A IMPORTÂNCIA DAS FONTES ORAIS NA HISTÓRIA POLÍTICA

5/10/2018 A IMPORTÂNCIA DAS FONTES ORAIS NA HISTÓRIA POLÍTICA - slidepdf.com

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“A importância das fontes orais na

história política contemporânea”

Vinícius de Carvalho Araújo

Mestre em História Política – UFMT

Professor da Unic

Gestor Governamental

www.professorvinicius.com.br

[email protected]

http://www.professorvinicius.com.br/

http://www.professorvinicius.com.br/



Entrevista – História Política de Mato

Grosso

• Trecho de documentário produzido pela LeãoFilm, ora em exibição na TV Assembleia.



MESTRADO: HISTÓRIA, TERRITÓRIOS E FRONTEIRAS ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: TERRITÓRIOS E FRONTEIRAS: TEMPORALIDADES E

ESPACIALIDADES

Vinícius de Carvalho Araújo

“Paz sob fogo cerrado:

três gerações na política de Mato Grosso (1945-2002)”



Arnaldo Estevão de Figueiredo (1892-1991)



Vespasiano Barbosa Martins (1890-1965)



Filinto Müller (1900-1973)



João Ponce de Arruda (1904-1979)



Fernando Corrêa da Costa (1905-1986)



Wilson Fadul (1920- ?)



José Fragelli (1915-2010)



Garcia Neto (1922-2009)

Cássio Leite de Barros (1926-2004)



Lúdio Coelho (1922-2011)



Antônio Mendes Canale (1924-2006)



Gastão Müller (1924-1996)



Frederico Campos (1927-?)



Pedro Pedrossian (1928-?)



Padre Raimundo Pombo (1913-1996)



Roberto Campos (1917-2001)



Gabriel Novis Neves (1936-?)



José Benedito Canellas (1938-?)



Wilmar Perez (1938-2005)



Jonas Pinheiro (1940 -2007)



Gilson de Barros (1940-2008)



Carlos Bezerra (1941-?)



Louremberg Nunes Rocha (1942-?)



Júlio Campos (1946-?)



Márcio Lacerda (1946-?)



Roberto França (1948 - ?)



Osvaldo Sobrinho (1949 - ?)



Jaime Campos (1951-?)



Dante de Oliveira (1952-2006)



Antero Paes de Barros (1953-?)



Relação de entrevistadosNOME TEMPO

AECIM TOCANTINS 02:28AGRIPINO BONILHA 2:33

ALFREDO MENEZES 2:20

ANTERO PAES DE BARROS 1:30BENEDITO CANELLAS 1:03CARLOS BEZERRA 1:22EDISON DE FREITAS 2:30FREDERICO CAMPOS 2:52GABRIEL MULLER 1:04GABRIEL NOVIS NEVES 2:04GILSON DE BARROS 3:54

JAIME CAMPOS 0:30JOÃO MONLEVADE 1:14

JOSÉ FERREIRA DE FREITAS 03:29JOSÉ FRAGELLI 4:58JOSÉ GARCIA NETO 2:35JÚLIO CAMPOS 1:24LOUREMBERG ROCHA 1:00MÁRCIO LACERDA 2:36

MAURO CID 1:50ONOFRE RIBEIRO 1:35OSCAR RIBEIRO 1:38OSVALDO FORTES 2:04OSVALDO SOBRINHO 0:45PAULO ZAVIASKY 2:19RENATO RIBEIRO 01:14RUBEN FIGUEIRÓ 2:57SALOMÃO DO AMARAL 3:37

WILSON FADUL 2:00

TOTAL 61 H E 25 M



José D´Assunção Barros




• Dimensão – algo que se pretende enxergar emprimeiro plano (modo de ver)

• Abordagem – modo de fazer a História(fontes, métodos e fontes de observação)

• Domínio – ambientes sociais eobjetos/agentes históricos




• Dimensão – História política

• Abordagem – História Oral

• Domínio – História do Tempo Presente



• Segundo MORAES (2000), na formulação das

regras para produção historiográfica daFrança do fim do século XIX, a condiçãoindispensável para se fazer uma históriacientífica era a visão retrospectiva.

História do tempo presente



• Esta postura levou à desqualificação dosrelatos orais e ao confinamento da históriacontemporânea ao território das outras

ciências sociais, deixando-a sem objeto,estatuto e definição, como uma “história semhistoriadores”.

• Pós-modernidade - revalorização da análisequalitativa e da subjetividade, e considerou-se que a construção do passado atende às

necessidades do presente.



História política •

Segundo CAMARGO (1994), a história oral éuma lente poderosa para compreender aestranha cumplicidade produzida com raracapacidade pela política, de transformar oespaço público em privado e vice-versa.

• A oralidade instrumentaliza o pesquisador namissão de decifrar o enigma dos conflitos econtradições políticas do período em análise,mediante obtenção e confronto das versõesde vencedores e vencidos sobre os principais

acontecimentos.



História oral • Ao utilizar fontes orais, o historiador deve

atentar-se para:

• 1 – O mesmo rigor crítico adotado paravalidação das outras fontes, com atenção paraas condições da sua produção (lugar);

• 2 – A busca de uma “intriga histórica”, paramergulhar os relatos orais nos seusrespectivos contextos, articulá-los, confrontá-los e identificar as conexões da memória

individual com a coletiva; e



• 3 – Os procedimentos técnico-metodológicosespecíficos para a produção de documentos

(relatos) e sua relação com os interesses dopesquisador e do próprio depoente.

História oral



• Compromisso com a aparência e a construçãode uma imagem pública triunfal. Isto resultouem pouca introspecção e interesse pela

vivência privada.• SEBE - Narrativas de vidas públicas, em que

ocorre o desenvolvimento de um discurso

composto por versões prontas sobre osacontecimentos em questão.

“Tempo da memória”.



Memória

• Coletiva - experiência vivida por umdeterminado grupo social

• Histórica - lembranças de fatos que não foramvivenciados pelos entrevistados.



Entrevista, depoimento e história de

vida

• A entrevista descreve o encontro entre opesquisador e seu entrevistado, e o resultado

deste trabalho é denominado depoimento.

• A história de vida é um conjunto dedepoimentos que permite traçar um

panorama mais amplo sobre a trajetória deum determinado sujeito histórico.

•

CPDOC/FGV – Centro de Pesquisa e



CPDOC/FGV Centro de Pesquisa eDocumentação de História

Contemporânea

www.cpdoc.fgv.br

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