A diferença é um valor…Educar é incluir
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Índice 1. Nota Introdutória ................................................................................................................................... 5
1.1.1. Contexto Escolar ............................................................................................................................. 6
1.2. Os estabelecimentos ...................................................................................................................... 6
1.2.1. O patrono ........................................................................................................................................ 6
1.3. Recursos humanos ......................................................................................................................... 7
1.3.1. Corpo discente ................................................................................................................................ 7
1.3.2. Corpo docente .............................................................................................................................. 10
1.3.3. Corpo não docente ....................................................................................................................... 10
1.3.4. Associação de Pais ........................................................................................................................ 11
1.4. Estruturas físicas e instalações .................................................................................................... 11
1.5. Serviços pedagógicos ................................................................................................................... 13
1.6. Projetos, Protocolos/Parcerias e ligação à comunidade envolvente .......................................... 14
1.7. Protocolos com instituições de ensino superior .......................................................................... 15
1.8. Estratégia de internacionalização ................................................................................................ 16
2. Programa TEIP...................................................................................................................................... 17
3. Diagnose e matriz dos principais problemas educativos..................................................................... 17
4. Objetivos gerais ................................................................................................................................... 22
5. Plano estratégico de intervenção – Ações - ........................................................................................ 23
5.1. Plano estratégico de intervenção – operacionalização das ações ............................................... 24
5.2. Plano estratégico de intervenção – Descrição das atividades - .................................................. 29
6. Avaliação do projeto ............................................................................................................................ 51
7. Conclusão ............................................................................................................................................. 52
8. Bibliografia ........................................................................................................................................... 53
9. Anexos ................................................................................................................................................. 54
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“As escolas são oficinas de humanidade contribuindo, em verdade, para os homens se tornarem
verdadeiramente homens.”
J. A. N. Comenius, Opera Didactica Omnia,
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MISSÃO
Capacitar os jovens para o exercício de uma cidadania responsável e
interventiva.
VISÃO
Ser um agrupamento de escolas públicas de referência, na zona oriental da cidade, pela
qualidade e diversidade do serviço educativo prestado.
VALORES
Compromisso na construção da identidade do Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano. Equidade nas oportunidades e condições de acesso à educação. Inclusão e abertura face à(s) diferença(s). Responsabilidade social na construção dos projetos individuais dos alunos. Transparência nos procedimentos e nas opções estratégicas.
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1. Nota introdutória
A Escola, através do seu Projeto Educativo, antecipa o seu desenvolvimento, e afirma a sua
identidade, reconhecendo a sua especificidade, e colocando-a ao serviço de finalidades
educativas.
O Projeto Educativo pretende operacionalizar-se em ações estratégicas que, no contexto
escolar, proporcionem aos seus diferentes atores o poder e a liberdade para a (re)construção, a
médio e/ou longo prazo, de projetos de vida conscientemente estruturados.
Este referente interno visa assumir um sentido congregador da variedade e diversidade das
experiências educativas desenvolvidas nos territórios desta unidade orgânica, tendo em vista a
consecução da sua missão.
Assume-se, ainda, a plena consciência de que este projeto, enquanto empreendimento
colaborativo, estará sempre circunstanciado por sistemáticas reflexões e reformulações,
motivadas pelos novos desafios que, quotidianamente, vão sendo lançados às instituições
escolares, enquanto “verdadeiras oficinas de humanidade”.
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2. O Contexto escolar do AEAH
2.1. Os estabelecimentos
O Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano (AEAH) compreende nove
estabelecimentos de ensino (seis escolas básicas com educação pré-escolar e 1º ciclo, duas escolas
básicas com 2º e 3º ciclos e uma escola secundária) situados na zona central e oriental do
concelho do Porto, a saber: na freguesia do Bonfim, situam-se as Escolas Básicas da Alegria, do
Campo 24 de Agosto, da Lomba e Dr. Augusto César Pires de Lima e a Escola Secundária Alexandre
Herculano, sede do agrupamento; na freguesia de Campanhã, estão localizadas as Escolas Básicas
das Flores, Ramalho Ortigão e de Noeda; na freguesia da Sé, está situada a Escola Básica do Sol.
A sede do AEAH situa-se num edifício quase centenário, da autoria do arquiteto portuense
José Marques da Silva (1869-1947). Este imóvel, como é do conhecimento geral, foi, em janeiro de
2011, classificado monumento de interesse público, atendendo ao lugar de destaque que ocupa
na história do ensino liceal (liceu Alexandre Herculano) e ao seu valor arquitetónico e urbanístico.
As demais unidades educativas, construídas há largos anos, são geograficamente pouco
dispersas da escola sede e estão inseridas num meio urbano com grande diversidade étnico
cultural, circunstanciado pelo forte decréscimo da população estudantil que se tem vindo a
verificar, desde os anos 80, naquelas três freguesias, como reflexo da deslocação demográfica de
grandes massas populacionais para a periferia do Porto.
2.1.1. O Patrono
O AE tem, como patrono, Alexandre Herculano de Carvalho e Araújo (1810-1877) escritor,
historiador, jornalista e poeta português do período romântico, conhecido pela vida dedicada à
luta pelos ideais e princípios liberais e pela publicação de diversas obras de relevo histórico e
literário.
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2.2. Recursos Humanos
2.2.1. Corpo discente
O AEAH conta, no ano letivo de 2013/14, com cerca de 2800 alunos, distribuídos por uma
oferta educativa diversificada e abrangente: ensino regular (da Educação Pré-Escolar ao 12º ano
do ensino secundário), ensino profissionalizante e/ou de preparação para a vida ativa (Cursos de
Educação e Formação e Cursos Profissionais), ensino vocacional, ensino recorrente e o Programa
Português Para Todos (PPT).
O AEAH tem vindo a promover a inclusão e a sensibilização para a diferença, integrando:
- uma Escola de Referência para a Educação Bilingue de Alunos Surdos (EREBAS) (a funcionar na
escola sede);
- uma Unidade de Apoio Especializado para a Educação de Alunos com Multideficiência (a
funcionar na escola sede);
- uma Unidade de Ensino Estruturado para Alunos com Perturbações no Espetro do Autismo (a
funcionar na escola básica do Campo 24 de Agosto).
O Agrupamento é, também, frequentado por cerca de 120 alunos abrangidos pelo Decreto-
-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, que apresentam necessidades educativas especiais decorrentes da
referenciação de problemas cognitivos, motores, surdez profunda e moderada, surdo-cegueira,
cegueira, baixa visão e multideficiência.
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Existe um equilíbrio na distribuição dos alunos pelos diversos níveis de ensino, embora se
verifiquem especificidades na sua integração, ao nível da oferta do ensino secundário (ensino
regular, e ensino cursos profissionais, cursos vocacionais recorrente), conforme documenta o
gráfico abaixo.
Gráfico 1 – Distribuição discente por oferta educativa
Os alunos do agrupamento provêm, na sua maioria, do meio envolvente (freguesias de
Campanhã, Bonfim e Sé), caracterizado por uma crescente degradação, ao nível do parque
habitacional, e pela desagregação social, económica e familiar das populações.
Esta realidade encontra repercussões no elevado número de alunos que beneficiam de
auxílios económicos, no âmbito da ASE (Ação Social Escolar), conforme se pode verificar nos dados
apresentados no gráfico seguinte.
Gráfico 2 – Alunos com Apoio socioeducativo
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Recorrente [] [] []
EPE 1ºciclo 2ºciclo 3ºciclo Secundário regular CEF Profissionais VOC Recorrente PPT´s
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Face ao que antes foi mencionado, uma parte significativa da população escolar integra
contextos social e economicamente vulneráveis, sobretudo se atendermos ao facto de existirem
1450 alunos integrados nos escalões A e B da ASE.
A socialização primária de muitos dos alunos ocorreu, frequentemente, em grupos
familiares problemáticos, do ponto de vista das condições de existência material, cultural e
simbólica. Cabe ainda referir a existência de um número significativo de alunos acompanhados
pelo Gabinete de Acompanhamento Multidisciplinar (GAM), das sinalizações para a Comissão de
Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) e da constante articulação com os serviços sociais e de
saúde. Vários alunos são provenientes de lares de infância e juventude em regime de internato
(Colégio do Barão de Nova Sintra, Colégio do Livramento, Associação de Proteção à Infância Bispo
António Barroso, Centro Juvenil de Campanhã e Lar Rosa Santos). A integração de múltiplos alunos
em contexto familiares que apresentam, como único recurso económico, o Rendimento Social de
Inserção (RSI), é outra das preocupações partilhadas pelo órgão de gestão e toda a equipa
pedagógica.
Este cenário tem fortes implicações na vida escolar dos alunos, uma vez que, em muitos
casos, não lhes é possibilitada, em contexto familiar, a incorporação de saberes, valores e padrões
de conduta consonantes com uma adaptação harmoniosa à escola, sobretudo nos aspetos da
motivação e das expectativas e ainda no reconhecimento da autoridade dos professores e do
pessoal não docente, o que se enforma num forte constrangimento para a consecução da missão
assumida pelo AEAH: a promoção da qualificação escolar no caminho do exercício da cidadania
responsável e interventiva.
No que respeita à indisciplina, verifica-se que prevalecem índices preocupantes de
ocorrências, sobretudo nos 2º e 3ºciclos do ensino básico, caraterizados pelos sucessivos desafios
à autoridade dos professores e pessoal não docente e perturbações nas relações entre os pares.
O agrupamento caracteriza-se, ainda, por ser frequentado por alunos motivados e
implicados nas dinâmicas que são desenvolvidas pelas escolas, com mérito reconhecido quer nos
Quadros de Valor quer nos Quadros de Excelência, bem como na participação em concursos como
as Olimpíadas da Criatividade, Olimpíadas da Matemática, Olimpíadas da Biologia, Olimpíadas da
Filosofia, no projeto “Rumo à Excelência” e também nos índices significativos de adesão, das
escolas do agrupamento, às iniciativas propostas pela Câmara Municipal do Porto.
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2.2.2. Corpo docente
No que respeita ao corpo docente, esta unidade orgânica caracteriza-se por dispor de
recursos humanos estáveis, uma vez que a maioria dos 274 docentes integra o quadro de
nomeação definitiva e apresenta um percurso marcado por uma longa experiência profissional,
conforme documenta o gráfico abaixo.
Gráfico 3 – Número de professores no AEAH – 274
2.2.3. Corpo não docente
Ao nível do pessoal não docente, o agrupamento conta com 105 elementos, dos quais 17
são assistentes técnicos e 76 são assistentes operacionais e 5 técnicos cooptados no âmbito do
TEIP3 (2 Psicólogos, 2 Assistentes Sociais e 1 Educador Social), para além de 6 intérpretes de
Língua Gestual Portuguesa (LGP) e de 1 formador de LGP.
O número dos assistentes operacionais, na generalidade, é manifestamente insuficiente
para fazer face às necessidades, o que se tem revelado um forte constrangimento ao nível da
vigilância e controlo dos espaços interiores e exteriores dos estabelecimentos bem como no
serviço de manutenção e limpeza das instalações.
Por outro lado, os técnicos cooptados no âmbito do TEIP3 debatem-se com fortes
constrangimentos à eficácia da sua ação, atendendo ao universo de processos em
acompanhamento.
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2.2.4. Associação de Pais
Estão constituídas Associações de Pais e Encarregados de Educação nas Escolas Básicas do
Campo 24 de Agosto, Dr. Augusto César Pires de Lima, da Lomba, das Flores e da Escola
Secundária Alexandre Herculano que se revelam parceiros presentes, disponíveis e implicados
quer na diagnose de problemas quer na formulação e desenvolvimento de ações conjuntas no
sentido da melhoria da prestação do serviço educativo do Agrupamento.
2.3. Estruturas Físicas e Instalações
Ao nível da estrutura física dos nove edifícios do agrupamento, verifica-se um forte
desfasamento entre a qualidade das instalações das seis escolas básicas com educação pré-escolar
e as fragilidades decorrentes da degradação evidenciada na Escola Secundária Alexandre
Herculano, na Escola Básica Dr. Augusto César Pires de Lima e, ainda que em menor escala, na
Escola Básica Ramalho Ortigão.
Na verdade, as escolas com educação pré-escolar e 1º ciclo apresentam instalações que, à
exceção dos espaços de recreio, oferecem condições satisfatórias e adequadas para o
desenvolvimento de atividades pedagógicas de qualidade.
Ao invés do que foi antes mencionado, a Escola Secundária Alexandre Herculano
apresenta uma degradação profunda e crescente das suas instalações. Apesar de funcionar num
edifício classificado patrimonialmente, da autoria do arquiteto portuense Marques da Silva,
inexplicavelmente, não foram concretizadas as obras previstas, no âmbito da fase 3 do Programa
de Requalificação das Escolas, pela Parque Escolar.
De entre as vulnerabilidades identificadas salientam-se:
• a decadência nos espaços interiores, decorrente da falta de impermeabilização das
coberturas;
• a degradação dos espaços exteriores que oferece constrangimentos à fruição de
momentos de lazer, pelos alunos;
• a deterioração dos espaços destinados ao desenvolvimento da disciplina de educação
física;
• o reduzido número de equipamentos informáticos e a obsolescência dos existentes;
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• a decadência dos sanitários dos alunos;
• a inexistência de meios de climatização, no sentido de suprir o desconforto dos
alunos, professores e demais funcionários, principalmente no inverno;
• a inexistência de sinalização luminosa e visual consonante com a especificidade das
necessidades educativas dos alunos surdos, bem como de espaços adequados para o
bom funcionamento das atividades específicas dinamizadas pela educação especial.
Esta realidade constitui um forte constrangimento para o normal desenvolvimento do
processo de ensino-aprendizagem, para a diversificação e ampliação da oferta educativa da escola
e para a implementação de um reordenamento da rede interna de distribuição dos alunos, tendo
vindo a concorrer para a saída do estabelecimento de alguns discentes que encontram, em escolas
secundárias próximas e requalificadas, as condições físicas e materiais adequadas e propícias para
a sua formação. Considera-se pertinente relevar o facto de tal êxodo não ter, ainda, adquirido
proporções fortemente significativas, dado o reconhecimento unânime do esforço e da qualidade
do trabalho desenvolvido pelos docentes e funcionários. No último ano, efetivaram-se pequenas
obras localizadas, destinadas a dirimir problemas mais agudos e a garantir as condições mínimas
de funcionamento do estabelecimento, ao mesmo tempo em que, depois de múltiplas insistências
junto do Ministério da Educação, se deu por concluída a instalação do sistema de videovigilância.
Estas remediações não destituem os fundamentos da urgência de uma intervenção de fundo, sem
a qual qualquer projeto educativo a implementar verá fortemente condicionada a sua
exequibilidade.
A Escola Básica Dr. Augusto César Pires de Lima apresenta deficiências físicas (escadas com
degraus estreitos e deteriorados, pátios e varandas sem vedação segura) que se revelam um grave
obstáculo para o desenvolvimento de atividades escolares em condições satisfatórias. A par deste
problema intrínseco à génese do edifício, é cada vez mais evidente e fonte de preocupação
partilhada:
a deterioração ao nível das coberturas;
a falta de isolamento acústico das salas;
o decadente estado de conservação dos materiais dos balneários e dos espaços
exteriores que não asseguram a prática de atividades de convívio e de lazer dos
alunos nem a proteção face à chuva e ao frio;
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os recorrentes problemas no sistema de comunicação e da rede internet, com
consequentes perturbações na operacionalidade da videovigilância e no controlo
face a intrusão de estranhos.
A Escola Básica Ramalho Ortigão apresenta problemas ao nível das coberturas e
impermeabilização, evidenciando alguma degradação nos espaços exteriores destinados ao
convívio e lazer dos alunos. Face aos dois estabelecimentos mencionados anteriormente, a
estrutura física daquela escola, com a realização de uma intervenção em espaços pontuais e já
identificados, adquirirá as condições físicas adequadas para o desenvolvimento da sua missão
educativa.
2.4. Serviços Pedagógicos
O agrupamento dispõe de 9 bibliotecas, sete delas integradas na Rede de Bibliotecas
Escolares e duas (a da Escola Básica da Alegria e das Flores) em fase de integração. Os serviços
prestados por todas as bibliotecas têm demonstrado, pela variedade e amplitude das ações
desenvolvidas, a consecução dos objetivos inerentes às suas funções informativa, educativa,
cultural e recreativa. As bibliotecas têm assumido um papel de força motriz para a consecução de
projetos transversais que, pela sua abrangência, muito têm contribuído para a consolidação quer
das relações internas quer da coesão da identidade do agrupamento.
Existem três espaços museológicos abertos à comunidade: O Museu de História Natural,
que integra quer a rede nacional de museus quer o subprojecto Carta Cultural e Turística da
Cidade do Porto Digital, participando, em parceria com a Câmara Municipal do Porto, no Programa
Rotas dos Museus e nas celebrações, em diversos espaços da cidade, do Dia Internacional dos
Museus; o Museu da Física e a Sala Museu da Escola Básica da Lomba são espaços com acervo
importante, visitados, frequentemente, por alunos quer do agrupamento quer de outros
estabelecimentos de ensino, tendo já desenvolvido ações de cooperação com diversas instituições
da comunidade envolvente.
São desenvolvidas ações diversificadas de acompanhamento dos alunos ao nível das
aprendizagens e da indisciplina (atividades de apoio pedagógico acrescido, assessorias em
contexto de sala de aula no âmbito das áreas estruturantes do Português e da Matemática,
tutorias, Projeto de Desporto Escolar, Projeto de Educação para a Saúde, Laboratório de
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Matemática, Clubes) e existem gabinetes que tentam assegurar uma resposta cabal às
necessidades dos alunos (GAM, Gabinete de Intervenção e Apoio à Saúde – GIAS e Gabinetes de
Intervenção Pedagógica e Disciplinar – GIPD).
2.5. Projetos, Protocolos / Parcerias e articulação à comunidade envolvente
O AEAH participa em diversos projetos, a maior parte decorrentes da parceria com a
Câmara Municipal do Porto, que, através da proposta e da implementação de múltiplos programas
transversais, mobiliza alunos e professores. De entre os programas propostos, cumpre relevar
diversas atividades e projetos dos Programas Porto de Futuro, Porto de Crianças, Porto Atividades,
O Porto a Ler, Educação para o Conhecimento, entre outros, lançados e assegurados pela
edilidade. Desta parceria resultou o estreitamento das relações com o mundo empresarial,
nomeadamente na eleição da Sogrape Vinhos como parceiro privilegiado.
O agrupamento possui um Projeto de Educação para a Saúde (PES) em colaboração com o
Agrupamento de Centos de Saúde (ACES) do Porto Oriental no qual se integram os Centros de
Saúde do Bonfim e de Campanhã que colaboram na implementação dos Programas PRESSE
(Programa Regional de Educação Sexual e Saúde Escolar), PASSE (Programa de Alimentação
Saudável em Saúde Escolar) e PASSEzinho, este último destinado aos alunos da Educação Pré-
Escolar.
A ES Alexandre Herculano e a EB Ramalho Ortigão participam no Programa Eco-Escolas,
tendo obtido o respetivo galardão.
O AEAH estabelece parcerias com muitas das instituições da comunidade local que
possibilitam responder às necessidades diagnosticadas nos alunos e respetivas famílias, tais como,
a Assistência Médica Internacional (AMI), a Legião da Boa Vontade (LBV), a Cáritas, a Ajudaris, as
Juntas de Freguesia do Bonfim e de Campanhã, Núcleo Local de Inserção (NLI) Porto Oriental, CPCJ
– Porto Oriental, a Equipa Multidisciplinar de Assessoria ao Tribunal (EMAT) e o Tribunal de
Família e Menores do Porto/Ministério Público, ACES Porto Oriental, Centro de Respostas
Integradas (CRI) Porto Oriental, Instituto da Droga e Toxicodependência (IDT), Associação
Democrática de Defesa e Igualdade das Mulheres (ADDIM), Centro de Convívio dos Idosos do
Bonfim, para além do Lar do Monte dos Burgos, Centro de dia de Latino Coelho, APPACADM de
Campanhã, Agrupamento de Escolas Aurélia de Sousa, Agrupamento de Escolas de Águas Santas,
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Agrupamento de Escolas do Cerco, Associação ATACA (Associação de Amigos da Criança Africana)
e com os serviços de pedopsiquiatria do Hospital de S. João.
Na sequência do lançamento da candidatura ao Programa Escolhas, foi implementado o
Projeto Catapulta, em parceria com diversas entidades da comunidade local como a Associação
SOS Racismo, Junta de Freguesia da Sé, CPCJ Porto oriental, entre outras. Este projeto caracteriza-
-se pelo desenvolvimento de diversas atividades, no âmbito da promoção do sucesso escolar, do
desenvolvimento de competências sociais artísticas e culturais, da formação para a cidadania ativa
e para a empregabilidade e da inclusão digital.
Todos os estabelecimentos do Agrupamento são apoiados pela Polícia de Segurança
Pública (PSP), Programa Escola Segura, sendo de relevar a proximidade e colaboração existente no
apoio prestado por esta instituição à organização e execução de diversas ações levadas a cabo
pelas escolas, de que são evidências, entre outras, a gestão da segurança nos desfiles e visitas de
estudo, a sensibilização para a segurança na utilização da internet e para a prevenção da violência
no namoro.
No âmbito de projetos de cariz científico e pedagógico, têm vindo a reforçar-se os laços
com a Inova+ na concretização de diversas atividades como “A noite dos investigadores” e o
Projeto “High Flyer”.
2.6. Protocolos com instituições de ensino superior
O AEAH tem celebrado diversos protocolos com as seguintes instituições de ensino
superior: Faculdade de Letras da UP, Faculdade de Ciências da UP, Faculdade de Desporto da UP,
Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da UP, Escola Superior de Educação do Porto
(ESE), do Instituto Politécnico do Porto (IPPP), Instituto Superior da Maia (ISMAI), Escola Superior
de Educação Paula Frassinetti e Universidade Católica Portuguesa (UCP). Estes protocolos
formalizam a colaboração nas áreas da formação inicial e contínua de professores, na
monitorização do Projeto TEIP do Agrupamento e na formação de técnicos especializados no
domínio da Educação Especial, constituindo-se como oportunidade de articulação
interinstitucional, com benefícios no domínio da partilha de conhecimentos científicos e
pedagógicos.
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2.7. Estratégia de internacionalização
Existe uma grande tradição de participação do AEAH em projetos internacionais,
decorrentes do Programa Comenius. Atualmente está em fase de conclusão o projeto AVOID (All
Voices Against Intolerance and Discrimination) em parceria com escolas da Bélgica, Espanha,
França, Polónia e Turquia, encontrando-se em desenvolvimento o projeto Something From
Nothing, com escolas da Bulgária, Espanha, Grécia, Hungria, Itália, Polónia, Roménia e Turquia que
envolve a produção e reutilização de materiais, numa linha de educação para a reciclagem e
proteção ambiental.
O incremento dos contactos com escolas europeias, nomeadamente através da
apresentação de candidaturas ao Programa Erasmus+ e aos Projetos e-Twining, numa lógica
alargada de agrupamento, é uma das grandes apostas estratégicas deste referente interno, com
base nos seguintes pressupostos:
- a participação em projetos de âmbito internacional concorre, inequivocamente, para o
aprofundamento de conhecimentos sobre realidades culturais e sociais diversificadas, ao mesmo
tempo que favorece a consolidação dos processos de formação integral dos jovens, com particular
relevo nos domínios da abertura de espírito e sensibilização para as diferenças económicas,
étnicas, linguísticas e culturais, numa lógica de reforço alargado do sentido de pertença à
identidade europeia.
Por outro lado, estes contactos possibilitam aos docentes a experimentação de novas
metodologias que motivam para a consecução de processos de ensino inovadores, convocando-os
sinergicamente para o trabalho cooperativo, para o tratamento transversal de temáticas que
privilegiam a ética, o ambiente, a cidadania e o desenvolvimento sustentado, para a partilha de
ferramentas pedagógicas digitais e para a disseminação, junto dos pares, das práticas adquiridas.
Perspetivam-se como principais enfoques destes projetos:
• o conhecimento de ferramentas digitais aplicáveis aos processos de ensino-aprendizagem;
• a apropriação de técnicas de administração escolar diferentes/inovadoras;
• o contacto com realidades e práticas implementadas noutros países no âmbito das didáticas;
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• a implementação de plataformas digitais, tendo em vista o fomento do trabalho cooperativo e
criação de bancos de recursos;
• a criação de oportunidades de conhecimento alargado do(s) contexto(s) europeu(s), por parte
de alunos social e economicamente desfavorecidos;
• a promoção de hábitos de proteção e conservação ambientais;
• o estímulo à aprendizagem e comunicação em línguas estrangeiras;
• a sensibilização para a consciência do(s) impacto(s) da globalização no desenvolvimento de
sinergias para a preservação do património comum da Humanidade.
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3. O Programa TEIP
Na sequência do processo de constituição deste agrupamento de escolas, ocorreu a
integração da nova unidade orgânica no Programa TEIP3, Programa dos Territórios Educativos de
Intervenção Prioritária, destinado a agrupamentos de escolas ou as escolas não agrupadas com
elevado número de alunos em risco de exclusão social e escolar. Esta nova realidade motivou o
alargamento e a adaptação dos trabalhos de diagnose e de elaboração de um plano de melhoria.
Assumindo estrategicamente a cooptação da experiência realizada anteriormente, no âmbito do
Programa TEIP2, reitera-se o compromisso de manutenção do alargamento do raio de aplicação
das metodologias, recursos e instrumentos de monitorização/avaliação, proporcionados por
aquele Programa, a todo Agrupamento, numa lógica de aposta inequívoca na promoção da
melhoria do serviço educativo prestado.
4. Diagnose e matriz dos principais problemas educativos
Cada unidade orgânica, como parte integrante da macroestrutura que é o sistema
educativo, tem em si delegadas responsabilidades que estão consignadas na Lei de Bases do
Sistema Educativo. Estas responsabilidades, que assentam em pilares sólidos, como o direito à
educação e a democratização do ensino, obrigam os estabelecimentos de ensino a uma constante
reflexão sobre o seu papel no seio da comunidade educativa e à construção de projetos
multifacetados que proporcionem níveis de resposta adequados às exigências decorrentes da
evolução dos diversos contextos.
As grandes linhas de força da Lei de Bases do Sistema Educativo devem ser filtradas pela
Escola, no sentido de lhes dar uma forma própria adaptada e integrada na realidade social do
meio que a acolhe.
Assim sendo, antes de colocar a ênfase num conjunto de objetivos e ações que contemple
uma harmonização entre grandes prioridades nacionais e as necessidades específicas da
comunidade local, é necessário proceder-se a uma diagnose dos principais problemas que
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interferem e, muitas vezes, constrangem a missão educativa deste agrupamento de escolas
públicas, em articulação com os desafios sociais do mercado de trabalho e das novas tecnologias.
Partindo de uma reflexão crítica sobre as conclusões apresentadas nos relatórios
elaborados pela IGEC, no âmbito dos processos de avaliação externa realizada nos dois extintos
agrupamentos e na escola secundária, apresenta-se nos quadros seguintes uma análise SWOT que
reflete a realidade educativa e pedagógica do Agrupamento.
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PONTOS FORTES:
-resiliência no trabalho desenvolvido pelos docentes e funcionários;
- capacidade de resposta no acompanhamento dos alunos surdos;
-ação desenvolvida pelo GAM de prevenção e combate ao absentismo e abandono escolar;
- inclusão e abertura face à diferença ( diversidade de alunos com necessidades educativas especiais e estrangeiros);
-motivação e implicação de grupos de alunos nas dinâmicas desenvolvidas pelas escolas;
- participação dos alunos em concursos nacionais, e projetos locais, nacionais e internacionais;
- estabilidade dos corpos docente e não docente;
- diversidade da oferta formativa;
- qualidade das dinâmicas promovidas pelas Bibliotecas Escolares;
- dinamismo e abrangência do desporto escolar;
-voluntarismo e vínculo de algumas associações de pais;
-existência de grupos discentes com elevado desempenho académico
-humanização nas relações interpessoais
-diversidade de identidades de escola;
-divulgação externa das atividades desenvolvidas no Agrupamento;
-existência de condições materiais para a prática da natação, desportos de combate, surf e BTT;
-existência de uma equipa multidisciplinar;
-diversidade e qualidade das parcerias, protocolos e projetos.
PONTOS FRACOS:
- evidências de elevados índices de insucesso escolar;
- elevado número de ocorrências de indisciplina nos 2º e 3º ciclos;
-perturbações no reconhecimento, pelos alunos, da autoridade dos professores e do pessoal não docente e da diferença de papéis entre os diversos agentes educativos;
- desfasamento entre a avaliação interna e externa;
-insuficientes dinâmicas de âmbito inter-departamental e de promoção do trabalho cooperativo vertical e horizontal;
-carência de práticas de supervisão pedagógica que concorram para o desenvolvimento profissional e para a qualidade na ação educativa;
-défice na implementação de práticas pedagógicas experimentais;
-elevado protagonismo, em alguns grupos, da avaliação sumativa, em detrimento de práticas de avaliação formativa;
-carência na oferta de formação,interna e externa, para pessoal docente e não docente;
-inexistência de associação de estudantes;
-dificuldades na cooptação de pais e encarregados de educação para uma intervenção proativa na escola;
-insuficientes dinâmicas nos domínios da comunicação interna e externa;
-perturbações na ocupação plena dos tempos escolares dos alunos;
-insuficiência de recursos humanos especializados
OPORTUNIDADES:
- manutenção do Programa TEIP nos seus eixos e recursos;
- continuidade e possibilidade do alargamento das parcerias;
- características do meio socioeconomico, propícias à criação e desenvolvimento de ações para o sucesso educativo;
- existência de projetos de âmbito internacional;
- cooperação com a CMP e a empresa Sogrape Vinhos.
AMEAÇAS:
- ausência de medidas, pela tutela, no sentido da requalificação dos espaços escolares;
- políticas de restrição na atribuição de recursos humanos ;
- alteração constante da legislação relativa à organização e funcionamento escolar;
- inadequação do crédito de horas destinado ao desenvolvimento de uma oferta educativa diversificada e dinamização de clubes;
- falta de medidas por parte da tutela para a dignificação social das funções docentes;
- inexistência de apoio/suporte informativo inequívoco por parte da tutela;
- efeitos da redução demográfica no concelho do Porto;
- fragilidade no vínculo da relação da família à escola;
- generalização do pessimismo ante a conjuntura económica e social do país.
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Em estreita correlação com a caracterização do contexto socioeducativo, este projeto
plasma-se no desenvolvimento, no seio do Agrupamento, de um plano de intervenção alicerçado
num conjunto de ações orientadas para a qualidade da aprendizagem e para a melhoria dos
resultados escolares, para a redução das taxas de abandono, absentismo e indisciplina dos alunos,
com particular enfoque na orientação para a inserção na vida ativa e no fomento de projetos
individuais de vida.
Este plano de intervenção consubstancia-se na aposta estratégica na articulação entre
quatro eixos basilares:
• Eixo I – Apoio à Melhoria das Aprendizagens;
• Eixo II – Prevenção do Abandono, Absentismo e Indisciplina;
• Eixo III – Relação Escola-Família-Comunidade;
• Eixo IV - Monitorização e Autoavaliação.
Apresentam-se, de seguida, os objetivos gerais e as ações estruturantes e estratégicas a
implementar, que explicitam as metas a alcançar, no âmbito dos quatro eixos antes mencionados,
seguidas do elenco das atividades concebidas para a sua efetivação.
O projeto educativo, enquanto referente interno dinâmico e em contínua (re)construção,
concretizar-se-á, no território educativo do Agrupamento, através da sua operacionalização nos
planos plurianuais e anuais de atividades, numa perspetiva holística, no sentido da consecução dos
objetivos e metas estabelecidas.
Este pressuposto reitera o princípio da participação alargada, vinculada e holística de todos
os agentes educativos da comunidade escolar, favorecendo e dinamizando, ao mesmo tempo,
práticas de articulação, de coordenação e supervisão que, quando rigorosa e responsavelmente
assumidas, marcam a vida de uma escola que se pretende séria, pautada pelos valores éticos,
humanistas e solidários.
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5. Objetivos Gerais
Consolidar a identidade cultural do Agrupamento.
Promover a inclusão e a aceitação da diferença.
Potenciar a equidade nas oportunidades e nas condições de acesso à educação.
Diligenciar no sentido da garantia do bem-estar, da segurança e do ambiente de
ensino/aprendizagem conducente à formação integral dos alunos.
Fomentar o mérito no desempenho dos alunos.
Consolidar a articulação entre a escola e a família.
Desenvolver a formação e a atualização científica e pedagógica dos agentes educativos.
Fomentar a articulação e partilha inter e intra departamentos.
Sensibilizar para o desenvolvimento de práticas de supervisão colaborativa.
Implementar processos sistémicos de autorregulação, a partir da avaliação/reflexão sobre
as práticas pedagógicas e sobre os resultados escolares.
Potenciar, local, nacional e internacionalmente, a imagem do Agrupamento, pela
divulgação das boas práticas desenvolvidas.
Privilegiar a participação do Agrupamento em projetos internacionais, preferencialmente
com enfoque em temáticas ambientais e dos direitos humanos.
Apostar na diversificação da oferta formativa.
Melhorar as práticas de comunicação interna e externa.
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6. Plano estratégico de intervenção – Ações –
• RELAÇÃO ESCOLA - FAMÍLIA-
COMUNIDADE • Partilhando
• Crescer Saudável
• Redes Culturais de Partilha
• Informação / Comunicação / Imagem
• MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO
• Farol
• Redes de Avaliação
• Formação
• PREVENÇÃO DO ABANDONO,
ABSENTISMO E INDISCIPLINA
• Orientar para incluir •Pelo desporto é que vamos!
• Redes de inclusão
• APOIO À MELHORIA DAS APRENDIZAGENS
• Redes de leitura e aprendizagens
• Dúvidas?
• Nota Positiva
• Prepara-te!
• Mundo da LGP
• Pensar no Amanhã
• Novos Caminhos
Eixo I Eixo II
Eixo III Eixo IV
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6.1. Plano estratégico de intervenção – operacionalização das ações –
Ação:
Prepara-te!
• Atividades:
• Apoios pedagógicas temporários a Mat e Port
• Põe-te à prova!
• Olimpíadas da gramática
• LabMat
• Projeto Ciberescolas da Língua Portuguesa
• Corrida do AEAlex
Ação:
Dúvidas?
• Atividades:
• Apoio ao estudo
• Apoio pedagógico acrescido
• Clubes
• Sala de estudo
• Reforço para exames
Ação: Nota
Positiva
• Programa de Orientação Vocacional
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Continuação Ações Eixo I
Ação: Novos
Caminhos
Ação:
Mundo da Linguagem
Gestual
• Atividades:
• Dia Nacional da LGP
• Ação de formação com duração de 50 horas
• Divulgação de recursos inclusivos
Ação:
Redes de leitura e
aprendizagem
• Atividades:
• Apoio ao currículo, literacias e aprendizagens
• Promoção da competência leitora e dos hábitos de leitura
Atividades
Uma escola inclusiva
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Ação:
Orientar Para
Incluir
• Atividades:
• Acompanhamento social, psicológico e/ou tutorial
• Descobre caminhos
• Prevenção e redução de riscos
Ação:
Pelo desporto é que vamos!
• Atividades:
• Grupos/equipas do Desporto Escolar
Ação: Redes de Inclusão
• Atividades:
• Apoio às tutorias e projetos de voluntariado
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Ação:
Partilhando
• Atividades:
• Café com Pais
• Programa Porto de Futuro
• Assembleias de alunos
• Espaços de partilha
• Estudar com Pais
• Coaching Parental
• Projeto Catapulta
• Uma escola aberta
• Sê pró-ativo
• Erasmus+
Ação:
Crescer saudável
• Atividades:
• PASSE
• PRESSE
• Caminhada Solidária
Ação:
Informação/
Comunicação/
Imagem
• Atividades:
• Páginas de Facebook do Agrupamento
• Unidade na diversidade do AEAH
• Pula o ciclo
Ação:
Redes Culturais de
Partilha
• Atividades:
• Projetos e parcerias com entidades exteriores à escola
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Ação:
Farol
• Atividades:
• Monitorização do TEIP
• Monitorização pela Equipa de Autoavaliação
Ação:
Redes de avaliação
• Atividades:
• Aplicação do MABE
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6.2. Plano estratégico de intervenção – Descrição das atividades
EIXO I: APOIO À MELHORIA DAS APRENDIZAGENS AÇÃO 1: PREPARA-TE
Descrição: esta ação visa desenvolver competências essenciais e assegurar respostas educativas, bem como monitorizar os resultados escolares nas disciplinas sujeitas à avaliação externa.
Situação-problema: fracos resultados nas disciplinas sujeitas à avaliação externa; baixa valorização das aprendizagens escolares; falta de autonomia, organização e métodos de estudo; dificuldades na compreensão e
expressão oral e escrita; dificuldades na interpretação e resolução de problemas; dificuldades de raciocínio lógico; dificuldades de cálculo mental e escrito; problemas de indisciplina, concentração e memorização.
Objetivos AEAH: dados de partida (2012/13) Metas para 2016/17 Avaliação / Indicadores de
sucesso
Reduzir o insucesso escolar; Reduzir a discrepância entre os resultados da
avaliação externa e interna; Melhorar os resultados nas disciplinas de
Português e de Matemática ao nível da avaliação interna no 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, 7º, 8º e 9ºanos de escolaridade.
Melhorar os resultados nas disciplinas sujeitas a exames nacionais do ensino secundário.
Melhorar os resultados da avaliação externa do ensino básico.
Aproximar os resultados da UO dos resultados nacionais
Sucesso nas provas finais de Português
ENSINO BÁSICO
Melhorar em 5 pp./ano a distância da taxa de sucesso para o valor nacional , nas provas finais de português e matemática, no 4º ano, face à média dos 3 últimos anos; Melhorar em 5 pp./ano a distância da taxa de sucesso para o valor nacional , na prova final de português e matemática, no 6º ano, face à média dos 3 últimos anos; Melhorar em 5 pp./ano a distância da taxa de sucesso para o valor nacional , na prova final de português e matemática, no 9º ano, face à média dos 3 últimos anos; Melhorar em 5 pp./ano a distância da taxa de sucesso para o valor nacional , na prova final de português, matemática, história no 12º ano, face à média dos 3 últimos anos; Melhorar em 5 pp./ano a distância da taxa de sucesso para o valor nacional , nas provas de FQ, Biologia/geologia no 11º ano, face à média dos 3 últimos anos; manter os resultados na disciplina de Espanhol.
Sucesso nas provas finais: Percentagem de alunos com classificações iguais ou superiores a 3 nas provas finais do ensino básico de Português dos alunos dos 4º, 6º e 9º anos de escolaridade; Percentagem de alunos com classificações iguais ou superiores a 3 nas provas finais do ensino básico de Matemática dos alunos dos 4º, 6º e 9º anos de escolaridade. Percentagem de alunos com classificações iguais ou superiores a 3/Suficiente, a Português e Matemática, na avaliação do 3º período dos 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, 7º, 8º e 9º anos de escolaridade. Sucesso nos exames do ensino secundário:
Percentagem de alunos com classificações positivas nos exames de 11º e 12º anos. Sucesso na avaliação final interna o EB e Secundário: Percentagem de alunos retidos. Redução dos desvios relativamente aos resultados nacionais.
UO: 4º ano: 38,97% 6º ano: 39,79% 9º ano: 32,03%
NACIONAL: 4º ano: 51,67% 6º ano: 56,42% 9º ano: 50,1%
Sucesso nas provas finais de Matemática 4º ano:44,10% 6º ano:28,42% 9ºano:18,83%
4º ano:63,07% 6º ano:48,57% 9ºano:39,34%
Sucesso nos exames nacionais
ENSINO SECUNDÁRIO
UO: 12º ano: português: 40% matemática: 76% história a: 42,86% 11º ano: física e química:48,4% biologia/geologia: 56,5% línguas estrangeiras: espanhol: 100%
nacional: 12º ano português: 54,14% matemática: 48,13% história a: 63,09% 11º ano: física e química (sem dados) biologa/geologia (sem dados) línguas estrangeiras (sem dados)
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Atividade 1.1: Apoios pedagógicos temporários a Matemática e Português
Descrição: desenvolvimento de trabalho colaborativo entre professores, nas disciplinas de Matemática e Português,
direcionado para os alunos das turmas de 2º, 4º, 6º e 9ºanos que beneficiam da presença de um segundo professor da disciplina na sala, de modo a promover-se a proximidade necessária à deteção e resolução de problemas de aprendizagem (trabalho conjunto ou em grupos de homogeneidade relativa).
Público-alvo: 2º, 4º, 6º e 9º
Responsáveis: coordenador de departamento 1ºciclo; coordenadores dos departamentos de Línguas e MCE
Indicadores de sucesso: evolução dos resultados nas avaliações finais sumativas de final de período; impacto dos apoios na avaliação externa; evolução dos resultados na avaliação externa, em comparação com os resultados nacionais.
Instrumentos de avaliação: relatórios dos professores que prestam os apoios e dos professores titulares de turma; evidências dos trabalhos realizados pelos alunos.
Atividade 1.2: Põe-te à Prova!
Descrição: realização de provas trimestrais ou bianuais pelos alunos dos anos sujeitos às provas finais de ciclo (no início do Projeto: 4º e 7º anos, com tendência para alargar aos outros anos); as provas e os respetivos critérios específicos de correção têm formato de prova final; são aplicadas em todas as turmas daqueles anos.
Público-alvo: alunos dos 4ºano, 7º ano (progressivamente alargado ao público de outros ciclos)
Responsáveis: coordenador de departamento 1ºciclo; coordenadores de ano/nível de ensino.
Indicadores de sucesso: taxa de sucesso nas provas realizadas
Instrumentos de avaliação: provas trimestrais e grelhas de correção das provas.
Atividade 1.3: A Corrida do AEAlex (a funcionar a partir de 2014/2015)
Descrição: efetivação de uma competição entre turmas, ao nível do aproveitamento e do comportamento, baseada num regulamento, promovendo a cooperação entre dos alunos no seio das respetivas turmas
Público-alvo: como experiência-piloto, nos 5º e 7º anos a alargar aos restantes anos.
Responsáveis: Assessor na direção, coordenadores de Dts 2º/3º ciclos e diretores de turma
Indicadores de sucesso: desempenho das turmas ao nível da assiduidade e aproveitamento.
Instrumentos de avaliação: plataforma digital; relatórios intermédios de avaliação da atividade.
Atividade 1.4: Projeto Ciberescolas da Língua Portuguesa
Descrição: intervenção didático-pedagógica junto dos alunos estrangeiros com o Português como Língua Não Materna, com recurso a uma plataforma digital.
Público-alvo: alunos estrangeiros do agrupamento
Responsável: coordenador de departamento de línguas
Indicadores de sucesso: taxa de sucesso das aprendizagens dos alunos no Português como língua de escolarização; melhoria dos resultados nas diversas disciplinas dos curricula.
Instrumentos de avaliação: relatório periódicos, dando conta das estratégias usadas, da articulação com os Conselhos de Turma, dos resultados obtidos; pautas de avaliação.
Atividade 1.5: LabMat
Descrição: apoio e esclarecimento de dúvidas aos alunos; trabalhos práticos e concursos sobre questões e resolução de problemas matemáticos que incentivem os alunos a refletir e a avaliar.
Público-alvo: do pré-escolar ao secundário
Responsáveis: coordenadora de departamento
Indicadores de sucesso: evolução/melhoria dos resultados dos alunos na disciplina de Matemática
Instrumentos de avaliação: Registos de participação nas atividades; relatórios periódicos sobre a evolução dos resultados
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Atividade 1.7: Olimpíadas de Gramática
Descrição: a atividade é transversal ao Agrupamento e aplicar-se-á progressivamente, durante a vigência do Projeto Educativo, aos alunos do 1º ciclo (4º ano); 2º ciclo (5º e 6º anos); 3º ciclo (do 7º ao 9º ano); ensino secundário (do 10º ao 12º ano). Assume-se como um concurso de participação livre para os alunos e operacionaliza-se em 2 momentos: 1ª prova e prova final. Serão premiados os 3 primeiros alunos de cada nível/ciclo. A calendarização da atividade fica a cargo dos coordenadores de ano, de forma articulada, entre ciclos.
Público-alvo: alunos do 4ºano do 1ºciclo; 2º e 3º ciclos
Responsável: coordenador de departamento de línguas
Indicadores de sucesso: melhoria dos resultados a nível da avaliação interna e externa, no domínio da gramática.
Instrumentos de avaliação: relatórios da execução da atividade.
AÇÃO 2: DÚVIDAS?
Descrição: esta ação visa dotar os alunos de competências escolares e de hábitos de estudo, através da criação de grupos de apoio ao estudo/apoio pedagógico acrescido às diferentes disciplinas com maior incidência no português, matemática e inglês, nos vários ciclos de ensino. Pretende-se, ainda, o desenvolvimento de competências essenciais do currículo tanto no Ensino Básico como no Ensino Secundário (nomeadamente em história, geografia, línguas estrangeiras, ciências naturais, ciências físico-químicas, biologia), através, também, da dinamização de clubes, proporcionando o desenvolvimento de atividades práticas e lúdicas.
Situação-problema: Insucesso na avaliação interna/externa ; absentismo/abandono escolar; indisciplina; fraca participação dos alunos nas dinâmicas promovidas pela escola.
Objetivos AEAH: dados de partida Metas para 2016/17 Avaliação / Indicadores de
sucesso
Reduzir o insucesso educativo Promover a qualidade do sucesso Melhorar os resultados nas disciplinas
ao nível da avaliação interna e externa
Os resultados avaliação interna/externa do Agrupamento no final do ano 2013/14
Reduzir os níveis de insucesso dos alunos visados no Agrupamento.
Relatórios trimestrais; resultados na avaliação sumativa dos alunos
Atividade 2.1: Apoio ao estudo
Descrição: No 1ºciclo: para as turmas do 1º, 2º, 3º e 4º ano, prioritariamente, para as disciplinas de Português e Matemática, para todos os alunos, desenvolvendo-se dentro ou fora da sala de aula nas horas letivas. No 2ºciclo: nas disciplinas de Português, Matemática e Inglês podendo abranger outras disciplinas, destinando-se a todos os alunos indicados pelos Conselhos de docentes.
Público-alvo: alunos do 1º e 2º ciclos
Responsável: Coordenador do 1º ciclo; coordenador do departamento de Línguas/ coordenador de departamento de Matemática e Ciências Exatas
Indicadores de sucesso: resultados obtidos na avaliação interna/externa em comparação com a avaliação diagnóstica do início do ano com períodos homólogos.
Instrumentos de avaliação: relatórios periódicos, dando conta das estratégias usadas e da articulação com os docentes das disciplinas sobre os resultados obtidos.
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Atividade 2.2: Apoio pedagógico acrescido
Descrição: apoio nas disciplinas do currículo (3º ciclo). Estes apoios decorrem em espaço da sala de aula, no horário não letivo.
Público-alvo: 3ºciclo e secundário
Responsável: Coordenadores de departamentos
Indicadores de sucesso: evolução das aprendizagens dos alunos, medindo o impacto dos apoios nos resultados obtidos.
Instrumentos de avaliação: relatório periódicos, dando conta das estratégias usadas, da articulação com os Conselhos de Turma e dos resultados obtidos.
Atividade 2.3: Clubes
Descrição: desenvolvimento de competências essenciais do currículo (história, geografia, línguas estrangeiras, ciências naturais, ciências físico-químicas), através da dinamização de clubes, proporcionando o desenvolvimento de atividades práticas e lúdicas. Os alunos poderão inscrever-se voluntariamente nas atividades dos clubes, ou serem indicados para a sua frequência, como medida de recuperação das aprendizagens, decidida pelos conselhos de turma.
Público-alvo: alunos inscritos e/ou indicados pelos Conselhos de Turma
Responsável: Coordenador de cada clube
Indicadores de sucesso: dinamização de atividades no âmbito dos clubes; taxa de frequência;
Instrumentos de avaliação: relatórios periódicos.
Atividade 2.4: Sala de estudo
Descrição: Visa apoiar o estudo, orientar os alunos na realização de tarefas a realizar nas diversas disciplinas dos curricula. Público-alvo: 2º, 3º ciclos e secundário
Responsável: Professor elegível pelo diretor
Indicadores de sucesso: nº de alunos a frequentar a sala de estudo/ ano/ ciclo.
Instrumentos de avaliação: relatórios periódicos a dar conta da frequência deste espaço/ as disciplinas mais procuradas.
Atividade 2.5: Reforço para Exame
Descrição: esta atividade visa a melhoria do desempenho dos alunos na avaliação externa. Será implementado apoio nas disciplinas sujeitas a avaliação externa nos 9º 11º e 12º anos, com a adoção das seguintes estratégias e atividades: leitura e interpretação de modelos de questionários, esclarecimentos sobre tipologias de questionários, resolução individual e coletiva de provas-modelo. Público-alvo: alunos do 9º, 11º e 12º anos
Responsável: Coordenadores de departamentos
Indicadores de sucesso: melhoria dos resultados na avaliação externa
Instrumentos de avaliação: relatórios elaborados pelos docentes; inquéritos por questionário a aplicar a alunos e docentes
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AÇÃO 3: NOTA POSITIVA
Descrição: esta ação visa a diversificação das ofertas educativas dirigidas aos alunos do 3º ciclo e secundário; criação de uma via que corresponda às necessidades dos alunos, tendo como finalidade a inclusão de todos na escolaridade obrigatória; implementação de alternativas mais adaptadas aos jovens que procuram um ensino mais prático, ligado ao mundo das empresas; desenvolvimento de ferramentas que permitam aos jovens enfrentar os desafios do mercado de trabalho; 3º ciclo: Curso vocacional; Secundário: ensino profissional e vocacional.
Situação-problema: existência de um elevado número de alunos com mais de duas retenções e/ou com mais de 13 anos de idade a frequentar os 2º e 3º ciclos; evidências de desinteresse pelas aprendizagens do ensino regular.
Objetivos AEAH: dados de partida (2012/13) Metas para 2016/17 Avaliação / Indicadores de
sucesso) Promover o desenvolvimento vocacional e
orientação escolar e profissional dos alunos Divulgar as ofertas formativas existentes Proporcionar uma escolha vocacional ponderada,
clara e segura Enriquecer as opções formativas do Agrupamento Assegurar respostas educativas para alunos com
quadro de retenções repetidas/desmotivação Assegurar que o maior número de alunos prossiga
os estudos ao nível do secundário, tendo em vista a integração no mercado de trabalho numa das áreas fortes do contexto geográfico do agrupamento
Incentivar à colaboração dos encarregados de educação/pais
Proporcionar a articulação entre os diferentes estabelecimentos de ensino
Reduzir o insucesso escolar
- inexistência de dados ao nível do ensino vocacional; - interrupção precoce do percurso escolar (IPPE) 2º ciclo: 3º ciclo: Secundário: - insucesso escolar (retenções): 1º ciclo: 2º ciclo: 3º ciclo: Secundário:
0% 0,27% 5,74% 7,65% 24,95% 26,64% 32,95%
- manter a taxa da interrupção precoce do percurso escolar em 0,8 % no 2º ciclo. -reduzir a taxa da interrupção precoce do percurso escolar em pelo menos 25% face ao histórico dos últimos 3 anos letivos nos 3º ciclo e Secundário. -melhorar a taxa de insucesso escolar em pelo menos 5 p.p. face aos 3 últimos anos nos 2º, 3º ciclos e Secundário.
Relatórios trimestrais dando conta dos índices de insucesso escolar e de absentismo/abandono, em comparação com período homólogo, e numa perspetiva de continuidade.
Atividade 3.1: Programa de Orientação Vocacional: “ Faz do teu futuro a tua escolha”
Descrição: dinamização de sessões de orientação vocacional, individual e/ou em grupo; dinamização de
sessão de esclarecimento, individual e/ou em grupo, para encarregados de educação/pais; divulgação da oferta formativa do agrupamento a alunos de outros estabelecimentos; organização e realização de visitas de estudo a mostras de ofertas formativas, internas e externas; elaboração das candidaturas às ofertas profissionalizantes; seleção e encaminhamento dos alunos.
Público-alvo: Alunos do 9º ano ao 12 º ano; Alunos do
2º e 3ºciclos com idade avançada, em situação de insucesso e em risco de abandono escolar com perfil para integração em VOC, CEF e PIEF)
Responsável: GAM
Indicadores de sucesso: número de alunos e encarregados de educação participantes nas sessões; número de alunos a participar nas mostras; número de mostras realizadas; número de alunos a conseguir integração nos VOC, CEF e PIEF; satisfação dos alunos e encarregados de educação; número de candidaturas apresentadas com aprovação.
Instrumentos de avaliação: Listas de presenças; questionários de satisfação; relatórios de avaliação da atividade.
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AÇÃO 4: NOVOS CAMINHOS
Descrição: esta ação pretende intervir junto dos alunos com necessidades educativas especiais (NEE), ao nível do insucesso escolar, através da mobilização de recursos especializados em diferentes áreas do saber (educação especial, terapia de fala, terapia ocupacional e serviço de psicologia e da área social). Pretende fomentar a aplicação de estratégias diversificadas, com o objetivo de otimizar as competências dos alunos promovendo a motivação e consequentemente o seu sucesso educativo. Será dada prioridade ao desenvolvimento de domínios cognitivos associado a competências académicas, com destaque privilegiado para o português enquanto disciplina transversal.
Situação-problema: necessidade de dar respostas adequadas às especificidades dos alunos
Objetivos AEAH: dados de partida (2012/13) Metas para 2016/17 Avaliação / Indicadores de
sucesso Melhorar as condições para a adequação do processo educativo às necessidades educativas especiais dos alunos.
Verificar a necessidade de aplicação de medidas educativas especiais.
Proporcionar a aplicação de estratégias de intervenção pedagógica adequadas.
Promover o desenvolvimento pessoal, familiar, escolar e social adequado dos alunos.
Fomentar a aceitação da diferença e a integração plena de todos os alunos.
Promover a participação, autonomia e inclusão social dos alunos.
Referenciação de 142 alunos
Melhoria do sucesso escolar dos alunos com NEE
Relatórios elaborados por equipas multidisciplinares.
Atividade 4.1: Uma escola inclusiva
Descrição: avaliação dos alunos referenciados como tendo necessidades educativas especiais, no âmbito
da Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF); participação na elaboração dos relatórios técnico-pedagógicos; colaboração na implementação de medidas; intervenção na Unidade de Ensino Estruturado para Alunos com Perturbação do Espectro do Autismo (UEEA) pelo serviço de psicologia do GAM; acompanhamento psicológico e social; colaboração em atuações da equipa de educação especial (EREBAS, UEEA e UAEM).
Público-alvo: Alunos
referenciados Alunos da UEEA e outros alunos com necessidades educativas especiais; Encarregados de educação/pais destes mesmos alunos.
Responsável: Coordenador de departamento da educação especial e GAM
Indicadores de sucesso: número de avaliações realizadas de acordo com as referenciações; número de alunos acompanhados pelas técnicas do GAM de acordo com os encaminhamentos.
Instrumentos de avaliação: relatório semestral e/ou anual de avaliação da atividade
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AÇÃO 5- MUNDO DA LÍNGUA GESTUAL PORTUGUESA
Descrição: esta ação visa a sensibilização da comunidade escolar para o conhecimento da LGP e da cultura surda, no âmbito da EREBAS.
Situação-problema: Existência de constrangimentos comunicativos na interação entre os alunos surdos e a demais comunidade escolar, com reflexos nos resultados académicos
Objetivos AEAH: dados de partida (2012/13) Metas para 2016/17 Avaliação / indicadores de
sucesso Contribuir para o crescimento linguístico dos seus
alunos surdos.
Adequar processos de acesso ao currículo
Promover a inclusão escolar e social.
Melhorar os resultados das avaliações sumativas
de final de período.
Consolidar a inclusão dos alunos surdos no AE
Potenciar o trabalho colaborativo entre os vários
elementos da comunidade escolar
Aprofundar conhecimentos sobre especificidades
da cultura surda
Divulgar a Língua Gestual Portuguesa
Fomentar a comunicação em LGP
Concorrer para a diluição das barreiras
comunicativas entre ouvintes e surdos
Existência de fracas evidências de interação
entre as comunidades surda e ouvinte
Baixo índice de participação nas ações de
formação em LGP
Realizar, plurianualmente, uma ação, por
trimestre, dinamizada por equipas mistas de
alunos surdos e ouvintes
Atingir 75 certificações de frequência de formação em LGP , nível de iniciação, por parte de alunos, professores e pessoal não docente
Consecução a 100% do número de
ações previstas
Taxa de sucesso na avaliação em
LGP
Atividade 5.1: Dia Nacional da LGP
Descrição: Realização de seminário, workshop e exposição subordinados ao tema. Divulgação no Blog “Mãos Visíveis”
Público-alvo: Comunidade escolar Responsáveis: Coordenador de departamento da educação especial
Indicadores de sucesso: número de participantes no seminário e workshop e número de visitas à exposição.
Instrumentos de avaliação: Inquéritos, por questionário
Atividade 5.2: Ação de formação com duração de 50 horas
Descrição: Realização de uma ação de formação, dinamizada pelo formador de LGP. Público-alvo: Comunidade escolar Responsáveis: Formador de LGP
Indicadores de sucesso: número e diversidade de formandos certificados
Instrumentos de avaliação: inquérito por questionário e elaboração de relatório
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Atividade 5.3: Divulgação de recursos inclusivos
Descrição: Esta atividade visa a divulgação, junto dos utilizadores da BE, de recursos e instrumentos de trabalho e apoio ao desenvolvimento dos processos pedagógicos relativos aos alunos surdos
Público-alvo: Alunos surdos e respetivos
docentes
Responsáveis: Coordenador de
departamento de Educação Especial
Indicadores de sucesso: número de requisições de materiais por alunos e professores
Instrumentos de avaliação: índice de empréstimos
A diferença é um valor…Educar é incluir
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AÇÃO 6: REDES DE LEITURA E DE APRENDIZAGEM Bibliotecas Escolares Descrição: esta ação visa difundir a biblioteca escolar como um lugar de saber e de inovação, induzindo novas modalidades de uso e de trabalho escolar, individual e autónomo, em pequenos grupos e com as turmas em contexto letivo e não formal, em presença e à distância; visa também contribuir para a melhoria qualitativa da aprendizagem e para o domínio das capacidades leitoras, trabalhando com os docentes e participando em projetos e em atividades pedagógicas que contribuam para a melhoria dos resultados dos alunos e para a resolução de problemas de aprendizagem; visa formar leitores críticos e autónomos e, simultaneamente, criar uma cultura da leitura impressa e digital, explorando recursos, equipamentos tecnológicos e estratégias capazes de enriquecer as experiências de cada leitor e de promover o gosto e o prazer de ler; visa praticar uma política aberta, participando nas atividades letivas, apoios educativos, apoio ao estudo, atividades de enriquecimento curricular, projetos, clubes, ocupação dos tempos livres e outras iniciativas de carácter lúdico e cultural.
Situação-problema: falta de autonomia, organização e métodos de estudo por parte dos alunos; fracos resultados nas disciplinas sujeitas à avaliação interna e externa; baixa valorização das aprendizagens escolares; dificuldades na compreensão e expressão oral e escrita; dificuldades na interpretação e resolução de problemas; índices de literacia aquém do desejável; fraco estímulo das competências leitoras.
Objetivos AEAH: dados de partida (2012/13) Metas para 2016/17 Avaliação / Indicadores de
sucesso de Promover o trabalho escolar, autónomo ou em pequeno
grupo, na BE. Participar em iniciativas de estímulo ao relacionamento
de competências de leitura com outros domínios do saber (ciência, literatura, arte,…).
Disponibilizar conteúdos formativos e aplicações informáticas de apoio à pesquisa, comunicação e trabalho escolar dos alunos.
Promover recursos de informação atualizados. Reforçar o apoio ao estudo e o apoio a projetos e
concursos orientados para o desenvolvimento da leitura e literacia.
Estabelecer parcerias com programas de leitura autónoma e recreativa, designadamente o Plano Nacional de Leitura.
Organizar o espaço da BE para acolher apoios educativos, atividades de enriquecimento curricular e iniciativas de caráter lúdico e cultural.
Resultados da avaliação interna/externa. Dados obtidos através da aplicação do MABE (Modelo de Avaliação das Bibliotecas Escolares), nomeadamente referentes aos domínios A e B (Currículo, literacias e aprendizagem / Leitura e Literacia).
Metas Gerais da Unidade Orgânica
Avaliação: Aplicação dos instrumentos propostos pelo Modelo de Avaliação da Rede de Bibliotecas Escolares (questionários a docentes, alunos e encarregados de educação, estatísticas de utilização da BE, registos de observação de utilização da BE, etc.) e cruzamento desses com dados do TEIP Indicadores de sucesso: Melhoria das aprendizagens e do sucesso educativo; aumento das competências dos alunos na utilização e gestão pessoal e escolar da informação; aumento das atividades planeadas e partilhadas com a BE; aumento do número de empréstimos domiciliários, aumento da participação de alunos e docentes em projetos de leitura; aumento dos empréstimos interbibliotecários; evolução da fluência e compreensão leitoras; aumento do gosto e hábitos de leitura; crescimento do trabalho com as turmas em projetos e atividades.
A diferença é um valor…Educar é incluir
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Atividade 7.1: Apoio ao currículo, literacias e aprendizagem
Descrição: desenvolvimento de atividades de formação de utilizadores, no sentido de promover o valor da biblioteca, motivar para o seu uso, esclarecer a sua forma de organização e ensinar a tirar partido das suas diferentes valências; apresentação de atividades, recursos e ferramentas de trabalho, facilitadores do processo de ensino-aprendizagem; promoção do trabalho articulado com os docentes, com vista ao planeamento e ensino contextualizado das literacias da informação e dos media nos objetivos e programas curriculares; formação para a gestão e uso pessoal da informação; consolidação do trabalho articulado com os departamentos e docentes através da conceção, participação em programas e projetos relacionados com a leitura.
Público-alvo: Comunidade escolar Responsáveis: Equipa das
Bibliotecas Escolares
Indicadores de sucesso: melhoria das aprendizagens e do sucesso educativo; aumento das competências dos alunos na utilização e gestão pessoal e escolar da informação; aumento das atividades planeadas e partilhadas com a BE; taxa de empréstimos domiciliários; índice de participação em projetos distritais ou nacionais relacionados com a leitura (ex.: Concurso Nacional da Leitura, Maratona da Leitura; Projeto de Animação Comum da BMAG, Semana da Leitura)
Instrumentos de avaliação: aplicação dos instrumentos propostos pelo Modelo de Avaliação das Bibliotecas Escolares e cruzamento com os dados da análise diacrónica das avaliações dos alunos (questionários, estatísticas de utilização da BE em contextos de colaboração, registos de observação de utilização da BE, estatísticas de empréstimos, registos de frequência, relatórios de projetos, dados de aplicação do referencial “Aprender com a biblioteca escolar”, etc.)
Atividade 7.2: Promoção da competência leitora e dos hábitos de leitura
Descrição: desenvolvimento de ações sistemáticas de promoção de obras literárias ou de divulgação, realização de
debates, colóquios, exposições e outros eventos em torno da leitura; convite a escritores, cientistas, ilustradores, representantes das várias áreas de fornecimento de livros e outros recursos para uso nas salas de aula ou noutros espaços de lazer e estudo; promoção de atividades de leitura em voz alta, leitura partilhada e animação que cativem as crianças e os jovens e induzam comportamentos de leitura; apoio aos alunos e desenvolvimento de atividades no âmbito da comunicação oral, da escrita e da produção de conteúdos; incentivo à leitura presencial e ao empréstimo dos recursos da biblioteca escolar; desenvolvimento de atividades de treino e melhoria das capacidades associadas à leitura; desenvolvimento de estratégias que ajudem a criar hábitos de leitura em leitores resistentes ou com dificuldades na leitura; promoção do blogue das bibliotecas escolares; difusão das orientações do Plano Nacional de Leitura e participação nas atividades e projetos nesse âmbito; integração dos pais e famílias nas atividades de incentivo à leitura.
Público-alvo: toda a comunidade escolar
Responsáveis: Equipa das Bibliotecas Escolares
Indicadores de sucesso: aumento do número de empréstimos domiciliários; aumento da participação de alunos e docentes em projetos de leitura; aumento dos empréstimos interbibliotecários; evolução da fluência e compreensão leitoras; aumento do gosto e hábitos de leitura; crescimento do trabalho com as turmas em projetos e atividades.
Instrumentos de avaliação: aplicação dos instrumentos propostos pelo Modelo de Avaliação das Bibliotecas Escolares e cruzamento com os dados da análise diacrónica das avaliações dos alunos (questionários, estatísticas de utilização da BE em contextos de colaboração, registos de observação de utilização da BE, estatísticas de empréstimos, registos de frequência, relatórios de projetos, dados de aplicação do referencial “Aprender com a biblioteca escolar”, etc.)
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EIXO II: PREVENÇÃO DO ABANDONO, ABSENTISMO E INDISCIPLINA AÇÃO 1: ORIENTAR PARA INCLUÍR
Descrição: esta ação visa a articulação de respostas consentâneas, internas e externas à escola, na área da psicologia, social e da mediação, e na área da tutoria e da educação para a saúde, numa perspetiva de prevenção primária e secundária, nos domínios do absentismo, abandono e indisciplina escolar. Implementar-se-á atendimentos, intervenções e acompanhamentos individuais de alunos e/ou em pequenos grupos, com o envolvimento dos respetivos encarregados de educação. Tem como intervenientes diretos a equipa multidisciplinar: o diretor, o coordenador do projeto TEIP, o coordenador do 1ºciclo, os coordenadores de DTs 2º/3ºciclos, tutores e os técnicos da área social e da psicologia, em articulação com diretores de turma (2º, 3º e ensino secundário). O enfoque de atuação centra-se no aluno, na família, na escola e na comunidade e tem o propósito de promover condições psicossocioemocionais que contribuam para a consolidação do sucesso escolar da criança/jovem, disponibilizar ações individuais e coletivas de orientação vocacional, prevenir as situações de risco, reforçar os fatores sociais de proteção, promover a inter-relação família/escola/comunidade (alguns aspetos desta ação estão correlacionados com os Eixos 1 e 3).
Situação-problema: elevado número de faltas de assiduidade; elevado número de ocorrências disciplinares.
Objetivos AEAH: dados de partida (2012/13) Metas para 2016/17 Avaliação / Indicadores de
sucesso) Proporcionar respostas multidisciplinares adequadas às necessidades.
Promover mudanças nos alunos numa perspetiva biopsicossocial.
Promover o desenvolvimento pessoal, familiar, escolar e social dos alunos.
Reduzir o absentismo, o abandono escolar precoce e a indisciplina.
Minimizar as ocorrências de indisciplina e violência no espaço escolar.
Fomentar a aceitação da diferença e a integração/inclusão plena de todos os alunos.
Melhorar as relações interpessoais.
Mediar conflitos.
Criar condições facilitadoras para a prevenção e redução de comportamentos de risco.
Promover a capacidade de escolha/decisão ponderada.
Promover estilos de vida saudáveis.
Combater a pobreza e a exclusão social.
Garantir proteção aos menores em risco.
Proporcionar estratégias pedagógicas adequadas.
Promover maior participação dos encarregados de educação na vida escolar dos seus educandos.
Proporcionar maior articulação escola – família – comunidade.
Nº de sinalizações para o GAM nas diferentes áreas; Nº de alunos em situação de abandono escolar; Nº de alunos em situação de absentismo escolar; Nº de alunos em situação de indisciplina.
12/13 – 0,41 medidas disciplinares por aluno
Diminuir em 15% face ao histórico dos últimos 3 anos
Relatório periódico do GAM.
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Atividade 1.1: Acompanhamento social, psicológico e/ou tutorial
Descrição: acompanhamento, individual e/ou em grupo, de casos sinalizados pelos diferentes agentes da comunidade escolar referentes às problemáticas de nível social, psicológico e tutorial; consultoria a professores e assistentes operacionais (orientação, individual e/ou em grupo, dos agentes da comunidade escolar no que se refere à sua atuação).
Público-alvo: agentes da
comunidade educativa; toda a comunidade educativa (alunos, encarregados de educação/pais e pessoal docente e não docente)
Responsável: GAM
Indicadores de sucesso: taxa de ocorrências disciplinares; taxa de assiduidade
Instrumentos de avaliação: registo de faltas de presença; registo de faltas disciplinares; relatório da avaliação da atividade; registos do acompanhamento às famílias.
Atividade 1.2: Descobre caminhos
Descrição: intervenção nas turmas, em contexto de sala de aula (dinâmicas de grupo e ações de sensibilização em gestão de conflitos, gestão comportamental, competências pessoais e sociais, promoção da não violência e da aceitação da diferença, prevenção do bullying, prevenção do consumo de substâncias psicoativas, educação sexual, etc.); intervenção em grupos reduzidos, fora da sala, sempre que seja necessário (mediação de conflitos).
Público-alvo: turmas
referenciadas pelos professores titulares de turma, pelos diretores de turma e pela Direção do Agrupamento; turmas nas quais é necessário resolver situações de conflito.
Responsável: GAM
Indicadores de sucesso: número de sessões realizadas; taxa de ocorrências disciplinares; satisfação dos alunos em relação às sessões desenvolvidas.
Instrumentos de avaliação: inquéritos por questionários aplicados às turmas; relatório de avaliação da atividade.
Atividade 1.3: Prevenção e redução de riscos
Descrição: desenvolvimento da articulação com instituições externas (Núcleo Local de Inserção/NLI – Porto Oriental, CPCJ, EMAT, PIEF, ACES, Hospital de São João…), no âmbito do acompanhamento das famílias e dos processos dos alunos.
Público-alvo: encarregados de educação/pais e famílias; alunos do Agrupamento
Responsável: GAM; CPCJ – Gestores de processos
Indicadores de sucesso: redução da taxa de absentismo após intervenção; aumento da taxa de sucesso nas aprendizagens.
Instrumentos de avaliação: relatório de avaliação da atividade.
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AÇÃO 2: PELO DESPORTO É QUE VAMOS!
Descrição: esta ação visa promover a inclusão e o sucesso escolar, através da oferta de diferentes atividades desportivas e artísticas; desenvolvimento do desporto escolar, pela organização/dinamização de atividades desportivas, de interesse dos alunos e escola, com competição intra e inter turmas e/ou equipas. As atividades decorrem semanalmente na componente letiva e não letiva.
Situação-problema: existência de baixas expectativas em relação à escola; Indisciplina; fraca participação dos alunos na dinamização da escola e melhoria dos seus espaços; fortes lacunas a nível artístico e cultural de toda a comunidade educativa e meio social envolvente.
Objetivos AEAH: dados de partida (2012/13) Metas para 2016/17 Avaliação / Indicadores de
sucesso
Assegurar um clima de escola positivo. Diminuir o abandono, o absentismo e indisciplina dos alunos que
frequentam as atividades desportivas. Promover o gosto pela prática desportiva regular. Fomentar a socialização.
7% de inscrições de alunos
Aumentar 12% no nº de participantes nas atividades
Classificações obtidas nos quadros competitivos das diferentes modalidades desportivas
Atividade 2.1: Grupos/Equipas do Desporto Escolar
Descrição: esta ação visa a promoção de hábitos de vida saudável, a socialização dos alunos e a ocupação saudável dos seus tempos livres; constituição de equipas nas várias modalidades
Público-alvo: alunos do agrupamento
Responsável: Coordenador do Desporto Escolar
Indicadores de sucesso: aumentar a participação dos alunos de todos os níveis e ensino
Instrumentos de avaliação: classificações obtidas nas diversas modalidades.
AÇÃO 3: REDES DE INCLUSÃO Bibliotecas Escolares
Descrição: Esta ação visa fomentar a utilização da biblioteca escolar como promotora da igualdade de oportunidades no acesso ao conhecimento e ao exercício da cidadania, enquanto espaço de integração social; visa, igualmente, estimular o gosto pela literatura, pelas artes e pelas ciências, constituindo-se como um lugar de fruição e desenvolvimento educativo e cultural, favorecendo o encontro, a partilha de interesses e saberes, as relações sociais e a vivência democrática; visa promover o trabalho da biblioteca como laboratório de aprendizagem, apoio e experimentação, desenvolvendo, neste sentido, práticas integradoras que combatam a exclusão, o insucesso e o abandono escolar e constituam uma importante mais-valia social; visa potenciar a biblioteca escolar como espaço de inclusão, livre e aberto, assegurando a igualdade de acesso a equipamentos, serviços e recursos de informação diversificados, capazes de responder às necessidades específicas dos diferentes utilizadores.
Situação-problema: Níveis de absentismo e indisciplina acima do desejável; exiguidade de salas para apoio tutorial; desconhecimento das mais-valias da utilização da biblioteca escolar nos seus processos de ensino aprendizagem; correlação entre a indisciplina e as dificuldades de aprendizagem
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Objetivos AEAH: dados de partida (2012/13) Metas para 2016/17 Avaliação / Indicadores de
sucesso Adaptar o trabalho da BE e ampliar a sua capacidade de
resposta a novos públicos e necessidades (PRI, PIT, Tutorias).
Enquadrar as bibliotecas escolares nas políticas e estratégias globais de combate ao insucesso, exclusão e abandono escolar
Reforçar o valor social, cultural e educativo das bibliotecas junto das escolas e comunidades, através de iniciativas e projetos de intervenção social (ex: Voluntariado Estudantil)
Apoiar a utilização e diversificação de recursos de informação, de modo a acompanhar a variedade de interesses e necessidades de diferentes públicos
Criar condições físicas e tecnológicas que dêem respostas diferenciadas a alunos com necessidades educativas especiais ou outras necessidades específicas (ex.: implementação PIT dos CEI)
Reforçar as parcerias e projetos promotores da igualdade de acesso à informação e inclusão social (ex: Ajudaris, ONG – Na Rota dos Povos)
Resultados obtidos no último relatório do projeto TEIP (2012/2013)
Metas Gerais da Unidade Orgânica
Avaliação: Aplicação dos instrumentos propostos pelo Modelo de Avaliação da Rede de Bibliotecas Escolares (questionários a docentes, alunos e encarregados de educação, estatísticas de utilização da BE, registos de observação de utilização da BE, etc.) e cruzamento desses com dados do TEIP Indicadores de sucesso: Aumento da frequência da biblioteca em atividades de apoio educativo; melhoria das aprendizagens e do sucesso educativo, especialmente junto dos alunos com dificuldades de aprendizagem; aumento das atividades planeadas com alunos da educação especial; aumento da participação de alunos e docentes em projetos sociais e de leitura; crescimento do envolvimento de alunos em projetos de intervenção social
Atividade 3.1: Apoio às tutorias e projetos de voluntariado
Descrição: participação em programas de recuperação de dificuldades de aprendizagem, fruto do trabalho colaborativo; formação para o desenvolvimento de valores e atitudes indispensáveis à cidadania e à aprendizagem ao longo da vida; reforço da articulação entre a biblioteca e o trabalho na sala de aula; trabalho com os serviços de apoio especializado e educativo, enriquecendo os planos de trabalho da educação especial e de desenvolvimento das aprendizagens; cooperação com os serviços de apoio, recuperação e integração de alunos alvo de medidas corretivas ou disciplinares (ex: PRI e Tutorias)
Público-alvo: Alunos sinalizados com
dificuldades de aprendizagem; alunos alvo de medidas corretivas ou disciplinares; alunos com necessidades educativas especiais
Responsável: Equipa das Bibliotecas Escolares
Indicadores de sucesso: aumento do número de apoios educativos e de projetos com o departamento da educação especial; aumento do número de tutorias, no âmbito do projeto de “Voluntariado Estudantil” entre outros
Instrumentos de avaliação: aplicação dos instrumentos propostos pelo Modelo de Avaliação das Bibliotecas Escolares (questionários, estatísticas de utilização da BE em contextos de colaboração, registos de observação de utilização da BE, registos de frequência, relatórios de projetos) e cruzamento destes com os dados das tutorias
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EIXO III: RELAÇÃO ESCOLA-FAMÍLIA-COMUNIDADE AÇÃO 1: PARTILHANDO
Descrição: esta ação visa o aprofundamento da relação entre a escola e a família /comunidade, proporcionando espaços de partilha e de atuação diversificados.
Situação-problema: falta de envolvimento dos encarregados de educação/pais nas atividades desenvolvidas na escola (intervenção pró- ativa); fragilidade no vínculo da relação da família à escola;
falta de consistência educativa e aplicação de práticas educativas parentais inadequadas; falta de valorização da escola enquanto espaço inclusivo de desenvolvimento das aprendizagens.
Objetivos AEAH: dados de partida (2012/13) Metas para 2016/17 Avaliação / Indicadores de
sucesso
Aprofundar a participação dos pais e encarregados de educação e da comunidade educativa no desenvolvimento socioeducativo dos alunos;
Promover o desenvolvimento pessoal, familiar, escolar e social adequado das crianças/alunos.
Implementar práticas educativas parentais adequadas.
Consolidar a prevenção e redução das situações de risco.
Criar mecanismos funcionais de informação e comunicação escola - família – comunidade.
Partilhar estratégias de intervenção conjunta com os diferentes contextos dos alunos e famílias.
Fomentar a aceitação da diferença e a integração plena de todos os alunos.
Número de encarregados de educação/pais que comparecem nas ações de sensibilização/sessões de esclarecimento (espaço de partilha) Elevado número de ocorrências disciplinares
Aumento do número de encarregados de educação/pais que comparecem nas ações até à meta de 5% do universo de alunos
Relatório periódico do GAM;
Atividade 1.1: Programa Porto de Futuro
Descrição: Projeto Educativo da Cidade do Porto, promovido pela CMP em parceria com Agrupamentos de escolas do Concelho do Porto e com empresas da Região Norte; o Programa abarca os seguintes vetores de atuação: consultoria de gestão; empreendedorismo e cidadania; capacitação e sucesso escolar.
Público-alvo: alunos dos vários níveis de ensino.
Responsável: Coordenador do Projeto no AEAH.
Indicadores de sucesso: número de atividades em que o Agrupamento está envolvido.
Instrumentos de avaliação: questionários de satisfação; relatórios de atividades.
Atividade 1.2: Assembleias de alunos
Descrição: periodicamente, os delegados de turma reúnem com o diretor do agrupamento e coordenadores de estabelecimento, no sentido de serem ouvidas as suas sugestões de melhoria. No 1º ciclo, essas reuniões decorrerão em contexto de sala de aula.
Público-alvo: delegados de turmas
Responsável: elegível pelo diretor
Indicadores de sucesso: nº de reuniões realizadas; nº de presentes em cada sessão.
Instrumentos de avaliação: questionários aos alunos; relatórios periódicos.
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Atividade 1.3: Estudar com Pais
Descrição: atividade destinada à participação e colaboração dos pais e encarregados de educação e da comunidade educativa no processo de aprendizagem dos educandos pela partilha de métodos e técnicas de estudo.
Público-alvo: encarregados de educação dos alunos do 1ºciclo
Responsável: Coordenadores das EB 1º ciclo
Indicadores de sucesso: número de encarregados de educação presentes nas ações; impacto desta ação na melhoria das aprendizagens dos alunos.
Instrumentos de avaliação: relatórios de avaliação; publicitação das ações no facebook do AEAH
Atividade 1.4: Coaching Parental – “Informem-se… Façam da escola dos vossos filhos um lugar sem violência”
Descrição: orientação individual e/ou em grupo dos encarregados de educação/pais (Consultoria parental); dinamização de sessões de esclarecimento sobre diferentes temáticas (práticas educativas parentais adequadas, etc.); promoção de competências parentais – espaço de partilha; promoção de maior envolvimento dos pais na escola.
Público-alvo: encarregados de educação/pais e famílias; Alunos do Agrupamento.
Responsável: GAM
Indicadores de sucesso: número de ações realizadas; número de participantes; satisfação dos encarregados de educação.
Instrumentos de avaliação: lista de presença; questionário de satisfação; relatório de avaliação da atividade.
Atividade 1.5: Projeto Catapulta
Descrição: o Movimento SOS Racismo, associação de Direitos Humanos criada em 1990 e com estatuto de utilidade pública, intervém, de acordo com os seus estatutos e objetivos, definidos desde a sua fundação, junto de crianças e jovens do Centro Histórico da cidade do Porto, no âmbito do programa “Escolhas”, renovado pelo quadro de resolução do Conselho de Ministros nº 68/2012. O "Projeto Catapulta E5G" intervém em duas áreas principais: 1)no combate ao insucesso e abandono escolar através de atividades pedagógicas e formativas, inclusive através da promoção da reintegração e encaminhamento escolar e/ou profissional; 2)na promoção da cidadania ativa através do desenvolvimento de competências pessoais e sociais e a dinamização do Centro Histórico com atividades de caráter lúdico, pedagógico e cultural.
Público-alvo: alunos do AE provenientes da freguesia da Sé, agora integrada na União de Freguesias do Centro Histórico, Santo Ildefonso e Cedofeita
Responsável: Projeto catapulta em articulação com a Coordenadora TEIP
Indicadores de sucesso: número de atividades e número de alunos envolvidos
Instrumentos de avaliação: elaboração de relatórios trimestrais
Atividade 1.6: “Uma escola aberta…”
Descrição: criação de parcerias com instituições da comunidade local, como Escola Segura – PSP, CRI Porto Oriental – IDT, ADDIM, entre outras (articulação e projetos – ações de sensibilização: prevenção da delinquência juvenil, prevenção criminal, prevenção da violência no namoro, prevenção do bullying, promoção de estilos de vida saudáveis – prevenção do consumo de substâncias psicoativas, igualdade de género, etc.); articulação com os serviços sociais e de saúde, como a EMAT, a CPCJ, a Equipa do PIEF, a ACeS, as Juntas de Freguesia do Bonfim e de Campanhã, o Projeto Catapulta, o Projeto Fios e Desafios, o PIAC, entre outros (apoios sociais e psicológicos).
Público-alvo: Toda a comunidade educativa; Associações de Pais.
Responsável: GAM
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Indicadores de sucesso: número de participantes nas sessões; número de sessões realizadas; satisfação dos participantes através de inquéritos; número de parcerias estabelecidas.
Instrumentos de avaliação: questionário de satisfação dos participantes; folha de presença; relatório de avaliação da atividade.
Atividade 1.7: “Sê pró-ativo”
Descrição: Formação de uma equipa de voluntários constituída por alunos e encarregados de educação e/ou famílias cujo objetivo é desenvolver uma cultura cívica de resolução pró-ativa de problemas concretos; com recursos proporcionados pela comunidade e com o envolvimento de empresas e instituições facilitadoras.
Público-alvo: Encarregados de educação e alunos
Responsável: João Matos
Indicadores de sucesso: taxa de participação dos Encarregados de educação
Instrumentos de avaliação: inquéritos de satisfação e de conhecimento da divulgação da atividade; número dos espaços intervencionados; a natureza dos recursos alocados para solucionar os problemas trabalhados; notícias, registos vídeo e/ou fotográficos das atividades e publicitação em meios de comunicação social e página Web do Agrupamento.
Atividade 1.10: Café com Pais
Descrição: Dinamização de ações de sensibilização e de espaços de partilha para encarregados de educação/pais sobre diversas temáticas (prevenção do bullying, prevenção da violência escolar, prevenção do consumo de substâncias psicoativas, etc.).
Público-alvo: toda a comunidade educativa
Responsáveis: Direção
Indicadores de sucesso: número de ações realizadas; número de participantes; grau de satisfação dos participantes
Instrumentos de avaliação: lista de presença; questionário de satisfação; relatório de avaliação da atividade.
Atividade 1.11: Erasmus +
Descrição: apresentação de candidaturas ao Programa Erasmus+, privilegiando as parcerias no âmbito da educação para a preservação e conservação do ambiente e do património e da formação para a cidadania interventiva nomeadamente no domínio da defesa dos direitos humanos; experiencia, em contexto, sobre quotidianos familiares, tendo em vista o conhecimento de realidades culturais diversas.
Público-alvo: comunidade escolar
Responsável: diretor e coordenadores dos projetos
Indicadores de sucesso: taxa de participação de alunos e professores; impacto das ações na comunidade escolar.
Instrumentos de avaliação: relatórios intermédios e finais das atividades;
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AÇÃO 2: CRESCER SAUDÁVEL
Descrição: esta ação visa o fomento da Educação para a Saúde no Agrupamento, particularmente ao nível da sensibilização e prevenção para o estabelecimento de hábitos de vida saudáveis.
Situação-problema: falta de sensibilização para a prevenção e fatores de risco no âmbito da Educação para a Saúde.
Objetivos AEAH: dados de partida (2012/13) Metas para 2016/17 Avaliação / Indicadores
de sucesso • Promover a participação dos alunos em
atividades que permitam adquirir hábitos de vida saudáveis.
• Promover a participação dos alunos em ações que os tornem cidadãos mais conscientes em temáticas como a sexualidade, toxicodependências, alimentação, exercício físico e bem-estar.
Sem dados quantificados
Metas: reduzir os comportamentos de risco
Relatórios do coordenador do projeto
Atividade 2.1: PASSE -
Descrição: esta ação visa a promoção de hábitos de vida e alimentação saudável Público-alvo: toda a comunidade escolar Responsável: Coordenador da Saúde
Indicadores de sucesso: número de participantes no projeto
Instrumentos de avaliação: relatórios e grelhas dos professores
Atividade 2.2: PRESSE
Descrição: esta ação visa a promoção de educação sexual Público-alvo: toda a comunidade escolar Responsável: Coordenador da Saúde
Indicadores de sucesso: número de participantes no projeto
Instrumentos de avaliação: número de projetos de educação sexual desenvolvidos nas turmas; inquéritos por questionário
Atividade 2.3: Caminhada solidária
Descrição: os alunos do 4ºano, acompanhados pelos encarregados de educação, realizam uma caminhada pelas ruas das freguesias adjacentes ao agrupamento. Na altura da inscrição, os encarregados de educação contribuem com um bem alimentar a ser distribuído posteriormente pela comunidade educativa mais carenciada
Público-alvo: alunos do 4ºano e encarregados de educação
Responsável: Coordenador do departamento do 1º ciclo. Responsável: Coordenador da Saúde
Indicadores de sucesso: número de participantes inscritos; evidências da realização da atividade
Instrumentos de avaliação: inquérito de satisfação aos encarregados de educação e alunos
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AÇÃO 3: REDES CULTURAIS DE PARTILHA Biblioteca Escolar
Descrição: esta ação visa a dinamização cultural da biblioteca escolar, permitindo a aquisição pelos alunos de competências pessoais e sociais e a apropriação do serviço pela comunidade; visa aproveitar candidaturas, concursos, projetos e outras iniciativas locais e nacionais, assegurando o enraizamento, a visibilidade e a disseminação de práticas consistentes e sustentáveis na escola e na comunidade; visa cooperar com outras organizações (universidades, bibliotecas, museus, arquivos, associações, empresas, ONG…) e assegurar a participação em projetos coletivos de diferente dimensão e âmbito, que permitam o enriquecimento da comunidade escolar.
Situação-problema: pouca participação dos encarregados de educação, pais e famílias em atividades do agrupamento; índices culturais e literários das famílias aquém do desejável
Objetivos AEAH: dados de partida
(2012/13) Metas para 2016/17 Avaliação / Indicadores de sucesso
Desenvolver e consolidar redes locais. Aumentar e diversificar as parcerias estabelecidas com
as comunidades, envolvendo as famílias e outros interlocutores.
Partilhar recursos e rentabilizar o trabalho coletivo. Promover a participação e colaboração dos pais e
encarregados de educação e da comunidade educativa no desenvolvimento socioeducativo dos alunos.
Consolidar parcerias, projetos e acordos de cooperação estabelecidos com diferentes entidades (ex: Banco de Livros – Movimento REUTILIZAR _ CMP).
Criar novas parcerias a nível nacional e internacional (ex.:ONG – Na Rota do Povos).
Rentabilizar estruturas, equipamentos e recursos interbibliotecas.
Estabelecer parcerias que projetem a escola na comunidade e lhe tragam novo conhecimento e possibilidades de trabalho.
Sem dados quantificados Metas Gerais da Unidade Orgânica
Avaliação: Aplicação dos instrumentos propostos pelo Modelo de Avaliação da Rede de Bibliotecas Escolares (questionários a docentes, alunos e encarregados de educação, estatísticas de utilização da BE, registos de observação de utilização da BE, etc.) Indicadores de sucesso: Aumento das atividades culturais planeadas e partilhadas com e pelos encarregados de educação; aumento da participação de alunos e pais em projetos de leitura; estabelecimento de novas parcerias e implementação de projetos e atividades.
Atividade 3.1: Projetos e parcerias com entidades exteriores à escola
Descrição: dinamização de programas ou atividades em parceria com diferentes entidades: câmara municipal, museus, empresas, associações, lares de 3.ª idade; apoio na articulação com o município e com outras organizações, contribuindo para a interação do agrupamento com a comunidade; participação em projetos de âmbito regional, nacional e internacional; envolvimento de pais, encarregados de educação, famílias e outros elementos da comunidade em programas e atividades diversificadas; aproveitamento de ocasiões especiais para comemorar com os pais
Público-alvo: Comunidade escolar
Responsável: Equipa das bibliotecas escolares
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Indicadores de sucesso: participação de pais, encarregados de educação e famílias em projetos e atividades com a comunidade;
Instrumentos de avaliação: aplicação dos instrumentos propostos pelo Modelo de Avaliação das Bibliotecas Escolares (questionários, estatísticas de utilização da BE em contextos de colaboração)
AÇÃO 4: INFORMAÇÃO/COMUNICAÇÃO/IMAGEM
Descrição: esta ação visa promover a imagem do Agrupamento interna e externamente (regional, nacional e internacional)
Situação-problema: fragilidade no vínculo da relação da família à escola.
Objetivos AEAH: dados de partida (2012/13) Metas para 2016/17 Avaliação / Indicadores
de sucesso promover a imagem do Agrupamento.
divulgar atividades realizadas.
fomentar a participação doa encarregados de educação nas páginas do Facebook
Sem dados quantificados
Atingir um maior número de visualizações na página do Facebook
Relatórios das atividades
Atividade 4.1: Página do Facebook do Agrupamento
Descrição: a página do Facebook do Agrupamento divulga informações e atividades realizadas no âmbito dos planos anuais e plurianuais de atividades. Público-alvo: comunidade educativa
Responsável: diretor e um elemento elegível pelo diretor
Indicadores de sucesso: número de visitas na página; número de atividades divulgadas
Instrumentos de avaliação: evidências de atividades e respetivos comentários; balanço do envolvimento da comunidade educativa
Atividade 4.2: Unidade na diversidade do AEAH
Descrição: esta atividade visa a divulgação e a promoção cooperativa do trabalho desenvolvido pelos elementos da comunidade escolar, durante uma semana (articulada, preferencialmente, com a celebração da data de nascimento do patrono)
Público-alvo: comunidade escolar e meio envolvente
Responsável: direção e coordenadores de departamento Responsável:diretor
Indicadores de sucesso: número de ações desenvolvidas e número de participantes
Instrumentos de avaliação: publicitação nos meios de comunicação social; relatórios de avaliação das atividades realizadas; inquéritos por questionário
Atividade 4.3: “Pula o Ciclo”
Descrição: são realizadas atividades lúdicas e educativas variadas (experiências em laboratórios, mostras de trabalhos realizados) destinadas aos alunos em fase de transição de ciclo, de forma a promover a continuidade dos estudos dentro do Agrupamento.
Público-alvo: alunos em transição de ciclo (4º, 6º e 9º anos)
Responsável: coordenadora do departamento da EPE e coordenadores de departamento de ciclo. Responsável:diretor
Indicadores de sucesso: número de alunos, em transição de ciclo, que prosseguem estudos no agrupamento;
Instrumentos de avaliação: inquéritos de satisfação aos alunos.
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EIXO IV: MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO AÇÃO 1: FAROL
Descrição: Esta ação visa o conhecimento das diferentes dimensões do AEAH, tendo em vista a deteção e compreensão dos problemas do Agrupamento e a tomada de decisão sustentada sobre a implementação de ações promotoras de melhoria.
Situação-problema: baixos níveis de implementação de processos de autorregulação
Objetivos AEAH: dados de partida (2012/13) Metas para 2016/17 Avaliação / Indicadores
de sucesso
conhecer o desempenho das diferentes estruturas pedagógicas e organizacionais do Agrupamento;
formular planos de melhoria a médio e longo prazos;
implementar estratégias conducentes à melhoria dos resultados, em vários domínios e a consecução do PE;
promover a supervisão colaborativa;
reajustar práticas e processos.
Os constantes nas diagnoses sobre: - processos de lideranças; - organização e gestão; - desenvolvimento curricular; - resultados escolares; - relações internas e externas.
Inquéritos por questionário, no âmbito da avaliação interna do AEAH; elaboração de relatórios de avaliação interna
Produzir 1 boletim informativo anual sobre o desempenho da Unidade Orgânica .
Atividade 1.1: Monitorização à operacionalização do Projeto Educativo
Descrição: equipa multidisciplinar, que tem como objetivo fazer uma articulação pedagógica, monitorização dos processos de avaliação e dos processos autorregulação, tendo em vista a melhoria dos resultados do AEAH, nas suas vertentes pedagógicas e organizacionais.
Público-alvo: Comunidade escolar
Responsável: Coordenadora TEIP
Indicadores de sucesso: número de reuniões realizadas;
Instrumentos de avaliação: relatórios semestrais e finais
Atividade 1.2: Monitorização pela Equipa de Autoavaliação
Descrição: A equipa é composta por 9 elementos da comunidade escolar. Monitoriza, avalia, reflete e propõe reajustamentos que visem a melhoria do serviço educativo prestado pelo AEAH.
Público-alvo: Comunidade escolar
Responsável: elegível pelo diretor
Indicadores de sucesso: número de propostas de melhoria apresentadas;
Instrumentos de avaliação: inquéritos por questionário; relatórios trimestrais e anuais.
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AÇÃO 2: REDES DE AVALIAÇÃO Biblioteca Escolar Descrição: Implementação de uma política de qualidade e de um sistema de avaliação contínuo, aplicando o Modelo de avaliação da Rede de Bibliotecas Escolares; inclusão da avaliação da biblioteca na avaliação interna e externa do agrupamento; integração do processo de avaliação da BE nas práticas de gestão corrente, divulgar os resultados obtidos na avaliação da BE a diferentes destinatários; identificar ações de melhoria e integrá-las no processo de planeamento
Situação-problema: Necessidade de cruzar os dados de monitorização e avaliação do trabalho da biblioteca escolar com os resultados da avaliação interna e externa do agrupamento.
Objetivos AEAH: dados de partida (2012/13) Metas para 2016/17 Avaliação / Indicadores de sucesso
Cruzar o MABE com a avaliação interna e externa do agrupamento
Sem dados Metas Gerais da Unidade Orgânica
Implementação do MABE
Atividade 2.1: Aplicação do MABE
Descrição: Implementação de práticas de avaliação e melhoria contínuas, através dos instrumentos disponibilizados pela Rede de Bibliotecas Escolares.
Público-alvo: Comunidade escolar
Responsável: Coordenadora da Equipa das Bibliotecas Escolares
Indicadores de sucesso: Aumento e diversidade de utilizadores da BE; taxa de participação nas diferentes atividades; número de visitas nas redes sociais – blogue e facebook (serviço em linha de comunicação e difusão da informação)
Instrumentos de avaliação: Aplicação dos instrumentos propostos pelo Modelo de Avaliação das Bibliotecas Escolares e cruzamento com os dados do TEIP (questionários, estatísticas de utilização da BE em contextos de colaboração, registos de observação de utilização da BE, estatísticas de empréstimos, registos de frequência, relatórios de projetos, dados de aplicação do referencial “Aprender com a biblioteca escolar”, etc.)
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7. Avaliação do projeto
Um Projeto Educativo é uma construção coletiva que apela à participação de todos, enquanto
agentes quer na sua construção quer na sua regulação. Assim, deverá ajustar-se às transformações
e exigências da realidade envolvente e da sociedade em geral, pelo que se afirma essencialmente
como um documento dinâmico, aberto a periódicas revisões e atualizações.
A monitorização do projeto e a avaliação dos resultados são realizadas através da recolha e
análise de dados quantitativos e qualitativos que permitem verificar a sua consecução face aos
objetivos e metas propostos inicialmente. Em articulação com as orientações legislativas, a
autoavaliação seguirá a análise dos seguintes aspetos:
I. grau de concretização do projeto educativo;
II. modos de operacionalização do processo de ensino e aprendizagem dos alunos;
III. nível de execução de atividades potenciadoras de climas e ambientes educativos,
integração social, aprendizagens e desenvolvimento global dos alunos;
IV. desempenho dos órgãos de administração e gestão do Agrupamento;
V. sucesso escolar, avaliado através da promoção da frequência escolar e dos resultados
das aprendizagens dos alunos;
VI. práticas colaborativas na comunidade educativa.
A operacionalização do processo de autoavaliação, com resultados apresentados num boletim
informativo e relatórios de monitorização e avaliação, concretizar-se-á na recolha de dados
consubstanciados nos seguintes documentos:
pautas de avaliação do final de cada período;
atas elaboradas pelos Conselhos de Turmas e Departamentos, bem como de Conselho
Pedagógico e Direção;
relatórios de implementação das ações;
relatórios semestrais de monitorização da coordenação TEIP;
auto e hetero avaliação das atividades do PAA;
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8. Conclusão
É com este projeto que o Agrupamento consolidará a sua missão, superando desafios e
constrangimentos, e apostando na sua exequibilidade.
Na conceção deste referente interno assume-se a consciência de que, na escola, «os seus
modos de organização e governação se constituem também como pedagogia implícita e como
currículo oculto, através de ações que não sendo neutras nem puramente instrumentais,
promovem valores, organizam e regulam um contexto social em que se socializa e se é socializado,
onde se produzem e se reproduzem regras e se exercem poderes. Aqui reside, exatamente, uma
das maiores potencialidades da escola para a formação da democracia, da autonomia, e dos
direitos humanos.» (Licínio Lima, 2008). Assim, jamais este projeto se imporá por si a esta
comunidade, porque aos seus membros se reconhece substância, porque se respeitam os saberes
construídos, e porque a liberdade mora e morará sempre em cada um de nós,
independentemente dos mais adversos constrangimentos.
Esse é o caminho que lentamente se pretende ajudar a construir, o de uma escola a
(re)aprender-se, a gravar-se na memória dos nossos alunos, que também aqui, tal como os nossos
profissionais, refletem sobre o(s) valore(s) da(s) diferença(s) para a inclusão e sobre o direito ao
exercício de uma cidadania interventiva.
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9. Bibliografia
Alves, J. M. (2003). Organização, gestão e projectos educativos das escolas. (6ª ed.). Porto: Edições
Asa.
Azevedo, R. (Coord.) (2011). Projetos educativos. Elaboração, monitorização e avaliação. Guião de
apoio. Lisboa: Agência Nacional para a Qualificação.
Barroso, J. (2005). Políticas educativas e organização escolar. Lisboa: Universidade Aberta.
Canário, R. (1992). Inovação e projecto educativo de escola. Lisboa: Educa.
Carapeto, C. & Fonseca, F. (2006). Administração pública. Modernização, qualidade e inovação. (2ª
ed.). Lisboa: Edições Sílabo.
Costa, J. A. (1992). Gestão escolar. Participação, autonomia, projecto educativo de escola. (3ª ed.).
Lisboa: Texto Editora.
Fontoura, M. (2006). Do projecto educativo de escola aos projectos curriculares. Fundamentos,
processos e procedimentos. Porto: Porto Editora.
Lima, L. (2008). A Escola como Organização Educativa: uma abordagem sociológica. Cortez Editora,
São Paulo, 3ª edição.
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10. Anexo - Critérios para a constituição de turmas
Os princípios orientadores para formação de turmas obedecem ao previsto no Despacho 5048-
B/2013, de 12 de abril:
Equilíbrio da distribuição de alunos por faixa etária;
Equilíbrio da integração de alunos retidos, exceto em situações em que exista uma
colisão com continuidade de grupos/turma e se verifiquem constrangimentos à sua
integração;
Continuidade, sempre que possível, do grupo turma do ano transato;
Ponderação sobre a proveniência dos alunos nas turmas;
Libertação de turnos para o estudo e outras atividades de enriquecimento lúdico e
cultural.
Nas EB Pires de Lima e RO as turmas obedecerão ao número máximo de 28 alunos,
devido às limitações físicas.
Racionalidade e sustentabilidade na distribuição de alunos com necessidades
educativas especiais.
Possibilidade de criação de grupos de homogeneidade, em articulação com o parecer
do Conselho Pedagógico, com vista à promoção do sucesso escolar e combate ao
abandono.