A nova regra de três

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A nova regra de três Colaborador está para um consumidor, assim como a empresa está para um mercado. Por Maria Silvia Monteiro Costa Logo que comecei a trabalhar com Comunicação Interna, me ocorreu que o ambiente corporativo interno poderia ser transformado em uma arena muito parecida com a do marketing. Por que não enxergar os colaboradores como consumidores? A empresa como um produto a ser “consumido”? Os canais internos como mídia, com direito a um plano de veiculação considerando os aspectos técnicos como cobertura, frequência e verba? Temos um “produto-empresa” que precisa ser apreciado e comprado pelo “consumidor interno” para viabilizar a construção e manutenção de relacionamentos promissores e, consequentemente, para o sucesso no alcance das metas. Se a empresa tiver os valores corporativos claros e os colocar em prática atrairá profissionais que também compartilham dos mesmos valores. Conhecer melhor os perfis destes profissionais, suas ansiedades e desejos potencializarão ainda mais as campanhas internas e, principalmente, os resultados da empresa. Os colaboradores são apaixonados pela empresa? Falam bem dela? O nível de produtividade é a desejável? Todas essas perguntas tem relação direta com fato da empresa estar se "vendendo" durante todo o ano. A Comunicação Interna é exatamente esta inteligência, ou seja, ela cria e estabelece as formas para a empresa se vender e constituir bons relacionamentos internos. Faça este "Check List do Relacionamento Sadio" entre a empresa e seus colaboradores. Há consistência entre os discursos que a sua empresa faz para o público 1

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A nova regra de trêsColaborador está para um consumidor, assim como a empresa está para um mercado.

Por Maria Silvia Monteiro Costa

Logo que comecei a trabalhar com Comunicação Interna, me ocorreu que o ambiente corporativo interno poderia ser transformado em uma arena muito parecida com a do marketing. Por que não enxergar os colaboradores como consumidores? A empresa como um produto a ser “consumido”? Os canais internos como mídia, com direito a um plano de veiculação considerando os aspectos técnicos como cobertura, frequência e verba? Temos um “produto-empresa” que precisa ser apreciado e comprado pelo “consumidor interno” para viabilizar a construção e manutenção de relacionamentos promissores e, consequentemente, para o sucesso no alcance das metas.

Se a empresa tiver os valores corporativos claros e os colocar em prática atrairá profissionais que também compartilham dos mesmos valores. Conhecer melhor os perfis destes profissionais, suas ansiedades e desejos potencializarão ainda mais as campanhas internas e, principalmente, os resultados da empresa.

Os colaboradores são apaixonados pela empresa? Falam bem dela? O nível de produtividade é a desejável? Todas essas perguntas tem relação direta com fato da empresa estar se "vendendo" durante todo o ano. A Comunicação Interna é exatamente esta inteligência, ou seja, ela cria e estabelece as formas para a empresa se vender e constituir bons relacionamentos internos.

Faça este "Check List do Relacionamento Sadio" entre a empresa e seus colaboradores.

Há consistência entre os discursos que a sua empresa faz para o público

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externo com o interno?

Os valores corporativos são aplicados? Os exemplos são dados pelos líderes? Falar e fazer estão alinhados?

Há um mix na comunicação entre os veículos internos e a interação face a face?

Divulga o plano e metas do ano? E os resultados parciais? Há celebração quando as metas são alcançadas?

Como se promove a criatividade individual? Há espaço para cada um fazer o seu trabalho com o seu jeito?

Esses são apenas alguns itens que já ajudam a checar se existe um relacionamento mínimo com o público interno. Se isto não estiver acontecendo, nem adianta fazer planos de incentivos. Não perca o seu tempo nem o seu dinheiro e, por favor, não mande ninguém embora.

Consigo vislumbrar tantas formas diferenciadas para que uma empresa tenha um relacionamento com o seu público mais estratégico: o INTERNO. Sem ele engajado, não há produtos e nem serviços de qualidade disponíveis no mercado porque, consequentemente, não haverá clientes.

A Comunicação Interna está aí orientar, cada vez mais, as atividades que construam um ambiente interno de trabalho mais humano. Quanto mais humano e colaborativo, mais produtivo será. Mas para isto, uma primeira lição de casa: fazer a regra de três.

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