A Formação do Antigo Testamento_Trabalho

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A FORMAO DO ANTIGO TESTAMENTO

por

Paulo Pereira Lopes

Trabalho apresentado em cumprimento s exigncias da Matria de Antigo Testamento I, do Curso de Bacharel em Teologia, Ministrada pelo Pastor e Professor Josu Soares.

INSTITUTO BBLICO EBENZER Maro de 2007

1. INTRODUO Os livros que compe o Antigo Testamento (AT) foram organizados, reunidos e preservados no cnon sagrado, atravs de um processo trabalhoso e sistemtico. Deus com sua poderosssima mo guiou homens piedosos e sbios, do passado, para essa obra de to grande necessidade. A palavra cnon de origem hebraica (hnq qaneh) = cana e significava vara de medir (Ez. 40.3). Na literatura grega clssica traz a idia de regra, norma, padro. ( kanon) aparece no Novo Testamento (NT) com o sentido de regra moral (Gl. 6. 16). O AT parte integrante de nossa Bblia crist. Ressurgiu do esquecimento e tornou a assumir seu lugar incontestado na pregao. 2. FORMA E PECULIARIDADE DA LITERATURA DE ISRAEL Ao se penetrar na profundidade da leitura do AT, deparamos com muitas dificuldades, na maioria, de carter externo. Algumas questes esbarram em contradies ou em fatos, por assim dizer, estranhos. Sobre a criao podemos observar dois relatos distintos. O primeiro bem ordenado na seqncia das obras dos sete dias (Gn. 1.1 2. 4). A partir deste relato temos que tudo se origina do caos, ou seja, do nada; tudo se origina da vontade criativa e da ordem do Deus criador. O segundo relato inicia em Gn. 2. 4b: Quando o senhor Deus fez o cu e a terra.... O ser humano est no princpio da criao e, ao seu redor, so criados, ento, o reino vegetal e o reino animal. Evidentemente, estes dois relatos to distintos, foram aqui colocados lado a lado; mas, originalmente, eram independentes, em tempo e autores diferentes, que tinham objetivos bem diferentes com respeito criao. Assim, podemos observar que o AT cresceu gradativamente. Cada gerao com suas perguntas sobre um Israel que cria em um s Deus e seu agir na histria, precisava encontrar suas prprias respostas. Assim se reuniram, nas mais diversas formas, os textos agora reunidos no AT. A princpio usou-se a palavra falada e transmitida oralmente. Histrias sobre os patriarcas foram contadas e recontadas por diversas geraes antes de serem fixadas por escrito. Naturalmente, freqentemente, houve alterao na forma, nos traos caractersticos, enquanto outros perderam sua importncia para determinada gerao. Palavras dos profetas pronunciadas em determinada situao histrica, tambm foram transmitidas oralmente antes de atingirem sua forma literria final. Com os demais textos do AT aconteceu algo semelhante. As colees menores ou maiores de textos da mesma origem ou congneres se formaram aos poucos. E o resultado final desta to movimentada histria so os livros do AT, como encontramos atualmente na Bblia. Os cnticos ou ditos so os textos mais antigos; por se gravar na memria mais facilmente, se conservaram vivos por muito tempo. Os provrbios conservam tambm tradies muito antigas, sendo muito cultivados no antigo Israel. Desde os tempos mais antigos tambm circulavam as sagas, ou contos, que narravam sobre acontecimentos e vultos da histria primitiva de Israel. Uma historiografia, especificamente como tal, surgiu em Israel pelos tempos de Davi, ocupando-se, principalmente, com acontecimentos polticos. As sagas do AT tm muitas vezes uma inteno explicativa especifica e, por isso, so chamadas de sagas etiolgicas (do grego aitia = causa), por exemplo: a narrativa da queda dos primeiros seres humanos quer explicar a origem dos distrbios na vida humana, o incmodo da maternidade da mulher, entre outros. Freqentemente as sagas etiolgicas tambm querem explicar determinados nomes, fazendo trocadilhos de palavras hebraicas com dificuldades em sua traduo, por exemplo: o nome de Jac se 2

assemelha ao som da palavra calcanhar. Uma forma especial de saga etiolgica surge para justificar a santidade de um lugar, exemplo: a expresso de Jac aqui a casa de Deus (Bet-El). Em tempos mais remotos ciclos de sagas formaram-se de vrias sagas individuais que tratavam das mesmas pessoas que, sob aspectos literrios, poderamos chamar este conjunto de novelas. Temos, tambm, desde os primrdios de Israel leis das mais diversas espcies. Critrios externos e internos distinguem as classes das leis. Primeiramente as leis casusticas, que comeam com se e expem um caso com preciso; exemplo: Ex. 21. 18ss. Tratam de casos litigiosos da vida diria e se destinam para o uso na comunidade judicial. De natureza diferente, as sentenas simplesmente expressam um mandamento ou uma proibio, seu condio ou restrio: tu fars ou tu no fars; exemplo, Ex. 20. 22ss. Este direito apodtico genuinamente israelita; compreensvel somente a partir da peculiaridade da f veterotestamentria e pertence a seus elementos mais antigos. O direito casustico congnere, na forma e no contedo, ao direito usado em todo o Antigo Oriente. O paralelo mais interessante oferece o Cdigo babilnico de Hamurabi (por volta de 1700 a.C.). Outra forma de norma legal ocupa-se com questes que afetam o culto. Formam a base da instruo sacerdotal dos leigos sobre assuntos cultuais. Em geral, provm de pocas mais recentes do que as leis apodticas e casusticas. No AT, as diversas leis foram conservadas numa srie de colees. A mais antiga o Cdigo da Aliana (Ex. 20. 22 23. 29). Rene em si leis apodticas e casusticas. Uma coleo semelhante tambm encontrada na Lei de Santidade (Lv. 17 16), e nos captulos de um a dezesseis de Levtico so reunidas diversas colees menores com disposies rituais. 3. O PENTATEUCO formado pelos cinco livros de Moiss que tratam da histria do inicio da humanidade culminando na histria dos patriarcas. Desde a sada do Egito at a conquista da Terra Prometida, observam-se os atos de Deus, a fim de salvar o seu povo. Como o tema da terra prometida s encerra no livro de Josu, muitos costumam juntar os seis primeiros livros do AT sob a designao HEXATEUCO. Esta histria particular de Israel, a histria dos primrdios, mostra que todo este grande esboo no pode ser simplesmente o produto casual de um processo de crescimento, mas uma obra moldada por pensamentos teolgicos bem determinados. So idias teolgicas que claramente se sobressaem em Gnesis e permitem a concluso de que seu autor, chamado Javista, juntou diversas tradies de maneira bem planejada. O javista assim chamado porque ele sempre usa em sua exposio o nome hebraico de Deus JAV. O javista o telogo mais antigo do Israel primitivo, tendo vivido aproximadamente pelos idos do sculo X a.C. alm do javista, outros autores contriburam para a composio das narraes do Pentateuco. Temos o Elosta, que para designar Deus usa a palavra Elohim, que simplesmente significa Deus, enquanto Jav o nome prprio que distingue o Deus de Israel. A contribuio do elosta, na verdade, consiste em alguns suplementos acrescentados obra javista. fcil constatar as diferenas na maneira de ambos escritos apresentarem a histria. No escrito Javista, freqentemente, Deus ou seu anjo falam diretamente com as pessoas; enquanto que no Elosta, Deus fala em sonhos ou chama do cu. H ainda uma terceira fonte que o Escrito Sacerdotal, que recebeu este nome porque manifesta um interesse acentuado em assuntos sacerdotais e clticos. Os escritos sacerdotais trazem numerosos dados cronolgicos a respeito da idade das pessoas, datas, e outros semelhantes. Pouco mais tarde estes escritos foram compilados para formarem uma nica exposio narrativa. Por fim acrescentou-se o Deuteronmio que representa uma quarta obra independente, a Deuteronomista. 4. O DEUTERONMIO e a Obra Deuteronomista 3

Contm, inicialmente, introdues e uma srie de leis. No final, um trecho sobre as ultimas palavras e instrues de Moiss. A coleo das leis a parte mais importante do livro de Deuteronmio. A pregao da lei do Deuteronmio define uma idia diretriz: a adorao exclusiva do Deus nico. Contm muito material antigo, mas em sua forma atual foi redigido, provavelmente no sculo em que foi achado e comeou a vigorar. Por causa da idia de adorao exclusiva ao Deus nico, que encontramos no livro dos Reis, e por causa de sua ntida relao com o Deuteronmio, denomina-se a exposio da histria que se estende de Josu at 2 Reis de obra historiogrfica deuteronomstica. O deuteronomista tambm um compilador que juntou e redigiu as tradies que encontrou, de acordo com determinados pontos de vista, exatamente como no caso das narrativas do elosta que compilou o material do javista. O carter literrio do deuteronomista de natureza etiolgica. Tem por objetivo explicar os mais diversos fatos; por exemplo: as doze pedras do Jordo (Js. 4.9: at o dia de hoje), o nome Gilgal (5.9) e etc. Quanto a apresentao da poca dos juzes, o deuteronomista tinha sua disposio uma srie de narraes sobre personagens individuais de destaque, chamados os juzes maiores, que diferem muito quanto sua espcie e extenso. Este perodo apresentado com sendo de grande alternncia de castigo divino e salvao final. Ao lado dos juzes maiores o deuteronomista inclui uma relao dos juzes menores, e estabelece-se uma diferena entre os juizes maiores dos menores: juizes maiores so os chamados pelo Esprito de Jav para assumir o comando do exercito israelita; os juizes menores so aqueles que possuam um cargo permanente de juiz de Israel. O livro de Rute ocupa no texto hebraico um lugar diferente do que em nossa Bblia. Em virtude de Samuel ser o ltimo juiz, os livros de Samuel seguem-se ao livro de Juzes, no cnone hebraico. O tempo dos reis, propriamente dito, comea na obra histogrfica deuteronomista com a diviso do reino criado por Davi em duas partes: Israel, no norte, onde introduzido Jeroboo; e Jud, onde Roboo consegue garantir a dinastia de Davi. Quanto aos dados sobre a origem, idade e durao do governo de cada rei, o deuteronomista pde retir-los dos Anais dos Reis de Israel. Assim, pode ser visto que o deuteronomista no pretendia escrever a histria poltica da poca, mas que sua inteno era apresentar como essa poca se relacionava com as exigncias de Deus. 5. OS PROFETAS No AT hebraico, os livros histricos, que compreendem desde Josu at Reis, pertencem aos profetas anteriores que seguem logo aps o Pentateuco e formam a primeira parte do cnone proftico. Aps, seguem-se os livros dos chamados profetas posteriores; Daniel no consta entre os profetas posteriores porque no tempo em que foi escrito o cnone proftico j estava concludo; mas, aparece no fim, entre os Escritos. O mais antigo entre os profetas literrios Ams, que data da metade do sculo VIII a.C. Mais recente Osias, entre 750 e 725 a.C. Isaas atuou desde o ano de 735 at cerca de 700 a.C., e Miquias foi seu contemporneo. Existem vrias diferenas de forma e contedo entre a mensagem dos profetas. A linguagem, porm, mostra traos comuns; tanto que possvel demonstrar suas caractersticas mais importantes em conjunto. A tarefa bsica do profeta consiste em anunciar um agir futuro de Deus que pode significar salvao ou desgraa. Desta forma o anncio proftico sugere uma promessa ou uma ameaa. A principal fala proftica, ento, a palavra de ameaa, que freqentemente vem precedida por um enftico Eis; e quando querem ser entendidas como palavras de ameaa do prprio Deus tem a seguinte frmula introdutria: Assim diz o Senhor. A palavra de repreenso comea com um 4

Ai e tem endereo preciso. Os profetas usam outras formas estilsticas para introduzir ou embutir sua mensagem. So as lamentaes, os cnticos de amor e as sentenas exortativas. Em sua pregao, os profetas muitas vezes discutiam a opinio do povo na forma de palavra de disputa, onde primeiramente o profeta colocava diante do povo perguntas cujas respostas so bvias; isso queria demonstrar que a causa e o efeito esto intrinsecamente ligados entre si. Outras formas estilsticas podemos observar em Deutero-Isaas. Aqui, a palavra de disputa exerce uma funo importante: o antagonista forado a responder, necessariamente, com a negao: ningum; assim no pode escapar da concluso final. O objetivo deste estilo e levar os ouvintes a compreender que Deus mais forte do que as naes que os venceram e tem o poder para reconduzi-los terra que lhes prometeu. Deutero-Isaas tambm recorre linguagem e f dos salmos. Em outras passagens o profeta comea com o imperativo No temas!. a garantia de que Deus atende e ajuda ao seu povo. A compilao das palavras dos profetas se deve a seus alunos ou discpulos que, em muitos casos, acrescentaram seus prprios pensamentos de modo que os livros profticos constituem o resultado de uma longa histria de formao. 6. OS SALMOS Os salmos que temos representam apenas uma pequena parte de todos os salmos existentes no antigo Israel. Sua grande importncia se evidencia por haver numerosos salmos fora do Saltrio. O Saltrio se divide em cinco livros que se destacam um do outro pela doxologia (um canto de louvor a Deus acrescentado ao final do ultimo salmo de cada livro). Essa subdiviso, logicamente, foi feita numa poca em que a coleo de salmos j existia na forma atual. Os Salmos acham-se assim divididos: Livro I: Salmos 1 a 41; Livro II: Salmos 42 a 72; Livro III: Salmos 73 a 89; Livro IV: Salmos 90 a 106 e Livro V: Salmos 107 a 150. No entanto, sabido que existiam outra colees menores independentes. Visto que forma e contedo esto relacionados, os salmos podem ser classificados em diversos gneros, que apresentam as mesmas caractersticas e provm de um mesmo lugar no contexto cltico. Como classificao dos salmos, temos: 1) Hinos; 2) Aes de graa; 3) Lamentaes; 4) Louvor e gratido. Os Salmos proporcionam uma imagem dos detalhes da vida de culto no antigo Israel. 7. OS ESCRITOS RESTANTES Sabemos que Salomo comps muitos provrbios e cnticos, nos quais fala sobre as plantas e animais. A sabedoria da natureza podemos encontrar nos Provrbios de Salomo. Os provrbios contm, antes de tudo, a sabedoria de vida que constitui o resultado de uma experincia de vida transmitida de gerao a gerao. Esta literatura sapiencial trata do ser humano e de como viver para que sua vida possa ser considerada boa. Esta preocupao com a vida boa no est em desacordo com a f no Deus do qual todo o restante do AT fala com tanta nfase. Essa doutrina de sabedoria exibia uma tenso com a realidade da vida, como pode ser visto no Salmo 37: Como explicar que o mpio tantas vezes bem sucedido, enquanto que o justo padece necessidades e sofre por isso?. No livro de Eclesiastes, em seu todo, nota-se que o autor segue essa tradio da sabedoria, fixandoa em seus provrbios. Entretanto, para o Pregador de Eclesiastes, essa tradio se transformou em um grande problema: Que proveito tem o homem de todo o seu trabalho?, e termina com uma triste concluso de que tudo vaidade. 5

Em J bem diferente! Tambm h a transparncia da procedncia da tradio sapiencial em cada sentena. Os amigos de J, defendendo as doutrinas tradicionais da sabedoria, tentam convenc-lo de que elas ainda esto em vigor. Porem, como no Eclesiastes, esta tradio desabou para J, que formula com intensa severidade: Deus destri tanto ao integro como ao perverso! (9.22). Na terceira parte do AT hebraico, os Escritos restantes, seguem-se depois dos livros de Salmos, J e Provrbios, uma coleo de cinco escritos menores que esto reunidos sob a denominao de Megilloth (rolos), por representarem as cinco festas judaicas principais. So eles: Rute, representando a festa das Semanas (colheita); Cantares, representando a Pscoa; Eclesiastes, por ocasio da festa dos Tabernculos. Lamentaes, por ocasio do jejum e Ester, por ocasio da festa do Purim. Quanto ao contedo so de espcie muito diferente. Eclesiastes, j vimos que est em contradio com a tradio sapiencial sem poder se separar dela. As Lamentaes so uma coleo de cinco poemas que lamentam o destino de Jerusalm em 598 ou 587 a.C. O livro de Rute uma pequena narrativa que se poderia chamar de novela, face ao seu carter literrio. Sobre os Cantares conjecturam-se as mais diversas e contraditrias interpretaes. um cntico de amor secular ou uma coleo de canes de amor? A relao de seus personagens representam a relao de Jav com Israel ou a de Cristo com a Igreja? Ser que h por trs de tudo, um sentido de culto secreto baseado nos rituais pagos da fertilidade, onde as npcias sagradas tiveram certa importncia? Ester apresenta uma narrativa de carter quase romencesco, proveniente da dispora judaica. Interessante seu carter completamente profano por no mencionar em nenhuma parte o nome de Deus. Por este motivo, sua integrao no cnone foi muito contestada. Entre os Escritos restantes encontra-se o livro de Daniel, que foi escrito somente quando a coleo dos livros profticos j estava encerrada e, por isso, no foi mais aceito nela. Os livros das Crnicas, de Esdras e de Neemias formam nessa ordem a obra cronstica. Em grandes trechos pe uma exposio paralela obra histogrfica deuteronomista, porm com uma orientao inteiramente prpria. Ao escrever sua histria, o cronista passa por cima de tudo que para ele de pouca importncia e, em substituio, acrescenta detalhes a seus olhos mais importantes. CONCLUSO A histria do Antigo Testamento se estende desde os primrdios de Israel, antes de se estabelecer na Palestina, at os ltimos sculos antes do nascimento de Jesus Cristo. A comunidade crist precisa do Antigo Testamento porque atesta a veracidade do Novo Testamento. luz do AT torna-se compreensvel que Jesus era o Messias, o Cristo. Todo o AT foi lido com ateno especial em Jesus. Porque dizer que o AT se cumpriu em Jesus Cristo? Porque as profecias falam diretamente da vinda do Messias, anunciando um rei da estirpe de Davi; e, que este seria um rei inteiramente segundo a vontade de Deus. Assim, as profecias do AT formam apenas uma ponte estreita para o NT. O peculiar do AT o agir de Deus na histria. Israel concebe a sua histria como histria com Deus. O significado do AT para a comunidade crist tem importncia para ns e para toda a histria de Deus com Israel, porque Deus se revela nesta histria at a vinda de Jesus Cristo. Esta histria de revelao uma unidade. Jesus Cristo seu objetivo, no pode ser retirado dela e nem se pode compreender sem ela. O AT e o NT formam uma unio indissolvel.

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BIBLIOGRAFIARENDTORFF, Rolf (Das Werden des Alten Testaments) A Formao do Antigo Testamento traduo de Bertholdo Weber 6 ed. rev. So Leopoldo editora Sinodal, 2002. BOYER, Orlando. Pequena Enciclopdia Bblica. Instituto Bblico das Assemblias de Deus. 1996. LPLE, Alfred. A Bblia Hoje, Documentao de Histria, Geografia e Arqueologia. 4 ed. So Paulo Edies Paulinas, 1984. PACKER, James I., TENNEY, Merrill C., WHITE, William, Jr (The World of the Old Testament) O Mundo do Antigo Testamento. Pp. 36 65. Editora Vida. 1991. 2a impresso.

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