A estagnação não é de todo a solução

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“A estagnação não é de todo a solução” Portugal enfrenta actualmente uma situação de crise económica e social. O tecido empresarial português vê-se obrigado a lutar contra quebras nas vendas, escassez de recursos financeiros e um mercado global extremamente competitivo. Neste panorama é crucial que as empresas optimizem processos, poupem recursos e alinhem a sua proposta de valor com as necessidades dos clientes. Não sendo possível obter economias de escala, competindo com base na quantidade produzida, a solução passa necessariamente pela aposta na qualidade do produto, inovação e resposta rápida às variações da procura do consumidor. Perante o clima de incerteza que nos afecta a estagnação não é de todo a solução e conduz inevitavelmente ao fracasso. A gestão Lean apresenta-se como uma filosofia que orienta as empresas para a adopção de uma cultura organizacional de melhoria contínua. Esta filosofia de gestão surgiu na Toyota no final dos anos 40, altura em que o Japão se encontrava devastado pela segunda grande guerra, necessitando urgentemente de ultrapassar as dificuldades em que se encontrava. As restrições de capital na Toyota e os baixos volumes exigidos pelo mercado japonês não justificavam os grandes lotes de produção comuns nos concorrentes Ford e General Motors. Para além disso a força de trabalho japonesa nunca aceitaria as condições de trabalho oferecidas nas linhas de produção em massa do ocidente. Estas condicionantes forçaram uma adaptação e contribuíram para o desenvolvimento de um novo sistema produtivo apelidado de Toyota Production System (TPS), sistema que mais tarde originou o termo Lean Manufacturing. Este sistema de produção focava-se na identificação e eliminação de desperdícios e na adição de valor ao produto, permitindo uma rápida capacidade de resposta, redução de custos e aumento da qualidade do produto.

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Portugal enfrenta actualmente uma situação de crise económica e social. O tecido empresarial português vê-se obrigado a lutar contra quebras nas vendas, escassez de recursos financeiros e um mercado global extremamente competitivo. Neste panorama é crucial que as empresas optimizem processos, poupem recursos e alinhem a sua proposta de valor com as necessidades dos clientes. Não sendo possível obter economias de escala, competindo com base na quantidade produzida, a solução passa necessariamente pela aposta na qualidade do produto, inovação e resposta rápida às variações da procura do consumidor.

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“A estagnação não é de todo a solução”

Portugal enfrenta actualmente uma situação de crise económica e social. O

tecido empresarial português vê-se obrigado a lutar contra quebras nas vendas,

escassez de recursos financeiros e um mercado global extremamente competitivo.

Neste panorama é crucial que as empresas optimizem processos, poupem recursos e

alinhem a sua proposta de valor com as necessidades dos clientes. Não sendo possível

obter economias de escala, competindo com base na quantidade produzida, a solução

passa necessariamente pela aposta na qualidade do produto, inovação e resposta

rápida às variações da procura do consumidor.

Perante o clima de incerteza que nos afecta a estagnação não é de todo a

solução e conduz inevitavelmente ao fracasso. A gestão Lean apresenta-se como uma

filosofia que orienta as empresas para a adopção de uma cultura organizacional de

melhoria contínua. Esta filosofia de gestão surgiu na Toyota no final dos anos 40, altura

em que o Japão se encontrava devastado pela segunda grande guerra, necessitando

urgentemente de ultrapassar as dificuldades em que se encontrava. As restrições de

capital na Toyota e os baixos volumes exigidos pelo mercado japonês não justificavam

os grandes lotes de produção comuns nos concorrentes Ford e General Motors. Para

além disso a força de trabalho japonesa nunca aceitaria as condições de trabalho

oferecidas nas linhas de produção em massa do ocidente.

Estas condicionantes forçaram uma adaptação e contribuíram para o

desenvolvimento de um novo sistema produtivo apelidado de Toyota Production

System (TPS), sistema que mais tarde originou o termo Lean Manufacturing. Este

sistema de produção focava-se na identificação e eliminação de desperdícios e na

adição de valor ao produto, permitindo uma rápida capacidade de resposta, redução

de custos e aumento da qualidade do produto.

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Apesar disso apenas

em 1973, com a instalação

da crise do petróleo e

recessão económica, é que

este sistema produtivo

desperta atenções a nível

mundial, uma vez que a

Toyota consegue recuperar

e sair da crise rapidamente.

Mais do que uma mera

solução para superar os

problemas com que a empresa

se deparava, esta filosofia de

produção “magra” fez da Toyota o maior construtor de automóveis a nível mundial.

Devido ao seu sucesso irrefutável tem sido um sistema de gestão adoptado por

diversas empresas, não só no ramo industrial mas também na área dos serviços. Tendo

consciência dos benefícios inerentes à correcta aplicação da filosofia Lean não é difícil

perceber que se trata de uma abordagem de excelência para combater as dificuldades

que se abatem sobre inúmeras PMEs em Portugal.

A RM consulting, empresa de consultoria

sediada em Aveiro, conhece as potencialidades da

filosofia Lean e trabalha desde 2004 com base nos

seus princípios fundamentais. Composta por uma

equipa multifuncional com experiência no sector

oferece um serviço inovador aos seus clientes,

actuando através da aplicação de metodologias da

filosofia Lean e integrando também a área da

eficiência e certificação energética. Uma vez que uma transformação Lean requere

invariavelmente uma revolução cultural no seio das empresas e uma forte

componente de treino dos recursos humanos, a RM fornece formação de relevo em

Ilustração 1 - Toyota Production System (Imagem retirada de www.1000ventures.com)

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áreas do conhecimento fulcrais para o sucesso dos seus clientes, nomeadamente na

gestão de operações, logística, metodologias e gestão Lean, gestão da qualidade e

desenvolvimento de competências pessoais. Com o objectivo de tornar esta mudança

para melhor um processo sustentável e porque a melhoria contínua não tem fim, a RM

possui e desenvolve ainda software de gestão alinhado com as necessidades dos seus

clientes, permitindo-lhes poupar tempo e dinheiro.

Através desta abordagem holística e actuando com base no rigor e qualidade

do serviço, a RM visa ser um parceiro catalisador do sucesso dos seus clientes,

acrescentando valor aos seus produtos e/ou serviços permitindo-lhe estar sempre à

frente do futuro. O cubo de Rubik, símbolo da RM, representa a filosofia que guia esta

empresa aveirense. No cubo procura-se conseguir, reorganizando os vários cubos mais

pequenos, ter uma cor em cada face do cubo sem qualquer recurso exterior.

Analogamente o cubo representa o trabalho que é necessário para, sem recorrer a

investimento ou outros meios, melhorar uma empresa e pô-la no caminho do sucesso,

eliminando desperdícios e acrescentando valor. Se pretende reduzir custos, optimizar

processos, aumentar o lucro e tornar a sua empresa mais competitiva não perca mais

tempo. Inicie hoje a sua jornada rumo à melhoria contínua contactando a RM.

Diogo Magalhães

RM consulting

www.rm.com.pt

[email protected]

234 35 11 45