A montagem da colonização cap.21

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Brasil: A Brasil: A montagem da montagem da colonizaçãocolonização

Capítulo - 21Capítulo - 21

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O CICLO DO AÇÚCAR• Séc. XVI e XVII (auge).

• Nordeste (BA e PE).

• Litoral.

• Solo e clima favoráveis.

• Experiência de cultivo (Açores, Cabo Verde e Madeira - África).

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•Mercado consumidor.

•Alto valor na Europa.

•Participação de capital holandês:

financiamento da produção, transporte, refino

e distribuição na Europa.

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A PRODUÇÃO AÇUCAREIRA NO BRASIL

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Organização da produção Organização da produção açucareiraaçucareira

1. Latifúndio – Grande propriedade rural que possui uma área extremamente vasta. (Sesmarias = Lotes de terras)

• Um dos maiores Latifúndios do Brasil pertenceu a Garcia D’Ávila (1551 – BA) 800 mil KM quadrados = 1 vez e meia o tamanho do atual estado da BA

2.Monocultura – produção baseada num único produto (Brasil – Cana-de-açúcar)

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Organização da produção Organização da produção açucareiraaçucareira

3. A escravidão– NEGROS: – preferencialmente utilizados a partir de– 1560, mão-de-obra básica do Brasil durante todo– o período colonial e imperial. Utilizados acima de – tudo pelo fato de representarem uma fonte de – lucro extra através do tráfico de escravos. – Além disso, os índios foram sendo exterminados e

o grau de evolução das comunidades negras era maior, pois eles já conheciam a agricultura.

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–NEGROS:

preferencialmente utilizados a partir de

1560, mão-de-obra básica do Brasil durante todo

o período colonial e imperial. Utilizados acima de

tudo pelo fato de representarem uma fonte de

lucro extra através do tráfico de escravos.

Além disso, os índios foram sendo exterminados e o grau de evolução das comunidades negras era maior, pois eles já conheciam a agricultura.

•Trabalho escravo:

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Tráfico negreiro e o comércio triangularTráfico negreiro e o comércio triangular

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TRÁFICO DE ESCRAVOS: UM NEGÓCIO LUCRATIVO

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ESCRAVOS: OS PÉS E AS MÃOS DOS SENHORESESCRAVOS: OS PÉS E AS MÃOS DOS SENHORES

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Castigos aos escravosCastigos aos escravos – – p/ op/ o escravo o trabalho era escravo o trabalho era o caminho mais curto p/ a sepulturao caminho mais curto p/ a sepultura

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Organização da produção Organização da produção açucareiraaçucareira

4. Exportação – o que era produzido na colônia era voltado para a exportação para Europa.

Em síntese a organização da lavoura açucareira pode ser definida em uma palavra PLANTATION == Latifúndio , Monocultura, Escravidão, Exportação.

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ENGENHO – fábrica de açúcar ENGENHO – fábrica de açúcar

Moenda caldeira

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casa de purgar – casa das caixas)casa de purgar – casa das caixas)

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Os funcionários do EngenhoOs funcionários do Engenho

• Os empregados mais categorizados – em geral assalariados eram poucos: o administrador, o chefe de engenho, alguns capatazes e feitores e uma figura importante no mundo rural brasileiro: o chefe dos homens d’armas (capangas e pistoleiros)

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Os tipos de engenho – Os tipos de engenho – Trapiche – tração animalTrapiche – tração animal

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Os tipos de engenho – Real Os tipos de engenho – Real – força hidráulica – força hidráulica

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CuriosidadesCuriosidades

• Para o funcionamento das caldeiras ocorreu desmatamento da Mata Atlântica ( cada engenho 2.500 carros = 300 caminhões por ano)

• Produção de um único engenho grande lotava 09 navios

• O engenho poderia ser auto-suficiente, porém, o que não vinha de Portugal era produzido na própria fazenda.

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A formação da sociedade A formação da sociedade colonialcolonial

Classe altaClasse alta

ClasseClasse intermediáriaintermediária

Classe baixaClasse baixa

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Características geraisCaracterísticas gerais1. Estratificação social

2. Caráter Rural

3. Patriarcalismo

4. Aristocratização – concentração da RIQUEZA E PODER POLÍTICO em mãos da Elite Agrária.

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• Engenhos (unidade produtiva básica):–Casa Grande (residência do

senhor de engenho e família).–Senzala (ambiente insalubre

destinado aos escravos).

CASA GRANDESENZALA

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Para uma Nação ser Para uma Nação ser prósperapróspera

1º - Nação (povo)

2º Estado (leis)

No Brasil foi ao contrário

Motivo: sermos colônia de Portugal

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ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DO BRASIL COLÔNIA

Capitanias Hereditárias (1534 – 1759)

-15 lotes horizontais de terra entregues pelo rei a membros da corte de sua confiança. (14 capitanias)

- Carta de Doação: documento que transferia a posse da terra.

- Carta Foral:detalhes fiscais do sistema de capitanias

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–Capitão Donatário – aquele que recebe um dos lotes de terra.

•Direitos – aplicar a justiça, escravizar índios e doar sesmarias (lotes).

•Deveres – fundar povoados, cobrar impostos e defender o território.

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–Motivos para a aplicação deste tipo de organização:

•PORTUGAL já havia testado essa forma administração em suas ilhas do Atlântico (África).

•Transferência de despesas para particulares (POR TUGAL não gastaria nada).

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Fracasso das capitanias deveu-se: falta de recursos e de interesse dos

donatários + distância excessiva da metrópole

+ invasões estrangeiras + ataques de

indígenas.

Exceções: Pernambuco e São Vicente.

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• Os Governos Gerais (1548-1808)

–Correção de erros das Capitanias .–Centralização Administrativa.–Cargos auxiliares: Ouvidor-mor

(justiça), Provedor-mor (tesouro – cobrança de impostos), Capitão-mor (defesa).

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Tomé de Souza (1549 – 1553): Salvador (capital), doação de sesmarias, criação de engenhos, criação do primeiro bispado do Brasil, vinda de jesuítas;.

Duarte da Costa (1553 – 1558): atritos entre colonos e jesuítas, bispo e governador, atritos com índios, invasão de franceses ao RJ;

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–Mem de Sá (1558 – 1572): restabelecimento da paz interna e expulsão de franceses do RJ.

As Câmaras Municipais:–Instâncias de poder local.–Homens bons (homens brancos e ricos

proprietários de terra).