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21 de maio de 2010 Este Clipping é preparado pela Secretaria Executiva da ADIMB. O conteúdo é de inteira responsabilidade dos meios de origem A missão da ADIMB é a de promover o desenvolvimento técnico-científico e a capacitação de recursos humanos para a Indústria Mineral Brasileira

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21 de maio de 2010

Este Clipping é preparado pela Secretaria Executiva da ADIMB. O conteúdo é de inteira responsabilidade dos meios de origem

A missão da ADIMB é a de promover o desenvolvimento técnico-científico e a capacitação de recursos humanos para a Indústria Mineral Brasileira

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PESQUISADORES DO CETEM GARANTEM: PARAÍBA TEM MAIOR ÁREA DE

BETONITA DO PAÍS

A região que compreende as cidades de Cubati e Pedra Lavrada, na zona intermediária entre o Cariri e o Curimataú do Estado, é a maior área de depósito do mineral betonita do Brasil.

A informação é do grupo de pesquisadores do Centro de Tecnologia Mineral (CETEM) e das universidades federais do Rio de Janeiro e de Pernambuco, que esteve no local. De acordo com as pesquisas preliminares, a jazida de betonita, ultrapassa uma extensão de mais de sete quilômetros, o que a torna a maior do país.

Os pesquisadores irão fazer um plano diretor para aprofundar as pesquisas na região, e encontrar medidas para a exploração sustentável e o incentivo do empresariado. A exploração do mineral irá gerar emprego e renda para população local. De acordo com o engenheiro de Minas do Cetem, Adão Bemvindo da Luz, após o término das visitas, eles analisaram o material coletado na área e diagnosticaram que a betonita de Cubati pode ser melhor do que a beneficiada no município de Boa Vista.

Disse que ainda não pode informar com precisão sobre a qualidade do material, mas que, em quantidade, é superior a de outras regiões do país que exploram o mineral. Os pesquisadores chegaram à Paraíba na última terça-feira e foram recebidos pelos técnicos da Companhia de Desenvolvimento de Recursos Minerais (CDRM).

Fonte: Correio da Paraíba

AÇÃO DO DNPM FAZ AUMENTAR ARRECADAÇÃO FINANCEIRA DO MA

Com um longo trabalho de conscientização das Prefeituras e empresas exploradoras de minérios, envolvendo a realização de fóruns e debates, o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) vem conseguindo superar, no Maranhão, todas as metas de arrecadação da Comissão Financeira por Extração Mineral (CFEM), um tipo de imposto cobrado das mineradoras instaladas no estado. De 2005 a 2009, o órgão contabilizou um aumento na arrecadação, saltando do total de R$ 22.893,25 naquele ano para R$ 645.393,51 em 2009.

As projeções do DNPM para este ano são ainda melhores. Os valores de recolhimento da CFEM, em 2010, já chegam a R$ 370.852,98, com previsão de que até o fim do ano supere o total recolhido no ano passado. De acordo com o superintendente do órgão no Maranhão, Jomar Feitosa, o aumento na arrecadação da CFEM no estado tem sido gradativo a partir de 2005, o que demonstra que o trabalho de conscientização das Prefeituras e empresas tem surtido os efeitos desejados.

A arrecadação da CFEM começou a triplicar no Maranhão após o DNPM ter iniciado a assinatura dos Termos de Cooperação Técnica com as Prefeituras Municiais. A primeira delas foi Riachão, em abril de 2009, considerada um marco importante na consolidação sustentável de uma política mineral praticada no estado. Termo

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Um ano depois de Riachão, vários municípios com potencial produtores de bem mineral aderiram ao Termo de Cooperação Técnica do DNPM, somando-se, atualmente 12 prefeituras. Segundo Jomar Feitosa, a assinatura dos pactos tem propiciado um incremento considerável na receita do estado e municípios. Já aderiram os municípios de Bacabal, Balsas, Benedito Leite, Carolina, Codó, Fortaleza dos Nogueiras, Grajaú, Itapecuru-Mirim, Sambaíba e São Raimundo das Mangabeiras.

Além do aumento do recolhimento da CFEM, o trabalho sistemático que vem sendo realizado

pelo DNPM tem resultado no recolhimento de multas provenientes de fiscalizações mais rigorosas das empresas exploradoras de bens minerais no estado, com previsão de que até o final de 2010 o total de multas recolhidas ultrapasse os R$ 400 mil. Em 2009, a aplicação de multas no estado no setor mineral foi de R$ 131. 153, 35.

Jomar Feitosa explicou que por meio do Termo de Cooperação Técnica é firmada uma parceria envolvendo o DNPM, as prefeituras e outros órgãos ambientais do estado, com vistas não apenas à fiscalização, mas para garantir todo o apoio necessário para que os mineradores desenvolvam seu trabalho de forma legalizada e com a orientação técnica necessária.

O apoio do DNPM aos mineradores será intensificado a partir deste mês, quando o órgão estará funcionando em suas novas instalações já inauguradas na Rua Rio Branco, em prédio amplo, moderno e com equipe técnica preparada para dar todo o apoio e orientação que as empresas do setor necessitam. O prédio, onde funcionou a antiga Sudene, foi cedido pela União ao DNPM devido ao constante apoio que o então ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, dispensou à superintendência do órgão no Maranhão.

Fonte: O Estado do Maranhão

JAGUAR INICIA PROCESSO DE BUSCA POR OURO NO NORDESTE

Silenciosamente, a Jaguar Mining está avançando sobre o mapa da mina no Brasil, onde o conjunto de investimentos da companhia deverá superar a marca de R$ 1 bilhão nos próximos cinco anos.

Em 2010, a empresa irá extrair 200 mil onças-troy das suas três minas localizadas no quadrilátero ferrífero de Minas Gerais, em Itabirito, Conceição do Pará e Caeté (esta última entrando em operação este mês), área onde estão concentradas as principais jazidas do estado. Cada onça equivale a 31,1 gramas de ouro e estava avaliada ontem em R$ 2,1 mil, o que renderá um volume em torno de R$ 420 milhões no ano.

Apenas em Minas, a Jaguar pretende investir US$ 470 milhões (R$ 845 milhões) até 2015, sem contar os US$ 140 milhões (R$ 252 milhões) previstos para 2010. O plano prevê agregar 100 mil onças de ouro à sua produção anualmente, somando 700 mil onças (R$ 1,5 bilhão) dentro dos próximos cinco anos.

Imaginando que o volume de ouro prospectado em todo o quadrilátero ferrífero mantenha a média da última década, de aproximadamente 515 mil onças, a Jaguar atingiria esse patamar sozinha já em 2013.

Com a prospecção do ouro mineiro consolidada, a empresa começa a se expandir para outras regiões. Em fevereiro, a Jaguar adquiriu da canadense Kinross o projeto Ouro Gurupi, no município de Centro Novo do Maranhão. Para a implementação do negócio, a mineradora fará aporte de R$ 280 milhões.

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Segundo Adriano Nascimento, vice-presidente da Jaguar Mining, os estudos de viabilidade estão sendo concluídos e já começa a fase de licenciamento ambiental, a última antes do início das obras que está previsto para este ano. "A empresa costuma demorar 12 meses para concluir a infraestrutura. Com esse projeto vamos garantir integralmente a meta de atingir 700 mil onças em 2015, e a partir de 2016 ir para 800 mil", afirma Nascimento.

Estudo de viabilidade de 2005 apontou volume de 50 toneladas de ouro depositados na área que será prospectada. A mineradora deverá atingir sua capacidade máxima de produção até agosto de 2012, com vida útil estimada em 20 anos.

Além dos investimentos no Maranhão, a Jaguar está iniciando uma frente de trabalho no Ceará. O projeto greenfield na região é um direito mineral negociado com a mineradora anglo-suíça Xstrata. No acordo firmado pelas duas companhias, a Jaguar ficou com a preferência na prospecção de minério na área, assumindo como majoritária. Caso o projeto vá adiante, a Xstrata poderá vender sua parte. A decisão será tomada antes de 2015.

A Jaguar Mining foi fundada em março de 2002 pela IMS Empreendimentos que, em outubro de 2003, uniu-se a um grupo de investidores americanos para lançar a companhia na Bolsa de Toronto e fazer a captação inicial de recursos.

"Tentamos abrir capital no Brasil, mas tivemos dificuldade porque culturalmente não aceitam jazida como investimento, precisa ter patrimônio", explica o vice-presidente da Jaguar.

Em 2007 foi a vez de entrar na Bolsa de Nova York. Nascimento diz que estar no mercado aberto facilita a obtenção de crédito. "Os financiadores sabem que garantimos mais de oito anos de vida garantida com o patamar operacional que temos hoje".

Fonte: Brasil Econômico

MINERAÇÃO VALE VERDE É PROCURADA POR EMPRESA INDIANA PARA

PARCERIA

O projeto Serrote da Laje, da Mineração Vale Verde, está atraindo a atenção de empresas internacionais para a criação de parceria. Nesta semana a diretoria da Mineração se reuniu com executivos da Hindalco Industries Limited - empresa indiana de aço e alumínio — juntamente com o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico, Energia e Logística, Luiz Otavio Gomes.

Os executivos da Hindalco vieram conhecer o Estado de Alagoas e o projeto da Mineração Vale Verde no município de Craíbas, com o objetivo de firmar parceria. Sendo uma das maiores indústrias do setor de aço no mundo, a Hindalco está se aproximando da MVV para trabalhar na exploração dos minérios — cobre e ferro -identificados na jazida em Alagoas. A jazida Craíbas/Arapiraca apresenta uma profundidade mínima de 42 metros, com a estimativa de ter 200 milhões de toneladas, e no município de Igaci com 30 milhões de toneladas.

“A Mineração Vale Verde é um empreendimento estratégico e estruturante para o desenvolvimento de Alagoas, e especialmente das regiões Agreste e Sertão”, afirmou o secretário Luiz Otavio Gomes, em resposta aos executivos da Hindalco, J. P. Paliwal e Dilip Gaur, quando perguntaram o que o projeto da MVV representa para o Governo do Estado.

Outra indagação feita foi em referência aos insumos, água e energia elétrica. O secretário explicou que estão garantidos os insumos para o projeto da Mineração, e para atender às necessidades das cidades da região, pois no dia 28 de maio a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realizará o leilão para a construção de uma nova linha de transmissão e de uma subestação de energia elétrica em Arapiraca. Quanto à água, o secretário disse que no segundo semestre deste

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ano ocorrerá a licitação para a escolha da empresa responsável pela construção de uma nova adutora por meio de uma Parceria Público Privada (PPP), processo coordenado pela Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra).

O que está acontecendo é que grandes empresas de cobre e metálico internacionais estão interessadas em conhecer o projeto da Mineração Vale Verde, “pois nós vamos produzir concentrado de minério de cobre, que precisa ser processado em usina metarlúgica desse tipo. Além da Hindalco outras duas empresas planejam visitar Alagoas e dialogar como o Governo do Estado sobre investimentos na área de mineração, convidadas pela MVV. O nosso projeto em Alagoas está chamando a atenção de grandes empresas do mundo”, concluiu o diretor presidente Carlos Bertoni.

“A reunião entre a diretoria da MVV e da Hindalco é uma confirmação da consolidação do setor mineral de Alagoas, provando também a seriedade com que é executada a política de desenvolvimento econômico pelo Governo do Estado no acompanhamento da implantação de grandes empreendimentos, ouvindo o empresário e solucionando as dificuldades apresentadas”, destacou Luiz Otavio Gomes.

Além desse tratamento diferencial dado hoje pelo Governo de Alagoas, de acordo com o secretário, o investidor tem a confiança de que em Alagoas há segurança jurídica, além dos incentivos governamentais, que são garantidos por meio do Programa de Desenvolvimento Integrado de Alagoas (Prodesin). Fonte: Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico, Energia e Logística – AL

VALE ASSINA CONVÊNIO COM MIT PARA SEU INSTITUTO TECNOLÓGICO

A Vale informou há pouco em comunicado assinatura de convênio com o Massachusetts Institute of Technology (MIT) sobre as atividades do Instituto Tecnológico Vale (ITV). O objetivo da parceria seria o de contribuir para o aprimoramento dos programas educacionais e das pesquisas conduzidas pelo ITV “em termos de inovação, empreendedorismo e desenvolvimento sustentável”, segundo comunicado da empresa.

Ainda segundo a companhia brasileira, o convênio tem previsão de cinco anos de duração. Neste período, a faculdade americana pretende estreitar laços com comunidades acadêmica e empresarial brasileiras. Já o ITV quer fortalecer a cooperação acadêmica, bem como a troca de experiências educacionais com os Estados Unidos. Fonte: Agência Estado

PRESENÇA NO BRASIL É FORTE EM MINERAÇÃO

Investimentos sul-africanos no Brasil ainda se concentram no setor mineral, base da economia daquele país

Apesar da diversificação e da sofisticação da economia sul-africana, a indústria da mineração ainda é o principal setor da economia local, respondendo por quase um terço do PIB (serviços

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respondem por pouco menos de dois terços, e a agricultura entra com menos de 4%). É natural, assim, que a maior parte dos investimentos sul-africanos no Brasil se concentre em empresas de mineração. Metade do capital delas é multinacional.

As principais são a Anglo-American, que tem US$ 1 bilhão investido no Brasil e está aplicando mais US$ 1,2 bilhão na mineração de níquel em Goiás, e a AngloGold Ashanti, líder mundial na produção de ouro, que explora minas em Nova Lima (MG) e Cuiabá (MT), de onde retira 8% da sua produção total.

EM 2006, o grupo editorial sul-africano Naspers comprou 30% da Editora Abril que, entre outros títulos, publica Veja e Exame. Em setembro passado, deu outra tacada no mercado brasileiro, ao pagar US$ 342 milhões pelo site de buscas Buscapé. Também aportaram no Brasil o grupo Distell, um dos maiores produtores de vinhos e bebidas em geral da África do Sul, e o Standard Bank. Com 4.200 empregados e faturamento de US$ 1,1 bilhão, a Distell abriu um escritório em São Paulo e fez acordo de distribuição com a rede Pão de Açúcar, que vende duas de suas mais conhecidas marcas - o licor Amarula e os vinhos Nederburg, patrocinadores oficiais da Copa de 2010.

Também atuam no Brasil duas empresas sul-africanas de tecnologia da informação Finanças

O Standard Bank, maior banco do continente africano, instalou uma filial na Avenida Faria Lima, em São Paulo, de onde turbina negócios dos dois lados do Atlântico.

A eclosão da crise financeira mundial no fim de 2008 pode ser responsabilizada pelo fracasso de um grande projeto na área financeira: a chegada de outro banco sul-africano, o FirstRand, que atuaria em parceria com o Banco do Brasil.

A operação previa investimento de quase R$ 1 bilhão, para formatar um banco múltiplo destinado a atuar especificamente no mercado de financiamento e arrendamento de veículos. Fonte: Estadão.com.br

SEMINÁRIO NA FAPESP ESTIMULA PESQUISA CO-FINANCIADA PELA VALE

Encontro discutirá a apresentação de propostas e temas de interesse para projetos no âmbito do acordo entre fundações de amparo à pesquisa de SP, PA, MG e a mineradora

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) realiza em 12/5, das 9h às 12h, um seminário técnico para pesquisadores do estado de São Paulo interessados em apresentar propostas de pesquisa sobre temas ligados a mineração, energia, ecoeficiência, biodiversidade e produtos ferrosos para a siderurgia.

O encontro terá apresentações de Luiz Eugênio Mello, diretor do Instituto Tecnológico Vale (ITV) e de Douglas Eduardo Zampieri, professor da Faculdade de Engenharia Mecânica da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e membro da coordenação da área Pesquisa para Inovação da FAPESP.

O objetivo do seminário é detalhar a forma de apresentação de projetos e a discutir a ampla gama de temas da Chamada de Propostas lançada em março de 2010 no âmbito do acordo de cooperação assinado em dezembro de 2009 entre as fundações de amparo à pesquisa (FAPs) de São Paulo, Pará, Minas Gerais e a empresa mineradora (http://www.fapesp.br/materia/5562/chamadas-de-propostas/anexo-ii-linhas-de-pesquisa-nao-exclusivas.htm).

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No Estado de São Paulo serão investidos R$ 40 milhões, divididos entre a FAPESP e a Vale. No total, o acordo prevê investimentos de R$ 120 milhões para apoio a projetos.

As áreas contempladas na Chamada de Propostas vão da mineração – atividade principal da empresa – até a restauração de ecossistemas e impactos em mudanças climáticas. Alguns temas específicos são novas rochas para produção de fertilizantes, melhorias do uso de energia elétrica e reabilitação de áreas degradadas.

Um dos importantes desafios para a ciência apresentados é a identificação, caracterização e seleção de rochas ou minerais ricos em macronutrientes essenciais para a produção de fertilizantes, pois a dependência da importação desses produtos pode comprometer a expansão da realização do potencial do Brasil na área. O país produz, por exemplo, aproximadamente 8% do potássio que utiliza nessa indústria. Ao mesmo tempo é necessário que as propostas de pesquisa sobre o tema aliem necessidades de prospecção com preservação ambiental.

A melhoria da eficiência energética e redução de custos na geração de energia na atividade de mineração poderão ser investigadas em projetos sobre novas rotas para obtenção de biocombustíveis a partir de biomassa e do álcool, redução de perdas na transmissão e distribuição de energia elétrica e tecnologias modernas para produção de carvão vegetal, entre outros.

Na grande área de ecoeficiência e biodiversidade, a Chamada de Propostas do Acordo entre as FAPs e a Vale propõe o avanço do conhecimento para reabilitação de áreas degradadas. Novas tecnologias poderão ser estudadas para promover a revegetação, a captação e condução de águas superficiais e a estabilização do relevo, por exemplo.

A Chamada de Propostas irá avaliar e poderão ser aprovados bons projetos nas áreas de Humanidades, Arqueologia e gestão do patrimônio arqueológico, metodologias de avaliação de programas sociais em comunidades tradicionais, melhoria na utilização da malha de transportes e definições de tradições e afiliações culturais.

Fonte: Maxpress, notícia divulgada em 9 de maio de 2010

DÉDA CONHECE PROJETO QUE PRETENDE AMPLIAR A PRODUÇÃO DE POTÁSSIO

EM SERGIPE

Reunião com empresários que vieram trazer informações sobre o projeto aconteceu nesta segunda, 10

Na tarde desta segunda-feira, 10, o governador Marcelo Déda participou de uma reunião com executivos da Talon Metals, uma empresa de capital canadense e sul-africano que está pesquisando sobre a ocorrência de potássio em Sergipe e que veio trazer informações sobre o projeto. Na reunião, os executivos da empresa expuseram os resultados de uma pesquisa que concluiu que há, numa área que circunda a grande Aracaju, envolvendo também os municípios de São Cristóvão e Laranjeiras, a ocorrência do mineral, que é um dos elementos fundamentais para a produção de fertilizantes, dentre outros produtos químicos.

Segundo os dados apresentados ao governador, há a possibilidade de se encontrar o potássio também na plataforma continental, ao longo da costa sergipana. “Eles desenvolvem uma tecnologia para exploração de potássio por dissolução que pretendem implementar em Sergipe, embora haja ainda uma série de providências a serem tomadas do ponto de vista legal e técnico que terão que ser observadas antes da possibilidade de início da operação”, destacou o governador.

Ainda de acordo com o governador, a partir dos dados apresentados pelos estudos da empresa, há a possibilidade de triplicação da produção de potássio em Sergipe. “Com esses estudos

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sendo confirmados, e a exploração sendo realizada, significa que Sergipe definitivamente se consolida como uma das mais importantes províncias minerais do Brasil, visto que já é o único estado produtor de potássio. Se as descobertas forem consolidadas, nós garantiremos ao longo dos próximos 50 anos a produção de potássio, que é um mineral estratégico para a agricultura e o desenvolvimento do país, além de ser a possibilidade de mais um grande empreendimento a partir um investimento significativo no território sergipano”, destacou o governador.

Participação Conforme o diretor geral do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), Miguel

Antônio Nery, que também participou da reunião, cabe ao órgão discutir os caminhos que poderão ser adotados para a garantia dos investimentos de novas minas para aproveitamento do mineral em Sergipe. “Há evidências da ocorrência de potássio em outras regiões além da que sedia a atual exploração, só que em nível muito profundo. A partir dessa evidência, o DNPM tomará todas as providências cabíveis preconizadas na legislação para assegurar a possibilidade de investimentos que possam viabilizar o aumento da oferta de potássio em Sergipe”, afirmou o diretor, ao reconhecer a importância da viabilização da exploração para a economia sergipana.

“A reunião foi produtiva e os caminhos foram sinalizados para a evolução do projeto e, brevemente, num prazo de três a cinco anos, poderemos ter a abertura de novas minas de potássio no estado de Sergipe. Para isso, o DNPM trabalha com total empenho, até porque o potássio hoje é um mineral estratégico para o país, onde grande parte do que é consumido é importado. A partir disso, o Governo Federal entende que todos os esforços devem ser envidados para que elevemos a oferta desse mineral, e o DNPM está alinhado com o Governo de Sergipe na busca de soluções que viabilizem os novos investimentos em mineração, particularmente na produção de potássio”, acrescentou Miguel Nery.

Investimentos Segundo o presidente da empresa Talon Metals, Luiz Azevedo, os estudos para implantação

de uma nova mina são divididos em várias fases. “A fase que estamos realizando agora seria a de confirmação da jazida, que está orçada em torno de três a cinco milhões de dólares nos próximos 12 meses. A partir deste momento, constatada a viabilidade econômica, partiremos para uma fase de detalhamento das ocorrências do mineral, que deve custar entre 10 e 15 milhões de dólares, em mais 12 meses. Só então chegaríamos na chamada fase de viabilidade onde contrataríamos uma consultoria internacional, já que não temos a tecnologia para este processo, detalhando o tipo de planta e de projeto a ser implementado. O custo total para construção de um complexo de exploração está orçado entre 1,5 e 2 bilhões de dólares”, detalhou o presidente.

Luiz Azevedo complementou informando que para viabilizar um investimento deste porte, a empresa buscará financiamentos e parcerias com empresas nacionais ou estrangeiras para consolidar o projeto. “O nosso conceito parte da premissa de se trabalhar a partir da produção do triplo do que é produzido hoje pela mina de Taquari-Vassoras, perfazendo uma produção de 1,8 milhões de toneladas ano de silvinita ou carnalita, ou de ambas as apresentações do mineral. Nós já temos o registro de uma empresa de consultoria internacional que aponta números da ordem de 450 milhões de toneladas de potencial de silvinita, e 1,1 bilhões de toneladas de carnalita nas áreas avaliadas atualmente", destacou o presidente.

Presenças Também participaram do encontro, o presidente global da Talon Metals, Stuart Comline; o

vice-presidente, Paulo Brito; o gerente do DNPM em Sergipe, Luiz Alberto Oliveira; o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Turismo, Jorge Santana; o seu secretário adjunto, Carlos Augusto Franco; e o diretor da Companhia de Desenvolvimento Industrial e Recursos Minerais de Sergipe (Codise), Ancelmo Oliveira.

Fonte: Agência Sergipe de Notícias

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VALE DISCUTE PERFIL DE INSTITUTO TECNOLÓGICO EM BELÉM

O Pará vai contar com um instituto de pesquisa em Desenvolvimento Sustentável, implantado pela Vale. O Instituto Tecnológico de Belém (ITV) deve começar as suas primeiras atividades até o final do ano. Enquanto isso, a Vale promoverá um Workshop Internacional para discutir as linhas de pesquisa do instituto. O evento acontece no período de 11 a 14 de maio e será desenvolvido em três etapas, com ações no Pará, em Minas Gerais e no Rio de Janeiro. Com a iniciativa, o Pará será o primeiro estado onde será construído um dos três centros de pesquisa do Instituto Tecnológico Vale (ITV). Outras duas unidades serão construídas em Ouro Preto (MG), especializada no tema Mineração, e outra em São Paulo, voltada para as inovações em Energia.

No primeiro dia de workshop, será ministrada uma palestra com o economista e físico cingalês Mohan Munasinghe, um dos mais conceituados intelectuais na área ambiental e vencedor do Prêmio Nobel da Paz em 2007. Mohan é diretor do Instituto de Desenvolvimento Munasinghe, no Sri Lanka. Segundo Luiz Melo, diretor do ITV, Mohan é um pesquisador renomado que vai poder dar uma contribuição muito grande no instituto. “Com isso a gente ainda dá apoio à comunidade científica local, porque, além dele, vamos ter também outros grandes pesquisadores”. Melo explica que o a vinda do pesquisador é de grande importância, porque com ele será possível concluir avaliação das linhas temáticas desenvolvidas aqui no Estado.

O Workshop Internacional representa a continuidade de um evento realizado no ano passado, onde contou com a participação de pesquisadores do Emilio Goeldi e Eletronorte. “Foi o primeiro passo na construção desse conteúdo. A ideia central é construir um material que vai servir de base para a definição das linhas de pesquisa desse instituto”.

Entre as linhas de pesquisa estarão as principais tendências científicas em relação à área de meio ambiente e desenvolvimento sustentável. “Estamos pegando ideias da comunidade internacional para que eles sugiram o que eles enxergam como as linhas do futuro”.Para Melo, o palestrante traz um acumulado de experiência de todos os tópicos, que têm a ver com mudanças climáticas. Assunto importante, já que a Amazônia é um determinante do clima no planeta. “É importante para uma empresa como a Vale entender de que forma as atividades podem impactar e, a partir disso, trabalhar para diminuir esse impacto e ser um educador ou orientador destas ações”.

Atualmente, a Vale possui projetos para produção de biodiesel e conservação da floresta em pé. No total, cerca de 400 pesquisadores brasileiros e do exterior vão compor o quadro de pessoal no instituto. Fonte: Diário do Pará

DEMANDA “VERDE” ESTÁ EM ALTA, DIZ SIEMENS

A escassez de água e o alto custo da energia têm feito crescer a demanda de pedidos por soluções industriais focadas na sustentabilidade do setor de mineração. A Siemens, uma das principais fornecedoras de tecnologia no segmento, considera o aumento relevante.

"A procura por inovações que focam a área ambiental está crescendo. Até por uma maior exigência das regulações governamentais, mas também pelos déficits de recursos de muitos países", afirmou, em entrevista ao DCI, o vice-presidente de tecnologias de mineração da Siemens VAI, parte da área industrial da gigante européia, Bernd Zehendbauer.

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O crescimento do portfólio verde da companhia pode ser notado na participação dessas soluções no faturamento global da empresa. No balanço de 2007, o primeiro com análise específica no assunto, foram identificados no faturamento 17 bilhões de euros provenientes de venda de tecnologias ambientais, cerca de um quinto do montante de 76 bilhões de euros totais.

No ano seguinte -exercício 2008- , a margem subiu para R$19 bilhões de euros dentro de um faturamento global que se manteve em torno de 76 bilhões de euros. A Siemens, então, anunciou a meta de chegar aos 25 bilhões de euros "verdes" em 2012, o que representaria um terço de tudo que entra nos cofres da empresa. Mas o índice fechou 2009 em R$23 bilhões de euros, e a tendência é que a marca atinja a meta antes do prazo marcado. Fonte: DCI

EXPO XANGAI 2010: BRASIL APRESENTA SUA MATRIZ ENERGÉTICA E SETOR

MINERAL

A Expo Mundial Xangai 2010, que tem como tema “Cidades melhores. Vida melhor”, começou dia 1º de maio e conta com a participação de 191 países e 48 organizações internacionais. O Brasil marca presença no Pavilhão Brasil, onde nos dias 5 e 6 de julho, o Ministério de Minas e Energia (MME) fará uma apresentação sobre a matriz energética e o setor mineral brasileiro. A organização do evento prevê cerca de 70 milhões de visitantes durante a exposição que termina no dia 31 de outubro.

Nesta terça-feira (11), membros da Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral (SGM) se reuniram com representantes do setor mineral para discutir e programar a participação brasileira na EXPO-XANGAI 2010. Para o evento, serão realizadas atividades de posicionamento de imagem do país, de promoção de comércio e investimentos, divulgação de destinos turísticos, apresentações de inovações tecnológicas e da competitividade brasileira, discussões técnico-científicas, de disseminação de melhores práticas de política públicas brasileiras voltadas ao tema central da exposição: “Cidades Pulsantes”.

Além de promover suas manifestações culturais, a presença do Brasil na feira mundial tem como objetivo mostrar a participação, convivência, problemas, alternativas e oportunidades de negócios e/ou trocas de informações sobre as atividades minerárias brasileiras diretamente relacionadas com as cidades.

A Exposição Mundial é organizada pela Bureau International des Expositions (BIE) no formato de feira de nações, realizada a cada cinco anos. A primeira exposição aconteceu em Londres, em 1851, apresentando ao mundo avanços tecnológicos e promovendo intercambio cultural. No próximo mês, apresentaremos a programação da participação do ministério de Minas e Energia. A exposição

Ocupando uma área de 5,28 km2, o Parque de Exposição inclui pavilhões de países e temáticos, locais para atividades culturais, centro de convenções para eventos variados e espaços de convivência: a coordenação da participação brasileira é realizada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Alessandro Teixeira, foi nomeado Comissário Geral da Expo 2010, responsável pela realização do evento. Fonte: MME

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GRANDES EMPRESAS PATROCINAM O CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITO

MINERÁRIO

Empresas de destaque se unem ao Congresso Internacional de Direito Minerário cientes da importância do tema para o desenvolvimento da mineração brasileira.

O IBRAM – Instituto Brasileiro de Mineração garante patrocinadores de peso para o Congresso Internacional de Direito Minerário que acontece no Pestana Bahia Hotel, em Salvador (BA), de 7 a 9 de junho deste ano. Empresas e o Governo do Estado da Bahia se juntam ao IBRAM e a Advocacia-Geral da União (AGU) para investir no Congresso cujo tema, de grande relevância para a mineração, necessita ser amplamente discutido pelo setor.

Anglo American, Votorantim Metais e Cimentos, Bahia Mineração, Governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria da Indústria Comércio e Mineração, Federação da Indústria do Estado da Bahia (FIEB), Companhia Baiana de Pesquisa Mineral e Rangel Advocacia são as entidades que estão, juntamente com o IBRAM e com a AGU, viabilizando o evento que terá a participação de especialistas de Direito Minerário de vários países.

O Congresso Internacional de Direito Minerário é uma oportunidade para que mais profissionais do Direito e tantos outros que se relacionem com a área de mineração conheçam ou aprofundem seus conhecimentos específicos deste importante segmento produtivo no Brasil e no mundo.

Além disso, esta iniciativa propiciará a troca de ideias e a discussão de interpretações e posicionamentos entre representantes das carreiras jurídicas de Estado, profissionais do Direito ligados à iniciativa privada, acadêmicos, juristas, especialistas do setor, universitários e estrangeiros.

A programação do Congresso reúne nomes de destaque do Direito, da mineração nacional e internacional e de autoridades políticas brasileiras. Já estão confirmadas as presenças do Governador da Bahia, Jaques Wagner, do Ministro de Minas e Energia, Márcio Zimmerman, do Senador Demóstenes Torres (DEM-GO), Presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, do Deputado Federal Mário Negromonte (PP-BA), Presidente da Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, do Diretor-Geral do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), Miguel Antônio Cedraz Nery, do Secretário de Indústria, Comércio e Mineração do Estado da Bahia, James Correia e do Diretor da Escola da AGU, Jefferson Carú Guedes.

Na abertura, o Ministro Carlos Mário Velloso, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), apresentará a Conferência Magna com o tema “A Evolução do Direito Minerário”. Para participar dos painéis e oficinas estão escalados profissionais da mineração e do direito de países como África do Sul, Argentina, Chile, Colômbia, Escócia, Estados Unidos e França, além de profissionais brasileiros de empresas do setor e das esferas públicas Federal e Estadual.

Os interessados em participar do Congresso Internacional de Direito Minerário já podem fazer a sua inscrição acessando o site do IBRAM (www.ibram.org.br) e clicando no banner do evento em destaque na página. Além disso, já estão disponíveis a programação completa e a carta de apresentação do evento e sugestões sobre transporte e hospedagem.

Fonte: IBRAM

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VENDA DA FOSFERTIL À VALE É CONCLUÍDA EM MAIO

A conclusão da venda dos ativos de fertilizantes da Bunge no Brasil para a Vale deve acontecer na segunda quinzena de maio. O negócio de US$ 3,8 bilhões inclui participações direta e indireta (42,3% no total) que a Bunge detém na Fosfertil. A Vale também comprou parcelas da Mosaic e Yara na Fosfertil, além das participações da Heringer e Fertipar. Para ficar com quase 80% da Fosfertil, a Vale desembolsará mais de US$ 4 bilhões.

Fonte: Brasil Mineral OnLine, nº 450

OS MUNICÍPIOS MINERADORES DE MINAS

Há muitos preconceitos quanto às possibilidades de um município cuja base econômica é a atividade de mineração vivenciar um processo de desenvolvimento sustentável. Na verdade, em quase todos os municípios menos desenvolvidos do País onde está localizado um grande projeto de investimento de mineração, os benefícios socioeconômicos são muito expressivos. O salário médio na fase de operação do projeto chega a ser até cinco vezes superior ao salário médio que prevalecia na economia formal. A arrecadação tributária do município (Cefem, VAF, ISS, etc.) tende a se multiplicar por dez. O mercado de trabalho se dinamiza e se diversifica. Ocorre também uma modernização da sua infraestrutura econômica e social.

A Fundação João Pinheiro (FJP) acaba de divulgar o Índice Mineiro de Responsabilidade Social (IMRS), um indicador que expressa o nível de desenvolvimento de cada município mineiro. O índice de 2009 considera mais de 240 indicadores municipais, organizados nas dimensões saúde, educação, renda, segurança pública, meio ambiente e saneamento, cultura, esporte e lazer e finanças públicas. Elaborado com extremo rigor técnico pela equipe da FJP, o IMRS consegue identificar, sem dúvida, quais os melhores municípios de Minas em termos de nível de desenvolvimento socioeconômico. Destacam-se, entre os cinco melhores municípios do Estado, três que têm na sua base econômica a mineração: Nova Lima, Itabira e Catas Altas.

Esse resultado somente poderá surpreender aqueles que não acreditam na capacidade que tem a atividade minerária capitalista moderna e globalizada de promover um processo de desenvolvimento local, e não apenas um ciclo de expansão econômica do município em que se localiza.

A complexidade da demanda global por certas especificações de qualidade dos produtos de origem mineral (pesquisa e desenvolvimento, exploração sustentável, logística, engenharia financeira, certificação social, etc.) leva a que esses produtos tenham maior intensidade de capitais intangíveis (humano, conhecimento tecnológico, institucional, etc.) do que um grande número de produtos industrializados tradicionais, reproduzidos em regime de economia informal. Ou seja, os bens minerais, para serem competitivos globalmente, carregam um elevado conteúdo de fatores especializados e de inovação em seus processos de produção, exigindo, principalmente, mão de obra qualificada de níveis médio e superior.

O exemplo de Itabira é marcante. Em 2006, ostentava o 1.º lugar do Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) no Estado de Minas e o 73.º lugar entre os 5.550 municípios brasileiros, com o valor do índice igual a 0,8548. Atualmente ocupa o 2.º lugar no Brasil em termos do componente de emprego e renda desse índice.

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O IFDM é equivalente ao Índice de Desenvolvimento Humano Municipal, ao levar em conta, proporcionalmente, as variáveis emprego e renda, educação e saúde. É um indicador de desenvolvimento socioeconômico, e não apenas de crescimento econômico. O seu valor varia também de 0,0 (pior desempenho) a 1,0 (melhor desempenho).

Durante as duas últimas décadas, as lideranças políticas e comunitárias de Itabira vêm construindo e implementando, com apoio da Vale, uma estratégia de diversificação de sua base produtiva. À medida que o tempo passa, é declinante a posição relativa da mineração no conjunto das variáveis econômicas do município, que tende a se tornar um lugar central de prestação de serviços educacionais de qualidade e de medicina especializada no leste de Minas.

O longo e penoso período de transformação socioeconômica de Itabira poderá ser encurtado em outros municípios, através de intensa mobilização social e política endogenamente, por meios de processos de planejamento de médio e de longo prazos.

Fonte: Paulo Haddad, no estadão.com.br

EXPORTADORES TIRAM DA GAVETA PROJETOS BILIONÁRIOS

Os setores exportadores estão desengavetando seus projetos bilionários de investimento. Mineradoras, siderúrgicas e fabricantes de papel e celulose vão gastar US$ 122 bilhões entre 2010 e 2013 para ampliar a produção, revela estudo inédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O valor está 50% acima dos US$ 81 bilhões que, em agosto de 2009, essas empresas previam investir entre 2009 e 2012. A crise global levou setores que exportam a maior parte da produção a adiar e até cancelar projetos de investimentos, que somavam o recorde de US$ 145 bilhões em agosto de 2008.

O Brasil se recuperou rápido da turbulência. No terceiro trimestre de 2009, empresas focadas no mercado interno voltavam a investir, mas as perspectivas eram negativas fora do País. Ainda persistem dúvidas, principalmente na Europa, mas o inicio da recuperação, puxada pelos países emergentes, garantiu fôlego novo aos exportadores.

"Na crise, exportadores reduziram a produção e chegaram a investir menos que o necessário para manter a fábrica funcionando bem. A ordem era fazer caixa para não depender de crédito", diz o chefe do departamento econômico do BNDES, Fernando Puga. "Em meados de 2009, retomaram a produção. Este ano, todos os investimentos estão voltando com força." Preços em alta

O apetite da China sustenta os preços das commodities exportadas pelo Brasil. Os preços do minério de ferro foram reajustados em 100% - algo impensável poucos meses atrás. A tonelada de celulose chegou a US$ 770 em abril, bem acima dos US$ 540 de agosto de 2009, embora abaixo dos US$ 840 de antes da crise.

A Vale anunciou que vai investir US$ 12,9 bilhões este ano, o maior valor entre as mineradoras internacionais. A empresa tinha sido duramente atingida pela crise: reduziu os investimentos previstos para 2009 de US$ 14,2 bilhões para US$ 9 bilhões.

Segundo o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), os investimentos totais do setor, entre 2010 e 2014, chegarão a US$ 54 bilhões. No auge da crise, a previsão era de US$ 47 bilhões. "Antes acreditávamos que só retomaríamos o patamar pré-crise em 2012. Agora vai ocorrer em 2011", disse o presidente do Ibram, Paulo Camilo.

O estudo do BNDES aponta que as perspectivas de investimento duplicaram no setor siderúrgico e triplicaram nas fábricas de papel e celulose desde a crise. As siderúrgicas vão aumentar

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a produção das atuais 42 milhões de toneladas para 77 milhões de toneladas até 2016, conforme o Instituto Aço Brasil. Fonte: O Estado de S. Paulo

MME AUTORIZADA RETOMADA DAS EXPLORAÇÕES EM SERRA PELADA

O Ministério de Minas e Energia (MME) autorizou a retomada da atividade de mineração no antigo garimpo de Serra Pelada, no município de Curionópolis (PA). Segundo o MME, o direito de exploração da mina, desativada em 1992, foi concedido à Serra Pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral (SPE). A empresa é formada pela parceria de 2007 entre a Cooperativa dos Garimpeiros de Serra Pelada (Coomigasp), com participação de 25% e a Colossus Mineral, com 75%. A concessão tem como objetivo a exploração mecanizada sem predominância da lavra considerada rudimentar.

Fonte: Brasil Mineral OnLine, nº 451

BOLÍVIA LANÇA PEQUENO PROJETO EM BUSCA DE URÂNIO

A Bolívia lançou um pequeno projeto em busca de urânio na região de Potosí, no centro do país, informou o Ministério da Mineração nesta segunda-feira (17).

O governo do presidente Evo Morales está investindo cerca de 500 mil dólares no projeto, disse Hugo Delgado, diretor da Sergeotecmin, responsável pelos estudos geológicos.

"É um projeto de pesquisa e de exploração", disse ele à Reuters, acrescentando que seu escritório deverá divulgar os resultados do estudo até o fim deste ano.

"Temos um estudo de 1970, mas não indica o tamanho das reservas." Ele não declarou se o governo tem planos de mineração em suas reservas de urânio caso

descubra grandes depósitos. Aliado de Morales, o presidente venezuelano Hugo Chávez disse no ano passado que seu país

estava trabalhando com a Rússia para desenvolver energia nuclear para uso pacífico. Seu governo já declarou que autoridades iranianas estavam ajudando a Venezuela a encontrar

urânio, com testes preliminares indicando grandes depósitos. Chávez disse que a Venezuela usaria a energia nuclear apenas para fins pacíficos e que tanto a

Venezuela quanto o Irã não têm planos de construir uma bomba nuclear. Também nesta segunda-feira, o Irã aceitou um acordo mediado por Brasil e Turquia para

enviar parte de seu urânio ao exterior em troca de combustível nuclear para uso num reator de pesquisas médicas.

A República Islâmica está no centro de um impasse em relação ao seu programa nuclear. Lideradas pelos Estados Unidos, as potências ocidentais o acusam de buscar o desenvolvimento de armas nucleares, enquanto Teerã nega, alegando que seu programa tem fins pacíficos. Fonte: O Globo

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VALE PLANEJA SE DESFAZER DE DUAS SUBSIDIÁRIAS

A exploração amazônica do caulim - mineral usado na fabricação de papel, cerâmica e produtos farmacêuticos - está prestes a ser dominada por empresas estrangeiras.

A Vale quer se desfazer de suas subsidiárias PPSA (Pará Pigmentos S.A) e Cadam (Caulim da Amazônia S.A), que, juntas, são responsáveis por 56% da produção nacional, de acordo com o último levantamento do DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral).

Vídeo institucional do conglomerado mostra uma grande mancha branca em meio ao verde da floresta.

As duas empresas, diz a Vale, atuam em área de 544 km2, equivalente à soma da extensão territorial de Belo Horizonte e João Pessoa, conforme o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). As minas e as plantas de beneficiamento ocupam 20 km2.

O último balanço da companhia, referente ao primeiro trimestre do ano, revela que a mineradora "está em processo de desinvestir os ativos de caulim (PPSA e Cadam)".

Fonte ligada à transação, que pediu para não ser identificada, disse que a venda está avançada, à espera de desembaraço burocrático para anúncio oficial. Em um negócio da ordem de US$ 160 milhões, a PPSA pode ser vendida ao grupo francês Imerys, e a Cadam, à americana KaMin.

A PPSA, localizada em Barcarena (Pará), tem capacidade instalada para 672 mil toneladas de caulim ao ano. Em 2009, somou 354 mil. Se comprada pela Imerys, a francesa se tornaria líder de produção no mercado brasileiro, com 64% de participação, segundo o DNPM.

A Imerys Rio Capim Caulim (IRCC) já responde por 40% da produção nacional. Procurada pela Folha, a empresa não quis conceder entrevista.

Já a Cadam, situada em Vitória do Jari (Amapá), tem condições de produzir 645 mil toneladas anuais. No ano passado, atingiu 427 mil toneladas. Caso a KaMin, antiga unidade de caulim da L.M. Huber Corporation, feche negócio, entraria no mercado já como a segunda maior do ramo, com participação de 32%.

A reportagem entrou em contato com a KaMin, mas não obteve retorno. A Vale informou que a movimentação faz parte da "gestão proativa de ativos". O analista de

mercado da SLW Corretora, Pedro Galdi, acredita em processo de revisão da estratégia nas áreas onde não tem potencial de crescer ou não é competitiva, como no caulim e no alumínio.

No início do mês, vendeu por US$ 4,9 bilhões os ativos de alumínio para a Norsk Hydro, da Noruega, com a justificativa de que o custo com energia era incompatível.

Na operação, a Vale tomou em contrapartida 22% do controle da Norsk Hydro, tornando-se a segunda acionista, atrás apenas do Estado norueguês. Foram comprados da brasileira 51% na produtora de alumínio Albras, 57% na refinaria de alumínio Alunorte, propriedade conjunta com a Norsk Hydro -que controlará agora 91%-, e 60% na mina de bauxita da Paragominas.

"A Vale é uma empresa globalizada. Sai do país quando não consegue ter operação competitiva ou diante de oportunidades", afirma o analista da Brascan Corretora, Pedro Montenegro.

O caulim tem impacto ínfimo nas contas da empresa. No primeiro trimestre, rendeu R$ 78 milhões, menos de 0,5% da receita do período (R$ 13,03 bilhões). Já o tripé bauxita, alumina e alumínio somou R$ 1,12 bilhão, 8,6% do total.

Fonte: Folha OnLine

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VALE CRIA FUNDO VALE PARA PROJETOS AMBIENTAIS

Vale acabou de lançar o Fundo Vale para o desenvolvimento de projetos sustentáveis na Amazônia. A primeira etapa do programa com a participação de sete ONGs e tem investimentos de R$ 51 milhões até 2012. Em operação há um ano, o Fundo Vale já aportou R$ 7 milhões do valor total aprovado em oito projetos desenvolvidos pelas ONGs IEB (Instituto Internacional de Educação do Brasil), IFT (Instituto Floresta Tropical), Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola), Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia), Instituto Peabiru, ISA (Instituto Socioambiental) e TNC (The Nature Conservancy).

O Fundo Vale é uma ação que permite estender as boas práticas e o desenvolvimento sustentável para muito além do limite das operações da Vale. No futuro, a ideia é atuar em outras regiões e países, sempre em projetos ligados a temas centrais da macrossustentabilidade – biodiversidade, mudanças climáticas, conservação de florestas etc. Na Amazônia, a ação está concentrada em projetos direcionados a três principais temas: o Monitoramento Estratégico da Região por Satélite; a Consolidação e Criação de Áreas Protegidas; e a Promoção de Municípios Verdes.

Fonte: Brasil Mineral OnLine, 451

APÓS ACORDO, IRÃ VAI MANTER ENRIQUECIMENTO DE URÂNIO

Anúncio iraniano neutraliza efeito positivo do compromisso e mantém suspeitas de que o país mantenha programa bélico secreto

Horas depois de assinar o acordo mediado por Brasil e Turquia para tentar pôr fim ao impasse em relação ao programa nuclear iraniano, o governo de Teerã anunciou que vai continuar a enriquecer urânio.

A decisão neutralizou os efeitos positivos do acordo e contribuiu para manter a suspeita de que o país possa estar desenvolvendo um programa nuclear com fins bélicos.

Pelo acordo mediado pelo presidente Lula e o premiê turco Recep Tayyip Erdogan, o Irã aceita entregar à Turquia, em um mês, 1,2 mil kg de urânio enriquecido a 3,5%. No prazo de um ano, o país receberia de volta 120 kg de urânio a 20%, produzido na Rússia e na França, para aplicação em pesquisas médicas. Caso russos e franceses não cumpram o prazo, a Turquia devolverá o urânio ao Irã. Desconfiança

Os termos do acordo são parecidos com o que propunha a ONU em outubro do ano passado. A diferença é que a troca seria na Rússia, e não na Turquia.

O que ainda causa desconfiança nas potências ocidentais é a quantidade de urânio enriquecido que ficará nas mãos do Irã. Há oito meses, quando o acordo foi proposto pela ONU, sabia-se que os 1,2 mil kg representavam 90% do material nuclear iraniano e a entrega do minério tornaria muito difícil a construção de uma bomba nuclear.

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O problema é que, de outubro para cá, o Irã manteve a produção de urânio enriquecido. Assim, mesmo com a entrega dos 1,2 mil kg, o país ainda poderia ter estoque suficiente para a produção de uma bomba. A diplomacia venceu, diz Lula em Teerã

O presidente Lula rejeitou ontem a tese de que Brasil e Turquia tenham sido manipulados. Lula disse que o acordo foi uma vitória da diplomacia. "Foi uma resposta de que é possível, com diálogo, construir a paz." Para o chanceler Celso Amorim, a decisão iraniana de manter o enriquecimento de urânio visa "acalmar os radicais do regime". Ontem, Lula viajou à Espanha, para a cúpula entre União Europeia e América Latina. Países ocidentais e Rússia reagem com cautela

O acordo mediado por Brasil e Turquia foi recebido com cautela por boa parte da comunidade internacional.

O governo dos EUA, que lidera o esforço para impor sanções ao Irã, disse que o acordo foi"positivo", mas afirmou que a república islâmica precisa demonstrar de maneira prática que vai respeitar suas obrigações internacionais, como o fim do enriquecimento do urânio. Os americanos ressaltaram que o acordo ainda precisa ser analisado e ratificado pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).

França e Alemanha lembraram que o acordo não livra o Irã das sanções porque as resoluções da ONU pedem o fim do enriquecimento de urânio.

A Rússia também elogiou a "saída diplomática", mas afirmou que é preciso conhecer melhor os termos do acordo antes de decidir os próximos passos em relação às sanções.

Israel criticou o acordo, afirmando que Brasil e Turquia foram manipulados pelo Irã, que, assim, espera ganhar mais tempo para evitar sanções e produzir a bomba. "Israel tem o direito de dizer o que quiser, mas é a primeira vez que o Irã enviará urânio para outro país", reagiu um assessor de Lula, em Teerã. Fonte: Destak Jornal

A CORRIDA DO OURO VOLTA EM NOVO ESTILO

Garimpo fechado em 1992, que foi tema de filme dos Trapalhões e chegou a produzir 14 toneladas ao ano, será reativado de modo mecanizado. Empresa canadense e cooperativa vão explorar a área

Depois de 18 anos, o garimpo de Serra Pelada, no Pará, voltará a funcionar de forma

mecanizada. Considerada há décadas como uma das maiores jazidas de ouro do mundo, a mina será explorada por uma cooperativa formada por cerca de 45 mil garimpeiros e pela empresa canadense Colossus Minerals Inc, que ficará com 75% da sociedade.

A portaria criando a Serra Pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral (SPE), assinada ontem em Curionópolis (PA) pelo ministro de Minas e Energia, Marcos Zimmermann, reacende a esperança e os sonhos dos remanescentes da época áurea do ouro, quando o garimpo chegou a produzir até 14 toneladas por ano.

Serra Pelada ficou famosa a partir de 1979, quando foi encontrada a primeira pepita de ouro na região. A partir daí, milhares de mineradores se deslocaram para o sul do Pará, transformando os barrancos em uma enorme cratera, que resiste até hoje, mas sem condições de produção. Com a

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assinatura da portaria, a lavra poderá ser explorada novamente, mas de forma mecanizada, que será feita pela empresa canadense e pela cooperativa, batizada de Coomigasp. Os formigueiros humanos que se formavam em Serra Pelada serão substituídos por trabalhadores de mineral, que irão explorar o ouro em uma mina subterrânea.

Quando estava em seu apogeu, em 1983, o garimpo chegou a produzir 13,9 toneladas, mas pouco ouro ficava realmente com os mineradores. Alguns eram empregados de terceiros, enquanto outros gastavam dinheiro na mesma velocidade que achavam grandes pepitas. Foi o caso de um garimpeiro conhecido por Índio, que chegou a alugar um avião comercial para ir ao Rio de Janeiro, onde teria se hospedado em um hotel de luxo - história contada até hoje na região.

Serra Pelada, que na época era governada pelo major Sebastião Curió, oriundo do extinto Serviço Nacional de Informações (SNI), tinha até agência da Caixa Econômica Federal. Mas, por volta de 1987, depois da fase áurea, já entrava em decadência, quando a produção mal alcançava 2,2 toneladas. Nos anos seguintes, o declive foi cada vez maior.

Com isso, milhares de garimpeiros deixaram a região. Aqueles que ficaram pouco extraíam. Muitas dessas pessoas abandonaram famílias, perderam fortunas para explorar Serra Pelada, como o caso de um veterano da Força de Paz no Brasil que vendeu todos os bens que tinha em São Paulo para garimpar no local. Perdeu tudo e, décadas depois, vivia da ajuda dos remanescentes que continuaram na vila formada em torno do grande lago contaminado por mercúrio. Como nada havia para se fazer, aos poucos, vários ex-trabalhadores se mudaram para Curionópolis, cidade nascida com a exploração do ouro.

Com o passar dos anos, pouca coisa mudou. O famoso pau da mentira continua sendo o local preferido para as reuniões e lembranças. Era no pé de uma grande árvore, localizada no centro da vila, que os garimpeiros sentaram para contar suas façanhas e vantagens - daí o nome do lugar. Muitos deles se vangloriavam de ter encontrado grandes pepitas, o que, muitas vezes, poderia lhes custar a vida, ao serem roubados por assaltantes. Próximo dali ficava o único cinema de Serra Pelada, que ainda manteve por anos os cartazes dos filmes exibidos, como o dos Trapalhões, que gravaram cenas no garimpo. No auge, até a ex-chacrete Rita Cadillac passou por lá. Ocupação

Durante vários anos os garimpeiros resistiram à retirada. Alguns morreram em disputas entre as cooperativas. Mas a maior ação do governo contra os mineradores aconteceu em 1996, quando mais de mil soldados do Exército e 100 homens da Polícia Federal ocuparam Serra Pelada. Os trabalhadores formaram barricadas, cavaram trincheiras e se prepararam para enfrentar o Exército. Enquanto esperavam pelos militares e pela PF, o assunto era sempre o mesmo: o sonho de voltar a garimpar, de voltar de onde vieram e enriquecer. A ocupação aconteceu, mas tudo foi feito de forma pacífica. Anos depois, a maior parte deles acabou voltando.

Com a portaria, os garimpeiros só poderão usar maquinários na exploração do ouro. Os meios rudimentares, que ainda hoje prevalecem sem sucesso, só serão permitidos nos rejeitos. A Coomigasp - que reúne 20 associações, sindicatos e cooperativas - ganhou o direito da mineração há três anos, quando o Departamento Nacional de Pesquisa Mineral (DNPM) autorizou o início da lavra industrial. Até o início da semana, a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Curionópolis estava confirmada, mas o Palácio do Planalto cancelou há poucos dias do evento, que teve apenas a presença de Zimmermann.

Serra Pelada, depois de fechada: histórias de pessoas que enriqueceram e também daquelas que perderam tudo

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Em queda livre Depois da produção em alta escala em 1979, o garimpo de Serra Pelada só teve períodos de

baixa, até a desativação da mina, em 1992. De 13,9 toneladas, a produção caiu para 2,2 toneladas em 1987 e, um ano depois, estava em 745 quilos. Pouco depois, apesar da insistência dos garimpeiros, a diminuição foi ainda mais significativa: 250 quilos em 1990. Os mineradores chegaram a tentar novas fontes de exploração, como os rios. Com a ajuda de mangueiras, eles tiravam areias dos barrancos e tentavam localizar o metal usando mercúrio, o que causava degradação ambiental. Fonte: Correio Braziliense

PRÊMIO ANA ENTRA NO ÚLTIMO MÊS DE INSCRIÇÕES

Governos, empresas, ONG, pesquisa e inovação tecnológica, organismos de bacia, ensino e imprensa são as categorias que podem inscrever trabalhos que se enquadrem no tema “Água: o Desafio do Desenvolvimento Sustentável”

Até 31 de maio, os interessados em participar do Prêmio ANA 2010 poderão inscrever gratuitamente iniciativas que tratem do tema “Água: o Desafio do Desenvolvimento Sustentável”. Os trabalhos devem estimular o combate à poluição e ao desperdício e apontar caminhos para assegurar água de boa qualidade e em quantidade suficiente para o desenvolvimento e a qualidade de vida dos brasileiros. Sete categorias estão em disputa: Governo, Empresas, ONG, Pesquisa e Inovação Tecnológica, Organismos de Bacia, Ensino, Imprensa.

Os interessados poderão enviar seus trabalhos por remessa postal registrada aos cuidados da Comissão Organizadora do Prêmio ANA 2010 no seguinte endereço: SPO, Área 5, Quadra 3, Bloco “M”, Sala 222, Brasília-DF, CEP: 70610-200. A data de postagem será considerada como a de entrega. Os concorrentes poderão inscrever mais de uma iniciativa. Além disso, poderão ser apresentados trabalhos indicados por terceiros, desde que acompanhados de declaração assinada pelo indicado, concordando com a indicação e com o regulamento da premiação.

O Prêmio ANA 2010, concedido a cada dois anos, terá uma Comissão Julgadora composta de membros externos à Agência e com notório saber sobre recursos hídricos ou meio ambiente. Um representante da ANA presidirá o grupo, mas sem direito a voto. Os critérios de avaliação dos trabalhos levarão em consideração os seguintes aspectos: efetividade; potencial de difusão/replicação; aderência social; originalidade; e impactos social, cultural e ambiental.

Sendo assim, a Comissão Julgadora selecionará três iniciativas finalistas e a vencedora de cada uma das sete categorias, que serão conhecidas em solenidade de premiação marcada para 1º de dezembro de 2010 no auditório da Caixa Cultural de Brasília. Os sete vencedores receberão o Troféu Prêmio ANA, concebido pelo mestre vidreiro italiano Mario Seguso.

Cronograma

• Inscrições: até 31 de maio de 2010; • Prazo de julgamento: de 2 de agosto a 10 de setembro e de 4 a 8 de outubro de 2010; • Comunicação aos finalistas: de 25 a 29 de outubro de 2010; • Cerimônia de premiação: 1º de dezembro de 2010.

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Histórico Em sua primeira edição, em 2006, o Prêmio ANA teve três temas em disputa: “Gestão de

Recursos Hídricos”, “Uso Racional de Recursos Hídricos” e “Água para a Vida”. À época, 284 trabalhos se inscreveram. No segundo Prêmio ANA, em 2008, o tema foi único: “Conservação e Uso Racional da Água”. Na ocasião, participaram 272 iniciativas de seis categorias: governo, empresas, organizações não governamentais, organismos de bacia, imprensa e academia. Informações

Para mais informações acesse o hotsite www.ana.gov.br/premio, envie e-mail para [email protected] ou ligue para (61) 2109-5412. Fonte: ASCOM/ANA

LUCRO LÍQUIDO DA VALE CAI 9% NO TRIMESTRE

A Vale obteve lucro líquido de R$ 2,9 bilhões no primeiro trimestre, queda de 9% em relação ao mesmo período de 2009. As vendas recuaram 3%, para R$ 12,6 bilhões. Na comparação com o quatro trimestre de 2009 estes números apresentaram altas de 6% e 8%, respectivamente. Em volume, as vendas de minério de ferro e pelotas alcançaram 66,8 milhões t, 25,9% acima do mesmo trimestre de 2009. Os produtos responderam por 64,7% da receita no período. As vendas de minerais não-ferrosos foram responsáveis por 22,9% da receita e tiveram queda de 16% por conta das greves nas minas de níqueis canadenses. A receita operacional atingiu R$ 13 bilhões, 1,1% a menos com o trimestre do ano passado, enquanto o Ebitda registrou 1,2% inferior, somando R$ 5,385 bilhões. Segundo analistas, a piora dos indicadores em relação ao inicio de 2009 reflete principalmente a variação cambial no período. Os investimentos até março foram de US$ 2,158 bilhões, 25,9% superior sobre o mesmo trimestre de 2009.

Fonte: Brasil Mineral OnLine, nº 451

MMA DISPONIBILIZA MAPA DA AMAZÔNIA ATUALIZADO

Está disponível na internet a nova base cartográfica da Amazônia. A iniciativa traz informações básicas e atualizadas de hidrografia, malha viária, localidades, florestas e divisão política compondo um conjunto de informações sobre a estruturação do território amazônico.

O diretor de Zoneamento Territorial do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Roberto Vizentin, avalia que as informações vão servir como base para o planejamento e gestão do território além da questão ambiental. "Ela cobre todos chamados vazios cartográficos, áreas sobre as quais se tem pouco ou nenhum conhecimento territorial, beneficiando vários projetos do setor público e privado que poderão acessar as informações numa escala inédita", explica Vizentin.

Considerado um dos mais completos instrumentos norteadores para políticas públicas na Amazônia, o mapa passa a integrar o Sistema Cartográfico Nacional e cumpre papel importante no

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Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil (PPG7), que é implementado pelo Departamento de Zoneamento Territorial do MMA.

O mapa está no sítio eletrônico do MMA em escala de 1:100.000 e foi desenvolvido em parceria com o Banco Mundial, Exército Brasileiro e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Para ver o novo mapa acesse: http://bit.ly/9kHZgB Fonte: Clipping Gestão C&T

PRESIDENCIÁVEIS QUEREM TAXAR MINÉRIO José Serra, Dilma Rousseff e a senadora Marina Silva já se posicionaram a favor do aumento da cobrança de royalties sobre minérios

As mineradoras devem enfrentar um problema adicional no próximo governo. Tanto o pré-candidato tucano, José Serra, quanto a petista Dilma Rousseff e a senadora Marina Silva (PV-AC) já se posicionaram a favor do aumento da cobrança de royalties sobre minérios. A questão está mais avançada na pré-campanha de Dilma e já está marcada uma reunião para definir a proposta para o setor mineral. Serra afirmou pelo menos três vezes que vai elaborar uma proposta sobre o tema e mencionou que a receita dos municípios com a exploração mineral em todo o Estado de Minas Gerais é menor do que Macaé (RJ) recebe pelo petróleo. Fonte: Valor Econômico

CHÁVEZ VAI NACIONALIZAR SETOR DE MINÉRIO

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou que vai nacionalizar empresas de alumínio, ferro e outros metais na região rica neste tipo de matéria-prima em Guayana. As medidas fazem parte da estratégia para os próximos anos de transformar a área em um de seus berços do socialismo.

A Norpro da Venezuela, ligada à Norpro dos Estados Unidos, e a fabricante de ferro briquetado a quente (HBI, em inglês) Matesi Materiales Siderurgicos foram tomadas e colocadas nas mãos do governo, anunciou Chávez na televisão estatal sábado.

As duas empresas ficam no Sudeste do país, em Guayana, onde o governo Chávez tem retomado o controle estatal dos ativos privados ligados à mineração e à metalurgia.

Chávez também disse que existem planos de nacionalizar outras empresas de mineração na região, medida que pode ser estendida companhias que transportam matéria-prima em Guayana.

"Nós precisamos destruir o capitalismo na região de Guayana para criar o nosso socialismo, colhendo idéias de outros modelos, mas com a nossa própria identidade", argumentou o presidente. Fonte: Monitor Mercantil Digital

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FORMAÇÃO DE PESSOAL EM GEOLOGIA, GEOFÍSICA E ENGENHARIA DE MINAS

NO BRASIL

CURSOS DE GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA NO BRASIL – 2010

Universidade Estado/Cidade Categoria Ano de criação

Vagas/Horário Reconhecido

UFMT Mato Grosso/Cuiabá Pública Federal 1975 50/Diurno Sim

UnB Distrito Federal/Brasília Pública Federal 1962 52/Diurno Sim

UFS Sergipe/São Cristóvão Pública Federal 2007 50/Diurno Não

UFAM Amazonas/Manaus Pública Federal 1976 28/Diurno Sim

UNISINOS Rio Grande do Sul/Porto

Alegre Privada 1973 55/Noturno Sim

UNICAMP São Paulo/Campinas Pública

Estadual 1998 -/Diurno Sim

USP São Paulo/São Paulo Pública

Estadual 1957 50/Diurno Sim

Unesp São Paulo/Rio Claro Pública

Estadual 1969 38/Diurno Sim

UERJ Rio de Janeiro/Rio de Janeiro Pública

Estadual 1977 30/Diurno Sim

UFPA Pará/Belém Pública Federal 1964 40/Diurno Sim

UFPA Pará/Marabá Pública Federal 2005 30/Diurno Não

UFRN Rio Grande do Norte/Natal Pública Federal 1976 30/Diurno Sim

UFPR Paraná/Curitiba Pública Federal 1973 33/Diurno Sim

UFES Espírito Santo/Alegre Pública Federal 2006 40/Diurno Não

UFRRJ Rio de Janeiro/Seropedica Pública Federal 1970 40/Diurno Sim

UFMG Minas Gerais/Belo Horizonte Pública Federal 1973 35/Diurno Sim

UFBA Bahia/Salvador Pública Federal 1958 50/Diurno Sim

UFBA Bahia/Barreiras Pública Federal 2006 40/Diurno Não

UFPE Pernambuco/Recife Pública Federal 1957 40/Diurno Sim

UFRGS Rio Grande do Sul/Porto

Alegre Pública Federal 1957 40/Diurno Sim

UFC Ceará/Fortaleza Pública Federal 1970 60/Diruno Sim

UFRJ Rio de Janeiro/Rio de Janeiro Pública Federal 1957 30/Diurno Sim

UFRR Roraima/Boa Vista Pública Federal 2008 30/Diurno Não

UFOP* Minas Gerais/Ouro Preto Pública Federal 1958 40/Diurno Sim

* Engenharia Geológica Fonte: INEP/MEC

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CURSOS DE GRADUAÇÃO EM GEOFÍSICA NO BRASIL – 2010

Fonte: INEP/MEC

CURSOS DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE MINAS NO BRASIL – 2010

Fonte: INEP/MEC

Universidade Estado/Cidade Categoria Ano de Criação

Vagas/Horário Reconhecida

USP São Paulo/São Paulo Pública Federal - -/Diurno Sim

UFBA Bahia/Salvador Pública Federal - -/Diurno Sim

UFPA Pará/Belém Pública Federal - -/Diurno Sim

INPE São Paulo/São José dos

Campos Pública Federal - -/Diurno Sim

ON Rio de Janeiro/Rio de

Janeiro Pública Federal - -/Diurno Sim

UnB Distrito Federal/Brasília Pública Federal - -/Diurno Não

Universidade Estado/Cidade Categoria Ano de criação

Vagas/Horário Reconhecido

UFOP Minas Gerais/Ouro Preto Pública Federal

1875 72/Diurno Sim

UNIPAC Minas Gerais/Conselheiro

Lafaiete Privada 2006

60/Diurno; 60/Noturno

Não

CEULP Tocantins/Palmas Privada 2009 60/Noturno Não

UFPA Pará/Marabá Pública Federal

2004 30/Diurno Não

UFMG Minas Gerais/Belo

Horizonte Pública Federal

1966 50/Diurno Sim

UFBA Bahia/Salvador Pública Federal

1978 50/Diurno Sim

UFPE Pernambuco/Recife Pública Federal

1946 40/Diurno Sim

UFRGS Rio Grande do Sul/Porto

Alegre Pública Federal

1942 25/Diurno Sim

UFG Goiás/Catalão Pública Federal

2008 -/Diurno Não

UEMG Minas Gerais/ João

Monlevade Pública

Estadual 2008 80/Noturno Não

UFPB Paraíba/ Campina Grande Pública Federal

1977 40/Diurno Sim

FKBH Minas Gerais/Belo

Horizonte Privada 2009

80/Diurno; 80/Noturno

Não

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CURSOS E DISCENTES DE PÓS-GRADUAÇÃO EM 2009 (GEOLOGIA, GEOFÍSICA, GEOQUÍMICA E SENSORIAMENTO REMOTO)

Universidade Estado/Cidade Área Mestrandos Mestres Doutorandos Doutores

USP São Paulo/São Paulo Geofísica 15 6 23 3

UFRJ Rio de Janeiro/Rio de

Janeiro Geologia 51 21 32 13

UFBA Bahia/Salvador Geofísica 29 2 7 6

UNICAMP São Paulo/Campinas Geologia 31 8 29 3

UFAM Amazonas/Manaus Geologia 11 7 - -

UFMG Minas Gerais/Belo

Horizonte Geologia 24 8 11 5

UFOP Minas Gerais/Ouro Preto Geologia 38 8 30 4

UnB Distrito Federal/Brasília Geologia 49 16 26 7

UFPE Pernambuco/Recife Geologia 44 9 41 3

UFPA Pará/Belém Geofísica 33 8 13 -

UFRN Rio Grande do Norte/Natal Geologia 30 12 13 2

UFPA Pará/Belém Geologia 42 21 29 4

UERJ Rio de Janeiro/Rio de

Janeiro Geologia 33 11 19 2

INPE São Paulo/S. José dos

Campos Sens.

Remoto 31 15 45 10

UFC Ceará/Fortaleza Geologia 20 14 5 -

UFPR Curitiba/Paraná Geologia 21 6 27 4

USP São Paulo/São Paulo Geologia 21 10 11 1

INPE São Paulo/São José dos

Campos Geofísica 16 7 28 7

UFBA Bahia/Salvador Geologia 37 16 34 4

Rio de Janeiro/Rio de

Janeiro Geofísica 15 4 17 3

UFRGS Rio Grande do Sul/Porto

Alegre Geologia 97 19 88 12

UFRGS Rio Grande do Sul/Porto

Alegre Sens.

Remoto 24 9 - -

UNESP São Paulo/Rio Claro Geologia 31 11 24 5

UNISINOS Rio Grande do Sul/São

Leopoldo Geologia 25 5 7 2

UFMT Mato Grosso/Cuiabá Geologia 24 2 - -

UFF Rio de Janeiro/Niterói Geoquím. 23 11 42 10

UFBA Bahia/Salvador Geoquím. 9 - - -

Total/Brasil

I-Geologia II-Geofísica III-Geoquím IV-Sens. Remoto

608 108 32 55

108 27 11 24

407 88 42 45

67 19 10 10

I+II+III+IV 803 170 582 106 Fonte: INEP/MEC

Fonte: INEP/MEC

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