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FACULDADE CÂNDIDO MENDES
GLÓRIA DE FÁTIMA VEIGA DOS SANTOS
A MODIFICABILIDADE DO
COMPORTAMENTO HUMANO ATRAVÉS DA
SALA DE AULA, COMO LABORATÓRIO, COM
ENFOQUE NA INDISCIPLINA.
Rio de Janeiro
2002
GLÓRIA DE FÁTIMA VEIGA DOS SANTOS
A MODIFICABILIDADE DO
COMPORTAMENTO HUMANO ATRAVÉS DA
SALA DE AULA, COMO LABORATÓRIO, COM
ENFOQUE NA INDISCIPLINA.
Monografia apresentada em solicitação do professor Carlos Alberto Cereja para a disciplina de Metodologia Científica – Pós-Graduação, turma Docência Superior – Sábado manhã.
Rio de Janeiro
2002
GLÓRIA DE FÁTIMA VEIGA DOS SANTOS
A MODIFICABILIDADE DO
COMPORTAMENTO HUMANO ATRAVÉS DA
SALA DE AULA, COMO LABORATÓRIO, COM
ENFOQUE NA INDISCIPLINA.
APROVAÇÃO
Carlos Alberto Cereja
Rio de Janeiro, _____ de ____________________ de ________.
Dedico a todos os educadores que por amor
perseveram na estrada.
A meus pais que me deram a vida, Deus que a
permitiu e a meu filho que me faz viver a vida.
“E eu arrancarte-ei os olhos e colocalos-ei
no lugar dos meus, e arrancarei meus olhos
para colocá-los no lugar dos teus”.
Jacob Levi Moreno.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ................................................................................................. 7
DESENVOLVIMENTO .................................................................................... 9
CONCLUSÃO .................................................................................................. 18
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................... 20
Memorial de vida
POR
GLÓRIA DE FÁTIMA VEIGA DOS SANTOS
MESTRADO
ANO 2002.
Venho de uma família linda que é composta pelo meu pai, um homem generoso, amigo, meigo, e carinhoso; minha mãe, muito bondosa, trabalhadora, lutadora, determinada e humana; um irmão alegre, trabalhador, honesto e íntegro; e por mim, uma pessoa paciente, bondosa, determinada, meiga afetuosa, sensível, criativa, trabalhadora e humana.
Meu pai, Joaquim Nogueira dos Santos, hoje
com 66 anos, veio de Portugal com 17 anos para
desbravar o Brasil,chegou aqui com idéias e
sonhos, passou por muitas dificuldades mas
venceu todos os obstáculos, aos 24 anos
conheceu minha mãe, namorou, noivou e casou
em 07 meses, e estão juntos a 42 anos, se
amando e construindo sonhos e desejos, meu
pai vem de uma família grande, onde ele é o
caçula de 16 filhos, viviam todos em uma
fazenda de meu avô Adelino e avó Angelina, ele
fala do seu passado com muito carinho e conta e
reconta as histórias de sua vida. Sempre muito
amigo, apesar de trabalhar muito, sempre que
podia sentava comigo e meu irmão para
conversar e falar da vida, apesar de português
ele não tinha bloqueio para abordar os assuntos
conosco e eu o admirava muito por todos estes
motivos. Ele sempre dizia que não teve a
oportunidade de estudar mas que ele gostaria
que nós aproveitássemos tudo de bom que ávida
estava nos oferecendo e que não podíamos
jogar fora o melhor da vida que é o
conhecimento e a educação, que este era o
melhor tesouro e herança que ele poderia deixar
para mim e meu irmão.e que ele não sabia
ensinar nada dos livros, mas gostaria que nós
aprendêssemos e que isso dependeria do
esforço de cada um de nós, que para isso
precisávamos desejar, lutar e ter
responsabilidade por nossa vida, futuro e
estudos. Meu pai sempre utilizou o diálogo e a
paciência, nunca bateu na gente. Ele sempre
nos ama com gestos, ações e atitudes, nos beija
muito e continua fazendo com nossos filhos
(netos), Renata de 15 anos, Pedro de 09 anos,
Lucas de 08 anos, todos filhos de meu irmão, e
meu pequeno e grande filho Benhur de 03 anos,
gostaria de dizer que escolhi este nome por seu
significado, Ben – filho, e Hur – cidade
abençoada por Deus, e porque no filme a parte
mais marcante para mim é que Jesus passou na
vida de Benhur e ele também passou na vida de
Jesus, sempre em tudo que faço na vida, até as
minhas aulas peço orientação do Senhor, pois,
para mim Deus está em primeiro lugar. Meu pai
começou sua vida profissional aos 08 anos como
capataz, depois no Brasil, como servente de
obras, passando depois de 03 anos que estava
aqui a sócio e mestre de obras de uma
construtora, onde ficou durante 15 anos. Hoje é
comerciante há 25 anos, ainda trabalha, apesar
de estar aposentado, num bar que ele é sócio.
Minha mãe, Maria do Céu Veiga dos Santos, é uma guerreira, apesar de não ter mais o céu em seu nome depois de casar, ela tem a magia de transformar a vida num belo céu azulado e lindo. Começou a trabalhar aos 05 anos quando já tomava conta dos 06 irmãos mais novos, cuidava da terra, plantava e pastoreava o rebanho nas terras de meus avós Alfredo e Glória em Portugal, onde segundo ela, a neve ia até os seus joelhos e precisava prosseguir com o gado todos os dias mesmo com este obstáculo natural. Apesar de não ter estudos, é uma das pessoas mais sábias que já conheci, pois, ela possui a arte do relacionamento humano, do convívio com o próximo, e o eterno dom de perdoar, seu coração e alma são enormes, apesar de seus 1,48
metros de altura. Talvez nem em um livro inteiro de 500 páginas daria para escrever sobre meus pais, eles são muito marcantes em minha vida. Minha mãe ainda me constrói a cada dia, admiro ela por ser determinada, pensar positivo, ousar, arriscar, ir em frente, parece que nada a impede de prosseguir. Chegou ao Brasil com 15 anos e foi ser babá na cãs de uns barões a 56 anos atrás, hoje com 65 anos de ainda relembra tudo que viveu com vontade de ter feito mais, mandava dinheiro para meus avós em Portugal, para ajudar a criar os irmãos, sempre vi minha mãe ajudando as pessoas e eu tenho orgulho disso, ela diz que já passou por tantas coisas em sua vida que sabe como é difícil para alguns. Ela diz que aprendeu muito com os ricos e eles a tratavam como uma filha, apesar de pobre e sem estudos, ela aprendeu a educação e boas maneiras. Ela lembra muito de seu patrão, Sr. Fritz, ele era barão, e ensinava muitas histórias do mundo para ela. Sempre teve determinação para alcançar seus sonhos, e sempre os alcançou, aos 18 anos já tinha casa própria, onde aos 22 anos foi morar com meu pai assim que se casaram na igreja de Nossa Senhora de Fátima no Rio de Janeiro, aos 19 de Maio, e logo veio meu irmão Adelino, e depois de 03 anos eu vim para encher a casa de alegria, segundo eles eu sempre fui uma menina falante, dinâmica e alegre. E o casal estava feliz apesar das dificuldades, depois de 04 anos que eu nasci, meu pai perdeu a sociedade na construtora e minha mãe que sempre vendeu pastel, roupinhas de bebê que ela mesma fazia, e carne de porco, que ela mesma criava nos fundos de nossa casinha simples de barro ainda, mas que a determinação dela a fez todos os dias virar o concreto para que meu pai depois que chegava do serviço fosse dando um maior conforto a todos nós.
Quando meu pai ficou sem trabalho, ele só tinha o dinheiro para comermos por um mês, e sorte que minha mãe tinha umas economias. Logo um tio dela que já tinha um bar no Jardim Botânico convidou eles para irem trabalhar e ser sócio dele, meu pai não queria, pois, nunca tinha trabalhado em comércio, porém minha mãe disse que aceitaria a oportunidade e o desafio sim, e lá foi ela e meu pai, pediram empréstimo na Caixa Econômica e começaram a trabalhar, minha mãe ficou 18 anos com meu pai neste bar atrás do fogão de 04:00 horas da manhã até às vezes 22:00 horas, quando não tinha que dormir no chão do bar com meu pai, por não poderem voltar para casa, pois teriam que fecha-lo às 00:00 horas e reabrir às 05:00 horas, ficávamos às vezes 15 dias sem nos ver, apenas eles nos viam dormindo, pois, ficávamos aos cuidados da minha tia avó por parte de mãe, minha tia Rosa, já falecida, mais que contribuiu da sua forma para minha vida, aprendi com ela a luta, o trabalho, a disciplina, a sobrevivência, ela me dizia sempre que quem não aprendesse a fazer, não saberia mandar, levo isso para minha vida profissional, eu enquanto educadora preciso aprender cada vez mais e melhor para que eu saiba também ensinar a meus alunos, a disciplina é fundamental para que tenhamos sucesso na vida como um todo. Hoje minha mãe é uma mulher e pessoa realizada em todos os aspectos da vida, aposentada e sempre me dando muito apoio para meus estudos e vida profissional. Ela fica com meu filhinho que diz ser ele uma benção de Deus na vida dela, que ele é filho dela e de meu pai, o companheirinho de tudo, talvez me substituindo, pois, também é um menino feliz, alegre, ativo, inteligente, falante, amigo, afetuoso, carinhoso e questionador.
Falar de mim não é difícil, pois, tenho excelentes lembranças de minha infância, onde eu era uma menina meiga e simpática com todos, falante, sempre me socializei rápido com as pessoas e os vizinhos admiravam a minha espontaneidade e dinamismo, segundo meus pais, tive uma excelente gestação e parto normal tranqüilo e rápido, meu desenvolvimento psicomotor dentro da normalidade, mas sempre muito atenta a tudo e todos, me metia nas conversas dos adultos e gostava de dar opinião; aos 08 anos já ajudava nos serviços domésticos e cozinhava; nas férias ia para o bar de meu pai e ajudava a descascar legumes, lavar louça, varrer o bar, entre outras tarefas. Minha maior dificuldade nos estudos era com matemática, que só superei na 7ª série com uma professora excelente, que me ensinou a compreende-la. Apesar das tarefas domésticas, eu tinha horário para tudo como; estudar, brincar, passear, ver televisão, entre outras atividades. Sempre me dei bem nas outras matérias na escola, mas a que eu me destacava era a arte de me relacionar, educação física, francês e português.
Quando brincava gostava de me esbaldar, comecei ballet clássico aos 10 anos, e depois nunca mais parei de ter atividades físicas como jazz, natação, ginástica localizada, caminhadas
na praia do Leme ao Leblon, street dance, teatro, capoeira, e handball joguei durante 05 anos; me destacava sempre nas atividades por minha responsabilidade, memória, dinamismo e liderança positiva que exercia nos colegas, eu sempre fui muito carinhosa com todos e paciente, gostava de ensinar tarefas da escola para colegas de turma e quase sempre era escolhida como representante de turma, isso perdura até hoje em minha vida de estudante, gosto de ajudar meus colegas e contribuir de alguma forma para com os outros e professores.
Sempre gostei de dar aula, e pratico desde os 06 anos, onde meus alunos eram as bonecas e às vezes os amiguinhos da vila onde eu morei até os 14 anos.
Tenho muitas lembranças boas daquele tempo. Tempo de pique bandeira, corrida, bicicleta, amarelinha, sorrir, gritar, bola de gude,
casinha, banca, futebol, pipa, subir em árvore, defender amigos e irmão de brigas. Gostava de experimentar um pouco de tudo.
Mas sempre com responsabilidades e limites bem traçados por minha tia Rosa e meus pais, que nos educavam para a vida, hoje percebo isto com mais evidência, força e agradecimento.
Hoje vivencio tudo com meu filhinho, onde me permito a ser criança e brincar muito com ele nas horas vagas entre trabalho, estudo e viagens.
INTRODUÇÃO Este tema tem como objetivo colaborar para o desenvolvimento da disciplina em sala de aula através de metodologias mais atrativas, dinâmicas e de ação para o auto desenvolvimento do ser humano tornando-o pensante, criativo, reflexivo, espontâneo e saudável.
A metodologia aplicada foi a vivência durante alguns anos como professora e a
observação durante 08 meses dos alunos na faculdade onde sou docente, realizando
trabalhos de dinâmica de grupo, programação neuro-lingüística, relaxamento, trabalhos
em comunidades com temas ambientais e sociais, e percebendo nitidamente o processo
de comportamento durante o início, meio, e o todo do desenvolvimento dos trabalhos e
o progresso por parte do corpo dicente em relação a sua disciplina e postura diante da
vida e de seus papéis.
Gostaria de ressaltar que todo o processo de desenvolvimento e progresso de um
ser é lento e gradativo, necessitando de muita paciência e perseverança com as pessoas
diretamente envolvidas neste processo e relação do vínculo aluno-professor.
Trabalhando com o corpo dicente em sala de aula e esta servindo de laboratório
de pesquisa e modificabilidade do comportamento humano através da dedicação, afeto,
respeito mútuo, companheirismo, amor incondicional, treinando e educando o ser para
que alcance sua disciplina de vida, disciplina no sentido amplo da palavra, abrangendo
todos os papéis do aluno e não somente o papel de estudante; mas tornando-o cônscio
de seu papel de cidadão, de ser planetário e responsável por sua saúde e total existência
como ser íntegro, tomando posse e assumindo com maturidade e naturalidade suas
vivências e papéis.
Os procedimentos deste trabalho foram na prática de diversas metodologias, mas
principalmente a dinâmica de grupo como instrumento facilitador neste processo de
crescimento e desenvolvimento dos alunos, seres especiais e encantadores que nos
ensinam muito a como viver e conviver, respeitando a teoria de Will Shutz, com as
bases psicológicas do Encontro e as três áreas de necessidades que são: inclusão,
controle e abertura (ou afetividade), e estas três áreas manifestam-se em
comportamentos e sentimentos.
Shutz, Will na tentativa de abordar as questões referentes à plena concretização
do potencial de um ser humano busca a integração destes princípios ao método
científico, descrevendo como aplicá-los à existência humana.
“Como facilitador do grupo de Encontro, meu desejo é tornar-me perito em
tantas técnicas quantas me parecerem úteis, e, por, meio de experiências, aprender
quando usar cada uma delas” (Shutz, Will – Todos Somos Uno. 1972. Pág. 31).
“A cultura do Encontro preza e enfatiza os sentimentos, bem como os
pensamentos” (Shutz, Will – Todos Somos Uno. 1972. Pág. 29).
“O objetivo do Encontro é ajudá-lo a tornar-se mais cônscio de si mesmo, abrir
trechos na auto-ilusão, conhecer e gostar de si mesmo, sentir sua própria importância,
respeitar aquilo que você é, o que pode realizar, e aprender a ser responsável por si
mesmo. Você alcança tudo isto melhor através da auto-consciência” (Shutz, Will –
Todos Somos Uno. 1972. Pág. 26).
Acredito que o trabalho do educador hoje é de preparar e ajudar a construir o ser
como um todo de forma holística, colaborando para sua formação enquanto ser, pessoa,
cidadão e profissional, a dinâmica de grupo é um instrumento riquíssimo, dentre outros
de trabalho e metodologias nesta construção, desenvolvendo o ser como um todo,
tornando-o disciplinado para assumir seus papéis de forma integral e consciente em sua
vida.
DESENVOLVIMENTO Este tema de dissertação foi inspirado pela prática que vivencio em sala de aula
já há alguns anos, ao perceber que muitas vezes a indisciplina no sentido mais amplo da
palavra leva meus alunos a não ter um total aprendizado, por falta da atenção,
concentração e motivação interna para assumir seu papel de estudante, e muitas vezes,
seus outros papéis também estão frágeis, interferindo diretamente no seu aprendizado.
A angústia, a sensibilidade e a necessidade enquanto docente de melhorar a
qualidade de vida do alunado (discente) e seu comportamento diante da vida e de seus
papéis muitas vezes assumidos, consciente ou inconscientemente, mas de alguma forma
estão sendo vivenciados mesmo que capenga, pela metade, me fez ter o desejo de
escrever sobre esta situação que muitos de nós encontramos no dia-a-dia de nossa
prática didática pedagógica.
O que será que leva um aluno a ter indisciplina, uma vez que, ele é que vem até
o local de estudo para obter o tão esperado conhecimento.
Diante de uma visão holística do homem, hoje se faz imprescindível um
educador-facilitador e totalmente dinâmico, a vida é dinâmica, e o ser necessita de
dinamismo para que sua vida, e tudo que ele escolher para si tenham motivos de existir
no seu viver.
O dia-a-dia tem oferecido muito estresse e rotinas ao ser humano,
impossibilitando o fluir de sua criatividade e espontaneidade.
Diante destes fatos reais, o vínculo e relação aluno-professor precisa se estreitar
e fluir cada vez melhor, trabalhando o afeto e importância deste vínculo.
Hoje precisamos encantar nossos alunos e utilizar todos os recursos disponíveis
e possíveis para que este encantamento ocorra, e o aprendizado juntamente com ele,
conduzir o ser humano a uma melhor disciplina de todos os seus papéis, não somente o
de estudante, mas o de educando para a cidadania, colaborando com a construção do seu
caráter e assim de um planeta melhor, mais digno para todos.
O educador deve exercer o poder positivo que é aquele que influencia sobre uma
pessoa, é quando a outra pessoa te admira e acha que você é capaz.
O educador através de uma flexibilidade, de uma vontade de querer ajudar
aquele aluno, pode assim efetivamente alcançar a melhora de seu aluno, como
facilitador do processo ensino-aprendizagem.
Como disse Jacob Levi Moreno, “Se o ser humano não está espontâneo, como
ele poderá estar criativo e saudável?”.
Então, como conduzir o ser humano a uma melhor disciplina enquanto estudante
e ser??
Existem diversos problemas que levam o aluno a um comportamento
inadequado de estudante, tais como: não ter ainda total consciência de sua escolha de
papel de aluno e estudante, logo não assumindo por inteiro estes papéis; a estafa; o
estresse de outros papéis que trás para a sala de aula; insônia; dívidas; falta de
concentração nos estudos; falta de atenção em aula; falta de amadurecimento e de auto
desenvolvimento; entre outras dificuldades; e falta de uma educação moral e do seu
caráter.
A auto-estima deve ser trabalhada e desenvolvida desde criança, o que observo
em minha sala aqui no Extremo Sul da Bahia, mais precisamente Teixeira de Freitas, é
que o corpo dicente, de um modo geral, possui sua auto-estima baixa. Por sua vez nós,
docentes, precisamos estar atentos a ter e conservar a nossa bem elevada, para ajudar
nossos alunos a encararem melhor seu papel de aluno e ser vivente. Mas como trabalhar
isto dentro da sala? Através de elogios, afeto, frases positivas, filmes de motivação,
debates abertos, e pesquisando muito em livros sobre o desenvolvimento de um ser
desde sua concepção e criação por parte da família e a influência que exerce na
maturidade do ser. Sugiro Pais e Mães Melhores, como aprimorar seu relacionamento
com as crianças – Reynold Ben, editora Gente – Criança Integral; Inteligência
Emocional – Daniel Golleman; Inteligências Múltiplas – Celso Antunes.
“A auto estima é a experiência de passar pela vida com uma sensação de
conforto e satisfação” (Reynold Ben – Pais e Mães Melhores. P 85).
“O professor é o marinheiro dos novos tempos. No momento em que se
descobrem as verdades das inteligências múltiplas e se configura o novo papel da
educação, centrando em um aluno a ser descoberto em sua extrema singularidade,
emerge, como um dos mais importantes profissionais do século, aquele que tem o
privilégio de colaborar diretamente na formação integral do indivíduo para os novos
tempos” (Celso Antunes – Marinheiros e Professores. Ed. Vozes, prefácio).
“- Você sabe, Maria, eu estou desolada. Adoro o Rafael, descobri que ele é o
homem da minha vida, e agora o mundo desaba sobre nossa cabeça com esse maldito
processo. Estou arrasada e com muito medo de que o meu Rafa vá par a cadeia...
- Espera aí. Eu estou fora do assunto. Por que estão processando o Rafael? O que
houve com seu trabalho na farmácia?
- Ah, Maria. Uma loucura causada por pessoas ignorantes. O Rafael, como você
sabe, adora fazer experiências com remédios. E não é que, há mais ou menos um mês,
misturando certos sais com um xarope, ele acabou inventando um sensacional remédio
para provocar rápido emagrecimento. A descoberta é extraordinária e, ainda há poucos
dias, fomos comemorar essa invenção que vai levar o Rafa para as primeiras páginas
dos jornais do mundo e, certamente, garantir-lhe um prêmio Nobel. E agora, com esses
malditos a processarem-no, tudo pode desabar... Estou inconsolada.
- Mas, calma. A verdade sempre vence. Explique-me, por que o processo? Os
pacientes não emagreceram com o remédio?
- Ah, isso é impossível saber. Todos os pacientes, logo após as primeiras
colheradas do remédio, morreram e agora seus familiares querem processar o Rafael. É
um absurdo, pois se morreram, como podem saber se o remédio fazia efeito ou não?
- Deus meu! Quantos pacientes usaram o remédio do Rafael?
- Nove, ao todo. Um, ainda ontem, estava em coma. Hoje já deve, como os
outros, ter morrido. E não é que seus parentes, estúpidos, querem pôr a culpa no
remédio? O Rafa é ótimo, o remédio excelente, os pacientes morreram apenas porque
são maus pacientes. Culpa deles, é claro.
Isso também acontece com alguns professores.
Existem os que acreditam que suas aulas são maravilhosas e que somente os
‘maus’ alunos não as aproveitam. Se ficam reprovados, estão certos que tal acontece
porque assim o querem ou porque não merecem a aprovação. Esquecem que a
aprendizagem é uma conquista pessoal, e, o que é fácil para alguns, nem sempre o é
para todos. Acham que seus remédios dão perfeitos, os alunos dão reprovados porque
são maus alunos. Também, culpa deles, é claro “. (Celso Antunes – Marinheiros e
Professores. Ed. Vozes, Cap. 21, pág. 50 e 51).
“As crianças crescem aprendendo que ‘disciplina é uma palavra negativa. ‘Se
não fizer o que deve, vou ter que discipliná-lo!! ‘Você precisa é de mais disciplina para
se comportar’. A palavra ‘disciplina’ é associada, na mente de uma criança, com o
conceito de punição”. (Dr. Wayne W. Dyer – O que realmente você quer para seus
filhos? Pág. 229).
Naturalmente, desde que a criança quer evitar ser castigada, também aprende a
evitar a disciplina. As crianças acreditam que a disciplina é algo que lhes é imposto por
você, seu pai (ou mãe). Pensam nela como um castigo, assim procuram evitar a
disciplina sempre que possível. Se este é o caso com seus filhos, não deve ser surpresa
para que nossos alunos sejam indisciplinados, uma vez que são filhos que vivenciaram
todo este processo, e você como professor muitas vezes também. Façamos uma reflexão
“o maior repressor é aquele que mais foi reprimido um dia”.
Todos se esforçam de alguma forma para evitar a disciplina, assim,
naturalmente, falta-lhes aquilo de que mais fugiram na vida.
Sempre que um aluno é deixado sem supervisão, se afasta da disciplina.
A disciplina imposta pela raiva, frustração, medo ou simplesmente táticas
violentas só funcionam na presença de um carcereiro. Brigas familiares reinam mais e
mais na presença destas estratégias de controle do lar. Precisamos pensar e repensar
nossas estratégias dentro da sala de aula, pois, nossos alunos vem de um lar, uma
família, uma história que o compõe.
E se o comportamento indisciplinado existe é porque tem causas e por que cara
feia não leva a nada na conquista de nossos alunos e sua disciplina para ser um
estudante.
A agressividade tem sempre os dois lados da moeda para ela existir. A
agressividade sempre esteve presente nas relações humanas. E precisamos, enquanto
educadores, estarmos preparados para lidar com ela e conte-la de forma saudável para
que seja extirpada de nossa sala de aula, que muitas vezes leva o aluno a indisciplina e
falta de postura diante de seus papéis na vida.
Educar é uma habilidade que podemos aprimorar.
As regras e limites devem estar bem definidos na equipe professor -alunos.
Existem alguns passos a dar para o estabelecimento de regras:
1. Observar bem com cuidado seus alunos;
2. Analisar o problema da indisciplina;
3. Estabelecer as regras;
4. Ser coerente na aplicação das regras.
Quanto mais você observar o comportamento de seus alunos mais visão você
terá dele. Você deve procurar indícios para desenvolver o bom comportamento
em seu aluno, para que possa ensina-lo a agir corretamente em situações
diferentes.
Como analisar um problema? Antes de mais nada identifique o problema.
Identifique um comportamento que você quer mudar. Como exemplo, considere o aluno
que retruca o professor. O problema não é conseguir que o aluno pare de querer
retrucar, e sim fazer o aluno parar de retrucar. Um dos erros comuns que os professores
cometem é definir um problema de maneira a tentar mudar os sentimentos ou estados
emocionais dos alunos. O método mais eficiente é procurar mudar o comportamento
real do aluno.
Quando os professores conseguem mudar o comportamento, quase sempre o
estado emocional que o provocou também muda.
Os professores sentem-se frustrados por não conseguir mudar a “atitude” do
aluno. A atitude é a reação a um conjunto de circunstâncias. Quando estas mudam, é
comum que o mesmo ocorra com as atitudes.
Quando nos sentimos transtornados em virtude do modo de agir de nossos
alunos, devemos continuar a considerar o problema como sendo o comportamento, não
os sentimentos nem os estados emocionais.
Quando entendemos o que queremos fazer em termos de comportamento
específico a ser mudado, a tarefa de estabelecer regras para mudar esse comportamento
fica bastante simplificada.
- Como estabelecer uma regra.
O que significa uma regra? Uma regra é:
W Uma declaração pela qual o aluno sabe o que se espera dela;
W Uma descrição que permite ao aluno determinar como e quando a coisa deve
ser feita;
W Uma definição que dá ao aluno a oportunidade de distinguir o certo do
errado, o correto do incorreto e o adequado do inadequado;
W Uma comunicação que permite ao aluno saber o que se espera dele, quais são
os valores e o que eles definem como bom comportamento.
Por sua vez, a regra permite aos professores saber quando o aluno agiu de
maneira inadequada ou quando tarefas necessárias foram desempenhadas.
W Um método para organizar a sala de aula permite que as pessoas
saibam quais são as suas responsabilidades e as dos outros. Permite
definições de ajustamento e de papéis.
W Um mecanismo para reduzir a tensão, esclarecer as coisas e permitir
que todas as partes saibam com certa previsão o que vai acontecer e quando.
Além disso, as regras permitem aos professores ensinar aos alunos ordem,
responsabilidade, valores, atividades e todos aquelas coisas que os alunos
precisam aprender em sala, em casa, e antes de começar a prende-las no
mundo.
- A importância de ser coerente. A coerência é um meio de deixar o aluno saber que os professores falam sério.
Tudo considerando, a aplicação coerente de uma regra e uma punição leve exercem
mais efeito no aluno de que a incoerência e um castigo severo. A coerência é um meio
para os professores demonstrarem aos alunos que estão conscientes de seu
comportamento e postura. Sabendo que eles estão a par disso, o aluno tem mais
incentivo para agir de maneira adequada.
Ao serem coerentes, os professores ajudam aos alunos a se sentirem seguros.
Quando os professores são incoerentes, os alunos ficam ansiosos, por que não podem
prever o que o professor pode fazer.
Hoje com tudo tão revolucionado e tecnologicamente avançado no processo
ensino-aprendizagem, encontramos vários exemplos de experiências em sala de aula
mediada por dinâmicas de grupo, forma de ensino-aprendizagem em grupo, ou coletiva.
O que há de novo nas propostas modernas é o refinamento das técnicas,
ancoradas, agora, em estudos da Psicologia e da Sociologia, amparando o professor e o
aluno na sala de aula, e fora dela, desenvolvendo o aluno de forma integral e total,
facilitando o relacionamento professor-aluno e aluno-aluno, podendo com isso levar o
aluno, a disciplina como um todo na sua vida, e papéis.
Ensinar e aprender juntos, os alunos aprendem melhor em grupo.
A necessidade da cooperação para uma sociedade mais interdependente onde a
disciplina planetária será desenvolvida na sala de aula projetando alunos para fora com
uma socialização e cooperação melhor e mais evoluída. Se faz importante para a
disciplina se recuperar em sala de aula o processo de socialização, a relação aluno-
aluno, professor-aluno, aluno-professor, aluno-família, aluno-profissão.
Ensinar e, enquanto ensino, testemunhar aos alunos o quanto me é fundamental
respeita-los e respeitar-me, são janelas que jamais dicotomizei. Nunca me foi possível
separar em dois momentos o ensino dos conteúdos da formação ética dos educandos. A
prática docente, que não há sem o discente, é uma prática inteira. O ensino dos
conteúdos implica no testemunho ético do professor.
Outro saber indispensável à prática docente é o saber da impossibilidade de
desunir o ensino dos conteúdos da formação ética dos educandos. De separar prática de
teoria, autoridade de liberdade, ignorância de saber, respeito ao professor de respeito
aos alunos, ensinar de aprender. Nenhum destes termos pode ser mecanicamente
separado, um do outro. Como professor, tanto lido com minha liberdade, quanto com
minha autoridade em exercício, mas também diretamente com a liberdade dos
educandos, que devo respeitar. Como professor não me é possível ajudar o educando a
superar sua ignorância, se não supero permanentemente a minha.
Quanto mais penso sobre a prática educativa, reconhecendo a responsabilidade
que ela exige de nós, tanto mais me convenço do dever nosso de lutar no sentido de que
ela seja realmente respeitada.
Ensinar exige comprometimento.
Ensinar exige compreender que a educação é uma forma de intervenção no
mundo.
Ensinar exige liberdade e autoridade. A liberdade amadurece no confronto com
outras liberdades, no desejo de seus direitos em face da autoridade dos pais, do
professor, do Estado.
Ensinar exige tomada consciente de decisões.
Ensinar exige saber escutar.
Ensinar exige disponibilidade para o diálogo.
Ensinar exige querer bem aos educandos.
Ensinar a disciplina requer antes de tudo, a disciplina do próprio docente e
educador para com as discentes e o mundo.
Na docência tudo deve ser feito de uma ótica de equilíbrio e bom senso. Para
que se possa efetivamente ajudar a construir o discente.
Disciplinar abrange um olhar holístico do todo e tudo no que diz respeito ao
aluno e a sala de aula como laboratório positivo para o ensino-aprendizagem da
disciplina.
...“o termo LIBERAL não tem o sentido de ‘avançado’, ‘democrático’, ‘aberto’,
como costuma ser usado. A doutrina liberal apareceu como justificativa do sistema
capitalista que, ao defender a predominância da liberdade e dos interesses individuais na
sociedade, estabeleceu uma forma de organização social baseada na propriedade privada
dos meios de produção, também denominada sociedade de classes... A educação
brasileira, pelo menos nos últimos cinqüenta anos, tem sido marcada pelas tendências
liberais, nas suas formas ora conservadora, ora renovada” (livro Sem Padecer no
Paraíso, pág. 88).
“A autoridade coerentemente democrática, mais ainda, que reconhece a
eticidade de nossa presença, a das mulheres e dos homens, no mundo, reconhece,
também e necessariamente, que não se vive a eticidade sem liberdade e não se tem
liberdade sem risco. O educando que exercita sua liberdade ficará tão mais livre quanto
mais eticamente vá assumindo a responsabilidade de suas ações. Decidir é romper e,
para isso, precisa correr o risco. Não se rompe como quem toma um suco de pitanga
numa praia tropical. Mas, por outro lado, a autoridade coerentemente democrática
jamais se omite.
Se recusa, de um lado, silenciar a liberdade dos educandos, rejeita, de outro, a
sua supressão do processo de construção da boa disciplina.
Um esforço sempre presente à prática da autoridade coerentemente democrática
é o que a torna quase escrava de um sonho fundamental: o de persuadir ou convencer a
liberdade de que vá construindo consigo mesma, em si mesma, com materiais que,
embora vindo de fora de si, sejam reelaborados por ela, a sua autonomia. É com ela, a
autonomia, penosamente construindo-se, que a liberdade vai preenchendo o ‘espaço’
antes ‘habitado’ por sua dependência. Sua autonomia que se funda na responsabilidade
que vai sendo assumida.
O papel da autoridade democrática não é, transformando a existência humana
num ‘calendário’ escolar ‘ tradicional’, marcar as lições de vida para as liberdades, mas,
mesmo quando tem um conteúdo programático a propor, deixar claro, com seu
testemunho, que o fundamental no aprendizado do conteúdo é a construção da
responsabilidade da liberdade que se assume”. (Paulo Freire – Pedagogia da Autonomia,
Saberes Necessários à Prática Educativa. Pág 104 e 105).
“O enfoque comportamental considera o desenvolvimento moral em termos de
princípios de aprendizagem. Basicamente, os pais formam o comportamento dos filhos
de três maneiras: premiando-os, punindo-os, e através do exemplo. Em termos técnicos
mais precisos, diríamos que os pais se utilizam princípios de reforçamento positivo,
reforçamento negativo e modelação, conforme foi visto no capítulo 4.
Outra característica do enfoque comportamental é o uso de pesquisas empíricas, principalmente experimentais. Uma grande contribuição do enfoque comportamental foi a ênfase em comportamentos manifestos da criança em situações que envolvem decisões morais, ao invés do estudo do que a criança acha certo ou errado ou como ela se sente a respeito de transgressões. Grinder (1961) elaborou uma técnica original, o <<revólver de raios>> (<<raygun>>), que consiste em um jogo em que a criança atira em alvos rotativos e recebe prêmios se atingir determinados escores. O aparelho é programado eletronicamente de forma a marcar escores preestabelecidos pelo experimentador, independente do desempenho da criança. A criança pode jogar sozinha em uma sala e anotar numa folha de papel os escores que obtém nas várias tentativas. As falsificações que as crianças cometem ao relatar seus escores servem como medida operacional de seu comportamento moral. O revólver de raios de Grinder foi utilizado em muitos experimentos sobre <<resistência à tentação>>. (Apesar das possíveis conotações teológicas, a expressão <<resistência à tentação>> tem sido utilizada pelos autores behavioristas para designar os estudos em que se estuda experimentalmente o comportamento moral de crianças). As situações experimentais do tipo do revólver de raios podem ser criticadas por não corresponderem às situações de
tentação na vida diária, fora do laboratório. Também pode acontecer que as diferenças obtidas em resistência à tentação sejam devidas a outros fatores tais como o valor subjetivo que o incentivo utilizado tenha para cada sujeito, ou a estimativa subjetiva que o sujeito faz dos riscos de ser apanhado em flagrante. No entanto, há maneiras de o experimentador minimizar o papel desses fatores e pode-se considerar que este tipo de situação experimental tem sido muito útil no sentido de se chegar a um estudo objetivo do comportamento moral” (Ângela M. Brasil Biaggio - Psicologia do Desenvolvimento. Editora Vozes. Capítulo 10 – O Desenvolvimento de Resistência a Transgressões. Pág. 241 e 242).
CONCLUSÃO Avaliando a indisciplina por vários ângulos pude perceber que este processo
inicia desde a célula primária do ser humano, que é sua família, e seu desenvolvimento.
Em cima de pesquisas feitas e levantamentos teóricos e diversos autores e teorias
observei e analisei que em comum possuem alguns aspectos:
R Que a indisciplina se inicia no momento em que a “disciplina” é imposta
deforma incorreta para a criança, uma vez que esta em sua fase de
desenvolvimento, e que de 0 a 6 anos ainda vê o adulto como ameaça.
R E que esta criança quando se torna um adulto não internalizou este
conceito de forma harmônica e equilibrada, trazendo este desequilíbrio para a
fase adulta, tendo comportamentos e respostas inadequadas para os papéis
que escolheu para desempenhar na sua vida.
R Diversos fatores levam a indisciplina:
W A falta de atenção, concentração, motivação, desejo, interesse;
W Trauma, ansiedade, insônia, problemas diversos, estado emocional e
psicológico desequilibrado, baixa auto-estima, estresse, doenças
psicossomáticas.
Através de trabalhos desenvolvidos em sala de aula com dinâmica de grupo,
trabalhos de exposição, seminários, programação neuro-lingüística, diálogo, atenção,
trabalhos de afetividade, alongamentos, relaxamentos, tive a oportunidade de observar a
melhora do comportamento de meus alunos, é um trabalho árduo, difícil e que necessita
de muita perseverança, amor e dedicação. Percepção ampla holística do ser humano e
ter a empatia com ele para assim compreende-lo e torna-lo mais cônscio de si mesmo e
de seus papéis.
Hoje o educador precisa encantar seus alunos com aulas dinâmicas e
motivacionais, e não mais entrar em sala de aula apenas para dar seu “recado”, o recado
da ementa.
Sugiro aos colegas docentes que se autodesenvolvam e busquem alternativas
novas de desenvolver seu trabalho de educador com a grande responsabilidade de
colaborar e ajudar a construir um cidadão para o planeta Terra. Para isto primeiro
precisamos nos desenvolver, ampliar nossas inteligências emocionais e múltiplas, que já
possuímos, mas que muitas vezes estão empoeiradas, precisando se rever, se recriar, se
reestruturar para desenvolver melhor e com mais eficiência e eficácia o papel de
educador. Com isto não desejo de maneira nenhuma estar sugestionando que a culpa
está no professor se seu aluno não está desenvolvendo tudo o que se espera dele,
enquanto educando, pois, já citei que tudo inicia na célula primária (família). Porém
precisamos estar atentos e colocar em ação esta quebra de comportamento através do
nosso maior laboratório humano que é a sala de aula, o momento mais rico e propício
para reeducar seres humanos e assim estar efetivamente colaborando com o crescimento
do todo de nosso Planeta.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
o AS TRÊS ECOLOGIAS DE FÉLIX E
GUATTARRI. TRADUÇÃO E REVISÃO DE
Mª CRISTINA F. BITTENCOURT E
SUELY RULTRIL. 3 ED. CAMPINAS:
PAPIRUS, 1991.
o BIAGGIO, ÂNGELA M. BRASIL.
PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO.
13 EDIÇÃO. EDITORA VOZES.
o CASTIGO E AFETO. HARRIS CLEMS –
REYNOLD BEON.
o DYER, DR. WAYNE W. O QUE VOCÊ
REALMENTE QUER PARA SEUS
FILHOS? 2 EDIÇÃO. EDITORA RECORD.
o FREIRE, PAULO. PEDAGOGIA DA
AUTONOMIA. 4 EDIÇÃO. POR E TEMA.
o IMBERNÓN, F. A EDUCAÇÃO NO
SÉCULO XXI, OS DESAFIOS DO
FUTURO IMEDIATO. EDITORA ARTMED. o LEWIN, Kurt. Problemas de Dinâmica de Grupo. 9 ed. São Paulo: Cultrix.
o MIQUINI, DÉBORA P. GRUPO
OPERATIVO, UMA METODOLOGIA DE
ENSINO, ENSINAR E APRENDER
JUNTOS. o Mundo Jovem, Um Jornal de Idéias. Nº 314. Março de 2001.
o PERRENOUD, PHILIPPE. DEZ
COMPETÊNCIAS PARA ENSINAR. PORTO
ALEGRE. ARTES MÉDICAS SUL, 2000. o PERRENOUD, Philippe. Pedagogia Diferenciada – Das intenções à ação. Porto
Alegre. Artes Médicas sul, 2000.
o RODRIGUES, Neidson. Da mistificação da escola à escola necessária. São
Paulo. Cortez, 1998.
o Sem padecer no paraíso. Teoria Zapury. Editora Record.
o SOCIOMETRY. V1 1, Posta II, 1938 e SOCIOMETRY MONOGRAPHI, nc 3.
Boston House, Nova Iorque.
o TIBA, Içami. Ensinar e Aprender.
o “Tijolão” do Psicodrama: Psicodrama e Psicoterapia de Grupo. Introdução à
Quarta Edição. (MORENO, J. L., JENNINGS, Helen, H. Configurations Based
on Daviation from Change). t. Original inglês.
o THUMS, Jorge. Educação dos Sentimentos. Editora Latina.
o Os Sete Saberes para a Educação Futura. EDGAR ROVIN
o VASCONCELLOS, Celso dos S. Construção da Disciplina Consciente e
Interativa em Sala de Aula na Escola. Editora Cadernos Pedagógicos da
Libertação.
PROJETO DE PESQUISA
1) Título
A MODIFICABILIDADE DO
COMPORTAMENTO HUMANO ATRAVÉS DA
INDISCIPLINA. Autor: Glória de Fátima Veiga dos Santos
Instituição: FASB – Faculdades do Sul da Bahia
Data: Março, 2002.
Local: Extremo Sul da Bahia
2) Delimitação do Tema
TRABALHAREI COM JOVENS E ADULTOS
DO ENSINO SUPERIOR, ALUNOS DA FASB
(FACULDADES DO SUL DA BAHIA),
TURMAS DE ADMINISTRAÇÃO, MARKETING,
TURISMO, PEDAGOGIA E CONTÁBEIS,
TOTALIZANDO 300 ALUNOS.
3) Problema
COMO CONDUZIR O SER HUMANO A
UMA MELHOR DISCIPLINA ENQUANTO
ESTUDANTE E SER??
4) Justificativa Científica da Escolha do Tema
A NECESSIDADE ENQUANTO DOCENTE
DE MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA DO
ALUNADO E SEU COMPORTAMENTO
ENQUANTO ACADÊMICO, PESSOA, E
PROFISSIONAL QUE SERÁ LANÇADO NO
MERCADO DE TRABALHO E SUA
COMUNIDADE.
5) Pressupostos Teóricos
CITAÇÕES EM ANEXO.
6) Objetivo da Pesquisa
COLABORAR PARA O
DESENVOLVIMENTO DA DISCIPLINA EM
SALA DE AULA ATRAVÉS DE
METODOLOGIAS MAIS ATRATIVAS,
DINÂMICAS E DE AÇÃO PARA O AUTO
DESENVOLVIMENTO DO SER HUMANO
TORNANDO-O PENSANTE, CRIATIVO,
ESPONTÂNEO E SAUDÁVEL.
7) Hipótese
TRABALHANDO O CORPO DISCENTE EM
SALA DE AULA, ATRAVÉS DE RECURSOS E
METODOLOGIAS DIFERENCIADAS.
8) Metodologia
PESQUISA DE CAMPO, OBSERVAÇÃO A
08 MESES DOS ALUNOS, TRABALHOS DE
DINÂMICA DE GRUPO JÁ EXECUTADOS
DURANTE ESTE PERÍODO, TRABALHOS DE
EXPLICAÇÃO DE TEMAS AMBIENTAIS E
SOCIAIS ORIENTADOS POR MIM E
OBSERVAÇÃO DO COMPORTAMENTO
DURANTE O PROCESSO DE TODOS OS
TRABALHOS.
9) Cronograma (Planilha)
SETEMBRO E OUTUBRO DE 2001 –
ESTUDO TEÓRICO DA INDISCIPLINA E
SUAS CAUSAS. Novembro e Dezembro de 2001 – aprofundamento teórico e observação em
campo.
Janeiro e Fevereiro de 2002 – levantamento de dados.
Fevereiro e Março de 2002 – desenvolvimento teórico do projeto.
Abril de 2002 – relatório final.
10) Referências Bibliográficas
o AS TRÊS ECOLOGIAS DE FÉLIX E
GUATTARRI. TRADUÇÃO E REVISÃO DE
Mª CRISTINA F. BITTENCOURT E
SUELY RULTRIL. 3 ED. CAMPINAS:
POPIRUS, 1991. o LEWIN, Kurt. Problemas de Dinâmica de Grupo. 9 ed. São Paulo: Cultrix.
o PERRENOUD, PHILIPPE. DEZ
COMPETÊNCIAS PARA ENSINAR. PORTO
ALEGRE. ARTES MÉDICAS SUL, 2000. o PERRENOUD, Philippe. Pedagogia Diferenciada – Das intenções à ação. Porto
Alegre. Artes Médicas sul, 2000.
o RODRIGUES, Neidson. Da mistificação da escola à escola necessária. São
Paulo. Cortez, 1998.
o SOCIOMETRY. V1 1, Posta II, 1938 e SOCIOMETRY MONOGRAPHI, nc 3.
Boston House, Nova Iorque.
o TIBA, Içami. Ensinar e Aprender.
o “Tijolão” do Psicodrama: Psicodrama e Psicoterapia de Grupo. Introdução à
Quarta Edição. (MORENO, J. L., JENNINGS, Helen, H. Configurations Based
on Daviation from Change). t. Original inglês.
o Os Sete Saberes para a Educação Futura. EDGAR ROVIN
o VASCONCELLOS, Celso dos S. Construção da Disciplina Consciente e
Interativa em Sala de Aula na Escola. Editora Cadernos Pedagógicos da
Libertação.
ANEXOS
CITAÇÕES
O FRACASSO ESCOLAR, UMA REALIDADE FABRICADA.
Conforme a definição dada, o fracasso escolar situa-se diferentemente no
tabuleiro ideológico, político ou pedagógico. Sem retraçar em detalhes as etapas
sucessivas da teorização do fracasso escolar, convém fixar alguns pontos de referência e
prevenir certas confusões.
A IDEOLOGIA: OU DE COMO
TRANFORMAR OS INTERESSES DE
ALGUNS EM NECESSIDADE DE
TODOS
A ideologia pode ser identificada, desta forma, como um conjunto de crenças e
valores que se tornam princípios de comportamento social. Sendo um conjunto de
crenças, a ideologia deve ser incorporada como concepção de vida pelos indivíduos ou
grupos numa sociedade e se constituir como princípio de ação na sociedade. . . sem ser
mediatizada pela reflexão.
Quando o pensador italiano A. Gramsci coloca a filosofia como visão mais
ampla de um mundo que o homem pode elaborar, ele coloca a ideologia como a forma
encarnada da filosofia num grupo ou numa classe social. Isso faz com que a ideologia
seja um instrumento que empurra esse grupo ou classe para a ação. Aquilo que se pensa,
pois, da realidade da vida, da cultura, da sociedade, da natureza, do bem, da verdade,
tem o poder de ser ideologizado, isto é, assumido como crença de um determinado
grupo ou classe social, que passa a ver o mundo segundo princípios encarnados como de
interesse deste grupo ou desta classe social.
Toda ideologia é, portanto, uma verdade parcial, já que verdade de um grupo ou
classe. Mas não é assumida como verdade parcial. Os grupos detentores de uma visão
de mundo querem que ela seja necessidade, isto é, que seja assumida como necessária,
como verdadeira, como universal por todos os outros grupos ou classes. Deste modo,
aquilo que inicialmente se constitui como verdade de um grupo tende, uma vez tornado
ideologia, a se converter em verdade de todos. No instante em que isso ocorre, e se
assim pudesse ocorrer, haveria a garantia da manutenção de uma ordem social da forma
em que se encontra estruturada pelo grupo que detém o seu controle.
De posse de uma certa ordem social, ou exercendo um predomínio em qualquer momento de uma sociedade, este grupo formula a sua visão de mundo segundo os seus interesses e procura incutir na consciência de todos essa mesma visão. Procura-se, assim, garantir o exercício da hegemonia, quando tais
grupos formulam uma concepção de sociedade e, a partir dela, elaboram uma proposta de desenvolvimento econômico, social, cultural, político, moral, etc. Ao formular essas propostas, deixam evidenciar a necessidade de realizar a sua concepção de mundo, já que por ela se pode assegurar o exercício de seus privilégios. E para fazer circular essas concepções de mundo, usam de todos os instrumentos colocados a sua disposição, tais como a televisão, o rádio, o jornal, a Igreja e a escola. Estes instrumentos são utilizados como instrumentos de difusão de idéias, crenças e valores que garantem a manutenção da ordem social pela adesão das consciências individuais às verdades formuladas pelos grupos detentores do poder.
Sintetizemos: nossas idéias sobre desenvolvimento, subdesenvolvimento,
trabalho, necessidade da nação, participação de todos, mérito pessoal, progresso,
esforça, ascensão social, e outras, que compõem o quadro visível ou invisível do móvel
de nossas ações, podem estar comprometidas com uma visão de mundo, com
necessidades, com verdades, que não são nem eternas, nem de origem divina, nem
naturais, nem sequer fundadas na tradição. Podem ser apenas verdades de alguns, que
representam interesses de uns poucos, necessidades camufladas pelos herdeiros
privilegiados de uma sorte que não nasceu para todos.
E a escola, essa instituição sagrada, se converte em instrumento e vítima no
processo. Como instrumento para a realização dos objetivos ideológicos pelos grupos
detentores do poder de decisão, ela cumpre bem sua missão: forma consciências,
prepara lideranças, difunde valores, prepara os trabalhadores para o trabalho requerido.
Tudo iria muito bem, não fossem as contradições. Se o real fosse linear e natural, como
querem os detentores da ordem, a escola não representaria qualquer ameaça aos
objetivos desses grupos. O problema é que o real não é natural, não é eterno. O real é
histórico, e a história é feita pelos homens. E essa história, em construção, atropela as
ideologias. Por isso, há esperança! Por onde ela passa?
CONHECER, PARA DETERMINADA
DISCIPLINA, OS CONTEÚDOS A
SEREM ENSINADOS E SUA
TRADUÇÃO EM OBJETIVOS DA
APRENDIZAGEM.
Conhecer os conteúdos a serem ensinados é a menor das coisas, quando se
pretende instruir alguém. Porém, a verdadeira competência pedagógica não está aí; ela
consiste, de um lado, em relacionar os conteúdos a objetivos e, de outro, a situações de
aprendizagem. Isso não parece necessário, quando o professor se limita a percorrer,
capítulo após capítulo, página após página, o “texto do saber”. Certamente, nesta etapa
há transposição didática (Chevallard, 1991), na medida em que o saber é organizado
em lições sucessivas, conforme um plano e em um ritmo que dêem conta, em princípio,
do nível médio e das aquisições anteriores dos alunos, com momentos de revisão e de
avaliação. Em tal pedagogia, os objetivos são implicitamente definidos pelos conteúdos:
trata-se, em suma, de o aluno assimilar o conteúdo e dar provas dessa assimilação
durante uma prova oral, escrita ou um exame.
A preocupação com os objetivos vem à tona durante os anos 60, com a
“pedagogia de domínio”, tradução aproximada da expressão inglesa mastery learning,
Bloom (1979), seu criador, defende um ensino orientado por critérios de domínio,
regulado por uma avaliação formativa que leve a “remediações”. Na mesma época
(Bloom, 1975), propõe a primeira “taxonomia dos objetivos pedagógicos”, ou seja, uma
classificação completa das aprendizagens visadas na escola.
Nos países francófonos, essa abordagem foi freqüentemente caricaturada sob o
rótulo de “pedagogia por objetivos”. Hameline (1979) descreveu tanto as virtudes
quanto os excessos e os limites do trabalho por objetivos. Huberman (1988) mostrou
que o modelo da pedagogia de domínio permanece pertinente, desde que ampliado e
integrado a abordagens mais construtivistas. Hoje em dia, ninguém mais pleiteia um
ensino guiado a cada passo por objetivos muito precisos, imediatamente testados com
vistas a uma remediação imediata. O ensino certamente persegue objetivos, mas não de
maneira mecânica e obsessiva.eles intervêm em três estágios:
• Do planejamento didático, não para ditar situações de aprendizagem
próprias a cada objetivo, mas para identificar os objetivos trabalhados nas
situações em questão, de modo a escolhe-los e dirigi-los com conhecimento
de causa;
• Da análise a posteriori das situações e das atividades, quando se trata de
delimitar o que se desenvolveu realmente e de modificar a seqüência das
atividades propostas;
• Da avaliação, quando se trata de controlar os conhecimentos adquiridos
pelos alunos.
Traduzir o programa em objetivos de aprendizagem e estes em situações e
atividades realizáveis não é uma atividade linear, que permita honrar cada objetivo
separadamente. Os saberes e o savoir-faire de alto nível são construídos em situações
múltiplas, complexas, cada uma delas dizendo respeito a vários objetivos, por vezes em
várias disciplinas. Para organizar e dirigir tais situações de aprendizagem, é
indispensável que o professor domine os saberes, que esteja mais de uma lição à frente
dos alunos e que seja capaz de encontrar o essencial sob múltiplas aparências, com
contextos variados.
“O que se concebe bem se anuncia claramente, e as palavras para dize-lo
afloram com facilidade”, dizia Boileau. Atualmente, estamos bem além desse preceito.
Não basta, para fazer com que se aprenda, estruturar o texto do saber e depois “lê-lo” de
modo inteligível e vivaz, ainda que isso já requeira talentos didáticos. A competência
requerida hoje em dia é o domínio dos conteúdos com suficiente fluência e distância
para construí-los em situações abertas e tarefas complexas, aproveitando ocasiões,
partindo dos interesses dos alunos, explorando os acontecimentos, em suma,
favorecendo a apropriação ativa e a transferência dos saberes, sem passar
necessariamente por sua exposição metódica, na ordem prescrita por um sumário.
Essa facilidade na administração das situações e dos conteúdos exige um
domínio pessoal não apenas dos saberes, mas também daquilo que Develay (1992)
chama de matriz disciplinar, ou seja, os conceitos, as questões e os paradigmas que
estruturam os saberes no seio de uma disciplina. Sem esse domínio, a unidade dos
setores está perdida, os detalhes são superestimados e a capacidade de reconstruir um
planejamento didático a partir dos alunos e dos acontecimentos encontra-se
enfraquecida.
Um dos dificultadores do enfrentamento da problemática disciplinar é que o
educador não dispõe de uma concepção, de um método, de uma ferramenta eficiente. De
modo geral, está marcado pela concepção idealista: tem uma série de idéias bonitas
sobre disciplina, mas não sabe porque não as consegue colocar em prática. Para isto
concorrem a falta de análise dos determinantes, a falta de clareza de objetivos, a falta de
mediações concretas, bem como a falta de interação entre estas três dimensões básicas.
Buscamos a conscientização da comunidade educativa em torno de um novo
sentido da disciplina. Como se dá a conscientização? Pela dialética: ação-reflexão-ação.
Temos, pois, que partir da realidade, refletir sobre ela de forma a despertar o desejo, a
vontade política, o compromisso de se construir algo diferente, buscar junto o que seria
isto e colocar em prática; voltar a sentar em conjunto, refletir sobre a prática, etc.
Esquema: Ação-Reflexão-Ação
É fundamental que o projeto de enfrentamento do problema seja construído e
assumido pelo coletivo escolar.
O problema da disciplina, para ser devidamente equacionado, deve ser abordado
na sua totalidade, ou seja, regatando suas múltiplas relações.
Sociedade Escola Estruturas
Problema Prática • Percepção
Análise Reflexão crítica e coletiva
Solução Prática • Atuar na
Análise Reflexão • Análise da realidade • Projeção da Finalidade • Planejamento das Formas de
Sujeitos
Projetos
Recursos
Comunitária
Administrativa
Pedagógica
Trabalho em sala de aula:
Esquema: Disciplina em relação à Totalidade da Escola.
A disciplina é um ponto de abordagem do problema educacional; poderia ser
outro – avaliação, metodologia, educador, etc. -; qualquer um nos leva à totalidade do
problema, se a análise for bem feita.
• Relacionamento Interpessoal
• Organização da coletividade
(disciplina)
• Trabalho com o Conhecimento
- Objetivo - Conteúdo - Metodologia