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krino líl Rio de Janeiro -Ouinta-feíra^ n de Junho deí9l3 59S HOJE S- A terr raíura baí- sc„ jio sensiveíment,'. ii õuü tenperaiura foi de 20,1 e o minima dc IA RT OS M^C'n'0 5 -O café foi ven- dido a 8-SSco a arroba. O cambio esteve de 16 lli6 a 10 3132. ASSIGNATURAS Po- anno 221-000 Por semestre 12S000 NUMERO AVULSO 100 RS. awmwmmmmwmmmaããWmm Redacçao, Largo da Carioca, 14, sobrado Ofticinas, rua Julío César (Carmo), 31 . »t.; TELEPHQNES: REDACÇAO, 523, 5285 e offícial-OFFICINAS, 852 e 5284 A NOITE é composta em machinas TYPÜGRAPH, da casa BROMBERG, HflCKER & COMP.-RIO S—BMBB8MB—BgBBMflai âP ura-se completamente o escan dalc da prata *«-e»a-a> Os K) AG documentos hoje publicados são a melhor prova da roubalheira -•-•••-•- TUAL GOVERNO nÂO TEM DEFESA POSSÍVEL Afinal resolveu-se o governa a publicar 'da- fcumciiios sobre o escandaloso caso da, pra- h. Ame-- não o fizesse. O «Diário Official» ile hoje fica como uma espantosa contribui- no para a historia do Brasil, no capitulo cm que ?c referir ao actual governo, o mais vergonhoso, o mais desabusado, o mais iscandaloso de quantos tem f jclo a. Republica. Dn publicação de hoje deprehendem-se as ecRiiintcs cousas revoltantes: 6 governo jião tinha autorisação legisla- liva. ' Dc fado, o Congresso Nacional na sua |cj da Receita para 1913 autorisou o gover;- no: ca fazer «as oper.ições dc credito-.) ne- cessaria;; par,a cunliagem de moeda de praia, cie accordo icom o novo cunho que Ior estabelecido, «podendo» elevar-se a emissão dc prata até 15 o/o do valor do papel moeda, em circulação na data des- Ia lei. sendo "5'J o/0 do lucro verificado na emissão destinados ao fundo dc res- gale. Mas foi isso: «fazer as operações de credito. Si 'ps'que redigiram essa autõris-íicão tivessem querido autorisar claramente' a cunliagem no estrangeiro, tinham-no dito dc oulra forma. Ali, na ici da Receita, não se auiorisii o governo a contratar a cunliagem no estrangeiro. Dá-_se-lhe a autorisação para fazer operações de credito, rnnito 'natural- 'meiile, ulim dc adquirir, com os recursos dessas operações, a prata necessária a uma emissão, que se limitou em 15 "/o do valor dc papel moeda em circulação. Mas essa autorisação íôra uma mano- bra dos negocjàtas. O projecto dc orçamen" to elaborado pela commissão de finanças propunha apenas que o Congresso autoril- sasse o governo a desmonetisar» as moedas de prata de cunho .'interior ao rjuc foi instituído recentemente.» A commissiio de finanças não sentia ne- cessidack de nova emissão. Queria apenas que se uniíormisasse o cunho das moedas cm circulação; para o que .autorisava o go- verno a inutilisar, a desfazer, a «desmone- tjsar: as dc cunho anterior. Foi entre o projecto e a lei que surgiu a necessidade de «fazer operações de credi- loa para cunhar novas -moedas, porque assim se interpretou a expressão «desmonetisar», conlida no projecto de orçamento. I:' que atéiessc (momento não estava ainda organjsada a -malta que .pretendia assaltar n Thesouro com essa gazua formidável, £ue fei depois o contrato de cunliagem no es- Irangciro. Ale esse momento a única cousa que se linha pensado era cm forçar o governo a comprar a prata a outros que não os seus antigos fornecedores, os Srs. RbttschLd & '£, tendo para esse fim se organisado um symljcatii. En nlii que paravam am ambições dos wgocistas, certos aliás dc que sei com 'isso paliai i;,m ja uma soinma fabulosa,vendendo ao governo a matéria prima de que elle não precisava. A palavra do director da Casa da Moeda, Sr. rloiiorio Hermeto, fez ver nessa occa>- sião (janeiro do corrente anno) que o gel- verno tinha prata sufficicnte para a emissão auiorisada na lei, e para que havia apenas o iimüc máximo: 15 o/o' Uo valor total lio papel moeda em circulação. Ein janeiro, não se pensava pois sinão fin atacar o Thesouro por esse modo:—ven- deiitlo ao governo prata para cunliagem', a preço capaz de retemperar as fjnanças dos ncgocjslas. Foram depois que surgiram os vastos so- nlios de uma cunliagem no estrangeiro! O governo não abriu concorrência, nem fez contratos: re:ebeu cai- ías-propostas Fm fevereiro apparcccm proposta.? p;a;ra cunhar a prata. 0 Sr. Carlos Augusto de Miranda Jor- Jào propõe ao governo: «comprar por con- ta elo governo praia e cobre nos mercado? estrangeiros; transportal-os por conta do go- verno para varia:; casas de moedas estran'- Beiras afim de serem cunhadas; iornecer depois i s moedas praparadas á razão de 0 snillinjK e 3 dinheiros o kilo, pagando o governo frete, emballagcm, seguro, etc.» Outras propostas foram apparcccndo. O governo agora se publicou duas: a desse «•Miranda Jordão c a dosSrs.Víctor Usla.- c"ikr, porque se trata de cousas muito di- versas e de djfficil comparação. Surripiou "gora a.o exame do publico uma terceira Propesta: a do «Dcutschland e Dresdner ™nk». aue, segundo declaração do Sr. Fran- cisco Salles. tio «Diário Official» dc 9 de Clai«. se tinham também nrooosto a. fazer o nececio. Das declarações liojc publicadas, não con- sta um documento «legal de contrato»: " mnal onga (roca de cartas c tclegram- com que julga o governo actual ter ma;. m "Çlilicado a lesão de G mil contos que fez 5ü= cclres públicos! 0 unico documento «ofíiciaí» da ' negociata Uslaender 0 im ico documento «official» da torpe ne- geciatn (|;i ||,-.,|;1 (\ ,,m requerimento de Y't-1 Uslacndc-r V< C. fazendo a proposta e iMciido o despacho «Acccjto esta proposta, "esde qnc se obriguem os proponentes a cr'lrcgar a prata cunhada a bordo do navio "o Porto desia capital c paguem as despesas ^"-' fiscalisacão -,da -eunhageiir á [razão de O.COO "sncos por mez.» '¦' o unico acto official! Tudo o mais são arl"S particulares»,, são «te'e;;rammas>-, são ontereuejas», com que o ministro Sr. Fran- Cisco Salles deu ao paiz. o orejuizo de 6.000 contos' Oit, >isto requerimento tem a data de 4 de abril. depois, sem informação de pes- i:\ma, sem correr os departamentos crio, sem mesmo ser motocollado, i|iij ç «Diário Official» de liojc, pu- O Sr. Francisco Sa/les, o ministro da Fazenda que consentiu em fa- zer o negocio da prata hUcaado esse documento,, não se refere a nada djsso. o Sr. Francisco Salles assume, em nome cia nação, um compromisso de «,40 mil contos», para o' qual não tinha autorisa- cjl.o legal! O Sr. Francisco Salles se apressa ,. d executar cláusula do requerimen- ¦ to-proposta, antes-de.-siia acceita-- ção definitiva Seriamente compromettendo a Nação em tal negocio, apressou-se o Sr. Francisco Sal- les, logo após acceitar «condicionalmente» :i proposta Uslaender, em executar a cláusula tíe communicação official, por intermédio do ministro do Exterior, ao Banco de Berlim Tudo denota um affoitamentó do ministro nosso em fechar o negocio, Si sua acção cm tudo isso fosse mais ponderada, retlectina certamente o Sr. Francisco Salles que cr:. á casa uslaender que compelia communicar ao Banco de Berlim as condições sob as quaes a proposta seria acceita, e que ao nosso go- verno cabia qualquer communicação de- pois de definitivamente feito o contrato. Mas o ministro tinha pressa. Antes mesmo de assignar o despacho no requerimento, escreveu «unia carta» (carta, e não officio, para evitar protocollos e mais for- rnalidades) ao ministro do Exterior, homem em geral esquivo e atarefado, diíficil de re- solver qualquer cousa, e que no emtanto, dócil c pressurosamente, transmittiu oífici- lajmente, e ano mesmo dia», o telégrammi :;u- torisando nosso ministro cm Berlim a cominu- nicar á directoria do Banco Allemão a acceita- ção da proposta!!! Admirável a presteza da nossa chanedia- ria! Não houve nem ha contrato legal Uma vez. assim preso o nosso governo por uma rápida e apressada communicação tíe nossa chancellari., de forma a se poder falar em uma reclamação diplomática, em caso de se desfazer a negociata, os negociadores se descuidaram de qualquer formalidade legaf porterior!. ' ' Trocaram «cartas»" os Srs. .ministro da,Fa- zend.i e Victor Uslaender &.C.: Na caria do Sr. Francisco Salles,. nem. ao menos ha a declaração official- da posição que $', Ex. occiipjva. O ministro compro- metle o Brasil em um negocio de -Kl mil con- tos, numa carlinha amável em que se assigua humildemente: «Com o mais alto apreço, subscrevo-me,, attento creado e obrigado .— Francisco Sal- les.» Só. «Francisco Salles». Po;- um pouco mais e S. Ex-. nssignarii «Chico». E' urna carta particular, sem valor dc contrato, sem obediência á mais longin- qua das formalidades legaes, para as quacs entretanto appellava o requerimento dos Svs. Victor Uslaender & C. «Assim justos e con- Tratados pedimos a .V:. Ex. que se digne darás providencias para que, «preenchidas tis for- rnalidades legaes», entre o contrato em ex-1 ecução.» O creado e obrigado Francisco Salles jul- gou isso dispensável: escreveu uma car.- tinha c promplo: deu tudo por feito. Ora e um caso a estudar saber-se até que ponto têm valor os compromissos assumidos por um ministro, em documento particular e sem a menor das formalidades legaes. Mesmo si houvesse contrato^ elle i' era nullo|;j Mas a nação brasileira (cm suas leis. Entre ellas uma rejula o funccionamento do Tribunal de Contas, cujo fim é precisa- mente informar o governo sobre as des- pesas e compromissos de qualquer espécie, que este queira tomar. Àssignado um con- .trato, tem o governo o prazo de dez tJias para publjcal-G e communical-o ao Tribunal de Coutas, que dentro de quinze dias opina sobre si iclle deve ou não ser registrado. agora em 12 dc junho ú que o go- verno publica o:s documentos relativos ao que elle diz ser um contrato, feito em 27 dc abril. Como pódc o governo pagar os comprei- missos desse ipseudo-contrato, si não o re- gjstrou no Tribunal? Como vae assumir mal baseado em uma autorisação da lei do orçamento,, /jue é uma lei annua, uni compromisso de pagamentos em 24 mezes? Mais escândalos do pseudff-confra- to: ;o pagamento é á vista. Não ha operação de credito .Outro aspecto [muito grave dessa nego- ciala é o seguinte. A lei da Receita autorisou apenas operações de credito para uma emis-i são em prata. O governo a exorbitou, mau- dando cuniiar a praia no estrangeiro. Po- dja sopliismar dizendo que entendeu mal ou que não poucle fazer as operações de credito sem encarregar as pessoas que dellas se occiipassem de .cunhar logo a prata. Poderia mesme chamar de operações de credito o pagamento cm letras do Thesouro, mas está no «Diário Official» dc hoje o telegramma dc Sr. ministro do Brasil em Berlim dizendo que o Banco Allemão não acccjta letras do Thesouro, por nãõ serem estas cotadas na Bolsa dc Berlim. O Banco quer pagamento em letra de cambio sobre Londres. Orii, letra de cambio é ccjnpromisso a iciir';- to prazo. Demais, não é fotfo o pagamento feito por esse modo, vjsto que o governo pode pagar á vista. Ora% na carta do «Creado obrigado Fran- cisco Salles», carta que elles consideram sen- do o contrato, não se diz que o governo >poi- dera pagar em letras de cambio'; diz-se ape- nas: ou letras do Thesouro, ou vista'. Sendo sabido a 12 de abril por telegr.aml- ma do Sr. ministro em Berlim que o Banco Allemão nãc accejtava js letras do Tnesouro oor não- jscrem cotadas na Bolsa de 'lá, j Sr. Francisco" Salles, dizendo a 20 de (abril iiue o governe; pagaria: «ou cm Jelttis do rhesouro ou á Vista», comprometteu-se «ipso lacto» a pagar tudo á vista! Onde a operação dc credito a que se re- ferja a autorisação da lei da Receita? Com que verba vac effectuar esses p^a- gamentos á delegacia em Londres? São enigmas que o «Diário Official» dc hoje não responde. Èm concitisáoí" O publico julgará da seriedade deste go- verno com a leitura do que acima ficou dito. A commissão de finanças da Câmara faz um projecto de orçamento autorisando o governo a «desmonetisar» moedas dc cunho antjg.0. A Câmara transforma isso em au- torjsação «para operação de credito», afim de realisar iima emissão em pr.ata. _0 governe, conluiado com negocistas, mo- dífica a autorisação cm unia simples en- commenda de moedas de prata, cncotnmen- da que deve ser paga á vistja, c cuja exei- cuçâo se estende por dois annos! Esse é io lado administrativo questão. Junte o publico a isso o açodamento dos I ministros Francisco Salles c Lauro Muller j cm compromeiter diplomaticamente o Bra- sil na negociata; a leviandade do Sr. Fran- cjsco Salles em despachar cm oiio dias, sem audjencia de nenhuma das reparlic;õcs de seu ministério, um requerimento que importa em tuna encommeiida no valor de -10.0:j0 con- tos; a espertesa dos interessados fjzejjdo tu- do á socapa, sem «officios» que ficassem | divulgado:-., nem-contratos que exigissem cau- ,,çòes, registros e mais actos publicos. e terá a impressão, muito justa, dc que ainda não houve no. Brasil, governo tão abandalhado c pouco Honesto como o actual! O nosso chanceller em Washington As homenagens do povo ame- ricano A SITUAÇÃO POLÍTICA Festas e visilas projecladas Wi^WBawBWttw ¦ ¦ a i amm ¦ ¦ i m»j—hwm ;'¦'.'; :;|i| ': .' :.:'- í ti ^f<í v( i ' 'i:.,:;..;-:.;..;....^i ;¦¦;;. ¦¦¦::¦::-::"V. ¦ -"-' - íi >:¦:---;- .-:.; 5 \.*-;,V-.i;;>i'-» »%, -.:.-;> --;-.;¦:;.".'- \*.ú K.u,m,.„i,—r-„. u»m i ,.igil m ¦ .¦¦mn.i.Mwi O Sr. Roosevelt vae fazer conferências em Buenos Aires BUENOS AIRES, 12 (A. A.) - O director cio Museu Socjal Argentino annuncia ',que o Sr. Theodoro Roosevelt, ex-presidente dos Estados Unjdos da America do Norte, .aceei- tou o pjonvifeique lhe foi dirigido por aquelle estabelecimento de ensino, para vir realisar uma ser>e cie conferências em Buenos Aires, e que chegará a esta capitai no próximo mez de novembro. Ca' 'onumenfo a Washington, na ei- dsaè do mesmo nome que agora hospeda o Sr. Dr. Lauro Muller Os tèlegrammas que chegam agora de VVas- hington sebre a recepção entliusiastica que ahi está sende feita, pelo povo e pelas au- teridades norte-americanas, ao Sr. Dr. Lau- ro Muller, ministro das Relações Exterio- res, vêm confirmar os desejos dos dois pai- zes em estreitar mais as suas relações e co- iiiicccrein-se melhor para uma vida commum de paz e de progresso. Os tèlegrammas são eloqüentes. O Sr. Dr. Lauro Muller tem sido alvo de attenções especiaes, sendoi a recepção de nentem, na Casa Branca, offerecida pelo Sr. presidente Wilson, verdadeiramente excepcio- nal. O nesso ministro foi calorosamente vicio- riaçl-c, tanto á entrada como á saida do Pa- lacic presidencial, por calorosas acclamações populares. Hcje 1-epete'iii-se as festas. '•7't' -.-:v^.,íritr>;;i.'n*-j"..t"-"3".¦.¦ !^;'.'í--íií-pj--::AV-il!-c:- aevia ter reito noje irma-visitu áo AMin.u de Marinha, fazendo, mn «lunch» na frJde da União Pan-Aincricana, uma visita cios edifícios públicos e jan[t|ar á noite coni o se- cretario de Estado, Sr. Bryan, que lh'o of- fereceu. Amanhã deve fazer uma visita ao tuniii- Io de Washington, devendo á noite jantar ee.m o Sr. (ministro da Guerra. Sabbado fará uma visita á Escola Naval, onde «lunchará», devendo assistir ao ban- quete que lhe cffcrece o embaixador iio Brasil. No domingo o Sr. Dr. Lauro Muller assis- tira ao «lunch» campestre que lhe offerecem cs secretários da embaixada brasileira. O resto, do progranímh é o seguinte: «Dia 16, visita á celebre fabrica de aço. dc Bctiilen, na Pensylvania; dia 17, tar- tida- para Nova York, visita ao «mayor», «lunch» no- Plazza Hotel e banquete no Pan- American Theatre; dia 18, visjta á Academia Militar dc Westpcint, banquete o'ffcrcc!icIo pela Câmara de Commercio no hotel Knicker- becker, partida á meia noite para Boston, visitando a Universidade Harvard, onde as- sistirá á festa amiual, vi^ta á Escola de Me- dicina Tropical e banquete da Câmara Ue Ccnimercio; dia 20, visita ao grande Un- stituto de Tcclinolo,gF^ e á cidade e partida para o Niagara; dia '21 á tarde, visita ás celebres quedas do Niagara; dias 22 e 23 permanência em Chicago e «lunch» oífere- cido p.cla sociedade dos torradores de café c jantar da Associação dos Fabricantes; dia 25, visita ac Colorado Spring; dia 27, Sal- klakle-City; de 28 a 2 de jiílho, San Fran- cisca da Califórnia; dia 4, visitas ás citriosí- (fades locaes; dia 7 vitülía a Kansas City; dia 8, partida para S- Luiz e regresso a Nova Ycrk. O Sr. Dr. Belisario Tavora apresentou hoje, ao Sr. presidente da Republica o Sr. barão de Camocim, presidente da As- sociação Commercia! do Ceará. Provérbios l irados Vamos, senhores colligados!... Su- bam e não tenham medo de cair...!! ...Mesmo porque mais vale "cair na Graça do que ser engraçado" J Ü aviador Deneau, sto M'&- eife, para salvar iam espectador, quebra o ap- _ RECIFE, 12 (A. A)»-Os jornaes elo- giam a façanha do aviador Lucien Deneau, que fez hontem um explendido vôo, apezar do dia invernoso, em companhia do repor- ter do Jarnal Pequeno, sr. Assis Chateau- briand. Deneau desceu no largo da Faculdade de Direito, quebrando o aeroplano de encontro aos trilhos, no intuito de salvar um especta- dor imprudente que se collocára no lugar cm que devia effectuar a sua descida. A policia mal podia conter a multidão de curiosos. O caso do suborno Resposta do Sr, Erasmo ao Sr. Rivadavia O Sr. Dr. Rivadavia Corrêa, ministro da Justiça, recebeu hoje do Sr. deputado fe- deral Erasmo de Macedo a seguinte carta : "Rio, II dejunho de 1913. Exmo. Sr. Dr. Rivadavia Corrrêa. A minha attitude e quanto disse hontem da tribuna da Cama- ra dos Srs. deputados respondem de modo cabal á carta que V. E x. me dirigiu, de hontem datada e agora por mim recebida. Deixando evidente que no facto de que se oecupou "A Época", não figurou siquer o nome de V. Ex. subscrevo-me. De V. Ex. Att. Am. Cr, Obr,—Erasmo de Macedo". As ultimas manobras O movimento em favor da candidatura Ruy Barbosa Vemos com prazer coriíirmadas iodas as informações que temos publicado acerca dos actuacs acontecimentos políticos. E'- assim que se sabe com segurança que a in- tervenção directa e terminante do Sr. mane- chal Hermes da Fonseca fez cessar o movi- mento dos proceres do P. R. C. em favor da candidatura do Sr. Ruy Barbosa, para a qual appcllavam elles em desespero de causa. E' o que havíamos asseverado em nossa edição de ante-hontem, apontando os maiores obstáculos que se cTifcreciam a so- lução a que se agarrava o P. R. C. Ha quem af firme que esse movímenfo dc approximação com o illustrc chefe do civi- lismo era mais u ma manobra hypocrita e velhaca para annullar os esforços dos adver- sarios. Não o cremos muito, porque ás en- trevistas entre altos rcprcscntaiies do Par- fido Conservador e cavalheiros chegados ao Sr. Ruy Barbosa se repetiam com_ uma 'fre- quencia característica. Seja como "for, com- tudo, Verdadeira ou falsa a manobra dos perreccistas, o cerio é que Cs'tes, tendo uma manifestação máís decisiva do Sr. presidente da Republica, que continua coherente com os seus principio;, desistiram immcdiatamemc delia, alirando-se de novo ao nome do Sr. .Wcnccslau Braz, não para assentar cm ele- finitiva na candidatura do vice-presidente, mas para produzir uma scisão na bancada mineira, por meio ela qual se pudesse obter a -maioria tão cubiçàda pelo P. R. C. na Câmara. Dos resultados desse plano estratégico mais tarde pudemos ter noticias certas. Si fracassar o «truc», que é a liypothese mais geralmente julgada provável, tem-se .como certa a. volta do P. R. C. á candidatura' de seu chefe, o Sr. Pinheiro Machado, per- dendo então, o governo federal os últimos es- crupulos que ó detêm para defender «à ou- trance-) a indicação elo Sr. Pinheiro Machado. Não é preciso ser muito entendido cm po- litica para se perceber que, nesse caso, restabèlecendo-se a primeira phasc ela quês- tão, a Colligação será fortalecida pelo apoio, então incondiccional, de S. Paulo, depois de ler o Sr. Campos Salles feito uma declaração dc recusa formal. Ao oasso eme isso oceorre nos domínios do P. R. C, na Colligação, embora agi- 'fada agora pèío ultimo golpe elo Sr. Pinheiro Machado, se tem como assente a idéa dc lançar a candidatura do Sr. Ruy Barbosa. Declarações categóricas estão sendo feitas .tiesse sentido, embora se attribtia exclusiva- mente á Convenção a realisar-se a 14 de julho c direito dc .escolher candidatos. À' manifestação çja Bania vão seguir-se as de 'ufros F^t-vlos colligadu', c,'. »,i.v i' íiiàifo forte a corrente tavoravel á 'çálidíóStarâ Ruy. Para figurar na chapa da Colligação tem-se talado muito, quanto á vice-iiresidencia, no nbine do Sr. Francisco ulvcerio. recebido com geraes sympathias. E' bem possível, cn- tretanto, cjuc, na hypothese ele não prévate- cer esse nome, seja lembrado o do Sr. AI- fredo Ellis, nome de grande prestígio e quie foi um tervoroso íiatalhador peia causa do dvilismo. E' í.uelo isso ainda muito vago. O que nada tenr de vago (• o entfiusiasriio ipic se vae manifestando na opinião publica de vários Estados pela indicação do Sr. Ruy Barbosa. S. En\ (cm recebido grande quanti- dade ele tèlegrammas, cuja publicação ainda não íoi julgada oppoftuna. 'Quanto a Minas, sobre cuia corrente de orjiriião, aurora como na campanha civiüsta, tanto se procura eles- figurar, ternos as seguintes informações do nosso correspondente especíaí: BELLO HORIZONTE, 12. 'A prd*d'abi- lidacle da indicação Ruy causa grande en- thusiasmo, havendo a maioria da imprensa do Estado levantado a sua candidatura, ,in- clusive alguns órgãos de câmaras muniei- pães. ' Posso garantir que a 'mocidade das escolas desta capital, de Ouro Preto c de Juiz de Fora fará eiúhusiasticos «meeTings» cm favor de iSI candidatura. *** Eis o que, imparcialmente, conseguimos apurar nos círculos políticos. A actual situa- ção politica caracterisa-se por bruscas mu- danças e por inesperadas transformações e e bem possível que ainda tenhamos alguma sorpresa. Cremos, porém, que cm suas linhas geraes é isso o que se está dando. assassinato de Che* vkret Pachá O grão-viziraío íoi entregue a Hilmi Pachá miBíS55S5£ZS5555SS5á——i^—¦< M jiilmi-Vachã muito tarde, á hora cm' que era mate-í rialmente impossível in'scril-o na nossa edição dc hontem, recebemos um telegramma dc» nosso correspondente especial em Paris trans-" mittindo. pormenores sobre o assassinato do| general issimo Mahmoud Chevkret Pachá» grão-vizii- turco. Esse telegramma, que ainda hcje tem toda! a opportimidade, é o seguinte:i PARIS, II. agora, .seis horas da! farde, se conheceram' aqui os pormenores do attentado ele Constantinopla. O grãe-vizir, em companhia de um Uos? seus ajudantes, dirigia-se dc automóvel elo. Ministério da Guerra para a Sublime Por-i ta, quando ao passar pela praça Bey-Azidj- o automóvel ministerial teve ele parar. Nessa oceasião, uni outro automóvel sC approxiinou-se devagar. Vários tiros foram! disparados para o automóvel do grão-vizir. Cairam mortalmente feridos o grão-vizirj c o seu ajudante. O automóvel dos assassinas accclerou iW mediai;nmente.,.a.. ni.irch.-i. e!r->-.'pparccendaSjMS q«< IpjgjS possível .perSB^,çjjl,-5i.:,-j' mártmcud Clievlcrcf Pachá .nbri-c-vr meia hdi ra depois do attentado.' i . ,'-..'; O assassinato do grão-vizir foi planejado pelos inimigos do partido «União e Pro- gressoi». Diz-se cm Constantinopla que o «complot»' foi chefiado pelo general CherilT Pachá. As investigações policiaes continuam a ser feitas activamente. Numerosas prisões foram1 cffectuadas hontem mesmo. Tal foi a actividade da policia que, "ria noite de hontem mesmo, o automóvel dos assassinos era descoberto numa «ganige» doi bairro da Pcra, onde foi detido como sup- posto autor do attentado o indivíduo Topali Tevfik e um tal Djevacl, primo elo proprie- tario elo vehiculo, que confessou ser o seu parente cúmplice elo- crime. O sultão nomeou o novo grão.-vizir* interino, Hilmi Pachá. O MOMENTO Fala-se agora no nome do Sr. Ruy Bar- boza, como o candidato unico capaz de obter o aplatizo unanime das facções po- liticas, ora em dezacordo. Quer isso dizer que fartos de lutas estéreis em torno de pequeninos nomes, que rcprezentain apenas ambições transitórias, os que fazem a po- litica começam a compreender que o mo- mento é realmente decizivo para a Republica e um grande nome pode salval-a. Ainda bem! Ein Iodos os fatos graves da vida deste paiz ha sempre uma intervenção cio acazo que é feliz e salvadora. Não será, pois, de admirar que, depois desta triste experiência dc governo Hermes, entre todo o paiz num periodo de juizo c de rejeneração republi- cana, com uma escolha feliz de um nome ver- dadeiramente nacional. O paiz está farto de incompetentes. A luta aberta dentro do P. R. C. e a formação desse núcleo que se denominou a Coligação, foi um movimento salutar, que merecia aplatizos de quantos se interessam pelas couzas da politica. Si a Coligação não encerrava uma idéa de par- tido a que pudesse a gente filiar, cia reprezentava, uo emtanto, um primeiro gesto de repulsa á odienta politica pessoal c mes- quinha, em que o Sr. Pinheiro Machado vem chafurdando a Republica! Si esse núcleo de políticos não tinha uiiv nome á sua frente para levantar como ban- deira, não merecia ele por isso censuras. Ca- bia-lhe na obra de rejeneração o primeiro passo, nao se lhe podia exigir muito mais que isso. Esse movimento de repulsa íoi o inicio. Sem ele, não se teria chegado a esta situação, em que um nome nacional se torna imperioy.'";. Não será cie admirar que o boato do congraçamento em torno do nome do Sr. Ruy Barbo/a seja fundamentado. E' nossivei que apoz quatro anos de sandice entre a nação cmíim no rejimen da intelijencia! M. M. 3 LADRÕES! LADÔRES! esta cheia de vindos de uenos Aires Um SberloGk mettido na de um guarda nocturno * " l'll lllll lllllllllllllirnil ———)——mmmaaamaaammmtm m - - niiirii —»— —mi— umi—— Os ladrões Pedro Cavalcanti, ãn- fonio Jlreal V>osa e Jlncre Cambara O Rio está passando uma verdadeira crise> flageliado pela praga audaciosa dos Jadrõesj que agora emigram cie Buenos Aires, porque as coisas por andam más. _ Se nós tínhamos um contingente nprC4 ciavcl de amigos elo alheio, agora esse con-i (ingente foi largamente acerescido com o pera nianeiile êxodo de gatunos de todas as espe-f cialidadcs que, de Buenos Aires, desembarcam) por todos os vapores no nosso porto, sem que .! policia encontre um meio de evitar; essa verdadeira invasão dc «ratos» contira o queijo da propriedade ailhcia. Será devida a fama, que a nossa polici;» conquistou, dc imprevidente e mal feita, ii causa desse atigmento inesperado da rouba lheira? Talvez. Felizmente o Acaso, o deus omrtipotentci dos imprevidentes, ainda vela por nós. Hoie, nada menos de tres cairam nas gara ras ele um guarda nocturno que, nor -icisoi nao dormia,, á I e meia da madrugada. rem elle o n. il e pertence á guarda dc districto. Estava rondando a rua elos Andradiis c, pis-» saneio pela casa que faz esquina coin a -Je Marechal Floriano, ouviu um rumor extranho.- Suspeitou e ficou de alcatéa, tendo cha- maelo uma patrulha cie cavallaria para auxi- lial-o. N.iquelli casa é estabelecida com armazém ele seccos c .molhados a firma Uomcs Pas?

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krino líl Rio de Janeiro -Ouinta-feíra^ n de Junho deí9l3 59S

HOJE

- A terr raíura baí-

sc„ jio sensiveíment,'.ii õuü tenperaiura foi de 20,1 e

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OS M^C'n'0 5 -O café foi ven-dido a 8-SSco a arroba.

O cambio esteve de 16 lli6 a10 3132.

ASSIGNATURASPo- anno 221-000Por semestre 12S000

NUMERO AVULSO 100 RS.awmwmmmmwmmmaããWmm

Redacçao, Largo da Carioca, 14, sobrado — Ofticinas, rua Julío César (Carmo), 31. »t. ;

TELEPHQNES: REDACÇAO, 523, 5285 e offícial-OFFICINAS, 852 e 5284

A NOITEé composta em machinas TYPÜGRAPH,da casa

BROMBERG, HflCKER & COMP.-RIOS—BMBB8MB—BgBBMflai

âPura-se completamente o escandalc da prata

*«-e»a-a>

Os

K) AG

documentos hoje publicados são a melhor prova daroubalheira

-•-•••-•-

TUAL GOVERNO nÂO TEM DEFESA POSSÍVELAfinal resolveu-se o governa a publicar

'da-

fcumciiios sobre o escandaloso caso da, pra-h. Ame-- não o fizesse. O «Diário Official»ile hoje fica como uma espantosa contribui-no para a historia do Brasil, no capitulocm que ?c referir ao actual governo, omais vergonhoso, o mais desabusado, o maisiscandaloso de quantos tem f jclo a. Republica.

Dn publicação de hoje deprehendem-se asecRiiintcs cousas revoltantes:

6 governo jião tinha autorisação legisla-liva.

'

Dc fado, o Congresso Nacional na sua|cj da Receita para 1913 autorisou o gover;-no:

ca fazer «as oper.ições dc credito-.) ne-cessaria;; par,a cunliagem de moeda depraia, cie accordo icom o novo cunho queIor estabelecido, «podendo» elevar-se aemissão dc prata até 15 o/o do valor dopapel moeda, em circulação na data des-Ia lei. sendo

"5'J o/0 do lucro verificadona emissão destinados ao fundo dc res-gale. •

Mas foi só isso: «fazer as operações decredito. Si 'ps'que redigiram essa autõris-íicãotivessem querido autorisar claramente' acunliagem no estrangeiro, tinham-no dito dcoulra forma. Ali, na ici da Receita, não seauiorisii o governo a contratar a cunliagemno estrangeiro. Dá-_se-lhe a autorisação parafazer operações de credito, rnnito

'natural-'meiile, ulim dc adquirir, com os recursosdessas operações, a prata necessária a umaemissão, que se limitou em 15 "/o do valordc papel moeda em circulação.

Mas já essa autorisação íôra uma mano-bra dos negocjàtas. O projecto dc orçamen"to elaborado pela commissão de finançaspropunha apenas que o Congresso autoril-sasse o governo

a desmonetisar» as moedas de pratade cunho .'interior ao rjuc foi instituídorecentemente.»

A commissiio de finanças não sentia ne-cessidack de nova emissão. Queria apenasque se uniíormisasse o cunho das moedascm circulação; para o que .autorisava o go-verno a inutilisar, a desfazer, a «desmone-tjsar: as dc cunho anterior.

Foi entre o projecto e a lei que surgiu anecessidade de «fazer operações de credi-loa para cunhar novas -moedas, porque assimse interpretou a expressão «desmonetisar»,conlida no projecto de orçamento.

I:' que atéiessc (momento não estava aindaorganjsada a -malta que .pretendia assaltarn Thesouro com essa gazua formidável, £uefei depois o contrato de cunliagem no es-Irangciro.

Ale esse momento a única cousa que selinha pensado era cm forçar o governo acomprar a prata a outros que não os seusantigos fornecedores, os Srs. RbttschLd &'£, tendo para esse fim se organisado umsymljcatii.

En nlii que paravam am ambições doswgocistas, certos aliás dc que sei com 'issopaliai i;,m ja uma soinma fabulosa,vendendoao governo a matéria prima de que ellenão precisava.

A palavra do director da Casa da Moeda,Sr. rloiiorio Hermeto, fez ver nessa occa>-sião (janeiro do corrente anno) que o gel-verno tinha prata sufficicnte para a emissãoauiorisada na lei, e para que havia apenaso iimüc máximo: 15 o/o' Uo valor totallio papel moeda em circulação.

Ein janeiro, não se pensava pois sinãofin atacar o Thesouro por esse modo:—ven-deiitlo ao governo prata para cunliagem',a preço capaz de retemperar as fjnanças dosncgocjslas.

Foram depois que surgiram os vastos so-nlios de uma cunliagem no estrangeiro!

O governo não abriu concorrência,nem fez contratos: re:ebeu cai-

ías-propostasFm fevereiro apparcccm proposta.? p;a;racunhar a prata.0 Sr. Carlos Augusto de Miranda Jor-

Jào propõe ao governo: «comprar por con-ta elo governo praia e cobre nos mercado?estrangeiros; transportal-os por conta do go-verno para varia:; casas de moedas estran'-Beiras afim de serem cunhadas; iornecerdepois i s moedas praparadas á razão de 0snillinjK e 3 dinheiros o kilo, pagando ogoverno frete, emballagcm, seguro, etc.»

Outras propostas foram apparcccndo. Ogoverno agora se publicou duas: a desse«•Miranda Jordão c a dosSrs.Víctor Usla.-c"ikr, porque se trata de cousas muito di-versas e de djfficil comparação. Surripiou"gora a.o exame do publico uma terceiraPropesta: a do «Dcutschland e Dresdner™nk». aue, segundo declaração do Sr. Fran-cisco Salles. tio «Diário Official» dc 9 deClai«. se tinham também nrooosto a. fazero nececio.

Das declarações liojc publicadas, não con-sta um ,ó documento «legal de contrato»:" mnal onga (roca de cartas c tclegram-

com que julga o governo actual terma;.

m

"Çlilicado a lesão de G mil contos que fez5ü= cclres públicos!

0 unico documento «ofíiciaí» da 'negociata Uslaender

0 im ico documento «official» da torpe ne-geciatn (|;i ||,-.,|;1 (\ ,,m requerimento deY't-1 Uslacndc-r V< C. fazendo a proposta eiMciido o despacho «Acccjto esta proposta,"esde qnc se obriguem os proponentes acr'lrcgar a prata cunhada a bordo do navio"o Porto desia capital c paguem as despesas^"-' fiscalisacão -,da -eunhageiir á [razão de O.COO"sncos por mez.»

'¦' o unico acto official! Tudo o mais sãoarl"S particulares»,, são «te'e;;rammas>-, sãoontereuejas», com que o ministro Sr. Fran-Cisco Salles deu ao paiz. o orejuizo de 6.000contos'

Oit,

>isto

requerimento tem a data de 4 de abril.depois, sem informação de pes-

i:\ma, sem correr os departamentoscrio, sem mesmo ser motocollado,

i|iij ç «Diário Official» de liojc, pu-

O Sr. Francisco Sa/les, o ministroda Fazenda que consentiu em fa-

zer o negocio da pratahUcaado esse documento,, não se refere anada djsso. o Sr. Francisco Salles assume,em nome cia nação, um compromisso de «,40mil contos», para o' qual não tinha autorisa-cjl.o legal!

O Sr. Francisco Salles se apressa ,.d executar cláusula do requerimen-¦ • to-proposta, antes-de.-siia acceita--

ção definitiva

Seriamente compromettendo a Nação emtal negocio, apressou-se o Sr. Francisco Sal-les, logo após acceitar «condicionalmente» :iproposta Uslaender, em executar a cláusula tíecommunicação official, por intermédio doministro do Exterior, ao Banco de Berlim

Tudo denota um affoitamentó do ministronosso em fechar o negocio, Si sua acção cmtudo isso fosse mais ponderada, retlectinacertamente o Sr. Francisco Salles que cr:.á casa uslaender que compelia communicar aoBanco de Berlim as condições sob as quaesa proposta seria acceita, e que ao nosso go-verno só cabia qualquer communicação de-pois de definitivamente feito o contrato.

Mas o ministro tinha pressa.Antes mesmo de assignar o despacho no

requerimento, escreveu «unia carta» (carta, enão officio, para evitar protocollos e mais for-rnalidades) ao ministro do Exterior, homemem geral esquivo e atarefado, diíficil de re-solver qualquer cousa, e que no emtanto,dócil c pressurosamente, transmittiu oífici-lajmente, e ano mesmo dia», o telégrammi :;u-torisando nosso ministro cm Berlim a cominu-nicar á directoria do Banco Allemão a acceita-ção da proposta!!!

Admirável a presteza da nossa chanedia-ria!

Não houve nem ha contrato legalUma vez. assim preso o nosso governo por

uma rápida e apressada communicação tíenossa chancellari., de forma a se poder falarem uma reclamação diplomática, em caso dese desfazer a negociata, os negociadores sedescuidaram de qualquer formalidade legafporterior! . ' • '

Trocaram «cartas»" os Srs. .ministro da,Fa-zend.i e Victor Uslaender &.C.:

Na caria do Sr. Francisco Salles,. nem. aomenos ha a declaração official- da posiçãoque $', Ex. occiipjva. O ministro compro-metle o Brasil em um negocio de -Kl mil con-tos, numa carlinha amável em que se assiguahumildemente:

«Com o mais alto apreço, subscrevo-me,,attento creado e obrigado .— Francisco Sal-les.»

Só. «Francisco Salles».Po;- um pouco mais e S. Ex-. nssignarii

«Chico». E' urna carta particular, sem valordc contrato, sem obediência á mais longin-qua das formalidades legaes, para as quacsentretanto appellava o requerimento dos Svs.Victor Uslaender & C. «Assim justos e con-Tratados pedimos a .V:. Ex. que se digne darásprovidencias para que, «preenchidas tis for-rnalidades legaes», entre o contrato em ex-1ecução.»

O creado e obrigado Francisco Salles jul-gou isso dispensável: — escreveu uma car.-tinha c promplo: deu tudo por feito.

Ora e um caso a estudar saber-se até queponto têm valor os compromissos assumidospor um ministro, em documento particulare sem a menor das formalidades legaes.

Mesmo si houvesse contrato^ elle i'era nullo |;j

Mas a nação brasileira (cm suas leis.Entre ellas uma rejula o funccionamento

do Tribunal de Contas, cujo fim é precisa-mente informar o governo sobre as des-pesas e compromissos de qualquer espécie,que este queira tomar. Àssignado um con-.trato, tem o governo o prazo de dez tJiaspara publjcal-G e communical-o ao Tribunalde Coutas, que dentro de quinze dias opinasobre si iclle deve ou não ser registrado.

Só agora em 12 dc junho ú que o go-verno publica o:s documentos relativos aoque elle diz ser um contrato, feito em 27dc abril.

Como pódc o governo pagar os comprei-missos desse ipseudo-contrato, si não o re-gjstrou no Tribunal?

Como vae assumir mal baseado em umaautorisação da lei do orçamento,, /jue é uma

lei annua, uni compromisso de pagamentosem 24 mezes?

Mais escândalos do pseudff-confra-to: ;o pagamento é á vista. Não

ha operação de credito

.Outro aspecto [muito grave dessa nego-ciala é o seguinte. A lei da Receita autorisouapenas operações de credito para uma emis-isão em prata. O governo a exorbitou, mau-dando cuniiar a praia no estrangeiro. Po-dja sopliismar dizendo que entendeu mal ouque não poucle fazer as operações de creditosem encarregar as pessoas que dellas seocciipassem de .cunhar logo a prata.

Poderia mesme chamar de operações decredito o pagamento cm letras do Thesouro,mas lá está no «Diário Official» dc hojeo telegramma dc Sr. ministro do Brasil emBerlim dizendo que o Banco Allemão nãoacccjta letras do Thesouro, por nãõ seremestas cotadas na Bolsa dc Berlim. O Bancoquer pagamento em letra de cambio sobreLondres.

Orii, letra de cambio é ccjnpromisso a iciir';-to prazo.

Demais, não é fotfo o pagamento feito poresse modo, vjsto que o governo pode pagará vista.

Ora% na carta do «Creado obrigado Fran-cisco Salles», carta que elles consideram sen-do o contrato, não se diz que o governo >poi-dera pagar em letras de cambio'; diz-se ape-nas: ou letras do Thesouro, ou ;í vista'.Sendo já sabido a 12 de abril por telegr.aml-ma do Sr. ministro em Berlim que o BancoAllemão nãc accejtava js letras do Tnesourooor não- jscrem cotadas na Bolsa de

'lá,j Sr. Francisco" Salles, dizendo a 20 de (abriliiue o governe; pagaria: «ou cm Jelttis dorhesouro ou á Vista», comprometteu-se «ipsolacto» a pagar tudo á vista!

Onde a operação dc credito a que se re-ferja a autorisação da lei da Receita?

Com que verba vac effectuar esses p^a-gamentos á delegacia em Londres?

São enigmas que o «Diário Official» dchoje não responde.

Èm concitisáoí"O publico julgará da seriedade deste go-

verno com a leitura do que acima ficou dito.A commissão de finanças da Câmara fazum projecto de orçamento autorisando ogoverno a «desmonetisar» moedas dc cunhoantjg.0. A Câmara transforma isso em au-torjsação «para operação de credito», afimde realisar iima emissão em pr.ata.

_0 governe, conluiado com negocistas, mo-dífica a autorisação cm unia simples en-commenda de moedas de prata, cncotnmen-da que deve ser paga á vistja, c cuja exei-cuçâo se estende por dois annos!

Esse é io lado administrativo dá questão.Junte o publico a isso o açodamento dos Iministros Francisco Salles c Lauro Muller jcm compromeiter diplomaticamente o Bra-sil na negociata; a leviandade do Sr. Fran-cjsco Salles em despachar cm oiio dias, semaudjencia de nenhuma das reparlic;õcs de seuministério, um requerimento que importa emtuna encommeiida no valor de -10.0:j0 con-tos; a espertesa dos interessados fjzejjdo tu-do á socapa, sem «officios» que ficassem |divulgado:-., nem-contratos que exigissem cau-

,,çòes, registros e mais actos publicos. e teráa impressão, muito justa, dc que ainda nãohouve no. Brasil, governo tão abandalhado cpouco Honesto como o actual!

O nosso chanceller emWashington

As homenagens do povo ame-ricano

A SITUAÇÃO POLÍTICA

Festas e visilas projecladas

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O Sr. Roosevelt vae fazerconferências em Buenos• Aires

BUENOS AIRES, 12 (A. A.) - O directorcio Museu Socjal Argentino annuncia ',queo Sr. Theodoro Roosevelt, ex-presidente dosEstados Unjdos da America do Norte, .aceei-tou o pjonvifeique lhe foi dirigido por aquelleestabelecimento de ensino, para vir realisaruma ser>e cie conferências em Buenos Aires,e que chegará a esta capitai no próximomez de novembro.

Ca' 'onumenfo a Washington, na ei-dsaè do mesmo nome que agorahospeda o Sr. Dr. Lauro Muller

Os tèlegrammas que chegam agora de VVas-hington sebre a recepção entliusiastica queahi está sende feita, pelo povo e pelas au-teridades norte-americanas, ao Sr. Dr. Lau-ro Muller, ministro das Relações Exterio-res, vêm confirmar os desejos dos dois pai-zes em estreitar mais as suas relações e co-iiiicccrein-se melhor para uma vida commumde paz e de progresso.

Os tèlegrammas são eloqüentes.O Sr. Dr. Lauro Muller tem sido alvo de

attenções especiaes, sendoi a recepção denentem, na Casa Branca, offerecida pelo Sr.presidente Wilson, verdadeiramente excepcio-nal.

O nesso ministro foi calorosamente vicio-riaçl-c, tanto á entrada como á saida do Pa-lacic presidencial, por calorosas acclamaçõespopulares.

Hcje 1-epete'iii-se as festas.'•7't' -.-:v^.,íritr>;;i.'n*-j"..t"-"3".¦.¦ !^;'.'í--íií-pj--::AV-il!-c:-

aevia ter reito noje irma-visitu áo AMin.ude Marinha, fazendo, mn «lunch» na frJdeda União Pan-Aincricana, uma visita ciosedifícios públicos e jan[t|ar á noite coni o se-cretario de Estado, Sr. Bryan, que lh'o of-fereceu.

Amanhã deve fazer uma visita ao tuniii-Io de Washington, devendo á noite jantaree.m o Sr. (ministro da Guerra.

Sabbado fará uma visita á Escola Naval,onde «lunchará», devendo assistir ao ban-quete que lhe cffcrece o embaixador iioBrasil.

No domingo o Sr. Dr. Lauro Muller assis-tira ao «lunch» campestre que lhe offerecemcs secretários da embaixada brasileira.

O resto, do progranímh é o seguinte:«Dia 16, visita á celebre fabrica de aço.

dc Bctiilen, na Pensylvania; dia 17, tar-tida- para Nova York, visita ao «mayor»,«lunch» no- Plazza Hotel e banquete no Pan-American Theatre; dia 18, visjta á AcademiaMilitar dc Westpcint, banquete o'ffcrcc!icIopela Câmara de Commercio no hotel Knicker-becker, partida á meia noite para Boston,visitando a Universidade Harvard, onde as-sistirá á festa amiual, vi^ta á Escola de Me-dicina Tropical e banquete da Câmara UeCcnimercio; dia 20, visita ao grande Un-stituto de Tcclinolo,gF^ e á cidade e partidapara o Niagara; dia

'21 á tarde, visita ás

celebres quedas do Niagara; dias 22 e 23permanência em Chicago e «lunch» oífere-cido p.cla sociedade dos torradores de caféc jantar da Associação dos Fabricantes; dia25, visita ac Colorado Spring; dia 27, Sal-klakle-City; de 28 a 2 de jiílho, San Fran-cisca da Califórnia; dia 4, visitas ás citriosí-(fades locaes; dia 7 vitülía a Kansas City; dia8, partida para S- Luiz e regresso a NovaYcrk.

O Sr. Dr. Belisario Tavora apresentouhoje, ao Sr. presidente da Republica oSr. barão de Camocim, presidente da As-sociação Commercia! do Ceará.

Provérbios lirados

— Vamos, senhores colligados!... Su-bam e não tenham medo de cair...!!...Mesmo porque mais vale "cair na Graçado que ser engraçado" J

Ü aviador Deneau, sto M'&-eife, para salvar iam

espectador, quebra o ap-

_ RECIFE, 12 (A. A)»-Os jornaes elo-giam a façanha do aviador Lucien Deneau,que fez hontem um explendido vôo, apezardo dia invernoso, em companhia do repor-ter do Jarnal Pequeno, sr. Assis Chateau-briand.

Deneau desceu no largo da Faculdade deDireito, quebrando o aeroplano de encontroaos trilhos, no intuito de salvar um especta-dor imprudente que se collocára no lugarcm que devia effectuar a sua descida. Apolicia mal podia conter a multidão decuriosos.

O caso do subornoResposta do Sr, Erasmo

ao Sr. RivadaviaO Sr. Dr. Rivadavia Corrêa, ministro da

Justiça, recebeu hoje do Sr. deputado fe-deral Erasmo de Macedo a seguinte carta :"Rio, II dejunho de 1913. Exmo. Sr.Dr. Rivadavia Corrrêa. A minha attitudee quanto disse hontem da tribuna da Cama-ra dos Srs. deputados respondem de modocabal á carta que V. E x. me dirigiu, dehontem datada e agora por mim recebida.Deixando evidente que no facto de que seoecupou "A Época", não figurou siquer onome de V. Ex. subscrevo-me. De V. Ex.Att. Am. Cr, Obr,—Erasmo de Macedo".

As ultimas manobrasO movimento em favor

da candidatura RuyBarbosa

Vemos com prazer coriíirmadas iodas asinformações que temos publicado acerca dosactuacs acontecimentos políticos. E'- assimque se sabe já com segurança que a in-tervenção directa e terminante do Sr. mane-chal Hermes da Fonseca fez cessar o movi-mento dos proceres do P. R. C. em favorda candidatura do Sr. Ruy Barbosa, para aqual appcllavam elles em desespero decausa. E' o que havíamos asseverado emnossa edição de ante-hontem, apontando osmaiores obstáculos que se cTifcreciam a so-lução a que se agarrava o P. R. C.

Ha quem af firme que esse movímenfo dcapproximação com o illustrc chefe do civi-lismo era mais u ma manobra hypocrita evelhaca para annullar os esforços dos adver-sarios. Não o cremos muito, porque ás en-trevistas entre altos rcprcscntaiies do Par-fido Conservador e cavalheiros chegados aoSr. Ruy Barbosa se repetiam com_ uma 'fre-

quencia característica. Seja como "for,

com-tudo, Verdadeira ou falsa a manobra dosperreccistas, o cerio é que Cs'tes, tendo umamanifestação máís decisiva do Sr. presidenteda Republica, que continua coherente com osseus principio;, desistiram immcdiatamemcdelia, alirando-se de novo ao nome do Sr..Wcnccslau Braz, não para assentar cm ele-finitiva na candidatura do vice-presidente,mas para produzir uma scisão na bancadamineira, por meio ela qual se pudesse obtera -maioria tão cubiçàda pelo P. R. C. naCâmara.

Dos resultados desse plano estratégico sómais tarde pudemos ter noticias certas. Sifracassar o «truc», que é a liypothese maisgeralmente julgada provável, tem-se .comocerta a. volta do P. R. C. á candidatura' deseu chefe, o Sr. Pinheiro Machado, per-dendo então, o governo federal os últimos es-crupulos que ó detêm para defender «à ou-trance-) a indicação elo Sr. Pinheiro Machado.Não é preciso ser muito entendido cm po-litica para se perceber que, nesse caso,restabèlecendo-se a primeira phasc ela quês-tão, a Colligação será fortalecida pelo apoio,então incondiccional, de S. Paulo, depois deler o Sr. Campos Salles feito uma declaraçãodc recusa formal.

Ao oasso eme isso oceorre nos domíniosdo P. R. C, na Colligação, embora agi-'fada agora pèío ultimo golpe elo Sr. PinheiroMachado, já se tem como assente a idéa dclançar a candidatura do Sr. Ruy Barbosa.Declarações categóricas estão sendo feitas.tiesse sentido, embora se attribtia exclusiva-mente á Convenção a realisar-se a 14 dejulho c direito dc .escolher candidatos. À'manifestação çja Bania vão seguir-se as de'ufros F^t-vlos colligadu', c,'. »,i.v i' íiiàifoforte a corrente tavoravel á 'çálidíóStarâRuy.

Para figurar na chapa da Colligação tem-setalado muito, quanto á vice-iiresidencia, nonbine do Sr. Francisco ulvcerio. recebidocom geraes sympathias. E' bem possível, cn-tretanto, cjuc, na hypothese ele não prévate-cer esse nome, seja lembrado o do Sr. AI-fredo Ellis, nome de grande prestígio e quiefoi um tervoroso íiatalhador peia causa dodvilismo.

E' í.uelo isso ainda muito vago. O que nadatenr de vago (• o entfiusiasriio ipic se vaemanifestando na opinião publica de váriosEstados pela indicação do Sr. RuyBarbosa. S. En\ (cm recebido grande quanti-dade ele tèlegrammas, cuja publicação aindanão íoi julgada oppoftuna. 'Quanto a Minas,sobre cuia corrente de orjiriião, aurora comona campanha civiüsta, tanto se procura eles-figurar, ternos as seguintes informações donosso correspondente especíaí:

BELLO HORIZONTE, 12. — 'A prd*d'abi-

lidacle da indicação Ruy causa grande en-thusiasmo, havendo a maioria da imprensado Estado levantado a sua candidatura, ,in-clusive alguns órgãos de câmaras muniei-pães.'

Posso garantir que a 'mocidade das escolasdesta capital, de Ouro Preto c de Juizde Fora fará eiúhusiasticos «meeTings» cmfavor de iSI candidatura.

***Eis o que, imparcialmente, conseguimos

apurar nos círculos políticos. A actual situa-ção politica caracterisa-se por bruscas mu-danças e por inesperadas transformações e ebem possível que ainda tenhamos algumasorpresa. Cremos, porém, que cm suas linhasgeraes é isso o que se está dando.

assassinato de Che*vkret Pachá

O grão-viziraío íoi entreguea Hilmi Pachá

miBíS55S5£ZS5555SS5á——i^—¦<

M

jiilmi-VachãSó muito tarde, á hora cm' que era mate-í

rialmente impossível in'scril-o na nossa ediçãodc hontem, recebemos um telegramma dc»nosso correspondente especial em Paris trans-"mittindo. pormenores sobre o assassinato do|general issimo Mahmoud Chevkret Pachá»grão-vizii- turco.

Esse telegramma, que ainda hcje tem toda!a opportimidade, é o seguinte: i

PARIS, II. — Só agora, .seis horas da!farde, se conheceram' aqui os pormenoresdo attentado ele Constantinopla.

O grãe-vizir, em companhia de um Uos?seus ajudantes, dirigia-se dc automóvel elo.Ministério da Guerra para a Sublime Por-ita, quando ao passar pela praça Bey-Azidj-o automóvel ministerial teve ele parar.Nessa oceasião, uni outro automóvel sCapproxiinou-se devagar. Vários tiros foram!disparados para o automóvel do grão-vizir.Cairam mortalmente feridos o grão-vizirjc o seu ajudante.

O automóvel dos assassinas accclerou iWmediai;nmente.,.a.. ni.irch.-i. e!r->-.'pparccendaSjMSq«< IpjgjS possível .perSB^,çjjl,-5i.: ,-j'

mártmcud Clievlcrcf Pachá .nbri-c-vr meia hdira depois do attentado. ' i

. ,'-..' ;O assassinato do grão-vizir foi planejado

pelos inimigos do partido «União e Pro-gressoi».

Diz-se cm Constantinopla que o «complot»'foi chefiado pelo general CherilT Pachá.

As investigações policiaes continuam a serfeitas activamente. Numerosas prisões foram1cffectuadas hontem mesmo.

Tal foi a actividade da policia que, "ria

noite de hontem mesmo, o automóvel dosassassinos era descoberto numa «ganige» doibairro da Pcra, onde foi detido como sup-posto autor do attentado o indivíduo TopaliTevfik e um tal Djevacl, primo elo proprie-tario elo vehiculo, que confessou ser o seuparente cúmplice elo- crime.

O sultão nomeou já o novo grão.-vizir*interino, Hilmi Pachá.

O MOMENTO

Fala-se agora no nome do Sr. Ruy Bar-boza, como o candidato unico capaz deobter o aplatizo unanime das facções po-liticas, ora em dezacordo. Quer isso dizerque fartos de lutas estéreis em torno depequeninos nomes, que rcprezentain apenasambições transitórias, os que fazem a po-litica começam a compreender que o mo-mento é realmente decizivo para a Republicae só um grande nome pode salval-a.

Ainda bem!Ein Iodos os fatos graves da vida deste

paiz ha sempre uma intervenção cio acazoque é feliz e salvadora. Não será, pois, deadmirar que, depois desta triste experiênciadc governo Hermes, entre todo o paiz numperiodo de juizo c de rejeneração republi-cana, com uma escolha feliz de um nome ver-dadeiramente nacional. O paiz está fartode incompetentes. A luta aberta dentro doP. R. C. e a formação desse núcleo que sedenominou a Coligação, foi um movimentosalutar, que só merecia aplatizos de quantosse interessam pelas couzas da politica. Sia Coligação não encerrava uma idéa de par-tido a que pudesse a gente filiar, ciareprezentava, uo emtanto, um primeiro gestode repulsa á odienta politica pessoal c mes-quinha, em que o Sr. Pinheiro Machado vemchafurdando a Republica!

Si esse núcleo de políticos não tinha uiivnome á sua frente para levantar como ban-deira, não merecia ele por isso censuras. Ca-bia-lhe na obra de rejeneração o primeiropasso, nao se lhe podia exigir muito maisque isso. Esse movimento de repulsa íoi oinicio. Sem ele, não se teria chegado a estasituação, em que um nome nacional se tornaimperioy.'";.

Não será cie admirar que o boato docongraçamento em torno do nome do Sr.Ruy Barbo/a seja fundamentado. E' nossiveique apoz quatro anos de sandice entre anação cmíim no rejimen da intelijencia!

M. M.

3LADRÕES! LADÔRES!

esta cheia devindos de

uenos AiresUm SberloGk mettido na

de um guardanocturno

* " l'll lllll lllllllllllllirnil ———)——mmmaaamaaammmtm

m - - niii ri i —»— —mi— umi——

Os ladrões Pedro Cavalcanti, ãn-fonio Jlreal V>osa e Jlncre CambaraO Rio está passando uma verdadeira crise>

flageliado pela praga audaciosa dos Jadrõesjque agora emigram cie Buenos Aires, porqueas coisas por lá andam más.

_ Se nós já tínhamos um contingente nprC4ciavcl de amigos elo alheio, agora esse con-i(ingente foi largamente acerescido com o peranianeiile êxodo de gatunos de todas as espe-fcialidadcs que, de Buenos Aires, desembarcam)por todos os vapores no nosso porto, semque .! policia encontre um meio de evitar;essa verdadeira invasão dc «ratos» contira oqueijo da propriedade ailhcia.

Será devida a fama, que a nossa polici;»conquistou, dc imprevidente e mal feita, iicausa desse atigmento inesperado da roubalheira?Talvez.Felizmente o Acaso, o deus omrtipotentci

dos imprevidentes, ainda vela por nós.Hoie, nada menos de tres cairam nas gararas ele um guarda nocturno que, nor -icisoi

nao dormia,, á I e meia da madrugada.rem elle o n. il e pertence á guarda dc3° districto.Estava rondando a rua elos Andradiis c, pis-»saneio pela casa que faz esquina coin a -Je

Marechal Floriano, ouviu um rumor extranho.-Suspeitou e ficou de alcatéa, tendo cha-

maelo uma patrulha cie cavallaria para auxi-lial-o.

N.iquelli casa é estabelecida com armazémele seccos c .molhados a firma Uomcs Pas?

Page 2: TELEPHQNES: REDACÇAO, 523, 5285 e offícial-OFFICINAS, …memoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1913_00595.pdf · no para a historia do Brasil, no capitulo cm que ?c referir ao actual

KZZSSieaà-tm*3tS*1MlaXÍl*lX3tS>U

 RSOITE-Quinta-feira, 12"de"Junho de S93;

focos e mwiãaaesNe Senado "••uvfmõs hoje que, caso o Sr.

Francisco ¦' ' i-:t:> em se apresentar can-

d: ' ' (*< c'r 7; c'i ' i o '¦ *':

. 1 -j .. 1

p.... c t . .1 o - qu 1" • e qu-- ej.io numero de votos que obtenha — soli ojírelcxto de que o Sr. Salles é inelegível n.oricr deixado a pasta da Fazenda ha iiit',nos'd.eseis incezs.

A defesa clc- Isícafiote tein tentado variaspeitnas muito illustre?. Não lia rajiilo para sestippor que o Sr. Wenceslau Braz tenhapcor sorte. Mas nós não queremos gastarmuita cera com tal deufntp c limitamò-nòsa responder aos collegas cio «Paiz», que sepropõem a uma discussão perfeitamente cs-icril e inútil, que não temos outra .çlâssi-fi cação, sinão a de traidor, para o políticoque, csíahdo dentro dc urn partido, consente<|iie o seu nome se transforme em arma po-ticrosa contra os seus próprios correligio-narios, com a circumstuíicla tfggravántc deeslar ainda em jogo a candidatura do seuverdadeiro chefe, que é o presidente do Es-tado. Si o Sr. Wenceslau fez realmente isso,cofnmetteii uma traição, pelo menos segundoa nossa moral. O mais é perder tempo

"com

divaçaçecs imiteis.

íos í> C, que siibloc.i uma parle cb arnw-zcm a um barbeiro.

Uma hora depois de estarem ali os polici-ciaes viram tres indivíduos saírem do ar-iiiazehr.

Caminharam pcli rua Marechal Floriano c,s-entindo-se perseguidos, deixaram cair um'lenço

que conljnhu 525S000, lenço esle que•> íoi appieliendido.

Os policiacs conseguiram prender os iresindivíduos suspeitos.

Levados para o terceiro districto, ahi An-cre ('nnipiii-a. Antônio Areai Rosas c PedroCavalcanti, como disseram chamar-se, decla-raiam ler vindo cie Buenos Aires lia S dias,afiiii dc operarem aqui, pois contavam comei impunidade.

liontcm estiveram tio ámiitizeni supracitado,puze-ram sentido em todas as suas depeu-delicias e depois planejaram o assalto.

Munidos clc chaves falsas penetraram no.armazém e anoirhian! uma. escrivaninha deonde retiraram 525*000.

Depois foram -.i bárbearia,- de onde tiraram2 navalhas e 38-3000.

Quando saiam foram presos.Além dos objectos rouba-los a policia apre-

licudeu mais, eni poder dos ladrões, variasgazlias, um revólver c duas lanternas dessasque servem pira a gente ver os outros semser visto.

O.^ tres meliantes foiani reconhecidos nadelegacia pelos donos do arm izem assaltadoqtie os viram hontem na sua casa comniercial.

CAPõí' GLOBO CS'Tranttde

chocolate, sj de Bhering & Comp., Rua Setedefietenilirci n. 103.

A matricula na EscolaNaval

Acerca deslc debatido caso recebemos aseguinte carta:

Sr. redactor: No vosso apreciado jornalc!e hontem, cru artigo sob a c-.pigraphe «Es-ceia Naval», destes á estampa algumascoljsi-1derações acerca da admissão de candidato.''reprovados ;í praça de aspirantes uo pri-meirc anno da in-am-i escola. Pelo que pu-blicastes, parece se dever concluir que talartigo resultou clc n.iri entrevista com oactual clii-eeiii- daquelle estabelecimento.

Como porém no dito artigo se encontramiopinlões que não podiam pertencer a '.fiodistinettí funecionario, porque revelam des-

'conhecimento dos verdadeiros termos dorc-gulaüK.-iilf.- cm \'igoí-, ora vimos pedir-vos.-. rectificação cie alguns tópicos, a bem daverdade des factos.

1.' fora dc duvida que o Sr. ministro daMarinha manei;.11 admittir como aspirantestreze candidato', reprovado.-, como facilmen-lc se provará com a simples trânscripçãodc artigo 25 e seu paragrapho oitavo, 110qual se Ié:

cSerá considerado Inhabílitado o cândida-to que tiver maioria clc zeros em qualquerdas provas e também o que obtiver médiainferior ou egual a tres-.

E' portanto claro que todos os alumnosadmittides, com média 3, 2 ou menor qttedeis, são, pelo regulamento, alumnos repro-vaclos.

Assim serão totalmente imiteis quaesquerconsiderações cem as quaes se pretenda jus-tificar esse acto criifiinosü do ministro" daMarinha, feiío infelizmente com o consenti-mento cio director da Escola Naval, perfeitoconhecedor das leis c regulamentos navaes.

Alais uma vez foi preterida a verdadeirafôrma legal para preenchimento das vagas110 corpo dc aspirantes a giiarclas-niarinha».

Discos B11 Cançf e musicas eatrnngçirCasa Standard

SASêAGRYPPEAborta n influem/..! c ema constlpações com

febre, tosse e ilor-es no corno, Pitieiirein n,.s{iharinneias. ALMEIDA CARDOSO & C.

 €s'ise da isorraokaasggmenta

BELÉM, 12 (A. A.) —Continua sen-do insignificante o movimento do mercadode borracha. »

Foram negociados apenas 2o.coo kilosde borracha ao preço de 3$f>oo.

A cise augmenta, lavrando profundodesanimo n° seio do cómmercio.

?i<k>Ú-{

meããíúe

der—Roupas brancasDyspcpsias? PEPTOL.

0s que se divertemCLUB^DE MARÇO

Os inferiores do 3° batalhão dc infantariada Brigada Policial, por iniciativa, do majorPedro Alexandrino clc Andrade, e em lio-menagern ao coronel Pessoa, criaram cClub Recreativo 23 dc Marco.

Na approvação dos estatutos foi tornadaextensiva a entrada, para o club, do ele-mento civil.

A 1 do corrente a .assembléa geral donovo club elegeu a directoria que o deveguiar até egtíal data cie I9M, a qual ü.assim composta:

Presidente, Alexandre Rangel de .Abreu-,vice-presidente, Domingos Marques Gomescie Carvalho; 1" secretario, Custodio Lm-rciro Fraga; 2° secretario, Joaquim José deAzevedo Machado; 1° thesoureiro, JoséMonteiro Batalha; 2" thesoureiro, EdgardRangel dc Abreu: 1" procurador, Heleodororia Costa Lyra; 2" procurador, Orlando Jus-tini.tno Rodrigues.

Conselho: Ventura Bezerra da Silva.l/.du.-ifdo

'Antônio Vianna, Bernardo dc Souza

Neves, Olympio Bueno, Arthur Fclicio dosSantos e

'João Mattos de Almeida.

f Deixou as emulsõesna sombra

Omie está a senhorita Srma ?MONTEVIDÉO, 12 (A. A.) — Continua

a ser o assumpto de todas as conversas ocaso dá senhorita lima Avegno, sendo vozgeral que o principal culpado, é o próprio"tio dessa senhorita, o minislro dos NegóciosEstrangeiros, Sr. Romeu, que tão leviananich-te lhe entregou a própria fortuna, para serempregada em especulações arriscadas, emapostas sobre cavallos de corridas e outrasaventuras financeiras de igual indole. Porora nada se sabe ainda- sobre o paradeiro dasenhorita Avegno.

Consta que o Sr. Batllç y Ordoiiez, presi-dctile da Republica, resolveu conceder liojea exoneração do cargo dc ministro dos Ne-gocios Estrangeiros- a o Sr. Romeu Avegno,dc accorcio com o pedido que o mesmo Inefez, logo que rebentou o escândalo provo-cado pela fuga dc sua sobrinha e pela dcscO-bcrU das suas falcatruas.

Onde está a fugitiva?Segundo aiimmciaram os tclegrammaru des-

ta manhã, a senhorita Irmã Avegno deviapassar hoje pelo nosso porto a bordo do;d:ormosa:\

Teria lealmente passado?A nossa policia não pode, nem nós pode-

mos responder com precisão a essa per-8 tinta.

As nossas autoridades receberam pedido dapolicia portenha para prendei a audaciosa est-.I-liou iiál in á bordo do paquete francez «Foi-mosa» que entrou pela manhã em nosso porto,e no qual foi feita, pela Policia Marítima,uma diligencia sem resultado.

Ao meio dia, precisamente, o «Formosa-;trni spunha a barra, procedente do Rio daPraia, seguindo para bordo o Sr. capitãoMiranda, da Policia Marítima, vários agen-tes, guardas-civis, etc, que levavam instrü-cçòcs para cffcctuar a prisão de Irmã.'

O «Formos.ii' vinha cheio dc passageiros desegunda c terceira classe e assim que funde-ou, o capitão Miranda trifou de indagar pelapassageira Maria Pcrez, nome com que deve-ria ter embarcado Irmã Avegno

O eommanclanlc do «Formosa/» mostrou alista dos passageiros e, de fido, lá vinhana segunda classe, o nome procurado.

Dizia assim na lista: Maria Pcrez, italianac de 32 annos cie edade.

E' cila! --• gritaram todos — apenas trocoua nacionalidade c o nome.

O comniissario de bordo levou então asnossas autoridades para. uma «cabine», ondeacalentava uma creança uma moça loira, deavcnlal e que ali estava muito despercebi-clameníc.

—Como se chama?—Joscphina Perez — sou criada de uma

passageira dc primeira classe.E de faeto. Dahi a pouco apparecerám uma

senhora gorda Je preto c um cavalheiro, am-hos bem (raiados e que confirmaram as de-¦ 'nações cia cri-cln. De outro lado todos virammesmo que Joscphina não tinha os traçosphysicos d\ estcllionataria.

Além disso, o seu nome, tal qual diziafigurava na Iisl-i cios passageiros.'Não

era ella.Ei ¦•• tal Maria Perez, cujo nome estava

na lista, e que não se encontrava?Os agente; correram o navio, pergunt.irirh

a uns e a outros, ma; a passageira nãoera encontrada.

Foram cie novo ao commandante e esleachou uma explicação a dar:

—Maria Perez, de faeto, havia compradopassagem em transito, sob o n. 13, e o seunome í na lista dps passageiros íiiilvi c.j n')•!, irüs que Maria não «voítòía a bordo cleooi;cb partida do «Formosa» dc Buenos Aires, oque faz suppor-sc que essa passageira ficouem Buenos Aires.->

A falsa Maria, segundo o commandante, le-ria embarcado em Montevidéo, saltando emBuenos Aires, onde ficou.

O capilão Miranda e iodos, acharam essaexplicação muito duvidosa; por isso pediuao commandante que fizesse por escriptotal declaração E o commandante assignou-acom o comniissario de bordo e com o «maitred'hotel» da segunda elasse.

—«Maria Perez ficara cm Buenos Aires».—E que fazer?Nada.O Sr .Julio Bailly, que íoi também a bordo,

por fim, inteirou-se do resultado da diligen-cia, tendo de con formar-se com clle.

Os comrnenfarioa a bordo, entre os pas-sageiros. fervilharam logo.

Segundo uns, o commandante esconderaa bordo a criminosa, e outros julgavam queIrmã, de industria, tomara passagem numvapor francez, sem ter embarcado, sendo pro-vavcl que elh viaje num inglez, directamenlepara a Europa.

Isto é muito provável, tanto mais que a cri-ininosa, de importante família dc lá, gxsjráde toda a protecção.

O conmranclanle do «Formosa» mostrou ásautoridades da Policia Marítima a lista dospassageiros que desembarcaram em Santos,e na qual não estava o nome procurado.

i«ftwBiiwflyn m 1 poucos dias¦Jotas

Pela manhã, Geraldo José de Oliveirafoi tomar a barca para Nictheroy no cãesPharoux, quando ella já se afastava da

ponte.O resultado foi um banho imprevisto.Geraldo deu o pulo mas cahiu n'agua,

sendo soecorrido por empregados da Can-tareira.

lebarn AniarcticaA melhor de todas as cervejas

2o '*. de desconto

Confecções

Campeonato de amadores deluta romana

Reaüsou-se hontem no Cinema Edison,no Meyer. conforme fora annunciado, a con-linuação de um campeonato clc luta romã*na, organisado por diversos amadores, len-do a frente os porlman A Fernandes.

Teve logar a luta entre os amadores Sal-danha e Alberto Rodrigues.

Depois de muitas defesas e ataques queempregavam ambos, e decorridos 10 mi-nutos, declarou o juiz, Sr. Leon, que ha-via um minuto paru descanço, findo o qualrecomeçou a luta e mais alguns instantesera vencido o Sr. Saldanha em uma "prise

de-tête à leite que lhe applicou o Sr. Ro-drigues, que demonstrou assim superiori-dade e um adversário leal. O campeonato

prosegue.

Discos m Grandes novidade-Cisa Standard

nomoDiiismoURRA PRISÃO SWJUSTA

O negociante julio de Souza, estabeleci-do á rua da Carioca n. 63, tendo necessi-dade de dar um recado a um seu sócio, nasua casa commercial, desceu do automóvelem que viajava" na porta de referido esta-belecirnenlo, não demorando para isso nemdous minutos.

O guarda civil ali de ronda, entretanto,não achando regular a parada do automo-vel naquelle logar, intimou o"chauffeur" aretirar-se.

Como este não o attep.desse protnpla-mente, deu-lhe então o guarda voz de

prisão, conduzindo-o ao 3" districto poli-ciai.

Achando que o guarda havia exorbitado,acompanharam o preso o passageiro do auto"movei e os Srs. João da Silva Carvalho e

Joaquim Gomes, testemunhas do faeto.iam eües á delegacia para explicar que

não houvera um motivo justo que determi-nasse a prisão do chauffcur.

Na delegacia, porém, quem estava de diaera o famigerado commissario Ney, o com-

padre do chefe !Foi um Deus nos acuda! Em dois tem-

pos, o endiabra.do commissario ordenou ar-bitranamente que se mettesse o chauffeurno xadrez, pondo as testemunhas pela portaafora, sem ao menos ouvil-as...

Que se pode fazer ?Emquanto o compadre fôr chefe,..

\m Duplos Perfeita nitidezCasa Standard

Um trem da linha auxiliar, passando pelaestação dehiharajá hoje, pela manhã, apa-nhou o pardo Paulino Guilherme, esmagan-do-o.

A morte do infeliz foi instantânea.A policia do 23* districto tomou conhe-

cimento do faeto e fez remover o cadáverpara o necrotério.

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\MÍ'<$M? OJ »f*CS2

Deu á costa á tarde ua fortaleza de San-ta Cruz o cadáver de um desconhecido quea policia Marítima mandou transportar parao necrotério.

M $k fm ÍI ffj. Va vida torte as criançasmmmwm e aos veu,os ]onga vicja#GüRATOSSiC c também cura bronchites e

rouquidão.

à orise sisss oarsses congeladas ssa ArgentinabUENOS AIRES, 12 (A. A.) - O governo

esta procurando nôr em nratica todas as me-didas ao seu alcance para diminuir os efíei-tos da crise das carnes congeladas, provo-cada pela intervenção 110 mercado cio «trtist»norte-americano. Õ Sr. Adolfo Mujica, mi-nistro da Agricultura, conferenciou hontemcom os Srs. general Julio Roca, Quinto Cos-ta, Udaonde c Pile-yrrcdon, que são todosgrandes criadores cie gado, demonstrando,-lhes a necessidade de restringir as vendas derezes, para matança, aos trigorifieos.

Elixir dc Nogueira—Milhares de Curas,

LEITE 'mPor'ac'0 c'a Normandia -«Deposilos Geraes ; Cosia Pe-

PU 110 reira-Main * c- — RUA POmu Tm ROSÁRIO, 65 - Rio delü PO Janeiro.

Ilorren no hospitalNa 21* enfermaria da Santa Casa de

Misericórdia faíleceu, hoje, a desditosaMaria Silva, residente á rua Visconde cioRio Branco e que, hontem, num momentode desespero, bebeu lysol.

O cadáver de Maria Silva foi recolhidoao necrotério policial, onde será examina-do raelos médicos legistas.

mL .Usem o chapéofSf" RSáM-niiEfitâTA

VMANGUEIRA

Capicra, ^i0

MnnEchal Floriano 13!

8ttfaSfiâa%w» Tecidos

O contrabando e os con-írahanâisías'

-*- tf *a-*h~t' --/ - < _ rè-?b? re-

"¦ siioainze.ro 3» tecuam?Continua a prcoecupar e a absorver ioda

a attenção do Dr. Crescentjno de Carvalho,inspector da Alfândega desta capital, a re-pressão ao escandaloso contrabando desço-berto e cujas mais amplas informações te-mos fornecido ao publico."

As medidas postas em pratica para obsfara ligeiresa do syndicato ímmorál, que vemoperando contra o fisco, vão dando os maisfrtituosos resultados, protegendo, assím.aqlíéllos que nos seus processos conimerciáèsusam de toda a Jisura e obedecem, semtergiversações, ás leis do paiz.Sabemos, entretanto, que lia um írabalhinho de sapa, a que presidem os negcchntcscontrabandistas, no sentido de obter do Sr.inspector, que até agora tem sido irreducíi-vel, um afrouxamento na fiscalisação dos«elephantes» e demais volumes coníplemeii-tares, vehjctilos escandalosos de milhares -lccontos cie mercadorias sujeitas a. pesacio im'-posto aduaneiro, c que, até bem pouco,passavam despercebidos ,pclo fisco c enri-qucciain meia cltiziá de indivíduos affeitos aocrime.

Não resta a menor duvida que o Sr. in-spector da Allandega tem agido com amajor sinceridade na repress<ão'd,;is cmoami-bas», c

pssim desejamos vel-o, sempre, abem cio fisco e daquelles que vinham de hamuito soffrendo as conseqüências funestasda concorrência desleal dos criminosos.

A Alfândega da Santos faz n-civasappreiicnsôes

Em nossa edição de ante-hontem fizemosrelercncias »a «moamba» que os côntrabánl-distas não puderam desembarcar nesta capi-tal c que foi levada até ás capitães platinaspara depois serem reenviadas a esta capital

Um cios vapores que Conduziram a'pre-ciosa «bagagem» foi o «ArlanZii», da RoyalMnjl. J

Este paquete já está de volta ao nossoporto e trazja contrabando a ser desemban-cado nos portos brasileiros cm que faz cs-calas.

No «Arlànza» vinham, de retorno, qua-reula grandes malas, quarenta dos precio-sos «elephanles», que se destinavam a Per-nambuco, de onde, naturalmente, seriam en-vjados, como mercadoria racional, a eslacidade.

' O guarda-mór da Alfândega de Santoscontrariou os interesses dos' contrabando-tas e apprehendcu as malas, communicaiidoo

Jacto ao inspector, Sr. Mais Filho.Este funecionario telegraphou ao Sr. mi-

nistro da Fazenda, accresceiitaiido que tie-iiliuin dos passageiros se aceusou como pro-prjctíirío cia «moamba», 'tal é a sua convicçãode que estão agindo de má fé.

Santa Catharina é um dos pc{-to mais accessiveis aoi conírab/imíoAo que parece a Alfândega de Santa

Calhariiia não está convenientemente i-ippa-relhada para reprimir o contrabando e, istoverificando, os contrabandistas, estão man-dando para aquelle Estado do sul tudo o quenão pedem passar em outros logarcs.

Assim, sabemos que ultimamente tém í i loali desembarcadas centenas dos taes vo.m-mes, sem que a Alfândega local se aperhceba do fado.

Os volumes são abertos no Estreito eahi distribuídos ás mulheres cios colonosque se dirigem aos núcleos dc «EstevesJúnior.), e «Annitopolis», hoje transformardos em um vasto mercado de cottsas contra-batidcadas.

Grande parte dos indivíduos innnigradoscia pátria ingrata e que aqui vêm a .procuracie trabalho, abandonam a lavoura e entre-gam-se ao cómmercio muito mais remune-rador do contrabando.

Accrescentam as informações que temos,que esses dois núcleos coíoniaes exportamja para as localidades visinhas, onde a meu-cadoria contrabandeada tem grande pro-cura.

A appreliensão de Santcs àIvo|-roca os nossos contrabandistas

Os representantes do syndicato que orgal-nísaram a passagem de contrabando- emgrande escala nesta, capital estão tomandoas suas providencias para não serem pega-dos com a boca na botija.

O Sr. inspector da Alfândega tenv rece-biclo requerimentos clc vários senhores quese ^apressam a declarar que da Argenti iavirão alguns volumes de mercadorias, cujovalor não eslava ainda declarado e que porengano tinham ido para o Prata.

Estes volumes vieram como bãgagein esó agora a declaração é levada á Alfândegapara obstar a que as mercadorias apprehen-didas sejam taxadas em dobro.

Do armazém de bagagens foram removi-das, hoje, mais 21 malas contendo mercado-rias sujeitas ao pagamento de direitos eque ali chegaram como bagagem.

Todas essas malas ioram recolhidas aoarmarem 11. 14 e ali serão examinadas tãominuciosamente como as outras.

Ainda hoje não podemos dar o valor exa-cto das mercadorias encontradas nas 13 ma-Ias examinadas no armazém n. 12, como pro-nicttcmos cm nossa edição dc hontem.

E' isto devido d negligencia do conferenteSr. Pedro Alvares de Andrade, mie, apezarda ordem nesse sentido dada pelo Sr. inspe-ctor, ainda não entregou a S. S. a* relaçãopedida.

O Sr. Dr. Crcscentino de Carvalho bai-xará. amanhã, uma portaria determinandoque á semelhança do oue oceorre em ou-tres armazéns, especialmente 110 de cticom-mendas postaes, lhe sejam fornecidos, pe-les conferentes, diariamente, boletins con-tendo o numero de volumes examinadosna véspera e o valor dos direitos correspon-dentes.

Ms próximas promoções na Bi-. blioíheca Madona!

A proposta apreseníada eo governo

Com ,a tyjmisnnio do Sr. Dv. !a~spn doP'c - ra o • ,e a ia . t r or. a-r -

se u a a-j.i delbiu iothpctirio ua 1..I.0-theca Nacional.

A vista disso, reuniu-se o conselho con-sultivo para as promoções dos funeciona-rios da Bibliotheca, composto de emprega-dós antigos dessa repartição, que escolhemdentre os seus companheiros o de maiormerecimento para essa recompensa, tendohontem apresentado ao Sr. ministro da Jus-tiça a seguinte proposta:

Para bibliothecario, um dos sub-biblio-thecarios João Gomes do Rego e Dr. Con-stancio Alves;

Para sub-bibliothecario, um dos officiaesA. Montenegro e Mario Cardoso;

Para official, um dos amanuenses MarioBehring e Antônio Barreto; e

Para amanuense, um dos auxiliares Au-

gusto Barreto e Antônio Cicero Peregrinoda Silva.

E' possível que o Sr. ministro da Justiça,estudando hoje a proposta, amanhã leve osrespectivos decretos ao despacho presiden-ciai.

ANTARGTIGAflgJídiO, garraSa, em toda a fiaric

leosacioiiaSI!!Escrupulosamente preparado

pela

VALIOSA OPINIÃO

do illustre e conhecido professor o Exmo.Sr, Dr. Barbosa Romêo

«Já íive oceasião de experimenfaro —Leile em Pó; »— não só meagradou exlraordinariamenle e afamília, como a iodas as pessoasa quem indiquei a sua manipulação.

Foi um "achado" o — Leiíe emPó-.."

Este produeto é approvado pela M. D.Directoria Geral de Saude Publica

e privilegiado pela caita-patente n. 6870

Depositários geraes:

Cosia Pereira,Maia Ec65,RUA DO ROSÁRIO,65

RIO DE JANEIRO

0 suoplicioNão haverá ura remédio ?Do Sr. Álvaro Guimarães, residente á rua

Gonzaga Bastos, recebemos a seguinte cartaque é endereçada ao Sr. prefeito ifunicipal:

«Sr. redactor. — Tomo a liberdade de pe-dir-lhe que dirija algumas linhas do seujornal ao prefeito desta cidade, para quesejam tomadas proiuptas providencias 110sentido de se acabar por uma vez com adetestável «p,óeirada-> que assola a nossacidade e principalmente 110 trajecto dos bon-des de Andarahy c Aldeia Campista, sendode notar-se as ruas: Barão de Mesquita,General Canabarro c Senador Euzebio, quemui raramente são varridas e por um pro-cesso 'mecânico, aliás muito bom para oscalçamentos de asphalto, mas que cm nadaadeanta nos calçamentos de parallclepipedos,por isso que, tirando a terra somente cia su-perficie das pedras, deixa-a, entretanto, ac-cuniular-se nos seus interstícios.

E', pois, necessário que essas ruas vejammais amiudadas vezes o benéfico ancinhodos «gâfys», acariciadas pelas suas vassou-ras e refrescadas pelas irrigações diárias.

Ocioso seria dizer que a poeira, além cienos fazer mal á saude, estraga-nos ás rou-pas, a ponto clc chegarmos

'á cidade com-

pletameiitc immundos, obrigando-nos porisso até a deixar de freqüentar a presenteestação theatral, porque temos a grande in-felicidade de residir no bairro do AndaráhvGrande e não queremos expor as nossasfamílias a esses focos de moléstias que atéestragam as «toilettes» das senhoras, a me-nos quê queiramos satiir munidos de guarda-pós.»

Elixir clc Nogúèira-Miücò deGrande Consumo

ftnnier-CaltadoPor 2$ooo, 3$ooo, 4$ooo e 5$ooo pode-

se obter naGasa Ingleza

Rua do Ouvidor, 131 — Um custoso ar-ligo de uso: guarda-chuva, bengala, cha-péo de Chile 011 capa de borracha.

Sorteios aos sabbados pela dezena daLoteria Federal.

li»!! Esperem everão.

Discos OiifiiosPara qMl,saopi:1011c—Casa

Acha-se imprimindo na casa editora ciosSrs. Pimenta de Mello & C. a nova ediçãodo guia do Districto Federal, cujo autor oSr. capitão Julio Soares de Andréa, empre-gou no ecu trabalho muito boa vontade,muito esforço, nu sentido dc mcllioral-o,servindo perfeitamente ao fim a que se des-tina.

Ncsla edição, o guia apparccerü cm bre-ve, muito illuslrado com rcprodticções dcvistas c panoramas da cidade, gravuras di-versas de èdjficios públicos, clc, afora asmodificações feitas, segundo o progresso,o desenvolvimento do Districto.

A casa editora, por sua vez, Capricha cmfazer uma obra digna, compatível com oo exccllente Boedcker, que é o guia do Sr.capitão Julio de Andréa.

*^SHíl ^** ene,'g'a aos velhos e***1™ robustece as crianças.

CURATOSSE e lambem cura asthma c co-cpicluchu.

Qucreis Jum bom chá ? Tomae o Formo-na Õolcno.---«Cisa da /.uclia»---Ouvidor 57;

CONüEBTOS SYIPHOIHCOSO 5' CONCERTO CAUSOU EN-

THUSIASMO!Os concertos symphonicos representam.eu-

Ire nós, ,0 triumpho de uma idéa que foilevada avante, com persistência, por um pe-qtieno numero de artistas.

Realisou-se hontem, á tarde, no Municipal,o quinto desses concertos.

O programma era dos mais escolhidos:Mozárt, Beethoven, Henrique, Os\vaIdo,SaintSaens e Wagner!

A platéa c os camarotes do Municipal.,por honra da nossa «urbs» não esbvanivasios...

Mas desta vez a cous,a não se limitou áconcorrência, Para demonstrar o triumphoque esses concertes estão alcançando, houveverdadeiro cnthusiasino. lApplaúsos entlnisi-asticos c pedidos repetidos de «bis».

l:oram bisados «Bebê s'endorb, de Hcnri-que Oswaklo. e a «Taratitella», de Saint-Saens.

Nestas rapidíssimas notas não damos deta-lhes sobre o valor cios artistas. Mas 10maestro Francisco Braga, que dirigiu os pro-fessores concertistas, e o maestro Nunesobtiveram ps applausos dc honra.

E que dizer do primeiro-violino, a se-nhorita Ambrozio, dessa «Piccóla Zingar.i .do violino que fere as cordas cia alma coiiias cordas dc seu «ammaliatoa violino?

(("» & iê&t

\NNIVERSARlOS

Fa-»••¦> -<n"fífi. mri.an11

' i n. fi'n |0 Sf' •' -'ijiiothecaNacion.n,

• - O nosso antigo collen-a de im^Antônio Leal da Costa. ni-re,,s"-- Fez annos hontem o academia 1,

genharia Herrnano CtipeS Du J^do Sr. D.-, tupertin.0 Durão, sSlltde obras e viação da Prefeitura t0íFoi hontem muito cumprimentado n«-completar mais- um natalicio o ç „ PorArmando Baptista Jorge" SífcWft1»

Com grande soiemnidade feslrín |ln-.o seu anniversario natalicio n Exma. S» ÂLlirislma Couto, esoosa do ""r l 1- V- '

capitalista c industrial dc '

praça.' '

VIAJANTES

A bordo do (.Olinda» partiram lio». ... •.0 Norte os Drs. Ornilo Machado Cavalcanti nGcdotrcdo Mendes Vianna. IltlflRECEPÇÕES

Foi brilhantemente concorrida a 1senibai

__ —...., r„, ...otivonatalicio de sua filha Mlle. Maria"j0sf-

ciada hontem pelo desembargador D, ,\ilnK.-c._de Abreu, por motivo do ànnivèísariò

Houve um fino concerto"'em que "íoma.

.ram parte, alem de distinctes nrofesanw*/o Sr. Dr. Leopoldo Duque Estrada, qí° S(cuteu, ao piano, trechos dos mais cérebrosautores. -

Após o concerto iniciaram-se ns clahtitque estiveram íiitiitq animadas. 1PATINAÇÃO I

O i-ink do Parque Fluminense tem rürjmuito procurado. * >

As suas sessões realisam-se ás terras >quintas feiras, e aos sabbados c aosdomiiKges, das 3 ás 5, aulas de patinação.'

Hoje, festa da moda em que tomará nar-te c Fluminense Skating Club.

ENFERMOS

Já se encontra completamente restabelecidoo Sr. Dr. Jayme Campcllo, clinico nestacapital, e que, durante a sim grave enfciniHdade foi muito visitado.

MISSAS

Depois de amanhã, as 10 íioi-ai, no ai*,tar-mór da egreja de S. Francisco dc Paula,será rezada missa de 1° dia por alma do co-rcnel Salvador Ferreira Fontes, intendentemunicipal,

LUTO

Faíleceu hoje pela manhã o conhecidoengenheiro James Campbell Osbornc. 0 en-terro realizar-se-á amanhã ás lf) horas, sa<inde o feretro da rua Barão do Flamen"on. 14.

Fistulase feridas—Usar o Elixir de Nogueira

im 20 *|. de descontoTapeçaria.

Bolsa de MercadoriasOs negócios registrados hoje foram 03

seguintes:Algodão, 200 fardos do mediano do

Ceará, para entregar em junho, a 9#800;200 de primeira sorte do Assú, para julhoa 10$200 e 300 do Ceará para setembroa 98800. Assuear 102 saccos de bran-co crystal novo de Campos a 460 réis e50 a 450 réis; 200 do branco crystal bomde Pernambuco a 430 réis e 350 do reou-lar a 410 réis; 4o do segundo jacto deSergipe a 34o réis; 84 do mascavinho bomde Sergipe a 3oo réis; 33 do mascavo su-

perior a 2oo réis e 5o do bom a 19o réis.

IIE-Il feobre-mesaexcellente

Discos DilinlnP COLUMBIA -•- CASA STANDAR D

aggredido a páo poi* umA Assistência medicou, hoje, á tarde, c

carregador Carlos de Lucca, de 19 annos,

que apresentava uma ferida contusa na re-

gião frontal, lado esquerdo, ferimento eslerecebido em conseqüência de uma cacetada.

Carlos foi ag*gredido no Mercado Novo,

por um indivíduo desconhecido, que fugiu.

A policia do 5" districto ignora o faeto

mmm a psestações3SP A. MoJoiliadora

S. José 72. Teleph. 3.6

As vendas de hoje das acções da Do*

cas da Bahia regularam de 91 $500 a...-

95$000, para prompta liquidação e a prazode 30 dias ú vontade do vendedor a 905

e a vontade do comprador a IOOS00O,A bo'sa fechou com offertas de 95$

para vender e de 94$ para comprar.

iANOL Renova as forças e a vi-

da dos tuberculosos.

I II finos por preços fora ''e¦ na Casa

üoiteuxconcorrência, so

Rua Uruguayana 11. 3f.

Prisão dc ventre? PEPTOL.

Purifica tonificao sangue

Bello Horizonte preparauma grande expsssição

municipalBELLO-HOR1SONTE !2, (Do cor

respondente) — Prepara-se aqui para o pro-ximo mez de julho uma exposição munia'

pai, que promette ter uma grande concut'

rencia.São as seguintes as suas diversas secçoes:

avicultura, promicultura, floricultura, agn'

cultura, horticultura.Este certamen, que conta com o apoio

do Sr. prefeito de Bello-Horizonte, des-

perta grande interesse.Por oceasião da inauguração haverá gran'

des festas.A inauguração está marcada para o dia

12 daquelle mez. „

IttiSTAlIKANTE ITÁLIARua da Canoca, fio

DfSCÜS DOIltGS TrOT«BÒ'»«|^d«^o„acS...CaSa

Hoje, ei tarde, o menor Carlos SilveiraLuz, de 12 annos de edade, ao passar pelarua Visconde de ítaúna, próximo á rua IVjj'

guel de Frias, foi colhido por um l$>ond, »'nha S. Luiz Durão, recebendo ferimento'na mão direita.

raqueía.' PEPTOL

;J

í

Page 3: TELEPHQNES: REDACÇAO, 523, 5285 e offícial-OFFICINAS, …memoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1913_00595.pdf · no para a historia do Brasil, no capitulo cm que ?c referir ao actual

r£f)i3Q$ ^jpKIK.Z$?ottbt9ÍIkSXS5 ESPÉCIE ES-CW

OR c WD

A WOITE-Ouinta-feira, 12 de Junho cie 1913 %

w» ra »i i ^ -V-- m «&> !lf-4|"""' ' " ' """" "'" "*" im ,1 ,¦¦, mui muniu» £5£B, "*P GEa^a GJjtiiáa ^h.-., Safa

AS CANDIDATURAS

¦ g@®-

Ste psralii masifas saudades doreiho ci® Ss% Pinheiro Machado

-60©-

Befatados e senadores oontlniiasi »i«(f ,"¦' SI ,3

ganl&ar

ilseliG amara

(5 Sv. 2». ie Sá cYvz, crae, sb ^e,xvima -plVWva

A sc;são íoi aberta com a presença clc se-[dita deputados e so'b a presidência do Sr.Sabino Barroso.

0 esse cio siiborr?o---9 Sr. Lou-renço ris Sá suplica-se

. Quem primeiro obteve a palavra foi oSr. Lonrcnço cie Sá que disse não ter.predi-cados para a tribuna. Só a occupavã pararesponder ar, diatribes e descomposturas quelhe tem atirado a nossa collega «A Época».

Li' n numero d'«A Época» cjue provocara odiscurso do Sr. Erasnío dc Macedo sobre <.isupposta tentativa' dé* suborno a S. Ex. eoutros coilegas cie bancada.

Lê depois alguns tópicos do discurso doSr. Erasmo, frisando-os e çomrnentando-os.Mostra a discordância entre a noticia da<;A Época., e c discurso do Sr. Erasmo. Estedissera que o Sr. Rivadavia Corrêa não lhefora citado na tal tentativa de suborno.

¦A Época», porém, diz que o governo estáenvolvido nessa tentativa dc suborno.

O orador appella para o Sr. Erasmo, paraque diga se lhe fizera alguma proposta dcsuborno e se ^ão se limitara a contar umahistoria que ouvira de um Sr. Isidoro de AI-buqucrcjiie — si seria possível obter a adíic-são de algum deputado pernambucano .poruns duzentos contos, cada um.

0 orador contara esta historia ao Sr.Eiasmo por pilhéria, como a ouvira, fiandonas relações de amizade existentes entreambos e sem pensar que o seu collega atornasse publica.

Depois appella lambem par:! o Sr. NcttoCnnipello dizer si lhe propuzera algum su-borno, temo divulgou «A Época».

O Sr. Nctto Campclló, mesmo cm aparte,aileiideu ao appcllo do Sr. Lourenço de Sá,declarando que este nunca lhe falara emlal.

E o Sr. Louronço de Sá di-taga silva píliííca

O orador passa então a dizer que não éum político de hontem; é-o activo ha 40 an-nos, c, cousa notável, apezar das tfansfor-inações por que têm passado os partido:;políticos no seu Estado, conservo ainda bojecom os mesmos amigos com os quaes inicieia minha vida.

Estamos numa época de completa bal-biirdia; todos vivem ás tontas.

Até bem pouco tempo o I\, R. C. cra quasiVpanime nesta casa. Dentro' de tpouco, po-rem, surgiu o general Dantas Barreto'fa-zenclo questão dc formula para a csf,o.?ia doistandidatos á suecessão presidencial. S. Ex.desejava uma convenção nacional em quetodas as correntes políticas se fizessem rc-prcsenlar.

bra uma novidade — accresccnla.

bo as 1'ará agora, qTiando o Sr, Lauro aca-bar cie desempenhar a sua missão nos Es-lados Unidos.v. assim terminou mais uma inútil c carasessão da Câmara.

0 telegramma tio Sr. BuenoBraniiãcí sobre a eanci&alura tíoSr. W. Braz — A eohssãu «"a

bancada minairaCem o fito clc se evitar a exploração quese tem feito em torno do telegramma' que oSr. Bueno, -Brandão enviou hontem aos Iea-der.; mineiros, sobre a indicação Wences-lao, foi-nos mostrado hoje esse despacho.O Sr. presidente de Minas faz nelle josmaiores elogios ao vice-presidente da Re-

publica e protesta o seu apoio á indicação deseu nome, fazendo ver em termos os maispositivos que a apresentação anteriormen-te feita de seu próprio nome não .deverianem poderia ser um embaraço a acquies-ceiiçia do Sr. Wenccsláo.

Fiel, porém, a seus compromissos, S .Ex.depunha nas mãos dos leaders mineiros car-ta branca para agirem no caso de accôrdoscom seus aluados de outros Estados.

Tratando-se dos boatos espalhados pelospinheiristas de uma scisãoi em Minas, foi-nos lembrado que isso jamais se deu cmliypothese alguma e que os mineiros têmclara consciência de que toda sua força cseu prestigie residem na homogeneidade dasua acção, politica.

Os representantes mineiros; — foi-nos mes-me acerescentado — são como os estudantes:tem seus arrufxas entre si, mas são solidáriosquando atacados por inimigos estranhos.

Nesta ordem de considerações, garantiram-nos ainda que o Sr. Wenccsláo Braz de ma-neira nenhuma serviria cie instrumcntoi pa-ra a desharnionia entre seus co-estadoanos.

A eandidainra Buy na com-mersio -- Um ielsgramma ao

Sr, Wensesláo BrazMuitos negociantes e empregados no com-

mercio do Rio dc Janeiro, dirigiram J-ojepela manhã ao Sr. Dr. Wencesláo 6>?az,vice-presidente da Republica, o. seguinte te-Icgranirna:

«Dr. Wencesláoi Braz — Itajubá — Rs-tado clc Minas — Negociantes c empregadosrio, commèrcio do Rio de faiieirO; .acabamclc saber que V. Ex., á instâncias da poli-ticagem dominante, acceitou vice-presidênciafutura chapa Campos Salles. Confirmada essaacceitação por parte V. Ex., em que nãoacreditam^ cs signatários deste telegramma,deixar-se-á de verificar a convergência deesforços das facções em luta no Congressoem favor da candidatura do eminente RuyBarbosa, convergência essaciada e recebida co.m

a população

que loraaiinun-verdadeiro delírio pc-carioca c effusivo enthusiasmo

-- ... que V. Ex. subscreveu — diz o Sr.José Bezerra,

... Ao passo ^pie o general Dantas B.ir-reto queria uma convenção nacional — con-tniua o orador — acceitava outra muitoabr,i.\o da situação e não compatível comos princípios republicanos, como a cia con-vcnçâo indicados pelos próprios governado-res.

V. Ex. subscreveu a contradição —rypar-leia o Sr. José Bezerra.¦ - Em seguida — continua o orador — sur-pem ns cliíficuldadcs com relação á escolhados candidatos e o Sr. general Pinheiro Ma-diado, mie se achava'fora desta capital viua sua candidatura levantada por diversosEstados. Era a candidatura natural do actual

Termina dizendo crer haver cumprido ocinde.momento,jiorque S. E>;> é o chefe do partidoe o político oe maior destaque na actuali-seu dever e provado como o facto que íoiadulterado para complicar a situação poli-tica.

Mes o Sr. Erasrrn* ile Macedovolta ao caso do suborno, ira-vande-se urna mimosa iioíer.ica

Sr, Erasmo tle Macedo loma então a jga-lavr.-i, começando por dizer que confirmavaarle as declarações do Sr. Lourenço dciscorda c nãc se con forma que c seui Iciiha-liic falado cm tom de pilhéria.úparteia o Sr. Mario <\c Paula—que o pro-Si\ Lourenço de Sá disse que tal pro-

posi 6 seria recebida com uma bofetada.Janto não foi cm tom de pilhéria —

7 Foi uma pilhéria que contei — aparteiao Sr. Lourenço dc Sá.Heanlc da couraça do Sr. 'Erasmo'cielacedo não podia deixar de ser uma pilhe-

aparleia o Sr. flores da Cunha.ii não recebi essa historia por uma pi-

diz o orador.V. Ex. disse que se fosso verdadeira

sla tel-a-ia repcllido com uma«sitiada, L!a mesmo pilhérias eme são tão

• Cjiie só podem ser repcllidas comaparteia o Sr. Carlos

por todo i) Brasil.Appellamcs para o patriotism ode V. Ex.,esperando recuse lenninantementc essa accôr-

clc, que atirará o paiz em uma luta terrívelc qu esó tem em vista esmagar a Nação

I Saudações. - Henry Leonardos, Raul Sen-| ra, Francisco Velioso, Acacio de Lanncs.Brau-I lio Martins, Antônio Fonseca Ramos, Fran-I cisco Paim dc Queiroz, José Lino de OH-'veira Leite. Eugênio da Rocha Azevedo,Eduardo 'de Araújo, Leopoldino Soares ciaCunha, Fernando Pinto Pereira, Orlandodc Carvalho, Manoel loaqtiim Soares cie Car-valho, José F. cie Castro, [osé Isidro «eSiqueira, José Leite dc Vasconcelíos, isidrode Mattos Ferreira, Francisco Barbosa, Hon-nque Gemes dc Mattos, Antônio Ferraio-Ia, José Guimarães, Alfredo de CarvalhoAntônio Justíno Pereira e Augusto de Mi-raticla, Arthtir Cândido Xavier.

Sabemos que .seguir áhoje pelo nocturno,mineiro) um representante da commissão cioco-mniercio do Ri ode Janeiro para entender-pessoalmente coto o Sr .Dr. Wencesláo Brazsobre o accordo proposto.

Um aspecto do Senado — A••:". rjeiró cue cerca o Sr. Pinheiro

—A u :í vae começar!

_ O Sr. Manoel Viliaboinr, político paulistafiliado aos interesses randa, Voltou hoje aorante cerca de meia hor

que se vae passar para o pinheirismo por200 contos?O Sr. Loureno dc Sá mostrou-se admi-

raclo, obrigando o Sr. Cavalcanti a contar oque sabia.

— Dizem que j« foram comprados depu-lados bahianos por SO contes e que se vaecomprar um deputado pernambucano por•J00 contos.

E foi só.

Um cunhado do Sr. Wsncss-lau vem ao Rio em missão pes-liiica

Acha-se desde hontem nesta capital o Dr.Thcodomiro Carneiro, cunhado do Dr. Wen-ceslati Braz.

Se alguma duvida houvesse sobre a natu-resa de sua missão, essa dcsappareceria como facto do Dr. TheodomirO haver conferen-ciado suecessivamente com os chefes minei-ros, demorando.-sc hoje pela manhã cm lon-ga c reservada conversa, nas residências doSr. senador Bueno dc Paiva, presente tambémo Sr. Ribeiro Junqueira.

Dizia-se. mesmo que o Dr. TheodomirOíôra portador de tres cartas confidenciacs:aos Srs. Francisco Salles, Ribeiro Junqueirae Sabino Barroso.

Ainda a eiiajia Campos Salles-Wencesiaü —• A resjííiac deilüi-

tiva tíe Í50j8

A Golligação responderá hoje á pronostareformada — Campos Salles-VVcnceslan Braz.

O dia, na Câmara, foi por isso, de preparopara a reunião dos «leaders», á tarde. Antes,porém, dessa reunião, que se cffectuou, comodc costume, na sala da Bibliotheca,, já sepodia prever que o seu resultado não seriadecisivo. E assim aconteceu. De facto, areunião dos «leaders» das quatro bancadas,leve pouca duração, c logo depois, se sabia•que a reunião definitiva havia sido marcadapara a noite, em casa do Sr. Francisco Sal-les.

E' que o nome do, Sr. Wenceslau Braz,comando muitos enthusiastas na bancada mi-neira, vinha trazer mais interesse na discas-são dos motivos que o tomam, não recusado,nus, considerado impossibilitado de figurarna chapa que traz no cabeçalho a imposiçãodo chefe do P. R. C.

Assim, durante a sessão da Câmara, a dc-pois mesmo cie levantada a sessão, as pales-tra?, nos pequenos grupos de deputados daCoiligação, foram constantes, accentuando en-Ire os membros da bancada mineira, unssussurros, sobre se o seu «leader» devia ounão reunir a bancada para, como aconteceucom a Bahia, cada um dos seus membrospoder expandir-se com franqueza, discordamdo ou não das idéas geraes, sitbmcttcndo-scembora á resolução da maioria.

Chegou-se mesmo a af firmar, que parte d-ibancada ia reunir-se, independente de convi-te cio seu clc.;:der.:.

O Sr. Viamia do Castello era daque a bancada devia reunir-se. O Sitambém.

Alas afinalque .tiveram arar.

Com relação á bancada pernambucana,- iáo seu «leader»'. Sr. José Bezerra, tem decla-nulo, uma vez por todas, qual a sita uttilude—é contra accôrdos corn qualquer nome iiidi-eaclo peío chefe do P. R. C.

Quanto á bancada balíiana, essa já se de-clarou lambem contra a ultima proposta, aven-tando-se até a idé.i dc ser indicado o nome doSr. Ruy, por oecasião doser dirigido:á Nação. ;:'

No Estado do Rio, como se torna fácil aassistência do seu presidente ás reuniões dasua bancada, á reunião de hontem, assistiuS. Ex .'iiiida dc conformidade com o que ha-via declarado o Sr. Raul Fernandes, de serpreciso consultar o Dr. Botelho, sobre adecisiva resolução á insfencia dapronosta.

O Estado do Rio, pois, conservando-scna mesma linha traçada desde o principiodessa questão politica, defendendo os mes-mos princípios, votou ainda um vez contra ;iproposta.

Ora, assim conhecida a opinião dc tres dosEstados Colligados fácil é verificar-se a idéavencedora, hoje, na reunião da noite, na resi-dencia do Dr. Francisco " "

opinião. josino

i bancada não se reuniu esua opinião resolveram cs

os

téspacno LollgcrívoMINISTÉRIO DA JUSTIÇA

Nomeando os pharmaceutjcos Alberto Mai-let Soares, Feljppe Figueiredo. Leite e iAugusçIo Agujai- Corrêa, pana os logares de phar-maceutfcos da Brigada Policial;

sanecionaude a resolução legislativa quemanda contar, para effeito da junüação, aoproiessor da cadeira de clinica cirúrgica daFacilidade de Medicina da Bahia, Dr. Auto-nio Pacheco Mendes, o tempo que exerceudiversas outras funeções;

concedendo aposentadoria :ao pliarniaceu-tico João-Antônio de Almeida Araújo, con-servador da Faculdade ;le Medicina da Ba-hia; e medalha de distihcção, de primeira,classe, ao soldado da Força Public;; de S.Paulo, Antônio Maceió c de-segunda classeaos soldados do Corpo de Bombeiros ÁlvaroAugusto Barreto c Simplicio Lopes de Souza;

mandando aggregar por 1 anno ao 4.°batalhão da Brigada Policial, o capitão Be-nigno H. dc Menszes.

MINISTÉRIO DA GUERRANomeando:Ministro do Supremo Tribunal Militar, o

general de brigada Julio Fernandes clc Al-nicida;

•segundos-tenentes intendentes os sargentosajudantes João Pires de Camargo e CarlosiPArpcnt Torgo;

Promovendo:Na infantaria, a general de brigada, o

graduado Belio Augusto Brandão;'a primeiro.-íente, ^segundo Paulo Neves

_ a primeir.o-tente, p segundo Paulo Nevesfioinide, e a segundo-tenente ,o 'aspiranteCarlos Braga Pereira.

No Corpo de Intendentes:A capitão de terceira classe, > gnu.u.irro

Felix -cie Sá Laranjeira; a piTméiros!teuentes,'de quarta ciasse, o grauiiatfo k\zyi'-; 'Brissac

c- o scgundo-íeníe dc. quinta ciasse Pedrode Mesquita Telles.

Graduando:Na infantaria, a gener.il clc brigada,- o

coronei Carlos Augusto lie Campos.No Corpo cie intendentes:'cm capitão o prímciro-teneine clc- quartaclasse, João Baptista Paes Barreto, c em

primcirò-fènente o segundo de quinta cias-se, Livic Castello Branco;

Ketornvanclo:Compulsoriamenle, o primeiro-tente Hora-

cio Abres cia Silva, e, á pedido, o cabo 'dcesquadra Manoel João Ferreira, do Nasci-meu to.

Transferindo:Na engenharia, o capitão José Azevedo

de melhoramentos no material, rodante e detracçâo da E.' F.do Paraná.Exonerando: ,o Dr. Thomaz Cavalcanti de Gusmão .do

cargo çie professor de Dezeiiho e Topogra-phia da Escola de Agricultura annexa aoPosto Zootechnjco de Pinheiros, por teracceitado outro cargo.mínisterio da agricultura

Concedendo:aulorisação ;i Companhia de Lacticinios

«Moridiá», para funccionar na Republica;'patentes de invenção.

MINISTÉRIO DO EXTERIORCrcando 1 .consulado

lia.em Florença, na Ita-

Nii GíPNlinílI il ^i> tóP súí 1 i Ht %3 \3

ú Sr. Pires pede a palavra

TOMA POSSE UM NOVOSENADOR

Quarenta minutos depois da hora regi-mental, istoé, ii i e 40, o Sr. Pinheiro Ma-chado aperta os boiòe clectriocs c abre assessão. Lida a acta e não havendo expe-diente a ser lido, é nomeada uma commis-são para introduzir no recinto o novo sena-dor pelo Paraná, o Sr. Francisco Xavier da

O BICHO

3pytW^Tr ¦ r^TTMllCiu.

Kesulíado de l;meAntigoModernoRioSalteado

\&

o,7in,,

CoelhoÁguiaPeruElepantú

Bexiga, Rins, Próstata, lirefaA Uroformína ema a insufficicncia renal) ascystites, pyeliles, nephrites, pyelo-ncphrites, me-lliritcs chronicas, catarrlio da bexiga, inflammações

de próstata. Droe; tiiffoni—i • dà Março 17 '

Importado da NormandíaApprovado peia Diréctoria Geral de

Saude PublicaRecommendado pela classe medica

30 '[. mais barato que o leite commumO MAIS AGRAQAVEÜ AO PAliADAR!

Depositários geraes:

RUA DO ROSÁRIO N.< 65

Silva, que, cumpridas asmou posse da cadeira doAbreu.

A seguir,Sr.

formalidades, lo-1Sr. Cândido de'

Quem vende mais barato é alevantou-se

•cia primeira do 2°da; Silveira Sobrinho,para a segunda do 5.". ,

Na infantaria: .-<-¦>Os coronéis Gustavo Sarahylia, do

gimciito para o 50.° de caManoel Corrêa, do 51." clc

i-Jures;6." re-Olavo

caçadores paraiquelie regimento,; e o. lenenteí-coronel Pam

a, do f>9.<' para o 51.

solemnemente o 1marechal Pires Ferreira, que pronun-j

ciou o setuinle discurso :"01. presidente, peço a palavra para en-

viar a Mesa o requerimento de uma viuvadc 76 annos de edade, paulista, que repre-senta hoje o tenente-coronel Manoel UmaVieira, um dos esforçados voluntários daPátria, que tão bons serviços prestou aopaiz na guerra do Paraguay, como verãona sua fé de officio.

E' mais uma vez que tenho de pedir aos

I Confiança do Brasil.Preço ao alcance dc

Fabriea

todi87 --- R

os.ua da Carioca -- 87

Para proteger vosso filho¦ r.cia tub

lazei-os tomar Calceoseerculose

A Cii5cc<»<=mi «5a ¦ asa.3. RSoâ.íoí & Cítstijtti, dr

Acha-se á vencia nas prioB*a!'tf|

pães Drogarias

enaltos poderes 6n Republica uma providcia que venha amparar senhoras nesta ida-de, que já ao tempo da guerra eram ca-sadas com os patriotas que, como oííicines,tão relevantes serviços prestaram á defesa dono3:o paiz".

O Sr.mesa um requerimento de D.dicto de Lima Vieira, pedindo uma pensão

^©eàsásás Anonyma de IPeeisilos

ASSEMBLINao se

corrente a

Marechal terminou enviando áMaria Bene

A GERAL EXTRAORDINÁRIAlendo realisado cm 5 do mezassembléa convocada para esse

dia, por motivo tle força maior, usando dafaculdade concedida pelo art. 121 do clc-,creto 11. 134, dc ! de junho dc 1S01, e ar-tigo 2'j dos Estatutos, e atendendo á si-tuação anômala em que se acha .1 compa-'

_ nhia, pela renuncia da quasi unanimidade. jdos directores, convidamos todos os Srs.-

accionistas para uma assembléa gera! c.\-tra o reli na

próximo manifesto, a

pisctiuclj

Koclolpho

1'inaMaxin

0 riçrmin.-i dizendo"a a lii;tc«nco ée '¦

aetacla!tauo.

a parir.ado por muitos coilegasque não tomara por pilhe-

a iaá.

que lhe coutara o Sr. Loi

E: lifiílílútla esse Incidente,Sr. DaíraiPlicseu

dá ncliremoníe sx-

¦nado paranaense começou dizendochamaram dc maluco. Nao o offcndc-

11 isto, porque louca tem sido muitaqi*

, porqueECllfc br.;

Der,,,,'profer ,'atirar rcollega.

Termiaaçõ»s 1Sr- '-auro iMulIer

iinenta ter-se exaltado quaiuloseu ultimo discurso, a ponto deescarradeira contr.-: umião de 11111

' dizendo oue suspende as aceu-e ainda tinha que faze' coníra o

Mi-Senado, ficando du-

t 1 cm secreto concilia-btilo com o Sr. Pinheiro Machado e EricoCoelho.

Ein compensação parece que se acabaramper unia vez os cochjchos cio general gati-cito c seu proposto Sr. Azeredo com' »-3Srs. Glvcerio c Ellis, não mais appareceu-dc ha muito 110 Senado nem o 'Sr. Cardosode Almeida nem o Sr. Álvaro dc Carvalho.

Dc reste, muilo pouca duvida existeain-da de que c perreéeismo vae entrar já e jáno' terreno das demissões violentas. O Sr.Pinheiro Machado anda agora assediado sem-pre drs oposicionistas de S. Paulo, do Es-tado do Rio', e tios 6-cpresentaiitcs das coligar-chias dccaliidas, não 7iie faltando mesmonem a ."^oreximação do Sr. José Mareei-lino, nem cio Sr. Bulhões, nem do Sr. Sác nem cie alguns resistas, tão eloqüente foia presença de S. Ex. ao embarque üion-tem clc Sr. Estado Coimbra.

Ccino se ve, é com esses elementos, queprocuram ccllocaçõcs -para seus amigos, queo Sr. Pinheiro conta para a luta.

0 Sr. fcicioro do Siqueira Ca-Vãlcantl dá-nos explicações

O Sr. Izidoro de Siqueira Cavalcanti, quefoi citado pelo Sr. Lourenço clc Sá, no seudiscurso de hoje, procurou-nos á tarde, paraexplicar-nos a parte que tomou nesse inci-dente.

O Sr. Cavalcanti, como introducção, prin-cipiou per declarar-nos que não tinha abso-lulamentc sympathia alguma politica porqualquer das duas facções em luta, para, clc-pois, falar na conversa que teve com- o Sr.Lourenço clc Sá, conversa que levantou todoo escândalo.

O Sr. Cavalcanti disse-nos que encon-trára o Sr. Lourenço de Sá na Avenida eque o interpellára sobre o facto que lhech

papo Gurritc Pcde caçadores;

mandando reverter ã primeira classeprimeiro-ieiiente Armando cie Paiva Chaves,]aggrcgado a cavallaria;mandando contar ao capitão de infantaria.João Heljodor.0 de Miranda, a ptiguicladedo posto de primeiro-lenente, de 17 clc ja-neifo de 1902, e a de capitão, de 21 dejunho de lQOo;

mandando incluir rio quadro ordinário ciainfantaria, os scgundo;>tenentes João Fe-Üppc. Bandeira de Me!lo.;.edos "Santos,

qÜC se acham aiggfcgatfõs;mandando que a reforma, concedida ao

major José Cruz Buchcle, no posto clc tenen-te-cqr.onel, seja considerada com o gradua-mento de coronel.MINISTÉRIO DA MARINHA

Nomeando o capitão de fragata AméricoMjrau

oe trabalhos dc commissòes, levantou-se ajsessão.

L mm

, ¦ i .i.,wi i,,„,i,i,'i, que se realisara no próximo'/.. cor/via ordem do dia constasse apenas j dia I I do corrente, ás 2 horas da tarde, emiuma das safas da Associação Cornmercial,á rua Primeiro de A1.,'ivo,' para o fim dedeliberarem sobre o provimento dos cargosda administração c sobre a gestão

'cia so-

ciedade no momento acíuaf, "e

bem assimiquanto ao disposto nos arts. 5", 7/J, 0" c 12 aIS dos estatutos.

Devcndo-se nesta assembléa 'cogitar de,guns pare- assumptos cie magna importância, reputamos

ide grande conveniência o comparccimeiiro.Entre os referentes á abertura de credito, tlo,s Srs. mutualistas, na conformidade do

. assignado um «provando a proposição j Tn / n^™,?^^^1"10-8 t,a SÜC,cdl«d8í- <« «'cs7

^"L^1'"' l11" aufpnsa o çi-etato de; Í55 çònídsj.pàia :Pio dejaneiro, ÍO dc junho de.1013. Jvários credores dé,obras da força policiai. [Os imcmbrqs do conselho fiscal: Luiz Mi

Uma QDícommissão de finanças dt

cara!A

teve hoje reunida, assignandoceves sem importância.

^aenacio es- ¦¦

eheie da segunda

lies.

manifesto lis Colllgaçãe—imíiiirtaísiss iíifermaçces"

Deus membros da Coiligação pediram-nosque para esclarecimento publico informas-semos o seguinte:

O manifesto cia Coiligação fira a publicotalvez depois de amanhã.'A demora da sua divulgação tem tidomotivada pele cuidado que se tem empr

gado cm sua elaboração. 'Para que elle con-sultasse melhor o interesse publico foram '

escriptos dous por duas pessoas competeu-tes, pjica.iTCgand.o-se agora uma commissãoçlc lundu- as duas peças em uma só. As palavras nelle dirigidas ámaior elevação cie vistasabsolutamente clc pontos dc vistarios.

E' um appelfo sinceramente patriótico quese vae lançar á consciência nacional, Çsti-mulandc.-a a legitima pratica do remimendemocrático, offercccndo-se-lhc a maiorsom-ma passível cie garantias para o cxcrciqiocia soberania do voto.A Coiligação tem a mais segura certezade que a» opinião publica sc^ilcsantivljarn

comp etameníe dc quaesquer duvidas que ain-cia alimente sobre o escopo visado «elomovimcnvo dos políticos colligados.

Floresta decção da Superintendência tle Portos e Cos-Ias, e o capitão-fenente Heitor de AzevedoMarques, ajudante do Arsenal clc Marinhade Matto Grosso;

exonerando o capitão cie fragata AlbcricoFloresta de Miranda de chefe da quinta se-cção da Superintendência do Pessoal;

rectjficando o decreto que promoveu oac.íuai capitão de mar e guerra reformado,Alberto Álvaro da Silva, ao posto de capitãod ccorvcla dc accordo com o parecer doSupremo Tribunal, mandando contar a suaantigüidade de 10 de abril de 1894;

perdoando o contra-incstre de segundaclasse Antônio Henrique, do resto da pena,lambem o excluído militar Affonso Nunes.

nação, obedecem ánão se cogitando

partiria-

0 Sr. Liicena é ptaheiristaREÇ1FE, 12 (A. A.) -Telegramma da"Provincia*' diz que o Baião de Lucenare-

solyeu continuar no Partido Conservador,após a conferência entre o marechal Her-mes da Fonseca e o general Pinheiro Ma-chado.

si, um es-©a

MINISTÉRIO DA FAZENDA

Nomeando:O conferente da Alfândega cie Santos,Luiz

Castello Branco, inspector em commissão, ciado Pará; •

Oscar Barreiros de Alencar, para segundoescripturario da Delegacia Fiscal cio Thesou-ro Nacional ,11o Acre;

Orozjmbo Muniz Barreto, Júnior, corretorde fundos da praça do Rio de Janeiro;dispensando.a pcdido,o conferente da Al-fan.dc-ga dc Pará, Tliomé cie Macedo, de in-spector, ,cm commissão, da mesma Alfan-d cg.a;

declarando sem effejto a nomeação dcÂrlhur Lobo, para segundo escripturario daDelegacia Fiscaf do thesouro Nacional, ro

Para essas obras, executadas em 1909 e {1910, já foram despendidos, por intermédiodo Congresso, 2.139 contos.

Pinto de Queiroz e José Ramos Nogueira.

LEITEino mm ~,TI

1 frigiila m HOEMPO

fmporlado da Normandía —Depósitos geraes : Cosia Pe*reira, Maia & C. — RIJADO ROSÁRIO. 0.5 - Rde Janeiro.

io

BUENOS AIRES, 12 (A. A.) --. Um ** wmzhm®^telegramma de batua Klanca trazcia de uma horrivel tragédia, cujo:; moti-vos são ainda completamente ignorados.

Um operário ferreiro, empregado nos!arsenaes do governo, de nome Christian jGabring e de nacionalidade dinamarqueza,!com 35 annos de edade, suicidou-se com jum tiro de revólver na cabeça. Antes de ise matar, porém, assassinou a tiros e mar- jfoliadas a própria esposa, dinamarqueza jcomo elle, e mais tres filhos menores, nas- Icidos na Republica Argentina. A infeliz'

noti-|EíVSPRESâ—Carla pafsn

i..:' i,,

KUA

Sucesis-sal

DA

M íi H -^3 K 8 \J ô33-

¦'¦-JIMNDAn.3 3—

relephone 5892 = Caixa Posfal I7IS

„. 120Quiriiina8!5i S. Paulo — Rua

Booayuva n. 4com os tres finaes (C5S7) da

foram sor-

mulher eslava grávida de sete mezes.

Ha-

a <_a:ax

nos cs-Urbano,

Suicídio da Sfs. Irmã -Ave;.-no

Em Bmenos AiresA' ultima hora a Agencia Americana re-

c.ebcu lelenrarnma de Buenos Aires notician-do ter-se suicidado em Pueblito.Lomas, Za-morra, a senhorita lima Avegno, a prata-gonisla do grande escândalo oceorrido emMontevidéo.

O cada\erAires.

será tianspotlado para Buenos

NOTAS FALSASegara aos ouvidos.- Quem é o deputado pernambucano I soíitmento de udtas1 afísas!

A ultima hora, em unia casa cie bebidasa rua cfo Lavradio a policia apprehendcu txmt

Acre;reformando o niaehiiiista da, lanch

poan;>, cia Alfândega da Bahia, Antônio Joséde Magalhães;

autorisando o Tunccionaíncnto cia, Soei''-dade ch: auxilios e pecúlios por mutualid-ade..\ Ronançaií, com xdí: cm Rio Preto, em

Minas Geraes c approvandoi ;coni alteraçãoos seus estatutos:

Apprcvando a nova tabeliã tio u„ pias-íscs e vencimentos do pessoal da Caixa Feo-nemica do Estado de S. Paulo.

Apprcvando o regulamento paraEspecial de Portos.'

Apprcvando as alterações feitaslatinos da Sociedade cie Credito:com sede nesta capital.

Concedendo autorisação para funcciowarlia Republica e approvando com alteraçõescs seus estatutos á Sociedade de SegurosMutues e Beneficência «A Herança Popu-lar», com sede nesta capitai.MINISTÉRIO DA V5AÇÃO

Nomeando o engenheiro chefe ch- disiri-elo, em com missão, tia R. O. dos Telegra-phos,- Augusto Pestana, para o logar dc ius-pcclor. de primeira dessa repartição.

Promovendo, a inspector dc primeira classeda R. (i. des Tclegraphos, o clc segunda, Al-varo Bitlencouri Colrim;

Aposentando:o 3» official da Diréctoria Geral dos Cor-

reios Benjámin Pereira Leitão; o carteiro deprimeira classe da Administração dos C01-reios de Minas Geraes, Ramiro da Silva Cam-pos; os inspcclorcs de primeira classe da lie-partição Geral dos Tclegraphos, Leoncio dcFaria e Antônio Espinhcira.

Approvando:os estudos definitivos c orçamento do 2"

trecho de 32 kilometros, Síil metros, do pro-longamente dc Viçosa a Palmeira dos indios,11:1 E. F. Central de Alagoas;

o projecto c orçamento para a execução

6 St. 3rd\\e\seo cie

De accordoLoteria federai extraída hoje,teadas as inscripções cias series

A— fLiberai)S — (Especial)D-- (Popular).E —(Estações Thermaesj

037037037037

\»dXm \ ^ ^sca' c'° §overno' '^;

I

;jieSc\ £tlü"0'iò\

A. Besíone Corrêa,A DIRÉCTORIA'

Rio de janeiro, 12 de junho de 1913.NOTA DA DIRÉCTORIA

da MariEm officio dirigido ao ministronha, exonerou-se hoje do cargo clc director j capital e resda Defesa Movei o cammandante Franciscode Mattos.

Sabemos que o pedido de demissão seprende a um serio conflicto havido entreaquelle commandante o o chefe do cs-

j Na série D foi contemplado o Sr. Ai¦ I tomo Ribeiro

lado-maiorLins.

da A rmada, o Sr. almirante

da ailva, proprietário nesíuidente á rua D. Luiza, achan-

do-seá sua disposição a cambiai ecb.vo biliiete de passagem.

íesnc-

n 8 ílP^QE quem dá a fortuna mais rápida nas Lole-nas e offerece maiores vantagens ao publico

ÜQ VÍ ,i. J ?3

fo

rnenro nu polv.,Por acto de hoje, do chefe de poÜci,

ram transferidos:Os cornmissarios Armando Salles, do 8'

para o 4' districto e desle para aquelleEmygdio _ Innocencio dos Reis; Manoel

?.' i«v.i „ l(3-; Cesa-1 5

estação sportiva aoc<curricias

ta qualquer :\\\\r.-U\.cavalloH

Misa onvldlor^S" g ^ajifasflâa, 79i'iX" 1t3'!

Teixeira Peixoto, do w para orino Paulielo, do 17' para o \y\ |ose.Orges Brandão, do 13' para o 17'; Ale-xandre Miranda, do 16' para o 12; Dr.Oscar Coelho de Souza, do'17'para o 16'e desie para aquelle Lourenço AffonsoAlves e os escrivães interinos Nelson Me-drado, do 16'para o 12' districto epara aquelle Gallileu Lobo d'Avilaoiaii^r.iMrOTiSSBEw:^^

COMMDMCÍDÕS

Ternos de caseinira soli

»s ^ia? F3?

deste

LOTERIA FEDERALResumo dos prêmios da Loteria dn Capital

Federal, plano 291, extrahida hoje:20:oooíooo

32546..26S27.

10:0.)63ii

3:000?oÓO 11R57:...iVSuoíooo | 1.12;i....

Prêmios d

i:ooo?ooo1:ooo?ouq

2,j:í;.S26S768iò.(

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1 Goão2cfiyo

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201).. I22745207991

medida, linissima lã, Tonossuperiores 110 rigor da moda naALFAIATARIA BRITANSCA

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Page 4: TELEPHQNES: REDACÇAO, 523, 5285 e offícial-OFFICINAS, …memoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1913_00595.pdf · no para a historia do Brasil, no capitulo cm que ?c referir ao actual

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•RT-i uinta-feira,- *2 de Junho de 1913'Vr7?--'TT't":^-.

rcts • .-^_ajçfK*_a_i_íi

sandáliagrega aos

tacõesde dia*mantes

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Primeiras •

^ Nada mais empolgante que a obseiva..;ãopias physiçnomias c das altitudes humanas.

5 Ha quem lcja nos olhos, ha quem conheça.as almas pela linha da boca, ou pelo fran-yir da testa. Dc interpretação em iuterpre-íaçâo, chega-se a desvendar as individuali-dades ate .pelo mocío dc ancltir; e assimadquirem os pés uni certo valor physiono-[mico.

«Conhecer estados .'da alma pelos pés!»"iireccrá estranho-; ho emtarito isto seíaz desde oue o mundo ê inundo., . não éde hoi.e que os pés tê.m valor represeniatí-vo. Quantas vezes os têm decantado os poe-tas? He lie:-.;!, graça., harmonia, encanto...'Peses.pjrituo.sos, pés divinos, laiigtiidos ou va-poroso-', quer envoltos nos papyros prjmi-Ijvos do Egypto, quer encerrados'nos boi-ze-'.^iiiiis do J lirectorio. Todo o (século XVIII, íar

,'íalhante, delicioso, se estampa nos pesinhosdas márqttczas, virosas, ondulantes, sobretos saltos audaciosamente altos,, e as solasde pontas inverosimeis.

Crejam-mc. a alma de Darfagnau lautose expande uo agitar do peruicho, como nofantástico refolho dos seus canos dc bolas, j¦ Por tudo isso, nunca sc descuidaram as'mulheres dc bem calçar. Hoje, mais do'que nunca, ha a prcoecupação dos pés —'bem apresentados, elegantes, chjcs 6 ves-'tuario moderno tleixa-os tão ;i visia i|iie épreciso aiteutai muito nelles.

Lembram-se das austeras botinas pretas,¦sempre conectas, de solas mais ou menosgrossas, e própria:; para tudo — visita, pas-sejo, theatro, missa?... Passaram da moda.

Hoje, paia os passeios maíimics, são as; botinas de pofainas claras, fantasia —- xa-(ire/ otl listas, <:)r tle terra ou de areia, eque parecem feitas \i;<r;: o vagabundear con-slantc. Usam-se principalmente com os «íail-Jeurs , fantasias ou não.

Para loilettcs mais .apuradas, vêm as ho-tinas finas, de.pellica, Lvtjustadas, macias comoluvas, accentiiando bem a curva do pé, massempre cn;! polajnas dc camurça de drap,brancas ou cinzentas, ou dc outros tons,

\qttc sc harmoniuem com o tom da loiletíe..j Mais cio que tudo isto, porém, andam emÇoVdga (pois que pòí ioda parte andam) os•sapatos, saltos Luiz XV, ornados de volumci-

fsas e custosas fivelas, Luiz XIII, artística-'¦'¦mente trabalhadas em metal, c cravejadas¦tle brilhantes, mais ou menos falsos.t (.) effeito c surpreiiendenle, admirável.

A' noite, nos saiões ou no theatro, cadatoilcdc adquire sobre os pés assim caio/;'-dos um calor que sc dccupljca em brilhoe bclle/.a. A variedade tle ícitio é fati-

,t;,;,t_ci porque nesse dominio a fantasia nãotem limites. Bordados, letcjolas, pinturas.pc-rolas, esmalte, flores, tudo se encontra hojepelos pés, como outras tantas homenagensque a moda ahi vem depor. — COLErTE.

mmA revista «Cóc.rócd», no ApcJlo

A revista é o gênero de theatro mais difficilde abordar, e, no emtanto, não ha manceboque surja nas letras, que não se metia n es-crcv.cr uma revista, como se isto de saberde lechnic-t llicalrat, c ter espirito c ter graçac autoridade critica fosse a mesma coiisaque mudai dc gravata.

II tanto é assim, que para escrever a fcCó-córócó» se uniram tres homens de reputaçãotheatral Brim, Bermudes e Rodrigues —e foi por isso que saiu cousa de geito, o quenão quer dizer que, se ...outros ires homensde valor se lhes juntassem, não saísse covis tmelhor ainda.

¦ CócõrócéW é como todas as revistas escrt-pias em Portugal, nos últimos tempos,, umaenteia á política interna do pai/, mas comoella se exerce sempre com espirito, tantosobre os monarchi.os como sobre os republi-canos, uns e outros acabam' rindo a bandeirasdcspregatfas c dahi o seu exilo cm Portugal eo seu suecesso hontem no Apollo.

A peça não tem papeis de importância, anão ser o de José Ricardo, que fez o «com-perca da revista. Pode mesmo dizer-se qttca [revista é José Ricardo c José Ricardo éi revista, A graça de que revestiu o papel,

a graça propri.i que lhe emprestou, assim oconfirma.

Ó desempenho é bom, embora a primeirade hontem se' resentisse da afinação dos fi-gurantes c corisias.

Adriana ci.' Noronha,- muito graciosa emvariados e pequenos papeis e bem assim Ac.i-cia Reis e Francisca Martins.

Santos Mello deu-nos um Fabiano de pri-mcira água.

Jayme Silva,- 'Amaranfe, Mathias de Al-meida, Sequeira, A. de Souza, Noronh 1 ePaiva, concorreram cxcellentcmeníc p.ir.i obom desempenho da tiCócórócó».

Georgeíc, Branca de Sou/a e Aurora muitolindas e graciosas'.

Scenario primoroso, sendo os finaes tleacto soberbos.

E' o suecesso.«A Casta Sttzanna», no Lyrico

Não se pode dizer que «A Cisla Suzannarçque .1 companhia Vitale levou hontem á sce-na uo Theatro Lyrico fosse uma nov.t ediçãod' que o publico do Rio viu, lia tres annos,approximadaníentc, no Palace Theatre.

Dc então pira cá, a .Vitale tem soffrido ai-gumas modificações no seu elenco. Essasmodificações deram uma feição inteiramentenova á -:Cas'ta Suzanna» de iiontem.

A Sra. Gisclda Alorosini fez o papel deSuzanna, e, nos momentos cm que poderiadar maior expansão á sua predilecção pelosprazeres de Paris, parecia que tinha a pre-occiipação de não comprometter muito o seuprêmio de virtude. A Sra. Pina. Ciolti, da pri-mcira. edição, despreoecupava-sc inteiramen-fe desse prêmio para dar azas á sua alegria,A Sra. Morosinij por influencia talvez da eda-de, foi mais ciscumspccta.

Isso absolutamente não quer dizer que aedição da «Casta Suzanna» que tivemos liou-tem no Lyrico não fosse uma edição á alturados méritos da companhia Vitale. O publicoainda contínua sendo o melhor juiz. li hon-tem. elle ií.Vj regateou applausos aos profa-gonistJs. Vários números foram bisados eapplattdidos com calor.

A Sra. Baez, os Srs. Pelrucci,- Pcccori- eCurti, muito bem.

A orchestra e os coros r.eguIarcS.

E é esta companhia que Irá para o TheatroMunicipal, desta capital, donde foi expulsaa companhia nacional para ser entregue á«La Teatral", de graça e com luz, que custauma media dc 400§000 por. noite á Pj-efei-tura...KarI jom

ü agora conhecido cantor, dn Câmara Impe-rial 'Allemã, Sr. Karl Jorn, realisa hoje, noTheatro Municipal, o seu segundo concerto,que terá o seguinte e imponente programma:Orchestra:'Marcha da Opera «Sornmeriia-clitotrattm», de Mendclsohn.

Ária da Opera «Don Juanx,- dc IMozarí,cm allemão;Ária da Opera «Fausf»',- íle Oouiiod,- em

francez;Ária da Opera «Boheniias>v de Puccini,- emitaliano;Ária da Opera 'Contos de Hoflniaiiiií', de

Offenbach, em francez.Orchestra: Fantasia da opera «Cavallefia

Rusticana».Ária da Opera «Aída»V tle iV.erdi,. cm ita-hano;Ária da Opera «Manoii»',;. de Massenet,- emfrancez;Orchestra: Abertura da Opera fiFreiSchufzi)',-de C. M. Wcber.Ária da Opera «Pagliaci»-, de L.oncavallocm italiano;Ária da Opera «L»Africana* de Meyerber,cm allemão.

,v,$. r$c",lc e atompanhador será o maestrowilh i irplcr.Companhia Hugueneí

Foi encerrada a assignatura para as recitasque H«gi,cnet e Mlle. Geniat vêm dar, napróxima quinzena, no theatro Municipal.'Chegou hoje a grande companhia do ope-retas Gomes e Grijó

Amanheceu hoje no nosso porto, conformeera esperado, o paquete «Demorara:*, da MalaReal, que trouxe a companhia Gomes e Gri-jo, que, contratada pelo emprezario José Lou-remo, vem lazer wiki temporada no rheat.'üRecreio.

O «Demorara» fez uma esplendida viagem,vindo todos os artistas satisfeitos e d" per-fcil; saúde.A estrói da companhia verificar-se-a ama-nha, com a nova opereta Cm tres actos de

Julius Bramer e Alfredo Gtiawald, versãoportugueza de A. R, c Accacio Antunes, mu-sica de Robert Wintcrberg, dedicada a FranzLchar, «A Dama Roxa».

E' esta a distribuição da peça: Pearly deQueensland. Elsy Rubine; Kiítv Wood, lida-erretr.!; Helena,-Alice Figueira; Lydia, Emi-lia Neves; Mande. Sophia Santos; AlfredoVandchn, Amadeu Ferrari; Dr. Condcl Ika-ino jtamaro, Antônio Gomes ; Lord -SnobbyMiudletown, Pinto Grijó; Tobias Bluff, fa-

As primeiras Ae Ml®«E* çljapa», no Sã& José

O popular Ihcatro S. José muda hoje decartaz, iderido-nos a primeira da revista «fi'chapa-,-, de Luiz Drtimmond c Serra Pinto.

N.i nova revista estréa o actor MachadoCorrêa, que estava afastado do, Rio ha muitotempo.

Segundo ouvimos, a revista «E' chapa;*está bem montada e vae ser muito bem de-rendida.

NwldaA

moda parisiense, que as nos-i.

A ullitnsas elegantes discutem actualmente, temnum salão do í' andar ^ cia rua Chile, 9,uma variedade de modelos que encanta.

Ha alli de tudo-modolos de toiletle dacasa Duconle, modelos cie chepéos do Cr.-mile Roger, da rua do La Paix, lingerieíma etc, etc.

A exposição foi organisada por Mme.Duconte, já bastante conhecida das nossaselegantes, que muito confiam no seu bom

sa.be«osto. Mmes, Ducoute, com;10 SE

proprietária cia casa G. Duconte, 54 Fau-bouro_ Saint-iionovécréação de modelo-

que sc especiahsa em

Ú B*a®víta$§® ás umac/f°__Ç'__f____ífe

O menor Francisco Foreiro, residente árua José Lourcnço n. 51, em Anchieta,divertia-se bojo, pela manhã, pulando umacercado arame existente nas immediaçõesicia sua residência. j

Em certo momento, falseando-lhe um pé, ca ¦'

«A menina do chocolate;)Suecesso assim'! A companhia Adelina

Abranches chegou, sem cxaggcros de re-clame, com ;i Aura Abranches e deu-nos «Amenina do chocolate», a encantadora come-dia dc Gavault,

Com essa única peça a companhia mánte-ve-sc dous mezes, unia temporada inteire,sem cansar o publico, e cortou hoie ;i car-reira da rjeça, como se diz. nos theatros,.porque tem de embarcar amanhã para SãoPaulo, onde vae estrear no Palace Thea-ire.

Aura Abranches é uma encantadora actriz-duma vivacidade primaveril e com iodasas cores ardentes de 'Primavera.

i\'a cinaíinée.: tle hoje o [iiiblico applatl-diu-a com calor.

Certamente esta noite, cm que a coinpa-nhia se despede do publico do Recreio, emvc-sneras dc viacem. a «M.enhia do ciioco-late . a cntliabrada «Mlle. Lapistol|c».. teránovas e inequívocas palmas de triumpho.A lyrica c:r. Buenos Aires

L:inieití:t\c! a situação da companhia lyricaitaliana que «La Teatral > iiistallon no theatroCol\ seu, de Buenos Aires.

A Giocouda», por exemplo, íoi vehementemente censurada pela imprensa argentina, pela(.pobresa miserável cios seus scenarios»...

¦d-a Pransaí, tratando da representação t'oMcpliistophelesü, dc Boito, diz que não:ie faziam mal alguns ensaios mais», c con-

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'X 1 hora deLyoii, a linda cidade franceza,na coninnma de Dolomieu, existe uni ana-chorela.

Os anachoretas são da Edadc-Media. NoSéculo XX, elles estariam completamentedeslocados. E' por isso que até agora nãose descobriu esse ânachoreta dc Lyon, ne-nhum homem se tinha lembrado de ir vi-

ver a vida que, em outros tempos, vive-ram! alguns santos varões da Egreja.

O homem de Lyon, que resolveu se iso-lar da civilisação, renunciou o ma.jro con-torto da sua rústica habitação para ir viveroito pés abaixo da terra, numa espécie decaverna, que elle cavou.

Ha dez annos que o homem ahi vive na

simplicidade primitiva das primeira* n,i ,sem .conseguir despertar a curiosidade Ssua extravagância. Pel»Só agora; depois de 10 annos, é mie.._photographo do «Excelsior, 0 fòi 4 t "l

e conseguiu chamar para elle ,-, SOj,dos curiosos. ' aHcnWIsto prova que os anachoretas estão decichdamcnte tora do nosso tcnino.

supprimir o rcefrido artigo, aventou a idéadesse recurso para se proceder á eleição donovo presidente da Sociedade dos Autores.

O amor dc «Sccret» nropoz ;t nomeação dcPaul Hervieu para presidente tle honra dasociedade. Sabe-se que Hervieu, num dosperíodos mais críticos du vida de .Mernstein,foi quem primeiro tomou altivamente a de-íeza do autor tle «L'Assauf».

Acceita ;i proposta de Bernstcin, PaulHervieu foi nomeado presidente tle honra daSociedade dos Autores, sendo eleito presi-dente effcctivo Robert de Flcrs, de todos osccifficdiograplios francezes talvez o maisamável e o mais querido do publico c ,dpsce Ilesas. '

A illustre sociedade tem tido até hoje bsseguintes presidentes, todos eleitos por una-nimiclade de votos: Dumas. Angièr, Scr'ib-3,Sardou, Halévy, Hervieu, PicrreDecourçcllèe, agora, Robert de Flcrs, que, pela primeiravez, está separado do seu illustre amigo eCollabcrador Gastou.' de Çajllavci, porqueo assento .presidencial não comporta mais cieum loceupante. .

VARIASCarlos Bittencourt, o «Assombro», c An-

lonio Quintiliano escreveram uma nova re-

Ás ruas que nascemM PB»@f@iÉ&§Bi,a áew©

\ral-as ©

costumes cariocas ...que já entrou cm

iuo travesso menino, recebendo um extenso chie com este períodoferimento na taboa externa do parietal direito. I -.Reservamos os detalhes para quando im

Depois cie soecorridotencia, voltou elle para r.vreí^-is.«a'.i_i;s_!„„;sH-i'.»v:_-;:xT,t'.-.5r:

osto dc Assis- rcpiesci.l pois e de suppor que entã i... 11 ¦ rcprcseiilcm com a homogeneidade eresidência. |jusicsa requeridas para uma obra como esta.:

ia^«««_____gg__i_i_*sg^^g«

ü ienor Amadeu terraribricante de perfumes, Gil Ferreira; Lord.Won-deritil;, Aiitonio Garcia; Lord Freddy Cos-ksiwon, Holbechc Bastos; Barão Harry, Emy-clio Campos; Lolip.p, director da Real Aca-demin dc Londres Vasco Peixoto; Wrightiprnalista, Ladislau Albuquerque; Werchakíi-ioderer, creado, H. Oliveira; Lady CbelperCarolina Ferreira; Uma amiga, Elvira Costa;A Duna modernista, Gcorgina Santos; ADama tios binóculos, Aníonia Mendes' ADuna do Iorgnou. Orlensc Santos; Primsir.iartista, Gertrtidcs; Segunda artista, GcorginaSantos; Uma senhora Aida.

A companhia Gomes c Grijó conta obterno Rio de Janeiro o mesmo • suecesso eneobteve cm Portugal, corn a «Dama Roxa»,que, ciléin dc ser '.mia das mais bonitas ope-retas do moderno repertório, a companhia ain/. com (odas as c-xigencias da mais rigorcia«mise-en-sêne».

O guarda roupa é todo novo, saido do«itelier» • do «costumieru portuguez CastelloBranco, que rivalisa com os melhores do e«-traugciro. Scenarios executados sob croquisaustríacos, pelo sccnographo José d'Almeida.Ha grande cnthusiasrno pela estréa, ama-nhã, da companhia Grijó.A Sociedade dò. Autores Francezes

Foi assumpto bastante discutido nas rodasintelH ctuaef Paris especialmente entrecs membros da Sociedade dos Autore? oart^o 17 dos estatutos da illustre asaocir-âa,o qual iníerdicta aos membros da sóciecTddcque exerçam o cargo de directores de thea-tro, i. direito de representarem as suas peça'.-nes seus theatros. Emilc Fabre. demonstrai!-do que a solução mais lógica c simples era

vista de ensaios no theatro Rio Branco e que se intitula — «Depois das dez».O Carlos Gomes dá-nos amanhã a pri-meira da revista portugueza «Intrigas dobairro;)._ Essa nova. revista tem ires actos e estáfeita para os espectaculos ,'ior sessões.O Chantecíer dá hoje as duas ultimasrepresentações da revista de João Só --«Não: pódc», devendo amanhã ciar-nos a pri-mcira. da burleta em 'i actos, de AdindoLeal, musica de Paulino do Sacramento —«O juiz».

O papel de juiz foi entregue ao actor Car-los .Abreu.

Segundo ouvimos, a boleta é muito en-graçada e está predestinada a ir até ao cen-tenario,

O Cav. Maieroni dá hoje no S. Pedroum programma extraordinário, com a novailiusão «Levitatione» e outros números in-teressantes.

Amanhã a companhia italiana Vitaledá-nos iio Lyrico a primeira da deliciosaopereta diva».-- O Circo Spinelli repete hoje o seu grandesucceSsso — «O chauffeur da viscoiídessa».

_ — O Rio Branco não dá espetáculo i'ioiedevido .a fazer o ensaio geral da nova revista¦ P. R. C.;, qtie irá á scena, amanhã, impretc-rivclnienle.

Segundo ouvimos, a nova revista <.P'. R. C.»icm elementos próprios para fazer um grau-tie suecesso.O Deed v:;e fazer fitas

Deed, o cômico das fitas italianas, vae fa-zer algumas scenas entre nós.

Para isso Deed. com a sua • «troupe»',' que¦'¦ a da «toiirnéc» Toribio Sanccz, sob ,t di-recção dc André Deed, íoi contratado pelaCompanhia Cincmafograpliica.

üucü dará apenas ires únicos espectaculosno Theatro Lyrico, espectaculos que terãologar na segunda quinzena de junho co/rente.Espectaculos para finjo':

Mjanicinal, segunda recita do autor dacâmara imperial allemã Karl jorn; Apollo,a revista .portugueza «Cócórócó»; Recreio,ultima representação da peça «A menina dochocolate»; Chantecíer. por sessões, a re-vista «NOojjúde»; S. José, por sessões, pri-meira da revista <¦!.' chapa»; S. Pedro, ma-gicas e jiypnofismo pelo Cav. A. iVlaieroni;Carlos Gomes, por sessões, a revista «Bi-agapor um canudo»; Pajace Theatre, variado;Pavilhão Internacionaí, variado.

MELHORAMENTOS URGENTESActualmcnte o Rio, ainda sob o impulso

do governo dc iniciativas progressistas doSr. Ur. Rodrigues Alves, está crescendo des-assombrariam ente em novas ruas, cheias denovas ccli/icaçõcs e de novas immigracõesde habitantes.

^ O antigo morro do Senado, já destruído,deu logar a uma série de ruas novas.

Entre essas ruas está a dc Henrique Vai-ladares.

E' neva, é bonita, está lindamente ecli-ficada e não tem uma única casa vasia.Entretanto, a rua. p'Aa o transito, não

tem as duas calçadas. O leito dessa rua éum informe amontoado de terra e de restosdc materiacs. Em clia dc sol, com um poucode vento, é impossível andar por lá.

Como se não bastasse a rua HenriqueValladares não tem illufninação.

Não tem, também, escoamento rápido paraas_ águas das chuvas porque a Prefeituraauída não mandou collocar os meios fios.

Ora, um melhoramento urgente impõe-se,tanto mais que a Prcefitura pretende fazerconstrucções ua futura praça que farão nocentro do que era o antigo morro do Senadoc que será o cruzamento dc diversas ruas.

Para o progresso da cidade, a Prefeituradeve prestar uma parte da sua attençãónessas ruas que surgem tão perto do centroe^ que são intensos viveiros de famílias,visto que. cc-tas ruas estão tomadas pelalepra 'da

prostituição.Os moradores da rua Henrique Valladares

já nos escreveram varias cousas para quechamemos a attençãó dos nossos leitorespara aquella zona, tão necessitada da boavontade dos poderes rnunicipaes.

Ahi ficam concatenadas as reclamações dosmoradores da rua Henrique Valladares:—calçamento e luz.

Quando é que elles terão a ventura dcobter esses favores?

O amor @~os~PP0¥©ÍÍÍÍOS

Consultório: rua Selede Setembro 11,96, das:' ;';.s .1. Residência, run t';i Gloria 11. 02.

_ A drogaria Granado enviou-nos hontem umlindo presente—dous thermometroscom ore-clamo do seu reconstituinte — «Nuctwe-not».

I?0U'_ET_MCK-raiB^E^

SOCIEDADE DE RESISTÊNCIA DOSTRABALHADORES EM TRA-

PICHES E CAPE'Pedem-nos a publicação cio seguinte:"Não é verdade que a sociedade aci-

ma se faça representar na manifestação pro-jectada ao redactor da Columna Operariad "A Época", como o mesmo fez pu-blicar.

A Directoria, cumprindo fielmente as de-terminações da assembiéa realisada hontem,11 do corrente, faz saber aos sócios e aopublico que não se immiscue em taes fes-lanças, desejando que não se repitam taesavisos de futuro."—Rio de Janeiro, 12 dejunho de 1913. — Pela Directoria,

Antônio Simões, ]' secretario

Como em diversos paizes se julgao amorComquaiito, o amor seja egual em todo*os paizes, e natural que cada paiz tenhamaneira original tle exprimi!-, *Os seguintes provérbios provara q„eCttp.do c- o unico monarcha que ,-ciuniversalmente. a

Dinamarca:«O amor e a pobreza são diificeis dc cn.cobrir.,, «Os bçtjos são os mensageiros tamor:». ° J

Suécia e Noruega:«O amor é tão

'alto, quanto pôde checara almas. =>'

<>Quanto 'mais alegre é a virgem melhoresposa Iara..

Rússia:'Uma furqueza oíferecida por uma m^allecltiosa traz coinsigo a felicidade,'):

França:«Uma joven sem namorado é como uma

primavera sem rosas:.«O amor faz o tempo passar depressa»'.yuem sabe amar, custa esquecer.

Hollanda:«O amor (orna o trabalho leve.«Quando a pobreza entra pela poria ilamor foge pela janella >,

Hespanha:«Amar e ser .prudente é impossível,» Oiimmem que possue unia boa esposa pódc sup.

portar rjualquer mal». <0 amor que não íCjorrespondiclOj é como uma perffifntá semresposta.-).

Kalia: ' '; ' '

«Onde ha grande amor ha grande dor-i

Allemanha:«Casar é fácil, mas governar a casa .

difficil». «O amor cresce com os obstáculos-,'Amor velho não enferruja.).

Provérbios do Oriente:«Só o amor dá alegria completa:);

(O amtor é um Paraíso cheio dc pássaros.,

Provérbios americanos:«O amor que não sabe perdoar não ti

amor verdadeiro;). <0 matrimônio sem amoré como uma fechadura sem chave.

Provérbios escossczes:< O amor é uma jóia preciosa, cm lodo o

mtiiidc». (Casar por amor e trábalíiar pordinheiro:;. <.0 amor deixa um traço clcbeltoaem. qualquer vida que tocar;..

'

IRI ]CJ &Mà\Cl*

EIVSILIO RICHE60URG

mÈlW&É

"/PU1 ii.» %_^ i _§__

SEGUNDA PAI'Mi I ii

O visconde de SanzacXXV

-- Não chore, não chore... disse-lhe Auro-ra.

E p'assando-Ihe os braços eni volta dopescoço:

Papa não saberá, disse ella beijando-a..Mama, mama, ame-tc muito!

A condessa a custo conteve os soluços.Neste momento, esteve tentada a' dizer-

Ihò a verdade; mas impez-se silencio pen-sande nas conseqüências que esta imprudenterevelação podia! er.

Forçosamente resignada, limitou-se aapér-(tar a filha ti,:y fcj-atços.

Não falaram 'mais, o permaneceram poi'iiiuito tempo abraçadas.

As duas cabeças tinham, pendido, Rmbasbpbre as almoladas.

Aurora fechou os olhos e adormeceu.Então, a condessa retirou-se docemente

tio travesseiro, pôz os braços da i'i!íia en-tre a roupa, arranjou a cama, correu ioscortinados e retiVoti-se sem ruído.

Recolheu-se, mais foi-lhe impossível ador-mecer.

r:';i?scu o resío cia noite a rcfíectir, a pro-cruar, a adivinhar quaes eram as intençõescie conde cie Lasserre.

Prcoccupava-se elle realmente com a te-licidaclc cie Aurora?

C.r.m ;is suas idéas incomprchensiveis, es-tranhas, não poderia destruir para semprea ventura de sua filha?

Isto dependia do que fizesse o marquez deVerveine, que tinha visto c reconhecido Au-rcra.

Rccordou-sc da promessa que tinha leito;í niadcmcisclle Letrado.

- Sim, pensou ella, irei visitai-a.A condessa, indo visitar a sua anii^a- edil-

caneta, não podia ter a louca idéa do dizer-lhe: «Faz mal em caiar com o marquezde Verveine, que ama cutra mulher, e quesó lhe cúbica o dote e os milhões dc seu|;ae!> Ua ecusas ;iie uma mulher dedicadanunca prefere. Mas pela menina Lctradej.rJia obter preciosais informações acercadc marquez.

Não duvidava que o encontro do maneei;,-)cem Aurora tivesse effcito immediatò, s:esse encontro, evidentemente preparado peloSr. de Lasserre, tivesse c í-csultado \erosi111iI-mente preparado pelo conde.

Nesse case, Adelia Lctrade não deixaria de

lhe falar na attitudc do marquez a seurespeilo. Comtudo, resolveu deixar correrdeis dias antes dessa visita.Ac terceiro, pela; úu:\< horas da farde,vestida cemo sempre, dc cachemira preta,tomou uma carruagem de aluguer c fez-secciiduzir :í avenida do Bosque de Bolonha,

a< palácio do Sr. Lctrade.Saltou cio trem e bateu a um dos dois

portões que sc achavam a cada lado fia«grillé?.A porta abriu-se logo.Entrou num grande patco quadrado, cujas

paredes, vestidas de trepadeiras, estavamairftía engrinaldadas por grandes cachos deiicrês.

O porteiro saiu do seu cuhictilo.Venho visitar mademoiselle Lctrade,disse-lhe ella, sem dar tempo a ser interro-gada. Queira subir ao primeiro andar.

Mademoiselle Lctrade ouvira a vibraçãodr; timbre, approximára-sc duma janella pa-ra ver, c reconheceu logo a Sra. Durand,que acabava de levantar o véu.

A visitante não tinha ainda tempo de atra-vessar o pateo, c Adelia correu logo doseu encontro, estendendo-me as mãos.

Ah! minha boa Sra. Durand, exclamoumademoiselle Lctrade, como estou contenteper a vêr!

Não me esqueci da minha promessa.'- Esperava-a. Vamos, vamos, ajuntou elíadando-lhe o braço.Entraram cm casa.A condessa não tinha notado que os cortí-

TabellJão PíOCMIO DA _í_VMRaRUA DA ALFÂNDEGA, 10- To.eplione, 6n

Na officina da rua Evaristo da Veigan. 63, oceorreu, hoje, um accidente de fu-nestas conseqüências para o operário JoséPereira.

Elle trabalhava numa serra e, em dadomornente, colhido por ella, teve o dedo in-dicador esquerdo amputado escoriações econtusões na mão correspondente.

O infeliz operário foi medicado no PostoCentral da Assistência e recolhido it SantaCasa, por intermédio da policia do 5' dis-tricto.

LIMPESA A' PREFEITURA...A travessa Mathilçle, transversal á rua

Bom Pastor, está lamentável.Precisa de ser calçada c precisa de ser

cuidadosamente limpa para a garantia Javida e da sande dos seus moradores.

Naturalmente o Sr. prefeito municipal,logo que saiba disso, mandará providenciarpara a hygiene da travessa Matliilde.

nados de uma janella do «rez-de-cfiaussée» sctinham affastado, e que dois rostos de ho-meus se haviam colfados ao vidros.Subitamente, ao vêr a figura de uma jo-ven mulher, um delles estremeceu viciemlamente; depois o seu olhar teve estranhos

clarões; dir-sc-ia que seus olhos se torna-ram píicsphoreccntcs.

— Vamos, pensou elle, affastando-se tiajanella, esta felicidade cãe das nuvens so-bre as minhas mãos; e uma indemm.acãopeles prejuízos que por outro lado tenhotido. Ora, se eu esperasse encontrar íiaui

CALÇAA1ENT0...Os moradores da rua José Alencar, ciri

Catumbv, escrevem-nos declaranclo-nos quequasi não podem sair á rua.

A rua José- Alencar está cheia ac buracos,quasi intransitável, sem luz, num terrívelabandono.

Ha por lá águas estagnadas, lixo, o diabo1.Poderá a Prefeitura providenciar?

ra____l«W_!___B_7__CT____^^

pódc ser amigo de toda

alguém, nu<da mente, c

era decerto e"lla,liai;!;-} e o KhCU me

não! Decidi--liior amigo!

E um sorriso intraduzivel, um sorriso dedemônio, tregeitou-Ihc os lábios.-- Caro Sr. Lctrade, disse elle, esta Re-nhora que veiu visitar sua filha tem ardistiiictc.mem; e é .-finda muito galante.Effectivamentc, respondeu o pobre ho-mecidade...

Não ine parece que se ia da primeiraAinda nío. tem trinta annos, visconde.Julguei-a mais edosa; verdade c f>ueveste com muita simplicidade..,Sempre a vi assim.—- Ccnliece-a ha muitos annos?Ha dez cu doze annos.E vem aqui muitas vezes?Hoje é" a primeira.Ah!Perdomcí-a de vista por muitos annos,

quando ultimamente, por acaso, minha fi-lha a encontrou, c convidou-a a vir \X-!-a.

fiihahabita 11:

- Comprehciido. Pela maneira por iquemademoiselle Lctrade a recebeu, c Stfa ami-ga ,

Sim não, i—• Como assim?Gra! não sea gente.Sem duvida; porém...^

— Vou explicar-me... Esta mulher foiuottros tempos mestra de minha filha.E' então preceptora?Sim, é uma pobre preceptora.t.01110 se chama?Sra. Durand.Sabe ende mora? • ¦Não. Não di^ a minfi

residia, provavelmente pontuegiuu casebre.

Não importa; tratarei de fazcr-Ihe 10bem que me fôr possível; hei de rccuminen,-dal-a.Coni effcito. pode ser-Ihe útil, o vis-conde que tem excellentes relações; c tan-to melhor fará, que minha filha crê queella, neste memento, não tem logar aígumcm que se empregue.E' provável que deixe o seu <adrcsse>

a mademoiselle Lctrade, e creio bem quelhe obterei uma posição conveniente... Oaue lie peço, Sr. Lctrade, é que não lhelale de mim, para não a obrigar...Esiú dito.Despeço-me; não lhe quero tomar osseus preciosos instantes; e depois, cerfamen-te deseja ir conversar com a "Sra. Durand.Ate u vista I

Ver-nos-emcs amanhã?Virei amanhã com o marquez, sc cile

estiver de volta.Que idéa! andar a viajar cem este tem-

po! 1Já lhe-disse, caro Sr. Lctrade «juc omarquez mandou fazer reparações urgcii"les no solar de Verveine, e foi determinarnas suas maltas alguns cortes de madeira-

De que lhe servem então, os sefis lei-to res?

Bem sabe que ha cousas que a gentedeve vêr com os seus próprios olnos.

—• Em fim !O visconde apertou a mão dc Lctrade cretirou-sc. .

Digamos desde já que ò inarquez dc Ver-veinc nãc tinii- saído ele Par/s.

Recusando obstinadamente, na tres citas,acompanhar de Sanzac, a casa dc Lctradesem querei- dar-lhe a menor explicação, ovisconde disse primeiro a mademoiselle Le-V-ade e em .segui,[fi a í-.u pae, que o marquwtora forçado

*a ausentar-se por alguns dia-

Era uma razão plausível para colorir JOausência do amigo; porque o visconde naoduvidava que viesse a triumpliar da resb-tencia dc inarquez, levando-o aos pes tiarica herdeira.

Pensava que as recordações ole Auroraeram a causa das indecisões do marquez,mas ignorava que elle encontrava cm casacia marqueza de Montperrey, sob ° •n°mcde mademoiselle Delorme, a innod;entecrianiça, que ousa cahumiiar.

(Cioniinii")

Page 5: TELEPHQNES: REDACÇAO, 523, 5285 e offícial-OFFICINAS, …memoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1913_00595.pdf · no para a historia do Brasil, no capitulo cm que ?c referir ao actual

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Hoje não haverá espe-ctacuio, a!im de reali-

s;u*-ze oENSAIO GERAL

da revista em tres actos, de SerraPinto e Luiz Drumond, musica deBrito Fernandes

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que amanhã subirá íí scena, comuma magestosa mise-eii-scene denugusto Santos.Montagem luxuosa c verdadeira-

mente deslumbrante IBihetes á venda na bilheteria

do theatro,do meio-dia em diante.

Em ensaios- a revistalUUUJp' — ip<-;n> .di> liex

de Anton:o Ouitiliano e CarlosBittencourt.

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dado em 1907Avenida Rio Branco 197

Hoje. quinta-feira, 12 de junhode iui3—Programma novo

« Soirée » da moiiaExhibição da pos ante peça ei-

nematographica, da querida en pulada fabrica Nord.-sk, de CoTpenhague. I ilm série d art n. 79 ede grande es pi ctacuio, que seráma:s um suecesso deste velho eacreditado Cinema.

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Deslumbrante film d'art n. 79,da querida e hiegualavel fabricaNordislc, de Copenhague, divididocm ires parles, com Suo quadros.

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pio Nogueira, Silveira, Carlos deAbreu. Cinira Polônio, ConchitaEscudei- e Candelária.

O Chanteclcr é hoie o theatroda moda, pois 6 freqüentado pe-Ias mais distinetas lamilias deslacapital.

Amanhã —¦ O JUIZ, burletaem tres actos, de Arlindo Leal.

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Nas principaes Pharmaciáse Droraiias• *

cs fl•9 toe —tauí

PALACE^THÊÃTRECompanhia dc operetas, diri-

gida pelo actor José Ricardo,de que (az parle a actriz Cremildade Oliveira

HOJE V HOJE

A seguir -PAPAE GUILHERME,de Olympio Nogueira.

2- representação da revista dcgrande espectaculo, em tres actose 12 quadros, com tres deslum-brantes apotlieo* es.wnw rhmh b m ttufnueaBCt ua *.* uaunaauiBaauiiiBuuaB

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11 mm m m——¦dí__ O papel de 'i.v. Ctiltcçiidoé desempenhado pelo actor José(tt*a tio.

Titulos dos quadros — 1' Quemtorto nasce...; 2' Viva o..; 3*.Melhoramentos e projectos: 4%Apothcose(a dansa da luca-5*.Cócórócó: fi* A ver quem passa...;7-. Chine ices, 8-, Chá vert-ei. eencarnado 9-, Republica da Chi-na (apotheosc): io-, Lentos e re-formas; 11', Alimen ação vegetale política; 12-, A paz (apotheosc).

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AmanhãROÇO'.

a revista - CO'CO-enero Bertin.saciona

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EMPREZA THEATRAbDirecção José Loureiro

sacanruii.-; ,v.=íi.v

Companhia dramática portugueza.da o,ual fazem parte a noravela clrizAricliinsi Aiti-aB-ti-itrixco dislineto actor Alirxnntlrc Azevedo

HOJE despedida da companhia•A.'S S 3T4

74- representação da peça1 ô*a íPn s l &*-3i i

Delicado e applaudido trabalho da actriz AURA ABRANCHES

A companhia embarca para S. Paulo, onde funecionarú 110Palace Theatre. Ao partir do Rio de Janeiro, a empreza não po-de deixai de associar-se a todos os artistas da companhia queapresentam as suas despedidas ao publico fluminense, pelas gen-tile/as recebidas durante a temporada. A' generosa imprensa, aempreza e os artistas apresentam os seus agradecimentos peloacolhimento que lhes íoi dispensado, o que de certo concorreupara que com esta companhia acontecesse o lael .1 mciiu'»» ¦¦»»com unia «íó fll-c/a v\ moilísia «3« cliM-eolselc», haver

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feita toda a i-mporadn, com um suecesso artistico e (inan-cciro. como não ha exemplo nas temporadas até hoje rcalisadasnos theatros do Rio de Janeiro.

name9mwaamam*vmQBÊBaÊÊm$mpts3»M K*woÊÊKXOMn*WÊ*VBMam&a*w*wfi$m WÊnÊoooam i wmooKmotaaauwWUWBUgujuuujBfujuy^sBuwn^^ c—B— mi "fi \Tfrt~'~^:*m**™*'™ma''m~^Tr'-'T-r'irTinr*

Amanhã —Estréa da grande companhiaporttigue;-3. de operetas?Gomes &Grij«í com umn das melhores peças de seu repertório, g

Os biL-je?-;;-' flcham«íc d vencia,

-83lHfflHfHi 12 I JD—8 314—SEGUNDA RECITA DO CANTOR DA CÂMARA IMPERIAL ALLEMÃ

KARL JORNPrimeiro (enor dramático da Opera Real Allemü de Berlim e Metropolitan Opera de Nova York

Ari:

Orchestra: Marcha da opera rSommcrnachto-trattm» dc Mendelsohn.

da Opera : «i)on .luan» de Mozart, em allemão.,, : "Faust», dc Gounod, em francez.

.<> ,, : «Bohemia-, de Puccini, rm italiano.si i. ! "Contos de Offmanni), de Offcnbach, em francez.

Orchestra: Fantasia da opera «Cavalleria Rus-tieana».

Ária da Opera : «A da», dc Verdi, em italiano.„ „ : «iManon.i, de Mas cnet. em francej:.

Orchestra : Abertura da opera .Freiscliulz». dcC. M. Weber.

Ária da Opera: «Paglia-.-i», de l.toncavalc, em italiano.., ,, : "L'AI'ricana-, de Meyeibcr.-em allemão.

fit<*;;. ¦ nw e acompiialtAilor—Maestro Tirolcr

^iT»l?TiíS '• E«"'.sas e Camarotes-.: 100:000: Camarotes de 2.» .Víco : Pollfnasi iS^ooo; Balcões A, 12S000: B, 10*000 ; C,9«gV9 . 7S000 ; D. E, I-, âíoüo Galera, .v 000

PREÇOS DO COSTUME

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Espectaculos por sessões—Preços de cinema

HOJE - Quinta-feira, 12 tíe junho - HOJE

No Cinema-Thealro S. JoséNova companhia nacional de

operetas, mágicas e revistas,director de scena.Pedro Cabra .Maestro director da orchestra,•losé Martins.

Palpitante novidade iA's 7, ás 8 3/.J e 10 1/2 da noite

— represem ar-se-á a engraçadis-sinia revista

No Theatro Carlos Gomes

Companhia CARLOS LEAL-loperetas.mágicas e revistas, (*

pecia mente organisada ei"Lisboa para esta empiesa.Direcção musical do nucstwLuiz Filgueiras.

BXITO ABSOLUTO in

.io coristas senhoras.Tres lindíssimos quadros :

Apotheosc deslumbrante!Scenar.os riquissimos!

Musica deliciosa!Amanhã—I" Cl APA1

A's Sc ás 10 horas da noite-Subirá á scena a hilariante revista

IIIfiiliilOue linda musica .

Montagem deslumbrante'Fxlraordinarosucce-isodctoo.'

a companhia.

Amanhã - ENTRICAS "g

BAIRRO, revista em Iras a«w