A pessoa com deficiência motora frente ao processo
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A Pessoa com Deficiência Motora frente ao processo de alfabetização
Equipe
• Ana Lúcia Barbosa• Eduardo Guimarães• Jacilene Alves• Jeane Oliveira• Maria de Lourdes Oliveira• Sunia Regina Terra de Moura
Introdução
A deficiência motora caracteriza-se pelos impedimentos nos movimentos e na coordenação de membros e/ou de cabeça, em que a pessoa necessitará de adaptações que garantam a acessibilidade motora, ou seja, o seu acesso a todos os espaços, serviços e instituições. (Caderno de Educação Especial, pag.10) Nem sempre a deficiência motora vem acompanhada da deficiência cognitiva apesar de alguns deficientes motores terem dificuldades na fala e por tanto serem julgados como portadores também de deficiência intelectual.
Para a sociedade a inclusão dessas pessoas significa a necessidade de permitir tanto o acesso aos espaços físicos, com uma estrutura arquitetônica apropriada (rampas, corrimãos, elevadores, etc.), garantindo a autonomia e independência da pessoa, como também de uma prática pedagógica que considere as especificidades de cada criança. (Caderno de Educação Especial, pág. 10)
O Atendimento Educacional Especializado – AEE
• No contexto da Política, o AEE é um serviço da educação especial e deve ser parte integrante do projeto pedagógico da escola comum. Ele constitui oferta obrigatória dos sistemas de ensino, todavia, participam do AEE os alunos que dele necessitam.
• O AEE é destinado aos alunos com deficiência que aprendam a utilizar materiais, equipamentos, sistemas, códigos, entre outros que proporcionam acesso, autonomia, independência e participação, dentre eles temos a:
Comunicação Alternativa e Suplementar (CAS). A CAS contempla os recursos e estratégias que complementam ou trazem alternativas para a fala de difícil compreensão ou inexistente (pranchas de comunicação e vocalizadores portáteis), conforme descreve Reily (2004). (apud Caderno de Educação Especial, pag. 10).
A Tecnologia Assistiva – TA - Estratégias e recursos de baixa ou alta tecnologia
Cujo o objetivo é promover o acesso ao conteúdo pedagógico (livros digitais, softwares para leitura, livros com caracteres ampliados) e facilitadores de escrita, no caso de deficiência motora, com engrossadores de lápis, órteses para digitação, computadores com programas específicos e periféricos (mouse, teclado, acionadores especiais).
A TA deve ser, então, entendida como um auxílio que promoverá a ampliação de uma habilidade funcional deficitária, ou possibilitará a realização da função desejada e que se encontra impedida por circunstância de deficiência ou pelo envelhecimento.
• O Ministério de Educação tem investido, técnica e financeiramente, para a implementação da TA na escola comum, por meio do espaço destinado a realização do AEE: as salas de recursos multifuncionais.
A TA tem outras funções? A TA serve como Auxílios para a vida diária e vida prática através de materiais e produtos que facilitam o desempenho funcional (buscando a autonomia) de pessoas com deficiência em tarefas da vida cotidiana, tais como: vestir-se, alimentar-se, cozinhar, tomar banho. São exemplos de materiais e produtos: os talheres modificados, utensílios domésticos que favorecem o preparo do alimento, roupas desenhadas para facilitar o vestir e o despir, abotoadores, entre outros.
O professor pode utilizar recursos simples e conseguir garantir o acesso do seu aluno na aprendizagem escolar.
E onde fica o professor no meio disto tudo?
• O professor é aquele que identifica as barreiras que o aluno com deficiência enfrenta no acesso e participação das atividades escolares e busca as alternativas em TA que eliminam ou minimizam essas barreiras
É também função do professor ensinar seu aluno a utilizar o recurso de forma a desenvolver uma competência operacional e autonomia. O recurso de TA acompanha o aluno em todos os ambientes que se fizerem necessários (escola, contexto familiar, comunidade). Desta forma, a TA transcende à atuação da saúde / reabilitação, inserindo-se apropriadamente no campo da educação.
O professor não está sozinho. Outros profissionais também devem ser envolvidos
quando necessários
A equipe de múltiplos profissionais contribui com o conhecimento sobre os recursos de TA disponíveis e indicados para cada caso. Apesar desses profissionais serem formados em disciplinas diferentes, todos são chamados de profissionais da tecnologia assistiva. O usuário da TA e seus familiares são membros integrantes da equipe e todo o projeto de implementação e utilização de recursos deve ser discutido e decidido com eles.
Referência• Tecnologia Assistiva. Disponível em:
http://elaineaee.blogspot.com.br/2011/10/tecnologia-assistiva-ta.html ( dia 20/08/13)
• Imagens: https://www.google.com.br/ (dia 20/08/13)• MEC, Secretaria de Educação Básica Diretoria de Apoio à Gestão
Educacional. Caderno de Educação Especial Ministério da Educação: A Alfabetização de Crianças com Deficiência: Uma Proposta Inclusiva: MEC, Brasília 2012