A Escola de Relações Humanas. Origens Crise de 29 – do Liberalismo ao Intervencionismo - A busca...
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A Escola de Relações Humanas
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Origens
• Crise de 29 – do Liberalismo ao Intervencionismo
- A busca por maior eficiência: pesquisadores e psicólogos ressaltaram a importância do conjunto dos fatores humanos e materiais para avaliação da produtividade.
- O desenvolvimento das ciências comportamentais: Surgimento de novas teorias sobre o comportamento humano (Lewin).
- As conclusões da experiência de Hawthorne (1927): As condições físicas não é o único fator que influencia a produtividade.
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Os pressupostos da abordagem de relações humanas
• Integração do indivíduo ao grupo: o trabalhador desajustado socialmente terá baixa eficiência.
• Participação nas decisões: de acordo com a situação, o homem deve participar das decisões, pois assim a motivação será maior.
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Os pressupostos da abordagem de relações humanas
• O Homem Social
- O comportamento não pode ser reduzido à simples aspectos mecanicistas.
- O homem é condicionado pelo sistema social e pelas demandas de ordem biológica.
- Todo homem tem necessidades de segurança, afeto, aprovação social, prestígio e auto-realização.
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Os pressupostos da abordagem de relações humanas
• Conteúdo do trabalho
Para que os trabalhadores estejam motivados, o trabalho deve deixar de ser repetitivo e monótono, passando a ser mais estimulante.
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Elton Mayo e a experiência de Hawthorne
• Elton Mayo (1880-1949)
- Australiano
- Coordenou a experiência na fábrica de relés da Western Eletrics, no bairro de Hawthorne, Chicago em 1927.
- Publicou os livros:
- The human problems of industrial civilization em 1933, onde relacionou as conclusões da pesquisa de Hawthorne.
- The social problems of industrial civilization em 1945, onde se contrapõe às teorias da Administração Científica / Clássica.
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Experiência de Hawthorne
Essa experiência aconteceu na fábrica da Western Eletric Company (ATà partir de 1927 e foi comandada por Elton Mayo.
Seu objetivo: determinar qual a relação existente entre a intensidade da iluminação e a eficiência dos operários (produtividade).
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Experiência de HawthorneA experiência deu-se em 4 fases:
1a. Fase:
Foram estudados dois grupos de trabalho, que operando em condições idênticas, tiveram sua produção constantemente avaliada.
Um grupo teve suas condições ambientais mantidas e outro teve sua iluminação intensificada. Nesta fase não foram identificadas variações significativas de produção.
Grupo de Controle(condições mantidas)
Grupo Experimental
(condições alteradas)
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Experiência de Hawthorne
2a. Fase:
Nesta fase, foram selecionadas e convidadas 6 moças de nível médio, constituindo se o grupo experimental, sendo que 5 delas montavam relés e a sexta apenas fornecia as peças necessárias.
O grupo de controle era constituído pelo restante do Departamento.
Após diversas variações nas condições de trabalho, obtiveram resultados crescentes de produtividade.
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Experiência de Hawthorne
3a. Fase:
Programa de entrevistas buscando maiores conhecimentos sobre as atitudes e sentimentos do trabalhador (foram entrevistados 21.126 operários).
Descobriu-se a existência da organização informal (grupos informais).
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Experiência de Hawthorne
4a. Fase:
Separação de um pequeno grupo experimental para avaliação de sua interferência no comportamento do grupo maior.
Percebeu-se claramente o sistema de recompensa e punição dos grupos informais.
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A Experiência de Hawthorne
1a. Fase: Grupo de observação e grupo de controle para conhecero efeito da iluminação na produtividade.
2a. Fase: Grupo experimental e grupo de controle para conheceros efeitos de mudanças nas condições de trabalho:
1. Estabelecer a capacidade de produção em condições normais.2. Isolamento do grupo experimental na sala de provas.3. Separação do pagamento por tarefas do grupo experimental.4. Intervalos de 5 minutos na manhã e na tarde.5. Aumento dos intervalos de descanso para 10 minutos.6. Três intervalos de 5 minutos pela manhã e o mesmo pela tarde.
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7. Retorno a dois intervalos de 10 minutos (manhã + tarde).8. Saída do trabalho às 16:30 e não mais às 17:00.9. Saída do trabalho às 16:00 horas.10. Retorno à saída às 17:00 horas.11. Semana de 5 dias com sábado livre.12. Retorno às condições do 3º período.
3a. Fase: Início do Programa de Entrevistas.
4a. Fase: Experiência: Análise da organização informal do grupo.
A Experiência de Hawthorne
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Conclusões da Experiência de Hawthorne
1. o nível de produção é resultante da integração social
O nível de produção não é determinado pela capacidade física ou fisiológica do empregado, mas pela capacidade social do trabalhador que, quanto mais integrado socialmente ao grupo, mais produzirá;
2. o comportamento social dos empregados se apóia totalmente no grupo
O operário não age isoladamente, mas sim como membro do grupo;
3. as recompensas e as sanções sociais são importantes
Tanto as recompensas como as sanções aplicadas pelo grupo tinham para o operário um efeito muito superior àquelas aplicadas pela empresa;
4. os grupos informais são diversos
A empresa passou a ser visualizada como uma organização social composta de diversos grupos informais,
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Conclusões da Experiência de Hawthorne
5. as relações humanas são intensas e constantes
Os indivíduos dentro da organização participam de grupos sociais e mantêm-se em uma constante interação social; seu comportamento é influenciado pelo meio ambiente e pelas normas existentes;
6. a importância do conteúdo do cargo afeta o moral do trabalhador
O conteúdo e a natureza do trabalho têm enorme influência sobre o moral do trabalhador; trabalhos simples e repetitivos tornam-se monótonos e maçantes, afetando de forma negativa o trabalhador e reduzindo sua eficiência;
7. deve se dar ênfase aos aspectos emocionais
Os elementos emocionais do comportamento humano passam a merecer uma observação e acompanhamento especial.
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A Civilização Industrializada e o Homem
1. O trabalho é uma atividade tipicamente grupal.
2. O operário não reage como indivíduo isolado, mas como membro de um grupo social.
3. A tarefa básica da Administração é formar uma elite de administradores capaz de compreender as pessoas e de se comunicar através de chefes democráticos, persuasivos e simpáticos.
4. Passamos de uma sociedade estável para uma sociedade adaptável.
5. O ser humano é motivado pela necessidade de “estar junto”, de ser reconhecido e de receber adequada comunicação.
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Função econômica: Equilíbrioproduzir bens ou serviços externo
Organização Industrial
As funções básicas da organização
Função social: Equilíbriodar satisfações aos interno seus participantes
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Comparação entre a Teoria Clássica e a Teoria das Relações Humanas
• Trata a organização como máquina.
• Enfatiza as tarefas ou a tecnologia.
• Inspirada em sistemas de engenharia.
• Autoridade centralizada.
• Linhas claras de autoridade.
• Especialização e competência técnica.
• Acentuada divisão do trabalho.
• Confiança nas regras e regulamentos.
• Clara separação entre linha e staff.
• Trata a organização como grupos humanos.
• Enfatiza as pessoas e grupos sociais.
• Inspirada em sistemas de psicologia.
• Delegação de autoridade.
• Autonomia dos empregados.
• Confiança e abertura.
• Ênfase nas relações entre pessoas.
• Confiança nas pessoas.
• Dinâmica grupal e interpessoal.
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Os níveis do moral e atitudes resultantes
• Fanatismo• Euforia• Atitudes positivas• Satisfação• Otimismo• Cooperação• Coesão• Colaboração• Aceitação dos objetivos organizacionais• Boa vontade• Identificação
• Atitudes negativas• Insatisfação• Pessimismo• Oposição• Negação• Rejeição dos objetivos organizacionais• Má vontade• Resistência• Dispersão• Disforia• Agressão
Moral Elevado
Moral Baixo
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Ângulos de visualização de liderança segundo os Humanistas
1. Liderança como um fenômeno de influência interpessoal;
2. Liderança como um processo de redução da incerteza de um grupo;
3. Liderança como uma relação funcional entre líder e subordinados;
4. Liderança como um processo em função do líder, dos seguidores e de variáveis da situação.
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Alerta dos Humanista quanto a comunicação das Empresas:
1. Deve assegurar a participação das pessoas na solução dos problemas.
2. Deve incentivar franqueza e confiança entre indivíduos e grupos nas empresas.
Princípios Principais da Comunicação
1. Proporcionar informação e compreensão necessárias para que as pessoas possam se conduzir em suas tarefas.
2. Proporcionar atitudes que promovam a motivação, cooperação e satisfação nos cargos.
Comunicação
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Características da Organização Informal
1. Relação de coesão ou de antagonismo. 2. Status. 3. Colaboração espontânea 4. A possibilidade da oposição à organização formal. 5. Padrões de relações e atitudes. 6. Mudanças de níveis e alterações dos grupos informais. 7. A organização informal transcende a organização formal. 8. Padrões de desempenho nos grupos informais.
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Características de um Grupo
1. Finalidade, ou seja, um objetivo comum.
2. Estrutura dinâmica de comunicações.
3. Coesão interna.
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A evolução conceitual
Características Teoria Clássica Teoria das Relações Humanas
1. Abordagem Engenharia humana: - adaptação do homem à máquina e vice-versa
Ciência social aplicada: - adaptação do homem à organização e vice-versa
2. Modelo de homem Econômico-racional: - vantagens financeiras
Racional-emocional: - motivado por sentimentos
3. Comportamento do indivíduo Animal isolado: - reage como indivíduo - atomismo tayloriano
Animal social: - carente de apoio e participação - reage como membro de grupo
4. Comportamento funcional do indivíduo
Padronizável: - a melhor maneira
Não-padronizável: - diferenças individuais
5. Incentivo Financeira (material): - maior salário
Psicológica: - apoio, elogio e consideração
6. Fadiga Fisiológica: - estudo de T&M
Psicológica: - monotonia, rotinização
7. Unidade de análise Cargo: - tarefa, T&M
Grupo: - relações humanas
8. Conceito de organização Estrutura formal: - conjunto de órgãos e cargos
Sistema social: - conjunto de papéis
9. Representação gráfica Organograma: - relações entre órgãos
Sociograma: - relações entre pessoas
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Críticas à Escola de Relações Humanas
A negação do conflito entre empresas e indivíduos
Para a escola de Relações Humanas, os objetivos da empresa e dos indivíduos são os mesmos, o que nega a existência deste conflito.
Limitação dos experimentos
A escola de Relações Humanas foi baseada em pesquisas com um número pequeno de variáveis, além de se limitar o estudo a
Concepção utópica do trabalhador
Achava-se que o trabalhador feliz era mais produtivo. Felicidade e produtividade nem sempre andam juntos.
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Críticas à Escola de Relações Humanas
Ênfase exagerada nos grupos informais
A influência dos grupos representa apenas um dos fatores capazes de alterar a produtividade do trabalhador.
Espionagem disfarçada
A participação dos trabalhadores era utilizada pela administração para se inteirar dos movimentos trabalhistas reivindicatórios.
Ausência de novos critérios de gestão
Não indicação de forma mais prática o que deve ou não ser feito para obter melhores resultados empresariais.
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Grupo Organização Participação Objetivos daIndivíduo Social Informal nas decisões Organização
Formal
Enfoque manipulativo das Relações Humanas
Administração
Incentivos Sistema de Padrões de Sociais Comunicações Liderança