A produção de alimentos

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A produção de alimentos NOVO CLIMA, NOVO AMBIENTE Desafios para o Século 21 SÉRIE

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Cartilha educacional sobre mudanças climáticas e segurança alimentar

Transcript of A produção de alimentos

  • A produo de alimentos

    Novo clima, Novo ambieNte

    Desafios para o Sculo 21SRIE

  • Este livro ilustrado integra a srie Desafios para o Sculo 21 - uma coleo de

    seis publicaes dirigidas ao pblico infanto-juvenil, sobre os grandes temas que

    preocupam os pesquisadores da rea de mudanas ambientais globais: biodiver-

    sidade, segurana alimentar, segurana hdrica, segurana energtica, desastres

    naturais e sade humana.

    Outras publicaes da srie:

    Novo clima, novo ambiente gua limpa para todos

    Novo clima, novo ambiente - A sade das pessoas

    Novo clima, novo ambiente - A vida nas cidades

    Novo clima, novo ambiente - Energia renovvel e limpa

    Um planeta cheio de vida Por que importante preservar a biodiversidade

    Leia tambm:

    Mudanas Climticas O clima est diferente. O que muda nas nossas vidas?

    O Futuro que Queremos Economia verde, desenvolvimento sustentvel e erradi-

    cao da pobreza

    Pegada Ecolgica Qual a sua?

    Disponveis em: http://inct.ccst.inpe.br

    Apoio

  • INPESo Jos dos Campos

    2015

    Novo clima, Novo ambieNte

    a produo de alimentos

  • 4Novo clima, novo ambiente

    A produo de alimentos

    Livro ilustrado sobre mudanas climticas e a produo de alimentos

    editado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.

    Realizao: Instituto Nacional de Cincia e

    Tecnologia para Mudanas Climticas (INCT-MC)

    Coordenao editorial: Ana Paula Soares

    Consultoria e reviso tcnica: Eduardo Assad e Luiz Cludio Costa

    Textos: Ana Paula Soares e Fabiano Scarpa (com informaes dos

    Relatrios de Atividades do INCT para Mudanas Climticas)

    Ilustraes: Jean Galvo

    Projeto grfico: Magno Studio

    Acesse a verso eletrnica e outras cartilhas educacionais desta srie

    em: http://inct.ccst.inpe.br

    N945

    CDU 502.2/504

    Novo clima, novo ambiente : a produo de alimentos / Ana Paula Soares, FabianoMicheletto Scarpa. So Jos dos Campos: INPE, 2015.24 p. : il.Ilustraes de Jean Galvo.

    Esta obra faz parte das aes de difuso de conhecimento do Instituto Nacional de Cincia e Tecnologia para Mudanas Climticas INCT-MC.ISBN: 978-85-17-00082-91. Agricultura. 2. Meio ambiente 3. Sustentabilidade. 4. Recursos Naturais.

    I. Ttulo.

  • 5D iante das profundas transformaes ambientais causadas pelas atividades humanas nos ltimos 200 anos, o cientista holands Paul Crutzen definiu a era geolgica que vivemos hoje como o ANTROPOCENO* (antropo = homem; ceno = novo, recente). A interferncia do homem no meio ambiente tem resultado em alteraes no clima da superfcie terrestre. Essas alteraes, que causam impactos na produo de alimentos e de energia, nos recursos hdricos, na sade, na biodiversidade e nos centros urbanos, esto nos levando a rever nossos hbitos de consumo e nossos conceitos de qualidade de vida. Alm dessa postura consciente de cada um de ns, preciso que a sociedade, os governos e a iniciativa privada se articulem em um esforo conjunto para buscar solues de adaptao a esse novo clima que se anuncia, ou seja, a essa nova realidade do Antropoceno. Nas prximas pginas, voc vai conhecer alguns dos desafios que o Brasil ter que enfrentar em relao Produo de alimentos, para que seja possvel contribuir com a segurana alimentar do planeta. Boa leitura!

    *Uma comisso internacional de cientistas est analisando se o Antropoceno deve ser reconhecido como uma nova era geolgica.

  • 6Somos 7 bilhes de pessoas no planeta. Se o crescimento da populao mundial e da demanda por alimentos continuar no rit-mo atual, at 2050 precisaremos aumentar a produo em cerca de 70%, para atender a 9 bilhes de habitantes.

    O Brasil um dos poucos pases com condies de responder a esse desafio em escala global, graas ao seu clima adequado agricultura, extensa rea de terras frteis e aos recursos h-dricos. O pas possui uma das cinco maiores reas de produo rural do mundo, ocupando cerca de 3,3 milhes de quilmetros quadrados com agricultura e pecuria, o que corresponde a 38% do territrio nacional.

    No toa, estamos entre os maiores produtores de alimen-tos do planeta e somos o principal exportador de muitos produ-tos agrcolas.

    Celeiro do mundo

  • 7Em 2014, a safra de gros no Brasil registrou 12 milhes de to-neladas de arroz, 78 milhes de toneladas de milho e 86 milhes de toneladas de soja. Tambm foram produzidas em torno de 23 milhes de toneladas de carne. Toda a nossa produo suficien-te para alimentar 1 bilho de pessoas.

    A agricultura industrial brasileira essencialmente voltada para o mercado externo, ou seja, as exportaes, enquanto que a agricultura familiar responsvel pelo fornecimento de 70% dos alimentos consumidos pelos brasileiros. A Organizao das Naes Unidas declarou 2014 o Ano Internacional da Agricultura Familiar, em reconhecimento ao papel fundamental desse sistema agropecurio sustentvel para o alcance da segurana alimentar* em todo o mundo.

    *A segurana alimentar e nutricional consiste na realizao do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo como base prticas alimentares promotoras da sade que respeitem a diversidade cultural e que sejam ambiental, cultural, econmica e socialmente sustentveis.

  • 8A atividade agropecuria gera impactos nos ecossistemas, tais como desmatamento e poluio dos rios e dos solos por defensivos agrcolas (popularmente conhecidos como agrotxicos) e adubos qumicos. De 2002 a 2012, o uso de agrotxicos no Brasil aumentou 155%. Desde 2008, o pas campeo mundial no consumo dessas substncias.

    A agropecuria tambm responsvel por emisses de gases de efeito estufa* (CO

    2, metano, entre outros), que contribuem para o aque-

    cimento global. Em 2012, agropecuria brasileira respondia por 29% das emisses

    diretas do pas. Quando inclumos o desmatamento vinculado ao setor, as emisses da energia que consumida e as emisses por resduos industriais do setor, a participao sobre para 62,5%.

    O processo digestivo do gado bovino (fermentao entrica) respon-de pela maior parte das emisses do setor agropecurio 75% prove-nientes do gado de corte e 12% provenientes do gado de leite. O Brasil possui o maior rebanho bovino do mundo para fins comerciais - cerca de 210 milhes de cabeas em 2012.

    A fermentao entrica produz metano, um gs de efeito estufa, que 25 vezes mais eficiente do que o CO

    2 em aprisionar calor na Ter-

    ra. Esse metano liberado na atmosfera pelo arroto dos ruminantes.

    A AgropeCuriA e o meio Ambiente

    *Gases que intensificam o efeito estufa um fenmeno natural que faz com que a tempe-ratura da Terra seja maior do que seria se no houvesse a atmosfera. O aumento do efeito estufa provoca o aquecimento global da superfcie terrestre.

  • 9Emisses de gases de efeito estufa no Brasil por atividade econmica

    32% 6% 3%29%29%Uso da terra e florestas

    Processosindustriais

    Tratamento de resduosAgropecuriaEnergia

    Fonte: Estimativas Anuais de Emisses de Gases de Efeito Estufa no Brasil 1990-2012

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    o ClimA e A AgriCulturA

    A agricultura est entre os setores mais afetados pelos impactos das mudanas climticas. O aumento da frequncia e da intensida-de de fenmenos extremos, como perodos de seca e de chuvas, e a elevao das temperaturas mdias, provocados pelo aquecimento global, tm afetado a produtividade e a produo de alimentos.

    Assim, as pesquisas sobre o tema realizadas no Brasil so dire-cionadas a espcies melhor adaptadas a climas mais secos e quen-tes. Os cientistas tambm tm buscado caminhos para o desenvol-vimento de sistemas produtivos mais equilibrados e adaptados ao aquecimento global.

    Em Jaguarina, no interior de So Paulo, por exemplo, pesqui-sadores da Embrapa avaliam os impactos do aumento da concen-trao de CO

    2 no ar e da variao da disponibilidade de gua, na

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    cultura do caf. Para isso, dividiram uma lavoura em dois grupos, sendo o primeiro cultivado em condies atmosfricas normais, e o segundo, com incremento na concentrao de CO

    2. A experincia

    possibilitar analisar a vulnerabilidade do caf s pragas e doenas e a variao da produtividade nesse novo cenrio. Esse conheci-mento servir para subsidiar a elaborao de medidas de adapta-o s mudanas climticas.

    J a Universidade Federal de Viosa trabalha com culturas de soja e trigo, para verificar como se comportar a produo, a pro-dutividade e a qualidade desses gros sob alta concentrao de CO

    2. Os dados contribuiro para gerar modelos de estimativa de

    crescimento das culturas em situaes futuras.

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    o plAno AbC

    Em 2009, durante a Conferncia das Naes Unidas sobre Mu-danas Climticas (COP 15), realizada na Dinamarca, o Brasil se comprometeu voluntariamente a reduzir de 36% a 39% de suas emisses de gases de efeito estufa projetadas para 2020. Para isso, foram propostas aes em trs grandes reas: 1) reduo do desmatamento na Amaznia e no Cerrado; 2) reduo das emis-ses da atividade agrcola e 3) ampliao do uso de energias re-novveis e limpas.

    Os compromissos relacionados atividade agrcola serviram de base para a elaborao do Plano ABC (Agricultura de Baixo

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    Carbono), do governo federal. Alm de contribuir para o cumpri-mento das metas fixadas na COP 15, o plano tem como objetivos:

    - Incentivar a recuperao de reas degradadas.- Incentivar o reflorestamento.- Incentivar o uso de Tratamento de Dejetos Animais para gerao

    de biogs e uso de composto orgnico como fertilizante agrcola.- Incentivar os estudos e a aplicao de tcnicas de adaptao

    de cultivares, de sistemas produtivos e de comunidades rurais aos novos cenrios de aquecimento atmosfrico.

    - Incentivar a adoo de Sistemas de Produo Sustentveis que assegurem a reduo de emisses de gases de efeito estufa e elevem simultaneamente a renda dos produtores. Um bom exemplo a agricultu-

    ra orgnica, pequenos sistemas de produo muito eficientes no uso da gua e que no utilizam adubao

    qumica e agrotxicos. Veja detalhes mais adiante.- Garantir o aperfeioamento contnuo e sustentvel das pr-

    ticas de manejo nos diversos setores da agricultura brasileira que possam vir a reduzir a emisso de gases de efeito estufa.

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    reduo de impACtos e AdAptAo

    O Plano ABC dividido em sete frentes, sendo seis de mitiga-o (reduo) dos impactos das mudanas climticas e uma de adaptao aos novos cenrios climticos. A ideia orientar, in-centivar, apoiar e financiar os agricultores que se adequarem s recomendaes previstas no plano, sempre com foco na reduo de emisses de gases de efeito estufa e na melhoria da produtivi-dade e da produo agropecuria.

    Dentre as metas estabelecidas pelo Plano ABC, destaca-se o aumento da rea onde se pratica a Integrao Lavoura-Pecu-ria-Floresta (iLPF). Esse sistema agrega, na mesma propriedade, diferentes sistemas produtivos, como os de gros, fibras, carne, leite e agro energia. Dessa forma, permite a diversificao das ati-vidades econmicas na propriedade e minimiza os riscos de pre-juzos causados por eventos climticos ou por queda dos preos no mercado.

    Outra prtica a ser incentivada a implementao de Siste-mas Agroflorestais (SAFs), que preveem o uso e a ocupao do solo por rvores perenes (que vivem muitos anos) associadas a arbustos e culturas agrcolas e forrageiras (plantas usadas para alimentar animais), mantendo o solo rico em matria orgnica e favorecendo a diversidade de espcies e interaes desses com-ponentes.

    O incentivo ao Sistema de Plantio Direto outro item do Pla-no ABC. Assim como o material orgnico cado das rvores se transforma em rico adubo natural, a palha decomposta de safras anteriores transforma-se no alimento do solo. As vantagens so a reduo no uso de insumos qumicos e controle dos processos erosivos, uma vez que a infiltrao da gua se torna mais lenta pela permanente cobertura no solo.

    A produo de Florestas Plantadas, a Recuperao de Pas-tagens Degradadas e a Fixao Biolgica de Nitrognio no solo (que elimina o uso de fertilizantes nitrogenados) so os outros programas de mitigao do Plano ABC.

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    Na rea de adaptao s mudanas climticas, a estratgia investir com mais eficcia na agricultura, promovendo sistemas diversificados e o uso sustentvel da biodiversidade e dos recur-sos hdricos. O Plano ABC prev o apoio ao processo de transio, organizao da produo, garantia de gerao de renda, pesquisa (recursos genticos e melhoramento, recursos hdricos, adapta-o de sistemas produtivos, identificao de vulnerabilidades e modelagem), dentre outras iniciativas.

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    AgriCulturA orgniCA

    Um dos setores que tm se expandido rapidamente no Brasil o da agricultura orgnica. A atividade j movimenta 500 milhes de reais ao ano. O valor pequeno se comparado aos bilhes mo-vimentados pelo agronegcio, mas significativo em termos de evoluo um crescimento mdio anual de 20%.

    Na agricultura orgnica no permitido o uso de substn-cias que coloquem em risco a sade humana e o meio ambiente. No so utilizados fertilizantes sintticos solveis, agrotxicos e transgnicos. O Brasil, em funo de possuir diferentes tipos de solo e clima e uma biodiversidade incrvel, aliada a uma grande diversidade cultural , sem dvida, um dos pases com maior po-tencial para o crescimento da produo orgnica.

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    Para ser considerado orgnico, o produto tem que ser produ-zido em um ambiente de produo orgnica, onde se utiliza como base do processo produtivo os princpios agroecolgicos, que con-templam o uso responsvel do solo, da gua, do ar e dos demais recursos naturais, respeitando as relaes sociais e culturais.

    Conforme a legislao brasileira, o consumidor reconhece o produto orgnico atravs do selo brasileiro ou pela declarao de cadastro do produtor orgnico familiar. Todo produto orgnico vendido em lojas e mercados tem que apresentar o selo em seu rtulo. J o agricultor familiar precisa vender seus produtos dire-tamente, para que o consumidor possa estabelecer uma relao de confiana com ele ao comprar seus produtos na feira.

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    Um dos grandes desafios que teremos que enfrentar neste s-culo atender demanda por alimentos sem avanar as fronteiras agrcolas. Ou seja, temos que produzir mais alimentos sem fragili-zar ainda mais os nossos ecossistemas, mantendo a fertilidade do solo, os recursos hdricos e a qualidade da gua e do ar, e sem au-mentar as emisses de gases de efeito estufa.

    possvel atingir esse objetivo com o uso do conhecimento cien-tfico e das tecnologias agrcolas que j existem. Ou seja, a seguran-a alimentar e a agricultura sustentvel no so incompatveis.

    segurAnA AlimentAr Com sustentAbilidAde

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    O Brasil j tem muitas reas abertas, no sendo necessrio au-mentar o desflorestamento para expandir a atividade agropecu-ria. preciso trabalhar pela regenerao das reas degradadas, assegurando e protegendo a vegetao nativa.

    Essa conscincia fundamental para minimizar os impactos das mudanas climticas e, consequentemente, manter o clima favor-vel agricultura.

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    profisses do futuro

    Especialista em aquecimento global esse profissional dever se ocupar de todos os aspectos que envolvem o aumento das tem-peraturas na superfcie terrestre, bem como as mudanas de pa-dres climticos.

    Nesse novo ambiente em que j estamos vivendo, modificado principalmente pelas aes do homem na natureza, algumas pro-fisses e reas de atuao sero valorizadas e outras, hoje inexis-tentes, sero criadas. Conhea algumas delas:

    Cientista socioambiental o crescimento econmico no pode colocar prejudicar a qualidade de vida e o desenvolvimento social. En-tender a moderna relao entre na-tureza e cultura e contribuir para a implementao de polticas pblicas que privilegie a unio do social com o ambiental uma das suas funes.

    Engenheiro ambiental - atua no diagnstico, manejo, tratamento e controle de problemas ambientais urba-nos e rurais. O que o diferencia dos demais pro-fissionais que atuam na rea ambiental que, alm de identificar e avaliar a dimenso do problema, ele conse-gue propor a soluo, projet-la, implant-la e monitor-la.

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    Especialista em planejamen-to urbano trabalha basicamente com os processos de produo, estruturao e apropriao do es-pao urbano. Atua no processo de criao e desenvolvimento de pro-gramas e servios que visam me-lhorar a qualidade de vida da po-pulao de reas urbanas (como cidades ou vilas) existentes ou a serem planejadas.

    Gestor de resduos tam-bm conhecido como lixlogo, trabalhar no desenvolvimento de processos de reduo da pro-duo de resduos na origem, na gesto da produo e seus im-pactos ambientais e na conver-so dos resduos em fontes ener-gticas alternativas e limpas.

    Policial do clima - as aes de um pas podem ter impacto no clima de outro. Por isso, sero necessrios profissionais que sal-vaguardem internacionalmente a quantidade de emisses de car-vo lanada na atmosfera. Esse profissional tambm contribuir para diagnosticar aes que te-nham impacto no clima.

    Fontes: BBC, Revista Galileu, Unesp

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    As pesquisAs no brAsil

    Os impactos das aes homem no meio ambiente so objeto de estudo de diversos projetos e programas de pesquisa em todo o mundo. Conhea algumas iniciativas desenvolvidas no Brasil:

    INCT para Mudanas Climticas O Instituto Nacional de Ci-ncia e Tecnologia para Mudanas Climticas uma abrangente rede de pesquisas interdisciplinares em mudanas climticas, con-tando com a cooperao de vrios grupos de pesquisa do Brasil e do exterior e constituindo-se na maior rede de pesquisas ambien-tais j desenvolvida no Brasil. Tem por misso o desenvolvimento de uma agenda cientfica que possa fornecer ao pas condies timas para desenvolver excelncia cientfica nas vrias reas das mudanas ambientais globais e sobre suas implicaes para o desenvolvimento sustentvel, principalmente quando se leva em considerao que a economia de naes em desenvolvimento fortemente ligada a recursos naturais renovveis, como mar-cantemente o caso do Brasil. http://inct.ccst.inpe.br

    Rede CLIMA A Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanas Climticas Globais tem como misso gerar e disseminar conheci-mentos para que o Brasil possa responder aos desafios represen-tados pelas causas e efeitos das mudanas climticas globais. A Rede CLIMA constitui-se em fundamental pilar de apoio s ativi-dades de Pesquisa e Desenvolvimento do Plano Nacional de Mu-danas Climticas criado pelo governo federal, que tem balizado a identificao dos obstculos e dos catalisadores de aes. Enseja o estabelecimento e a consolidao da comunidade cientfica e tecnolgica preparada para atender plenamente as necessidades nacionais de conhecimento, incluindo a produo de informaes para formulao e acompanhamento das polticas pblicas sobre mudanas climticas e para apoio diplomacia brasileira nas ne-gociaes sobre o regime internacional de mudanas climticas. http://redeclima.ccst.inpe.br

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    Programa Fapesp Mudanas Climticas Tem como obje-tivo promover e incentivar os avanos do conhecimento na rea de mudanas ambientais globais, com foco em: consequncias das mudanas climticas globais no funcionamento dos ecossistemas, com nfase em biodiversidade e nos ciclos de gua, carbono e ni-trognio; balano de radiao na atmosfera, aerossis, gases-trao e mudanas dos usos da terra; mudanas climticas globais e agri-cultura e pecuria; energia e gases de efeito estufa: emisses e miti-gao; mudanas climticas e efeitos na sade humana; dimenses humanas das mudanas climticas globais: impactos, vulnerabilida-des e respostas econmicas e sociais, incluindo adaptao s mu-danas climticas. www.fapesp.br/programas/mudancas-climaticas

    Fontes consultadas: Embrapa, Estimativas Anuais de Emisses de Gases de Efeito Estufa no Brasil (1990-2012), IBGE, Instituto Na-cional de Cncer Jos Alencar Gomes da Silva (INCA), Ministrio da Agricultura, portal O Eco, Organizao das Naes Unidas para a Alimentao e a Agricultura (FAO), Planeta Sustentvel, SEEG - Sistema de Estimativa de Emisses de Gases de Efeito Estufa, Vdeo O Clima e a Segurana alimentar, produzido pelo INCT para Mudanas Climticas

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    www.inpe.br

    Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais INPE

    http://inct.ccst.inpe.br

    INCT para Mudanas Climticas

    Av. dos Astronautas, 1758 Jardim da Granja12227-010 So Jos dos Campos SP

    Tel. (12) 3208-6000