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PAGINA 3 ACORDO PARA A QUEDA DE FRANCO PAGINA 5 CAUSA PERDIDA PAGINA 10 MANTIDO O CAMPO PARA O CLÁSSICO PAGINA 8 L Edição de Hoje: 0 PÁGINA 50 Centavos H Diário Carioca í ¦"¦¦^*¦Fundador: J. E. DE MACEDO SOARES;i-^™'-S^>^^\ =================LJF.:^\V?THEi> ^ Sexta-Feira 23 DE MAIO DE 1 947 ANO \X RIO DE JANEIRO Diretor: HORACIO DE CARVALHO JÚNIOR T!õ"t COMUNISTAS r « 1* "'AVe"<o "£-PRAÇA TIRADENTES N.« 77 N.° 6.797 REPUDIADOS NA CANA RA LAS BANCADAS D TODOS OS O CORONEL TEM RAZÃO! J. E. DE MACEDO SOARES Presidindo de íato a Comissão Central de Preços, o sr. coronel Má- rio Gomes da Silva exerce as funções mais espinhosas de todo aparelho ad. ministrativo do país. Ninguém iica sa- tisíeito. Os que vendem, não suportam limitações nos preços alegando os di- reitos da especulação na técnica co- mercial. Os que compram, nunca acham que bastem limitações e tabe- lamenios, fechando os olhos proposi- tadamente do cortejo de circunstâncias econômicas, que, na realidade, estabelecem o preço. Contudo, o sr. coronel Mário Gomes da Silva, tra- çendo um rumo de ação para estancar a alta artificiai ao custo da vida, está prestando inconiesíaveis benetí. cios á população, que tem nos ireios da C.C.P. a única deíesa contra o encarecimento arbitrário e insuporta. vel das utilidades de primeira necessidade. Tão complexos são, entretanto, o aparelho da C. C.P., e os elementos que o acionam, que não é de se admirar erros, equívocos e retificações de seus diri- gentes. O essência» é que se saiba a isenção de ânimo, a ioierância e a perfeita honradez dos chefes do servi- ço, de moao que angariem a contiança dos consumido- res e o respeito dos fornecedores. Ora, nesse conceito é fido geralmente o sr. coronel Mário Gomes da Silva. O governo não lhe deu uma sinecura; coniiou-lhe deli- beradamente uma comissão incômoda e dificif, na quai, segundo experiências feiías, nem ao menos poaera esperar os agradecimentos da população oeneiiciaaa por seus sacrifícios. Enquanto isso, os que se juigam, justa ou injustamente, prejudicados movem céus e ter- ras na detesa de seus interesses, embaralham iatos e opiniões, misturam estatísticas e previsões gratuitas e, o que é triste, as vezes sinceramente, tal é o poder con- vincenfe do gosto do iucro. Solicitaao por tais interessados, o ilustre sr. Fran- cisco Campos expendeu abalizado parecer jurídico sò- hre a consiitucionalidade do decreto que criou a C.C.P. Publicado o brilhante trabalho do prestigioso jurista, os jornalistas interpelaram o sr. coronel Mário Gomes da \ Silva sobre os efeitos dessa bomba atômica. O presi- dente da Comissão Central de Preços não pareceu mui- fo emocionado. Alegando não ser jurista de profissão, apenas poderia dizer que um parecer, por mais douto que seja, não bastaria a modificar os seus rumos no desempenho da missão que Jhe confiou o governo. De- pois, estranhou o caráter merarnezle hXeral, liberal manchesteriano que o eminente jurisconsulto empresta ao sistema constitucional vigente, comparado com o de lti37. E o sr. coronei Mário Gomes da Silva citou acer- tadamente todo o título V da nossa Carta, que consagra na ordem econômica e sociai as mais avançadas prer- rogativas do Estado Moderno. /Vinguem meJhor do que o sr. Francisco Campos sabe que as constituições não se fazem para consignar direitos e franquias dos indivíduos. Fazem-se para orga. nizar os Poderes do Estado dentro da ordem de suas idéias e princípios jurídicos e políticos. Hoje, uma cons- fituição manchesteriana seria apenas um anacronismo impertinente; a atual Constituição não poderia voltar aos postulados da economia liberal, limitando-se a re- cuperar a nossa tradição democrática para, dentro de seus princípios, afirmar as liberdades básicas do ho- mem. Assim, a ordem econômica e social do Estado bra- sileiro é intervencionisfa, arbitrando eficazmente os con- ilitos próprios do que resta da ordem capitalista nas comunidades civilizadas. Aliás, essa atitude da nossa Constituição louva-se nos exemplos das mais adianta- das e cultas nações democráticas do mundo, visto que, nos Estados Unidos como na Inglaterra, subsistem as leis intervencionistas do Estado e profetoras da eco- nomia popular, promulgadas durante a guerra. Tabela- mentos, limitações, contingenciamenfos, racionamen- tos são uma floresta de leis que permitiram às reta- guardas das grandes democracias beligerantes viver, trabalhai e produzir para ganharem a guerra. Eviden- temente, o sr. coronei Mário Gomes da Silva tem razão. Ação Conjunta Contra o Comunismo Examinado no Encon- tro Dutra e Peron BUENOS AIRES, 22 (De Hug Jenka, correspondente da U. P.) Anunciou-se que o piesi- ci-nte Juan Peron regressará a esta capital amanhã. depo'í* du haver conférenciaüo cem o ptc- sidento Dutra na íronteir.i ar- gentino-bràslleira. onde- ch:-ga- iam a diversos acordos que s-c- Bundo círculos diploma -.icos, sei fio a base, talvez, de rmi atuação coletiva das nauoc- americanas cm du.is lieiacs. mediação na guerra civil co Paraguai e luta contra 0 eu- múnismo. •Doze horas depois da onti«- vista dos presld-entes, um wiiv sarlo brasileiro, o sr. Fraic»-- co Negrão de Lima, saiu iv> Rio de Jancir0 com destn..; n Campo Grantle *— onde estão internadas alguns lideres fjbe! des paraguaios o dali »»4 h Concepção o Assunção. A."*e- dita-se. quo os presidentes uu- ranto a conferência, aut<.t ma- ram o sr. Negrã0 de Lima a •xeciuar essa missão, o qual sondará os dirigentes de ambos os lados sobre a posslbHida ro üe mediação. A proposta ' originai de me- diação apresentada pelo Brasil encarregava os países limuro- Ics do Paraguai, ou seja, JDx-ii- ('Conclua na 2a Tag.) ® ^¦^¦Ma^flb^K 'm'^Bb^BSb^E^^'':^»I»H¦^K-^-i''-'--H.RSiktájJi-^Mi^B&' 1b» IBsBB HeSs^IS^BHHKS&^I . . jjhH ^r?:jáW ^WÍI^fcfôv.fe^^B J^;iá?'sBibvt WKg3HKj\PnK8*MHmr" ":"',: -s^JBÍlbâ** wfl ^K ;'* ^wU ^^^B^^>;i>/ ^BB i^B&P?iflBb»»»vJ BVftksinwvVivSK^vaR^^WH^-^Byiafli^HflflBBjnaaBi BSBnB .BBfaiSEpTO &^&sí«'-»»€r^^ mW!&&f&€xW»£$!flHP&WíBB6»»aW i^^^^^^^^^^ÊÊÊmM^LÈ ^b^I^^bBBHvkBmKbB^Sv^^BB^^^^^^BH Ppt%1^^^HhemBBBH ¦EsBl»s^^M>^*íCuKcfiBB^Bb& WíbI f >V b9 vn O presidente nutra sendo abraçado pelo presidente Peron Assinado o Convênio Para a Construção da Ponte Internacional Brasil-Uruguai ENCONTRARAM-SE ONTEM OS P RESIDENTES EURICO DUTRA E TOMÁS BERRETA TEXTO DO DOCUMENTO No centro de uma pente de pontues lançada sobre o rio Quarai, encon; raram-se on. tem, ás 10,55 horas, os presi- VITOR ORLANDO DESISTE DE FORMAR O GABINETE Nenhum Exitó Durante as Negociações As Dificuldades Que Teve Nitti ROMA, 22 (United Press) Dois esladistas veteranos da Ita- lia fracassaram em scas Resides para formar o novo gabiiietfi e o presidente Nlcola encontra-»»; aurora diante da alternativo, do enu-esar essa missão a L/e dás- peri, chefe do governo que re- nunciou ou a aigum 0utro p.hefi político dos pequenos pariidoS. Ao sair da terceira o ultima «SÃO PAULO» Companhia Narknal de Seguros de Vida Sucursal no Rio de Janeiro AV. RIO BRANCO. 114-li DIRETORES Dr. José Maria. Whitaker Dr. Erasmo Teiscira dc Assunção Wr. ,T. C. dc Macedo Sonres Promulgada a Lei de Ajuda à Grécia KANSAS CITY, 22 (Por Mer- riman Smith, correspondente da ü. P.) Truman promulgou oficialmente a nova poiitica ex- tcrlor norte.americana de com- bate ao comunismo com ajuda econômica dos Estados Unidos «os paises ameaçados por esse perigo. Em cerimonia simples, no anaar principal do Hotel Mueh- lebach, o presidente apôs a sua assinatura no projete de ajuaa & Grécia c á Turquia, que fica transformado em lei primordial da poiitica externa norte-ame- ricana. Truman, que jpreferiu pernw. necer ao lado de sua genltora, que sc acha gravemente enfer- ma, cancelou uma imponenta cerimonia quc ia reallzar-^e em Washington por motiv0 da aa- slnátura da lei de maior trans_ cendencla que sugeriu desde que ocuiru o lugar deixado vago por Pranklin Delano Hou- sevelt. No momento cm que subscro- via o projeto, Truman pronie- teu que o progrninia de ajuda A Grécia e á Turquia benefl. ciaria a, "todos os habitantes'- I i.OoaoKuão do, ti* Scs..i conferência com De Nicob na.i Ultimas 4S horas, ür.ancio, can- Sado c evidentemente des-jo^toSo devido a seu fracasso, anunciou que não tinha obtido exúo ern suos K^stOes pelas mesmas razõ*j'« quc íevni-aii) ao fracasso XTancJs- co Nitti, depois de cinco dias ne esforuos, durante os qai:is. eml?o- ra auxiliado por Orlando, não conseguiu um acordo enire todo» os partidos sobre o p.aliü para atacar e vencer a deseiperada crise econômica em cue so deba- te a nagão. Oilaiiiio acrescentou qu3 as "ineeilias dificuldades qUo impe- dirain Nitti de formar o prabinc- te, írnpcilirnm-ms tambem de chegar a uma solução para a cri- se ministerial". Orlando rn- ousou-se a comentar as rozOes es- (Conclusão da Pug.) dentes do Brasil e do Uruguai, para a entrevista cujo resulta- do mais imediato seria a assi_ natura do convênio para cons- trução da pont-e que ligara os dois países, unindo a cidativ brasileira de Quarai, a uruguaia de Artlgas. O presidenle Eurico Dutra chegou á Quarai âs 9 55 horas, viajando cm avião da FAB. EM ARTIGAS Apôs o encontro, os presider.- tes Dutra e Tomas Bcrreta di nfíiram.se para Artlgas, onde falaram pelo radio instalado nos salões da Escola Artlgas. Tambem os chanceleres do» dois paises falaram pelo ra:.to'. Seguiu-se o almoço, ofereci- d pelo presidente Berreta ao presidente Dutra e qu« teve lugar no mesmo edifício. EM QUARAI Após o almoço, o presidente Dutra regressou a Quarai, 0nae deveria aguardar a visita do presidente Berreta, que alinhe- gou cerca das 16 horas. Na cidade brasileira os dois presidentes passaram em re. vista ás tropas formadas desde a ponte provisória até a praça General Osório, depois de ha- ver o governador do Rio Gran- PARTOS Votação Unanime Contra o PCB Requerimento de Ho- menagem e Solidarie- dade ao Presidente da Republica Contra a Campanha de Insultos Grande vitoria conseguiu, on. tem. no Parlamento, o presl" dente Dutra. Todos os partidos políticos repudiaram a campanha como- nisla que procura convencer o povo da influencia do govenio na decisão do Tribunal Ele*.- toral o "de que essa .participa, çâo lhe foi importa pelo gover- no norte-americano" e, jun- tamente com esse repudio, as bancadas dos parildos políticos sem e x c eção, manifestaram sua solidariedade ao presidenta da Republica. O REQUERIMENTO O requerimento que serviu du pretexto para que uma simples cortezia do Legislativo ao Exí. cutivo sc transformasse na espetacular definição ipolitlca. visava somente a designação de uma Comissão de quinze deputados, para apresentar os cumprimentos e os votos bons vindas ao presidente aa Republica, no regresso de sua viagem ao Sul. ESTRIBILHO COMUNISTA Pronto, subiu á tribuna o re- presentante comunista, depti- tado Carlos Marighela, que pôs (Conclua na 2a Pag.,i de do Sul pronunciado o dis- curso de saudação ao presiden te Tomás Berreta. ASSINADO O CONVÊNIO Mais tarde cs presidentes do Brasil e do Uruguai assinaram (Concluo na 2a PagJ LIBERDADE PARA AS CANHONEIRAS PARAGUAIAS NOTA DO GOVERNO DE CONCEPCION Á ARGENTINA E AO URUGUAI PONTA PORÁ, 22 (Asapress) Os meios revolucionários de Pedr0 Juan Caballero mostram- se satisfeitos pela feliz solução do caso dos medicamentos, nu tanto tempo retidos nesta ciaa. de e que foram entregues noje ao capitão Belisano Doria odo representante da Cruz Verme lha Brasileira, dr. Moacir íie. nault Leite. A NOTA DO GOVERNO REVOLUCIONÁRIO PONTA PORÁ. 22 (M. Dias -le Pinho, da "ABapress") . Of governo revolucionário de Con- cepclon, ee dirigiu aos gover. nos da Argentina e do Uru- guai, solicitando de acordo com o direito internacional, a necea- sarla liberdade para que as ca- nhoneiras "Paraguai" e "Uu. malta" possam subir o Rio cia Prata e se Juntar aos revora. clonarios. COLIGAÇÃO POLÍTICA EM SÃO PAULO CONTRA 0 SR. ADEMAR DE BARROS Para Promulgar Uma Constituição Provisória União do PSD, UDN e PPT Manobra o Governador Para Uma Aproximação Com o Par- ?ido do Senador Vitorino Freire V 3§nfcL .Ai! ^Sr. .íd.mar de Barros São Paulo, tí-e novo, vai cen- tralizando a atenção dos cir- culos poüticos. Afirmava-se, ontem, com se- gurança, que importante aMMo fora estabelecido, naquele ES- tado, entre o PSD, a UDN e o PPT, representados pelos pie- «ddentes cas respectivas Co- missões Executivas, srs. Mano Tavares, Valdemar Ferreira o Ugo Borghi. O objetivo deste acordo ostn- ria na votação e promulgação imediata talvez_ na proxiniu semana da Constituição Pru- vlsorla de São Paulo. MANOBRA O SR. ADEMAR Por outro, adiantava-se tam- bem que o sr. Ademar ba.- ros, apavorado diante de U. perspectiva, que irá contrariai fundo os seus Interesses, pro- curava a todo custo obter unu aproximação com o senado»* Vi- torln0 Freire, no sentido de concretizar sua idéia de ingvei»- so no novo partido cuja or^m- ?ação vem sendo dirigica pelo representante maranhense. Nesse propósito, o governaa-or paulista quando de sua pasba- gem nesta capital, havia se avistado com os proceres otasa nova agremiação, cuja legenda será PST (Partido Social Tra- balhista). Estas noticias se completavam com a Informação de que, oam tratar á'o assunto, tinham em- barcado para S. Paulo 03 ••** Vitorino Freire e Eurico 'àwu» Leão. DE VENTO EM POP> Ainda sobre o Partido bocii» Trabalhista, revelou-se que pos- sivelmcnte o deputado Ae.«t»- (Oonclno ns. 2«. Pag ) Armamentos Para a América Latina WA-SHÍNOTÒN, 22 (De Ros- coe snipes, correepomtente Ja United préss) o Dèpartainen. to tle Estado anunciou que os sr>- cretarlos da Guerra e ftlannná enviaram a casa Branca um tn- rorme soore as normas que orf Estados Unidos devem Seguir a respeito de armamentos para a America Latlnn. o l>spa'rtóitientò se recusou n. revelar o conteúdo do tnuuTné, mas outra ronte autorizada lUsse que o documenio apoia o u.*i''-ra- «ia ae por á aispos>içãp da.- rc- publicas latino-americanas uma- mentos em troca do Seu mateiiai de guerra antiquado. A recomendação dos secretario» teria por objeto obter a api->-.«• çáo de unia lei que ,permituw ao presidente pèrmtitar anui»- míntos. um dos propósitos ^v- ria promover a unifòrmi*sit(.AÒ d.« peti-echos de guerra dena-o do hemlsrerio em favor Oa telu.i continental. Truman j^vllu e--» autorizatjao a^ CÒhM;réssn, o nn» passado, mas quando esu- ellti-uu em feria.s o projeto de tiii não liavla ainda passado na CoaiiCSiio competente. l.)i-sde ei\„m o-, •>•- prétárioe dos trôy r)cp:irt,murii- B estudaram novamente a sitüaçí.ó para decidir se se dv.vla ten- ij üo- vãmente este ano oliter os if>íe» ridos poderes para o chefe dc «ncutivo. S3 ri , ''lê ¦ i: fl # m

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PAGINA 3

ACORDO PARA AQUEDA DE FRANCO

PAGINA 5

CAUSAPERDIDA

PAGINA 10

MANTIDO O CAMPOPARA O CLÁSSICO

PAGINA 8

LEdição de Hoje:0 PÁGINA

50 CentavosH Diário Carioca í¦"¦¦^*¦ Fundador:

J. E. DE MACEDO SOARES ;i-^™'-S^>^^ \================= JF.:^\V?THEi> ^

Sexta-Feira23 DE MAIO DE

1 947

ANO \X RIO DE JANEIRO Diretor: HORACIO DE CARVALHO JÚNIOR T!õ"t

COMUNISTASr « 1* "'AVe"<o "£-PRAÇA TIRADENTES N.« 77 N.° 6.797

REPUDIADOS NA CANARALAS BANCADAS D TODOS OS

O CORONEL TEM RAZÃO!J. E. DE MACEDO SOARES

Presidindo de íato a ComissãoCentral de Preços, o sr. coronel Má-rio Gomes da Silva exerce as funçõesmais espinhosas de todo aparelho ad.ministrativo do país. Ninguém iica sa-tisíeito. Os que vendem, não suportamlimitações nos preços alegando os di-reitos da especulação na técnica co-mercial. Os que compram, nuncaacham que bastem limitações e tabe-lamenios, fechando os olhos proposi-tadamente do cortejo de circunstâncias

econômicas, que, na realidade, estabelecem o preço.Contudo, o sr. coronel Mário Gomes da Silva, tra-

çendo um rumo de ação para estancar a alta artificiaiao custo da vida, está prestando inconiesíaveis benetí.cios á população, que tem nos ireios da C.C.P. a únicadeíesa contra o encarecimento arbitrário e insuporta.vel das utilidades de primeira necessidade.

Tão complexos são, entretanto, o aparelho da C.C.P., e os elementos que o acionam, que não é de seadmirar erros, equívocos e retificações de seus diri-gentes. O essência» é que se saiba a isenção de ânimo,a ioierância e a perfeita honradez dos chefes do servi-ço, de moao que angariem a contiança dos consumido-res e o respeito dos fornecedores. Ora, nesse conceitoé fido geralmente o sr. coronel Mário Gomes da Silva.O governo não lhe deu uma sinecura; coniiou-lhe deli-beradamente uma comissão incômoda e dificif, na quai,segundo experiências já feiías, nem ao menos poaeraesperar os agradecimentos da população oeneiiciaaapor seus sacrifícios. Enquanto isso, os que se juigam,justa ou injustamente, prejudicados movem céus e ter-ras na detesa de seus interesses, embaralham iatos eopiniões, misturam estatísticas e previsões gratuitas e,o que é triste, as vezes sinceramente, tal é o poder con-vincenfe do gosto do iucro.

Solicitaao por tais interessados, o ilustre sr. Fran-cisco Campos expendeu abalizado parecer jurídico sò-hre a consiitucionalidade do decreto que criou a C.C.P.Publicado o brilhante trabalho do prestigioso jurista, osjornalistas interpelaram o sr. coronel Mário Gomes da \Silva sobre os efeitos dessa bomba atômica. O presi-dente da Comissão Central de Preços não pareceu mui-fo emocionado. Alegando não ser jurista de profissão,apenas poderia dizer que um parecer, por mais doutoque seja, não bastaria a modificar os seus rumos nodesempenho da missão que Jhe confiou o governo. De-pois, estranhou o caráter merarnezle hXeral, liberalmanchesteriano que o eminente jurisconsulto emprestaao sistema constitucional vigente, comparado com o delti37. E o sr. coronei Mário Gomes da Silva citou acer-tadamente todo o título V da nossa Carta, que consagrana ordem econômica e sociai as mais avançadas prer-rogativas do Estado Moderno.

/Vinguem meJhor do que o sr. Francisco Campossabe que as constituições não se fazem para consignardireitos e franquias dos indivíduos. Fazem-se para orga.nizar os Poderes do Estado dentro da ordem de suasidéias e princípios jurídicos e políticos. Hoje, uma cons-fituição manchesteriana seria apenas um anacronismoimpertinente; a atual Constituição não poderia voltaraos postulados da economia liberal, limitando-se a re-cuperar a nossa tradição democrática para, dentro deseus princípios, afirmar as liberdades básicas do ho-mem. Assim, a ordem econômica e social do Estado bra-sileiro é intervencionisfa, arbitrando eficazmente os con-ilitos próprios do que resta da ordem capitalista nascomunidades civilizadas. Aliás, essa atitude da nossaConstituição louva-se nos exemplos das mais adianta-das e cultas nações democráticas do mundo, visto que,nos Estados Unidos como na Inglaterra, subsistem asleis intervencionistas do Estado e profetoras da eco-nomia popular, promulgadas durante a guerra. Tabela-mentos, limitações, contingenciamenfos, racionamen-tos são uma floresta de leis que permitiram às reta-guardas das grandes democracias beligerantes viver,trabalhai e produzir para ganharem a guerra. Eviden-temente, o sr. coronei Mário Gomes da Silva tem razão.

Ação ConjuntaContra o

ComunismoExaminado no Encon-

tro Dutra e PeronBUENOS AIRES, 22 (De Hug

Jenka, correspondente da U.P.) — Anunciou-se que o piesi-ci-nte Juan Peron regressará aesta capital amanhã. depo'í* duhaver conférenciaüo cem o ptc-sidento Dutra na íronteir.i ar-gentino-bràslleira. onde- ch:-ga-iam a diversos acordos que s-c-Bundo círculos diploma -.icos,sei fio a base, talvez, de rmiatuação coletiva das nauoc-americanas cm du.is lieiacs.mediação na guerra civil coParaguai e luta contra 0 eu-múnismo.

•Doze horas depois da onti«-vista dos presld-entes, um wiivsarlo brasileiro, o sr. Fraic»--co Negrão de Lima, saiu iv>Rio de Jancir0 com destn..; nCampo Grantle *— onde estãointernadas alguns lideres fjbe!des paraguaios — o dali »»4 hConcepção o Assunção. A."*e-dita-se. quo os presidentes uu-ranto a conferência, aut<.t ma-ram o sr. Negrã0 de Lima a•xeciuar essa missão, o qualsondará os dirigentes de ambosos lados sobre a posslbHida ro üemediação.

A proposta ' originai de me-diação apresentada pelo Brasilencarregava os países limuro-Ics do Paraguai, ou seja, JDx-ii-

('Conclua na 2a Tag.)

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O presidente nutra sendo abraçado pelo presidente Peron

Assinado o Convênio Para a Construçãoda Ponte Internacional Brasil-UruguaiENCONTRARAM-SE ONTEM OS P RESIDENTES EURICO DUTRA E

TOMÁS BERRETA — TEXTO DO DOCUMENTONo centro de uma pente de

pontues lançada sobre o rioQuarai, encon; raram-se on.tem, ás 10,55 horas, os presi-

VITOR ORLANDO DESISTEDE FORMAR O GABINETENenhum Exitó Durante as Negociações — As

Dificuldades Que Teve NittiROMA, 22 (United Press) —

Dois esladistas veteranos da Ita-lia fracassaram em scas Residespara formar o novo gabiiietfi eo presidente Nlcola encontra-»»;aurora diante da alternativo, doenu-esar essa missão a L/e dás-peri, chefe do governo que re-nunciou ou a aigum 0utro p.hefipolítico dos pequenos pariidoS.

Ao sair da terceira o ultima

«SÃO PAULO»Companhia Narknal de Seguros de VidaSucursal no Rio de Janeiro — AV. RIO BRANCO. 114-li

DIRETORESDr. José Maria. Whitaker

Dr. Erasmo Teiscira dc AssunçãoWr. ,T. C. dc Macedo Sonres

Promulgada aLei de Ajuda

à GréciaKANSAS CITY, 22 (Por Mer-

riman Smith, correspondente daü. P.) — Truman promulgouoficialmente a nova poiitica ex-tcrlor norte.americana de com-bate ao comunismo com ajudaeconômica dos Estados Unidos«os paises ameaçados por esseperigo.

Em cerimonia simples, noanaar principal do Hotel Mueh-lebach, o presidente apôs a suaassinatura no projete de ajuaa& Grécia c á Turquia, que ficatransformado em lei primordialda poiitica externa norte-ame-ricana.

Truman, que jpreferiu pernw.necer ao lado de sua genltora,que sc acha gravemente enfer-ma, cancelou uma imponentacerimonia quc ia reallzar-^e emWashington por motiv0 da aa-slnátura da lei de maior trans_cendencla que Já sugeriu desdeque ocuiru o lugar deixadovago por Pranklin Delano Hou-sevelt.

No momento cm que subscro-via o projeto, Truman pronie-teu que o progrninia de ajudaA Grécia e á Turquia benefl.ciaria a, "todos os habitantes'-

Ii.OoaoKuão do, ti* Scs..i

conferência com De Nicob na.iUltimas 4S horas, ür.ancio, can-Sado c evidentemente des-jo^toSodevido a seu fracasso, anunciouque não tinha obtido exúo ernsuos K^stOes pelas mesmas razõ*j'«quc íevni-aii) ao fracasso XTancJs-co Nitti, depois de cinco dias neesforuos, durante os qai:is. eml?o-ra auxiliado por Orlando, nãoconseguiu um acordo enire todo»os partidos sobre o p.aliü paraatacar e vencer a deseiperadacrise econômica em cue so deba-te a nagão.

Oilaiiiio acrescentou qu3 as"ineeilias dificuldades qUo impe-dirain Nitti de formar o prabinc-te, írnpcilirnm-ms tambem dechegar a uma solução para a cri-se ministerial". Orlando rn-ousou-se a comentar as rozOes es-

(Conclusão da 2» Pug.)

dentes do Brasil e do Uruguai,para a entrevista cujo resulta-do mais imediato seria a assi_natura do convênio para cons-trução da pont-e que ligara osdois países, unindo a cidativbrasileira de Quarai, a uruguaiade Artlgas.

O presidenle Eurico Dutrachegou á Quarai âs 9 55 horas,viajando cm avião da FAB.

EM ARTIGASApôs o encontro, os presider.-

tes Dutra e Tomas Bcrreta dinfíiram.se para Artlgas, ondefalaram pelo radio instaladonos salões da Escola Artlgas.

Tambem os chanceleres do»dois paises falaram pelo ra:.to'.

Seguiu-se o almoço, ofereci-d pelo presidente Berreta aopresidente Dutra e qu« tevelugar no mesmo edifício.

EM QUARAIApós o almoço, o presidente

Dutra regressou a Quarai, 0naedeveria aguardar a visita dopresidente Berreta, que alinhe-gou cerca das 16 horas.

Na cidade brasileira os doispresidentes passaram em re.vista ás tropas formadas desdea ponte provisória até a praçaGeneral Osório, depois de ha-ver o governador do Rio Gran-

PARTOSVotação

UnanimeContra o PCBRequerimento de Ho-menagem e Solidarie-dade ao Presidente da

Republica Contra aCampanha de Insultos

Grande vitoria conseguiu, on.tem. no Parlamento, o presl"dente Dutra.

Todos os partidos políticosrepudiaram a campanha como-nisla que procura convencer opovo da influencia do goveniona decisão do Tribunal Ele*.-toral o "de que essa .participa,çâo lhe foi importa pelo gover-no norte-americano" — e, jun-tamente com esse repudio, asbancadas dos parildos políticossem e x c eção, manifestaramsua solidariedade ao presidentada Republica.

O REQUERIMENTOO requerimento que serviu du

pretexto para que uma simplescortezia do Legislativo ao Exí.cutivo sc transformasse naespetacular definição ipolitlca.visava somente a designaçãode uma Comissão de quinzedeputados, para apresentar oscumprimentos e os votos c«bons vindas ao presidente aaRepublica, no regresso de suaviagem ao Sul.

ESTRIBILHO COMUNISTAPronto, subiu á tribuna o re-

presentante comunista, depti-tado Carlos Marighela, que pôs

(Conclua na 2a Pag.,i

de do Sul pronunciado o dis-curso de saudação ao presidente Tomás Berreta.

ASSINADO O CONVÊNIOMais tarde cs presidentes do

Brasil e do Uruguai assinaram(Concluo na 2a PagJ

LIBERDADE PARA ASCANHONEIRAS PARAGUAIASNOTA DO GOVERNO DE CONCEPCION Á

ARGENTINA E AO URUGUAIPONTA PORÁ, 22 (Asapress)

— Os meios revolucionários dePedr0 Juan Caballero mostram-se satisfeitos pela feliz soluçãodo caso dos medicamentos, nutanto tempo retidos nesta ciaa.de e que foram entregues nojeao capitão Belisano Doria odorepresentante da Cruz Vermelha Brasileira, dr. Moacir íie.nault Leite.

A NOTA DO GOVERNOREVOLUCIONÁRIO

PONTA PORÁ. 22 (M. Dias -lePinho, da "ABapress") — . Ofgoverno revolucionário de Con-cepclon, ee dirigiu aos gover.

nos da Argentina e do Uru-guai, solicitando de acordo como direito internacional, a necea-sarla liberdade para que as ca-nhoneiras "Paraguai" e "Uu.malta" possam subir o Rio ciaPrata e se Juntar aos revora.clonarios.

COLIGAÇÃO POLÍTICA EM SÃO PAULOCONTRA 0 SR. ADEMAR DE BARROSPara Promulgar Uma Constituição Provisória — União do PSD, UDNe PPT — Manobra o Governador Para Uma Aproximação Com o Par-

?ido do Senador Vitorino Freire

V 3§nfcL

.Ai!Sr. .íd.mar de Barros

São Paulo, tí-e novo, vai cen-tralizando a atenção dos cir-culos poüticos.

Afirmava-se, ontem, com se-gurança, que importante aMMofora estabelecido, naquele ES-tado, entre o PSD, a UDN e oPPT, representados pelos pie-«ddentes cas respectivas Co-missões Executivas, srs. ManoTavares, Valdemar Ferreira oUgo Borghi.

O objetivo deste acordo ostn-ria na votação e promulgaçãoimediata — talvez_ na proxiniusemana — da Constituição Pru-vlsorla de São Paulo.MANOBRA O SR. ADEMAR

Por outro, adiantava-se tam-bem que o sr. Ademar d« ba.-ros, apavorado diante de U.perspectiva, que irá contrariaifundo os seus Interesses, pro-curava a todo custo obter unu

aproximação com o senado»* Vi-torln0 Freire, no sentido deconcretizar sua idéia de ingvei»-so no novo partido cuja or^m-?ação vem sendo dirigica pelorepresentante maranhense.

Nesse propósito, o governaa-orpaulista quando de sua pasba-gem nesta capital, havia seavistado com os proceres otasanova agremiação, cuja legendaserá PST (Partido Social Tra-balhista).

Estas noticias se completavamcom a Informação de que, oamtratar á'o assunto, tinham em-barcado para S. Paulo 03 ••**Vitorino Freire e Eurico 'àwu»Leão.

DE VENTO EM POP>Ainda sobre o Partido bocii»

Trabalhista, revelou-se que pos-sivelmcnte o deputado Ae.«t»-

(Oonclno ns. 2«. Pag )

ArmamentosPara a América

LatinaWA-SHÍNOTÒN, 22 (De Ros-

coe snipes, correepomtente JaUnited préss) — o Dèpartainen.to tle Estado anunciou que os sr>-cretarlos da Guerra e ftlannnáenviaram a casa Branca um tn-rorme soore as normas que orfEstados Unidos devem Seguir arespeito de armamentos para aAmerica Latlnn.

o l>spa'rtóitientò se recusou n.revelar o conteúdo do tnuuTné,mas outra ronte autorizada lUsseque o documenio apoia o u.*i''-ra-«ia ae por á aispos>içãp da.- rc-publicas latino-americanas uma-mentos em troca do Seu mateiiaide guerra antiquado.

A recomendação dos secretario»teria por objeto obter a api->-.«•çáo de unia lei que ,permituwao presidente pèrmtitar anui»-míntos. um dos propósitos ^v-ria promover a unifòrmi*sit(.AÒ d.«peti-echos de guerra dena-o dohemlsrerio em favor Oa telu.icontinental. Truman j^vllu e--»autorizatjao a^ CÒhM;réssn, o nn»passado, mas quando esu- ellti-uuem feria.s o projeto de tiii nãoliavla ainda passado na CoaiiCSiiocompetente. l.)i-sde ei\„m o-, •>•-prétárioe dos trôy r)cp:irt,murii- Bestudaram novamente a sitüaçí.ópara decidir se se dv.vla ten- ij üo-vãmente este ano oliter os if>íe»ridos poderes para o chefe dc«ncutivo.

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Page 2: A QUEDA DE FRANCO H Diário Carioca ímemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1947_05797.pdf · 2013-09-11 · Companhia Narknal de Seguros Vida Sucursal no Rio de Janeiro — AV. RIO

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•¦.. . I

CÂMARARio de Janeiro, Sexta-Feira, 23 de Maio de 1947 DIÁRIO CARIOCA

A U. D. N. CONDENA A ATITUDEATUAL DOS DEPUTADOS COMUNISTASUM APARTE DO LIDER DA MIN ORIA, SR. PRADO KELLY — OPROTESTO DOS JORNALISTAS C ONTRA O ESPANCAMENTO DE

DONIZZETI CALHEIROS - DEFESA DE INTEGRALISTAFoi encaminhado ontem um Nfio sô pelos meus sentimentos•requerimento no sentido da asco.

Ula do unia comissão de 15 depu-...dos liara cumprimentar o pre-.'¦Mente fia Republica, por ocasiãode _eu retorno do encontro como £311.. a! Peron. íiim sua. dis-óus-jfto falou, om primeiro lugar,ri deputado Caries Marlghela.-'.cqJltuando que o voto da ban*ceda ço.nunjsià não seria n fa-vor, criticando então a políticatio 'governo* Em seguida, ocupouu tribuna o representante pau-lista Antônio Feliciano, frisanilonão haV8f razão para se _mpt!{.*nal*. como faziam os comunistas,o i-pqucrimento cm discussão.Continuando o sou discurso, 0 sr.Antônio Feliciano leu um topi-uo do "Estado do S. PaVlo" on.dí á feito uni ataque ao< coniu-.!__.-i.i, peia sua atitude de criti-¦ r. :rúa diante do governo, naU .'yç, ds desmoraliza-lo. j.u.pi'U.a e acha injusta a acu.a-ijdO dos comunistas de que o -fi-ehamento do PCB fosse inflUen¦ilado pelo, E13. UU.. AO serterminada a leitura do tópico, oér. Prado Kelly aparteou o ora-dor, dlzêhdò o seguinte:

¦>'- "EStou solidário Colll o anoV. Excia. acaba de ler rio ar-tií,-o do "Estado de S. Paulo". '

do brusllelro como pela juste;.,daqueles conceitos, condeno a ali.tude recentemente assumida puloPCB. Creio que sou InSuSpeiti.palu fazer C-»'_a declaração, por-C.UÔ sempre me bati pelo respeitoC_<i r.ormas du Constibuiç&o".

O PI.OTESTO DOS J011.XA-LISTAS

Na retificação da ata, os detiu.tados Medeiros Neto c Guará'!Silveira discutiram Cristo d.acordo com suas respectivasitrenços — um é católico e o ou-tro protestante. Ainda na reti-ficação, o Cm declaração a Ata,o . r. Joio Bonifácio leu um ma.nifesto tle prot-Sto dos jornaIU-tas profissionais acredito doa naCasa, contra as violência-; e o*espancum.ntos de que foram vi-tinia, os seus colegas DOnizettlCalheiros, cm Alagoas c Òsslandè Brito, no Pará. ambos om vir-tude ú4 artigos políticos qUe e*-crevciain . publicaram na ini-prensa de seus respectivos F.sm-dos, contra cs respectivo, gover-nadores".BEPESA T-B INTi.GnAi.lHTA

O feri Ootredo Teles sustentouontem seu requerimento de uf-Píéndiá para a .ntronlzacão di>Cristo na câmara, combãtendo-a

0 SENADO

Tres Horas Durou o Discurso de Res-posta do Lider do P. S, D. ao DitadorA LEI ORGÂNICA DO DISTRITO FEDERAL

ENTRARA HOJE EM ORDEM DO DIA

Vítor Orlando Desiste

de Formar o Gabinete(Conclusão di ia Paj.J

p.íd.iciis do fiac-sso que, segull-d_» pe .abe, são as exigências dossocialista.) da direita e dos i'8p'i-

. blicanos no sentido do controleeconômico do governo. Afirmoumesmo ser "inútil procurar bus.car as causa, agora. Ü ci-lo játerminou".

Orlando entrevistou-se duas vC-r.es com Nitti, muito antes de suaultima visita ao presidenta DoNlcola. saiu da residência doNlitl bastante desanimado e dos.gpstoeo e, antes de uar -onta de«eu fracasso a De Nicoia, con-Cassou que Nlti havla-se ucusa-do em participar num governo-.ob sua presidência.

Em Roma notam-6e grandesninais de descontentauieto em ge-ral contra os "políticos". Ad-verte-Se que nenhum dos d->'s e..tadlstas conseguiu harmonizar -isdiferentes pretensões políticas doscomunistas e democratas uris-tãos. Entrementeõ, as cotaçoe»na Bolsa conthiuam aumeirandoperigosamente ao mesmo tempocm que crescem as especulaçõesA crise continua sem nenhumaperspectiva de que so eiicoiitirounia pronta solução' para a mes-ma.

O secretário de De Nlcoiftanunciou que o presidente rei.niciará suas consultas amanhã,ás nove horas, para a orgam.zaçâo do novo gabinete.

O primeiro político que rece-terá será o presidente da Ab.sembléia, sr. Umberto Terraci-nl, lider comunista. Contudo.acredlta.Bo nos círculos bem in-formados qute De Nicola encar.regará novamente De Gasperidu formar o novo gabinete.

Afirma-se ainda que o presi-dento está cansado das disputaspartidárias e provavelmente re.pelirá a renuncia dc De Gas.perl, pedindo a este que seapresente perante a Assembléiac exija um voto de confiança,ao mesmo tempo em que seráiniciado um decisivo debate des-tinado a esclarecer a situaçãoa tual.

® O sr. Ivo de Aquino pro-nunciou, ontem; seu anunciadodiscurso em resposta ao sr. (*•<--

• túlio Vargas. Durante --ercade trôs horas consecutivas, olider Co PSD, falando nn tiúltiédo seu partido, segundo cècla-rou, examinou um por um to-dos os tópicos dos ataques noex-dltaCor, daudo-llies _i___ft i£_-posta cabal e comprovada -.cmdados e algarismos.

O discurso do sr. Ivo d:Aquino despertou geral atenção,sendo constantemente apartes-üo, principalmente ps:o sr. Ge-toilio Vargas que, aliás, co'n_.«umais uma indeilcaclesa para como Senat.'oi retirando-se do plena-rio antes do orador terminai.

Encerrando a sessão, o p'«si-d'ente da Mesa anunciou, parahoje, na Orüem do Dia, a Vo-taçãu do pn-jeto da l.ei Orga-nica do Distrito Federa;.

o deputado üuara-i Silveira;Achou que o pedido de entroni-ração é uma proposição Integra-lUta. B frisou! »o Brasil in-telro sabe qUe o Integrallsmo, pi-Ias suas idéias, estava ligado como no.:!-..-.... Ismo". Aos gritos, o si.Oofredo Teles fea a defesa deSeu Partido. \ vigência, postatm votacSO, foi aprovada. Pe-úiu verificação o *r. jurandlr Pi.I'f.s. eoi.sta.i-n.lo-se ii,.o haver nu-mero. ficando a vigência prejti.rllcadn.

A SITUAÇÃO DO MAUIO deputado Antônio Maria Cor-

rea sol iol cou urgência para aKu projeto quc determina o fi-náholà-hel-to pelo Banco rio Bra.Ml, da cora da. carnaúba. Accn-luou que a Situação do Piauí,ronte maior daquele produto, 6de verdadeira crise. *>m virtudedo barateamento de maU d« cin-tiuenta por cento do produto b_-lico de sua economia.

Apoiar do quadro descrito pelodeputado Antônio Corrêa, o sr.Barreto pinto foi contra a cr-«encia. Mas de nada valeu su,.oposição, pots a urfj.ncia rol con-cedida.

IIÒMDNACDM BE PB-âÃ-f.A Câmara votou ontem uma

liomtilagein de pesar pelo fala-cimento do jurlsconsulto SamuelMacDowèll, do Par*.

UECiUÉltlMEXTOSPòram apre_3*fitados os eiguln-

tes requerimentos: pelo *r. Ju-randlr Pires, solicitando rio so-verllo in formações .obro es ati-Vidade-, da Fundação da Casa po-pular; pèiô sr. Henrique Oe-itíollcitando Informes aos Mlnistf>-rios de AvlaçCo c Agricultura pa-ra que o Conselho Nacional deMlllas esclareça a Situação da in-dustrla do-iil-lúèl do Brusil.

lüXPI.ICAÇAo PlfiSSOALO sr. "Uuiitlra Bitencourt, em

explicação pessoal, respondeu odiscurso do sr. João Botelho,acusando o coverlindor do Paráde arbitrariedades e IncOU.IUuCIO.nal Idades.

A Situação dos Oíi-ciais de Náutica

Recebemos do sr, Aristeu cieBem Meneies, presidente doSlndloato Nacional dos Oficiaisde Náutica da Marinha Mor-cante, a seguinte carta:"Sendo aaslduo leitor do voa-so Jornal DIÁRIO CARIOCA

11 um artigo de que peço umapequena retificação: O referidoart. diz que 0 almt. diretor daMarinha Mercante nfto aten.deu as pretensões do Sindicatodos Oficiais de Náutica, nesteponto há um equivoco. Na ver-dade o que foi pedido pelo Sln-dícato a esla Diretoria foi tprorrogação do Curso expeditoquo vinha se realizando na Es-Cola de Marinha Mercante, noque as reforlda* autoridades to.maram maior interesse devidoa falta de oficlals que Iio.aexiste e procurando soluclnar oproblema entáo facilitaram asépocas de exames o que bas-tante contentou este Sindicatono que diz respeito a soluçãodo atual problema.

Mas houve um equivoco como,iâ disse, havia, como liá umpedido dirigido a S. Excla., -sldenle da Republica paraser confirmados em seua postoitodos aquôles que tivessem exer.cido com eficiência um postoacima nu período de auem. oç*'ii. se justifica como pcemlô.

Dai Vi S. pode verificar quesendo toda a Marinha Mêrcan-le ou antes o pessoal que etr.viu na Guerra, nâo 6 da alçadade um Sindicato fazer este pe.dido.

Assim que como presidem*do Sindicato dos Oficiais utNáutica peço a fineza de retl-ficar, pois achei Justa e opor-tuna o multo louva-ei o proce.dLncnlo da Diretoria da Ma-rlnha Mercante.

O que nada impede que S.Excla. o presidente du Rèyu-blica recompense os qi_e servi,ram a Pátria, denodameute.

Muito grato Ilóarel pela vos.sa atenção, (a.í — Aristeu díBem Menezes, presidente".

ASSEMBLÉIA FLUMINENSE

SERÁ VOTADO0 ÚLTIMO TÍTULO DO

HOJEPROJETO

Falta de Ética Parlamentar — Uma Cena Infantil — Questões Fe-chadas — Emendas Aprovadas — Homenagem n. Lopes Trovão

O sr. Oscar Fonseca, o pri-melro orador da hora do cxpi.,-.lente, atacou violentamente õvoto secreto, adotado nas ul-Umas sessões para a votaçáodo projeto de Constituição, dl-,nendo que os deputados que ohaviam preferido, náo tiveramcoragem para enfrentar o fun-Clonallsmo na reintegração dr-direitos conspurcados. o re.presentante peteblsta íoi fartu*mente aparteado por váriosdeputados, tendo o sr. MarioGuimarães declarado que «eudiscurso não era mais que de-tnagogla, de vez que o sr. O...car Fonseca apoiará Integral,mente o governo conspurca"dor.

A' certa altura, classificando^o orador de cassandras" osdeputados que preferiram o vo-to secreto, foi Interrompido p».lo sr. Raul líscobar, quo aflf.mou qu-_ o sr. Oscar Fonsecanfto sabia direito o que era cas•andra o que estava empregau-do palavras de uma maneiraque confirmava a suu Conhecidaignorância.

Coligação Politica EmSão Paulo Contra o Sr.

Ademar de Barros(Conclusão da 1/ pag.)

A PERÍCIA DO PILOTOEVITOU UMA TRAGÉDIAConfirma-se o Acidente Com o Avião Norte-

Americano, Que Voltava de Bocaiúvao avião u urna

nho Monteiro, da UDN.. acabas-se por se deciüii a iiisrê-sar einsuas fileiras.

Não obstante, o telegramaabaixo transcrito, procedentedo Bolem, nenhuma referenciaíüb ao nom<_ & repr-__ent_,i.tfparaense.

Eis o telegrama:Belém, 22 (A.N) — Realkou-

fe ontem a .essão prrpara.oriada fundaç-io, aqu^ do Partllt.Social Trabalhista' dirigido pc-los deputados João Botelho eCarlôi Nogueira, te.id0 com-parecido vários politicoe, entreos quais o ceputado peteblftaJosé Maria Chave., o MatioChermoii-. apoiando a funou-çáo do Partido; este, toà oapoio do presidente Dutra. Odeputado peteblsta José MariaChaves usou da palav-a d_2cn-f-o que ali estava sem con.plo-mlssos, porem, para verificaiquais as finalidades da nov*agremlaçáo> poiá acha que osej-tremlsmos devem ser exter-minados como o coniuniim0 c o

• getulismo.

quétlábrusca, o ganhar altura nova.mente, para descer em Delo IIojrizonte. onde ns condiçõ.s üetempo eram favoráveis. Hei)Mesquita c outros, com a de.1-ressâu causada, saltaram dosacentos, batendo com a .abe-çü no teto do aparelho.

Ferlrfrm.se, mas todos vâopassando btin.

.-.versas versúea correram so- | gandjbro o acidente ocorrido autue0 aÈroport0 desta capital, entreo avião militar norte.an.erlca.n0 quo voltava de Bocaiúva,conduzindo vários enviados es-peciuis de jornais e emissorasque foram observar o eclipse,e um avião comercial que levai.-tava vôo ua ocasião.

As noticias ee Contradiziam.Porém, confirmando a nossareportagem _t respeito, o locutorIlelI Mesquita, da Radio May.rinèk Veiga, um dos passageiro» j Ação Conjunta Contrada aeronave norte-americana. ¦quo fora irradiar o fenômeno,declarou.nos, ontean, que so-mente a habilidade doa pilotos,majores I_lchs;oHs 6 Burland, o»salvou dô uma tra»cdia indes.critivel.

Um srânde velocidade no ar.dentro do cerrado nevoeiro, cnaviões teriam se chocado ine-vitavelmente, ie, numa açãorápida e milvadora, os pilotosn.ío tlveseem manobrado, cbn-

CENA INFANTILO aparte do er. I.aul Useo-

Dar ao trabalhista Oscar Fon.seca, deu lugar a que o sr?Domingos Guimarães, Io eecre-lério, pedisse a palavra 0 vlss-ec a tribuna para verberar utratamento anti. parlamentarusado contra 0 seu colega debancada, o declurar, solenemen-te, que renunôlava, por Isso, ¦1* secretaria da Assembléia.

Atendendo, porto., tio ape'...de vários driiuladós que eiu-glarain a sua atuação naquelePoslo de secretario, o sr. D...mingos Guimarães tornou a ro_gressar a Mesa, sentando á su:*cadeira de secretario. Tudo ?epassou rapidamente, numa ver-dadeira cena infantil, cliclu deafirmativas contrndllorlas o ri-sadas Irônicas.

QUESTÕES FECHADASA Iniciar-se no ordem do dia

¦ (rotação do projeto de Cons.titulçftí., no seu Tilulo X -*"Da Ordem Econômica e So-ciai da Família, Educação cCultura" — o sr. Macedo So».-res, líder do p. S. D., dlstrl.bulu aos seus liderados Ütíux

lista com as questõa« fecliüd.-..1",recomendando ainda que, ase_-_endaa c°m Parecer favor.-..vel deveriam ser aprovadaa emMoco enquanto que aa que ti-nham parecer contrário, de-variam aer rejeitadas. Contri»-lando a maioria presente, rt.presentada pelo P. T. B. eP. S. D'.'; o sr. Macedo Soareslogrou, realmente, e seu ob-Jetivo.

EMENDAS APROVADASAs emendas de maior impoi-

tancla que foram aprovada»,foram aa d« números 46 e 52com parecer favorável. A prl-melra, alterando o texto e quan.to ao dispositivo que determi-

na que o Estado prometerá ofuncionamento, nas cidade d»população superior a dez mtlhabltantea, de estabelecimentosde ensino secundário, c a se-funda, mandando que o Estadopromova a organlzaçüo de c<>o.peratlva» dg produção, consumae credito, no interior.

HOMENAGEM A LOPESTIIOVAO

Tírâ lugar, hoje, com a prsm«ença d« autoridades do Go-verno, uma sessão solene emhomenagem ao centenário damorte de Lopes Trovão.

Em Bnruldi, prosseguirá n vo-tação do projeto, no seu ulfmotitulo —- "Disposições Gerais".

Os Comunistas Repudiados Na CâmaraPelas Bancadas de Todos os Partidos

.Conclusa.) da 1.' pag.)

a locar o difico atual do parti-do: "Dutra ditador 1 Exigimosa renuncia de Dutra | otc,•te."

PLEITEADA A ANULAÇÃO GERAL DASELEIÇÕES NO ESTADO DO AMAZONASRecurso d0 P.S.D. Alegando Que o TRE.é Inconstitucional — Em Perfeita Orde/.i as

lementares no PiauíSupl(Deram entrada, ontem, na Se-

ci-etaria do T. S. E. 3 re-cursos do Estado do Amazona...Uni deles, interposto pelo P.S. D.; p'elte!a a anu ação geraldo pleito íiê 19 do janeiro, na-

Dr, Newton McttaMédico

DOENÇAS DE SENHO-RAS — OPERAÇÕES —

TARTOSCdlistíltó.Iò : Av. Rio Bran-

co, iiS s/515Tel. 43-6408

Consultas das 9 ás l'i

quêle Estado. Alega o 1'. S.D., no referido recurso, que .0T. n. E. local é Incònstitti.cional, dô ves que nem todosos seus membros 6atM'a__yi ás

normas previstas na Constitui-ção de 18 dè setembro do 1940

AS 8UPLEÍMENTARES NOPIAUÍ

O mlnltro Lafaicte de An-drada, presidente do T. S. E.,'rec.beu telegramas do âr. Ro-cha Furtado, governador doPiauí, e do desembargador Òdo.rico Ilesa, presidente do T. R.E. local, Informando que aseleições suplementares, réali-zadas, naquele Estado, n0 dia1B do corrente, pi'oc_£:sarani-.'.elia m-liòí ordem.

Promulgada a Lei deAjuda á Grécia

(Coneliijãú <_& li Víç.)

Aob dois países e "a nenhumgrupo particular ou facção"

Referindo-se ás criticas feltu»ao projeto, no sentido de qü«minava a autoridade daE Nu*e«es Unidas, Truman reiteroua crença dc quc o progran_apersegue "fins e propósito*idênticos aoâ das Nações Uni-das".

, "Aô conceder a ajuda sollc..tada por doIs membros das Nu-eOea Unidas... os Estados Uiu-dos pstào ajudando a estenderObjetivos e propósitos idênticosao da ONU. A nossa ajuda,neste caso, ê uma pfova de q.enão somem e promeiemos ãapoiar aa Nações Unidas, maSde que agimos m seu apoio".

Nas copias da declaração dis-trlbuldas á Imprensa a i-BlA.vri "agimos" vinha sublinha*,da.

Virá ao Brasil o Chefedò E. M. do Exercito

BolivianoA convite do nosso Governo, \\-«lt.-rá o llnisi| o chefe do Ks.n-lo

Maio» liem! d,, Exír.-ltc da Uoll-.ii.l^ne>ile-. orotiel Diivi TorraisS. Oilustre vlsitiinto ê eaperado no tlUBO do corrente, no Aeroporto, emavião da 1-orça Aór.a nrnsüetni.Foram ].ostos á a.|A JL-posIçao o t-_nome coronel Carlos Flores Ue Pnl-vi niiave., è o eapltãu Iluga Mu,•¦li..-., hetl-i.rii.

o Comunismoí Concltisío ia. li Vag.)

via, Argentina é Brasli, a sei-virem d mediadores tio con-ílíto. Entretanto, sf{rui.<50 pa-rCco, a Argentina propôs nuefos-ôm efetuadas con-mltas uiaisamplas com a participação Oasdemais republicas americanas.o Uruguai tem sugerido <x>m

freqüência a mediação lutcramericana, da mesma f< H-iSquo a solicitou na semana pas-i-ada o P*rlodico "El Tem-.o",

de Bogotá.Peron e Dutra examinaram,

ao mesmo tempo, "a posftblll-cac.e de uma ação americanacontra' o comunismo", poremnã0 revelaram o alcance densasconversações. A este resp.ito,despertou interesse a. noticia deque o presidente Gònzalea y Vt-dela, do Chile, irá ao Rio dJJaneiro cònferenciar com opresidente Dutra. Gonzâl*-;,recentemente, aceitou a rentln-cia do três nilnistros comunistasdé seu governo, acu.anc_o aifl'dilcs comunistas chilenos de ntiocooperarem com o governo üi*seu pais.

Segundo fontes dip omatlea..,as relações entre a Argentina ea Uulâo Soviética esfriaram ui-tlmamente o. segundo parece, oprojetado tratado comercial eu-tre ambos 0s países será arqu'vado. Os funclúnar'os do go-verno soviético nesta CHpHà!retornaram ou preparain-iopara r.6t«rhár a0 seu ualfi. Oprimeiro a faze-io foi o ôlielof_a delegação comercial *ôVl*tl >ca_ Constàntin Èhevêlp.v, 9 "'Jgodepois 0 correspondente daagencia "Tass", Yuri Da.-hkè-wita. Acredlta-sè que o go'/«*_-no argentino examinará, 'ièntroem breve, a. questões do Para-guai e c.0 comunismo.

O presidente Peron • _uu c-mltiva s&0 esperados nesta ca.pita! âs ü horas de .ina.u.5..

Assinado o Convêniopara a Construção da

(Conclusa:, da 1/ pag.)o convênio par» conatruçâo daPiinte internacional sobre oQuaraí, discu.^ando, nessaoportunidade, cs ministro» dosdois palse3. Seguiu-se uma r»_*ccpçâo no Clube Comercialoferecida pelo chefe do gover-n.) brailclro aos ífeUg liosped«duruguaios.

TERMOS DO CONVÊNIOO Convênio assinado peics

presidentes Dutra e Berreinis'.á redigido nos seguintes termos:

"Os governes da Republicascios Estado3 Unidos do Drasil eda Republica Orientai do Uru-guai, convencidos d« que a pa-Iltlca cie crescente vincul.ic.ioeiure os dois povos, será favo-recicla eficazmente pela suprt-s..e_lo do3 obstáculos naturais queembaraçam as correntes de lu-tercamblo c a colaboração eco.nemica entre is povuações vi-r.innaí.

Ditpcstcs a persistir lume.nieme nessa política dc bo.*vizinhança, iniciada ha vai los

I lustros e gt-açás a qual se cio-eu taram _mporlantes melliüi-n.mentos nas condlçoe» de \l_:ae trafico nas regiões fro_i_ü_._-ças do Brasil e do Uruguai.

Julgando que a con.truç&oAnunciou-se oficialmente I de umu ponto lntefnaciunai «o.

Novos AtentadosTerroristas

Elia V. SimonJERUSALÉM, 22 (Da U P.)

Octavio Babo FilhoAUVOUAUO

R, I." dc .nar^o, Ü-fci, i-.-6-üÜ

que os extr*m.:stas Judeus fiacram expiodl-c uma bptnba ecausaram c-anos oonslderavelsna ponto localizada <.as t-iOxi-mldadès da prisão S. João c_íAcr«, ferindo alem disso imisúdito bri-j-tnlco. Recentemei te.

230 prisioneiros foram liberta-dos dessa prls_i0 êm consjjusn-cia o>s ousado ataque rc.-.iizaí_onrmtra a mesma pelos ct-tUé*mista., judeus.

Ao mesmo tèn.poi o porta-voa da Agencia Judàica anun-ciou que a comunidade h«bM_.decidiu "tomar medidas paraacabar com os grupos de ban-á-do_ árabes''. Estas déciarti-ções do porta-vos da AgenciaJudalõa constituem a pn_"ciraapíovaçio oficial da "exi-écu-'câ0 punitiva" realizada terça-feira ultima pela organ zuvuo

Hàgana contra a Mt_*ela Fej».onde foram mortos sete A-aü-__.Adiantou o porta-voa qx.e «¦plano original de ataque nâoteve êxito devido a que j ehe-fe das forças atacante.- iol iroí-to quase imediatamente, oportâ-voz Judeu censurou a po-licia por BUa b*nevoi«ncia biiraiom os bandidos árabes, uaen-do que esses bandidos tiihamexterminado dois Judeus aurun-t« o mês de abril bem como Í.4árabes. Acrescentou que se re-conhecla "0 perigo «_v tais iii.cic.2!ite_" nas relações entre ara-bes e Ju-teus, porem "continlía-remos a nos defender còlilfiesses grupes, eni Wátâ ü- qjca Poiicii- nRo esti. cÜ.í.jj.M-íC.ü

com o seu dever".Um gi-upo dô árabes atacou

hoje o acampamento jui iucisituado no cl.trlto de «jazaf*!ind-õ um trabaUiador j.weu.Os atacantes lançaram griua-das de mâò e fizeram i..^ u(.fuzilaria contra os Judeu* uueestão empregados pe?o Vnontemento de Guerra nos atu»u-pamentòs militares. Os Ju -ttukresponderam âó ataque c, ->e-pois de hora e mela de combatoos árabes fétroòederam porquênflo puderam àbflr cam -nf.ratravés das certas ds a.Mme1 arpado qui protegem ò n.-nnx-pameiito. E' este o pn;i èlft.iato da represália arabu pei,atarão fiia, Haganâ _v Jrcje.

bre o rio Quarai no Brasil,que \-ènha unir as localidadesde Quarai no Brasil e a do Ar-tigas no Uruguai, será umanova e vigorosa alirnmçào m-sa tradicional política 6 Virasatisfazer aos insistentes rs-ciamos das povoâíões daquei.iotiUa3 looalldádèí, resolvem 0eeguiute:

Art. lé ~ Séfâ cónstruioauma ponte internacional éourao rio QUarui, destlnaaa a llgura localidade de Quarai, so Bra.sil, â da Artlgas no Uruguai.

Art. 2° — Dentro Co prai2odc 30 dias depois da troca neratificações do presente den-venio, os dols Governos no-mearão as Comissões encarn-gadas de lhe dar execuç&o, aaquais gú reunirão na cidade dcRio de Janeiro, quinze diasdepois de __Omt.aa_._l a fim d(.constituírem a r.omlasá-> Mi. tnConstruíra da PoiMe Interna,cional Quarai-Artlgas.

Art. S» — Por troca de notasos dois Governos determinarãoprecisamente as Instruções porqüe se deva reger a ComissãoMista.

Art. 4u — Gàda Governo fa-rá as despesas relativas ao pes.soai da süa própria Comissão,a execução daa obras comple.mentares è de atíesso nas res.pectlvae margens e concorrerácom a metade da8 relativas âConstrução da perito própria-mente dita.

Art. 5o — Aè embarcações,viveres, instrumentos material»6 quaisquer outro» artigos quens Comissões devam trarispor.tar dè Um para outro t.rrltó.rio. no desempenho dos »eustrabalhos, entrarão em um eoit.r-i t'rr'trjr!o. com I^-çAò r"e-i.rêitos aduaneira, e de qualquer Imposto Interno.

O preéentè Cohvenio será ra-tificado depois de precrtchlda»as formalidades legais, de usoem enda um dos Estados slg.npt«r'os e entrpr:. rni Vigortrinta dias depois dá troca d?fatiflcnçõeSi que se efetuará emMontevidéu, (âiunulu riu- eer.\iços télegrafieos da A. Ií eda U. P,i

CONTRA.CANTOPESSEDISTA

A atitude comunista determi-ftou .. justificação do requerj.mento e também da triburiü,por parte do deputado AnlonióPellciano.

A propósito, cnlio, o repre-sentantç paulista e primehosignatário do requerimentomanifestou de viva vez a sigui.ficação política diste mesmorequerimento.

DEFINIÇÃO POLÍTICAEm síntese, o pensamento do

Orador vai expresso nesso tre-cho do editorial do "Estado.d.,São Paulo", por tis lido dutribuna;

"Fomcs contrarioj so fecha-thenio d0 partido comunista oreputnnios errônea, a dccltào ú<»Tribunal Eleitora! qua det.rmi-nou esso fechamento. Todavia.hão podemos concordar com aCampanha que a propósito dessadecisão ca comunistas estão de-s.r.volvendo. Querem eles, a to-dá foi\a, convencer o povo deque o governo teve lntlu.ii.l-, d_-clsiva no julgamento du 'lTíòüri-ül Eleitoral e de que _K_a par-'íolpi^ào lhe foi impobLa pelo ao-venio norte-americano, por oj-tÍQ9 palavras, pretendem f.-isercrer gue o governo do i_3i'a__il é.na campanha Contra aquele par-tido, -imples instrumeiito n_J(mão, do governo norte-amerlUi.no.

Injusta e impaírlot-ca tenic»que 6 a atitude -us.umida t>el Scoinunlatas. Não hi motiva ai-eum para se coiocar o Brà_ii,lieüse ca=o, na posição suLa!tert._idi slfnples agente da púlitl-titnorte-anlericana. Pur mais e«>-treitas quc eejam as noasa.- r,!u-Côe» com a America dó Ü6t\il,cias ainda não chegaram uira núaaó éxtreniu da subserviência.Nem chegarão. Ainda ha, no go-vertio o fora dele, brio bastan.opara pra__ervur o urastl da ignu-mima do entrar para a domeosi-cidade desta ou daquela rtuç.àu".

-U^OlO CNAN1MIUCom este poUto de vista, con-

cordaram expre-t->aniente o PSU,chi aparte do 6r. Oirtlo Júnior,UDN. noutro aparte dó sr. Pra-do Kell}-. PPT, ainda em ap_.i\*do sr. Uerto Condi.

Os demais parildoe. PR, PSU(antiga Esquerda Democrática..-•¦TB. PDC. PSP. PTB e todas addlseidenciaS partidarl__s tambémeollcordaram ooni ó i-equerimen-to, aprovando-o unanimemente.

Resultado; peia primeira ves,verlfkou^sc no Congresso Ulíuvotação de caráter político emQUe se formou, de propósito, uinaírente unlCa de toaes os pa.tid &contra um só.

Este partido íoi o PCB, euj slo votos do. seus representante»foram os unlcus que se òpuscraiiiaos lé4 dos dtmala dspuiauos..resenteB Ã sessão. .

• ... i

-

Arrancado do EstrifaoPor Um Auto-Cami-

nhão Veio a FalecerJosô Azevedo, de 33 anos,

operário, residente a rua PedroAh-es. 60, viajava como "pin.-gente" em bonde quando, aopassar o veiculo P*'a esquina ciaAV. Presidente Vargas, comrua Marque'*! de Sapucai, Uinauto-caminhão o arrancou dali.

Tendo sofrido fratura do era-nlo o varias contusões pelo cor.po, o homem foi removido pa-ra o Posto Central da Asslst.n.cia oh_.e .iileeeu a0 ecr medi-cado.

Crime no Morro doVa!ong,o

Ao encerrame- o., trabalhadesta edição femos'li..nrr_.ario_.de quê na ladel.'a do Môrio JíjValongo, na par e da ma _:a--rterino. um homem havia si,\.assass:na<3o.

Segundo o que se npurru rti,momento, motivou o cr no tín ^discussão sui-çi a Prlj _ m.c.'uti-dros Jogadores dc dados

O rrmis.áfio Tcn: :i.., rio 9.»Eitcrito tcmru corhcVtriéiílodo fato e entrou e_ii dtllgvhcir.s para capturar o erimlnóaôò Sdc,-Uf--:i.r a vit::.._.

Page 3: A QUEDA DE FRANCO H Diário Carioca ímemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1947_05797.pdf · 2013-09-11 · Companhia Narknal de Seguros Vida Sucursal no Rio de Janeiro — AV. RIO

DIÁRIO CARIOCA

Sequestro de BRio de Janeiro, Sexta-Feira, 23 de Maio de 1947

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ens no Caso de Enriquecimento Ilícitoy^M^-B^-MÁ

9.Reforma Total Dos CódigosCivil, Comercial e OutrosOs Comunistas Por Enquanto Estão Falando

— Declarações do Ministro da Justiça

A POLÍTICA

Os aviões a sobrevoar o Ca.íelo de São «Jorge., após oíçr.v das bandeiras. (Foto destribiúd. pela seção por-Suesa da A. N.1

O ministro da Justiça recebeu,ontem, os jornalistas credenciados no seu gabinete, fornecendoas seguinte declarações: N

"Na mensagem que dirigiua0 Congresso Nacional em 1!>ae in_ri;u tío corrento ano, opi*esic_nte da Republica loca-llzou os principais problemasda administração nacional 3 li.-.ileou as providencias hoc-csa-rma a sua solução. Pouco tem-po depois dirigiu um ofl«_> a_ada um dos ministros recoiuen-dando a elaboração t»'e an.epro-Jetos sobre as medidas -.uge-ridas a íim de que o Poder Exe-nutivo pudesse manter tuna co-

COMEMORAÇÕES CENTENÁRIAS DACONQUISTA DE LISBOA AOS MOUROSRepresentação Simbólica dos Assai tos Medievais — Cortejo Civico —Transportada de Santarém Para o Castelo de S. Jorge a Espada deAfonso Henriques — Discurso do Escritor Julio Dantas — Exposição

Comemorativa no Instituto BritânicoLISBOA, (Do correspondente.1 (•;

— Transcorreu, no dia 14 des-te, o primeiro dia das solenesico«K,.i.'_raçc_s centenárias daconquista de Lisboa. Muitoanies da mela noite do dia an.terior, jâ o movimento era ex-traorclinario na cidade, especial-mente nas ruas da Baixa.

De todos os pontos 0 Povosurgia ,á espera do inicio dacomemoração simbólica, o quese verificou ás 23,50 hora_quando surgiram, nos declivesdo Monte Castelo, clarões ver-melhos, relembrando os assai,tos ás fortalezas medievais. Erauma representação da lula fl-nal para a conquista da Lisboamourisca, coroada, 10 minuto,depoi-, com o aparecimento,nos céus da cidade, de umacrui. luminosa, suspensa so-ruas muralhas, símbolo da cris-tlanizaçâo da velha Olissipo.

Ao mesmo tempo, acendiam-se projetores, formando umacúpula de luminosos raios sobreo Castelo de São Jorge e todosos sinos da cidade repicavatnfestivamente e dos auto.falan-tes soavam musicas marciais.Completando aquele magnific.e__-etacuIo, 10 minutos depoisBra queimado o lindo e artls-tico fogo de artificio, arran-cando calorosos aplausos fiamultidão.

IMPO»\'ENTE CORTEJOSeriam 1 hora da madrugada,

quando teve inicio o cortejode filarmônicas e grande mas.sa popular seguiu para o Ter.reiro do Paço. Durante o tra-jçto, as filarmônicas executa,vam o "Hino á Cidade", deCosta Ferreira, o "Hino á Lis-boa", de Raul Fernandes e a"Mancha do Centenário", deRaul Ferrão.

O cortejo atravessou a praçados Restauradores, a PraÇa doMunicípio, onde foi executadoO "Hino á Lisboa", em home-nngem á Câmara.

Depois da concentração, nes.ta ultima praça, já 2 horas tiamadrugada, o povo começou adispersar-se, terminando, assimo primeiro dla das solenes co-memorações cívicas,

A*s 8 horas, na Sé Patriarcal.(Conclue nn _a Pa„.)

Transcorre Hoje o Centenário doGrande Republicano Lopes Trovão

HOMENAGENS Á MEMÓRIA DO GLORIOSOPROPAGANDISTA DO REGIME

Na data de hoje,, em 1847,nascia na cidade de Angra dosReis, José Lopes da Silva Tro-vão, legendária figura da pro-paganda republicana e que tan.ta influencia exerceu sobre o.geração do seu tempo. As co-memorações da data foramenormemento prejudicadas, poistodas as biografias do eminentehomem publico dão o seu nas.cimento em 18-18. Somente ago-ra foi conhecida a data verda.deira, poi~ um deputado flu-mlnensc apresentou, na Assem,bléia do Estado do Rio. a cer-tidão de batismo do ardoroso einesquecivei liberal.

A vida publica de Lopes Tro.vão. desde os seus tempos deestudante na Faculdade de Mc-diclna foi uma permanente agi-tação. Temperamento irrequie-to, atirou-se ainda jovem aojornalismo, defendendo corajo-samente as suas convicções de.mocraticas, pelas colunas da"Gazeta da Noite" (1879). "Ga-_eta do Povo" e 0

"Combate"(1880).

Signatário do famoso mani-festo de 1870. iniciou uma in-tensa campanha em prol da Re.publica, levantando, com a suapalavra flamejante, o entusi-asmo popular. Um dos episo.dios mais Interessantes da suavida foi a questão do "impostodo vintém", sendo nesse caso a«ua atuação verdadeira voz oecomando.

No dia da proclamação daRepublica, Lopes Trovão esteveno lado de Vandenkolk, quan.do o incuto soldado t-aiis-pôs os portões do Arsenal aeMarinha, sendo carre>:ad0 ncinpovo, em triunfo, pelas ruasda cidade. Eleito deputado uConstituinte republicana, Lope.Trovão pronunciou, na se-stlode 17 de fevereiro de 1891. unidos maiores e mais empolgante»discursos Já ouvidos no Parla-

mento nacional. O grande bra.sileiro foi ainda eleito senauorpelo Distrito Federal, tendorenunciado por isso à cadeiraque ocupava na Câmara ao,-.Deputados.

Lopes Trovão morreu a 16 deJunho de 1925, na maior po-brezn, cerrado do respeito quetodos ob brasileiros votavam àsua figura empolgante e impolu*ta.

AS _0.\IE__ORAÇO___Em Angra dos Reis, terra

natal de Lopes Trov».o. si-rao

Wu ____P-\. ^^^*-*-^-

/ ' f/fàfm—^Êfm

Expressivas Homenagens aoEmbaixador Osvaldo AranhaRecepção Conjunta de Varias Entidades, SendoOrador Oficial o General Juarez Tavora

Estão sendo projetadas gran-„e_ homenagens ao embaixadorOsvaldo Aranha, no seu proxi-mo regresso dos Estados Uni-dos, onc. presidiu as sessões oeAssembléia Geral da ONU.

No intuito de ser organizadoo programa das referidas ho-

ALUMÍNIÒS?Mondo das Louças!A FAIOR VARIEDADE

per preços sempre inferio-res ao seu orçamento!

Av. M. Floriano, 114 e 118

menagens, reuniram-se_ ante-ontem, na ABI numerosos ami-gos do sr. Osvalco Aranna, n_-tadamente, parlamentares, re-presentantes do comercio e aaIndustria, diplomatas, elemen-tos das altas camadas sociaisbrasileiras e jornalistas.

O PROGRAMA DEHOMENAGENS

Deliberaram os manifestantesproporcionar ao sr. O. Aranhauma recepção conjunta, sendoorador oficial o gen. Juarez la-vora. Comparecerão com>__t'esúa UDN, do Senado e da l_gude Defesa Nacional. No (..cor-rer da semana de sua chegai..,haverá uma sessão solene noauditório da ABI em hom .ha-gem ao ex-miristro das R«_a-ções Exteriores, tendo represen-tantes citas classes consenauo-ras resolvlt-o oferecer-lhe umbanqueta em dla e local que __-rào, oportunamente, escoii-i-doe.

¦icrv^v^/*Lopes Trovão

realizadas varias «olenidades,presididas pelo governador I:-*--mundo de Macedo Soares e SU.va.

Será orador oficial o prol.Ismael Lima Coutinho, _ecret__rio da Educação e Saúde, aueevocará n sugestiva personaJudade do agitador do "impo*iodo vintém", do propagandista daRepublica e do comentador, __»vezes cáustico, mas sempre ru-perior, da' realidade nacional.

Na» escola» publicas de todoo Estado, por determinação aosr. Gai-tão Gouveia, diretor doDepartamento de Educação, se.rão feitas palestras e conferen-cia» focalizando a trajetóriapolítica e os traços marcan.tes da individualidade de LopesTrovão.

NA ASSEMBLÉIA FLU-MINENSE

A sessfto de hoje da Assem-bléla Fluminense eerá dedicadaá memória do glorioso republi-cano, devendo falar vários ora-dores.

laboraç&o Intima com o P_a_rLegislativo.' Os antfc-projetos que comperem ao Ministério da J_s*.ii_a..-verão compreender estes __-suntos: 1.") Reforma total ouparcial do alguns código»! cemoos Códigos Civil, Comercial,Penal e os de Processo; ..">Legislação, eleitoral, compreen-dendo partld.j_ políticos, orga-nlzaç.ío judiciaria do DistritoFederal e evos Territórios, ad-mlnlstraçao doa territórios teoe-rais. nacionalização dos •»-r.rangelros, expulsão do estran-geiros nocivos á ordem publi-ca; 3.°) Legisla(,âo sour* os"traste" e o abuso do poaer «-co-nomieo, e, sobro o'..umenv. ar-bltrarlo cio lucros, sobre o se-questro e perda üe bens_ no

caso de enriquecimento Ilícito,por influencia, ou com acuso^e cargo ou função publica oude emprego em entidade autar-qulca, sobre aplicação ás *-__de melhoria e o peilagio( sobreas concessões de serviços pu-bli-03, o regulando o .-.icg»interestadual; 4.") Legislaçãoem colaboração com outros ?Ainistcriüs competentes, sobr*' s>«>-leção, encaminhamento, enira-da, distribuição, educação, a.ssl-müação e fixa<;ão de imigrante»sobre direito de greve; o.*) so-bre racionalização das cor!._•»»çoes policiais; 0.") registo ci-vil etc.

Como todo o direito c-nsti-rui-io e a consMI.uir deve secou-formar com a Constituição -»-tou mandando reunir o que *_tom publicado sobre a n«____Constitui._o, Inclusive os ;jt»_ballii... apresentados na Uai»-*Utulnto e no Congresso. Des.cserviço está encarregado o Qi •Ademar Meio. diretor d0 Ser-viço de Documentação quc po-_erá dar informações aos i. -nhores sobre o metod0 e &orientação seguidos. Mandeiproceder ao levantamento artodos os projetos de lei quetransitam nas duas casas doCon_re__u. Este trabalho jaÍol leito e é diariamente atua-lizâci. pelo dr. Fernando Bc__nuuu explicara aos sennor-;.-. ••"-dos OS riclalhi'-. S_icltel nodiretor on imprensa Na.i-jnujque desse preferencia para aimpressão dos Anais do li." Uon-grusso Jurídico Nacional qu<*vao ser uma fonte map."nc_.üe estiidO-, Ha numerosas uiu-VKiSnclas de natureza t-cri canesta faso de prepaiiu;ão e c_eçpnsecuçãò de fontes li riiutèriaprima. Quero açeutiuãr Que -°-dos esse.» trabalhos es.ao st-nouefetuados rom presteza maussem qualquer precipitação. Ogoverno atual níu> montaraKqiK-:a fabrica de l .s m_.i junada por Gcorges l..pper_ en»sua obra "o Rcgmie Dcmociu-tico o o Direito Civil Francês"Depois tío reunir todo o ma.tcrial InC-speusável e d_ cia_si-íica-io é que pretendo solicita*aos nossos técnicos que dem n«-cio aos trabalhos. Pedirei, nes-sa ocasião, o auxilio dos juns-tas que desejarem cooperar _o-nosco para se a çançar um Domresultado. Relativamente aosprojetos em adiantamento noCongresso, este Ministério • -i.toda a colaboração^que lh« tor«•olicitada ou citada pelo inc> -resse do país.

Desejo explicar flnaüneniequo nao sou partidário de ..«"ui.tas leis ou de legislação munocasuistica. Um admlnlstraioivigilante, de bem senso e qucnáo tenha, sobretudo, a m. made Inovação. poá_ conseguirmulta coisa com um moC_s.<-corpo do leis. E* tudo quantoposso dizer por enquanto."

Sobro o P. C. disse o »e-gulnte:

A resposta não ser», minha .sim dos latinos: "Tlm._ exrebua, non ex vocabults erlXir"."O temor nasce das coisu.- «_

não das palavras". Por enqüaiito — prossegue sua excia —os comunistas estão apenas ia-lando; e, assim, nad'a ha a _->cear. Claro está que nâo merefiro ás ofensas diretas e decaráter pessoal em que adequal se defende como paie<-ermais acertado. Por parto dogoverno, tambem naua ua arecear. O governo tem m Moque fazer; falta-lhe tempo pa-ra se impressionar com _._*»_.coisas*.

GRANDE ANSIEDADE NO SUL, EMTORNO DO DISCURSO DO PRESIDENTE DUTRAAGITAÇÃO NA ASSEMBLÉIA AL AG0ANA — NOVO SECRETARIODO INTERIOR NO CEARÁ — DECISÕES DA JUSTIÇA ELEITORAL

PORTO ALEGRE, 22 (Asapress) — O presidente da R e p u b 1 icaestá sendo esperado amanhã nesta cap ltal. Nos meios políticos seaguarda com ¦írpn_. Interesse o seu anu nciadò discurso, pois o chefeda Nação d.c vorá ab:rdar a palpitante questão da adoção ou não doparlament£v! sino.

Ao que s« informa; (.'general Dutra deverá pronunclar-se clara-mente sob:- o ..ssunto, em face da d \s tituição Federal, adiantando-5e# que seu. voto será contrario á adoção de tal sistema de governo.Há, assim, um ambiente de grande expe ctativa em torno de suas pa-lavras.Nos meios pessedistas. a oração do chefe do Governo é conside-rada como fundamental, marcando o ru mo oue a bancada do P.S.D.seguirá na Assembléia LegLslatlvn em torno do importante proble-ma. Já nas rodas peteblstas e libertadoras, aguarda-se 'apenas com curiosidade opronunciamento do general Dutra, nrgumentando.se nes ses setores que pouco ou qua-se nada influirão as suas pn lavras. Entendem oP.T.B. e o P.L. que o presidenteda Republica não tem qual quer Interferência na clabo ração das Constituições esta-dua.s, cabendo essa tarefa unicamente aos deputados que têm assento nas Assem-Dieias Legislativas, aos quais cabe executar com indepen dsncla a grande tarefa.

i^__(j ^k

SERÃO AMPLIADOS OSQUADROS» DA JUSTIÇA

Em relatório apresentado aoministro da Justiça, o desem-bargadoi* Rocha Lagoa, corre-gedor da Justiça, sugeriu ("os-sem ampliados as quaC-ro* caJustiça, no sentido de melh*___os serviços, tendo mais rap'doandamento os feitos qne per ailtransitam.

Atendendo ã referida s-ges-tão, o titular Ca Justiça c_eslg-nou uma comissão compostados desembargadores SaboiaLima, presidente. Rocha La-goa. Guilherme Estelita ? Vicento Piragibc para estudar oassunto. Foi detennlnado queo desembargador Estelita *».ao relator do assunto.

DECISÕES DO TSENa sessão üe ontem, o Trl-

bunal Superior El&ltoral tc»_'c_us seguintes decisões:

SOBRECARTAS DIFEREI.-TES — Relator, ministro Ri-beiro da Costa. — Negou-seprovimento ao recurso Interpôs-to pelo Partido Republicano aoMaranhão contra d-cisão aoTribunal Regional quo apuroua votação da 27.* seção da _6."«ma, p«io uso de sobrociirtasülfer entes.

SOBRECARTAS NAO RÜ-BRICADAS — Relator, desem-bargador José Antônio Noguti-ra — Negou-se provimento a<»recurso interposto pela U ii*oDemocrática Nacional do RioGrande do Norte, contra deci-«So do Tribunal Regional __. •apurou a votação da 18.' seçãoda 9.* zona.

ENCERRAMENTO DE VO-TAÇAO ANTES DA HORA LE-GAL — Relator, desemo_r;'u-dor Rocha Lagoa — Ne*,**>u-seprovimento ao recurso lutei.-posto pel0 Partico Social Democratico contra decisão doTribunal Regional que anulou avotação da 29.* seção da /.*zona. por incoincidencla de Vò-tantes com o numero dc .o*... |

CHEGOU A UM PORTO MOR-®TO A QUESTÃO

PORTO ALEGRE, 22 (Asa.press) — Informa-se que asdemarché», iniciadas em tornod0 uma formula conciliatória,sobre a questão do parlamen-tarismo, entre o P. S. D. deum lado, e as bancadas dn1*. T. B. e do P. L. de ou-tro, ciiegaram a um ponto mor.lo.

AGITADOS DEBATES NAASSEMBLÉIA ALAGOANAMACEIÓ', 22 (Asapress) — A

sessão de ontem da AssembléiaLegislativa transcorreu mul'oagitada, com atritos e troca dedesafOros pessoais, enlre ude-nlstas e pessedistas.

O deputado Aurélio Viana fo-calisou os últimos aconteclmen-tos, afirmando que em Alagoas"a imprensa esta ame-açada".Protestou tambem "em nome docristianismo quc combato a vlo.lenda c a opressão, contraa ação de todos aqueles que-evieiaram, maltrataram, fer!-ram c derramaram sangue donosso companheiro DonizetlC..lheiros".

A certa altura o deputadoAurélio Viana foi aparteado pe-lo lider pessedlsta Evllaslo Tor-res. respondendo então: "Nos-sa palavra só será mutiladacom o cite dc nossa língua".

Os debates continuam numambient. sempre agitado, se.i-do por fim evacuada a gale.na.

POLÍTICA CEARENSEFORTALEZA, 22 (A. N.) —

Tendo solicitado exonecaçfio duSecretaria da Policia o sr. Ad...mar Tavora, vem de ser no-meado e já tomou poss. da-qucie cargo o major d0 Exer-cito Humberto Moura, depu.lado federal.

A solenidade, que contou coma presença do general OtávioP».ranho3 e outras autoridade.,falaram o governador Faustinoe o major Humberto Mour.i,que expos os altos propósitosque o animam ao assumir aque-le posto.

IMAGEM DE CRISTOGOIÂNIA, 22 (A. N.) — O

6r. Gumercindo Otero, depu-tado pela U. D. N. na Cama-ra Estadual, dirigiu um reque.rlmento á Mesa da Assembléiasolicitando-lhe providencia,- nosentido de se mandar entroni-ear, no recinto da Casa, a ima-gem do Cristo Crucificado.

Submetido á votação o men.cionado requerimento, mereceufranco e solene aprovação detodas as bancadas.

IMPEDIMENTO DE ELEI-TOR — Relator, desembarga-dor Cândido Lobo — Deu.seprovimento aQ recurso Interpôs-to pelo Partido Social Democra-tico de Mato Grosso, contra de.cisão do Tribunal Regional queapurou a votação da 5* seçãoda Ia zona, apesar das alega,çõea de incoincldencia e impe-dl-mento de um eleitor.

PEDIDO DE VERBA — Rela-tor, prof. Sá Filho — Ar.quive-so o pedido de verõapara o Tribunal Regional def'emambuco, até que sejamcumpridas determinações aoTribunal Superior.

FALTA DE TERMO DE RE-CURSO — Relator dr. Machão^Guimarães — Pelo voto do mi-nlstro Éafayette de Andrada, oTribunal não conheceu do re-curso interposto pela ColigaçãoDemocrática do Rio Grande aoNorte contra declsâ0 do Tribu.

nal Regional, que tambem naoconheceu do recurso Interposto«em termo.

RECURSO CONTRA DIPLO-MAÇAO — Relator, ministroRibeiro da Costa. Negou-se

provimento ao recurso Interpôs,to pelo candidato Aloisio Mar.queo Brasil, do Partido So-ciai Democrático, contra a dl-plomação dos eleitos pel0 Ter-rltorio do Rio Branco.

ENCERRAMENTO ANTEtaDA HORA LEGAL — Relator,desembargador José Antônio No-gueira — Deu-se provimento,em parte, ao recurso interpôs-to pelo Partido Social Democra.tico de Pernambuco, contra adecisão do Tribunal Regional,que manteve a validade das vo.tações das seções 7* e 20a da 25*zona. nas eleições realizada»cm 21 e 22 de janeiro, paraanular a votação da 19' seçãopor ter sido encerrada anteeda hora legal.

OPINIÕES CONCORDANTESDois grandes indusL._.is, o

presidente da Federação dasIndustrias e o chefe das In-dustrlas _vIatara_._o, publicaram suas opiniões defronte ásituação que se aproxima,em conseqüência da termina-cão da guerra, durante cujoperíodo multas industrias ti-veram excepcional desenvol-vlmento e prosperidade.

Não poderia surpreender aconcordância de opiniões en.tre o sr. R. Simonsen c isr. F. M-itarazzo. dois or,_."nlzadorcs industriais de no-torla projeção no país.Ambos desejam o rcajurtament- das tarifas aduanei-ras especificas para se man-ter a antiga margem dc pro-teção á industria nacional,em face da recente desvalo-rização do cruzeiro; ambosdesejam a elevação do valordo dólar medido em cruzei-ros, para se reajustar a taxacambial ao aviltado poderaquisitivo da moeda no inte-rior; ambos receiam a reva-lorização dessa moeda posefeito da retração do meiocirculante, e recomendamque qualquer deflação devaser muito prudente, multocautelosa.

Em face do inegável enca*reclmento da vida, os indus-trials compreendem a neces-sldade das iniciativas do Go-verno para combater a a].tageral dos preços; mas re-ceiam, com a terminação daguerra, que o melhor remédioao alcance do Governo, istoé, a diminuição do melo clr-culante revalorizando a moe-da, possa deixá-los desampa-rados contra a concorrênciaestrangeira.

Até hoje, a deficiência deImportações durante a guer-ra tem sido notável fator deestimulo para velhas e no-vas Industrias, estimulo quese manifesta na alta dos pre-ços, favorável ao enriqueci-mento dos Industriais, cujoslucros extraordinários forampor vezes demasiados.

A" deficiência das importa-ções veiei juntar-se a desva-lorização do cruzeiro no mer-cado interno, conseqüênciadas emissões para compra decambiais de exportação, nopropósito de evitar-se o me-lhoramento do cambio.

Dessa maneira, a ação doGoverno, desvalorizando ocruzeiro no exterior e no ln-terior, juntava-se ao efeitoda guerra, que impedia lm-portações, tudo criando umasituação de alta dos preços.Efetivamente, a politicamonetária do Estado Nov0agravou a situação brasileira

criada pela guerra, situaçãofavorável a um surto passa-gelrodas industrias, espe-clalmente as. industrias le-ves, como as de tecidos, dealgodão e seda.

A esses fatos devemos atrl-buir a opinião do sr. EugênioGudin, em depoimento pe-rante uma comissão parla-mentar, ao dizer que, "emmatéria econômica, financel-ra e monetária, a Ditadurafez, justamente, o contrariodo Qiie deveria ter feito."

Não souberam os homensdo Estado Novo prever os fu-turos efeitos das emissões depapel-moeda, causa do enca-recimento da vida; mas, fa-tor de alta dos preços que oGoverno poderia afastar,dentro de limite razoável detempo.

Desvalorizar, porém, amoeda pelas emissões que setêm feito e, depois, preten-der combater a inflação pelopoliciamento dos preços oupelo aumento demoradissimodas produções, é pensamentoIngênuo, se não for sugeridopelos inflacionlstas, cujamaior preocupação é evitarqualquer idéia- de deflaçãomonetária...

Nada mais visivel do que apolitica monetária desejadapelos industriais, politicadesvalorlrVora da moeda,politica de . va dos preços,de aumento d- lucros, masque redunda nesse e-X: recl-mento da vida que, eles \.es-mos, desejariam combater.,.

Não se poderia evitar o con-flito de interesses entre osque lucram na desvaloriza-ção da moeda e os que seprejudicam nessa desvalorl-zação.

Èm tudo. há lutas ineren-tes ao regime capitalista deprodução, regime de lucros ede salários, ao qtiiil ss deveteda n civilização, e do qualo povo brasileiro não se po-derla afastar, pelas própria.,condições naturais de suaterra, pais tropical, importa-dor de combustíveis e de me-tais, onde a técnica moder.na de produção, desenvolvi-da no século passado, vj in-fluxo da revolução industrial,mantem-se retardatariá.

Em todas essas lutas, entreprodutores e consumidoresentre lucros e salários, co.beao Governo, rleito pela maio-ria dos cidadãos, o pape. dejuiz, na rdocão de uma eoui-librada politica monetáriaterreno em que se debatemcs m a i o r e s interesses pe-cunlarios, individuais e cole-tivos.(Transcrito do "Jornal

Brasil" de 22-5-47)

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Diário Carioca ' Boas NoticiasSobre o Açúcar

8. A. UIAUIU UAltlUCAUiretorla: Horacio de Carvalho Júnior presidente; Danton

.crenteJuüim secretario; Martins GuimarãesPltAÇA ilKAIIENTliS Í7 ~ Telefones: ülreçàti: .--_tl-3

o --1785; Secretaria: 4.-5571; Itedaçâo: ---155S'; <i.rèiicU:---SU..; Publicidade: ---.018; Oficinas: --•08_.

NUMERO AVULSO: Ur$ 0,50; aus domingos, CrS ÜSO. Poravtáo( Cr$ ü,tiO; Assinaturas: anual, Cr$ Df^-U;

semestral Cr? 50,01)"~ SUCURSAL

EM S. PAULO ~*Rna Conselheiro Crlsplnlano -0-G" — Tel: 6-4564

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ANO XX 23—5—1947 N. 5.792

A Nossa Opiniãom^t**^'ma^t^+i>-*BT*i'mmm*>*m9*i4ÊÊãn.nm»-mm%^-*ãm>V%m r.M <jp,-*«t^'*

Violências Contra a Imprensa

NÂO

pode ser indiferente à opinião pública oque se está passando no Pará com o tradicio-nal e prestigioso jornal

"Folha do Norte" eque a imprensa do Rio largamente tem divul-

gado. Depois da extravagante proibição de ingresso dosrepresentantes daquele matutino nas repartições do go-vêrno, gesto de arbítrio que não se compreende maisnos dias democráticos que hoje usufruímos, a políciaparaense, inspirada na política ferrenha e intolerante do_?r. Magalhães Barata, mandou meter num xadrez co-mum, entre vagabundos e alcoólatras, o jornalista Os..sian de Brito, redator da "Folha do Norte" e que incor-rera no index dos situacionistas do Pará por haver sidoo autor de palpitante reportagem que os desagradou.

A fim de melhor orientar os nossos leitores sobre odrama da "Folha do Norte", esclarecemos que já ó develha data o ódio que o sr. Magalhães Barata vota aogrande jornal, dirigido por Paulo Maranhão, uma dasmais vigorosas expressões de homem de imprensa eprofessor de Literatura na Escola Normal do Pará. Jáem seu primeiro governo, em 1934, o sr. Barata mandouatacar a tiros de metralhadoras o edifício da "Folha".

Pouco tempo mais tarde, o professor Paulo Maranhão,viajando no seu automóvel, escapou de ser atropeladoe assassinado por um facínora, a mando do sr. Barata.Vários repórteres, redatores e até inofensivos tipógra-íos e linoüpistas foram, freqüentemente, jogados aosxadrezes da polícia.

Em 1943, em virtude dos maus fados que têm per.seguido o Pará depois da revolução de 1930, voltandoà interventoria federal o sr. Magalhães Barata, reini-ciaram-se as perseguições à "Folha do Norte". Os seusrepórteres e fotógrafos foram proibidos de entrar nasrepartições do Estado e de se aproximarem, em qual-qv.er solenidade oficial, do interventor. Alguns, maisdispostos em servir ao seu jornal, eram presos e espan-cados. Em plena sessão da Associação dos Pobres deSanto Antônio, instituição de ordem particular, o sr. Ba-iata, notando a presença de dois auxiliares da "Folha

do Norte", expulsou-os êle mesmo do recinto.Por ordem do truculento ex-interventor, que conti-

nua a mandar e a desmandar-se no Pará, os vendedo-res de jornais foram proibidos de apregoar a "Folha doNorte". Se o faziam, infringindo a odienta determinação,aiam presos e surrados impiedosamente.

SAFRA açucarelra de1047-48 está previstapara 22 m i 1 h õ es de j

sacas, .ocorrendo, assim, umaumento superior a 3 milhõessobre a anterior. A previsãodo consumo admite nue ummilhão e duzentas mil sacassejam absorvidas a mais, nomercado Interno, do que noultimo ono. Isso em virtudenão só do aumento da popu-lação como tambem em faceda suspensão do raclonamsn-to.

A produção de S. Paulo,Estado do Rio e Pernsmbucoserá ai maior até agora re-glstrada, devendo atingir,respectivamente, a seis, qua-tro e sete milhões de sncas.

Esses dados sobre as gran-des safras de açúcar permi-tem chegar a duas conclu-soes seguras:

a) nã.' faltará o produto nonosso mercado, verificando-se a possibilidade de seremexportadas as cotas exceden-tes;

b) o preço não deverá su-blr, observan d cí-se mesmocerta tendência para a baixa.

Joaquim deSALES Os Dois Milagres

A "Gaita"

do Art. . A

• Durante lon.gos anos fui<-m verdade umdos mala en-tu-iastas admi-rado res dopresld.nclall.s-

mo. Eu acha.va uma "trou.vaille" autêntl-ca a existênciade um regime

político quo no. dava um di-tador dentro da lei, cintado pelalei o com o freio da lei dentroda boca. Essa ditadura pare.cia-me a salvação de um paissem opinião publica, mas cujopovo era bastante esclarecidopara insurgir-se contra "o ti-rano Constitucional", toda voaque este pretendesse saltar acerca legal. Alguns a saltaram;mas as portas do Supremo Tri.bunal csilveram sempre ab.r-tas para quantos lhe fossempedir o remédio contra 0s ex-cessos e as prepotenclas da au-toridade. E de 24 de fevereiro de 1801 a 24 de outubro dó1930 nfio se apresenta "umúnico caso" cie desobediênciad0 Executivo ás decisões dalustlça suprema.

(Exclusividade do DIÁRIO CAIUOCA)c alucina-das as investidas

ções do despotismo.

D IZEM que á crise nes-bou com o "espirito"do povo carioca. Pois

sim... Ainda ontem, clr-culou pela cidade mais uma"piada" deliciosa. Na Cama-ra Municipal brigaram os srs.João Alberto e Ari Barroso.Por que?

Ora, o João queria tomar a"gaita" do Ari...•""•""¦ #¦—i ... ,—'

Um PrivilégioQue Deve Acabar

Servindo-se da fraqueza dum jornalista que foi doRio, a fim de dirigir aquele órgão de imprensa em 1943,c.e acordo com o professor Paulo Maranhão, o sr. Ma-

galhães Barata deu um golpe desonesto no sentido deapossar-se do patrimônio do mesmo jornal. Despeitadocom o insucesso da sua investida, ocupou pela políciamilitar a sede da "Folha", íato escandaloso que obrigouo então ministro da Justiça a determinar a imediata de-socupação e reentrega do jornal a seu legítimo dono.

Isso não modificou o temperamento bilioso do sr.Magalhães Barata, que, logo depois, mandou prendero ilustre médico paraense dr. Paulo Maranhão Filho,invadindo-lhe o domicílio, à avenida Nazaré, alta horada noite, e movendo, lhe um processo caricato, que aJustiça arrasou expressivamente.

Com um fôlego de sete gatos, em matéria de perse.guição, o atual senador paraense incumbiu ao seu pró-prio chefe de Polícia de ir pessoalmente à redação da"Folha do Norte" e aí apreender uns boletins com* idéiascomunistas aue essa própria autoridade levara consigo!

Todos estão lembrados do crime cometido contra osr. Adolfo Barros, então gerente da "Folha do Norte".. qual foi baleado em 1945, e esteve à morte, por ordem_o sr. Barata, que para isso armara o braço de um seu.onhecido capanga.

O sr. João Maranhão, diretor-gerente da "Folha do'.'orle" e que exerce nesse jornal uma influência acen-t uada, por suas apreciáveis qualidades, tem padecido_om o domínio nefasto do sr. Magalhães Barata no Pará.Nem o seu próprio honrado lar, que seria respeitadopor um homem de sentimentos elevados, escapou à fú-ria do desajustado mental que evidentemente é o sr.Barata. Rara era a cemana, em 1943 e 1944, em que oprestigioso diretor-gerente da "Folha do Norte" não eralevado à polícia e alvo de revoltantes violências, quenão lhe arrefeciam, como não arrefecem, a sua fibra de.homem brioso e combativo.

Não obstante essas ocorrências, cuja síntese nãocorresponde ainda à extensão da realidade, a "Folhadc Norte" continua a ser o reduto inexpugnável contraos desmandos do consulado baratista. Paulo Maranhãosofre, por bem do povo paraense, mas não se curvaaos déspotas.

N A Câmara Municipalsu r g I u uma grandediscussão em torno da

prioridade para aquisição deautomóveis por parte dos ve-readores. Os que se opuseramá medida se.baseavam nesteargumento: trata-se de pri-vllegio. Não é honesto nemJusto.

Realmente, nada teríamosa dizer quanto ao tabelamen-to dos carros Importados.Mas interferir no comercio,a fim de que uns felizardosobtenham veículos em detrl-mento de outros, parece-nosabuso, que fatalmente geranegócios menos limpos.

A legislação que regula oassunto é o que existe demais suspeito. Herança daCoordenação, atribuída aoConselho Federal de Comer-cio Exterior, que não pediutais pOderes e, por certo,multo gostaria de dispensa-los.

Portanto, o que se deve fa-zer de mais acertado é libe-rar o comercio de automo-vels, como acontece em rela-ção aos rádios, geladeiras, bi-ciclétas, aparelhos elétricos eartigos semelhantes que im-portamos. E essa liberdadejá vem tarde...

Ai está o apelo que dirigi-mos ás autoridades compe-tentes. Enterremos de umavez essas mazelas do EstadoNovo, que foi fértil em expe-dlentes de tal natureza, cri-ando complicações, com o ob-Jetlvo de proporcionar "facl-lidades" acs donos da situa-Ção...

O regime legal em que vi-vemos assegura a tod.siguais possibilidades.

Por volta dos meados dé 1927.Otávio Mangabelra_ g eu co*rlíl-ura^ànios os dois grandesmilagres das Instituições naclo-riais: o presidencialismo e u"haboas-corpus". Este foi umaplanta delicada e de estuiaquc Importamos da Inglaterra eatiramos na cova aas nossa,terra* ferazes. Cfcsccu, tornou.so arvore frondosa a cujasombra sé abrigaram Iodos osque sofreram lesão em seus d;.,reiios. O povo náo duvidavaque o chefe do governo e se.iaagentes pudessem praticar atosde arbítrio e prepotência cdesafiavam o poder com o con-trapeso do "habeas.corpus"'. Ktal era a confiança popularnessa medida, a qual se Ia aospoucos transformando na Juvtiça pronta e barata — n gran-do aspiração cie João Pinheiro— qup os nossos Jecas c caí-piras lhe deformaram o nome,cliamando.o "Oorpus-Chrisli", ,o Corpo de Deus. contra quem Ide fato parecerão ridículas to-

Em relação ás extraordina-rias virtudes do presidenclalls.mo, basta pensar que em nos-so país, onde tudo é desorga-nlzado, o que representa umaorganização Imperfeita ou defi-ciente ainda constitui o quese pode levar a conta de for.ça eficiente. E que tínhamosnós de organizado ? As forcas'armadas, a Imprensa popular ea chamada "policia nacional",pacto de conveniência de into-resses recíprocos do presidenteda Republica o dos governado-res de Estados.

E comentávamos os doía.Mangabelra e eu, o que ocor.rera po quatriênio Bcrnaraes,O Exército era 90% contra ei.;a Marinha quase 100% o uapoio politico doa governadoreso Suas representações no Con.gresso o qué havia de mais dis-creto e precário. Da imprensapopular, nem se fale... Náoobstante, Bernardes governoudo primeiro a0 ultimo dia deseu mandato. Jugulou revoiu-ções diversas, desbaratou a co.luna volante do sr. Carlos Pre»tes e no Rio Grande do Sulacabou com o duende dos go-vemos perpetuo*, rol prcíld.n-te lnlegral até ao momento emque entregou o poder eo seusucessor.

E como explicar esse es-tranho fenômeno sanio peiomilagre do presidencialismo ?Depois verifiquei, Com o andar do tempo, que um único re-médio existe contra o podu\,mesmo constitucional, dc uniâó homem: a revolução arma-da. o nosso povo é simplório

o custa pouquíssimo criar n.sua imaginação fantasmas d.tiranos, dc déspotas, o. dose-brir, onde náo existem lels iu-tam cs...Pensei e penso ainda que _c-vemos voltar ao parlamentaria-mo e ismar um sistema politico que exclui soluções viol.nItas. Sa o governo não prestacala. e formes, outrq em si>_lugar, sem derramento de san-

gue. As revoluções nãu podemvingar |A onde há remedlos que

curam o enfermo, dispensandoIntervenções cirúrgicas.

Na Constituinte, eleita em 3de dezembro, surgiu um mo.vimento parlamentarista chefia,do pelo claro e culto espiritodc José Augusto e pelo ian.<-tismo fecundo e tenaz de RauíPila. A Constituinte, porém,nfio quis que o presidente Du-tra fosse investido de Uni ctr.go meramente decorativo e quclhe coubesse apcnaH o gloriou,mister de ler o Imagem • osímbolo da Nação, sem baixaio misturar-se ás lutas estéreisdas agremiações partidária:,'.Nâo se trata aqui de saber reisso foi um mal ou se foi umbem. E' um fato. E contra -n-tos não valem argumentos. B'dos livros...

O movimento parlamentaria-ta, que ae esboça agora no RiuOrando do Sul. já foi exoomun..gad0 por .tose Augusto, como adeformação e a deturpação tleuma IdMa que nio pode est.!a serviço de partidos derrota-dos. os rjiials pretendem galgaro poder á cusia de um pensa,mento elevado, abstrato e desln-teressado.

O deputado üdenista Gabriel(Passos, Jurista consumado -constituclonallsta dos quatrocostados, lavrou um 'parec.ierudito e exaustivo contra aextravagância do quereml_nv>gaúcho, e do absurdo nada dol.xou, desmasòárando upenas oplano sinistro de políticos "sau-dosistas a leguleios" que »eempenham em prolongar o cur-to espaço de tempo dc 15 anosquando só havia uma lei nestapais: a vontade e o caprichado opressor.

O deputado Gabriel F.issOadissecou magistralmente o cri-mlnoso disparate que se pt«.tende perpetrar na Constitui***-te do Rio Grande do Sul. epara esse estudo sereno 6 pe:-feito é que chamamos a aten-ção do Parlamento e muito es.peclalmente a tío sr. présiden-te da Republica, a fim de náorecomeçarmos a nossa vidaconstitucional cem um ataqiu-brulal e bcsla á letra c ao es.pirito da Lei Suprema do Bra-ei). •

A Opinião dos Nossos Leitores

Fiscais doTrabalho

A FISCALIZAÇÃO daslels trabalhistas noBrasil é um mito. A

não ser nas capitais, o restodo país está, na matéria,completamente abandonado.E o verdadeiro abandonadotem sido Justamente o traba-lhador. Sem uma fiscalizaçãorig.rosa e eficiente não adi-anta possuirmos uma legls-lação social de que se temfeito tanta propaganda. PO-demos mesmo adiantar que,a não ser no Rio e em SáoPaulo, o corpo de fiscais dasDelegacias Regionais do Mi-nlsterlo do Trabalho é defl-ciente.

Notlcia-se, agora, que o Go-verno está elaborando umplano de remodelação admi-nistratlva para incluir a cria-ção de postos de fiscalizaçãodas leis trabalhistas em to-dos 03 município, do Brasil. Averba para o pagamento des-ses novos funcionários, cujonumero ascende a dois mil,será conseguida por uma ta-xa de mais um cruzeirop_r folha da r e 1 a ç á o deempregados que as firmas eempresas são obrigadas aapresentar anualmente.

A providencia, que estáprir as leis soeisls em vigor,cuidado, nosslbillta ao Minis-terlo do Trabelho fa.zer cum-nrim as lels sociais em vigor.Resta aue esses novos fiscaissejam bem pagos; aue elestenham vencimentos quclhes permitam viver decente-mente nos lugares onde vãoservir.

UMA VOZ DE ALAGOASNo que deve ser o estilo

oficial do Exercito de Ala-goas, um grupo de cavalhei-ros, ou alguém por eles, dirl-glu-nos um telegrama, lon-go telegrama de protestocontra a entrevista que hádias nos concedeu o prof.Francisco da Gama Lima Fl-lho. Não b_m contra a entre-vista mas, direta e precisa-mente, contra o prof. GamaLima Filho, que mereceu doredator do despacho um rolde epltetos, de diatribes esabe Deus mais que formasde desaforadas expressões. Otelegrama, tomado por par-tes, mais parece trecho demesa redonda sobre educa-cão ou recado de governo alider de bancada sobre vio-lendas contra alguma as-sembléia estadual. Dlzem-seos signatários formados pelaEscola Superior de Comerciode Alagoas, "estabelecimentode ensino que funcionou comsubvenção federal oficializa-da pelo governo do Estado eainda hoje funciona com fis-calização fedenal". De passa-gem, o telegrama elogia ossrs. Medeiros Neto, JonasCorreia e Erasmo Crastener.As assinaturas fazem crernuma seleção de famílias -degrande projeção na nocleda-de brasileira: Costa Neto,Cavalcante, Gomes Ribeiro,Sales Oliveira, Alencar Ara-ripe. Soares Dutra. RibeiroDantas. Pereira da Costa.Góis e outras. Há uma gran-de injustiça ao prof. GamaLima, que, evidentemente, osresponsáveis pelo despachonão conhecem. Por outro la-do, os signatários referem-seao prof. Gama Filho, quenada tem a ver com o peixe.Além disso, se o Estado man-teve escola de comercio con-trariando a legislação fe-deral sobre ensino vigentedesde 1933, é por que há mui-to tempo que o Estado aeAlagoas vem sendo sacrifica-do pelos seus governos.

ÜMA VOZ DA BAIAO sr. Francisco Alves Pel-

xoto, contador pela Escola deComercio e Contabilidade doEstado da Baía, tambem se ¦pronuncia contra a entrevis-ta. mas comedidamènte, res-peitando o entrevistado, dequem discorda, mas qiie res- 'peita. Seus argumentos pro-vocam simpatia. Defende oscontabillstas práticos, mui-

A correspondência dirigida"» esta seção está sujeita a ser 'condensada para publicação.tos dos quais competentes.Impossibilitados de assumira responsabilidade profisslo-nal do trabalho nue exe-cutam. O missivista confes-sa que ele próprio tem 8 escrltas e paga a contadore.*-habilitados para assinaremos papeis necessários. Issoexiste, não há duvida. Ementrevista a este jornal, po-rém. o presidente do Slndl-cato dos Contabillstas Já es-tudou a sua situação e propôs soluções. Sabemos, porexemplo, que também os cursos de seminário não são va-lidos, por não reconhecidospela legislação federal. Ape-sàr de serem rigorosos oscursos religiosos, não podemeles aproveitar para outros

fir.s o curso que lhes é mi-nlstrado para se formarempadres. O professor GamaLima, por exemplo, depois defazer os quatro anos do curso de seminário, não persls-tindo na intenção de se fazerpatlre, teve de prestar examede admissão ao Colégio p«_dro II e iniciar seu curso se-cundario, de acordo com alei. Mais vale o respeito a umsistema de moralidade doque envolver-se num golpeda espécie do que se projeta,pois cs prejuízos que atingi-riam toda a classe supera-riam todas as vantagens queIndividualmente pude «-semaufeir os contadores prat!-cos, cc comprovada compe-tencia.

Comemorações tente-nárias da Conquista de

Lisboa aos Mouros< e_*ici_»ao _- 3* i*og.)

quo recebeu ornamentação es-peclal para uma solenidade iatal vulto, foi oficiado peloCardeal Patriarca solene "Te-Deum", contando com a pré.«ença do sr. presidente da Re-publica c numerosas au,toridadea civis e militares, cor.po consular, funcionarioge pessoas deet_tadas das alia.camadas sociais portuguesas.

, A ESPADA DE APONSO«ENRIQUES NO CAS.

TELO DE S. JORGECondualda de Santarém, aespada d- Afonso Henrlques,

fundador da nacionalidade por.'tuguc-a, chegou oo C0-tolo 'lôSão Jorge, ás 10,30 horas, sen-do entregue, solenemente, aogeneral governador da Gldad-jde Lisboa, quo a entregou noministro da Guerra. O pr-do-so troféu foi conduzido poreste auxiliar do Governo a umapeanha formada pelo escudo deAfonso Henrlques.

Ainda no Castelo de s&jJorge, foi Içada pelo chefe doRcvemo as bandeiras Nacional,da Pundaçfto e a CamaraH.,enquanto dezenaj de aviões so-brevoavam 0 velho edifício, osalnos repleavam, as baterlas dcartilharia davam salvag de IíJ.tires e fazla.so uma largada d'jmilhares de pombos.SESSÃO SOLENE NOS PAÇOS

UO CONSELHOA's 22 horas, realizou-se nos

Paços do Conselho uma sessão«olene, rendo orador oficial oescritor .Túlio Dantas, presiden-te da Academia de Ciências doLisboa.

Os atos festivos foram assls-tidOg por descendenles dos cru.zados que ajudaram AfcrisõHenrlques a tomar Lisboa e docavalheiros portugueses da ho.-te real.

COLABORAÇÃO DO INSTITÜ-TO BRITÂNICO

Colaborando com as festascentenárias, o Instituto Brita-nico realizou uma exposição d.livros sobre Lisboa, escrites po.*vlajanles ingleses.

Inaugrurando a exposição a£ra. Vlrginia Rawes fes umaconferência subordinada a0 tema, "Li-bo- vista .pelo inaleises".

AS COMEMORAÇÕES EMSINTRA

Em Slntra, foi celebrada ml.-sa campal, em homenagem á_comemorações centenárias dcLisboa, ás 11.S0 horas, seguin-do.se & cerimonia cívica no

'Castelo dos Mouros, onde foramiçadas as bandeiras Nacionalda Fundação e da Vila.

Do Castelo dos Mouros, nu-meroaos desportistas sairam emdireção ao Castelo de São Jor-ge, cm Lisboa, levando umam.nsagem da Vila á capitalportuguesa, oito vez-^ crente-nária. .. .

ru ut COLUNA

Na Volta doTenente

Osvaldo Aranha ?P0MPEU BE SOUSA

ÍJíf 1

0 TEMPOTEMPO — 1)oin, com nevoeiro

pela manhã.TEMPERATURA — em tl-va-

ção.VENTOS — Jc norte a leale

frescos.MÁXIMA —• 25.7..MÍNIMA — Í7.U.

Lm pouco por acaso de encontro com amigos é quc to-mel parte na reunião que "amigos e admiradores do sr Os-valdo Aranha", como ó de prax. dl-cr-se nestes casos enes-tas coisas, promoveram e reallíaram para homenagear oamigo e admirado na sua volta ao país depois de repre-sentá-lo perante a Organização das Nações Unidas onde alémde ssu representante, se fez, em curto período presidentedp Conselho da Segurança e, por fim, presidente' da Assem-bléia Geral mesma do organismo mundial.Se por acaso, porém, é que lá fui ter, por convicção équc considero tal movimento um dos mais legítimos e lou-vaves de quantos movimentos de "amigos e admiradores"se tenham organizado e realizado. E com Isenção é que poeso dizè-lo, pois, a rigor, não me posso incluir na classe dosamigos do sr. Osvaldo Aranha, nem minha admiração porele é das de ordem que, pelo fervor ou pela constância -se

possa catalogar num grupo particular de "admiradores' deOsraldo Aranha". Nem mwsrno consoclo sou de nenhumadas Asíoclaçóes — Amigos da América, Defesa Nacionalçtc. — em que sua liderança em momentos de decisão slg-nifleou quaíe cénipro uma atitude boa, certa e convenlen-te. Sou mesmo anti-associativo por temperamento e ato-ra o sindicato da obrigação, alisto-me apenas na devoção aanossa _£_oclação de imprensa e na de escritores. Muitomenos pertenço a sociedades de antigos nem a sociedadesoutras de admiradores.

Conheço c estimo, porém, dc a acompanhar a açãopolítica c pessoal deste Jovem de 30 que ai cata de cabeçabranca e que foi, entre 03 civis, dos poucos que sobraramdo desordenado e generoso impulso dc renovação "tenen-tlsta". Poi o tenente civil do movimento dos tenentes quese "civilizaram" e dominaram o panorama político nacionaldos últimos anos, inclusive no sentido de reconquatar o po-der ao seu usurpador. "Tenente" no Ministério da Justiçade apõs-movlmento, ainda no da Pazenda "tensnte" naEmbaixada do Brasil em -Washington e até'm:smo no Ita-mara ti, onde há dc ser tão difícil continuar "tenente".

Três fatos capitais testemunham seu espirito e sua atua-ç5o de "tenente", em momentos fundamentais em três es-tagios diversos: no Brasil, na América, no mundo. Na po- •slçáo brasileira em face da guerra contra o fascismo na dõcontinente em fac| do mesmo c na do mundo em face tioeterno problema palestino.

Víuanao, nos consemos do gvverno ditatorial, havia quemquisesse declarar guerra á In-glaterra por deter para lnspe-.ao um navio nosso que atra-vessãya a zona do bloqueio edepois, quando os submarinosnazistas afundavam nossos na-vlos e matavam nossos patri-cios em nossas costas, achavamque o E.tsdo de Alagoas é que«leveria declarar guerra ao El-so, (naquele tempo não haviao afamado "exirclto de Ala-«oas"), Isto pela poderosa ra-«o de que ditos afundamentosse haviam verificado em frenteao litoral alagoano — quandotais coisas se pensavam, diziame faziam nos consslhos' de Es-tado da ditadura, a voz sollta-«» do sr. Osvaldo Aranha ê•que entoou, em meio ao cflrototalitário, a ária da democra-da. Depois, no caso contincn-tal, na Conferência do Rio deJaneiro - que esta acompanheipessoalmente e diariamente lheouvíamos, os jornalistas, ao fimdos trabalhos da jornada uniaImpressão pessoal e sincera í*bem que reservada, do anca-mento da. coisas —. viu-se oque foi a sua obra, principal-mente de simpatia e de tatopsssoais, no sentido de eliminardificuldade-, mais diíicels aindaquando havia de cada lado arombudez de um Sumner We).les e de Rui-, Gulüazu. Pdr ul-tlmo, tíe sua atuação na presl-dencla da Assembléia Geral da

ONO para tratar da qurstáo pa-lcstlna, a que o elevou uma vo-tação esmagadora, nos falamderramados telegramas de on-tem, de hoje ainda, além dapalavra dos diversos delegadosrepleta d? raras expanrórt-. '

E' o tenente Osvaldo Aranhaem açào. Na esfera n.cioiW nacontinental, na mundl:-' È Volta vitorioso o tenente, .:' qucé de nos rcjubilarnios todosnós, c lhe apertarmos a nião."

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DIÁRIO CARIOCA Rio de Janeiro, Scxta-Feira, 23 de Maio de 194.

QuedaEm um Ponto Morto as NegociaçõesEntre Republicanos e Monarquistas

<9

PARIS; 22 (Ue ftené Balbauct,ctirrespondente da U. P.) —Círculos republicanos espanhóisbem informados expressaramque parecem haver chegado aum ponto morto as negociaçõessntre os republicanos e os mo-r.arquistas, sobre um acordocue acelere a queda do regimeíraquista.

Acrescentaram que as conver-¦jações entre Julío Lopez Oll.\nn, assessor político de d.Juan c os dirigentes republlcu-nos nâo íizeram mais que sa-lientar as divergências de pon-tos de vista entre ambas asfacções.

As duas parecem estar ia..tendo tempo, até que se realizea, próxima sessão do Conselhoce Segurança das Nações Uni-das, fixada para Junho cnlran-te.

Nos círculos republicanos emgeral acredita-se que hâ apro.-r.madarhente um mês os gover-nos dos Estados Unidos e Grá-Bretanha fizeram saber a si.Juan seu desejo de que se 11.gasse a elementos antl-fran-qulstas. a fim de ver se erapossível encontrar uma íormuiapela qual Franco fosse levadoa deixar o governo, pelo queOlivan chegou a Paris, ondeentrevi et o u-se com o presidenteda União Geral dos Trabalha.dores e com o ministro da Eml-sraçâo do governo exilado dcRodolfo Llopls.

No curso de sua3 conversa-e.es, segundo se informa, Lcpe_Olivan salientou que em ca._algum d. Juan queria tratarcom o governo republicano por-o.uc isso eqüivaleria a reconne.ce-lo como legitimo e acres-centou que o pretendente aotrono espanhol preferia nego-

ci._y cun líderes j*-.lü____ .organlzaçõeB operárias.

Os republicunos, por inter.médio de Gome_. comunicaranique pugnavam pela realizaçãode um plebiscito entre o Povüespanhol, o qual estabelecess.um novo governo om substi-luleão ao de Franco.

Lopez Olivan pediu então _Grã-Brelanha e Estados Unidosque definissem as medidas quese propunham tomar para ac?-lerar a queda, de Franco e w.lientou que, embora os mon:n •qulstas, com auxilio de cheíc.milltares da mesma causa o tlepoderosa organização pconoml-ca o financeira, considerassempossível despoja. Franco cio(poder, nâo se p.idia dizer omesmo se se formasse umíifrente comum cem oi; ciquetdistas.

Os círculos rspubllcanpjacrescentaram quc não je rt>.cebeu respcjta da Londres v".ashingtcn á mensagem dcOlivan c que este ale o momen-to n&o levou avante su_3 iv-gociações.

"PaulChegou oRevere

Ueu entrada ontem na «jíua-nàbara,' inaugurando ur..a novalinha dc Navegação -narltimaontre os EE. UU. e Brasil onavio americano "Paul l\eve_re" procedente dc Novu York s\pertencente a tíharjlard UneInc. O "Paul Jtovere" é um an-tlgo transpor., de guerra, rs-centemenfc adaptado para ser-vlços de passageiros o cargas,sendo qvi nessa sua primeiraviagem (raz 0 passageiros parao Rio.

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RESUMO TELEGRAFICO INTERNACIONAL (U. P.)

RAMADIER PEDE AO POVO FRANCÊSQUE SE MANTENHA EM CALMA

Companhia CerâmicaBrasileira

Zilliacus Contra Bevin — A Bulgária Cooperara — Dissolvida a Confederação — ServiçoMilitar Obrigatório — Empréstimo á Itália —Videla no Brasil — Desfile de Trabalhadores

ativo todos os ano» 200.000 sol.dados, què ficarão no exercitodurante doze meses.

EMPRÉSTIMO A* ITÁLIA

Paul Ramadler, primeiro ml-nlstro da Franca, fez um apeloã população para que sa mantenlia em calma ante as Uesordcllqe demonstrações nas províncias

¦¦.*.tí?nMJmm

Companhia CerâmicaBrasileira

ASSEMBLÉIA GERAL E-_-TIUORDINAKIACONVOCAÇÃO

Sáo convidados os senhoresaclonlstas a se reunirem emassembléia geral extraordináriana sede social, na rua México,I6S, 11° andar, no dia 9 deJunho próximo, às 15 horas,Liara deliberarem cobre o au-j-iento do capital e consequen.te reforma estatuária. Os ss_nhores acionistas deverão de-posltar suas ações na sede so-ciai com a antecedência mínimade tres dias. Rio de Janeiro, 21de maio de 1947. O Conselhode Administração: Américo Lu.dolf — Mario Leão Ludolf —Jorge Leão Ludolf — Luiz J.da Costa Leite — Álvaro Soa-rea de Sampaio e Emeric Kanu.

RETIRADA DAS TROPASINGLESAS NA*ÍNDIAMOUNTBATTEN EM CONTATO COM 0 GA-

BINETE BRITÂNICO

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WWKKK&âwmmÊ

quela -'.idade, pedindo pão e tra-balho. A policia procurou dia-solver a manifestação, verifi-cando-se uma série de incldt.n-tes durante os quais foram usa-dos gases lacrimogenloõ c dls-parados alguns tiros.

MERCADO DE VALORESProsseguiu a alta no Mercado

de Valores, pelo terceiro cíiaconsecutivo, como consequen-cia dos favoráveis de varias cor-poraçóes. As acõas da Anacon-da, que anunciou bons dlvldendos para o ano passado ,subl-

Edward üefury, remete umacorrespondência de Washington,na qual narra que relativam_n_te w conferências que se im-ciaram, ante-ontem, entre n_ ¦ ram mai_ um ponto, favoreceuEstados Unidos e a Itália a res. j do outras empresas dc^ cobrepoilo da conce-são dc novotí cre- |ditos, um porta-voz norte.amn,

Pau! Uamadicr

NOVA YORK. 22 (De Har-rlscn Salisbury. correspondeu,te da U. P.) — As atuais con-vorsações do vice-rei Loi-dMountbatten cem o gabinetebritânico, nas quais está ex-pondo a situação indiana ao>olhos do<: ministros do govet.no de Attlee, apontam para umaspecto importante da qucsta.>da independência indiana, oueeja, o de que a Grã-Bretanh i,talvez não perca os seus ln-ter esses, naquele país.

Isso porque os lideres lhdtünos cada vez mais sn afastamuns dos outros ante o pr-j.blema de criar uma índia ln-dependente e unificada.

Os Ingleses já anunciaram asua intenção se retirar as tro-pas que mantém na índia otransferir todo o podvr aos 11deres indianos até junho de1943.

Espcra.se a elaboração de umnovo plano a respeito da par:lilha da Índia em tres Esla_u_— o Pakistão, ou Estado mu-çulmano, Hindustào e uma Foderação de Estados governado!petos príncipes.

Parece agora que o Paklstlloo a Federação ficarão dentrodo "Commonwealth" britânico.Há noticias de que o Hindustão

I JOSÉ GOMES PEREIRA PINTOBacharel em Ciências Econômica-, membro <lo Sinúi-

cato dos Contabilistas, inscrição n.° 2.533. — Agente Co-mercial, sócio da Liga do Comercio do Rio _e. 1-iHÚro,matricula n." 1.695. — Contratos Trabalhistas, Comerciais,Assuntos Faüendarios e Legislação Fiscal, Orgaimaçào deCompanhias e Sociedade Anônimas. Aceita qualquer tra-bnlho atinente á sua especialidade, fora do Distrito Fe-íeral, mediante contrato. RUA BUENOS AIEES N.° 79-3.0 _1 TEL. 43-3490.

tambem pr.efirara permanecei-no "Commonwealth".

Se forem verdadeiras essasprcdiçCes, o governo trabalha,ta britânico tora obtido umraro e dramático triunfo.

Dá-se a Mountbatten muitocrédito em relação ás perspéc-tlvas de uma solução amisto-sa. Ató recentemente, a Gra.Bretanha era atacada per todoscs lados na índia.

Gandhi continua contrario Opartilha e o mesmo acont.eecom o Partido Comunlbta l.vdiano.

Alguns circules acusam o»lng!escs de fomentarem _ dl-vlsâo do país para satisfazeros seus próprio objetivos, masGandhi declarou publicamente*quc Mountbatten parece sines-ro em suas tentativas para pro.mover a união.

O Partido do Congres.o Indlano desafiou Gandhi a acei-tar a partilha e pareço haveiuma disputa entre êí-t, e o liderda Liga Muçulmana, Jinnáosobre Gs fronteiras.

Se se realizar o sonho d-Gandhi de uma índia unida QIndependente, os Estados go-vernados pelos- príncipes decu.parecerão.

Com a partilha, continuarãoe darão á Grã-Bretanha umaposição forte na índia por mui-tos anos ainda.

HEMOltrçOlDAStratamento Bem dí.r e sem operscüo

por precossos moJerncs

DR. OLIVEIRAH VISCONDE RIO BEA.NOOn." 47-1° Tel.: .2-5500Horn popu/ar: da» 18 4s 18

Nova Tabela de Juros deDepósitos na Caixa Econômica

^ De acordo coma resolução do Conselho Adminis-trativo, aprovada, na fôrma regimental, pelo Conselho >

Superior, a CAIXA ECONÔMICA FEDERAL DO RIO DEJANEIRO pagará, a partir do mês de Julho próximo, osseguintes juros sobre os depósitos comerciais e a prazofixo :

DEPÓSITOS COMERCIAIS, com o limite elevado paraCr$ 500.000,00 :

JUROS DE 4 % AÓ ANO CAPITALIZADOSSEMESTRALMENTE

DEPÓSITOS A PRAZO TJX0, COM LIMITE:5% ao ano, pelo prazo de seis meses.

5 1/2% ao ano, pelo prazo de doze meses.6% ao ano, pelo prazo de vinte e quatro meses.

Os depósitos miniraos A PRAZO FIXO são de£r§ 10.000,00, podendo Os respectivos juros ser levan-

. .idos semestralmente, depois de 30 de junho a 31 dedezembro de cada ano.

contra o sLsiema de controle ec"-nonileo do [roverno e a escassezde Rcneros alimentícios._ULI_LACUS CONTRA BEVIN

O correspondente Houver Jcíl-ks, num despacho telegraíicó rs-metido da capitai britânica, rela-ta que Kolini _illl_ciis, um no_lideres dos pposlclonistiis:traba.lhistás da CahlaVa dc_ comuns noque se ref.re ã pulitlcii e..ieinade l_rnc_t Bevin, declarou bojequs a publicação sobre póliticaexterior do Partido TrabalhUt-•representa uma '-dístòt-io dtvsfatos". Acrescentou »t'-'e a dire-ção trabalhista; au publk-ar o re-ferido folheto, cm que se aiacavigorosamente S. Ru&-kt "por ?u_continua e violenta ofehsiva cun-tra a Cirã-Bretanha". esq'_eceu-.-c ide conseguir a aprovagâo no Co- |mité Diretor do Ekeeutlvo Na. |clonal.

A BULGÁRIA COOP-UARA !Um telegrama de l.aka Sticccm

r2vcla qt.e o represei.ttinte bul-rrnro Bcyan Atnajiassóy dcsmen-liu perante o Consulte de Hegu-rança ter o seu pais recusadocooperar com a Comissão Bulca-nica das Naçües Unidas e d.elu-rou que as portas da Bulgária e. ¦tão abertas ao sub-comití de in-vestl-àçOes.

DISSOLVIDA A COM-lí-DERAÇAO

Foi dissolvida a Confederaçãodos Trabalhadores Colombiano,por sentença Judicial, acusadade "violação" üu6 disposições le.gais que regulamentam o íun-cionamento dos sindicatos e porconterem seus estatutos disposl-ções de caráter revolucionário,que afetam gravemente a orciemque deve imperar na Repubh-ca".

Essa suspensão está relaciona-da com a greve Reral de solida-riedade decretada pela orgarü.nação, cm 20 de n_vei_,"rode 1946.

SERVIÇO MILITArt OBR1-UATORIO

"O plano de eervlço militarobrigatório • na~ Inglaterra, de.monstrarâ ao mundo que este

[ pais estará pronto a qualquerI momento para defender-se cun-

tra uma agre.sao". Estas üe-clarações foram feitas, ontem.na • Câmara dos ' Comuns, peloministro da Defesa Nacional, A.V. Alexander,- o qual propo»a terceira e ultima leitura doprojeto mediante o qual a Gra-IJretanha chamará àó "erviço

Comemoração do 10.°

Aniversário da Caixa

| de Portuários '

Realizar-se. â, amanhã, r.asede da Caixa Beneficente dosPortuários do Rio de Janeiro. Arua Senador Pompeu n. 121uma solenidade

' comemorativhdo 10° aniversário daquela ins-tltuiçã.0.

Após a sess&o solene, que t__rá início ás 21 horas, será le-vado a efeito uma reunião dan-cante entre os associados c suas

! famílias.

rlcano declarou á "UnitedPress" que us negociadores deWashington Insistirão «n quoos Estados Unido3 não pedemfornecer á Itália todos os fun-dos de quo esse pais necessitadurante, o ano atual e que ogoverno de Roma deve lntensLficar seus esforços para obterauxilio de outros paises, parti,ctilarmenlc da Argentina c daSuiça.

VIDELA NO BRASILInformou, ontem, o dlarlo

"La Nácion", de Santiago, doChile, que o presidente Gonza-les Vidsla, em sua visita aoBrasil, será acompanhado porum senador e um deputado, ogeneral Guillcrmo Barrlos, co-mandante em chefe do Exército,vlce-almlrante Emílio da Rocha,general aviador Oscar Herrerae Gcrman Vergara, conselheirotécnico do Ministério das Rela-ções Exteriores. .PDT ENCONTRADO MORTO

_oub_-_- por um de-|aiúoprocedente dc Bryari, em Tc-xas, quc \Villiain_on S. Ho..'ell,recentemente nomeado embal-

! xaáor dos Estados Unidos noUruguai íoi encontrado mortoem seus aposentos, ao que pa-rece vltimsdo de ataque car-dlaco. Howell estava de viagemmarcada para Montevidéu. Evi-dentemente, faleceu durante anoite quando dormiam cs ou-tros membros da tua família.DESFILE DE TRABALHA-

DORESRevelam noticias vindas da

c_pltal equatoriana que os tra-balhadores da central elétricade Riobamba, que se encontramdesocupados há vários dias emconseqüência â2 avarias sofri-das pela usina, realizaram cfitatarde um desfile pelas ruas da-

como a "American Smelting" e"Dome Mines", cujas ações su-blram um ponto e um quartoc quase um ponto, respectiva-mente.

PAGAMENTO DEDIVIDENDO-

Comunicamos aos senhoresacionistas que o dividendo re-lativo ao ano de 1046 será pa-go pelo Banco Sul Americanodo Brasil S. A., na rua Visconde de Inhaúma n.° 70. apartir do dia 26 do corrent.més de maio.

Informamos, outrossim aossenhores acionistas aue se cn-contra, igualmente, no citadoBanco a lista para subscriçãodo aumento do capital, termt-nando no dia _ de 1unho oró-ximo vindouro o orazo para o .exorclclo do direito de mrefe-rencin. nos termos do art. 111tio decreto-lei n.° 2.627. de26—9—40 conforme resoluçáodn assembléia geral extraordi-náiia. realizada no dia 23 deabril ultimo. Rio de Janeiro.21 de maio dc 1947. — Ame-rico Ludolf — Diretor-presí-dente.

O Carioca Terá Dentro de BrevesDias Um Grande AcontecimentoUMA DAS MAIORES ATRAÇÕES MUNDIAISEM MATÉRIA DE DIVERSÕES PUBLICA1;.

Não tardar- muUo, pois queem principio d_ junho próximoestará nesta Capital, para o.ue oDistrito Federal assista unia du .maiorci atrações mundiais errimatéria dc divertôes publica. —o "Grán Circo Nòrte-Americano"! Tudo nele é extrnordinario, confonn. mesmo vem acen-tuaiido a critica imparcial dospaíses onde se teni Instalado.1'rui'cdcnte das, K-titlbliiias ilu Rioda Prata; onde fez uma sensacional "tournée", ele ja se encon-tra em território nacional, cmcaminho ds-.sta Capitai. Aqui._srá Instalado na E-DÍaliaú-i du

•Castelo. Comenta-se. sem aiu-suo á GP.da. que nunca huuvecirco em parte alíjuaia do numdo como o "Grau Circo Norte-Àmerlcarlo"*. Tudo isso porque,chova ou faça sol; nele serãorealizadas duas funções diária-mente, sendo iitie três nos cíomin-kos e feriados, para isso nòssuln-do. tal a sua amplidão e rnajès-t_.de, lotação para 10.000 pessoas,bem como usina elétrica própria,para movimentar todo a-juele co-losso.

Augusto stevanovích. emore-tario datiucla maravilha, faian-d.-i-llos dos seus desejos dc qite-rer brindar a nossa populaçãocom uma serie de notáveis e ine-ditos espetáculos, disse-nos que o•"dran Circo No.it-Americano"diSDÔe de um formidável elencoartístico, do qual Cn_-eni parteatrações Internacionais, acroba-

tas. ffintu.tlcos. tnalabaristai.equilibristas e outras novidade.,no jienero de dlvcrsõíf: e ús ciii-;ura artística. A colação -_oolC'.KÍca com leões africanos. leiScsfiéiiaticos. tíKres. ursos, pantei-a:,tigres de Real Bengala, zebras,hufalos. cavalos de raça- poneyci,macacos, elefantes. cam-ios p etc.a Uas mais raras se não a mai_rara de qUo ee tenha j- dotadoum circo, será- sem duvida ai-numa. um dos maiores acontcoi-inéntos ver-se 10 animais de ra-cas diferente, como tigres, leões.urso- e ivallteras trabalhartmjuntos, na maior harmonia eunidade numa jauia a que a to-dos comporta. Porem, cena-mente, outra grande atração t>e-rá a ue se ver um leã0 montaia cavalo, dirigtndo-o de mane»rasurpreendente. Os trapezlsiassão admiráveis, permitindo^ aopublico números de acrobacia ei-truordlnarios trazendo todos emsuspenso pelos seus lances e ar-rojos sensacionais, como feiio-menos da natureza sa exibirãogigantes e anões, que por certo aplatéia do Rio ainda não t<?veensejo <|e ver e admirar coisa s--melhantc.

Com eteltos do luz negra se:3feita a iluminação do "Gran Clr-co Ndrte-Amerlcano"; que emprincípios de junho próximo ^.-inaugurará nesta Capital, na Ks-planada do Castelo, para o ei-plendor c júbilo da população c*-rioca.

O ENSINO

DEBATES SÔBRE ORGANIZAÇÃO EDIDÁTICA NO ENSINO SECUNDÁRIOGreve dos Estudantes da Escola de Minas de Ouro Preto — Coroação"

da Rainha da Faculdade Nacional de Medicina

—— ¦ _w_a______tp

DOENÇASNERVOSASDR. NEVES MANTA

RUA SEN. DAMTÀ». «UDe 15 ás 18 boras

¦ ¦ff.l'.l- ¦¦__-____----__--__¦¦¦

A Associação dos Professoresdo Ensino Secundário e NormalOficial do Estado de S. Paulorealizará nos dias 11 e 12 dejulho vindouro, uma Assem-bléia Extraordinária, íran-queada a toda a classe dos P-°-fessores de ensino secundário,para o fim de estudar a or.ganização e a didática dessegrau de ensino.

Os professores que deseja?3mtomar parte nos debates poae-rfio fazer sua inscrição até odia 31 do corrente, daÇa emque tambem serão recebidas asteses que pretendam apresen-tar.

GREVE DOS ESTUDAN.TES DE OURO PRETO

O ministro da Educação r*-cebeu ontem uma comissão aeestudantes da Escola de Mina»de Ouro Preto, representandoo corpo discente do estabeleci-mento referido, que se declu-rou m egreve, ãèsde o dia 5do corrente, pleiteando a apU.cação da Lei n. 7. de' 19.12-1946.

Inicialmente, os estudantes deOuro Preto tentaram obter e_-sa aplicação da Congregação daEscola. Não logrando êxito, rccorreram ao Conselh0 Dnlver.sitario.

Negado por este o pedido, de.clararam-se em greve e procura-ram entendimento di.eto como ministro.

O sr. Clemente Mariani pro-meteu esforçar-Se por obter »o.lução para o caso.

RAINHA DA PACÜI.DADU.NACIONAL DE MEDI-

CINAO Diretório Acadêmico cia

Faculdade Nacional de Mediei-na da Universidade ¦ do Brasilfará realizar, amanhã, âfi 1*horas, em sua sede, á Av. Pas-teur, 458. uma festa para co.roação da Rainha da Faculdade

de de Medicina, cujo prosra.ma constará do seguinte:

Io) — Eleição da Rainha den-tre as 6 Princesas já eíeltaa nas6 senes do Curso; o — A ei ei-ção será feita pelo magniticoreitor, proí. Inácio de Azeve-do Amaral, pelo diretor da Pa.culdade, prof. Alfredo Montei.ro e por uma Comissão de6 séries do Curso: a) — A elei-prof. Próis da Fonseca, prol.Carlos Chagas, prof. Olímpio QaFonseca, prof. Luiz Caprlgllonl,prof, Valdemar Berardineli e oproí. Rodrigues Lima; b) -Juramento pronunciado pelaIlalnha, diante dos Estatutos doDiretório: o Coroação da Rai.nha, pelo Magnífico Reitor e

d) — Saudação e Brinde íRainha Eleita.

• 2U) — Entrega dos "Diploma»de Vitoria", aos sócios da Asso-claçãu Atlética, vencedores noadiversos esportes; 3o) — Exibi,çao de jiu.jltsu por dois alu-nes desta Faculdade — classeFaixa Preta; _°) — Numero deDança Artística pelas alunas daEscola Nacional de EducaçãoFisica. 5o) — Tarde dançantecom buffet.

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Page 6: A QUEDA DE FRANCO H Diário Carioca ímemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1947_05797.pdf · 2013-09-11 · Companhia Narknal de Seguros Vida Sucursal no Rio de Janeiro — AV. RIO

VTi.'í;-':7?---'''"~".?•¦*-" '"* ...,,„... .-..r^^n^^p^^^^^^^ip -..:¦' .¦.'¦.^::yi(iJÍ!MSJ!p»a-l^|fflW

Rio de Janeiro, Sexta-Feira, 23 de Maio de 1947

.

\ S A R T E S

KAROLA SZÍLARD GABORAntônio Bento

./m»*\ Já trilho faiutlo da fascinação quc Ouro Pre-to e as outras cidades coloniais mineiras vemexercendo, há vários anos, sobre os pintores na-cionais c estrangeiros. Kurola Szilnrd Gabor,

que faz aqui a sua prlincira exposição individual'na sala do Instituto dc Arquitetos do Brasil, nãoescapou ao sortilegio dos velhos sobrados,' dasigrejas e dos morros do antiga Vila-Riea. A

^^ .pintora húngara chegou ao Brasil, desde 1920,â A Jkjf tuas só nos últimos anos voltuu u pintar. Estu-IK dou artes plásticas na Escola Livre dc Buclapest'** com Aurélio Bernarth c R. Rossne Josef. Par-¦ tlciijou dc exposições coletivas, interessou-se pela arte moderna.• Em conseqüência da crise econômica que flagelou a Europa de-

pois da primeira guerra mundial, a pintora, cm seguida ao' seucasamento, t->ve de deixar o seu país o emigrar paru o Brasil.Durante algum tempo não pensou èm retornar á pintura. Tor-r.ava-sè necessário primeiro criar os filhos c lutar pela vida.A arte teví. de c_-r posta dc lado. Mas depois o d.n.onio da pln-tura recomeçou a tentá-la. Assiin a sra. Karola Szilard Gaborvoltou a estudar pelas alturas dc 1940. Freqüentou o curso queAlberto Guigard, antes dc íixar-sc cm Belo Horizonte mantinhauc-ta capital. E, no ano passado, estudou gravura co'm Axel deLe_-._o__-l._k no Curso dc Desenho e Artes Gráficas da FundaçãoGetulio Vargas. Em sua atual exposição, encontram-se quatroxilogravuras a cores, feitas durante esse curso. Sabe-se a vogaque ii gravura cm madeira voltou a ler na Europa, a partir dotrabalho prodigioso dc Gustavo Doró. Após a revolução técnicanue esse grande ilustrador trouxe, a xilogravura gozou de gran-tle popularidade. Na França Lepère, querendo dar maior vigora sua arte, retornou ás técnicus antigas, conseguindo assimefeitos semelhantes aos dos' gravadores medievais. Axel de Les-W.osclick, des modernistas, posto em voga por Gaugain parecegostar das formas simples, da convicção c da eletttentarldádc 11-ncar do Valladon, Dufy c Dcrain. Na xilogravura colorida, a..ra. Karola S. Gabor mostra a sua afsiinilnção ao estilo moder-r.o, desenhando com muita segurança, Tanto no "Carnaval",como nas "Banhistas" c ria "Praça Tiradentes", de Ouro Pre-ti, n.3 coi-rs c-lão escolhidas com seguro senso plástico. Contu-do, a pesquisa da forma prevalece sobre o tema pitoresco, sendoessa uma das melhores qualidades da escola Lcskoschek'.

Nas paisagens mineiras, as qualidades dc colori.ta da pinto-ra se evidenciam. Seus azues são sempre líricos c as terras mos-tranv a habilidade da artista na escolha das tonalidades, tantonos quadros mineiros como nas paisagens de morros cariocastão dificois de fazer; sem cair nos efeitos ecnograTicos.

O T E A T R O

«¦n imii'.¦.uniu.in ¦! MIIIII1-1----.I.I- _. .

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A

DfARIO CARIOCA

REGISTROA-í-VÈRSAÍttÒS

Fazem anui hoje:fíENHÕR-Sl-J: — denembafga.

dor Decio Cesario Al vim, Ma-rio L6ão Ludolf; Jofio MariaMuller Pereira; Mario Mo-reira Sampaio; Adalr de O. VI-Ias c Josó Antônio dos San.tos.

JOVEM: — João Alve» Dodds.SENHORAS: — Olga Mtclia.

do Trude; yluva JuUa Brasilde Almeida c Olga Blttèucoür.Münhftes.

SENHORLNHA: — LuclnlaVarady.

JlENÍNA-5: — Rosalí, íliüBda sra. Dagmar Costa Guima-râes e do sr. Adclardo Pe-rena GülmarSes, e Marly, ti-llia do sr. Anatole Tinoco a aa«ra. Dilla Costa Tinoco.

— Fez anos ontem o meninoHelardo, filho do sr. OrlandoMarques de Souza.CASAMENTOS

Amanhã, da aenliorinha l_la-rilda Pereira da Costa, filha d&sr. Mario de Uma Co»ta e aasra. Francleca Pereira cia Cos-ta, com o Io tencnte-aviador,Franoiscò do Assis Lopes, filn0do major do Exercito. Paulo "U».pes.

O ato religioso terá higar naI«'*eja de São José, á» 10.30liora*.

-— Realizar.se-á. "amanhã, *»17 horas, do sr. Hanuel Pintocom a eenhorlnlia Mai-y Tere-Ea da Oosta Réis. A cerimoniareligiosa dar.ee-á na Igreja aoIngá (Praia da3 Plexos) tmNltéroi.BODAS

URGÊNCIA PARA O1'ROBLEr.TA TEATRAL

Do "Eslado ile S»0 1'aiilo",ti-:iiiKci-evi'm«is- a seguinte nota:

"Foi criada uma comissão d_-sei. membros escolhidos entre-:• pessoas ligadas aos grupo;'profissionais c amador,'.-,- ileteatro, bem coiuo aos meios in-.cl.ctunis, pura, com n possi-vel urgência, cs.udar r aprc.en-tar ao governo do Estado nJ-ug.stór.s necessária.! a prepara-ção du- um plano quc vise ln-ciCnicnUir a vida teatral do Es-lado c dar solução.,.« seus prln-cipals problemas ínalcriáis ecül.úralsi

Os sen. comnonontrs deverão,'._-r escolhidos, pelo sr. secreta,rio da Educação c Saudc Publli |f« ",

aiiiANDlÒSÒ ESPETÁCULO jDA ASSOCIAÇ/iO BRA.SILEÍltA Díi CRÍTICOSTEATRAIS. NO CARLOS

ÜOJIESPicou marcado para u dia |

C de jiinlLo, nu Teatro Carlos I(iouic.-;, da Empresa Pascual Sc- Igrclo, o grandioso festival or- \gaiilzado pela Associação Brasi-icira dn Críticos Teatrais, no !qual serã0 entregues a3 meda- |ihaj aos arüstas pr_-mindos cm iJOlü.

Nesse espetáculo tomarão par- ile elemento, da CompanhiaChianca dc Garcia c outros dosnusso.y .cairos, quc convidadospc'.a Associação, acederam emparticipar dcs.a simpática Ící-ti, de arte.

O Teatro Carlos Gomes iolcedido gentilmente á Associaçãopelo cmpivsari0 Chianca d*Garcia, Radio, Globo c empre.ia Pascoal St-greto.

O pugrania está srnd0 pre-parado Com carinho, incluindo-se nele a splcnidadu da cnlrcgaèm cena aUcrfa das medai/iasc diplomas aos artls.as quc ob.tiv-ram os referidos prêmios,com a presença do sr. mlius-íro da Educação, diretor do S.v. T., e outras altaa au.orida-d.s.

A MENTIRA TEATRALí'j quis fugir com uma

Has "pitucas" do Recreio.VOCÊ SABIA

que a Derey Gonçalves vai

nova- ensaiado... das crt.do Paicoal Carlos Mag-

»er aRiiça.no?

COISAS QUE IN CO'-MOÜAftl

As conferências do Dell comn ."il.irv Lincoln e Paulinho, na"fiiirota".

O riLAIi: DE HOJEIMKAJA' — "Apàixonádamciu

to" — Sainari.itna dos San.Iuj.

O COMENTÁRIO DANOITE

Aqui ha uni milhão c umamulheres, — afirmava o Cam-pos, no guarda-roupa Üo CarlosGomes, ontem, pnra um grupode pequeno--. .,

Luta delas, a ..impalica Diana,duvidou e o Carlos Lisboa, <iuech.gava na ocasião, explicou:

Ele lambam fai parte doelenco.

senhora Miguel Barroso do Amaral e senlifri Gilberto.Sombra*')

Trompowsky (Foto

Comemoram hdje o- «eu 18*anlveraarif, dc ca-ameiito o 6n.«enheiro Eoter Caio Araújo onua esposa, sra. livangellna ueLima Araújo.BODAS DE OURO

.E-.__.IOS A Jt__.APE-_SE.NTA-ÇAO l>E ••TI.ORE,'. HO PO"' COM

GI-EER GARJ.O.V E \ViV-_7'ERPíl-GEON

O CINEMA t'5 MB_.HOJ.FB ••".-••SA VIDA"

1>E NOS-

I KlosBonis

A,lert'ú"MerMetro

K-rccr iliitorj)retnrán

uclp lioiilto film; cm tornlot,- iiqiic|o dr|l,.adn " Flores (1(1in Lho Duatl. qii-.tio lio.v dlilglil p.rR ¦

(lol-Jujn Maycr o i]u_-on o Wáiler Pldge0i,om tantii .-i|nui, v.il

NUMA

voltar, Sua j-o-hpre.eiithçjío, mui.lo des.ja.ln, hà algum teiiipn pórInríõ .un t;-r;iiiUs mibllco. 8o

' iluri

in a -OBJllr nua Metros PüE-.ulo •¦'iiiM-.-i. Aparecem tamlmni om"Ploreã d„ |Vi" estos "playcr:":Mtrshn Jliini, |'ay ilo|(^oii, M.inuiel Hindu o 1"rll\ Dréfinrt --•nJL-m dc ;il~i,m::!j Uiib' J-.ials h.]ui>.iliiin.-rib <!o miitido. to.lb um (_n.cn.iitdlh-iitú paru tjn ollios Kra--a->co liolo tcenliülcr Uu fUine.

A

Tencrio CavalcantiADVOCÁÜO

ICst. Kio PciropuliA n.° :!.Ü9.!Lutado do Rio — Tel. I'.S. I

DIA ASTROLÓGICO

ROSAMXn RÜSSELI.Cir_-A\nE I.NTEEPFJil/'' .v .

'• " l

: r.Oí-çllru; - •• ._n .— "Sacr.'fii-lo d.uma vida"\

Vl-plula Wrljlit. üo (ornai "Dai-:.v ríew." <_ terei-., nsslin: "£! ,HU.ii.i-iur :i tudo ijúaiito já a_ fc_

. no cone.oi Toün a _ua' ht.sL irl.i: poésül omo,;no c lnimur. c-.tio t»! acu "i-asL" c_lá irr-presnsivollI s'i.le a pejiu prudu/lr.se i-.m fl|nie• i ...liii. i-piii. comovciilo o .pio p5>.¦ i-.èíra na nlmn, -Tlic lie-: Vou-,".

ú.i maneira que .» o icni.l .'. r,; "naiur" fllm-_- ,MioI prorHtilu im itiult'1.

01.r. i-nüi

|y\v loflC i!.'.<-'.

Os filhos de Maria Angeilc»da Silva Moura o Joaquim Jo-s_ de Moura mandam celebrarno pro.\lmo domingo, âia 25, A»10 horas, na igreja' de N. S.'doCarmo, misSa de ação de graçaspelo 50° anlver-arlo de casa-mento de aeua queridos pais. atodos 0s que comparecerem con.fcj.Ba_n.se desde Já ptínüorada-uienle agradecido».FESTAS

na

XÍM rr-ii r, nn »jci__S rij VÉ»T. JAMES -JA-iM.j.-

•* m

1IO..I.. 23 — Dia duvidoso p.ir.-iíealJ-ácõcá bancaria- e aáslíiar rü-crituras.

'ô j © 3 o.

DEcom

•11.

ACONTECERA' nOJEJ.El lUL.

AO

— Seguem-se »s posslblli_tri-ics.feires ou «So, de hoje, com hora!c numeroa promissores parn. os lei-íoie* nascidos em. qualquer âno .cm auilaucr _:.», e wti do» jperjo.dos abnlxui

TARA OS XASCIDOÍI

ENTUE 22 DE DEZLMHRO K 20DE JANEIRO: _ l':ivorabllldiidc_

j p.ln. manhã. 8# 9 G jo; i>, 52 e0'-'. flis", c ns..

KNTItlá 21 JJE JANEIRO B 18DE J.'EVERi:ntO. — Terr.por.-.men-

( to amável, satisfação i:OÍi novasrelações tle amizade. 17, iti o 11);

I uj. ..ií e Uo. (hs. c ns. .):NTIiE lll DE l'K \'l-. ii... 1.0 13 20

de março; Voluldlldaab,desejos do coisas Impossíveis, » tai-_cie scrú melhor. 2(1, 21 e Ü2; Ul,27 o üS. fhB. e iib. )

°í.":':'>:: ¦ , :...-.. . .\tmm*. .'-: ~- -:-x - V.--.V ¦::-;-'•;;..'.->-. ^,[:'-y:'.. -\ '- >;. *¦

^Hh_^*^_h_I-Í __H

aWjm WÈÈW3Ê mÍÊ*È.¦g-ySjB ^^jBm*-^j_é:í'^iI-H __-R__

a^m^Mj&WÊwÈamwÊSÈ'1 ** * -^M _-_-<»

i,Nri.i; 21 de março i; 20 di:ABRIL: — (ienerosiclade. r.-clod-nlo rápido o ncontevlmentos aj;ra.(laveis, 1.-,. iu e 17; .14(hs. e n_.)

1-N'l'UE J| DE AU1ÍII. H 2(1 DEMAIO: -. Fajtu d, tranqul|Maae,P<^-da dc boas oportunidades e ln'-UCCS5C3. ü, (j o V; 22, 21 e 26(lis. I lll.)

KNTIíK 21 DK MAIO E 21JI.NIIO: —. (oatrurledadc.

liinlsco eu iiarcntfs. 1, 2 o 3;42 c -n. i hs. o ns. )

ENTRE 2 1 DE .H.-.HO E 22 DEJI."I.IIO: — EroI-iho, disposição- .cntur.lra e pf'|uonos lucros. I»1<1 c ir,; 2S, 20 e «O.. fhs. i.ao. )

ENTRE 2.1 DE JULHO e 2.1 DKAtíOyTU: — Incompruenstío, tor-mentos morais, tendências dostru.tovas, ínotlvada^, pelo outro sein.1,0, 18 e 2 1; .10, 50 c CO. (hs.0 ns.)

I-.NTRE 21 DE AÓQSTO E 24DE SETEMRRO. — Empresas qul-merleas, desapontamentos, a iir-du e a noite serão venturosas. 20,22 e 23. (lis. e ns.)

ENTRE 23 DE SETEMBRO E 22DE OLTl.BRO: — Compile?.!;;!.'.

"Grande" u a pj.l_v.ri que deli-re a Interpretação d- llôsali-jdIíu»scI1 em '-.S&crlflcio d» uiru\lda"; Or.mo-. quo rm i.,''.-tua carreira. Mis. Rus«--" 'sir-'JC apresentou tão maravilhes», tj'if-.trnordinaria. tfio subllm". . . Asua "F.IL.abeth Kenny" 6 Ines,rneclveü Ela cntreirouse de corpo,• alrni no papel; realizando alçodo memorávot dc sinceridade e ca-lürl Também Dudlej- Nlchols mn-r. ce cn.omlos pela direção nota-vel... "Sacrifício de uma Vida"(Slsier Kenny). o filme <iu < deu 4Lcsallnd Russel] n titulo drt'¦maior atrlr. de 1G" peles criticosvütriinçelros radicados nos Estn.dor- Unidos. _ o proilmo prnndecllrta_ du RKO Radio pnra os ei-r.omas do circuito V. R. Oasii-o;

com o outro ríxo. am--'- •- r'- -cundalo o sofrimentos morais. 5, 7o lf>: 13, l-l n 2:;. (li_. e ns. l

ENTRE '.':'. DE OCTUr.RO E "-DE NOVEMBRO: — Amor á-Sartes e sucesso em todos os cmproondimentos. 10. 11 o .12; 13,14 e 15. (hs. o ns.)

ENTRE 2.. DE NUVKMl.RO E 21DK DEZEMBRO: — Astucla, obs_.tlnaçúo o instintos belicosos, nt_rd->. se-n de melhores (uisurloi.-. 6 c 8; 22, 21 e 33. (hs.

a na.)

.'. m-r f'-_ruer,..a estava çou.'¦¦'!•' torl'» pj-p/ita nara filma-'•fni. .'a rual .:. rcrla asiro-pi-ò-¦ utor. i.u-üido a OOth Centurr l."oxT Tivtd/ui.ò pura etre|cc "13 Rütt*.1i-dM,.:iic-'. O astro miSrid|35|mo.' no ia brindou u cinema com tan-ia; o tílo notáveis "|i|r.ornianc.ai''Ce t-l modo ns entusiasmou como ".crln" nue tt/io hesitou ein a,liara su.-i produção r r-i.-arresar-se <loi-i-i-.el-,»; impa] déstn fl|me. E|_compreendeu que "ia Rua Mude-laliie" .rn a hlstorijl Ideal pnra urtu talento ardente. ,\.,'.oslvo e.-rrebontador. K 0 sucesso quo ofilmo vem obtendo provou o acer.to da .leeis/io ,|c James Cajrii(>.vnu» ne)« ohl^m m do seus mauretumliar.ics trlunfos.

.EM CAR. AS NOS CINES¦METRO

yo m«>tro Passeio está um fi|memuito rn~r..çj_do, com um eomple-tnenlo valioso — o n„_ Metros Ti-ji.ca o nonncnbdnn e«tá um fl|m6õa aventuras, com toda a fasel-nnção do ve|bo e turbulento 083-te. O filme do Metro Tusseio í'•Mllarres n (.ranal". com FrnnkMnri;aii. rfftendn Vr.vhn, AudrerTotler c Cedi I.ellau-ay. Sendo'• Caminho |,ara a Lu_", o com.ii]emento. O filme dos dois ou-tros cines Metro é "Sacramento,Cidade dn Desordem", da Repu-b|lc, com Constance Moore aWilliam E]llott.

DR. JOSÉ' DE ALBU-

QÜERQUEMembro eletivo da Sociedade

de SexoloB-líi de PartsDOENÇAS SEXUAIS OO HOMEM

RUA DO nOSÀRIO, 93De 1 ils 7

CLUBE MUNICIPAL — uo-mlngo próximo. da3 20 A* _13lioras. fe_ta dançante. Trajacompleto.

No "Golden Room" d0 co.pacabana pàlace. terá lugar,hoje. um Jatitar-dançantc. comdesfilo de aiodelqé^- .

A festu fõi oi-s;anÍ2áda por »e.nhorae de nossa sociedade e §uarenda reverterá em beneficio daPró-Matre. O» ingresso-, paraesse jantar nfto encontradoo liasJoaUierlaa Bermacchi e SantaTerezinha.

CEN1T.O MATOGRO-5_31-i.SE— Uomingo, das 18 áí 30 lio.ra«, festa dançante. Traje depasseio.

O BAILE DE ANIVERSÀXUOPA A. A. BANCO DO MIA-SIL — No dia 31, baile de gala.no Salão nobre da Associaçãodos Empregadas no Cowicr.cio.

O traje: casaca ou smoSlng.permitido o "Sunner" branco.Promovido pela AssociaçãoBrasileira dos Amigos do PovoEspanhol, no próximo ciiu ai.&a 22 lioras, no AutonioveiClube, baile de confraterniza-Çáo hlspano.brasllelra. Os con-v.tes sâ0 encontrados na sede daABAPE, na Av. Ri0 Branco.267, 7° andar, daehoras.

"WorWBBusIiie-*" iníorniiâ qu«4no fim da semana deixará Nov*

_forl_ rumo a0 Mio dc Janeiroo industrial americano, er. Ar.noldo W. Rostaii, diretor.pre-•idéntc de Rostan Wachlneryand Equipment Oompuny, com«ôde em Nova York.

Seguiu, em gozo de féria»,para Araxá, o sr. Liberai».Mala, em companhia de sua es-posa. O sr, Malu é o Caixa Ge.ra'. da firma Emulngt c Cia.

Passageiros da Panair:Procedente da Cidade do

Salvador, regresíou. ontem, osr. Alcxander Marchant.

Passageiros da "Pan Ameri-tan World Airways:

O *r. Asteriò Dardeau Vi-eira, diretor da l.ivísfto de Pes-sool do Dasp, regreasou, on.tem, dos Estados Unidos.

Partiu, ontem, para . o»Estados Unidos, a profeesoraRiva Bauzcr, do corpo docen-te da Faculdade Nacional de Kl-losoíia da Universidade do Bra-.11 |

Regressou, ontem, doe Es.'tádos Unidos. 0 dr. Luiz Clu-Ia, neuro.psiqulatra do HospitalSão Pedro, do Porto .Alegre,qus seguira para a An-.«,-*.u doNorte em setembro do ano pa«-sado. ,

Chegou, ontem, proceder..te de Nova York, o er. San.ord8. Clark, diretor da Empreeade publicidade Grant AnUn,cios.

Pa-sageiros embarcados riaRio, em aviões da "Cruzei/--»d0 Sul", pára São Pauto: —Fernando Troula _ Anita .Mal.quoen Gillett — Carlos fariaLeão — David Glass — Jansende Melo — Dinali Amaral Opucé — Eurice Queiroa de .Mo.rais — Laís Antônio TcrczinhaCncchette Queiroz de Morais —Ângelo Boregio — Noemla Bom-grlo — Adelino Mantovani — Ft.'o.ena Mantovani — Jean (ias-ton Rathier — Clelia AraújoSnisel. _ Hamon Snlsek — St.bastião EaiTos — Vanda ManaBarros — Mauricc Tamborine --lan Turner Carrutherííh Frim-cisco e Rafael Rodrigues Jiunior.

PARA PORTO ALEGUr.- '-_.

José Scarcclla Portela - AliceMendes - Consuelo Ámòrim —Carmcn Cucrvo — Silva Cuer-vo -. Jaclr Fernandes

PA MA CAMPO GRANDE- -,Israel Rublnsteln - Malka Ru.blnniein - Josek Rublnsteln -Alexnnder Krasticke — isaacInger _ E|B ,,od,va() e Manu ,de Castro Vilas |{oas *

PARA BUENOS AIRES- -Joio dc Oliveira Garcia _ Her-man Ricardo de Lafuente —Amalla Sara Lacrezc do Laíu.ente _ Miguel Dufaur - Rosaííus.Garcia Bálcnrêfe de casareao Alfredo Maria Rafael Mcn-uez.

Concertos

17 âè 19

vi:t:i de Ouro Preto", óleo de Karola Sailard Gaborque cx|iõo com sucesso no Instituto çlé Arquiteto-;

lio Ürvti\

Cartaz do DiaCINEMASCAPITÓLIO — (Kcasõés pits-

satempo) — " L'm« Vluvil Perl-jeosa''" (Comedia com Sümm.r-mIIo) — "Pescando" (Esportl-voi — ".Instniitnneos do Ilolly-.vcod" ('Vnricdiido com B?1ÍbOavls. 1,'red Mar Miirr.-.y e Mèrl-*Oberon) — "Ultlmu '

Konda"(Desenho) —Jornais lnternucio-nals. A partir do 10 liortta.-

«AO CARLOS — "MulherPatap.' com Mlchel. Morgan. A's _i -— i _ b' — 8 o 1U ho-ras.

"" 'ti i!s fnr|,rc7.os'',•;om Cheator Moriis e t-lhi, l-d.hr.iist>-, Tod Doinnldsoii e Mlir^c-ret l.lndsay — A's u l.su ¦' d l)..'io liuras.

ODKON — "Cl-u?. Dlabio"" " li- mo - ' pórota c LupUal>'..l|.irdo. A's í — y.40 __ ã.-jy— 7 — a.-iu o ío.^o lioras.

PALÁCIO -_ '-Marifio" comJeannc Craln, ciem i.aniaii e'-""" »""") - A-s ¦• _ 4*_ 8s e lo horafc',

. _*A__1{.1|_NS_. -- "O A|;bi (lo1 nii-ão" com Tom conwá.r _A's 8-.- c -jo lú ho.laa.

I.ÜXJ .-. ••Mirglp" ,oni.Ictinne Lirilln, Oliliu l.a.ija- c

4 — íl.vnn H.-irl — A'sI . l(i horns.

PI,AZA — "Ticmance ,e Fan-tasls" corri Claudtítte Cólbêit. —A's « — 4 — C — Se 10 ho-ras.

METRO PASS1.IO — ' M-Ü-sres u Grnnel»' com Frunk Mor-itnti. —- Ao lll! dlu — 2 — 4 —¦•U — 8 e 10 horas.

\'lTOI{|A — "Tentação" comMcrje Oberon, Cr_o.|.e Brent eCharles Korvin. — A's ; — &

r; — 8 o 10 heras.M.ÍT1.0 T1JCCÀ: ".snc._..

mento" com. Constance MooreA's í: — i — a se to

lioras.MKTRO COrACABAN-- —"Sacramento" com Constance

^^_•orr' — A's'j_4 — o —8 o TO horda.

".Mr'..l.lo -_ Tribia" rom Ki-'i.i Tla.M.orih e ü|en;-. .'ord. —...-: ;; —. .. — u — 8 - 10 lio-

. TATIir.' _ - Rerthüven" con.Üâri-ji Baur. — A's — :i._u

&.L'Ü - T _. 8.10 e 10,^Übo.-fiA.

A'O t.l.:i5-, — -Te-ilnçao" comMcrje Ob-ron, Ccorce H -ent oCh.i.ies Korvin. — A's " — *

« •- 8 u 1U hu.uü.11'ANF.MA: — '. Itèfon6raçflq~',

rom John UHr.lold e Gemldlnel'rlt_gcru|d. A partir de _ hor_5

NSTüniA — OÚINDÁ _..BTAlí: — -O A|'bl do l-'alc4o ¦(.-Ü..1 , um ( o,, .;... _ ,\'s l! 1

0 - s « lo horíis.

VI. N — ''TSr.t_i.ao" comMtrje Oberon. Oeorge Brent »1 *. es l.brvin. — A's 2 — 4— li 8 o 10 horaa.

-CAl-|OCA:_ "Tdrithctto" comMerje Oberon. Oeorge Brent o' '' . ." |í", .¦¦' . -- «'3 •_> 4—- « — R n 10 horas.

AMKItlCA: — ''Mareio-*, com.Irr - ( r.-iin, (;:en.( *.nn'g'a'n

eA's •_• —.4—8

8 e 10 heras.MONTE .0ÀSTÍ.r.O. — "Ten.

tàçOó", com Merh Oberon e''li:ir|cs Korvin". A partir dc 1hora.

TEATROS

CENTRO MINEIRO — Do.nilngo, uma reunifio dançante,aas 19 ás 23 horas, á rua Alva-ro Alvlm, 27, 1» andar.

CLUBE DOS CONTADORES— Anianhá, noite dançante,com Inicio ás 22 horas, n_ é£ilio da A. A. B. B. ^CINEMA NA A. B. I.

O departamento cultural daAssociação Brasileira de Im.prensa realizará na próximaquarta-feira, sessão cinemato-grafica dedicada aos asio-ciados e suas ramllias. cons.tando de um complementonacional e do filme dc lon-ga metragem "Conflito sen.tunental". O ingresso seri tei-to com a apresentação da cartei-ra social.EXCURSÕES

lio£ADA,.ENA Wfifiarn , -' horae.nlrloal, n„r, .. c.ISA KREMKT-correu to, á_ «iN. de Musica.

te Am n, " ""• -" do corren.VÔvoVualT-Bn.nISÍHe"V''1^

no0Teat':t,4íll_7U,e',tude. Mlí"'««de /.".o,0 eV

'nV°.lPr»ÚiÍmU dla U

a-*S'sí;?-s33,S.SSS!f 5a Msln-.tura8 para

"a tom"

Sd^a-ia^-^Wto Ta.

rant.or*,no Mu-,

At-tlstM-a.cantora, 2õ do

h"ras, „,- E»coia

tlsticu dep-i,

neallía.seIT.íiO horas.

Iiror Schweioff.- .——

hoj'e.

e.úo nr-

lt KG ' KA — "O p?fflnaj", comcdji , n3 >>j

. E.ÉRIIADOIí - "Acomedia, ás 21 hsrns.

Hfri.NI-. _ '-ci.nMtagniedlii, ás L'l horas.

lílMAsTIcü "èôremô.

•ido on-horas,

C.(rta ",

i-o_

sempre rrianças'.', comodla á_'-'1 horas.ÜI.OIUA ... ;-0 hoa-vld.-:"

comedia, as _o c r: huras.K1NA|- :'A uiuluer .iu.•eaiiueceu o marido", comedia.

*s _o e 2^ horas."-'Altl-ilh i,_j.,-,.s _. »Lrm

ml|hiio {i(- iíihMi res" revl.èii<>s 20 o 23 hor.s.JlMU •"'Al.. .0 ... "Ilaj^.,

talar", revista. 6s 20 n I'" ho-ras.

l

« . ^°C1 AÇA° ATLÉTICABANCO DO imASIL - Comoparto do jjrogràma de festejoscomemorativos do 19" aniversa.•rl0 da fundação da AAI1B íoiorganizada uma excursão a'Te.resopolla, para domingo pro__i.mo.

_— Hoje, terá inicio a Excür-«ao Cultural á Argentina, orga-msada pelo Touring Club aoBrasil e comemorativa da« tra-dieiona.s festas da Indepcnden-c^a Nacional, dacju.lc pala«initgo,VitAJÀNTES

««-ti,-..-Ira «a

n-sis Mngdalenu TttgUafBrri. P8uo os seguinte* os ,,!.•,.'., , naP.tlclpantes fl s«,-o,„ „ ,, r

"a

aula; serem ouvldcs netst

rMna\.MH_.rlíl I'ucIn ""l-" Pii-o(Mo.nHí Konrt„ er, ri* Mac-R.rhorl.,,,., ,,,'nn. iJg&U*,\e^. Sonata em sol maloritfo VIitorl2ía M>;^ Vrol": d'e ""•"to - tt ^"'^

Alegro App..iSloüa.b.7„ , ,°Bvald* Polonalse).

.S";1"3 Yolanda AntoneJo

$^bhn: Andnnte e Kodo <g2

rio0»."".*."? flbIrUs "° Conserva,„.rio Brasileiro de Musica as in.erl.

Ji.es para os ouvintes, sendo os car"SS'* -1» ° «««AT?AUDIÇÃO DE ALUNOS

No iiu.H.or.o do conservatóriofU?,"',ro d,e Muslca' *¦ profeseoS»,,. •;,,. n.rrcb, r|0 Almeida e Bt]Vá eKdii» Rolo,, Ahrao .nrilo rea|iiartlomlniro. 2ij às ic i.r,... . 'J"''"»r

<.!.„_. j ]t "ora-, uma au-?» ?,?-* ,'_,*,no "R '¦"•'•' tomarão Par-te vários doa aeu_ alunosDa priicrcniiide A."ninler..

ro str r".j-l,..H\"il»I,obo«, i.oureiuo Fer-lieet.io.eii. Moxart, Schu-»*n, Oliopln; Ts-halkov.-.kv c váriosoutros autores consagrados

Chegou, ontcii, fiP PortoAicsi-c. viâ aéica |'ar.*g. o'ma-Jor A.iroaldo Franco, que veioacompanhado de eua família, jjornal econômico

Exposições¦ tnK.Al((0l'A '^l'.MíD I Alllll. no

iPOPA^p* ,,-A|-'ANA rnN.-KM.

! tkaÍo?!^ n^'°^a..s te «„.I PINTÜ-.E8 DIVKIISUS

8RABB. rtu tialerla "O-, v, ,,-«SA«o D.v ll.l!8TuAúo ! '

Â.«T. A' "° Jlu"íu ;j' "• !».U

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na Oa.

'TALU•r.l-ftAi

II

''AMKA Al.VAI.!.,-, D*?SÍ.m° Í,,B f*-»ó'te|.P-IN.'1'C KA fUANl

TEMPORAnÊÀ noU.M.TANÜ M1ÀMI

«• d. Bola.-; Artes.

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NA ('UN-Ilotei Central,

"o -J-saii

Page 7: A QUEDA DE FRANCO H Diário Carioca ímemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1947_05797.pdf · 2013-09-11 · Companhia Narknal de Seguros Vida Sucursal no Rio de Janeiro — AV. RIO

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DIÁRIO CARIOCA Rio de Janeiro, Sexta-Feira, 23 dc Maio de 1947DÒMIN..O, às 10 Hq:RAS 1_*A MAN.UA,

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AVÁNT-PREMIÊRENO

SÃO LUIZ

Como Será o Automóvel do Futuro

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"O fio danavalha"

(THE RAZORS EDGE)TYRONE POWERGENE TIERNEYANNE BAXTER

ACOMP. COMPL. NA-CIONAL

Em p..j.-...tra '~rc---ii_i.ra.-tereailzacu perante um grupo deprofessores o cientistas nos Bs-laá-os Unidos, o ar. Haroid T.VoUngren, vice-presldent. * en-genhelro-chefe da Ford Mot» *rCompany, fez diversas Infues-santes considerações sob;» osprincipais pontos sob co.i_.r_.rtopesquisa pelos engenheiros «taFord, e as modificações queapresentarão os carros do iu-tur..

Sagundo suas declaraçc-a, oautomóvel está se tornando,cada vez mais, um_ saia sobrerodas e náo apenas um «üèaronde pessoas a* sentam «nquan-to s5o transportados tíe um pon-to para outro. Oá assemos,acha. serão caía ve*. mala lar-_os e mais cômodos . a "i i_i-Hdade mais ampla, em vütudèd- ser maior" » irea envldraça-da, ocupada P»laa Janelas. ¦

O ar cond-icionado. outra Ino-vação _i'os caríoa do futuro, .uma característica de Ineatlma-vel valor para os paise. Us e_-tradas de terra, porque fará cte-

Embarque dos Delega-dos ao XII Congresso

de Medicina MilitarSe__Ir_o «miinh-, -_ IU hora. vian-rca, paru, Bas-léa, na Sul..', o»

deleitiidue do Brft.ll ao Si Con|r__.«o tia Medicina e Farmuela Militar.d rcunlr-ae no dl_, _ de junho •)._-xlmo, ô cel. medi.. Alcides Rom.l.ra da Ros* e o cfip. n___. 011»t_Pilar.

Q_____E______D *B (f * '**, - i^\

VAm^~ _..- __------ltV §4Íi_Bl-----I IBW-i \m\\ A/*

fl^H lllll I fl H\\Wm> ^S«^_______* N. ' *__fl^__-' '___-.-! _______¦_(_¦______! I

^_5_kr^#y*__l/ ,\^y jppwir ^ _^_f<f w^áJp^¦\ .1 coute euBAGNi /^r V»^ '("'JLVS^^rjft, r*l*

M-_-_----------------------------------Br-.._-_--. *»-" c_MP~.tM.mo wacioiia. ¦

¦ * ' '

MEi. CAD05CAMBIO

Abriu, ontem, o mercado »iecambio cm condições estiveise com .?.s taxu_ inalteradas. OBanco do Brasil sacava a CrJ75.44 16 sobre I__n_,.e_ e a Cr518,7a sobro Nova York e ':otnpiava a CrS 74.0235 e a Cri18,38, respectivamente'.

Assim fechou á_ 15,30 horasInalterado.

O Banco do Brasil afixou as«cgulutes taxas para vendr. oecambiais:

A vista:Libra - 73.41 lfEscudo .. 0.75 71Dólar 18.(2Franco suiço 4,!>. Ti-"ranço belga 0,12 71Peso chileno 0_0 39Pesc, boliviano 0.44 MPeso argentino 4 59CIPeso uruguaio 10,60 t&Córòa sueca 5.21 (WCoroa dinamarquesa » 3,90 08Coroa tcheca 0..i7 44PranCo .. 0.15 7'

O Banco do Brasil para cem-pra das letras de cobertura»afixou a_ seg-intes taxa»:

A vista:Libra 74.02 81Dólar 18,38Tranco suiço 4,29 44Franco francês .. .. 0..5 4.Franco belga .. .. .. 0.41 »*Coroa tcheca 0.35 /»Üscudo . 0.74 41Peso uruguaio 10.21 JiPeso argentino 4 13 02Coroa sueca í>.-'7 63Peso chileno 0.39 2»

OURO FINO. O Banco do Brasil compravaa grama co our0 fino na Das»de 1.000 por 1.000 ao pre'.'. d'0r$ 20,81 70.

• OÀMA'RA SINDICALEm 21 da corrente.

LIVRELondres . 75,44Nova. York ia'-'.2B. Alrej -1,04 87França 0.15 77Suécia 5 Jl OSÉ__U__ 0.78 60£uiça 4,42 7ÜUruguai .. ... ,. .. lO^li 85Eelgica (belgas) . . . 0,42 71Chile O.r.O 38Tchei-oslovaquia . . . ••'.«57 4»Canadá ..';-. ,. _i 18,40

BOLSA DE VALORESA Eosa d'e Valores fundo-

nou, ontem, bnstants animadas,cem operações desenvolvidasr-o- citulos em evic.-ncla, nota-damcnt2 apo'!ces da União eobrigações de R.icrra. Esses valoròs foram movim-Mitados fmalta e fecharam bas''ante Ur-niES. As apólices munlripa-io a» estaduais de sorteio «c-ta*ram-se cm atitude de meiho-ria. mnntetiõo-sc as atjôes <Sí

bi-.icoa e üe companhias cm po-siçã. de estabi,idade.

CAFÉ'O mercado úo caí. dlspc.nl-

vel funcionou ontem, firme,porem, cem alteração _o» oreços. O tipo 7, vigorou na p-uraa base anterior d« Cri 41.20por 10 quilos o durante oa tra-balhos foram vendic_a_ 1.3^7sacas.

Fechou Inalterado.'Cotações por 10 quilos.

Tljx» 3 a 6 .. .. Kómln».Tipo 41,20Tipo 4J,cUPAUTA — Estado d0 Ri.» *-

Café comum Cr$ 4,00. E_r»ií»v.de Minas — Café com-ua. cr}4,12, idem' fino Cr$ 8,50.MOVIMENTO ESTATÍSTICO jEntrada. 12.671. Embarquesnada. Existência 640.353 sa-cas. Café despachado para em-barqiues 40.996 sacas.

ALGODÃOTivemos ainda ontem, o tncr-

cado deste produto firme ecom os preg<is lnalteraoo* u*negócios realizados foram re-gulares e o mercado íectwuinalterado.MOVIMENTO ESTATISflCO

Entradas nada. Saldas 37...Estoque 30.__õ fardos.

COTAÇÕES POR 10 QCIL-»-.Fibra longa — Seridó tipo

3, 152,00 a. 156,00; tipo 4, 110,00a 150,00. Fibra media — -.er,tão tlp0 4, 138,00 a 140,00, tipo5, 132.00 a 136.00. Coará ripo3, nominal; tipo 5, 110,-0 a112.00. Matas, tipo 3 a 5, uo-minai. Paulista tipo 3, nòaii-uai; tipo 5. 124.00 á 125 00.

AÇÜC-VI.O mercado deste produto rc-

guiou ontem, sustentado, comos .preços inalterados e n.,jo-cios mais ativos. Fechou uai-terado.

MOVIMENTO ESTATÍSTICOEntra-as nada. £_idas 3.1U0.

Estoque 49.320 sacas.COTAÇÕES POR 60 QUlU-tBranco cristal, 161.00; crls-

tal amarelo 152.50; Masca vinhoe mascavos 144,00.

GÊNEROS

Foi o seguinte o movimentoverificado:

Ent. Sald.Feijão .» 466 80Farinha 253Arroz 5.661 900Milho 1 .i4ó- 40JAçúcar tí.oc1-Manteiga ..... 11.905Banliíi .. _. .. .-__- -12Ch_rrn.ii' ...... 543,

sai>arccer o velho prcblt a., ciapoeira nas viagens pel0 la«l *« rPoüeremos, ontio, fechar a Ja-nelas « viajai- confortavelmen-te, respirando um ar fres» e

saudável ddntro do um carromuito mais limpo.

Quanto a0 motor, tré o u.Youngrien que o motor a gaso-tina prevalecerá ainda poj ul-puna anos, pelo meni>s, apenasaperfeiçoado em certos ponws.O motor Diesel, usado vani-jo-samente em caminhões, foi ob-Jeto do estudos para carros dopassageiros, ná0 sencvi ado adoem virtude d» seu «Valor t)«»oe elevado custo. A gasoiln.i,por outro ladoi potíeri ser me-ihoraoa au_nentando-Bo 0 seuteor da octana, bem como ou-troa combustível, poderio _-i.~_-glr. inclusive derivaci'03 do ai-cool.

Quanto á propulsio a Jato ti -iiergla atômica, aáo de a^H-cação multo r«mota, ni<> au;e-ditando o vice-presidente ouFord cue esta vijnha air.es daera das comunicações lntci-p»a-hetarlas.

Visitou o SENAC Re-gional Alta Patente

MilitarO SENAC Regional recebeu

ontem, a visita do major Hor-tellno Teixeira Campo3, da Dl-retorla do Pessoal do Exercito.

Recebido pelo dr. César Dar- ,corso, aquele militar percorreu !todas as dependências, sendo IInformado dos trabalhos' que ali jse realizam. A' salda, o'major 'Hortjellno manifestou a boa lm-pressão que lhe deixara aquelavisita á Importante entidade dconsino mercantil.

0 Serviço de Assis-tencia Social da

_ ArmadaO ministro du Marinha, era a.Uo

áo diretor do _>e..__u,, resolveu rmro-.-{• o rn<in«.nr executar, provisória-menti, aa instruções iiue e.tab-1*-rem normna jernla do o-rniniunç/io efunclontimonto rio Servido úa As-aistencia Rocia] da Arnindu, até «,ueseja expedida a leglalnçttc d-tlnltl.va. As Instruções -à<> Ionkiis eacham., publicadas no Bolotim n.20, do Ministério da Marinha,

DOS ESTADOS

ESPERADO NO PARANÁ 0PRESIDENTE DA REPÚBLICAA imagem de N. Senhora Derramou Lagrimas— Majorados Impostos Pelo Governo de Ala-goas t^ Em Ação a Comissão de Preços de Sta.Catarina -. Em S. Paulo üm Deputado Italiano

PO A»MAZONAS — feia primeira vea r_uuiii-_- a C. E. P.acertando medidas contra .. cá-je.tia da vida.r— O. jornais tecem comenta-rioj, aobre a estabilidade do prê>Í3da borracha, declarando oue ó_

seriiiÊralista- podem conf|ai- namedida d0 sOverno federal.J>0 PARA — Etn visita »^ Hos-

padaria Ta panam, onde es ão os.«•.•.dados da boíracha gus se de*'-Unam ao. seringais; o sovem id. _•.Moura Carvalho ficou abismadocom a falta de higiene e á3 mo-lestfa, que ali Imparam.

O 1,'òvèrho do i3-t_do rec«-bau comunicação de ciu, o na vir,"Cap He.iry» traz ^ara este Es-tado 81!_.4__ quilos de trigo.Em reunião realizada noriüacio do Governo, o presidenteda Asaoeiação Comercial apeloupara o governador Moura Car-valho, no sentido de terem pno.'iridades nos empregos os antiiconfuncionários da pari Kletric, uuesuspendeu o_ teus sen-icos.Noticias de Marapanim in-formam <-,u2 a. Imasém d. Nt'«-fia senhora derramou íasrim-.molhando todo o manto, o U'->-vo, aIartua»lo com o acoiitecimçu-to. realizou unia procissão.

DO MAI-AXIUO __ continua_ t-il-ta doa .recos das matérii-_primas de exportação, notada-mente da. ee:_ df carnauUaFoi iniciada a venda do ca-cio coniíc-lado. iniciativa da Em-prêíj. cl. l_-net'iciunentú do Ca-ção. /

_>0 PIAUÍ — a policia desencadeou uma vlolen_L campanhacontra a Jogatina, abolindo „ pró.ti_a do Jogo, em todos o_ locaisde dlveitsCits publicas.

IX') RIO GRANDE DO NORTi.— O interventor Ore.t.s Limasuprimiu rnats 2ò Carj?Os no D*-partamento de Airriculturu, cemomedida de economia.

DE ALAOOAS — O governodo Estado nuijorou os imposto-de transmissão de proyu-ledu.ccausa-morti. e inter-vlvos.

DE SERUIPK — Acaba de serfundada em Aracaju a Coopera-Uva Axio-I .xuarla Mista de

Sergipe Limitada, congregando smaioria dos pecuarlitng _ asn-rU'torè8 do Estauu.

DA BAÍA — O sr. "MIkuU Caimon, em «se.sâo da A-vSocia-á'Comercial, conunicou que esworojciando um trabalho a s»rapresentado ao eovemo c ao pai-lamento Estadual, no Scót.ido «ikaproveitar o gás de Arai a.

Dli ti\Ü fAULO — Em mi_são do arovernb italiano, a re*-pslto da im'«ração e da trabsti.-rencia de fabricas daquele paitehcpntra-se em s. Paulo o depu-tedo Italiano Ccsure Mer/.aKeia.No:lc*ias de itaiietiniiinra i1'j-forniam Mue, do um conflito aliverificado entre Soldados doExercito e ferroviários da Sorounbana, te.s'iltou morrer um oa •dado t- outro militar . vario* fer-roviarlcs ficarem feridos.

t- O sr. Benjamin Rjbür»,presidente da A*soclac3.o do. Pfo-priêtui-J!- de Pfi(]iirla_j Informouquc ha bastante trigo no listado,n/io tendo cabimento a onda d»I" tto* dc-i que falt.-u*á p'_o dentruelll breve.

Em a.sembleia geral da Sorledcde Rural Brasileira, foi «le-hatldo. o assunto üo .ln Meiamento do pafó.

DO PARANÁ — O povo para.naérike nrepará honienaçens n(jpresidenta Dutra, quando fie vi*-rificar a >'ua visita á fabrica díivnei d»? Mòhte Alet-re

DD SANTA CATARINA — ..ConUssão Estadual de Prc.os dis-trlbniu uma n .ta á Ímjtfflja«conclamando »-> po«> a.-presúr asua colahoráffio nu combate ú.care_t!a de vida.

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licia Militar"Visitaram, ontsm, o QuarfuI Ge

n-r-1 da 1'ollola Mljltar desta cl-dado os g-en.rals R. Nuftent.s l'er:ian !o K. par.yon, eoroi»<~is Cu-rlmlet, Die- A|ee-la e KertiancMí.i.didcs militare-". r.BiXí.-tlvnm.-nt*?,dos Hstndoa Unidos da AiTrtrlc.i ao jNorte, iluileo. rranji, J_8yB.nü_ eParaiual.

Kaceliido- p_]o .onerai Sou.iDantas, comandunt» cla»i_»"-l _ .o.-.por.ção, os Ilustres visitant.a i_r-oorreram todas 113 dep _Jlde.i .li) í,tendo sido feltaa damonstraçõeset|ue_trej em liou»- dos in>'sa-ios.

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0 IPASE comunica aos seus seguradosobrigatórios que ainda possuam atestadospara fins de concessão de empréstimos, queos mesmos devem ser apresentados a esteInstituto, devidamente preenchidos, dentrodo prazo máximo de 5 (cinco) dias, a par-tir desta data, sob pena de sua invalidação.

Rio de Janeiro, 20 de maio de 1947.HAROLDO TEIXEIRA

Chefe da Divisão

Dr.Americo CaparicaClinica Medico Cirnrglc»

Consult. R. Viscond, do RbBranco. 31 — Tel. 42-20S0Diariamente da_ 18 ás 19 haRes. Rua Paulo de Frontin,

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Aniversário da Batalha de TuiutiPROGRAMA COMEMORATIVO NO QUARTEL

DO 1.° BATALHÃO DE CAÇADORESEm comemoração & pa££as-íii~iW

do aniversário da Batalha <»tjTuiuti. amanha; s.rão reallsada..tio qúart.I do 1.° "Gatailião tleuacadoreSj várias solciiiduJss.

iráyerá formatura geral do K.C. liasteuinento da bandeira, eu-tregu dos prêmios pt_i'gi3idòs p.-'uélblióteea Siilltar á_ praças qu"ss di_itli_í;ulràm e en^-íra ae eoii-decoracüc- a divcaiso. a.çraclu-J.òcom a Medalha de Guerra.

Octavio Babo FilhoADVOGADO

Rua l.« do Mnrço, 6-Tel. 43.635H

,'

Em seguida, scrí feita a .;pr_-sent_iQ.ío da Bandeira Nacionalaos recrutas do B. C-, leitura ooboletim alusivo á data. desfile pj-rante as autoridades. incu;-iira.~ioda sala .Sargento Fernaii-o Pon.tee, e da sala Sargento 1'TnncU-CO Boenilltr, da fala Cabo Jusl:-niano Ladeira e da Sa'»i üoldaa,,Hivio Na iato. Haver4-, ain_arecepção ás famílias dos sub-lc-nentes e sargentos. 8.3 uucorlda-des presentes, convidados e Ca-inilias doa oficiai., do l.° B. C..desfile' atlético do batalhão, ln'»cio rio campeonato interno e cr,~.entro do fu:e_o! ent;*; o-*'i-'laia dol." B. C. e Medico, du Centrot'_ iíuud. de Pcti-ojic!'.-.

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Page 8: A QUEDA DE FRANCO H Diário Carioca ímemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1947_05797.pdf · 2013-09-11 · Companhia Narknal de Seguros Vida Sucursal no Rio de Janeiro — AV. RIO

8 Rio de Janeiro, Sexta-Feira, 23 de Maio de 194_ DIÁRIO CARIOCA

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MANTIDO O GAMPO DO BOTAFOGOmf _ ...- ~_.. ¦¦¦ jj____H_faOS URUGUAIOS PARA 0

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I nnK"i. _T_nin_ (SUL-AMERICANO DE BASKETBALLI

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O noticiário dos jornais tem sklo far-to, nos últimos dias, em promessas emais promessas quanto a construção deum estádio monumental' qus sirva paraque se dispute a próxima Coupe du Mon-dc que, como todos sabem, será realizadano Brasil.

Vemos reuniões no Gabinete do ml-nistro Clemente Mariani, Íamos ciitrevis-

tas de paredros, de homens públicos, de-elarando a necessidade imperiosa daconstrução de um estádio.

Mas o pior de tudo é que a esta altu-ra do problema nao é mais apenas um estádio de que se co-gita. Já, se fala em dois. Um, que seria o "Nacional" e ou-tro. o Municipal, sob a orientação da Prefeitura o no mes.mo sistema em que íol construído o Pacaembu em SãoPauJo.

Ainda de quebra, há o estádio do Vasco da Gama comos n__lhoramento'3 projetados para sua ampliação. E paraesse projeto quc me parece o mais certo de se tocar paradiante, dada a carência de tempo de que dispomos, já aPrefeitura está tratando da urbanização da vizinhança doestádio a íim de pôr paradeiro a uma das piores falhas queé a condução e a verdadeira dificuldade de se chegar ou s_-sair daquela praça de esportes.

» O O

Creio que estamos, com o pouco tempo que temos pelafrento, num dilema. Ou nos detemos no estudo dc-apenasum dos projetos, praticamente, objetivamente, sem quais-quer sonhos vãos, ou então sofreremos o vexame de nâopodermos assistir o campeonato do mundo, por ausência deum estádio que comporte a grande massa de publico.

O Estádio Municipal, que já tem a seu favor o fatortempo, pois a grande arca de terreno do Derby Club foi per-niutada pela Prefeitura exatamente para esse íim deviamerecer das autoridades um cuidado maior,

Mas o que Be impõe desde já, imediatamente, sem ne-nbum adiamento, que seria inadmissível dada a premenciad_ tranpo, ó a ampliação de São Januário.

Nâo tenhamos prutcnéôes a obras muito monumentaisque ficam realmente admiráveis depois de coustruidas masque exigem um espaço de tempo I para construção muitomaior do que nos é concedido.

Náo tenhamos, como naquele samba dc Arací de Al-meida, "Pretensão e vaidade". Sejamos simples, o mulssimples possivel.

Voltem os dirigentes do esporte as vistas para o esta-dlo do Vasco da Gama o estará resolvida, pelo nu-nos tem-porariamente, a disputa do Campeonato dó Mundo.

PAULO MEDEIROS

ENTRE OS ASES ORIENTAIS, O MAIOR CESTINHA CONTINENTALADESIO LOMBARDO

Sem Solução o 'Caço' Das ArbitragensO Sáo Cristóvão Recorrerá á Assembléia

Dentre o» candidatos demnlor possibilidade á conquistado titulo de Campeão _ui-Americano de Basketball. en.contra-se a seleção do Uru.guai.

Todos que militam no basketsão acordes em considerar osorientais uma das forças docertame a ser iniciado a 31 pro-ximo, observando.se que oapioprlos brasileiros admitem ofavoritismo da turma do Uru.guai.

Segundo noticias procedentesde Montevidéu, os atletas uru-ru.iíos estã0 se prepax-ando atl-vãmente, apresentando.se aequipe tecnicamente em condi,ções de brilhar.

Valdemar no Cantodo Rio

Valdemar, ex - atacante doMadureira e Vasco da Gama,na data de ontem, obteve trans-íerencia para o Canto do Rio.

»Um Oferecimento do

Esporte PernambucanoO Conselho Nacional dc Des-

portos encaminhou & C. B. D.uma sugestão do Esporte ClubeRecife) pondo á sua disposiçãoa praça de esportes, para as ell_mlnatorias do Campeonato doMundo.

CHEGARÃO A 29A equipe uruguaia de basket

chegará ao RIq no próximo dia29, de acordo com a informa-ção obtida na C B. de Bits-ket.

DADOS SOBRE OS JO-GADORES ORIENTAIS

Formam na delegação cesto,bòiistica do Uruguai os seguln-tee baskctballers:

MIGU1.I. DIAI. — dianteiro,do C. A. Atenas, estreará nosul-americano, 27 anos de ida.de.

VICTORIO CI_3r_NSKAS —do C. A: Acuada. Guarda edianteiro. Sul-americano de1942-4. Campeão dc 1944 —25 anos.

NESTOR ANTON — do Clu.be Trouville. — Guarda. Sul-americano de 1945. 23 anos deidfde.

ENRIQUE VITUREtRA — doC. A, Góes. Guarda — Capl.tão — Sul-americano de 1939,1940, 1942.5. Campeão de 1940 e19-4. 28 anos dc idade.

NELSON I.I.MAI.CO — doMontevidéu. B. B. C. Diantel-ro. Sul-americano de 1945. 22anos de Idade.

HECTOR RUIZ, do C. A.Ol.mpia. Sul-americnno de1!'42 4. Campeão sul-nmertcanodo- 1944. Dianteiro. 26 anos deIdade.

ROP.E1.TO LOVRRA, do C.

Intensifica-se o Treinamentoda Seleção Brasileira de BasketCrescem or Interesse e o Entusiasmo Em Tornodo Sul-Americano — Outras Notas Sobre o

Continental de Baskei

OPINIÃO DO TORCEDOR Vargas Neto

Movimentou-se, ontem, a qua-dra de São Januário, com arealização de mals um treinoda seleção Brasileira de Bas-ketball. Os preparativos da tur-ma patrícia para o próximoSul Americano a iniciar-se ã 31próximo, prosseguem normal-mente, mostrando a nossa re-presentação ostentar magníficaforma de preparo técnico.

O exercido, conforme tive-rr.js o ensejo de atestar, estáobedecendo a um ritmo inten-Eivo, apresentando-se os atletastra excelentes condições físicas,desdobrando-se todos, com bas-tante interesse c entusiasmo.

Sem duvida, o trabalho deOtacilio Braga está obtendo osfrutos desejados, Jã que, o con-sagrado "coach", da C. B. dcBasket apresentará no Contl-nental, um quadro perfeitamen-te apto para lutar com denodo,eficiência e bravura, e empe-nhar-s- o máximo para mantero titulo de Cahipeão Invictotía America do Sul.

Os peruanos visitaram on-tem a quadra de São Januário,onde será o próximo Campeo-

nato Sul American de Basket-bali. Aproveitando, os limenn.exercllaram-se a fim de conhk!-cerem e se adaptarem ao lo-cal.

Os argentinos chegarão a 23do corrente.

Causou excelente impressãolios meios desportivos da oi-dade o gesto do presidente Var-gas Neto transferindo para ou-tro local as partidas dc íute-boi programadas para o esta-dio d0 Vasco entre 24 do ma.oe 17 de junho.

A seleção uruguaia na fasede seus preparativos baleu comfacilidade o Trouville, o Góis,o Malvin c o Montevidéu.

Na próxima quarta-feira aseleção brasileira, especial-mente convidada ensaiará noginásio da Escola de Aeronau-tic...

Amanhã á noite, na quadra doVasco da Gama, será realizadomals um treino do ScratchBrasileiro de Basket.

Jp-___ I LOTERIAJ3L vi FEDERAL

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O sr. César Gomes confessa-se não um torcedor .le .'.oe.Ma_> um simples torceuor doesporte carioca e dos seus dln-gentes. E ao sr. César, parecequc as coisas no nosso e-.).rte>;ão estão correndo muito ucm.Diz ele em sua carta:

"Fica um homem como pre-sidente aa Federação váriosanos. Esso homem arranjouum lugar de jornalista (?)num jornal esportivo e ali acua-se no direito de atacar unia Por-ção de coisas que não lh* con-vem. Em lugar ae atacai tx>_exemplo o sr. Raul Pila, 3 -juro Vargas Neto devia fazer ei amoderar sua linguagem e '_n-brar-se de que, afinal do estilastambem ha família, que ,i'emnoticias de esportes nos Jmnals. Moças mesmo áe io.semelhor sociedade gostam iesaber noticias de seus clubesprediletos. Assim que o' tre-fego presidente moderc a Unguagem o escreva para fami-lias e náo como está acostuma-do talvez nos corredores e uas.salas aa Feôeraç&o de Putét. 1".

Tece ainda o sr. César t_o-mes uma serie longa ae comentarios sobro um artigo do pre-slo. nte da FMF publicado tiaalguns dias. E' contra s<__-pr -

Um conselho ao sr. César:escreva diretamente a0 jor na.que publicou o artigo de Varga."Neto. Nós náo temo» nadacom Isso.

ESTÁDIO DE MAIS, NOPAPEL...

De Cachambl, o torcadorIsidoro A. Rodrigues reclamt.contra o grande numero de es-tadios que se querem cons*__ti.E' pena, cAs ele que essas obraamonumentais estejam toda. «Iasapenas no papel.."Todos devem estar lembra-dos das fotografias formidáveisdas maquetes que vimos iosjornais dos futuros estádios. Jafaz muito tempo. Agora vem oministro da Educação e outros"cartolas" do governo fazendo

a mesma coisa._T preciso que eles. se lem-

brem que basta fazer por en-quanto um estádio. Mas fazeimesm0 de verda_e e nã_3 apenasem entrevistas a jornais".

AINDA O BOTAFOGOO sr. Alceu Camargo, .cre-

veu-nos uma longa carta sobrea atuação do Botafogo F. _?;-.Pede ele á diretoria cio aivi-ne-gro entre outras coisas:

"A substituição de alguns do.jogadores é indispensável. Oclube precisa conseguir novoselementos. Um para o lugar deAri que está fora de forma;

outro para o do Newton; ou-tro para a ponta clreta, »_"»«.para a, ponta e.querdn E Cftiáisforam as provlden ias d0 "Go-rioso"? Contratar um p .itaporUiguc.. que ninguém sabe sevem ou não, é um mistério".

Temos a diuer ao sr. C.ir_ia_-;go que a diretoria <i" Bo-nlogucieve ter suas razões para a;;-sim proceder. Quanto ao pon-ta direita reclamac-ò, « a.vi-negro já está bem servido eomSanto Cristo. E que tetilw ui._pouco d»i calma pois o trabuinode Ondino não pode aptuecertodo d-o cMa para a noitç,

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Drs. Victor Cortese Renato Cortes

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_?. Araújo Porto Ale-gre, 70-9.° andar

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A. Olímpia. 24 anoi de Idade,dianteiro. Sul-americano de1P44-. . Cainpeão de 1944.

GUSTAVO MAZARINOS, doClube Trouville. 24 anos deidade, guarda. Sul-americanode 1944.5. Campeão de 1944.

EDUARDO FOLLE, do. Clu.be Malvin. 25 anos de Idade,dianteiro. Estréia.

PEDRO MESSA, do C. A.OUmplq, 27 anos de idade»guarda. Siil-amerlran0 dc 1940.1942-5. Campeão de 1940 e1944.

ADESIO LOMBARDO, do C.A. Sstockoímo. 22 ano» deidade, dianteiro. Sul _*npricanode 1945. Scorer desse campeo.nato.

CARLOS ROSEI-LO*, doSporting, C. U., 25 anos deidade, dianteiro. Sul-amerlca-no de 184...

N&o surtiu o desejado efeito mpretensão do São Cristóvão douuerer tirar do Colégio de Arbu-ms a atribuição de designar JUl-/•.,_ uara os Jogos oflclalc de lu-'.-i _l.'

A reunião do Conselho Arbi-tí-1, convocada justamente parutratar desce diCictl problema, apesar de longa, de nada adiantou,ricundo tuuo como até aqui;

O S. Cristóvão propOs uue osistema da escolha dos juizes par-tlsse doe clubes e não do órgãodos mesmos, surgindo em tornndo assunto divergências.

1'resentos á «essão, o profes-sor Homcio VVerne e os demaiscomponentes do. Colégio de Ar-bitros, salientaram as diflcu!<_<.-des encontradas. Respondendo avários presidentes, o sr, HoracioVVerne esclareceu que o Colégioestá punindo seus discípulos pe-Ias faltas técnicas e, quanto aoscasos de ordem moral, pertencia,ao Tribunal do Justiça esse de-ver.

Depois de multa discussão inu-tll, o São Cristóvão resolveu re-tirar a sua proposta e o sr. Ro-dolfo Maggioli declarou que eo-licitará a convocação da assem,bléia, log-o que tenha concluídouma longa exposição delfatos, a

qual terminará, pleiteando tiraro direito de designação doi jui-ze* ao Colégio de Árbitros.

FIRME O BOTAFOGOO Flamengo chegou a prupâr a

Inversão de campo do seu jogocom o Vasco, para São Janua-rio. comprometendo-se os nocivavoscalnos a pagar o seu ingres-•o.

O gr. Ibsen de Rossl, repre-eentante do Botafogo foi contra,alegando que o corpo social do«eu clube tinha direitos legais deassistir esse prelio.

Foi mantido, portanto, o campode General severla.no para o pro.ximo clássico.

O CA«0 DA VENDA DECADEIRAS

Os clubes tomaram conhe .-mento da proibição policia] sobrea venda de cadeira, de pista' e,por essa razão, resolveram estu-dar o assunto, de grande impor,tu nela, aliás.

Depois de alguns debates, foideliberado nomear uma comissãopara entender-se, & respeito,com as autoridades policiais omais breve possível. Comporãoessa comissão os esportlctas: Or-sinl Coricrtano, Ibsen de Rossl,Teixeira do Lemos e Reis Car-neiro.

CONVOCADA A SELEÇÃO CARIOCAVINTE CINCO JOGADORES IRÃO A JUIZ DE FORA

Um quadro representativo daFederação Metropolitana de Fu-tebol participar* dos festejoscomemorativos do aniversáriode Juiz de Fora( enfrentandoali, numa partida amiBto3a( umselecionado da Federação

' Ml-

nelra dc Futebol.O match serft levado a efeito

na noite dc quarta-feira proxl-

tana nüo treinará em conjuntopara o choque com os mineiro-.Todos os jogadores deverão, po-rém, comparecer à sáde da F.M. F. na próxima segunda-fei-

ra, as 18 horas, para recebereminstruções dos selecionadores.

O embarque para Juiz de Fo-ra serft feito na própria quarta-feira pela manhã.

ma.

OS CONVOCADOS

Ontem A tarde, Luiz Vlhhaise Flavio Costa, designados pelosr. Vargas Neto, presidente daentidade citadlna para org.tnl-zar o quadro da mesma, resol-veram, depois de breve entendi-mento, convocar os seguinteselementos: Guardiães — Luiz,Barbosa e Vicente; zagueiros —Augusto, Gerson, Harnldo, No-rival e Mundlnho; médios —Alfredo, EU, Dimllo, Nilton (doMadureira), Jorge o Jaime; dl-antclros — Santo Cristo Adi!-son, Heleno, Maneco, Ademir,Plrilo, Zizinho. Jalr Chico eRodrigues.

NAO HAVERÁ' TKEINO

Devido á exiguidade do tem-po e tambem aos compromissosdos clubes para com o TorneioMunicipal, a equipe metropoll-

r Inicia-se Amanhã o IICampeonato Interno de Vela

SERÁ DISPUTADA A TAÇA OCEANOA direção de Vela do Iate

Clube do Rio de Janeiro vaiiniciar, amanhã, o II Cam.peoiiato Intern0 de Vela, coma 1* regata para as classes Star,Guanabara e Carioca cujo si-nal de preparação será dado ás1. horas.

Serão conferidos prêmios e»-peciais aos timoneiros das cate-gorias dc novos e novissimos.

No dia 31, ás 14,30 horas, se.ra dado o sinal de preparaçãoparu largada do Campeonato daClasse Cruzeiro, em disputada "Taça Oceano", num percur^o misto de baia e 0ccano, to.tíUizando 64 milhas.

As inficrições para classe decruzeiro encerrar-se.ão, wnpre-tcrivelmente, no dia 29 do cor-rente més, para a devida me.

diç&o dos iates inscritos, que te.rão seus handicaps estabelecidospela formula d0 Long IslandSound.

Arqueiros Novos noAmerica e Bangu

Oheg&rnm, ontem, os passes dos.-.niuetros Dores, do Sud-Am.-l.i-,de Montevidéu e F„Iavlt_, de Ba.K_, do Rio Grande do Sul, parao Amírl-U. e Bangu', r.speoilva-mente.

Maurício no'BanguO médio Maurício foi tr_n_.o.

rido, ontem, do Suo CrlstovSopara o Bangu', tendo o grêmiobnnçuenso aceito a proposta daposso formulada pelo grêmioAlvo.

Não Querem Moratóriaos Pecuaristas de Sa-

cramentoNumerosos pecuaristas de Sa-

cramento, Minas Gerais, dirigi-ram ao sr. Corrêa c Castro mi_nistro da Fazenda, um ataixoassinado, manifestándo-se con-trarios á lei de Moratória aos IPecuaristas. I

O documento em questão foi Ienviado pelo titular da Fazen-da, ao deputado Cirilo Júnior. I

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sua clinicaConsultório — Rua SantaLuzia, 685 - 11.° andnr —Salas 1106 — Ed Calo-geras — Diariamente das'

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do MadureiraA C.B.D. aceitou, ontem, as

.eguintes prorrogações de con-tratos dos seguintes proflsslo-nals do Madureira: Baiano, até14-6-47; Nilton, até' 17-7-48;Arati até 12-4-448 e Esquerdl-nha ate "7-6-50.

Assinado Um AcordoEntre o Estado de

Goiaz e a Fundação daCasa Popular

Será realizada, ás 9 horas dehoje, a solenidade da assinatu-ra do acordo entre o Estado deGoiaz, representando pelo seugovernador, sr. Coimbra Bué-no e a Fundação da Casa Po-Goiaz, representado pelo seusuperintendente, sr. ArmandoGodói Filho.

Est3 acordo visa um planode esforços e recursos, entre oEstado de Goiaz e a F. C. P.,no sentido de minorar o pro-blem.- de habitação naquelaunidade da Federação.

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Page 9: A QUEDA DE FRANCO H Diário Carioca ímemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1947_05797.pdf · 2013-09-11 · Companhia Narknal de Seguros Vida Sucursal no Rio de Janeiro — AV. RIO

PIARIO CARÍOCA Rio de Janeiro, Sexta-Feira, 23 de Maio de 1947nçoyen Vai Decidir H& «0 M Zorro ou EnsuehoDIREITO DE PETIÇÃO

PEDRO DANTAS

Um doa direitos fundamentais docidadão éodt petlcionar. Nenhum po-der ou principio pode tolher o seu exer-ciclo. Naturalmente, hâ potioio c peti-ção. E tanto pode o empregado podir opagamento de vencimentos em atrasoo que 6 licito e justo, como pode o ln-sensato requerer a 0ntrega de um pro-prlo nacional, o quo, além de ilícito éabsurdo. O que nos Importa é acentuarque o direito de petição é sempre li-cito em si mesmo. O que pode náo ser

Ilícito

é o seu objeto.Isto posto, vamos agora ao turfe. Desde que o JockeyClub instituiu as suas chamadas sabatinas estabeleceu-se • o

principio da diversidade de raias, correhdo-se na de areiaos parcos dc sábado para reservar aos dc domingo o desgasteda pista gramada. Houve tempo em que eram feitas ate se-parada o ospeclfleadamente as chamadas para uma e outrareunião. Ao efetuar a inscrição cada um sabia em que pistadeveria seu animal correr, salvo o caso de mudança da ffra-ma para a areia, motivada por chuvas supervenientes.

Esse regime, quo a muitos se afigura" como o mais raioa-vel, foi, porém, substituído pelo atual, chi que a chamada «feita cm conjunto e indistintamente para as duas reuniõesOs programas de uma e de. outra sâo organizados «a poste'riorl" pela Comissão do Corridas, que distribui os pareôsformados pelos dois programas a seu exclusivo critério Demodo que, ao efetuar uniu inscrição cm pareô comum Jgnoram proprietário e tratador a pista em que o animal flueinscreveram vai ser forçado a correr.Ora, a pista cm que se realiza uma corrida nio é indife-rente, mas, pelo contrario, fator capaz de Influir decisiva-mente no resultado da prova. Há inscrições que se fazemtendo cm vista a probabilidade de certa rala. Ou mesmo

que obrigam a "forfait" no caso de não se confirmar a ex-pectativa dos responsáveis pelo animal. O "foríâlt" livre resolveu o mais dificil desse problema. Contudo resta ainda õpagamento da inscrição para não correr, despcílnha que aca-ba dando no bolso do qualquer um. Em torno da pista cmquc sc deva realizar a corrida Burgem, pois varlôB lnteres-ses, todos legítimos, embora possam contradiaer-ae e destru-ir-se uns aos outros.

f CASTILLO PREFERE 0 FILHO DE BABERSHAH — ESCOLHIDO 0 JÓQUEI DE DOMUNÓ *— CLORO TALVEZ CORRA 0 G. PRÊMIO

Q

ontem a noite, a roporv-r-enido DIÁRIO CARIOCA pro-curou o Jóquei Emigdio Ci-til-lo, que,,*«gundo s« propam, te-ri o Jóquei üa Zorro no oriàna»Prêmio "José Carlos do Fig-uei.redo".

O enérgico gineti andino, se.fundo no» declarou, aluda e.-te,na dependência da doci&á deIrigoyen, qu« continua na <iuvi-da, tal é o estado aluai am»dois "cracks* úo Stuc oeaora.

Perguntamos a Emigdio Cas-tllio, qual dos üoia pieíeru oi-ngir.

— Zorro — respondeu-iioh ocompanheiro d'o Irigoyen.SO' DEPOIS DO "APRO.TJ O"

Hoje p«la manhã, após os"aprontos" de Zorro c Bnsue-fio, Irigoyen dirá, afinal, -cmqual üos dois Oastillo vai tlcur.

Tanto Zorro como Easuehoandam no "ultlm0 luro , e,pensamos, chegará na . freata oque tiver peripécias mais levo-raveic.

D. FERREIRA, O 1'lLOl'ODB DOMINO*

Para dirigir Dominó, Gótica-lln0 Feijú convidou 4von».ai,oíFerreira. .

"Minguinho" aceitou sati.-ie.-to a montaria do irmão itíteuv»ua Dama de Ouros.

Dominó, como te sabe. t«mo melhor exercício na distanciapara a sensacional mllna a*domingo.

Ao quc apuramos, ó possívelque C-oro venha a correi o"Josí Canos tre Figueirecj' enesse caso, terá a d-ireçãc deJuan Ulloa.

A PRÓXIMA SABATINA

VA R IA SOS TRABALHOS DEONTEM

Na manhã de ontem exerci.taram.se na pista de areia doHipodromo Brasileiro cs se-guinteu animais:

FLA-FLU — O. Ulloa — SOUcm 51" 4/5 suave.

1B.\ — E. Silva — 600 cm30".

BEBUCHITA — D. Ferreira~ 360 em 31" 3,5.

1CNANIO — O. Santos --700 em 45" 2/5.

DYNAZIT — fí. Ferreira, 700cm 44" e 2/5.

D. FERNANDO — A. Neves—¦ 700 em 45".

DISTRAÍDA —- J. Araújo —260 em 24", suave.

JULIANA — fí. Ferreira ~-ooo em 37" 2/5.

COMETA — J. O. Silva —360 em 22".

BOMBARDEIO — S. Ferrei-ra — 600 em 37- 2/5.

JAEZ — E. Silva — 700cm 4G" 1/5.

COQUETEL — II. Pacheco —700 em 45".

GENOHIS KAH.V — S. Fír.reira — 700 em 44" 3/3.

GUIDO — D. Ferreira — 700cm 44".

ZAMOR — S. Batista — 700em 44".

ENCONTRADA — J. Martin»— 600 em 40".

EXPOENTE — J. Portilho •**-500 em 33".

GUADALAJARA — L\ SlIVa-- 500 cm 32".

IVA — S. Batieta — 500 era30".

BLUE RO§E — S. Batista —.600 em 37". " "

DAMA DE OUROS — O.Serra — 600 em 39".

COLOMBINA — O. .Serra —600 em 3T,t.

VONTADE — J. Mala <•MARROCOS — Linhares — 700.

em 41" 2.'5. — Venceu a Voa-tade.

MARAN — V. Andrade, bARMADA —. B. Ribeiro — E0Ücm 30". Ganhou Mar An.

. ESPERADO DE S.PAULO

Está sendo esperado em uos.sa capital, procedente de SãoPaulo, por toda a semana viu.doura, o potro (irace Star,

O filho de Tintorettô, con-forme antecipamos, vem ultimaro seu prepare» a íim de intervirno Orando Prêmio "Cruzeiro doSul" que será corrido na Ua.vea, no dia 1 de Junho.

O MELHOR APRONTODE ONTEM

A égua Vontade íoi o animalque melhor apronto produíiuna manhft de ontem.

A filha de Eaíle Roch, *ob adireçá0 de Juliò Maia, derrotoulaeilmento o seu companheiroMarrocos, eate Bob a dil-eçaíj aeNestor Linhar**, percorrendo 7°umetros em 41" 2/8.

O tempo marcado pila tor.dilha ó realmente excepcional.

O ILANDICAP DS DO-MINGÔ

A Comissão de Corridas doJockey Club Brasileiro, organi.sou para . à reunião de tlomm.go, um excelente handicap, re-aervado á primeira turma.

Ás montaria» prováveis des«aprova silo. a» «eíuinte»,

QUILOS:DANTE. R. RIgün! . .. eVHIPHRBOLE, B. OàfltilLj .. 63HKLIACO. O. UHúa 68BEATEM, S. Batista ... .. 50MARAN. V. Andrade .... 52MARROCOS. N. Linhares 57NERO, K. Irlgoyert .. .. 6HCLORO, XX .. 84FRANCESCA. J. E. Ulloa 6S

O CARTAZ DE O. ULLOA6 jóquei Osvaído Üllôa teh»

cotaçôeü1* pareô — ».*uo metros —

A's 1U.40 horas: Or* 22.coo,0ô.

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um excelente cartaz para asduas prOXhnas reuniões.

O bfldfo chileno deverá mon.tar os •eguiiites animais:

Furac&o -— Wa^u «<- Galhase Bongy, no <sabado. e In.diana, Helper, Holkar. Hispano,e Heliaco. no domingo.

Preenchimento de Car-gos Públicos

ABEBTTTHA E INSOB1ÇAO NA *3l-VISAÒ COMPB7BXTE PO DAS»

A Dhlsão de rfsleció e Auerrtl-{ôkmeíito do DASP abriu lrtacrlvOeaA prova de habilitação paru preen.chlmènto dos seÉuintias eilíjos:Toenlco de I.aborutorlu XII (Cr$ :. 300,00 tio Instituto Na-olonul da Toenolojta, Mlniáterlo dotrabalho. Industria e ComérciosXIV o XV (Cr? 1.100,00 e .. ..Ciü l.õuo.nu). da Casa da Moeda,Ministério da fezenda; XIV ... ..'(Or$ 1.400.I.-U) do Serviço Nàcio-nal de Malária, Ministério da Edu-cij&ò e XII (CrS .1.300,00), doinstituto de Psiquiatria, tambemda Ministério da Educa-io e Saúde.

O pruto do InscriçSo vai de 2 a20 da junho próximo, excetuando orelativo ao Serviço Nacional de Ma-laria, que vai de 4 a 23 do mesmomis. Oe candidatos diverti o tsr, nomínimo 10 anos o no máximo DSincompletos, Oa candidatas mssculi.lios. malorea de 19 unoi dsverfioapréaentar prova de quitação doserviço militar, sendo condlgj.6 atodo*, Indistintamente, prova denacionalidade brasileira óu sita-,ralUaçlio.

«4 Reunião de DomingoCOTAOQE3

i° pareô — 1.80o metro* —A's 13.10 hor»3 — .. ..<!rS 30.000.00-,

Ka. Cta.I—1 Gonjru* .. .. .... 54 222—2 Arrow ........ 04 20

(3 Estudante .. .... 54 40i I

(4 Abdla .. t. .. .. 04 CO

(5 Irai» .. .. Ji 404 I

(6 Marmóreo .. .. ,. 54 so3° pareô •— 1.300 metro» —

A's 18.40 horas cr? so.ooa.oa.

Ku. OU(1 Coari .. .. ,. m 33

X IC" Acutan-a 04 35(2 Tlastapufa .. .. .. 51 40fu Itacava 54 UO(4 Jam» n uu(5 Fontana 34 oulü Sana Soucl .. .... 54 CO(7 Jiírlua 54 DO

(6 Andalusa .. ., _ C4 CO|0 Indiana ci 1»(" Illada 64 ia

8" píroo — i.sôo íaêiroa —*.'» 14.10 horaa: —. '.OrS 23.000,00.

Ke. CU.. '63 35.. 53 23

t—1 Hora Certa(2 XavAte ..

S IC Malmlnuer ..

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4» p»reo — 1.500 metros A'e 11.40 hofaa: i— ,,CrS 2 ó. 000.00.

K6. Cta.fl Ciuajifbi .. ,. , 64 50

1 !C-' licunldo 50 50

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(10 JaijuarSo (."hico .. 30 GO

5o pareô — Qraude Tremlo "Joe*Carlos de flfualredo" — 1.600 mu.troa — A's 15.15 Iioras Ci't 120.000,00,

Kh. cta». .. 61 20

.. '.. 63 C51—1 Ilolliar .. ..

(2 C-o; I(3 AJo Macho

(4 Domlad .. ..|5 Vontade .. ..[-'» Marrocos .. ,

t6 Zorro .. .,4 i" Ertfcueno ...

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AS T.ARDSS NO HlPODROríO DA GAVUÀ — Aos domingos, a "pelou-Ê-" do Hipodrcmo Brasileiro, apro-•-p.Tita ura aspecto feçtivo. Juntamente com os "aficio nadoa" do tui-fe, notamos as mais destacadas figiuasfeminina»! de inssa socierlade. Na jravnra acima, três aspectos clti ultima reunião na Gavca.

As Alunas do ColégioRio Branco Agradeci*

dos ao PrefeitoNumerosa comissão de alunas do

Ginásio R.lô bratice, acômpaUia-«as de suas genltoras. esteve onlem no gablnots do prefeito, a (Im«o airradacer ns providencias to-niada» jiara regurallzncDo do cursonaquele estabelecimento de ensino,tendo sido interprete a irlnnsiiinnVc-da Lopes '.¦'erreliii. A B''salr

Iuiuouraj.uii

os reiiroeentailtoí JtImpreiisa acreditados ua Piefeltu.

I r.i, rW-'Jo «us rêsaitássôln o buuI reconhecimento t^ela ;irt;í>t<ía e

I atenção 0''iii ciiiü te bonve o prcicl- i• ta aa uaoçfio da madl-Ja,

Queixa-se da Comissão de Prevençãode Acidentes da Fabrica de GásVarias Sugestões Que Apenas Constam Em Ata— 0 Sr. João Pinto de Souza, Representante doSeu Sindicato, Junto á CI PA., Vai Repre-

sentar Junto ao Ministério do TrabalhoEsteve nesta redacao o «j>. joüo

Pinto de souzn, funcionário dtescritório da Companhia do G*sdo nio de Janeiro e rípresentan-te, ha mais de 2 anos, do sindi-cato de Energia Elétrica e pro-duijào de Gás junto á comissãoInterna da 'Prevenção de AOi-dentes, quo funciona naquele es-iabeleclmento industria!.Queixa-se o reíerido funcionário

de c,ue a C. I. P. A. dauuei:»Companhia nâo vem atingindoas finalidades previstas no» ilis-poeltlvos legais que regulara aiirevenofi.0 de acidentes. 'A COMISSÃO INTEltlNW. DH

PKBVENÇAO UE ACIDEN'-TES

Rílerlndô-Se ft c. I. P. A..afirmou que 03 tfabailiadorea Cs-tão em sltuacáo de minoria,quanto ao numero de represeti-tantes. Fazem parte da comissãoos srs.: li.. Grclg. presidente(gerente d* Companhia). C. A1-lan, (superintendente da Fabrl-ea) A. L. Silveira, (engenheirochefe do Departamento Comer-ciai), Aramls Lopes, (médico c'acompanhia) a. It. Mota. (che-fe do Ffts-oal) W. Fairlan, (Ins-petor de.segurança) c H. A. Bi*zarro, (secretario) todo. e:cg clcmentos da Companhia

Itepreser-tando os trabalhado-re*. fazem parte da comissão o«sr.s.: ãady Figueiredo, EmidioMonteiro da Costa. R, y. ãlmo-neck è o informante.SUGERIU uiu CÓMW6AÒ dePPEVE.VÇAO CONTRA \. TT1.

BERCULOSEA. respeito de sua atuação na

referida Comissão, afirmou queem novembro do ano passado.apresentou sugestões tendente» adesinfecçâo dos locais dc traba.hoque tivessem eido ocupados pui*operários tuberculosos, a fim dèevitar a propagação dò mal. AComissão mandou constar em ataas sugeStôCa apresentadas, elitruas niiais a crlacSo dó uma COmissão de Prevenção contra aTuberculose, sem que wadÃ. uiaijtenha Bldo feito ali hoje.SUGESTÕES QUE FOÉAAÍFEITAS DEPOIS DE UMA VI-

SITA A FABRICAPor aUgestuo sua, conseguiu

íosae autorizada uma visita auInterior da fabrica, da qual apre-tentou a3 siguiutés eugestoes:

eub&tituição das retortao anilg»3(trabalham desde 1914) por no-vas, quo ofereçam menoies ne-cos ao« rrabaihadores; construcJOu<: um muro ou grade..piou-iora.revestindo a vala de descarga, afim de evitar torneira e qued-ido operário na agua fervenie, odo evitar quo as blocas de coquedu 200 graus centígrados, atm-jum o operário,

Sugeriu ainda, o uso de botascom solado de madeira e canolongo, macacões com revcstlm-n-to dc amianto na frente, luvasflexíveis, mascaras contra a tu-maça incensa e irfctrigeração tec-lifca do ambiente. Informou qu«tudo Isto foi csarado em ad Uoreunião da C, I. p. A., sem quc,até agora, tenha sido tomada mu-d.da alguma a respeito.A ata nâo HEFJjKTe o que

ItKAEMEXTE SE PASSOUContou-nos, ainda, o lnfornian-

te que. na sessão de 31 dc marçodo corrento ano. o dr. Aramisamcacjou-o com a apresentação deuma caria, tendo 0 inrormautt)Icüô questão dc que a carta ros.te lida.

Houve entre os dois um debatosobre 0 fato, não tendo a ata re-i'.elido o que realmente se pasmouna reunião. Em vi-ta disto, u«•»*. João I-Uito de Souza apre-eentou um aditamento, ua sessuodo mês seguinte, não tendo con.seguido que o mesmo constais d-ia ata daa reuniões1.REPRESENTARA JUNTO AOMINISTÉRIO Dü TRABALHO

. Terminou O representante doSindicato acentuando quo de tudooficiou ao ..presidente da sua as-SOelação dc classe, estando d i-postu a representai* contra a Co.iniesão, Junto 2lò Ministério djTrabalho.

f.HWIIIOlíS.*'¦l?¥4p^lUo•.Ho

Prefeitura do Distrito FederalSECRETARIA GERAL DE FINANÇASDepartamento da Renda Imobiliária

EDITALP»ra p»tanicnto doa impostos predial e territorial de 1947referentes aéa LOTES Ss. l,3ue relatlv-as ao* lotâVolroi cujai relaçòcs estão »ub.ic»das. respectivamente na Se-4;ao U Cos segaintes Diários Oficiais :

N.° 01 de 22—4—04?N.u 103 de 6—6—947Ni* 114 de 20—5r-84',

Ôí contribuintes oa k-eapoiuuiveii, que nio tenbnm rece-biiiò easaa «uiaa. por falt» do atualização do r«»pecli»o eu-dereijo ou por outro qualquer motivo, devem procura Ins oaSeeáo de Expedição de Guias dò DEPARTAMENTO DAKENDA IMOBILIÁRIA A' ItUA SANTA LUZIA K.» lí.A« presUçóes do imposto relativo ás propriedades ti

toadas nos logradouro* mencionados serio parras com o desconto de 0 % (elnco por cento), sem deaeonto o eom acres-cimo de 9 % (cinco por cento), de acordo com a dlscrimi-naeáo abaixo :

ILOTES I Com deseon

I to de 5 %

I Até 30.4.947il ¦

t! Até 15.5.947f

!' Até 31.5.947 Dc

Sem Desconto

De 2.5.94716.9.947

De IG.5,94716.9.947

2.6.947.lü.9.947

Oom Aoi-esôlmode 5 %

De 17. 9.94731.12.947

Dc 17. 9.94731.12.947

Dè 17. 9.91731.12.C4f

A falta de recebimento daH RuiaS na residência Uos in-teressados nào dá. ao contribuinte quaisquer direitos a praaos especiais, diferentes daqueles já estabelecidos por uca-siüo da emissão das eulas.Os impostos podem ser pagos, indistintamente, nas se-iruintes Distritos dc Arrecadação •RC7A DA ALFÂNDEGA. 42EUA DO CATETE. 192PRAÇA DA BANDEIRA. 44RUA 13 DP, MAIO. 04-ORUA SIQUEIRA CAMPOS. S6-AAVENIDA GRAÇA ARANHA 57UÜA DO RIACHtELO, M7

*

AVENIDA FRA»MCISCO 6ICALBO. 250RUA DIAS DA CRUZ. 19 ... MÊIERRUA CARVALHO DE SOUZA, 264 ¦*- MADUREIRARUA SANTA LUZIA 11TRAVESSA ETELV1NA. 2-B _ OLARIAPRAÇA D. JOÃO ESBERARD, 50 - C. GK.V»NDLEm 20 dc Maio dc lf>'7.

AiWERICO UERNECK JUNlÒIt1'clj Diretor

¦';

i "'"''"¦:.

Page 10: A QUEDA DE FRANCO H Diário Carioca ímemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1947_05797.pdf · 2013-09-11 · Companhia Narknal de Seguros Vida Sucursal no Rio de Janeiro — AV. RIO

A Equitativa dos Estados Uni.dos do Brasil opera em todasas modalidades de seguros de

vida há cincmenta anos Diário Carioca A Equitativa é a única que proporciona sorteios trimestrais em

dinheiro aos seus segurados

ANO XX RIO DE JANEIRO — SCXTA-FEIRA, 23 DE MAIQ DE 1947

CAUSA PERDIDA, ABSURDA E INJUSTIFICÁVELA DOS CANDIDATOS A CONTABILISTAS POR DECRETOAntes do Projeto 226 HouveUma Tentativa de ProvisionamentoParecer Aprovado Por Unanimidade Pelo Con-selho Federal dc Contabilidade, Sobre UmaProposta do Governo do Rio Grande do Sul

O. Méhsarlo Brasileiro cie Con-ta oi 1 idade, de janeiro de 1947, emL.ias paginas .4 a -8 publica lon-•jo parecer aprovado unanlnii;-uiente pelo Conselho Federal duContaljillcfade, repelindo a mmsrecente tentativa de provislõria-mento de contaliillstas V iii-.os.ansinada em unia soli.nVcáo dointerventor federal no itlo Gran-

Primeira Missa na Ca-pela da Pequena

CruzadaSerá celebrada, amanhã, ás 8

ho.-ns, a primeira missa na Ca-pela da Pequena Cruzada deSanta TVrezinha do Menino Je.sus/ Após a cerimonia religio-ca, quc será oficiada pelo Cm--d sal D. Jaime Câmara, a novasedo daquela instituição serárranqueada á, visitação dos seust.nfeitorcs e amigos.

Publicações RecebidasRecebemos e agradecemos as

seguintes publicações: -Revistado Imposto dc Renda, (nume-ro du janeiro e fevereiro de18.7), Ilevisla dos Criadores,Boletim Mensal do I. N. E. P.do Ministério da Educação, Re.vista o Boqueirão e RevistaBandeirantes.

No Porto o "Alhena"

Procedente do porto de AH.turpia chegou ao Rio o navioholandês "Alhena", conduzindo13 pasageiros e com destino aBuenos Aire3 e Montevidéu se-gnem 43 passageiros.

A' bordo viaja e embaixadorgrego na Argentina e o ar.-"rederic Albrech vlce-consulsuiço, servindo atualmente n_representação dlplom:;tica juntoàquele pais.

Ainda para Santos, viaja oempresário holandês, RoclandDigmphmer Verneulen e o atorteatral Pietro Harchese.

de do Suj e concluída uelo a'--qulvamenio elo processo ní-min*-lhadõ ao _rc.id.nto da Repubii-ca.

ARGUMliNTOS*A senie banca dos argumento»

que levavam 0 interventor no ttioGrande do Sul a. propor O provi-siònãmenco com os nrsümehtóadc que se vaiem _s imeressadis

| na aprovação do projeto de let11. 226 6 digna da nota," mor-mente no que se refere & decla-ração expreseu .lu gUe Se turnanecessário ánipavár os práticos decontabilidade quc, durante os 14últimos anos, intrin^lhdo a lei.exercem a profissão de contudo-rea, economistas, etc .

TEMOR DO CONSELHOEsclarecendo a nuestão, diz <»

parecer que oa beneficiários dcprovlsionanienlo tentado atrávGsda solicitagão do Interventor te-deral no Rio Grande ,[o Sul na-da mais faziam do que inveruros eleitos do decreto quc criou "Conselho Federal de coniablliaa.úe e OS ConSelhos Rogionaies, poisa intenção do legislador fora es-tabelecer ullla fiscalização Severado exercício da profissão de con-tebilista, sabido como era aexistência de inúmeras infraçõesda legislação em vigor. Ao Con.selho cabe policiar a profissão,impedindo não só que os infru-tores se valham da facilidade deobter quem assinasse cs ssus pa-pels, como imped-Ir qee elcmeii.tes pouco escrupuio.cs habilitados para o exercício <la proí-i-sfio alimentassem com os Seusfavores a existência de infrato-res. Pleiteando o provlsiona-mento, os infratores declaradosda jei pretendiam apenas que umartigo da lei os incorporasse áclasse que contra eles pretendiadefender-se,

CAUSA PERDIDAClassifica o parecer a pretensãodos que pretendiam os bcneflci.-

do provisionamento como "causaperdida, absurda e lnjustlfica-vei". Alem disso, provou o pa»recer que os interessados, paruobter os bons serviços do inter-ventor gaúcho, induziram-no emfrro, falseando a verdade no quediz respeito á legalidade do exer-ciclo da profissão de eontabilista,pelo regime atual. Os mesmo,argumentos são agròra repetido, epossivelmente o deputado padreMedeiros Neto neles se louvou pa-ra apresentar o seu projeto, ago.ra tão combatido.

10% DE ABATIMENTO NOPREÇO DOS CALÇADOSSuspenso o Tabelamento Para Nov o Exame Nos Seus Termos — Adia-do o Novo Tabelamento do Carvão Vegetal — Congelado o Preço dabacana — Revisão da Tabela de Preços de Carne — Reunião de

Ontem da Comissão Central de Preços

O CRIME

RÁDIO-PATRULHATIMBAOBA

A C_missa0 Central d. Pie-ços, na sua reunião de ontem,¦Mlibcrou adiar a execução _otabelamento emborado pau. opreço dos calçados, .em ylnuüeda representação íolta àque;eórgão pelos industriai!» e nome.-ciantes d. ramo, mostrando a.Inconveniências q_e acarreU.naa economia nacional a su* e**--cução nos termos pinpoafos.

DEZ POR CENTO DEABATIMENTO

Enquanto prosseguem .os e_-tudos para a modificação ' catabela de preços, a, ComissãoCentral do Preços íara cum-prir pelo comereio varejistauma redução de 10% no p.eçodos calçados, computada sonre

os níveis vigentes cm 1C46.TRANSPORTES

O sr. Eàgar Teixelra _>ífUfez a leitura úa uma carta en-vlada á CCP pelo diretor aoLloyd Brasileiro... Inforni _ndoquo o problema de transporte<le gêneros alimentícios, por m-iermedl0 dos seus navios, e_ta-va normalizado e se pondo idisposição da Comissão O-h.trai de Preços para a todos o*ae_s pedidos de transporte.

O representante dos consumi-dores, sr. Ernani Silveira cdu-testou os clzeres <_a cam, '*-xando-os de infundados, poiscisso ser notório flue ha no R.G. do Sul toneladas e toneiad-asdo camo armazenada no cas dePorto Alegre, aguardando Dra-ça nos navios do Lloyd. Acre.s-centou ainda que os pedidos di»

CCP nunca foram atendidos poraquela companhia, sempre -remá vontade para'atende-los.

CARVÃO VEGETAI-Vo:tou á oaiia p caso d0 ooyo

tabelam.iit0 da saca üe carvnovegetal, proposto pelo» at.ca-distas do ramo, na ultima veu-niao ordinária cila. CCP. Ape.-aido longo d-ebate travaao «mtorn0 ao as.'jntij.' "peunuma

ro-so;ução de oi-dom. pratica foiadotada, ficando o awunto p_-

Quatro Feridos NumChoque de VeiculosNa conriu.nciii das ruas Ma—

riz e "Jarros e Campos Saks,um auto-c-iriilnnáp' do Exercitofechou e ahalroou o auto aepraça, numero 4-7fi-30.

O choque atirou o eegundoveiculo á distancia, re-iütandodaí saírem feridas as pessoas se-guintes que foram medicadas noPosto Central da Assistência:Valdir Pinto' Gusmão, de 28Silva, 56; ATbert "Henri Pertan,de 23 anos, mpraclor á ruaVilela Tavares, 264;. Mario Car-etaoi elaoi aoaioir daold daollneiro Rodrigues," dé 31 anos,domiciliado A rua Mossoró nu-mero 137, e Paulo Kallm, de60 ano», engenheiro civil, mo.rador á Av. Calogeras, n. 5,apartamento 42.

Todos, npó» os-curativos, re-tiraram.ee.

Toda Colaboração Norte-AmericanaPara o Financiamento da CNEPAA Visita do Emb. Pawley ás Obras do Km. 470 Agradecimento do Ministro da Agriculturamwíi'1' ¦vJ*i'i^^^^^MBBMMMMMMM>t'Pi*r**,^^'4'yp.'it.'.M .........mim íí ' _L_ ^H3 B^J^^BK^P-l^ ^' •''¦ -'-'-'

iw^lll __l!l___lfi9 wv V flraí ^P_M EHw-ÍP-SÍBI-^ti,^K'-K^ÍÜ i_____ra-ilÍi-i?__^H i_H:M<9 i_Ki-_______l__K^ÉIÍ^ ___3w;^___Èw^k-_--H:_-rVÍP-B l-.ÉÍwl ¦ -I HwkI í ^^*m^ JB^B'¦^^»ff_P-í _K^___K:'''í-í_____B isf-ilfli

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A MULHER LUTA PELA PAZ"Cedo ou Tarde Desempenharão Um GrandePapel Nas Boas Relações Entre as Nações" —

Solenidade na A.B.I.O Instituto Feminino <_e

Serviço Construtivo ence-iou.anteontem, eom uma sessSo naABI, comemorandq o "Dia daPaz", as fesüvidad-s __, "Se-mana da Soildarledad* -.uma-na", Iniciadas com o "Dia oa_Mães". Estlvçran* presentes asolenidade o üeputado CamposVergai, a vereadora ArceUna

O embaixador Pawley, em companhia de sua senhora,cm visita ao Km. 47, quando percorria os serviços desericicultura. vendo-se â direita o ministro Daniel de

CarvalhoEm *ma visita As obras de

instalação do Centro Nacionalde Ensino e Pesquisas Agrono-mlcas, a convite do ministroDanisl de Carvalho, o embaixa-dos dos Estados Unidos, sr. Wil-liam Pawley teve ocasião dep-jrcorrer os diversos ediílclcsescolares já concluídos tendoapreciado os trabalhos de cam-po e labn-atorio daquele esta-belecimento.

Por oca„-_o do almoço, no re-fcltorio dos alunos, usou da pa-lavra o prof. Valdemar Ráy-the, c'íre:o*- f? ral da CNEPA,que explicou as finalidades emestrou a série de trabalhos qüeali estão sendo r-alizados.

Respondendo o embaixador

Pawley referiu-se a satisfaçãoque sente em verificar o pro-gresso realizado pelos técnicosbra-jlciros, concorrendo paraaumentar as possibilidades dosurto econômico do país. Ter-minando, declarou que o gover-no brasileiro pode contar comtoda a colaboração americana ea dele pessoalmente, para o ra-pido funcionamento' de toda ainstituição", lembrando que o po-vo brasileiro tem f;lto grani.esfacrlílcios para criar aquelaobra, quc centn com o trabnlliopatriótico de tua equipe de dl-retores, pro{e:.orcs e colabora-dores para um continuado es-foivo em prol do soerguimentoda economia nacional.

Tentativa de Hcmici-dio a Bordo do Navio"Itanagé"

OS *ra-P"__jÁNTES ENVOIi-

VIDOS, SÁO OFICIAISBENQUISTOS ENTRE OS

SEUS. SUPiüiioilESA reportagem maritima, sou-

bc que á bordo do Uavio "Ita.nagé", da Cia. Navegação Cos-telra, que partiu da nosso po.--to dia 20 p. p.-, teve que arrt-bar ao porto ,d'e Vitoria. Ce.vido a uma tentativa de homl"cidio entre dois tripulantes da-quele vapor. São os oficiais demaquinas Estanlslau e Reinai-do que se desavieram por ques.toes de serviço, tendo Estanis-iau sacado dc. um "colt" e atí-rado contra Reinaldo, que foigravemente atingido.

O acontecido, foi.obra de fa-talidade, pois ambos, gosam deboa reputação entre seus su.perlores, que os têm, como co-mandados, cumpridores dos se asdeveres.

Devido a isso. o comandantedo "Itanagó", viu-se obrigaüoá aportar naquele porto, a fiir.de providenciar Socorros paraa vitima, e entregar o caso ásautoridades competentes, paraque, se abra o inquérito devido.Somente hoje o "Itanagé" de- |verá partir com destino aBaia.

Machel o as representamv-s dasUniões Femininas.

Sobre as atividades reallzacaadurante a "Semana", talaramas representantes do Institui*Feminino de Serviço üon.tru-tivo, o»a Utnlão Remlnina aoFlamengo, Catete e Gl-ria,União Feminina de Bocaiogo,do Comité de Mulheres .*.-Democracia e da Associaçãodas Funcionárias Municipal-., odeputado Campos Vergai. Ia-lando sobre 0 "Dia da Pau"acentuou o papei da muiner náconstrução a'o um rutro memute fez votos para que' o traoa-lho do Instituto Feminino ueServlyo Construtivo «m ravorda paz se extenua por voao opais.

Encerrand0 a sessão, a sr».Alice Tibiriçá renovou -euapelo ás mulheres e nomens d«nossa terra no uentido dé seunirem, acima de partio-arismo.políticos ou crenças re_igt_s<-9,na luta pela conservação aapaz. Terminou com as se-guintes palavras de Wallace:"Para o estabelecimento do boasrelações entre as Naçóea te-nho confiança de que cedo outarde as mulheres desempM-.a-rão um grande papel e s« oshomens querem aJUda-ias cmPouco, nessa tarefa, as coisascomeçarão _ marchar".

ra ser discutido em outra opor •tunidade. Os atácadir.ta. -*•••-puseram CrS 35,00 por saca de25 quilos, com o qua náo r-'n-cordon o sr. Mario Lueena, topresentante da Policia, que Dr».

pós, nas mesmas condições opreço de CrS 30,00.

BACALHAUO representante do com-roo

comunicou á CCP que os .-ui-cadistas e varejistas ao comerciodo bacalhau haviam moü; c__do, por entendimento amis"i!>i».as margens d« .lucro quo .resitocava por determinação aatabela votada na CCP. Paialteração, entretanto, não m-portou em aumento o- red ;wo'-•a preço de quil0-do aitigopara o publico.

REVISÃOAinda o sr. Rm de Alm=lu_

sugeriu a<,s presentes a »Jteü.ção da tabela de preços vof.acUipara o quilo d* carne seca, aie-gando quo nas condições emquo está elaborada, carne a. m-ferlor qualidade é vendida a.publico a preços mais altos quea do qualidade superior. °*oinomeada uma comissão paraestudar o caso.

SACARIAPor indicação do sr. Mario

Lacerda d« Melo, a ComissãoCentral de Preços discutiu vo-tou e aprovou o tabelamento tía»acari_. do Rig-_dão_ tom*n_-por base para o congelamento,

os preços vlgorantes em 1046.

Está noticiado que a poli-cia carioca vai ter radio.pa-trulha. Aquilo que existe emtodas as organizações poli-ciais das principais cidadesdo mundo e que, de há mui-to, funciona na policia pau-lista com reais vantagenssomente agora está em pers-pectiva de ser adotado noDepartamento Federal deSegurança Publica.

Foram precisos anos deevolução policial para que asautoridades responsáveis pelaordem publica e garantia dapropriedade alheia se con-vencessem, de uma vez, qucnão é possível patrulhar urr:cidade como a nossa sem oauxilio do radio e do trans-porte rápido, únicos meioscapazes de levar o socorroaos pontos mais distantes ecom a rapidez que se farmister.

O numero considerável deassaltos que ultimamentetêm ilustrado 0 noticiáriopolicial, realizados até á luzdo dia e em lugares centraisda cidade, é a maior provade quc o melhoramento quese vai agora fazer já deviade há muito ter sido feitonão havendo, cm absoluto,explicações que justifiquemum tamanho desprezo e de-sinteresse por parte dos che-fes de Policia anteriores, ai-guns de uma época em queos dinheiros públicos foramgastos sem controle, em col-sas menos importantes e atémesmo criminosas.

Em principio, segundo s«noticia, a radio-patrulha vaidispor, apenas, de seis carros.Nao compreendemos esta

parcimônia com um serviçoda máxima importância parauma cidade com uma exten-são territorial grande e comuma população que já passada casa dos dois milhões eque tende a aumentar com aintensificação do intercam-bio internacional. Tudo acon-selha que as medidas de vi-gilancla policial se intcnsifl-quem « aumentem. Destarte,de que servirão, praticamen-te, os seis radio-patrulhasquc vão ser adquiridos?

O nosso grande mal, emtudo que se relaciona com osserviços públicos, é que nun-ca os organizamos á alturadas necessidades. Eles são,desde o seu inicio, deficien-tes, baldos de recursos apro-priados ao fim colunado, poreste motivo, em pouco tempomostram a sua .imprestabi-Iidade.

Dir-se-á que esta pequenaaquisição é agora feita pormotivos econômicos. Masnao pode haver economiaquando o que está em jogo éo respeito á lei, é a garantiada propriedade, é a seguran-ça do indivíduo, é a manu-tença0 da ordem, é a preven-çao policial, unlco meio deevitar o crime.

A cidade não precisa, ape-nas, de seis radio-patrulhas.Ela necessita de muito mais,a fun de serem localizadosnas praças e pontos de movi-mento, prontos, com pessoalcompetente, a correr aos lu-rares em que a ordem peri-dita, a honra esteja amea-cada e a vida em perigo.Pense nisto o general LimaCâmara.

' p

¦• ¦_-_-_------—-————_-

VÁRIOS FATOS POLICIAISAGEB8S6_S

Próximo a «oa residência, â rua.Major Freitas n. 38, o oper.rloAntônio do Souza Ay-ralUo. br»-sllelro. de 10 anos, foi agredido &naralha por om desconhecido, dscor pret» e altura modlana. Avitima «jue recebau ferimento ln-ciso no braço direito foi «ocorridano Poito Central de Assistência,tendo o comissário de serviço nadele„ac_» do 14» distrito policial,registrado o fato.ACIDENTEI

O menor Vicente do Paul» Ko-dngTie». brasileiro, branco de 14anos de Idade, filho de Mnrla Ro-drlgues, residente 4 rua Var To-

í.^0.'.. M1' Jt"uan<-0 **>»Java ontemno estribo de um bonde, *inb_ U-clnio Cardoso, conduzido pelo mo-torneiro, regulamento 8.284. auetrafegava peja sua Uno Tetxeü-em frente ao prédio n. 41, foiarrancado do mesmo pejo caml-níi-O, chapa 8.43-93. que passoude rnspío pejo elétrico.

A vitima que recebeu ferlmen-52? na* Pfína-* • no p« esquerdo,foi socorrida no Posto de AssU-tencla do Meier.

roubos b ruBroaAo comissário de serviço na de-I«gacla do 18° distrito policial,«inolxou.se Manuel Dias Saraivamorador a rua BarSo de S„o Fran-

Ampliação Nos Quadros daFiscalização do TrabalhoSERÃO CRIADAS CERCA DE 2.000 VAGAS

PARA INSPETORES DO TRABALHO

DIVAVende-se um cUvâ,

Machado dc âssis U, ap.rua.Ul.

Mais Uma Vitima de"Fazedor

de Anjos"Ontem, âs 8 horas, foi internada no Hospital de Pron-

to Socorro, Zulmira Leal SoutoGoiH-alves, de 27 anos, residen-te á rua General Severlano, 120.

Piocedla da rua das Laran-Jciras n. 57, e estava com hainoi-ragi.i interna. Constataramos médicos tralar-SL- de umcaso dc delivruiicc forçada.

Cerca das 15 horas, a paci-ente faleceu.

O fato embora de alçada po-licinl, não foi comunicado aocomissário Melo Morais queestava de dia no J.° Dialrito. '

O ministro do Trabalho -estácogitando no plano de reestru-turaçâo dos serviços públicosque lhe recomendada o presl-dente da Republica, de aumen-tar o quadro dos inspetores doTrabalho, designando um paracada município do país.

CERCA DE 2.000Nessas condições, o titular da

pasta do Trabalho ampliará oquadro de inspetores para darentrada a grande numero defuncionários nesse E.rviço. Es-tamos Informados, de fonte se-gura, que serão de mais 2.000 onumero de vagas criadas com areforma em projeto.

CR* 1,00 POR FOLHAPara fazer as despesas quenaturalmente decorrerão da re-

forma, será cobrado mais umcruiseiro por folha de cada em-

pregado relacionado, compreen-didos aí, os assalariados de to-das as categorias.

eiico Filho, de q-. fora furtadoem uma canastra conteodo ..Cr| 20.ooo.oo, reaultado do tó__«ua economia. * *"•

.»M^DRI0I° BÀÍiOB_iÓS DüTR*.^ITK BARBOSA, morador itaVe-« Jü?to Tr,nic°' fl8' «K-el-ous.•o comissário Antunes, de serviçon» delegacia do 1» distrito poMcUlde que o. lndrfies penetraram emsua residência e furtaram um fa-quelro de prata, um alfinete !•gravata com pérola, e uutros oblo.tos. tudo avaliado em ..«-Ti 14.000.00.

CONTO DA iCAfi-JATAO contador do Banco IsraelitaBrasileiro. Alv.ro Dias da Coita,

compareceu ontem & dejeraela d»D* distrito policial, acompanhadodo menor Geraldo Batista da Cos-Vi,''. ?-OI'''",or ¦ ru* Pernambuco,171. oe 17 anos, • empregado da-quele estabelecimento, que fora vi-tlma do denominado "Conto da'Csscata", n«. avenida Venean-la,próximo á Imprensa Nacional, ten.do ficado sem 7.00U cruzeiro»,pertencentes ao Banco.

Conduiido t Delegacia de VI-Kllancla e vendo a caloria fotogra-ficn. Geraldo apontou como tendosido o autor do conto que fora vt-tlma o vigarista Flrmino Máximode Castro.

0 Palácio da Justiça Vai se MudarPROVIDENCIAS DO DESEMBARGADOR SA-BOIA LIMA — PASSARA PARA UM PRÉDIO

NA ESPLANADA DO CASTELO

Posto de SubsistênciaEm Angra dos ReisTerá lugar hoje, ás 14 horaa coma presença do jrovernador Edmun.do do Macedo Soares e Silva áinauirumç.o do novo Posto deSubsistência do Serviço do AU-mentaoSo dn Providencia Soclnl.

'em Andra doa Rela."•'alnriio durante a Bo]enldude oKOvernudor fiuminense e o sr Ne|-son Moreira Batista, diretor do It>. A. p.íí. o S€m representaa- ite na lnauRuração do Posto, quo 'vai servir a uma a0na «randemeu-19 t>opulosa o cmDObreclda.

Devido á precária situaçãoem que se encontra o prédio on-de funciona o Palácio de Jus-tiça, o desembargador SaboiaLima, há tempos, oficiou aoministro da Justiça no sentidode mesmo ser transferido de lo-cal.

Agora, em vista de estar sen-do ultimado um edifício na Es-planada do Castelo "

o desem-

bargador Saboia Uma esteveem conferência com o 'sr.

Cos-ta Neto, titular da Justiça afim de ser ultimada a escrito-ra de permuta do referido edi-íicio. ,Frisou aquela autoridade ju-dk-iaria a urgência na medida

de vez que, há dias choveudentro do Poro Criminal, po-dendo assim ocasionar préjul-zos aos processos cm curso.

0' 2MIH6R0 .1 I5.0CUÇI0 COMIRCIlt 00 RIO Of 11 „ (l R 0

na ESQUINA da SORTE