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    A EXPERINCIA ESTTICA

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    O QUE A EXPERINCIA ESTTICA

    Podemos viver experincias estticas ao observar umapaisagem , ou ao ler um poema, a ouvir uma peamusical ou a observarum quadro etc O que

    destingue uma experincia esttica de experienciascomo conduzir?

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    KANT E AS EXPERINCIAS ESTTICAS

    Para Kant os objectos capazes de suscitar experincias estticas, e quepor isso recebm o nome de objectos estticos- so de dois tipos:

    1- Objetos artristicos: so criaes humanas, objectos

    artificiais, que, produzidos pela actividade do artista, socapazes de despertar emoes que os avaliem comobelos, horriveis ou sublimes.

    2- Objetos naturais

    so produtos da natureza e nocriaes humanas, que tambm so capazes dedespertar sentimentos que os avaliem com belos ou no

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    A ATITUDE ESTTICA

    A atitude esttica s possivel se tomarmos umaatitude desinteressada.

    Ou seja, temos de ter uma relao com o objecto

    que nao mostre insteresse para com este mesmo. Anossa avaliao do objecto nose pode basiar emqualquer tipo de interesse.

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    ATITUDEESTTICA

    1- No uma atitude pratica ou utilitria

    A atitude esttica alheia a qualquer consideraosobre a utilidade do obejcto, no determinada pelodesejo de posse ou qualquer outro desejo.

    A atitude utilitaria impede que olhemos para oobjecto de forma pura e desinteressada

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    ATITUDEESTTICA

    2-No uma atitude de conhecimento

    A relao com os objectos no pode ser motivada pela vontade de adquirire ou de ampliar conhecimentos. Por exemplo: Os estudantes familiarizadoscom a histria da arquitectura so capazes de identificar rapidamente umedifcio ou umas runas no que diz respeito sua poca de construo elugar de origem. Contemplam o edifcio sobretudo para aumentar os seusconhecimentos, e no para enriquecer a sua experincia perceptiva. Estetipo de habilidade pode ser til e importante, mas no est necessariamentecorrelacionado com a capacidade de desfrutar a prpria experincia dacontemplao do edifcio. A capacidade analtica pode eventualmentemelhorar a experincia esttica, mas pode tambm inibi-la. Quem seinteressa por arte devido a um objectivo profissional ou tcnico estparticularmente sujeito a afastar-se da contemplao esttica

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    ATITUDEESTTICA

    3-No uma atitude subordinada, em si mesma, a principios eobjectivos morais

    Se uma pessoa sente prazer na contemplao deum dado objecto esttico, somente por lhereconhecer valor moral, a sua atitude no esttica.A nossa atitude s ter forma esttica se dermosateno ao objecto contemplado por si mesmo e no relao do objecto com os nossos conceitos e

    princpios morais

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    A EXPERINCIA ESTTICA COMDISTANCIAMENTO PSQUICO

    Uma teoria que tentou abarcar a variadade da experiencia esttica eao mesmo tempo defini-la com preciso foi exposta por EdwardBullough. A Teoria de Bullough baseia-se naquilo a que ele chamaoconceito de distncia psiquica.

    Comea por aplicar esse conceito exemplificado com a experincia do

    nevoeiro no mar no mar. Bullough refere que o nevoeiro no mar podeser uma experincia aterradora, contudo escreveu Bullough: No

    caso do nevoeiro no mar, o distanciamento produz-se quando sepercepciona o fenmeno sem se ser afectado pelo terror que ele nospode provocar. Quando distanciados, mesmo que vejamos onevoeiro como algo que nos aterroriza , vemos este terror mais nopropio nevoeiro que em ns mesmos: a viso distanciada das coisasno a nossa forma habitual de as percepcionar, porque nos separado lado prtico das coisas.

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    A EXPERINCIA ESTTICA COMDISTANCIAMENTO PSQUICO

    Em suma o que Bullough quer dizer com a teoria dodistanciamento psiquico : As pessoas podem ter um juizoesttico de uma coisa quando envolvidas nela, mas quando

    sofrem um distancimento dessa coisa o seu juizo esttico

    sobre essa mesma coisa pode mudar, como no exemplo do

    nevoeiro no mar que quando envolvido nele uma

    experincia aterradora mas quando sofremos umdistanciamento pode ser uma boa experincia esttica.

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    O PROBLEMA DA JUSTIFICAO DOS JUZOSESTTICOS

    O que um juzo esttico?

    Um acto mediante o qual formulamos uma proposioque atribui determinada qualidade esttica a um

    objecto. Ex: este filme magnfico

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    O PROBLEMA DA JUSTIFICAO DOS JUZOSESTTICOS

    Muitas pessoas julgam determinadas coisas belas enquantooutras discordam. Ento o que fazemos quando dizemos quealgo belo ou feio, magnfico ou vulgar? 1 caso Estamossomente a declarar o que sentimos quando contemplamos umobjecto 2 caso ou estamos a referir algo que so propriedades doprprio objecto que so independentes do que sentimos?

    No 1 caso estamos perante um tese filosfica chamada:subjectivios esttico

    No 2 caso estamos perante uma tese chamada: Objectivismo

    esttico

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    O SUBJECTIVISMOS ESTTICO

    O juzo esttico uma questo de gosto e o belo depende degostos pessoais. Mas isto significa que os juzos estticosdizem algo acerca da pessoa que os enuncia, falam-nos dosseus gostos e preferncias. A bem dizer, ao afirmar que algo belo no estou a caracterizar essa coisa mas sim a descreversentimentos e gostos.

    Ou seja a tese que apoia o subjectivismo esttico diz que osgostos nao se discutem e o belo ou o feio varia de pessoa

    para pessoa

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    O OBJECTIVISMO ESTTICO

    Para os partidrios do objectivismo esttico dizer A catedralde Milo bela muito diferente de dizer Gosto da catedralde Milo. Os juzos estticos no so, para o objectivista,simples juzos de gosto. A beleza ou a fealdade est nosprprios objectos. devido a determinadas propriedadesintrnsecas que um objecto considerado belo ou feio.

    Ou seja os apoiantes desta tese acreditam que a fealdade esnos proprios objectos e em certas caractristicas intnsecas, eque caractristicas sao essas:

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    O OBJECTIVISMO ESTTICO

    Unidade- uma obra de arte tem unidade se no tiverelementos deslocados do todo

    Complexidade- uma obra de arte complexa se tivervariadade de elementos bem integrados

    Intensidade-uma obra intensa em virtude de ter um temabem defenido e bem tratado

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    KANT E A OBJECTIVIDADE DOS JUZOSESTTICOS

    Kant tentou mostrar em que consistiria a objectividade ouuniversalidade do juzo esttico. Kant no admite que juzoscomo Este quadro belo ou Esta tempestade sobre o mar sublime sejam meras opinies pessoais. No seu entender,quando atribumos beleza a um dado objecto, estamos

    convictos de que assim deve ser tambm para os outrossujeitos. O que torna legtima esta pretenso? O que me ddireito a julgar assim no s em meu nome como tambm emnome dos outros?

    Ou seja na opiniao de Kant nao sendo ele um objectivista, masconsidera que essa a tese a que esta mais correcta, ascoisas sao belas ou nao devido a certas caractristicasuniversais.