitados no mbito do IFSP e no por Campus. Como no houve consenso,

    a Reitoria em deciso conjunta com o Colgio de Dirigentes decidiu por manter

    os percentuais por Campus.

    No Campus Cubato, o ltimo antes da primeira Audincia Pblica, foi o

    fechamento das discusses do PPI, balizadores e outros assuntos que no

    decorrer do processo se destacaram, como a questo relacionada EaD e o

    NAPNE.

    Na semana anterior a Audincia Pblica que foi realizada no Campus

    Guarulhos, a Comisso Central se reuniu para avaliar o processo e por

    unanimidade foi decidido que seria solicitada a alterao no cronograma de

    trabalho das Comisses Locais e Central, uma vez que foi apontado que a

    maioria dos campi, no conseguiu realizar a discusso democrtica sobre a

    construo do PDI, e deste modo, a discusso sobre o PDI foi estendida at o

    ms de maro/2014.

    No ms de fevereiro/2014 foram retomadas as atividades do PDI, sendo

    publicada a 2 verso da Minuta, que foi levada para a discusso com a

    Comunidade Audincia Pblica realizada no Campus So Paulo. Vale salientar

    que aps a publicao da referida minuta, a Comisso Central realizou

    reunies nos Campi Catanduva e Suzano para discorrer sobre elaborao do

    referido documento com as Comisses Locais.

    A partir da referida Audincia e com a insero das contribuies

    oriundas da Comunidade, o texto final do PDI foi levado Assembleia Geral

  • 28

    realizada no Campus So Carlos para a sua aprovao e posterior

    encaminhamento ao Conselho Superior do IFSP. Vale ressaltar que nas duas

    Audincias Pblicas realizadas pela Comisso Central do PDI, contamos com a

    presena de observadores externos, como por exemplo, Professores da

    Faculdade de Educao da USP e UNICAMP, Movimentos Sociais e outros

    representantes de segmentos da sociedade, que muito contriburam para a

    construo do PDI.

    Na referida Audincia foram abordados temas de relevncia ao IFSP e

    que em certo medida, a comunidade retomar a sua discusso no decorrer do

    perodo de vigncia deste P.D.I, tais como o PRONATEC, o observatrio de

    polticas pblicas e a EaD.

  • 29

    I PERFIL INSTITUCIONAL

    1.1 MISSO

    Construir uma prxis educativa que contribua para a

    insero social, formao integradora e produo do

    conhecimento.

    O IFSP, historicamente, se constitui como espao formativo no mbito da

    educao e do ensino profissionalizante. A sua identidade vem sendo

    continuamente construda a partir de referenciais tico-polticos, cientficos e

    tecnolgicos presentes nos seus princpios e diretrizes de atuao. Estes

    refletem a opo da Instituio em abarcar diversas demandas da sociedade,

    incluindo a escolarizao daqueles que, no contexto da vida, no participaram

    das etapas regulares de aprendizagem. Acompanhando os processos de

    transformao no mundo do ensino, do trabalho e com a perspectiva de

    diminuio das desigualdades sociais no Brasil, busca construir uma prxis

    educativa que contribua para a insero social, formao integradora e

    produo do conhecimento.

  • 30

    1.2 HISTRICO INSTITUCIONAL

    O IFSP Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia de So Paulo

    Instituio componente da Rede Federal de Educao Profissional, Cientfica e

    Tecnolgica, foi institudo pela Lei N 11.892 de 29 de dezembro de 2008, mas

    origina-se historicamente com a Escola de Aprendizes e Artfices de So Paulo,

    posteriormente Liceu Industrial de So Paulo, Escola Industrial de So Paulo,

    Escola Tcnica de So Paulo, Escola Tcnica Federal de So Paulo e o Centro

    Federal de Educao Tecnolgica de So Paulo.

    1.2.1 A ESCOLA DE APRENDIZES E ARTFICES DE SO PAULO

    A Escola de Aprendizes Artfices, primeira denominao do Instituto, foi criada

    pelo Decreto n 7.566, de 23 de setembro de 1909, que fundou 19 escolas de

    aprendizes artfices nas capitais dos estados ento existentes, escolas

    destinadas a propiciar o ensino primrio profissional gratuito (FONSECA,

    1986, v. 1, p. 177). Este decreto representou o marco inicial das atividades

    do governo federal no campo do ensino dos ofcios e determinava que a

    responsabilidade pela fiscalizao e manuteno das escolas seria de

    responsabilidade do Ministrio da Agricultura, Indstria e Comrcio.

    No ano de 1930, na primeira passagem de Getlio Dornelles Vargas

    (03.11.1930 a 20.07.1934) como mandatrio do pas, foi criado o Ministrio da

    Educao e Sade Pblica e uma nova subordinao para as escolas foi

    estabelecida, pois, deu-se o agrupamento, sob sua direo de todas as

    escolas federais existentes no pas, dentre elas as Escolas de Aprendizes

    Artfices (FONSECA, 1986, v. 1, p. 225).

    Na capital do estado de So Paulo, o incio do funcionamento da escola ocorreu

    no dia 24 de fevereiro de 19101, instalada precariamente em um barraco

    improvisado na Avenida Tiradentes, sendo transferida, alguns meses depois,

    para as instalaes no bairro de Santa Ceclia, Rua General Jlio Marcondes

    1 A data de 24 de fevereiro a constante na obra de FONSECA (1986).

  • 31

    Salgado, n 234, l permanecendo at o final de 19752. Os primeiros cursos

    oferecidos foram de tornearia, mecnica e eletricidade, alm das oficinas de

    carpintaria e artes decorativas (FONSECA, 1986)

    O contexto industrial da cidade de So Paulo, provavelmente aliado

    competio com o Liceu de Artes e Ofcios, tambm, na capital do estado e

    criada em 18733, levou a adaptao de suas oficinas para o atendimento de

    exigncias fabris no comuns na grande maioria das escolas dos outros

    estados. Assim, a escola de So Paulo, foi das poucas que ofereceram desde

    seu incio de funcionamento os cursos de tornearia, eletricidade e mecnica e

    no ofertaram os ofcios de sapateiro e alfaiate comuns nas demais (CUNHA,

    2005, p. 71).

    Segundo Fonseca (1986, v.1, p. 183), no primeiro ano de funcionamento, a

    escola contou com 135 alunos matriculados e uma frequncia de 95 deles. J

    pelos dados calculados a partir das informaes de Cunha (2005), foi possvel

    verificar que, no perodo diurno, entre os anos de 1909 e 1930, a escola

    contou com 3.805 alunos matriculados e, no perodo noturno, entre os anos de

    1918 e 1930, obteve 2.121 matrculas.

    A Escola de Aprendizes Artfices de So Paulo, ao longo daquele perodo, foi

    fiscalizada por diferentes rgos da estrutura governamental. Enquanto

    subordinada ao Ministrio da Agricultura, Indstria e Comrcio, era,

    inicialmente, acompanhada pelos inspetores agrcolas, depois pelo Servio de

    Remodelao do Ensino Profissional Tcnico e, em seguida, pelo Servio de

    Inspeo do Ensino Profissional Tcnico. Posteriormente, j ligada ao Ministrio

    da Educao e Sade Pblica, a escola foi supervisionada por um novo rgo

    criado pelo governo, denominado de Inspetoria do Ensino Profissional Tcnico

    (FONSECA, 1986, v. 1). Nova mudana ocorreu com a aprovao do Decreto

    n 24.558, de 03 de julho de 1934, que expediu novo regulamento para o

    ensino industrial, transformando a inspetoria em superintendncia.

    2 A respeito da localizao da escola, foram encontrados indcios nos pronturio funcionais de dois de seus ex-diretores, de que teria,

    tambm, ocupado instalaes da atual Avenida Brigadeiro Luis Antonio, na cidade de So Paulo. 3 Fonte

  • 32

    Sob a denominao de Escola de Aprendizes Artfices de So Paulo4, portanto

    de 1909 a 1937, a instituio teve quatro diretores5. O primeiro foi Joo

    Evangelista Silveira da Mota que se manteve no cargo durante 22 anos, o

    segundo, Sebastio de Queirs Couto, foi nomeado em 22 de fevereiro de

    1932, o terceiro Francisco da Costa Guimares, assumiu em 13 de novembro

    de 1933 e o quarto, Glicrio Rodrigues Filho, nomeado em 18 de junho de

    1934, foi o primeiro diretor do Liceu de So Paulo e permaneceu na funo at

    19 de setembro de 1939.

    1.2.2 O LICEU INDUSTRIAL DE SO PAULO

    O ensino no Brasil passou por uma nova estruturao administrativa e

    funcional no ano de 1937, disciplinada pela Lei n 378, de 13 de janeiro, que

    regulamentou o recm-denominado Ministrio da Educao e Sade. Na rea

    educacional, foi criado o Departamento Nacional da Educao que, por sua vez,

    foi estruturado em oito divises de ensino: primrio, industrial, comercial,

    domstico, secundrio, superior, extraescolar e educao fsica (LEI n 378,

    1937).

    A mesma lei extinguia a Superintendncia do Ensino Profissional,

    transformando-a em Diviso do Ensino Industrial, e sua conduo passava s

    mos do engenheiro Francisco Montojos (FONSECA, 1986, v.5).

    J sob o ponto de vista do acompanhamento das Escolas de Aprendizes

    Artfices, a lei criava, tambm, oito delegacias federais de educao, uma delas

    localizadas em So Paulo, responsveis pela inspeo dos servios federais de

    educao e dos estabelecimentos de ensino reconhecidos federalmente,

    utilizando-se para tal de delegados federais e os inspetores de ensino a ela

    incorporados (LEI n 378, 1937).

    4 Vide Anexo I 5 Dados obtidos pelo cruzamento de informaes a partir de Fonseca (1986) e pronturios dos respectivos diretores na Gerncia de

    Recursos Humanos do CEFET SP, no ano de 2007.

  • 33

    A nova denominao, de Liceu Industrial de So Paulo, perdurou at o ano de

    1942, quando o Presidente Getlio Vargas, j em sua terceira gesto no

    governo federal (10.11.1937 a 29.10.1945), baixou o DECRETO-LEI n 4.073,

    de 30 de janeiro, definindo a Lei Orgnica do Ensino Industrial que preparou

    novas mudanas para o ensino profissional.

    Assim, durante o perodo em que a escola foi denominada de Liceu Industrial

    de So Paulo, entre 1937 e incio de 1942, dirigiram a instituio: dando

    continuidade a sua gesto, Glicrio Rodrigues Filho, e, em seguida, Francisco

    da Costa Guimares, nomeado em 19 de setembro de 1939, e que, tambm,

    j havia sido diretor da Escola de Aprendizes Artfices, cabendo-lhe a

    oportunidade de efetuar a transio para a denominao adotada a partir de

    1942 (FONSECA, 1986, v.5).

    1.2.3 A ESCOLA INDUSTRIAL DE SO PAULO E A ESCOLA TCNICA

    DE SO PAULO

    Conforme mencionado, em 30 de janeiro de 1942, foi baixado o DECRETO-LEI

    n 4.073, introduzindo a Lei Orgnica do Ensino Industrial e implicando na

    deciso governamental de realizar profundas alteraes na organizao do

    ensino tcnico. Os estudos de (MATIAS, 2004, p.29) apontam para o fato de

    que foi a partir dessa reforma que o ensino tcnico industrial passou a ser

    organizado como um sistema, passando a fazer parte dos cursos reconhecidos

    pelo Ministrio da Educao.

    Esta norma legal foi, juntamente com as Leis Orgnicas do Ensino Comercial

    (1943) e Ensino Agrcola (1946), a responsvel pela organizao da educao

    de carter profissional no pas. Neste quadro, tambm conhecido como

    Reforma Capanema, o DECRETO-LEI 4.073, traria unidade de organizao em

    todo territrio nacional. At ento, a Unio se limitara, apenas a

    regulamentar as escolas federais, enquanto as demais, estaduais, municipais

    ou particulares regiam-se pelas prprias normas ou, conforme os casos,

  • 34

    obedeciam a uma regulamentao de carter regional (FONSECA, 1986, v. 2,

    p. 9).

    A nova legislao estabelecia o ensino industrial como sendo de segundo grau,

    em paralelo com o ensino secundrio, possibilitando a articulao com outras

    modalidades de ensino e estabelecendo a garantia do ingresso em escolas

    superiores diretamente relacionadas ao curso tcnico concludo. Terminava,

    assim, a sina do aluno que, ao concluir uma escola profissional, no podia

    continuar seus estudos (FONSECA, 1986, v. 2, p. 9).

    Por ser concebida no sentido de romper o estigma da educao profissional

    destinado aos desfavorecidos da fortuna, logo em seu Captulo Primeiro, ao

    tratar Dos conceitos fundamentais do Ensino Industrial, prope que o ensino

    profissional, alm de atender os interesses das empresas e formar profissionais

    capazes de acompanhar as transformaes da tecnologia, deve buscar a sua

    formao humana do aluno e assegurar a igualdade de oportunidades para

    homens e mulheres.

    A Lei Orgnica cuidou com igual desvelo de uma das mais importantes facetas

    da educao profissional, responsvel, em muitos casos, por suas deficincias

    histricas: a ateno parte didtica pedaggica. Ao introduzir a Orientao

    Educacional nas escolas industriais federais, o legislador revelou ateno ao

    cuidado com os alunos, inclusive tratando da questo em captulo especfico

    definindo a necessidade do aprimoramento na forma de seleo do corpo

    docente e seus requisitos de atuao (FONSECA, 1986, v.2).

    A formao docente em qualquer rea seria feita em cursos apropriados e, o

    provimento em carter efetivo dos professores dependia da prestao de

    concurso e da prvia inscrio do candidato no competente registro do

    Ministrio da Educao, ressalvando-se os estrangeiros de comprovada

    competncia, no residentes no pas, e especialmente chamados para a funo

    (DECRETO-LEI 4.073, 1942).

  • 35

    Buscar-se-ia o aperfeioamento dos conhecimentos e da competncia

    pedaggica, pela realizao de cursos de aperfeioamento e de especializao

    durante o ano letivo ou nas frias escolares, com a organizao de estgios em

    estabelecimentos industriais e mediante a concesso de bolsas de estudo para

    viagem ao exterior (DECRETO-LEI 4.073, 1942).

    Cuidava, tambm a lei da melhoria da administrao escolar, criando a

    possibilidade da instituio, junto ao diretor, de um conselho consultivo

    composto de pessoas de representao nas atividades econmicas do meio, e

    que coopere na manuteno desse contato com as atividades exteriores.

    Recomendava, tambm, o funcionamento das escolas em todos os perodos e

    especial ateno organizao racional da escriturao e arquivo escolar

    (DECRETO-LEI n 4.073, 1942).

    Quanto ao diretor, de maneira especfica, mencionava a lei:

    A administrao escolar, nas escolas industriais e escolas

    tcnicas, ser concentrada na autoridade do diretor, e

    orientar-se- no sentido de eliminar toda tendncia para a

    artificialidade e a rotina, promovendo a execuo de

    medidas que deem ao estabelecimento de ensino atividade,

    realismo e eficincia (DECRETO-LEI n 4.073, 1942).

    Referidas algumas das mudanas definidas pela legislao, necessrio

    abordar mais diretamente a questo da denominao da escola, visto o carter

    que reveste este trabalho. Assim, no momento em que o decreto passava a

    considerar a classificao das escolas em tcnicas, industriais, artesanais ou de

    aprendizagem, estava criada uma nova situao indutora de adaptaes das

    instituies de ensino profissional e, por conta desta necessidade de

    adaptao, foram se seguindo outras determinaes definidas por disposies

    transitrias para a execuo do disposto na Lei Orgnica. A primeira delas foi

    enunciada no Decreto-Lei n 8.673, de 03 de fevereiro de 1942, que

    regulamentava o Quadro dos Cursos do Ensino Industrial, esclarecendo

  • 36

    aspectos diversos dos cursos industriais e dos cursos de mestria, e, tambm,

    dos cursos tcnicos. O segundo, sob n 4.119, de 21 de fevereiro de 1942,

    determinava que os estabelecimentos federais de ensino industrial passariam

    categoria de escolas tcnicas ou de escolas industriais e, definia tambm,

    prazo at 31 de dezembro, daquele ano, para a adaptao aos preceitos

    fixados pela Lei Orgnica. Pouco depois, era a vez do Decreto-Lei n 4.127,

    assinado em 25 de fevereiro de 1942, que estabelecia as bases de

    organizao da rede federal de estabelecimentos de ensino industrial,

    instituindo as escolas tcnicas e as industriais (FONSECA, 1986, v. 2, p. 22).

    Foi por conta do ltimo decreto que se deu a criao da Escola Tcnica de So

    Paulo, embora ainda no autorizada a funcionar, visando a oferta de cursos

    tcnicos e os cursos pedaggicos, e os cursos industriais e os cursos de

    mestria, desde que compatveis com as suas instalaes (DECRETO-LEI n

    4.127, 1942). Institua, tambm, esta legislao que o incio do funcionamento

    da Escola Tcnica de So Paulo, estaria na dependncia de que fossem

    construdas e montadas novas e prprias instalaes, mantendo-a enquanto

    no se concretizassem estas condies na situao de Escola Industrial de So

    Paulo.

    Prosseguindo as providncias de regulamentao para a organizao do novo

    espao do ensino tcnico, coube ao Decreto n 11.447, de 23 de Janeiro de

    1943, fixar os limites da ao didtica nas escolas tcnicas e nas industriais.

    Assim, a oferta dos cursos foi definida conforme a estrutura fsica e os

    equipamentos existentes em cada localidade, cabendo, no caso de So Paulo,

    a seguinte estruturao para aquele ano letivo:

    DA ESCOLA TCNICA DE SAO PAULO

    Art. 10. A Escola Tcnica de So Paulo ministrar os

    seguintes cursos de formao profissional:

    I - Ensino industrial bsico:

    1. Curso de fundio.

    2. Curso de serralheria.

  • 37

    3. Curso de mecnica de mquinas.

    4. Curso de marcenaria.

    5. Curso de cermica.

    II - Ensino de mestria:

    1. Curso de mestria de fundio.

    2. Curso de mestria de serralheria.

    3. Curso de mestria de mecnica de mquinas

    4. Curso de mestria de marcenaria.

    5. Curso de mestria de cermica.

    III - Ensino tcnico:

    1. Curso de edificaes.

    2. Curso de desenho tcnico.

    3. Curso de decoraes de interiores. (DECRETO n 11.447,

    1943)

    Ainda quanto ao aspecto de funcionamento dos cursos considerados tcnicos,

    preciso mencionar que, pelo Decreto n 20.593, de 14 de Fevereiro de 1946, a

    escola paulista recebeu autorizao para implantar o de Construo de

    Mquinas e Motores. Outro Decreto de n 21.609, de 12 de agosto 1946,

    autorizou o funcionamento de outro curso tcnico, o de Pontes e Estradas.

    Retornando a questo das diversas denominaes do CEFET SP, apuramos em

    material documental, encontrado em pronturios de seus ex-diretores, a

    existncia de meno ao nome de Escola Industrial de So Paulo em raros

    documentos.

    A partir da gesto de Isaac Elias de Moura, iniciada em agosto de 1942, todas

    as referncias tratam-na como Escola Tcnica de So Paulo, indicando que a

    adoo do nome de Escola Industrial foi utilizado brevemente entre a

    publicao do DECRETO-LEI n. 4.127, de fevereiro de 1942 e a edio do

    Decreto n. 11.447, de janeiro de 1943. Corrobora este entendimento, o fato

    de que, neste ltimo decreto, editado para fixar os limites da ao didtica das

    instituies de educao profissional da Unio, a escola de So Paulo j no

  • 38

    constava no rol daquelas categorizadas como industriais e, sim - de maneira

    exclusiva, como escola tcnica.

    Na condio de Escola Tcnica de So Paulo, desta feita no governo do

    Presidente Juscelino Kubitschek (31.01.1956 a 31.01.1961), foi baixado outro

    marco legal importante da instituio. Trata-se da Lei n 3.552, de 16 de

    fevereiro de 1959, que determinou sua transformao em entidade

    autrquica6. A mesma legislao, embora de maneira tpica, concedeu maior

    abertura para a participao dos servidores na conduo das polticas

    administrativa e pedaggica da escola.

    Derivou, portanto, da Lei n 3.552 a possibilidade do acompanhamento mais

    estreito dos destinos da escola por parte de seus servidores, mediante a

    instituio dos Conselhos de Representantes e dos Professores. Entretanto, sua

    aplicao, de maneira efetiva, somente ocorreu oito meses aps sua

    publicao, pois, a legislao regulamentadora, no caso o Decreto n 47.038,

    foi baixado somente em 16 de outubro de 1959, e, por sua significao

    histrica, consta deste trabalho na forma do Anexo V.

    O referido decreto detalhava as formas de provimento de ambos os colegiados

    e definia o Conselho de Professores como rgo consultivo da escola,

    remetendo o acompanhamento e a responsabilidade pela administrao escolar

    ao Conselho de Representantes. Neste ltimo nenhum servidor da escola,

    excetuando-se o representante dos professores, teria assento ao lado de

    outros integrantes escolhidos dentre pessoas no integrantes da comunidade

    escolar.

    Por outro lado, a possibilidade da indicao de interventores, conforme previa

    a Lei 3.552, indicava a inteno do governo em manter o controle da estrutura

    educacional e, no caso de So Paulo, uma interveno de fato ocorreu alguns

    anos mais tarde, com a designao de Luiz Gonzaga Ferreira. 6 Segundo MEIRELLES, 1994, pp. 62 63, apud BARROS NETO, 2004, Entidades autrquicas so pessoas jurdicas de Direito

    Pblico, de natureza meramente administrativa, criadas por lei especfica, para a realizao de atividades, obras ou servios descentralizados da entidade estatal que as criou.

  • 39

    Importncia adicional para o modelo de gesto proposto pela Lei 3.552, foi

    definida pelo Decreto n 52.826, de 14 de novembro de 1963, do Presidente

    Joo Goulart (24.01.1963 a 31.03.1964), que autorizou a existncia de

    entidades representativas discentes nas escolas federais, sendo o Presidente

    da entidade eleito por escrutnio secreto e facultada sua participao em

    ambos os conselhos, embora sem direito a voto.

    Quanto a localizao da escola, foram localizados dados que do conta da

    ocupao de espaos, durante a existncia da escola com as denominaes de

    Escola de Aprendizes Artfices, Liceu Industrial de So Paulo, Escola Industrial

    de So Paulo e Escola Tcnica de So Paulo, exclusivamente na Avenida

    Tiradentes, no incio das atividades, e na Rua General Jlio Marcondes

    Salgado.

    Com relao aos gestores, enquanto Escola Industrial de So Paulo, cabe dizer

    que houve um nico diretor: Francisco da Costa Guimares, que j o era

    enquanto Liceu e continuou no cargo devido transio, e, dessa forma,

    curiosamente, ocupou o cargo de diretor da mesma instituio com quatro

    denominaes diferentes, pois havia sido, tambm, diretor da Escola de

    Aprendizes Artfices.

    Assim, entre 1937, poca do Liceu Industrial, at 1965, quando era

    denominada como Escola Tcnica de So Paulo, ocuparam o cargo de diretor

    dez pessoas diferentes: Francisco da Costa Guimares, Isaac Elias Moura, Luiz

    Domingues da Silva Marques, Djalma da Fonseca Neiva, Ren Charlier, Luiz

    Gonzaga Ferreira, Antnio Andr Mendona de Queirs Teles, Moacir

    Benvenutti, Miguel Bianco, Antnio Ribas Koslosky e Theophilo Carnier.

    1.2.4 A ESCOLA TCNICA FEDERAL DE SO PAULO

  • 40

    A denominao de Escola Tcnica Federal surgiu no segundo ano do governo

    militar, por ato do Presidente Marechal Humberto de Alencar Casto Branco

    (15.04.1964 a 15.03.1967), incluindo pela primeira vez a expresso federal

    em seu nome e, desta maneira, tornando clara sua vinculao direta Unio.

    Essa alterao foi disciplinada pela aprovao da Lei n. 4.759, de 20 de

    agosto de 1965, que abrangeu todas as escolas tcnicas e instituies de nvel

    superior do sistema federal.

    Foi, portanto, na condio de Escola Tcnica Federal de So Paulo, que ocorreu

    no dia 23 de setembro de 1976, a mudana para as novas instalaes no

    Bairro do Canind, na Rua Pedro Vicente, 625. A nova sede ocupava uma rea

    de 60.000 m, dos quais 15.000 m construdos e 25.000m projetados para

    construo, e, segundo o Sr. Vicente Graciano, na mudana a escola ampliou-

    se bastante possuindo 22 turmas (O SONHO DE NILO PEANHA, 1986).

    medida que a escola ganhava novas condies, outras ocupaes surgiram

    no mundo do trabalho e outros cursos foram implantados. Dessa forma,

    surgiram os cursos tcnicos de Eletrotcnica (1965), os de Eletrnica e

    Telecomunicaes (1977) e o de Processamento de Dados (1978), que se

    somaram aos de Edificaes e Mecnica que j eram oferecidos (CEFET-SP

    2005).

    No ano de 1971, foi celebrado o Acordo Internacional entre a Unio e o Banco

    Internacional de Reconstruo e Desenvolvimento (BIRD), cuja proposta era a

    criao de Centros de Engenharia de Operao, um deles junto escola

    paulista. Embora no autorizado

    o funcionamento do referido Centro, a Escola Tcnica Federal de So Paulo

    acabou recebendo mquinas e outros equipamentos por conta do acordo.

    Ainda de acordo com o mesmo autor, o destaque e o reconhecimento da ETFSP

    iniciou-se com a Lei n. 5.692/71, possibilitando a formao de tcnicos com

  • 41

    os cursos integrados, (mdio e tcnico), cuja carga horria, para os quatro

    anos, era em mdia de 4.500 horas/aula (CEFET-SP 2005).

    Tambm, foi caracterstica marcante desta poca as alteraes da legislao

    abordando o funcionamento da escola e com implicaes na nomeao de seu

    diretor. Uma delas foi propiciada pelo Decreto n 75.079, de 12 de dezembro

    de 1974, assinado pelo Presidente Ernesto Geisel (15.03.1974 a 15.03.1979),

    que dispunha sobre a organizao das escolas federais e criava a figura de

    novas instncias: uma consultiva denominada de Conselho Superior, em

    substituio ao de Representantes, e os de Direo Superior responsveis pela

    administrao da escola7. Mencionava, ainda, o decreto que cada escola ser

    dirigida por um Diretor, que ser seu representante legal, e os Departamentos

    por chefes, cujos cargos sero providos na forma da legislao especfica

    (DECRETO n 75.079, 1974).

    Nova alterao ocorreria no ano de 1981, agora por fora do Decreto n

    85.843, de 25 de maro daquele ano. Significaram estes dois Decretos a

    permanncia do Professor Theofilo Carnier, que havia sido nomeado como

    Diretor Executivo da escola em 24 de janeiro de 1974, inicialmente para um

    mandato de trs anos, a permanncia no poder at o ano de 1986, portanto,

    dez anos alm do previsto pela norma anterior.

    Finalmente, foi no ano de 1986 que, pela primeira vez, professores, servidores

    administrativos e alunos participaram diretamente da escolha do diretor,

    mediante a realizao de eleies. Aps a realizao do processo eleitoral, os

    trs candidatos mais votados, de um total de seis que concorreram,

    compuseram a lista trplice encaminhada ao Ministrio da Educao para a

    definio daquele que seria nomeado.

    A realizao da primeira eleio para a escolha do diretor da escola constitui-

    se em divisor importante na histria da Escola. Conforme comprovamos pelas

    informaes obtidas na Revista Homem & Tcnica, publicao interna da

    escola, o processo eleitoral dava mostra de novos tempos para a instituio.

  • 42

    Um avano na democratizao da escola foi a escolha do diretor mediante

    eleies diretas, realizadas em 1986. Era uma aspirao antiga da comunidade

    escolar, transformada em realidade pela iniciativa da Associao dos

    Servidores da Escola Tcnica Federal de So Paulo ASSETEFESP. Eleito por

    130 votos, o professor Antnio Soares Cervila teve aprovada sua plataforma

    eleitoral, que propunha uma luta constante para tentar melhorar a qualidade

    do ensino, estimular a participao de servidores e estudantes na gesto

    escolar, mudar estruturas obsoletas, com transparncia e democracia,

    sobretudo sem iluses. (HOMEM & TCNICA, 1988)

    Foi na primeira gesto de Cervila, que houve o incio da expanso das

    unidades descentralizadas da escola, com a criao, em 1987, da primeira do

    pas, no municpio de Cubato. A segunda UNED do estado de So Paulo

    principiou seu funcionamento no ano de 1996, na cidade de Sertozinho, j na

    gesto de Francisco Gayego Filho, com a oferta de cursos preparatrios e

    posteriormente, ainda no mesmo ano, as primeiras turmas do Curso Tcnico

    de Mecnica, desenvolvido de forma integrada ao ensino mdio.

    Dessa maneira, em face da transio, Theofilo Carnier, foi o primeiro diretor da

    Escola Tcnica Federal de So Paulo, seguido por dois mandatos de Antonio

    Soares Cervila, tendo sido eleito em ambos, cabendo a Francisco Gayego Filho,

    tambm eleito pela comunidade escolar, fechar este ciclo e realizar a transio

    para a condio de Centro Federal de Educao Tecnolgica de So Paulo.

    1.2.5 O CENTRO FEDERAL DE EDUCAO TECNOLGICA DE SO

    PAULO

    Foi por fora de um decreto sem nmero, de 18 de janeiro de 1999, editado

    pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso (segundo mandato de 01.01.1999

    a 01.01.2003), que se oficializou a mudana de denominao para CEFET SP,

    ampliando as possibilidades de atuao e objetivos.

  • 43

    Ainda no primeiro governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, foi

    adotada uma estratgia para o financiamento da ampliao e reforma de

    prdios escolares, aquisio de equipamentos, e capacitao de servidores

    que, no caso das instituies federais passou a ser realizado com recursos do

    Programa de Expanso da Educao Profissional (MATIAS, 2004).

    No entanto a escola sofria a influncia do Decreto N 2.208, DE 17 DE ABRIL

    DE 1997, do presidente Fenando Henrique Cardoso, pelo qual todos os

    sistemas de ensino (federal, estaduais e privados) foram obrigados, por

    decreto federal, a oferecer apenas ensino apenas ensino tcnico modular,

    excluindo-se desses mdulos as disciplinas de formao geral. A partir de

    2004, com a publicao do DECRETO N 5.154 de 23 de Julho de 2004 que

    revogou o Decreto No. 2.2208, por deciso do presidente Luis Incio Lula da

    Silva, cada sistema de ensino (federal, estadual ou privado) pode voltar a

    oferecer o ensino tcnico integrado ao ensino mdio ou continuar oferecendo

    apenas ensino tcnico modular (ZIBAS,2007).

    Igualmente a obteno do status de CEFET agilizou a entrada da escola no

    oferecimento de cursos superiores, em especial, na Unidade de So Paulo,

    onde no perodo compreendido entre 2000 a 2008, foram implantados diversos

    deles voltados formao de tecnlogos na rea da Indstria e de Servios,

    Licenciaturas e Engenharias.

    Desta maneira, as peculiaridades da escola criada h quase um sculo e cuja

    memria estrutura sua cultura organizacional, foi alterada na ltima dcada

    em decorrncia da criao de novas unidades e, consequentemente, com a

    abertura de novas oportunidades de atuao educacional e de discusso dos

    objetivos de sua funo social.

    A obrigatoriedade do foco na busca da perfeita sintonia entre os valores e

    possibilidades da instituio e as demandas da sociedade de cada nova

    localidade onde se implanta uma Unidade de Ensino e passaram, ento, a

  • 44

    influir na necessidade de flexibilizao da gesto escolar e construo de novos

    mecanismos de atuao.

    Nesse perodo, a instituio passou a ser constituda por dez Unidades de

    Ensino Descentralizadas, conforme indicado abaixo.

    UNIDADES IMPLANTADAS AT AGOSTO 2008

    Unidade Autorizao de Funcionamento Incio das

    Atividades

    So Paulo Decreto 7.566, de 23/9/1909 24/2/1910

    Cubato Portaria Ministerial 158, de 12/03/1987 01/4/1987

    Sertozinho Portaria Ministerial 403, de 30/04/1996 Janeiro/1996

    Guarulhos Portaria Ministerial 2.113, de

    06/06/2006 13/2/2006

    Bragana

    Paulista

    Portaria Ministerial 1.712, de

    20/10/2006 30/07/2007

    Salto Portaria Ministerial 1.713, de

    20/10/2006 02/08/2007

    Caraguatatuba Portaria Ministerial 1.714, de

    20/10/2006 12/2/2007

    S. Joo da B.

    Vista

    Portaria Ministerial 1.715, de

    20/10/2006 02/01/2007

    So Roque Portaria Ministerial 710, de 09/06/2008 11/08/2008

    So Carlos Portaria Ministerial 1.008, de

    29/10/2007 01/08/2008

    Fonte: pesquisa de dados nos arquivos do CEFET SP e Dirio Oficial da Unio.

    1.2.6 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA

    DE SO PAULO

    O Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia de So Paulo -

    IFSP - foi criado de acordo com a Lei 11.892, de 29 de dezembro de 2008, lei

  • 45

    que levou instituio da Rede Federal de Rede Federal de Educao

    Profissional, Cientfica e constituda naquela ocasio por 38 institutos federais

    de educao, cincia e tecnologia no pas.

    Alm do oferecimento de cursos tcnicos, integrados e modulares, e

    ensino superior (graduao e ps- graduao),os institutos foram institudos

    para ter forte insero na rea de pesquisa e extenso, visando estimular o

    desenvolvimento de solues tcnicas e tecnolgicas e estendendo seus

    benefcios comunidade.

    Esse novo modelo, resgatou o compromisso de socializao do

    conhecimento cientfico e tecnolgico, disponibilizando todo seu aparato

    cultural e tecnolgico sociedade. O IFSP foi concebido para atuar no

    desenvolvimento da cultura, do empreendedorismo e cooperativismo e apoiara

    fortemente o desenvolvimento regional, contribuindo assim com o prprio

    desenvolvimento nacional, com forte ateno s novas tendncias do mundo

    produtivo e aos arranjos locais e nacionais, desenvolvendo pesquisa em novos

    processos e produtos, na formao de novos educadores, envolvendo sua

    comunidade interna e atraindo a comunidade externa para somar foras nessa

    grande tarefa de promover o desenvolvimento humano na sua plenitude.

    A lei estabeleceu que metade das vagas fosse destinada oferta de

    cursos tcnicos de nvel mdio, em especial cursos de currculo integrado. O

    IFSP ampliou a sua oferta de educao superior, com destaque para

    os cursos superiores de tecnologia de engenharias e de licenciaturas e cincias

    (fsica, qumica, matemtica e biologia), bem como na ps-graduao e

    pesquisa tecnolgica. Ainda foram incentivadas as licenciaturas de contedos

    especficos da educao profissional e tecnolgica, como a formao de

    professores de mecnica, eletricidade e informtica.

    Tambm por determinao legal, o IFSP, assim como toda a rede,

    passou a atuar na formao de jovens e adultos trabalhadores na perspectiva

    de uma educao inclusiva tenta resgatar o direito ao conhecimento e

    formao profissional de cidados, principalmente daqueles historicamente

    marginalizados, a quem sempre foi negado o direito de participao e

    interveno consciente nos grandes temas que norteiam a vida de uma

    sociedade e comprometidos com o desenvolvimento sustentvel, amparado

  • 46

    nos princpios da tica e da cidadania. Um processo histrico de espoliao e

    negao dos princpios bsicos de cidadania.

    O IFSP passou a ter autonomia, nos limites de sua rea de atuao

    territorial, para criar e extinguir cursos, bem como para registrar diplomas dos

    cursos por ele oferecidos, mediante autorizao do seu Conselho Superior.

    Ainda passou a exercer papel de instituio acreditadora e certificador de

    competncias profissionais, sendo organizado em estrutura com vrios campi,

    com proposta oramentria anual identificada para cada campus e reitoria,

    equiparando-se com as universidades federais.

    Em 2009 houve uma grande mudana estrutural da Instituio, por

    fora da Lei N. 11.982, de 29 de dezembro de 2009 que tambm estabeleceu

    a estrutura organizacional dos Institutos. O Instituto passou a ter dois

    colegiados, enquanto rgos superiores da administrao, o Colgio de

    Dirigentes e o Conselho Superior. Houve tambm a posse de um reitor e no

    mais um diretor geral. As antigas Unidades de Ensino Descentralizadas

    tornaram-se Campi e seus dirigentes, diretores gerais. A reitoria e os diretores

    de campi, enquanto rgo executivos, passaram a ser nomeados pelo

    presidente da repblica aps consulta comunidade cujos segmentos

    participavam na escolha com peso de 1/3 (um tero) para a manifestao do

    corpo docente, 1/3 (um tero) para a manifestao dos servidores tcnico-

    administrativos e de 1/3 (um tero) para a manifestao do corpo discente.

    Pelas disposies transitrias, o Diretor-Geral da instituio, o prof. Arnaldo

    Augusto Ciquielo Borges, foi nomeado para o cargo de Reitor do Instituto, em

    carter pro tempore. A primeira consulta comunidade para escolha de reitor

    foi realizada ao final de 2012 sendo o primeiro reitor eleito do IFSP o

    professor Eduardo Antonio Modena.

    Em 2012 os Campi Bragana Paulista, Caraguatatuba, Cubato, Salto,

    So Joo da Boa Vista, So Paulo e Sertozinho realizam suas primeiras

    eleies para Diretor Geral.

    Em decorrncia da escolha do novo reitor e seus compromissos com a

    democratizao da Instituio, em junho de 2013, foi realizada uma consulta

    comunidade para diretor geral dos campi de Araraquara, Avar, Barretos,

  • 47

    Birigui, Boituva, Capivari, Catanduva, Hortolndia, Itapetininga, Mato,

    Piracicaba, Presidente Epitcio, Suzano e Votuporanga.

    Desde o segundo semestre de 2010, o IFSP passou a oferecer o

    programa PROEJA-FIC,cursos de formao profissional.que para jovens e

    adultos, em parceria com vrias prefeituras do Estado de So Paulo, como o

    curso de Pintura em Paredes de Alvenaria, desenvolvido em Osasco, Francisco

    Morato, Itapevi e So Bernardo do Campo.

    Em 2012 o IFSP, em colaborao com Secretaria de Educao do Estado

    de So Paulo, iniciou um programa de oferecimento de cursos tcnico para

    alunos matriculados na rede estadual. Se isso foi entendo como um

    atendimento da funo social do IFSP, por outro lado, para os mais crticos,

    isso foi entendido como abandono do Instituto do seu projeto de oferecimento

    de cursos integrados prprios e um descumprimento da lei de formao dos

    institutos.

    Tambm em 2012 foi sancionada pelo Ministrio da Educao a Lei n

    12.711/2012, de 29 de agosto desse ano, que garante a reserva de 50% das

    matrculas por curso e turno nas universidades federais e nos institutos

    federais de educao, cincia e tecnologia a alunos oriundos integralmente do

    ensino mdio pblico, em cursos regulares ou da educao de jovens e

    adultos. No primeiro aniversrio da poltica de cotas, em agosto de 2013, o

    MEC informava que 83% dos institutos federais de educao, cincia e

    tecnologia j atingiram a meta de reserva de vagas mnima de 50% para

    alunos oriundos de escolas pblicas, prevista para 2016.

    O IFSP continuou a sua expanso sendo inaugurados mais 20 campi

    como indica o quadro abaixo.

    UNIDADES IMPLANTADAS AT SETEMBRO 2013

    Campus Autorizao de Funcionamento Inicio das

    Atividades

    Campos do

    Jordo

    Portaria Ministerial n. 116, de 29/01/2010 02/2009

    Birigui Portaria Ministerial n. 116, de 29/01/2010 2 semestre de 2010

    Piracicaba Portaria Ministerial n. 104, de 29/01/2010 2 semestre de 2010

  • 48

    Itapetininga Portaria Ministerial n. 127, de 29/01/2010 2 semestre de 2010

    Catanduva Portaria Ministerial n. 120, de 29/01/2010 2 semestre de 2010

    Araraquara Portaria Ministerial n 1.170, de 21/09/2010 2 semestre de 2010

    Suzano Portaria Ministerial n 1.170, de 21/09/2010

    2 semestre de 2010

    Barretos Portaria Ministerial n 1.170, de 21/09/2010 2 semestre de 2010

    Boituva Resoluo n 28, de 23/12/2009 2 semestre de 2010

    Capivari Resoluo n 30, de 23/12/2009 2 semestre de 2010

    Mato Resoluo n 29, de 23/12/2009 2 semestre de 2010

    Avar Portaria Ministerial n 1.170, de 21/09/2010 1 semestre de 2011

    Hortolndia Portaria Ministerial n 1.170, de 21/09/2010 1 semestre de 2011

    Votuporanga Portaria Ministerial n 1.170, de 21/09/2010 1 semestre de 2011

    Presidente

    Epitcio

    Portaria Ministerial n 1.170, de 21/09/2010 1 semestre de 2011

    Registro Portaria Ministerial n 1.170, de 21/09/2010 1 semestre de 2012

    Campinas Portaria Ministerial n 1.170, de 21/09/2010 1 semestre de 2012

    So Jos dos

    Campos

    Portaria Ministerial n N330 de 23/04/2013. 1 semestre de 2012

    Assis (Ncleo

    Avanado)

    Jacare Em fase de implantao

    1.2.7 CAMPUS ARARAQUARA

    O Campus Araraquara do IFSP localizado no ramal de acesso Engenheiro

    Heitor de Souza Pinheiro Jd. dos Manacs, 14801-600, resultado dos

    esforos conjuntos de prefeituras da regio, Associao Comercial e Industrial

    de Araraquara (ACIA), do IFSP e do MEC, conhecedores das necessidades da

    regio, cujas atividades econmicas so baseadas no setor sucroalcooleiro,

    produo de suco ctrico, unidade de produo da Embraer, unidade de

    manuteno de aeronaves da TAM, gs natural proveniente da Bolvia e

    diversificao dos arranjos produtivos do municpio, que tem se dado por meio

    da implantao do Polo de Tecnologias em Informtica.

  • 49

    Assim, com a ajuda desses setores, atendeu-se Chamada Pblica

    SETEC/MEC n 001/2007, relativa Fase II do Plano de Expanso da Rede

    Federal de Educao Tecnolgica, e foram dados os primeiros passos para a

    construo do Campus Araraquara do IFSP. O Campus iniciou suas atividades

    em 16 de agosto de 2010, com a concluso da primeira fase de seu prdio.

    Foram abertos, na ocasio, os

    cursos tcnicos de Informtica e Mecnica, com um total de 160 alunos.

    Em 2011, o Campus Araraquara ampliou o nmero de matrculas em

    cerca de 130%. Foi aberto o curso Tcnico em Mecatrnica, que apresentou

    grande procura j no primeiro vestibular. Tambm foi aberto o primeiro curso

    superior: Licenciatura em Matemtica, igualmente com grande demanda. Em

    2012 foram abertos dois cursos superiores em tecnologia: Anlise e

    Desenvolvimento de Sistemas e Mecatrnica Industrial.

    O quadro de pessoal, inicialmente com 13 servidores, hoje conta com 35

    professores efetivos, sendo 03 em exerccio na Reitoria, 6 professores

    temporrios e 25 tcnicos-administrativos, para um total de 400 alunos.

    Com um ano de funcionamento, o Campus Araraquara do IFSP conta

    atualmente com 17 alunos de Iniciao Cientfica e Iniciao Cientfica EM,

    que j apresentaro os primeiros resultados de suas pesquisas no Congresso

    de Iniciao Cientfica do IFSP. Alm desses, mais 12_alunos PIBID. alunos da

    Licenciatura em Matemtica recebem bolsa PIBID (Iniciao Docncia), para

    desenvolver estudos e projetos na rea de Educao Matemtica. Outro ponto

    a se destacar so as duas bolsas obtidas para o programa Cincia Sem

    Fronteiras, do Governo Federal.

    A perspectiva de ampliao do espao fsico do Campus positiva para

    abertura de novos cursos. Atualmente, o projeto executivo da construo da

    segunda fase do prdio encontra-se em licitao. Ele contempla a construo

    de 9 salas de aula, bloco de laboratrios para rea de indstria, portaria,

    auditrio e tambm adequao dos espaos fsicos j existentes. A obra dever

    ser iniciada em 2014.

    O Campus Araraquara do IFSP vem se tornando conhecido no municpio

    e na regio, pela qualidade de seu ensino. Por isso, grande a expectativa da

    comunidade externa pela manuteno dos cursos tcnicos, de Licenciatura e

  • 50

    dos cursos superiores de Tecnologia, que possuem mercado de trabalho

    aquecido na regio, assim como implementao de novos cursos.

    1.2.8 CAMPUS AVAR

    A Portaria Ministerial n. 1170, de 21 de setembro de 2010, autorizou o

    funcionamento do campus Avar, que iniciou suas atividades em 7 de fevereiro

    de 2011, com os cursos Tcnicos em Agronegcio e Eventos. A abertura da

    unidade resultou da convergncia de esforos da Prefeitura de Avar, do IFSP

    e do Ministrio da Educao (MEC), o qual realizava, na poca, o Plano de

    Expanso da Rede Federal de Educao Tecnolgica Fase II.

    Tendo realizado suas primeiras aulas em prdio pblico cedido

    provisoriamente, a escola funciona, atualmente, numa rea superior a 29 mil

    m doada pela Prefeitura do municpio. A estrutura fsica atual do campus

    inclui salas de aulas, laboratrios, biblioteca, sala de professores,

    coordenaes, reas de apoio pedaggico, rea de alimentao, espaos do

    setor administrativo e secretaria escolar etc. A ampliao da rea construda j

    est prevista para os prximos anos com instalao de novas salas de aulas e

    laboratrios, quadra poliesportiva, auditrio, entre outros espaos.

    No que diz respeito aos seus recursos humanos, o campus tambm vem

    somando a cada dia. Desde sua inaugurao, possibilitada pelo trabalho de

    apenas doze servidores, a escola vem crescendo de tal forma que, hoje, conta

    com corpo docente composto por vinte e dois professores efetivos e dez

    professores substitutos/temporrios e corpo tcnico-administrativo composto

    por vinte e trs servidores, totalizando equipe de cinquenta e cinco

    funcionrios trabalhando em prol do Ensino, de Pesquisa e da Extenso.

    At o segundo semestre de 2013, alm dos cursos de Agronegcio e

    Eventos, o campus Avar tem ofertado vagas tambm nos cursos Tcnicos em

    Agroindstria e

    Mecatrnica, em sua modalidade concomitante ou subsequente. No incio de

    2012, aderiu parceria com o Governo Estadual para a oferta de cursos

    Tcnicos em Agroindstria, Eventos e Mecatrnica Integrados ao Ensino Mdio

  • 51

    e, no segundo semestre do mesmo ano, iniciou a oferta do Programa Nacional

    Mulheres Mil e dos cursos profissionalizantes do PRONATEC: Bolsa Formao.

    O campus vem se preparando para, em 2014, iniciar seus cursos de nvel

    superior, cuja oferta no municpio e em grande parte da regio restringe-se a

    instituies privadas.

    Alm dos cursos oferecidos, em apenas dois anos e meio de

    funcionamento, o campus orgulha-se de j ter sido palco para realizao de

    eventos acadmicos e culturais tais como encontros, exposies, competies

    esportivas, apresentaes musicais e de dana, desfiles de moda, festas

    tradicionais, palestras com temticas diversas, entre outros.

    Nossos alunos j participaram de visitas tcnicas dentro e fora do

    Municpio em locais como hotis, empresas, indstrias, usinas, propriedades

    rurais, escolas, parques, exposies, feiras e festivais.

    Em 2012, o campus sediou e participou da organizao do 4 Workshop

    de Negcios e Inovao, do 3 Congresso de Iniciao Cientfica do IFSP e

    da 2 Semana Nacional de Cincia e Tecnolgica do Campus Avar, contando

    com a presena de mais de mil pessoas durante esses eventos. Ainda no ano

    de 201, o campus foi contemplado com cinco projetos de Extenso,

    trabalhando com temas artsticos, literrios e ambientais. Grande parte dessas

    e outras aes e atividades tem sido realizadas por meio de parcerias

    estabelecidas com empresas privadas e rgos pblicos do municpio e regio.

    1.2.9 CAMPUS BARRETOS

    O Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia de So Paulo,

    IFSP, teve seu Campus Barretos edificado em atendimento Chamada Pblica

    do MEC/SETEC n 001/2007, Plano de Expanso da Rede Federal de Educao

    Tecnolgica - Fase II, com autorizao de funcionamento pela portaria

    ministerial n 1.170 de 21 de setembro de 2010, com o objetivo de atender a

    comunidade de Barretos e das cidades vizinhas.

    O IFSP-Campus Barretos localiza-se, em prdio prprio, na Avenida C-1,

    n. 250, Bairro Ide Daher, em um terreno de 20000m2 cedido pela Prefeitura

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    Municipal, no municpio de Barretos. Composto por um conjunto edificado de

    padro escolar com 3 blocos interligados, com rea total construda de

    5000m, divididos em bloco administrativo, bloco de salas de aula, bloco de

    laboratrio de turismo e passarela, alm das reas de implantao e portaria,

    distribudos em 2 pavimentos. Em 2012, essa rea construda foi ampliada

    para 5778,49m.

    No incio, o Campus Barretos ofereceu os cursos tcnicos em

    Agronegcio, Eventos e Manuteno e Suporte em Informtica, nos perodos

    vespertino e noturno, atendendo cerca de 160 alunos. Nesta poca, o Campus

    Barretos contava com 11 professores e 5 servidores tcnico-administrativos.

    Sua aula inaugural foi ministrada, em 23 de setembro de 2010, pelo

    ento Prefeito do Municpio de Barretos, Emanoel Mariano de Carvalho. No dia

    28 de outubro, o Instituto Federal Campus Barretos foi oficialmente

    inaugurado pelo Ministro da Educao, da poca, Fernando Haddad. Seu

    primeiro Diretor Geral foi o Professor Vtor Jos Brum, no perodo de agosto de

    2010 a maio de 2013.

    Em 2013, com o ingresso de docentes e administrativos, essa instituio de

    ensino, pesquisa e extenso, passou a contar com 48 professores, dos quais

    43 efetivos e

    5 substitutos/temporrios, em sua maioria com formao em nvel de ps-

    graduao,

    sendo18 doutores, 21 mestres, 7 especialistas e 2 graduados.

    Atualmente o IFSP, Campus Barretos, oferece aos seus estudantes os

    seguintes cursos: Ensino Mdio Integrado em Informtica e em Agropecuria;

    Cursos Tcnicos em Eventos, Agronegcio, Alimentos e, Manuteno e Suporte

    em Informtica; Cursos Superiores de Tecnologia em Anlise e

    Desenvolvimento de Sistemas, de Tecnologia em Gesto de Turismo e de

    Licenciatura em Cincias Biolgicas.

    A presena do Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia de

    So Paulo (IFSP), em Barretos, permite a ampliao das opes de qualificao

    profissional e de formao tcnica e tecnolgica para as indstrias, servios e

    agropecuriada regio, por meio de educao pblica e de qualidade.

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    1.2.10 BIRIGUI

    O Campus Birigui, edificado em atendimento Chamada Pblica do

    MEC/SETEC n 001/2007 - Plano de Expanso da Rede Federal de Educao

    Tecnolgica FASE II, est localizado no municpio de Birigui, na regio

    noroeste do estado de So P