A MAIS JUSTA DE TODAS AS HOMENAGENS...

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EDIÇÃO 95 SANTA HELENA DE GOIÁS - GO | ABRIL/MAIO DE 2012 1 DIRETOR: HÉLIO LOMBARDI - ANO XXII - EDIÇÃO 95 - SANTA HELENA DE GOIÁS | ABRIL/MAIO DE 2012 A MAIS JUSTA DE TODAS AS HOMENAGENS TERRENAS Somente as mães são dignas de tamanho preito, porque somente elas conhecem o incomodo da ges- tação e a dor do parto, embora sor- rindo e fazendo carícias. “O amor de mãe de Judas era me- nor que o amor da mãe de Jesus?” Quem faz a pergunta é o luminar Kahlil Gibran, ícone da literatura li- banesa. É também de seu repertório filosófico a sábia afirmativa: “A palavra mais maravilhosa nos lábios humanos é mãe. E o mais ter- no chamamento é minha mãe”. Com igual reverência mãe do Di- vino Mestre e à mãe de seu desdito- so traidor, venho felicitar todas as mães pelo seu Dia. As mães ventu- rosas pela dignidade dos filhos e as mães desventuradas por verem os fi- lhos em erradas trilhas; as que se emocionam de felicidade e as que vertem lágrimas de tristeza; as ricas e as pobres; as pomposas executi- vas e as modestas empregadas; as casadas, as viúvas e as solteiras; as que convivem com os cônjuges e as separadas; as saudáveis e as doen- tes; as que ainda estão aqui e as que já se encontram do outro lado da vida...Enfim, a todas as mulheres que exercem a dignificante missão materna, ou já o fizeram, não ape- nas as mães biológicas, mas igual- mente as mães adotivas. Comemorar o Dia das Mães não é um privilégio somente dos que a possuem. Seus órfãos também de- vem fazê-lo. Todavia, em uma car- ta dirigida a sua genitora, Humberto d Campos legou a seguinte lição: “Não será, realmente, uma impi- edade colocar no peito hoje um cra- vo róseo para dizer ao mundo que se é feliz, tornando mais funda a tris- teza dos que só podem usar um cra- vo branco”?... Não sairei hoje com um cravo róseo para que, vendo que eu ainda tenho mãe, não chorem os órfãos, lembrando que a perderam... Santo e piedoso dia o de hoje. Santo e alegre. Santo e triste. Ale- gre ou triste, de acordo com a cor do cravo de cada peito “... Parece que a mãe é predestinada a conceber, gerar a criança no ven- tre, dá-la à luz, acompanhar sua edu- cação, orientar seus passos, formar seu caráter... No entanto, as múlti- plas, atividades da mulher moder- na, e até causas sutis, têm prejudi- cado sensivelmente a abnegação materna, com notórios efeitos nega- tivos nos filhos, ressalvadas as hon- rosas exceções. Cuidado! Encerro esta matéria com um alô a dona Natália Ribeiro Lombardi. 87 anos de vida, 21 anos viúva de seu saudoso Antimo Santi Lombardi, 9 filhos (inclusive o diretor deste jor- nal, revista Olha e Rádio Olha JN on line), 17 netos e 10 bisnetos. Em seu modesto estabelecimento co- mercial, atende pessoalmente seus fregueses. Aprecia um bom vinho, ainda dança e dirige seu próprio car- ro! Profº César de Freitas Silva Escritor e Historiador Não poderia deixar de agradecer e felicitar o grande amigo, professor e escritor César de Freitas Silva. Primeiramente pela notável maté- ria dedicada às mães, sem palavras para analisá-la tão rica e de tanta grandeza onde o caro leitor se ob- servar ele faz questão de homena- gear todas as mães do universo! Uma rara literatura que iremos guardá-la para sempre! Parabéns!!! Aproveitar e desejar ao amigo de sempre desde a nossa primeira edi- ção um grande e afetuoso abraço e sabem por quê? É que dia 11 de maio o amigo irá completar 90 anos! Parabéns Professor César! Ao mesmo tempo meu abraço carinho- so à sua digníssima esposa que eu a Nota da redação chamo de Dona Elvira, companhei- ra de todas as horas do professor! 85 anos, em 19 de maio. 67 anos de casamento completados no dia 21 de abril, 3 filhos ( a caçula mor- reu no 3º dia de vida), 5 netos, 11 bisnetos, 1 trineto. Um exemplo de mãe! Dedicada, Amorosa e cari- nhosa! Também agradecer pelo carinho que teve em homenagear minha mãe, como diz na redação o mais terno chamamento. Estamos honrados, partindo do professor esta lembrança. Obriga- do. Hélio Lombardi –Editor e redator. Família Lombardi, Wilson, Carlos, Luiz, Hélio, José Paulo, Natália (mãe), Maria Aparecida, Sônia e Valdete. Ausência de um irmão falecido (Gilberto).

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DIRETOR: HÉLIO LOMBARDI - ANO XXII - EDIÇÃO 95 - SANTA HELENA DE GOIÁS | ABRIL/MAIO DE 2012

A MAIS JUSTA DE TODAS AS HOMENAGENS TERRENAS

Somente as mães são dignas detamanho preito, porque somenteelas conhecem o incomodo da ges-tação e a dor do parto, embora sor-rindo e fazendo carícias.

“O amor de mãe de Judas era me-nor que o amor da mãe de Jesus?”

Quem faz a pergunta é o luminarKahlil Gibran, ícone da literatura li-banesa. É também de seu repertóriofilosófico a sábia afirmativa:

“A palavra mais maravilhosa noslábios humanos é mãe. E o mais ter-no chamamento é minha mãe”.

Com igual reverência mãe do Di-vino Mestre e à mãe de seu desdito-so traidor, venho felicitar todas asmães pelo seu Dia. As mães ventu-rosas pela dignidade dos filhos e asmães desventuradas por verem os fi-lhos em erradas trilhas; as que seemocionam de felicidade e as quevertem lágrimas de tristeza; as ricase as pobres; as pomposas executi-vas e as modestas empregadas; ascasadas, as viúvas e as solteiras; asque convivem com os cônjuges e asseparadas; as saudáveis e as doen-tes; as que ainda estão aqui e as quejá se encontram do outro lado davida...Enfim, a todas as mulheres

que exercem a dignificante missãomaterna, ou já o fizeram, não ape-nas as mães biológicas, mas igual-mente as mães adotivas.

Comemorar o Dia das Mães nãoé um privilégio somente dos que apossuem. Seus órfãos também de-vem fazê-lo. Todavia, em uma car-ta dirigida a sua genitora, Humbertod Campos legou a seguinte lição:

“Não será, realmente, uma impi-edade colocar no peito hoje um cra-vo róseo para dizer ao mundo quese é feliz, tornando mais funda a tris-teza dos que só podem usar um cra-vo branco”?...

Não sairei hoje com um cravoróseo para que, vendo que eu aindatenho mãe, não chorem os órfãos,lembrando que a perderam...

Santo e piedoso dia o de hoje.Santo e alegre. Santo e triste. Ale-gre ou triste, de acordo com a cordo cravo de cada peito “...

Parece que a mãe é predestinadaa conceber, gerar a criança no ven-tre, dá-la à luz, acompanhar sua edu-cação, orientar seus passos, formarseu caráter... No entanto, as múlti-plas, atividades da mulher moder-

na, e até causas sutis, têm prejudi-cado sensivelmente a abnegaçãomaterna, com notórios efeitos nega-tivos nos filhos, ressalvadas as hon-rosas exceções. Cuidado!

Encerro esta matéria com um alôa dona Natália Ribeiro Lombardi. 87anos de vida, 21 anos viúva de seusaudoso Antimo Santi Lombardi, 9filhos (inclusive o diretor deste jor-nal, revista Olha e Rádio Olha JNon line), 17 netos e 10 bisnetos. Emseu modesto estabelecimento co-mercial, atende pessoalmente seusfregueses. Aprecia um bom vinho,ainda dança e dirige seu próprio car-ro!

Profº César de Freitas SilvaEscritor e Historiador

Não poderia deixar de agradecer efelicitar o grande amigo, professore escritor César de Freitas Silva.Primeiramente pela notável maté-ria dedicada às mães, sem palavraspara analisá-la tão rica e de tantagrandeza onde o caro leitor se ob-servar ele faz questão de homena-gear todas as mães do universo!Uma rara literatura que iremosguardá-la para sempre! Parabéns!!!Aproveitar e desejar ao amigo desempre desde a nossa primeira edi-ção um grande e afetuoso abraço esabem por quê? É que dia 11 demaio o amigo irá completar 90anos! Parabéns Professor César! Aomesmo tempo meu abraço carinho-so à sua digníssima esposa que eu a

Nota da redação

chamo de Dona Elvira, companhei-ra de todas as horas do professor!85 anos, em 19 de maio. 67 anosde casamento completados no dia21 de abril, 3 filhos ( a caçula mor-reu no 3º dia de vida), 5 netos, 11bisnetos, 1 trineto. Um exemplo demãe! Dedicada, Amorosa e cari-nhosa!

Também agradecer pelo carinhoque teve em homenagear minhamãe, como diz na redação o maisterno chamamento.Estamos honrados, partindo doprofessor esta lembrança. Obriga-do.

Hélio Lombardi –Editor e redator.

Família Lombardi, Wilson, Carlos, Luiz, Hélio, José Paulo, Natália (mãe), Maria Aparecida, Sônia e Valdete. Ausência de um irmão falecido (Gilberto).

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As matérias publicadas não exprimem necessariamente a opiniãodo jornal, sendo de inteira responsabilidade de seus autores.

Organização Lombardi & SilvaJornal de Negócios / Revista Olha / Rádio Olha JN

Quando se diz condenado compulsoriamen-te como no caso em epigrafe é o mesmo quedizer expulso do judiciário, foi o que aconte-ceu, e que sirva como exemplo para uns que sejugam deuses, se não vejamos: O juiz da 7ª VaraCriminal da Capital, Adeildo Lemos de SáCruz, 63 anos, foi aposentado compulsoria-mente, por assédio moral, por ampla maioria(11 votos a 3), em julgamento da Corte Espe-cial do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJ-PE). Entre as denúncias de servidores que tra-balharam com o juiz, constam palavras de bai-xo calão, gritos, castigos a quem lhe contrari-ava. E fazia intimidação com uma arma de fogoque ele mantinha, por vezes, pousada no seuescritório. De acordo com o relator do proces-so administrativo disciplinar, desembargadoresSilvio Beltrão, cerca de 60 funcionários pedi-ram transferência da 7ª Vara criminal nos últi-mos cinco anos, por não suportar os maus tra-tos e a pressão a que eram submetidos. “Umafuncionária chegou a se urinar dentro daescrivania porque o juiz não lhe deu permis-são para ir ao sanitário”, afirmou Beltrão, paraquem, com o seu “comportamento inadequadoe incompatível com a sua função”, o magistra-do feriu a Lei Orgânica da Magistratura(Loman) e o Código de Ética da Magistratura.O julgamento favoreceu o Código de Ética daMagistratura, o qual orienta a conduta dosmagistrados. Nele consta que o juiz deve agircom base em princípios morais como a trans-parência, cortesia, prudência, integridade pro-fissional e pessoal, dignidade, honra e decoro.Desde o início de 2011, o TJPE havia abertoum inquérito administrativo para apurar asdenúncias de atos não éticos praticados pelomagistrado. Além dos casos de assédio moral,também foi apurado que a Vara registrava bai-xa produtividade e indícios de má gestão. Na-quele ano, o juiz Adeildo Lemos ficou 90 diasafastado Tais informações podem serconferidas pela revista Época na coluna da jor-nalista Ruth de Aquino e também peloblogdocaxorrao.blogspot.com.br. O Brasil re-almente tem que evoluir e amadurecer e estadecisão demostra que o caminho é este mes-mo, punir os maus magistrados que pensam quesão deuses inatingíveis arrogantes e por outrolado premiar os que são bons e cumpridores deseus deveres e para tanto é necessário dar fer-ramentas ao judiciário para cumprir metas eque a tutela do estado se faça presente ativaordeira cumprindo o seu dever de levar justiçaa onde é preciso, e não do jeito que o estadopromove os preenchimentos de vagas parajuízes no judiciário é que vai resolver o pro-

blema, se não vejamos: O presidente da OABsubseção Santa Helena, na pessoa do nosso Pre-sidente Dr. Adílio Evangelista Carneiro e doVice-presidente: Ronie Beloti Gonçalves, con-vocou a todos nós advogados da cidade de San-ta Helena de Goiás para ir até ao tribunal, pois,o presidente do TJ –GO - O desembargadorLeobino Valente Chaves receberiam a todosnós em seu gabinete no dia 24 de abril de 2012onde estaríamos pleiteando reivindicações deextrema urgências pelo caos em que se encon-tra a nossa comarca que ainda não foram no-meados juízes desde a promoção do doutorJairo Ferreira Junior e doutor Otacílio deMesquita Zago , os quais estão galgando emoutros patamares os quais com muito mereci-mento e louvor, pois, aqui deixaram marcas deum trabalho que só elogios podemos deliberar,pois, não há aqui um único advogado que nãosinta saudades do tempo que aqui estes ilus-tres juízes estiveram a frente desta comarca,pois mesmo diante do volume crescente de pro-cessos dentro da razoabilidade as decisões eramprontificada. Pois bem, o erro gritante do Tri-bunal foi em conduzir estas promoções dosnossos competentes juízes tudo de uma vez só,e ai ficamos órfãos, pois, nomearam uma Juízaa doutora Débora Leticia Dias Verissimo parao recém inaugurado juizados especiais a qualna carência de titulares para as outras varascíveis acumula com a sua pasta ainda mais es-tas outras duas sem titulares mesmo tendo aDoutora Nina As Araújo, como Juíza substi-tuta em estado Probatório para auxiliar nos tra-balhos, não é o suficiente, pois são mais de10.000 processos enquanto o razoável se fossecomparar com outros países civilizados, umJuiz não poderia ter mais do que 800 proces-sos em média para ser analisados, e ai fica es-trangulado o universo jurídico, ao que seja,“casa que não tem pão todos brigam e ninguémtem razão”. Contudo na explanação de presi-dente do TJ –GO - O desembargador LeobinoValente Chaves, diante de tantas efusivas ex-plicações com muita serenidade, receptivo comcolocações sinceras traçando um perfil real detoda dificuldade existente, principalmentequando se trata do preenchimento das vagasexistente, como no nosso caso destas Varasvagas carentes de Juízes titulares. Quando numdeterminado momento de sua fala, da qualquestionei com o digníssimo desembargador,pois me deixou claro que o problema do Judi-ciário pelo menos a meu ver, o mais eminenteé politico, se não vejamos: para empossar no-vos juízes tem que haver concurso, até ai nadaerrado. Acontece que no momento só para Va-

ras novas recém-implantadas que são 140 Va-ras, abriram concurso para 40 vagas, esta ma-temática não fecha, e nisto não estamos falan-do sobre os que aposentam os que falecem osque são promovidos. Então se precisa do le-gislador para fazer leis para preenchimento denovas vagas para Juízes, porque os responsá-veis por estas determinações já não coloquemem números suficientes para apaziguar ao me-nos estas elementares necessidades, enquantoisto não acontecer fica o cachorro correndoatrás do rabo num circulo interminável. Econseguintemente culpamos os mais próximos.O que na verdade todos nós somos responsá-veis, se não vejamos, todos nos cidadãos, ad-vogados juízes serventuários promotores,desembargadores, não podemos alegar ignorân-cia da lei, no entanto calamos e aceitamos es-tes corruptos políticos que retiram as verbasdo judiciário como se impostos fossem o quena verdade o dinheiro do judiciário não é im-posto, são taxas judiciaria com contra partida,então estas verbas pertencem ao judiciário oque na verdade o que fica para o judiciário éuma fatia pequena. O que não está correto, setudo que arrecada fosse para o uso exclusivodo judiciário poderíamos numa comarca iguala Santa Helena de Goiás, dentro desta logica,ter 10 Vara cível com juízes titulares nomea-dos com uma média de mil processos cada, eassim eu diria que a grande maioria trabalha-riam satisfeitos e estes problemas hoje vividosseria coisa do passado. Entretanto para que istopossam ser concretizados, tem que haver detodas as OAB, do estado união de forças comobjetivos de alcançar o que outros países civi-lizados já alcançaram. Afinal somos a sextaeconomia do mundo. E o que esta acontecen-do é que estamos curvando para estes políti-cos corruptos, temos que ser fortes e determi-nado objetivando a evolução do judiciário e oseu pleno desenvolvimento. Nós não podemosficar a mercê dos outros poderes temos que terisonomia com reponsabilidade.

Juiz é condenado a aposentadoria

compulsória por assédio moral

Matéria de: Márcio A. FerreiraMatemático, Teólogo e Advogado

OAB/MG 127.111

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Assédio moral ou violência moral notrabalho não é um fenômeno novo. Pode-se dizer que ele é tão antigo quanto o tra-balho.

A novidade reside na intensificação,gravidade, amplitude e banalização dofenômeno e na abordagem que tenta es-tabelecer o nexo-causal com a organiza-ção do trabalho e tratá-lo como não ine-rente ao trabalho. A reflexão e o debatesobre o tema são recentes no Brasil, ten-do ganhado força após a divulgação dapesquisa brasileira realizada por Dra.Margarida Barreto. Tema da sua disser-tação de Mestrado em Psicologia Soci-al, foi defendida em 22 de maio de 2000na PUC/ SP, sob o título “Uma jornadade humilhações”.

A primeira matéria sobre a pesquisabrasileira saiu na Folha de São Paulo, nodia 25 de novembro de 2000, na colunade Mônica Bérgamo. Desde então o tematem tido presença constante nos jornais,revistas, rádio e televisão, em todo país.O assunto vem sendo discutido ampla-mente pela sociedade, em particular nomovimento sindical e no âmbito dolegislativo.

Em agosto do mesmo ano, foi publi-cado no Brasil o livro de Marie FranceHirigoyen “Harcèlement Moral: laviolence perverse au quotidien”. O livrofoi traduzido pela Editora Bertrand Bra-sil, com o título Assédio moral: a violên-cia perversa no cotidiano.

Atualmente existem mais de 80 pro-jetos de lei em diferentes municípios dopaís. Vários projetos já foram aprovadose, entre eles, destacamos: São Paulo,Natal, Guarulhos, Iracemápolis, Bauru,Jaboticabal, Cascavel, Sidrolândia, Re-serva do Iguaçu, Guararema, Campinas,entre outros. No âmbito estadual, o Rio

O que é assédio morO que é assédio morO que é assédio morO que é assédio morO que é assédio moral?al?al?al?al?de Janeiro, que, desde maio de 2002,condena esta prática. Existem projetosem tramitação nos estados de São Paulo,Rio Grande do Sul, Pernambuco, Paraná,Bahia, entre outros. No âmbito federal,há propostas de alteração do Código Pe-nal e outros projetos de lei.

O que é humilhação?Conceito: É um sentimento de ser

ofendido/a, menosprezado/a, rebaixado/a, inferiorizado/a, submetido/a, vexado/a, constrangido/a e ultrajado/a pelo ou-tro/a. É sentir-se um ninguém, sem va-lor, inútil. Magoado/a, revoltado/a, per-turbado/a, mortificado/a, traído/a, enver-gonhado/a, indignado/a e com raiva. Ahumilhação causa dor, tristeza e sofri-mento.

E o que é assédio moral no trabalho?É a exposição dos trabalhadores e tra-

balhadoras a situações humilhantes econstrangedoras,repetitivas eprolongadas durante a jornada de traba-lho e no exercício de suas funções, sen-do mais comuns em relações hierárqui-cas autoritárias e assimétricas, em quepredominam condutas negativas, rela-ções desumanas e aéticas de longa dura-ção, de um ou mais chefes dirigida a umou mais subordinado(s), desestabilizandoa relação da vítima com o ambiente detrabalho e a organização, forçando-o adesistir do emprego.

Caracteriza-se pela degradação deli-berada das condições de trabalho em queprevalecem atitudes e condutas negati-vas dos chefes em relação a seus subor-dinados, constituindo uma experiênciasubjetiva que acarreta prejuízos práticose emocionais para o trabalhador e a or-ganização. A vítima escolhida é isoladado grupo sem explicações, passando a serhostilizada, ridicularizada, inferiorizada,

culpabilizada e desacreditada diante dospares. Estes, por medo do desemprego ea vergonha de serem também humilha-dos associado ao estímulo constante àcompetitividade, rompem os laçosafetivos com a vítima e, freqüentemente,reproduzem e reatualizam ações e atosdo agressor no ambiente de trabalho, ins-taurando o ’pacto da tolerância e dosilêncio’ no coletivo, enquanto a vitimavai gradativamente se desestabilizandoe fragilizando, ’perdendo’ sua auto-esti-ma.

Em resumo: um ato isolado de humi-lhação não é assédio moral. Este, pres-supõe:

repetição sistemáticaintencionalidade (forçar o outro a abrir

mão do emprego)direcionalidade (uma pessoa do gru-

po é escolhida como bode expiatório)temporalidade (durante a jornada, por

dias e meses)degradação deliberada das condições

de trabalhoEntretanto, quer seja um ato ou a re-

petição deste ato, devemos combater fir-memente por constituir uma violênciapsicológica, causando danos à saúde fí-sica e mental, não somente daquele queé excluído, mas de todo o coletivo quetestemunha esses atos.

O desabrochar do individualismo re-afirma o perfil do ’novo’ trabalhador:’autônomo, flexível’, capaz, competiti-vo, criativo, agressivo, qualificado eempregável. Estas habilidades o qualifi-cam para a demanda do mercado queprocura a excelência e saúde perfeita.Estar ’apto’ significa responsabilizar ostrabalhadores pela formação/qualificaçãoe culpabilizá-los pelo desemprego, au-mento da pobreza urbana e miséria,

desfocando a realidade e impondo aostrabalhadores um sofrimento perverso.

A humilhação repetitiva e de longaduração interfere na vida do trabalhadore trabalhadora de modo direto, compro-metendo sua identidade, dignidade e re-lações afetivas e sociais, ocasionandograves danos à saúde física e mental*,que podem evoluir para a incapacidadelaborativa, desemprego ou mesmo a mor-te, constituindo um risco invisível, porémconcreto, nas relações e condições de tra-balho.

A violência moral no trabalho consti-tui um fenômeno internacional segundolevantamento recente da OrganizaçãoInternacional do Trabalho (OIT) comdiversos paises desenvolvidos. A pesqui-

sa aponta para distúrbios da saúde men-tal relacionado com as condições de tra-balho em países como Finlândia, Alema-nha, Reino Unido, Polônia e Estados Uni-dos. As perspectivas são sombrias paraas duas próximas décadas, pois segundoa OIT e Organização Mundial da Saúde,estas serão as décadas do ’mal estar naglobalização”, onde predominará depres-sões, angustias e outros danos psíquicos,relacionados com as novas políticas degestão na organização de trabalho e queestão vinculadas as políticas neoliberais.

Fonte: BARRETO, M. Uma jornada dehumilhações. São Paulo: Fapesp; PUC,2000.

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Castro’s Hotel é inauguradoNo dia 24 de março de 2012, foi inaugurado emSanta Helena de Goiás, na categoria 3 estrelas, oCastro’s Hotel. Um empreendimento com investi-mento da ordem de R$ 3 milhões de reais, que ofe-rece aos seus novos clientes, uma categoria e umnovo conceito em hotelaria moderna.Estiveram presentes seus proprietários Aldeir Di-vino de Castro, Nilse Fernandes França, KelsonSousa Vilarinho, Mislene R. Rodrigues Vilarinhoe muitos convidados.Está localizado na Avenida Joaquim Ferreira deMendonça, s/n Qd.23 Lt.15 - Bairro Lucilene.

Equipe no centro e ao lado Dr.Aldeir e Kelson Vilarinho.

Josivaldo (gerente) ao lado da elegan-te proprietária Mislene.

Fotógrafa Luciana Lombardi, Ligiae Silvia, presentes na inauguração.

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A nova sede da Câmara

Municipal em ritmo aceleradoO presidente da Câmara Municipal

Ary Divino Martins (PPL), pretendeinaugurar a nova casa de leis de SantaHelena até o final do mês de junho de2012.

Embora as obras estejam em ritmoacelerado, está com uma missão difícile muito trabalho para ser realizado emcurto espaço. Mãos à obra e vamosaguardar.

Alcir Elias de Oliveira

reassume a presidência

do SHEC

Com a intenção de fazer o San-ta Helena Esporte Clube retornarà primeira divisão do Campeona-to Goiano, o Sr. Alcio Elias,reassumiu a presidência do SHECno dia 25 de abril de 2012.

O antigo presidente Camarãotambém vai ser um colaborador danova diretoria. Já se fala nacontratação e na formação da novaequipe que estreiará no começo dejunho no campeonato. Um dosnomes citados e que a gente já vêandando pela cidade é a do ex-goleiro do Santa Helena LuizAlmeida.

Alcir é um jovem talento quetem vontade, coragem, arrojo, de-terminação e trabalho. A cidade deSanta Helena é uma das suas gran-des paixões.

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Unidade de Referência Dona Anézia Costa

Ribeiro é reinauguradaDia 24 de abril de 2012, a Prefeita

Raquel Rodrigues, a nova SecretáriaMunicipal de Saúde Sra. Letícia RosaMarques e equipe participaram dareinauguração e novas instalações daUnidade de Referência Dona Anézia,

localizada em frente a RaçõesMacaúba. A Prefeitura Municipal in-vestiu em um novo gabinete dentárioe melhores acomodações para o ci-dadão santelenense que ali se dirigirpara o tratamento de saúde.

A prefeita Raquel Rodrigues, veminvestindo quase 20% do orçamentona saúde pública municipal.

Dentro em breve, outras inaugu-rações serão noticiadas pela adminis-tração atual.