A familia e seu ciclo vital

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A FAMÍLIA E SEU CICLO VITAL FISIOTERAPIA PREVENTIVA E SAÚDE DA COMUNIDADE II

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A FAMÍLIA E SEU CICLO VITAL

FISIOTERAPIA PREVENTIVA E SAÚDE DA COMUNIDADE II

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A FAMÍLIA E SUAS NECESSIDADES BÁSICAS A família é entendida como uma unidade epidemiológica,

social e administrativa de trabalho. As necessidades básicas da família estão relacionadas

com o meio ambiente, a vida e a reprodução, alimentação, vestuário, habitação, educação, transporte, segurança, profissionalização, visão do mundo e saúde.

A consciência coletiva da família e da sociedade deve ser despertada para a relação tamanho da família/condições de vida para que crianças cresçam num ambiente sadio e com chance de ter educação e profissionalização para exercer alguma atividade especializada.

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CUIDANDO DO BEBÊ

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CUIDANDO DO BEBÊ•A vida das crianças é profundamente influenciada por seu ambiente social, cultural, psicológico e físico.

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QUADRO COMPARATIVO ENTRE OS PRINCIPAIS PROBLEMAS DE SAÚDE INFANTIL NOS PAÍSES

DESENVOLVIDOS E EM DESENVOLVIMENTO

PAÍSES EM PAÍSES EM DESENVOLVIMENTODESENVOLVIMENTO

SANEAMENTO

POBREZA

ASSISTÊNCIA MÉDICA

ALTA TAXA DE NATALIDADE DESNUTRIÇÃO

INFECÇÃO

DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM

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QUADRO COMPARATIVO ENTRE OS PRINCIPAIS PROBLEMAS DE SAÚDE INFANTIL NOS PAÍSES

DESENVOLVIDOS E EM DESENVOLVIMENTO

PAÍSES PAÍSES DESENVOLVIDOSDESENVOLVIDOS

AUSÊNCIA DE COESÃO FAMILIAR

DESIGUALDADE DE ACESSO

CONSUMO EXCESSIVO

ABUSO DE DROGAS

REDUÇÃO DA MORBIMORTALIDADE POR ACIDENTE

DISTÚRBIOS DO NEURODESENVOLVIMENTO

TRANSTORNOS COMPORTAMENTAIS

DOENÇAS CRÔNICAS

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A FAMÍLIA E SEU CICLO VITAL

SAÚDE DA CRIANÇA E SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTEDO ADOLESCENTE

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CUIDANDO DO BEBÊ

A VIDA DE UMA CRIANÇA NOS DOIS PRIMEIROS ANOS DE VIDA É DETERMINADA PELO AMBIENTE DOMÉSTICO.

A VIDA DA CRIANÇA PEQUENA É DETERMINADA PELA ESCOLA E AMIGOS.

O ADOLESCENTE É INFLUENCIADO PELOS AMIGOS E PELO MUNDO.

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CUIDANDO DO BEBÊ

O grande número de pais que trocam de parceiros e o aumento de famílias reconstruídas significam que as crianças têm de lidar com uma gama de relações novas e complexas com pais e irmãos.

Isto pode acarretar dificuldades emocionais, comportamentais, motoras e sociais.

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CUIDANDO DO BEBÊ

A POBREZA É UM DETERMINANTE FUNDAMENTAL

DA SAÚDE E DO BEM-ESTAR DAS CRIANÇAS.

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E A CRIANÇA CRESCE...

LACTENTE: neonato: < 4 semanas lactente: < 1 ano SEGUNDO ANO: entre 1 e 2 anos PRÉ-ESCOLA: entre 1 e 4 anos ESCOLAR: entre 5 e 9 anos ADOLESCENTES: entre 10 e 19 anos.

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A OMS E O UNICEF ESTABELECERAM, EM 1989, OS 10 PASSOS PARA O SUCESSO DO ALEITAMENTO MATERNO, QUE SÃO:

1. Toda unidade de saúde deve ter uma norma escrita sobre aleitamento, devendo ser transmitida a toda equipe de saúde;

2. Toda a equipe deve ser treinada e capacitada para utilizar essa norma;

3. Todas as gestantes devem ser informadas sobre as vantagens do aleitamento materno e como efetuá-lo;

4. Deve-se ajudar as mães a iniciar o aleitamento logo na primeira meia hora após o nascimento;

5. É importante ensinar as mães a amamentar e a manter a lactação;

6. Não dar ao recém-nascido nenhum outro alimento diferente do leite materno, a não ser por ordens médicas;

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A OMS E O UNICEF ESTABELECERAM, EM 1989, OS 10 PASSOS PARA O SUCESSO DO ALEITAMENTO MATERNO, QUE SÃO:

7. Exigir o alojamento conjunto sempre que possível;

8. Amamentar sob o regime de livre demanda;

9. Evitar bicos artificiais e chupetas;10. Encorajar grupos de apoio ao

aleitamento.

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A OMS E O UNICEF ESTABELECERAM, EM 1989, OS 10 PASSOS PARA O SUCESSO DO ALEITAMENTO MATERNO, QUE SÃO:

OFEREÇA O PEITO ASSIM QUE PUDER, SE POSSÍVEL NA SALA

DE PARTO.

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A AMAMENTAÇÃO PRECOCE:

FACILITA A SAÍDA DA PLACENTA;

EVITA HEMORRAGIAS;

ESTABELECE O VÍNCULO MÃE/FILHO.

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CERTIDÃO DE NASCIMENTO

ATENÇÃO!ATENÇÃO! É direito do recém-nascido ser registrado o quanto antes. A Certidão de Nascimento é um documento oficial obrigatório para se obterem os direitos de cidadania.

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DOCUMENTOS NECESSÁRIOS:

PAIS CASADOS: Declaração de Nascido Vivo fornecida

pelo hospital; Certidão de casamento; Duas testemunhas maiores de 21 anos

de idade; É necessário a presença do pai ou da

mãe da criança.

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DOCUMENTOS NECESSÁRIOS:PAIS NÃO CASADOS: Declaração de Nascido Vivo fornecida pelo

hospital; Duas testemunhas maiores de 21 anos; A filiação paterna somente poderá ser

registrada se houver autorização escrita do pai ou se ele for o declarante;

Na certidão constará somente o nome da mãe, no caso de apenas ela ser a declarante e não ter a autorização do pai.

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DOCUMENTOS NECESSÁRIOS:

E se a criança não nascer em hospital?

São necessárias também duas testemunhas que assistiram ao parto ou possam confirmar a gravidez.

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DOCUMENTOS NECESSÁRIOS:

E se os pais tiverem menos de 16 anos?

É necessária a presença dos avós ou um responsável maior de 21 anos.

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O QUE UM BEBÊ NECESSITA?

AMORAMOR CARINHOCARINHO

TRANQUILIDADETRANQUILIDADELEITE MATERNOLEITE MATERNO

HIGIENEHIGIENE

VACINASVACINAS

AQUECIMENTOAQUECIMENTO ESTIMULAÇÃOESTIMULAÇÃOCONTROLE CONTROLE PEDIÁTRICOPEDIÁTRICO

ATENÇÃO: NÃO SE ESQUEÇA DO TESTE DO PEZINHO!ATENÇÃO: NÃO SE ESQUEÇA DO TESTE DO PEZINHO!

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TESTE DO PEZINHO

• HIPOTIROIDISMO• HIPERPLASIA ADRENAL• FENILCETONÚRIA• AMINOACIDOPATIAS• FIBROSE CÍSTICA• GALACTOSEMIA

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PREVALÊNCIAPREVALÊNCIAPara cada 20.000 nascidos vivos:

1 fenilcetonúria;

6 hipotireoidismo;

2 anemia falciforme;

5 fibrose cística.

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HIPOTIREOIDISMO CONGÊNITOHIPOTIREOIDISMO CONGÊNITO

Falta total ou parcial de hormônios;

Geralmente não é de causa hereditária;

Tratamento.

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FIBROSE CÍSTICAFIBROSE CÍSTICA Mucoviscidose; Autossômica Recessiva;

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HEMOGLOBINOPATIASHEMOGLOBINOPATIAS

Problema na formação da Hb;

Anemia falciforme.

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Hb diferente = Hb S;

Hb S, forma de foice após a liberação do O2.

ANEMIA FALCIFORMEANEMIA FALCIFORME

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ANEMIA FALCIFORMEANEMIA FALCIFORME

População negra e seus descendentes;

Também em brancos;

Autossômica recessiva.

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QUANDO EFETUAR A COLETA DO QUANDO EFETUAR A COLETA DO SANGUE?SANGUE?

Tempo ideal = 48 hs;

Sempre = alta hospitalar;

Alta < 48 horas.

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LOCAL DE PUNÇÃO PARA A COLETA DO LOCAL DE PUNÇÃO PARA A COLETA DO SANGUESANGUE

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MATERIAL UTILIZADO PARA A COLETA MATERIAL UTILIZADO PARA A COLETA DO SANGUEDO SANGUE

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MATERIAL FORNECIDO PELA MATERIAL FORNECIDO PELA FEPE - SRTNFEPE - SRTN

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TESTE DO PEZINHOTESTE DO PEZINHOTÉCNICA DE COLETATÉCNICA DE COLETA

I - PREENCHIMENTO DA FICHA

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TÉCNICA INCORRETATÉCNICA INCORRETA

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MÁS COLETASMÁS COLETAS

SUPER SATURADA

HEMÓLISE

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AMOSTRAS CONTAMINADAS

SANGUE INSUFICIENTE

SANGUE EM EXCESSO HEMÓLISE

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RESSECAMENTO

AMOSTRA ÚMIDA INCOMPLETA

ADEQUADAADEQUADA

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HISTÓRICO da FENILCETONÚRIAHISTÓRICO da FENILCETONÚRIA Inicialmente estudada por Fölling; Jervis em 1947, inabilidade de converter fenilalanina em tirosina; Em 1953, Bickel et al., observaram que uma dieta pobre em

fenilalanina, pode prevenir o retardo mental; No Brasil, programa foi iniciado em São Paulo, no ano de 1976

pelo médico Benjamin Schmit.

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METABOLISMO DA FENILALANINAMETABOLISMO DA FENILALANINA

Fenilcetonúrico tem dificuldade para metabolizar a fenilalanina, este aminoácido acaba acumulando-se no sangue e em todo o corpo.

Como a fenilalanina não se transforma, acaba ocorrendo falta de tirosina e de neurotransmissores. O excesso de fenilalanina e a falta de tirosina e neurotransmissores podem causar deficiência mental.

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HERANÇA AUTOSSÔMICA HERANÇA AUTOSSÔMICA RECESSIVARECESSIVA

Fonte: www.pkup.com.br

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Um dos pais é FENILCETONÚRICO (tem os dois genes alterados) e o outro é PORTADOR (não tem a doença, mas carrega um gene alterado): a cada gestação o bebê terá 50% de chance de nascer FENILCETONÚRICO e 50% de chance de nascer PORTADOR (sem fenilcetonúria, mas carregando um gene alterado).

Fonte: www.pkup.com.br

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Um dos pais é FENILCETONÚRICO (tem os dois genes alterados) e o outro é NORMAL (não tem a doença e não carrega gene alterado): todos os filhos nascerão PORTADORES (sem fenilcetonúria, mas carregando um gene alterado).

Fonte: www.pkup.com.br

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Pai e mãe são FENILCETONÚRICOS (têm os dois genes alterados): todos os filhos nascerão FENILCETONÚRICOS.

Fonte: www.pkup.com.br

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FENILCETONÚRIA MATERNAFENILCETONÚRIA MATERNA A fenilcetonúria materna é uma aminoacidopatia caracterizada por

níveis elevados de fenilalanina plasmática na gestante. Pode provocar anormalidades graves no desenvolvimento do feto. A fenilalanina materna atravessa a barreira placentária, atingindo

níveis no sangue do feto de até 1,2 a 1,9 vezes mais elevados que no sangue materno.

Dosagens de fenilalanina frequentes. Planejamento da gravidez.

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FENILCETONÚRIA MATERNA FENILCETONÚRIA MATERNA (cont.)(cont.)

Segundo Lenke e Levy Retardo mental em 92% dos RN de mães com PKU clássica. 73% demonstraram microcefalia. 12% malformações cardíacas congênitas 40% baixo peso ao nascer (<2.500 g). 24% das gestações ocorrem abortos espontâneos Retardo mental em 21% dos RN de mães com PKU transitória.

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FISIOPATOLOGIAFISIOPATOLOGIA A hiperfenilalaninemia é acompanhada por uma redução

dos níveis cerebrais da tirosina, causando distúrbio no sistema de síntese protéica (Hommes, 1989) e alterações no processo de mielinização (Berger et al., 1980);

A redução de mielina tem sido amplamente documentada em pacientes fenilcetonúricos não-tratados.

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QUADRO CLINÍCOQUADRO CLINÍCO Tanto o defeito da enzima, quanto o defeito em seu co-

fator, promoverão aumento da FAL e seus metabólitos no sangue e tecidos, levando aos principais sinais e sintomas da doença que podem se manifestar em maior ou menor intensidade.

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SINAIS E SINTOMAS DA DOENÇASINAIS E SINTOMAS DA DOENÇA

Atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, hiperatividade, convulsões, alterações cutâneas como eczema, comportamento agressivo (auto e heteroagressão) ou tipo autista, tremores, microcefalia, descalcificação de ossos longos, retardo de crescimento, odor característico na urina e suor.

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SINAIS E SINTOMAS DA DOENÇA SINAIS E SINTOMAS DA DOENÇA (cont.)(cont.)

Pacientes adultos que não fazem restrição dietética de FAL, apresentam alguns sintomas psiquiátricos, não relacionados com o controle dos níveis de FAL.

O QI e as medidas de funções executivas, que representam características cognitivas, apresentam correlação com o controle metabólico.

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DIAGNÓSTICODIAGNÓSTICO

O diagnóstico deve ser preferencialmente realizado no período neonatal, antes do aparecimento dos sintomas, já que a lesão neurológica é irreversível.

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TRATAMENTOTRATAMENTO

O tratamento da fenilcetonúria é por toda a vida; Consiste em uma dieta, que ofereça alimentos com

baixo teor de fenilalanina. Frutas, vegetais e outros alimentos com baixo teor

de proteína são mantidos; Proteínas naturais contém de 2,4% a 9% de

fenilalanina

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ALIMENTOS PROIBIDOS E PERMITIDOSALIMENTOS PROIBIDOS E PERMITIDOS

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PROIBIDOPROIBIDO

QUANTIDADECONTROLADA

QUANTIDADECONTROLADA

QUANTIDADE CONTROLADA

LIVRE

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TESTE DO PEZINHO, TESTE DO PEZINHO, GRATUITO, MAS OBRIGATÓRIOGRATUITO, MAS OBRIGATÓRIO.

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O QUE FAZ O BEBÊ CHORAR? FOME; FRIO; CALOR; FRALDAS SUJAS; NECESSIDADE DE ACONCHEGO; NECESSIDADE DE MOVIMENTO; CÓLICAS; DOENÇAS (Como obstrução nasal, dor de

ouvido, etc.).

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PREVENÇÃO DE ACIDENTES AS CRIANÇAS SÃO VÍTIMAS CONSTANTES

DE ACIDENTES NO DOMICÍLIO E O RISCO AUMENTA QUANDO ELA ADQUIRE A CAPACIDADE DE ENGATINHAR.

COM O OBJETIVO DE PREVENIR ACIDENTES, TODOS OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DEVEM ORIENTAR PAIS E ACOMPANHANTES, DE ACORDO COM A FAIXA ETÁRIA DAS CRIANÇAS.

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PREVENÇÃO DE ACIDENTESA Sociedade Brasileira de Pediatria –SBP

recomenda atenção aos seguintes riscos:Até os 6 meses: Queimaduras 1. Cuidado com a temperatura da água do banho;2. Não descuide da temperatura dos líquidos que

der ao seu bebê;3. Não cozinhe, mexa no fogão ou carregue

coisas quentes com o bebê ao colo;4. Cuidado com o ferro de passar roupas.

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PREVENÇÃO DE ACIDENTES – Até 6 meses.

QUEDAS:1. Não deixe o bebê sozinho em camas,

sofás, etc. Prefira berços e cercadinhos seguros.

BRINQUEDOS:1. Devem ser grandes o bastante para

não serem engolidos, resistentes, sem quinas e pintados com tinta atóxica.

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PREVENÇÃO DE ACIDENTES – Até 6 meses.

OBJETOS PEQUENOS:1. Mantenha alfinetes, moedas, botões,

etc., longe do alcance das crianças. TRANSPORTE EM AUTOMÓVEIS:1. O bebê deve ser transportado no

banco de trás do veículo, em cadeira de transporte de acordo com a idade.

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PREVENÇÃO DE ACIDENTES – Até 6 meses. SUFOCAMENTO (ASFIXIA):1. Sacos plásticos, travesseiros,

cobertores, talcos e qualquer outra coisa que possa ser engolida, aspirada ou se enrolar no rosto do bebê não devem ficar próximos a ele;

2. Cuidado com bolas de soprar (balões) e prefira deixar o bebê deitado sempre de lado.

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PREVENÇÃO DE ACIDENTES – De 7 a 12 meses.

Agora os lactentes já engatinham, ficam de pé, andam e colocam tudo na boca.

AFOGAMENTO:1. Não deixe o bebê sozinho na banheira

ou brincando próximo a um balde. BRINQUEDOS:1. Devem ser grandes para não serem

engolidos, não terem partes soltas e nem arestas.

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PREVENÇÃO DE ACIDENTES – De 7 a 12 meses.

QUEIMADURAS:1. Cuidado com a cozinha e com a tábua

de passar roupas;2. Atenção à temperatura da água do

banho. ELETRICIDADE: 1. Use protetores nas tomadas.

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PREVENÇÃO DE ACIDENTES – De 7 a 12 meses. MEDICAMENTOS: 1. Remédios e venenos devem ficar fora

do alcance das crianças;2. Cuidado com a dose certa dos

medicamentos;3. Não dê remédios no escuro, sonolenta

ou sem óculos (se você os usa) porque você pode errar a dose ou o medicamento.

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PREVENÇÃO DE ACIDENTES – De 7 a 12 meses.

ESTRANGULAMENTO:1. Não use cordões de chupeta ou enfeite

em volta do pescoço da criança;2. Não dê ao bebê alimentos duros ou em

pedaços grandes (cuidado com balas, carnes, pedaços de frutas, etc.).

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PREVENÇÃO DE ACIDENTES – De 7 a 12 meses. QUEDAS:1. Use portas nas escadas;2. Cuidado com a altura da grade do

berço;3. Atenção com “andadores”. AUTOMÓVEIS:1. Crianças devem ser transportadas no

banco de trás e em cadeiras apropriadas.

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PREVENÇÃO DE ACIDENTES – De 1 a 2 anos.

Estas crianças gostam de escalar, abrem portas e gavetas e adoram brincar com água.

QUEIMADURAS E CHOQUES ELÉTRICOS:

1. A cozinha continua sendo lugar perigoso; não deixe os cabos das panelas para fora e cuidado com o forno;

2. Atenção para fósforos e tomadas elétricas.

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PREVENÇÃO DE ACIDENTES – De 1 a 2 anos. QUEDAS E CORTES:1. Portas para escadas, rua ou lugares

perigosos devem ser bem trancadas;2. Use tapetes antiderrapantes;3. Coloque grades nas janelas. AFOGAMENTO:1. Não deixe seu filho sozinho na

banheira. Cuidado com piscinas, rios, praias, lagos, etc.

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PREVENÇÃO DE ACIDENTES – De 1 a 2 anos.

SUFOCAMENTO:1. Brinquedos devem ser inquebráveis e

não ter partes pequenas. Cuidado com alimentos como pipocas, bala e goma de mascar. Cuidado com balões.

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PREVENÇÃO DE ACIDENTES – De 1 a 2 anos. AUTOMÓVEIS E TRÁFEGO:1. Não permita que as crianças brinquem na

rua, pois elas são imprevisíveis;2. Atravesse as ruas com as crianças bem

seguras pela mão;3. Use cadeiras apropriadas para transportar as

crianças nos automóveis;4. Cuidado com as crianças nos velocípedes.

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PREVENÇÃO DE ACIDENTES – De 2 a 3 anos. ACIDENTES EM JOGOS:1. Cuidado com brinquedos dos playgrounds;2. Supervisione os jogos infantis. AFOGAMENTO:1. Nunca deixe a criança sozinha na banheira;2. Nas brincadeiras aquáticas use sempre

bóias;3. Cuidado com piscinas, rios, lagos, etc.

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PREVENÇÃO DE ACIDENTES – De 2 a 3 anos.

QUEIMADURAS:1. Cuidado com o fogão;2. Não deixe panelas com

o cabo para fora;3. Não cozinhe com a

criança no colo;4. Cuidado com alimentos

quentes.

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PREVENÇÃO DE ACIDENTES – De 2 a 3 anos. TRAUMA:1. Grandes facas e tesouras devem ficar

longe das crianças;2. Use grades nas janelas. ENVENENAMENTOS:1. Cuidado com remédios e produtos de

limpeza e venenos. Não os troque de embalagem.

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PREVENÇÃO DE ACIDENTES – Todas as idades.

Observe o dia-a-dia de sua criança e os ambientes que ela frequenta. Existem riscos especiais em cada lugar.

Cuidado com atropelamentos; Não tenha armas de fogo.

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Os tipos de acidente que uma criança pode sofrer dependem:

Tipo de casa; Nível socioeconômico; Das pessoas que lidam com criança; Trajeto para a escola.

Page 99: A familia e seu ciclo vital

CUIDADOS ESPECIAISCUIDADOS ESPECIAIS Nunca diga que remédio é bala ou doce! Não dê bebidas alcoólicas a crianças. Não mude as embalagens dos produtos! Não guarde remédios com datas

vencidas!

ATENÇÃO:ATENÇÃO: todos os acidentes podem ser prevenidos.

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CONSULTA PEDIÁTRICASÃO IMPORTANTES FUNÇÕES DA

CONSULTA PEDIÁTRICA:

Vigilância do crescimento e desenvolvimento; Orientação alimentar; Prevenção de doenças imunopreveníveis; Atenção psicossocial e pedagógica; Prevenção de acidentes; Cuidados com a audição e a visão; Conquistar a confiança e a colaboração da

família.

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ROTEIRO PARA A CONSULTA Anamnese; Exame físico; Hipóteses diagnósticas; Exames complementares; Diagnósticos: nutricional, desenvolvimento e

imunizações; Diagnóstico nosológico; Terapêutica; Prognóstico; Orientações: vacinas, alimentação, prevenção

de acidentes, intoxicações, etc.

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AÇÕES

Puericultura; Consulta pediátrica: infecção respiratória

aguda – IRA; doença diarréica. Vacinação. Triagem neonatal. Baixo peso: SISVAN. Prevenção de acidentes e violência.

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AÇÕES DE SAÚDE DA CRIANÇA VIGILÂNCIA NUTRICIONAL:1. Acompanhamento do crescimento e

desenvolvimento;2. Promoção do aleitamento materno;3. Realização ou referência para exames

laboratoriais;4. Combate às carências nutricionais;5. Implantação e alimentação regular do

SISVAN

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AÇÕES DE SAÚDE DA CRIANÇA

IMUNIZAÇÕES1. Realização do esquema vacinal básico

de rotina;2. Realização de campanhas e

intensificação;3. Alimentação e acompanhamento do

sistema de informação.

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AÇÕES DE SAÚDE DA CRIANÇA ASSISTÊNCIA ÀS DOENÇAS PREVALENTES NA

INFÂNCIA:1. Assistência às IRA em menores de 5 anos;2. Assistência às doenças diarréicas em crianças

menores de 5 anos;3. Assistência a outras doenças prevalentes;4. Atividades educativas de promoção da saúde e

prevenção das doenças;5. Garantia de acesso à referência hospitalar e

ambulatorial especializada, quando necessário;6. Realização ou referência para exames laboratoriais.

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OBRIGADA!