"A Igualdade de Género na Rede Cáritas - Promover o conhecimento da situação comparada entre...

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"A Igualdade de Género na Rede Cáritas - Promover o conhecimento da situação comparada entre mulheres e homens e das relações de género na vida da Cáritas em Portugal” Cáritas Diocesana de Lisboa Apresentação das Principais Conclusões do Estudo

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"A Igualdade de Género na Rede Cáritas - Promover

o conhecimento da situação comparada entre

mulheres e homens e das relações de género na vida

da Cáritas em Portugal”

Cáritas Diocesana de Lisboa

Apresentação das Principais Conclusões do Estudo

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Foram devolvidos 34 questionários dos quais:

Caracterização dos/as Inquiridos/as

0

26

1

7

Colaboradores/ as Voluntários/ as

Homens Mulheres

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Caracterização das Inquiridas

Colaboradoras

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Caracterização das Inquiridas – ColaboradorasRepartição por local de trabalho e funções desempenhadas

3

23

Sede Lar da Bafureira

1 12 2

20

Dirigente Responsável deEquipamento

Técnico/a Administrativo/a Pessoal Auxiliar

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Caracterização das Inquiridas – ColaboradorasRepartição por Grupos Etários e Habilitações Literárias

9

15

26 a 45 anos 46 a 65 anos

Grupos etários dominantes:

26 a 45 anos e 46 a 65 anos

7

4

7

3 3

4º ano 6º ano 9º ano 12º ano Pós-graduação

Habilitação dominante:

4º Ano e 9º Ano

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Caracterização das Inquiridas – ColaboradorasRepartição por Estado Civil e composição do Agregado Familiar

3

16

1

4

2

Solteiro/ a Casado/ a União de Facto Divorciado/ a Viúvo/ a

Estado civil dominante:

Casada

45

4

10

21

Sozinho/a Conjuge/companheiro/a

Filhos/as Conjuge/companheiro/a

e filhos/as

Filhos/as e amigos/as

Conjuge/companheiro/a,

filhos/as e amigos/as

Composição agregado familiar dominante:

Cônjuge/ companheiro e filhos/as

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Caracterização das Inquiridas – ColaboradorasRepartição por existência e idades de filhos/as a cargo

14

12

Sim Não

A maioria das inquiridas referiu ter filhos/as a cargo (1 / 2 filhos/as)

1 1

3

1

6

11

Menos de 3anos

3 a 6 anos 7 a 10 anos 11 a 14 anos 15 a 18 anos + de 18 anos

Equilíbrio entre soluções socio-educativas internas e externas à rede familiar

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Caracterização das Inquiridas – ColaboradorasRepartição por tipo de horário e carga horária semanal

4

20

1

35 Horas 40 Horas 8 Horas

A maioria das colaboradoras tem uma carga horária

semanal de 40 horas

5

1

18

1 1

Horário Rígido Horário Flexivel Trabalho porTurnos

I senção deHorário

Trabalho atempo parcial

Predomínio para o trabalho por turnos

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Conciliação entre a Vida Familiar e Pessoal e a Vida Profissional

“Todos os trabalhadores sem distinção de sexo, raça, cidadania, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, têm direito à organização do trabalho em condições socialmente dignificantes, de forma a facultar a realização pessoal e a permitir a conciliação da actividade profissional com a vida familiar.”

Artigo 59.º, n.º 1 b) da Constituição da República Portuguesa

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Está satisfeita com o seu horário de trabalho?Tem dificuldades em conciliar a vida familiar e profissional?

23

2

Sim Não

Preferência pelo Horário Rígido a Tempo

Inteiro

4

22

Sim Não

A maioria das colaboradoras não revela

dificuldades de conciliação

A maioria está satisfeita com o seu horário de

trabalho

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Costuma ficar a trabalhar para além do horário?Costuma levar trabalho para casa?

5

9

4

1

5

Nunca Pontualmente 1 a 2 vezes pormês

1 a 2 vezes porsemana

Quase todos osdias

A maioria das colaboradoras afirma ficar pontualmente a trabalhar

para além do horário previsto

19

23

2

Nunca Raramente Algumas vezes Muitas vezes

A maioria das colaboradoras afirma nunca levar trabalho

para casa

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Gostaria de ter mais tempo para:

164

83

18

12

23

410

07

111

Estar com a família

Prestar assistencia à família

Formação profissional

Maior dedicação à carreiraParticipação cívica e política

Assistência a si próprio/a

Fazer comprasInternet

Estar com amigos/as

Praticar desporto

Ir ao cinema / teatroPassear

Ver TV

LerOutras - Ajudar pessoas que vivem sós

Outras - Voluntariado

Outras - Outros Hobbies

“Estar com a Família” e “Passear” são as

respostas que mais se destacam

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Medidas facilitadoras da Conciliação, consideradas pelas inquiridas como mais importantes:

• Lares/Casas de Repouso/ Centros de Dia

• Creches / Infantários/ ATL

• Seguros de Saúde

• Capitalização de horas de trabalho

• Facilitação de ajustamento pontual dos horários de trabalho para assistência à família em situações de emergência

• Facilitação informal de ausência ao trabalho por razões pessoais ou familiares

• Compensação por trabalho desempenhado fora do horário

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Igualdade de Género

1. Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei.

2. Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual.

Artigo 13º da Constituição da Republica Portuguesa

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Está informada sobre as questões da Igualdade de Género e da conciliação entre o trabalho e a família? Como obteve o conhecimento?

7 7

9

Sim Tem algum conhecimento Não

9

5

0

32

1

Meios decomunicação

social

Cáritas ONG's Colegas Amigos /familiares

Acções deSensibilização /

Formação

A maioria das colaboradoras revela ter conhecimentos sobre Igualdade

de Género e Conciliação, obtidos sobretudo através dos Meios de

Comunicação Social

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Igualdade de Género

Existência de Acções de Sensibilização na área da Igualdade de Género

Iguais possibilidades de progressão na carreira

Disponibilização de informação sobre os direitos dos/as colaboradores/as

Salários Iguais

Politicas Laborais amigas da Família

18

6

Sim Não

A grande maioria das inquiridas considera

existir uma preocupação evidente com a Igualdade

de Género na Cáritas

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Princípios Valorizados na Cáritas

4,4

4,5

4,4

4,2

4,1

4,6

4,6

4,6

4,4

4,4

Familia

Direitos Humanos

IO

IG

Conciliação

Caridade

Solidariedade

Desenvolvimento Social

Cooperação

Cidadania

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Caracterização dos/as Inquiridos/as

Voluntários/as

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Caracterização dos/as Inquiridos/as – Voluntários/as

Foram recebidos 8 questionários de voluntários/as: • 4 da Direcção e 4 do Lar da Bafureira

Dados de Caracterização Pessoal

• 7 Mulheres e 1 Homem• A maioria apresenta idades acima dos 65 anos (4)• Habilitações Académicas: 4º Ano (2), 12º Ano (2), Licenciatura (2), Pós Graduação (1), Mestrado (1)• A maioria é casada (5) e vive com cônjuge e filhos/as (4), com idades superiores a 18 anos (3), não tendo outros/as dependentes a cargo

Dados de Caracterização Profissional

• A maioria não desempenha outra actividade (6), encontrando-se em situação de reforma (4)• Apenas 2 exercem uma profissão a tempo inteiro, por conta de outrem, com contrato sem termo e desempenhando funções de quadros superiores

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Caracterização dos/as Inquiridos/as – Voluntários/as

Dados de Caracterização do Voluntariado: • A maioria (3) exerce voluntariado na Cáritas à menos de 1 ano• A maioria (3) propôs-se a disponibilizar entre 1 a 3 horas por semana, 2 entre 4 a 7 horas, 2 entre 8 a 10 horas e 1 mais de 20 horas semanais, sobretudo em horário laboral• Apenas 2 referiram dedicar menos tempo do que a que se propuseram inicialmente, indicando sobretudo dificuldades profissionais• A quase totalidade dos/as voluntários/as afirmou nunca ter pensado em desistir do voluntariado

Igualdade de Género e Conciliação• A maioria afirma ter conhecimento sobre a temática da Igualdade de Género e Conciliação, sendo a Cáritas, os Meios de Comunicação Social e as Acções de Sensibilização e Formação os principais veículos de transmissão deste conhecimento• Apenas 1 voluntária afirma ter dificuldades em conciliar actividade profissional, voluntariado e tempo para a família• A maioria (3) considera que existe na Cáritas de Lisboa uma preocupação evidente com a Igualdade de Género

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Sugestões e Recomendações para a Implementação do Principio da

Igualdade de Género

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Medidas de Carácter Geral

Colaborador@s

Dirigentes

Voluntári@s

Promover o envolvimento de tod@s @s intervenientes na dinamização das actividades da Cáritas Diocesana, na discussão e implementação do Plano para a Igualdade na instituição;

Promover a inclusão do princípio da Igualdade de Género, nos estatutos, missão e objectivos da instituição;

Adoptar o princípio da Igualdade de Género em todos os projectos, iniciativas e actividades a desenvolver;

Incluir no plano de formação da instituição acções de formação e sensibilização acerca da Igualdade de Género e da Conciliação

Esta formação deverá ser estendida ao público-alvo da entidade e comunidade envolvente, assumindo-se assim a Cáritas como agente transmissor do principio da Igualdade de Género;

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Medidas de Carácter Específico

INFORMAÇÃOCOMUNICAÇÃO

IMAGEM

PARTICIPAÇÃO

MATERNIDADEPATERNIDADE

CONCILIAÇÃO

FORMAÇÃO

PROFISSIONAL

GESTÃO DE

PESSOAL

DIRECÇÃO

Mediador@

Mediador@

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Gestão de Pessoal

• Encorajar a candidatura e consequente selecção de homens para a ocupação de cargos até agora só desempenhados por mulheres na instituição;

• Definir processos de recrutamento e selecção neutros, nos quais não exista implicação directa do sexo d@s candidat@s;

• Privilegiar a constituição de equipas de recrutamento e selecção mistas, assegurando sempre que possível o principio da paridade entre mulheres e homens;

• Não mencionar nos anúncios de emprego, o sexo pretendido para a execução de determinada função, adoptando sempre a designação M/F;

• Proceder ao tratamento de toda a informação relativa à gestão de recursos humanos da instituição por sexo (relatórios de recrutamento e selecção, etc);

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Formação Profissional

• Considerar as necessidades formativas específicas de colaborador@s aquando da realização de diagnósticos com a vista à elaboração do Plano de Formação da instituição;

• Cumprir a realização do número mínimo de horas de formação certificada, designado na lei, garantindo o seu acesso a homens e mulheres;

• Incorporar nos conteúdos programáticos dos diferentes cursos de formação a desenvolver, um módulo relacionado com a questão da Igualdade de Género

• Promover junto d@s voluntári@s acções de formação com vista à sua integração na instituição, abordando temas como: missão e valores da instituição, direitos e deveres d@s voluntári@s, igualdade de oportunidades, etc.

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Formação Profissional

• Promover ou facilitar o acesso a acções de formação profissional qualificante e de reconversão profissional em horário laboral, de forma previamente acordada entre as partes, de modo a não prejudicar o desenvolvimento das actividades da instituição;

• Promover cursos de formação à distância (e-learning);

• Encorajar homens e mulheres à frequência de acções de formação em áreas profissionais em que se encontrem sub-representad@s;

• Desenvolver acções de formação em novas tecnologias de informação e comunicação destinadas @s colaborador@s e voluntári@s que careçam de formação neste domínio;

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Conciliação

• licenças de apoio à família para pais e mães ou colaborador@s com outr@s dependentes a cargo;

• medidas especificas para a reintegração na vida activa de colaborador@s que tenham interrompido a sua carreira por motivos familiares;

• Flexibilização dos horários de trabalho, de comum acordo com @s colaborador@s e sem prejuízo para a execução das suas funções (opção pela utilização de novas formas de organização do trabalho como por exemplo: teletrabalho, saldo de horas, semana de trabalho comprimida, etc.);

• Criação de incentivos à maior participação dos homens na vida familiar, como por exemplo implementar “O dia do Pai”, atribuindo a cada colaborador do sexo masculino um dia por mês para que este possa passar mais tempo com @s filh@s;

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Conciliação

• Proporcionar junto d@s colaborador@s a possibilidade de deixarem as suas crianças nos serviços de apoio à infância da instituição;

• Criação de bases de dados com todo o tipo de serviços que possam ser úteis a colaborador@s com filh@s ou outr@s dependentes a cargo: creches, infantários, centros de dia, serviços de assistência a idos@s, ou outros serviços de proximidade como sejam as lavandarias, as engomadorias, prontos a comer, entre outros;

• Organização de serviços de prestação de cuidados ao domicilio para colaborador@s com dependentes a cargo;

• Afixar na instituição cartazes identificando quais as medidas de apoio à Conciliação que a instituição proporciona a colaborador@s;

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Maternidade e Paternidade

• Assegurar e reforçar o cumprimento dos direitos de colaborador@s, nomeadamente a Lei da Maternidade, Lei da Paternidade, Licença Parental;

• Garantir, às trabalhadoras grávidas condições de trabalho que não apresentem qualquer perigo para @ futur@ filh@;

• Conceder licenças a trabalhadoras grávidas para frequentarem cursos de preparação para o parto;

• Promover acções de formação/sensibilização em “Promoção de Competências Parentais”;

• Alargar, por iniciativa própria da instituição, o período de licença parental a ser gozado pelo pai;

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Participação

• Auscultar e respeitar as opiniões de colaborador@s em relação à forma como a instituição funciona, nomeadamente no que diz respeito à adopção de medidas de conciliação entre a vida familiar e pessoal e a vida profissional;

• Incentivar a criação de mecanismos internos de auscultação das opiniões e expectativas de colaborador@s e voluntári@s (inquéritos, reuniões, workshops, etc.);

• Incentivar a criação de redes ou grupos de debate, de forma a facilitar a discussão da temática da Igualdade de Género ou outras consideradas pertinentes pela direcção ou pessoal técnico e auxiliar, para o exercício das suas funções;

• Incentivar o estabelecimento de contactos e a disseminação de boas práticas entre as diferentes Cáritas Diocesanas;

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Informação, Comunicação e Imagem

• Afixar na instituição, em local apropriado, a informação relativa aos direitos e deveres dos colaboradores e colaboradoras em matéria de igualdade e não discriminação;

• Utilizar imagens positivas que contribuam para a igualdade de oportunidades entre mulheres e homens e contrariem estereótipos de género, nomeadamente, imagens onde uns e outros assumem papeis não tradicionais (ex. imagens que apresentem ou simbolizem mulheres em situação “activa” em domínios tradicionalmente masculinos e vice versa) em anúncios, capas de publicações, vídeos, “stands”, páginas da Internet, etc.;

• Assegurar o igual protagonismo feminino e masculino nas publicações (newsletters, folhetos, relatórios/estudos, página da Internet) e nos diferentes meios de comunicação (entrevistas, notícias, reportagens, editoriais, artigos de opinião);

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Informação, Comunicação e Imagem

• Incluir notícias focalizadas na igualdade de oportunidades nos diferentes tipos de publicações (newsletters, página Internet, folhetos, etc.);

• Assegurar o igual protagonismo feminino e masculino em seminários ou eventos públicos, garantindo a presença de conferencistas, oradores e presidentes de mesa de ambos os sexos;

• Realizar eventos focalizados no tema da igualdade de oportunidades entre mulheres e homens para informação/divulgação/demonstração de boas práticas desenvolvidas em matéria de igualdade;

• Utilizar uma linguagem positiva que incorpore e promova a igualdade de género;

• Promover a utilização de uma linguagem inclusiva, utilizando os termos masculino e feminino na construção dos discursos escritos e orais;

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O Papel do Mediador ou da Mediadora para a Igualdade

Apostar fortemente na dinamização da figura do Mediador ou da

Mediadora para a Igualdade, a qual se constituirá, dentro da

instituição, como um pólo dinamizador e orientador para a condução de

todo o processo e para o desenvolvimento das actividades previstas no

âmbito da implementação de medidas com vista à Igualdade de Género.

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Obrigad@ pela vossa atenção!

Questão de IgualdadeAssociação para a Inovação

Social