A escola
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Uma das mais importantes instituições sociais;
Permite que a criança humanize-
se, socialize-se, eduque-se;
Mediação entre o Indivíduo e a Sociedade;
Transmissão de cultura, modelos sociais de
comportamento, valores morais;
Aumento de autonomia e
pertencimento ao grupo social;
A escola não existiu sempre:
ela é uma criação social do
homem. Acompanhava-se os
adultos em suas atividades e, com
o passar do tempo, interiorizavam
valores morais e comportamentais
socialmente desejados. Não havia
uma instituição especializada
nessa tarefa. O meio social, era o
contexto educativo. Todos os
adultos ensinavam. Aprendia-se
fazendo.
A partir da Idade Média a
educação tornou-se produto
da escola. Era destinada à
elite. Serviu aos nobres e
depois à burguesia. A cultura
da aristocracia e os
conhecimentos religiosos
eram o material básico a ser
transmitido.
Com as revoluções do
século 19 e 20 a escola
passou por transformações.
A industrialização deslocou
o local do trabalho da casa
para a fábrica,
transformando, os espaços
das casas e das cidades.
A família não pôde mais, sozinha, preparar seus filhos
para o trabalho e para a vida social. A escola tornava-se
assim uma instituição especializada;
A Revolução Industrial
sofisticou o trabalho com a
implantação das
máquinas, exigindo do
trabalhador o aprendizado
da tecnologia, levando
novas funções para a
escola;
As classes trabalhadoras,
passaram a exigir o direito
de ter seus filhos na escola.
A escola pressionada abriu
suas portas para atender
outras camadas sociais que
não somente a burguesia e
a aristocracia. A escola
universalizava-se.
Aspectos Teóricos: Concepções Pedagógicas;
Aspectos Práticos: Realidade Cotidiana;
A escola como instituição
fechada, destinada a proteger a
criança da sociedade;
Substitui-se a realidade social
pela realidade da educação;
Ensino de Conhecimento distante
da realidade social;
As regras são tomadas como absolutas e naturais;
A autoridade na escola é inquestionável;
A vida de cada um (ilusoriamente) fica do lado de
fora da escola;
As notas de aproveitamento são tomadas como
resultantes apenas do trabalho realizado na escola e
pela escola;
O esforço pessoal torna-se
fator decisivo do sucesso ou
fracasso escolar;
Responsabiliza-se os pais pelo insucesso do filho;
O fracasso é explicado pela
falta de empenho e esforço;
A escola sai ilesa de avaliações negativas;
A escola reproduz os valores sociais, os modelos de
comportamento, os ideais da sociedade, etc.;
Universaliza-se o saber;
Quando o ensino é feito sem
explicar de que formam integram a
realidade, dificulta o surgimento
dos questionamentos;
Homem passivo perante o seu
meio social, pois não sabe aplicar os
conhecimentos aprendidos na
escola;
Ensina as respostas aos alunos sem que eles tenham
feito as perguntas;
Estimula as perguntas e
menospreza a importância
de se obter respostas;
Saber é perguntas. Saber
é conhecer respostas. A
escola precisa articular
adequadamente estas duas
atividades;
Prepara o indivíduo no que ele tem de bom, para após
certo tempo, entregá-lo à sociedade a fim de transformá-
la na direção do que é naturalmente bom nos homens;
Necessidade de prender-se a realidade e de sermos
críticos e inovadores;
Conhecer a sociedade, seus modelos e valores, que
respondem às necessidades do momento histórico, que
variam no tempo e nos grupos sociais, é tarefa da escola
que se pretende crítica
A vida escolar deve estar articulada com a vida social;
A escola surgiu para
responder a necessidades
sociais de preparo do indivíduo
para a vida pública;
A família ficou apenas com a
formação moral de seus filhos;
Hoje a escola ensina técnicas, valores e ideais, ou seja,
vem substituindo as famílias na orientação para a vida
sexual, profissional, enfim, para a vida como um todo.;
A Escola está preparada para essa
tarefa? Os professores dispõem de
métodos e técnicas para cumprir
tal função?
É preciso
compreender melhor
o fenômeno que está
mudando a escola
para que possamos
realizar o trabalho
escolar conscientes
das novas tarefas que
nos são colocadas.
A forma de significar é importante para entendermos
a relação que se estabelece entre professores e alunos.;
Alunos podem ser vistos
como receptáculos, onde o
conhecimento deve ser
depositado;
Professores podem ser
vistos como adultos
autoritários que impõem
atividades e conteúdos sem
importância ou valor;
O vínculo professor-
aluno é o sustentáculo da
vida escolar. Tal vínculo
deve se estabelecer de forma
a viabilizar todo o trabalho
de ensino-aprendizagem.
Precisamos ter professores
preparados, que estabeleçam
uma parceria com seus
alunos.
Muitas vezes o aluno é visto
como alguém que tem pouco a
contribuir no processo
educacional, devendo
acompanhar, em silêncio e atento,
o que o professor ensina;
Como a geração moderna
poderá ficar tão parada por tanto
tempo? Um mundo de silêncio e
imobilidade tem caracterizado a
escola.
As regras morais são
rigidamente cobradas. Ao aluno
cabe escutar, obedecer, acreditar e
submeter-se. Ao professor cabe
saber, ordenar, decidir, punir.
Ambos estão destinados a papéis
rigorosamente definidos;
As regras não podem ser ensinadas como verdades
absolutas, mas como “acordos sociais;
A escola tem sido uma continuidade da vida das
crianças das classes média e alta de nossa sociedade;
No entanto, para crianças e jovens que têm o mundo
do trabalho como seu espaço cotidiano, a escola é uma
quebra;
A maior parte das crianças pobres são evadidas da
escola. Uma sequencia de dificuldades, fracassos,
desinteresses dos professores, desencorajamento
afastam-nas da escola;
Um mundo que fala de
coisas estranhas, em
linguagem estranha,
comandado por adultos
estranhos;
As crianças não
chegam às escolas em pé
de igualdade. Os
programas universais,
com o discurso da busca
de igualdade, colaboram
para a manutenção das
desigualdades;
Ignorar as diferenças é trabalhar para aprofundá-las;
Exige-se os mesmos produtos, avalia-se da mesma
forma, ensinam da mesma maneira crianças que têm
vidas muito diferentes;
Mas, se a
ESCOLA é tão
ruim assim, por
que mantê-la?
A escola constitui um importante local de troca, de
obtenção de informação e de aprendizado;
É na escola que formulamos
grande parte das respostas e das
perguntas necessárias a
compreensão de nossas vidas, de
nossa sociedade e de nosso
cotidiano;
Na escola podemos aprender que nem todas as pessoas
pensam e agem da mesma forma e que essa diferença deve
ser valorizada por todos nós;
Precisamos da escola, pois ela faz
a mediação entre as crianças e os
modelos sociais;
A simples imersão da criança e do
jovem no meio social não lhes
garantirá um aprendizado crítico
dos modelos sociais;
A escola torna-se então, um fator
de mudança, de movimento, de
transformação. Ela pode assumir
este papel;
A escola precisa ser articulada com a vida;
O conhecimento deve ser sempre renovado e
reconstruído;
Perceber as regras como forma de melhorar a
convivência. Elas são necessárias;
Alunos e professores devem ser parceiros no diálogo;
Escola para quê?
Todo o trabalho da escola está e deve ser voltado para
a realidade.