A intervenção cirúrgica Contactos

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A intervenção cirúrgica www.amigasdopeito.pt Amigas do Peito—Associação Humanitária de Apoio à Mulher com Cancro de Mama Hospital de Santa Maria, Piso 2 (junto aos correios) Avª Prof. Egas Moniz—1649-035 LISBOA Contactos: Ext.Interna: 91334 Telefones: 927 820 373/ 217805279/309 403 407 Email: [email protected] Web: www.amigasdopeito.pt Contactos Hospital de Santa Maria—Geral: 217 805 000 Hospital Dia de Oncologia: 217 805 257 Radioterapia: 217 805 312 Cirurgia I: 217 805 301 Cirurgia II: 2 17 805 280/5068 Medicina Física e Reabilitação:217 805 155 NIPSO (Núcleo de Intervenção Psico-Social em Oncologia) Prof. António Barbosa (psiqu) Dra. Tânia Carneiro (psic) Dra. Alexandra Fonseca (psic) Dra. Filomena Sousa (psic) Telef: 217805145 Dr. Filipe Barbosa (psic) Gabinete de Psicologia—Hospital Dia Oncologia Telef: 217805000—ext: 55257 É possível que numa fase, ou noutra do tratamento à patologia mamária as pacientes necessitem de intervenção cirúrgica para remoção do tumor. A cirurgia pode ser conservadora ( Tumortomia, Quadratomia) ou Mastectomia. No caso especifico da Mastectomia, a eliminação do tecido mamário trás sem dúvida, benefícios, no entanto, muitas mulheres ficam com um sentimen- to de perda. A Reconstrução Com o objectivo de retomar a sua imagem, as mulhe- res podem recorrer à Cirurgia Plástica Reconstrutiva e optar por um processo de reconstrução mamária. Este procedimento ajuda também algumas pacientes a encarar o futuro de uma forma mais positiva, dei- xando para trás um ciclo de tratamentos que as afec- taram física e emocionalmente. A reconstrução mamária normalmente não restringe os tratamentos de quimioterapia, radioterapia, ou hormonoterapia que poderão ser efectuados. Esta poderá acontecer durante, logo após a cirurgia de remoção do tumor ou algum tempo depois, depen- dendo dos casos. As técnicas que revestem a reconstrução mamária têm evoluído muito nos últimos anos, de modo que hoje em dia é possível alcançar-se uma semelhança extraordinária. No entanto esta prática pode envolver várias inter- venções, até se chegar ao resultado desejado. A decisão de optar pela reconstrução mamária pode ser complexa, por isso coloque todas as dúvidas que tiver ao seu médico.

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A intervenção cirúrgica

www.amigasdopeito.pt

Amigas do Peito—Associação Humanitária de Apoio à Mulher com Cancro de Mama

Hospital de Santa Maria, Piso 2 (junto aos correios) Avª Prof. Egas Moniz—1649-035 LISBOA

Contactos: Ext.Interna: 91334 Telefones: 927 820 373/ 217805279/309 403 407

Email: [email protected] Web: www.amigasdopeito.pt

Contactos

Hospital de Santa Maria—Geral: 217 805 000

Hospital Dia de Oncologia: 217 805 257

Radioterapia: 217 805 312

Cirurgia I: 217 805 301

Cirurgia II: 2 17 805 280/5068

Medicina Física e Reabilitação:217 805 155

NIPSO (Núcleo de Intervenção Psico-Social em Oncologia)

Prof. António Barbosa (psiqu)

Dra. Tânia Carneiro (psic)

Dra. Alexandra Fonseca (psic)

Dra. Filomena Sousa (psic)

Telef: 217805145

Dr. Filipe Barbosa (psic)

Gabinete de Psicologia—Hospital Dia Oncologia

Telef: 217805000—ext: 55257

É possível que numa fase, ou noutra do tratamento à patologia mamária as pacientes necessitem de intervenção cirúrgica para remoção do tumor. A cirurgia pode ser conservadora ( Tumortomia, Quadratomia) ou Mastectomia. No caso especifico da Mastectomia, a eliminação do tecido mamário trás sem dúvida, benefícios, no entanto, muitas mulheres ficam com um sentimen-to de perda.

A Reconstrução

Com o objectivo de retomar a sua imagem, as mulhe-res podem recorrer à Cirurgia Plástica Reconstrutiva e optar por um processo de reconstrução mamária.

Este procedimento ajuda também algumas pacientes a encarar o futuro de uma forma mais positiva, dei-xando para trás um ciclo de tratamentos que as afec-taram física e emocionalmente. A reconstrução mamária normalmente não restringe os tratamentos de quimioterapia, radioterapia, ou hormonoterapia que poderão ser efectuados. Esta poderá acontecer durante, logo após a cirurgia de remoção do tumor ou algum tempo depois, depen-dendo dos casos.

As técnicas que revestem a reconstrução mamária têm evoluído muito nos últimos anos, de modo que hoje em dia é possível alcançar-se uma semelhança extraordinária.

No entanto esta prática pode envolver várias inter-venções, até se chegar ao resultado desejado.

A decisão de optar pela reconstrução mamária pode ser complexa, por isso coloque todas as dúvidas que tiver ao seu médico.

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Existem diversos métodos de reconstrução mamária. A decisão deverá ser tomada tendo em consideração a idade, o estado de saúde, a forma e o tamanho das mamas, a pele, o tecido que resta depois da cirurgia de remoção, os desejos e a forma de vida da paciente. Cada caso é por isso distinto.

Através deste método implanta-se uma prótese mamária debaixo dos mús-culos de modo a criar uma cobertura para o implante. Em muitos casos estica-se a pele do peito com um expansor, que gradualmen-te se vai enchendo, antes de colocar o implante para que se possa reproduzir uma mama de aspecto natural.

Com este método o cirurgião utilizará tecidos, pele, gordura e músculos do próprio corpo da paciente, normalmente extraídos do abdómen. Em certos casos também se poderá utilizar tecidos precedentes das nádegas, ou até músculo e pele das costas.

Em alguns casos podem combinar-se ambas as técni-cas. Por exemplo em pacientes muito magras, com grandes seios, em que na reconstrução poderá ser necessário colocar-se um implante e recorrer-se de tecidos da própria a fim de obter resultados mais satisfatórios.

Opções de Reconstrução

TRAM significa Transverse Rectus Abdominal Muscle (músculo recto abdominal). Este procedimento envolve a remoção de gordura, músculo e pele da região da parede abdominal da paciente e a colocação destes na região torácica para reconstruir a mama. Deixa uma cicatriz abdominal e alguma debilidade nessa zona.

DIEP significa Deep Inferior Epigastric Artery (artéria epigástrica inferior profunda), que é o nome dado ao principal vaso sanguíneo que irriga o excerto. Este método é muito idêntico à TRAM, emprega a mesma secção de gordura abdominal, deixando no entanto o músculo abdominal intacto. Só é transplantada pele, gordura, veias e artérias, que ficam completamente sepa-rados do organismo, sendo logo conectados com vasos sanguíneos da zona da mama através de microcirurgia. Deixa uma cicatriz na zona abdominal.

Num segundo momento destas cirurgias realiza-se a reconstrução do complexo aréolo-mamilar (Bico da mama), que pode ser feita com tecido local e pig-mentação (similar a uma tatuagem) ou com enxertia de tecidos mais distantes como parte do mamilo do lado oposto e pele da Raiz da coxa (mais escura).

Também de denominado: Latissimus Dorsi Flap. Este método de reconstru-ção de mama envolve o próprio tecido da paciente. Durante esse procedimen-to, parte da pele e do mús-culo grande dorsal (das costas) é levada para a região mamária, onde é utilizada para reconstruir a mama. Como a pele e o músculo da região das costas normalmente não têm volume suficiente, pode ser necessário adi-cionar um implante para dar uma aparência mais volumosa e um formato mais natural à nova mama (abaixo do músculo trans-ferido das costas por baixo do braço).