A Reciclagem de Lixo Na Escola446.Ea-01

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    PUBLICAOReferncia: Anais do IV Frum Ambiental da Alta PaulistaAbrangncia do Evento: NacionalInstituio Organizadora: ANAP Associao Amigos da Natureza da Alta PaulistaPerodo de Realizao do Evento: 21 a 24 de julho de 2008Local do Evento: Estncia Turstica de Tup/SP

    TRABALHOCategoria do Trabalho: Acadmico / Artigo CompletoEixo Temtico: Educao AmbientalForma de Apresentao: OralForma de Publicao: Eletrnica em CD-Rom

    PERIDICO DO ELETRNICONome: Frum Ambiental da Alta PaulistaISSN: 1980-0827

    Pginas: Ser fornecida no CD-RomVolume: IVAno: 2008

    ATENO MODELO DO CD-ROM

    A RECICLAGEM DE LIXO NA ESCOLA

    Luiz Cludio dos Santos1

    RESUMO: O presente artigo busca contribuir para o debate sobre a reciclagem de lixo na escola a partir da

    experincia do autor enquanto educador ambiental e professor da rede pblica municipal de Ribeiro Preto.

    Assim sendo, procura-se, de incio, expor um panorama sobre o gerenciamento de lixo com suas caractersticas

    peculiares. Seguidamente, discute-se como implementar um projeto de reciclagem na escola. Entende-se por

    reciclagem de lixo os procedimentos utilizados para se reintroduzir na cadeia produtiva dos determinados

    materiais que sero transformados em matrias-primas para confeco de novos produtos. Apesar de que a

    reciclagem, simplesmente, no questiona ao atual padro de produo capitalista ela pode ser motivadora deuma ampla discusso sobre esse assunto. Dessa forma, a escola surge como lugar ideal para, a partir deste

    projeto, debater-se a questo maior sobre a responsabilidade social e ambiental de cada agente na gerao de

    lixo.

    1 Graduado em Geografia pela Universidade de So Paulo, mestre e doutorando pelo Programa de Ps-Graduao em Geografia do Instituto de Geocincias e Cincias Exatas (IGCE) da Universidade EstadualPaulista (UNESP) - campus Rio Claro. [email protected].

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    Palavras-chave: Lixo. Reciclagem. Resduos slidos.

    1 INTRODUO

    Dentre os graves problemas ambientais porque, atualmente, sofre o nosso planeta

    (sociedade humana e natureza) a questo do lixo urbano apresenta-se de difcil soluo,

    mesmo porque a gerao de lixo est diretamente ligada ao poder de consumo da populao

    e, portanto, junto com o crescimento econmico ocorre, tambm, o crescimento da produo

    de lixo.

    At hoje ainda no se encontrou uma forma ambientalmente correta de livrar-se dos

    milhes de toneladas de lixo geradas diariamente por todo o planeta nas mais diversas

    atividades humanas. A soluo comum adotada pelos responsveis pela destinao final do

    lixo, geralmente o poder pblico, consiste, simplesmente, em deix-lo a cu aberto em

    grandes terrenos baldios - os lixes, ou, ento, enterr-lo de acordo com padres tcnicos

    de engenharia e normas sanitrias nos chamados aterros sanitrios. Apesar do aterro

    sanitrio apresentar uma melhor soluo ambiental, entretanto, as milhares de toneladas de

    lixo no desaparecem, apenas so enterradas para, ao final da vida til do aterro sanitrio,

    transformarem-se em verdadeiras montanhas de lixo, alterando at a paisagem local.

    Outra soluo encontrada para se eliminar o lixo a incinerao. No entanto esse

    procedimento tcnico conduz a um intenso debate sobre os seus benefcios e/ou malefcios

    com fervorosos defensores de ambos os lados.Diante desse quadro bastante problemtico para com a eliminao do lixo, a

    reciclagem surge como uma opo a mais para se reduzir o volume de lixo.

    Uma defesa enftica do processo de reciclagem encontra-se no pesquisador e

    especialista em gerenciamento do lixo, Sabetai Calderoni (2003). Para ele, os fatores que

    tornam a reciclagem do lixo economicamente vivel convergem todos para a proteo

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    ambiental e a sustentabilidade do desenvolvimento, visto que, se referem economia deenergia, de recursos naturais e reduo da poluio ambiental. Os mesmos fatores, ainda,

    segundo o autor, tambm promovem desenvolvimento social a medida em que a reciclagem

    envolve ganhos econmicos para a sociedade como um todo.

    Para Scarlato e Pontin (1992, p.58), autores de Do nicho ao lixo, obra

    essencialmente voltada para o meio escolar, a reciclagem considerada a mais adequada,

    por razes ecolgicas e tambm econmicas, pois diminui o acmulo de detritos na natureza

    e a reutilizao dos materiais poupa, em certa medida, os recursos naturais no renovveis.

    Para Rodrigues (1998), o reaproveitamento dos materiais caracteriza o lixo como

    uma nova mercadoria, que passa a ter o valor de compra e venda. Para a autora, o lixo

    tornou-se uma mercadoria porque era resto de um valor de uso e adquiriu um novo valor

    de troca. Mercadoria sui generis, pois pode ser tanto fator de degradao do lugar como fator

    de economia com a reutilizao e reciclagem.

    A reciclagem do lixo ajuda a poluir menos o ambiente e tambm envolve um menor

    uso de recursos naturais, mas, raramente, questiona o atual padro de produo capitalista,

    no levando diminuio do desperdcio nem da produo desenfreada de lixo. Alm disso,poucas iniciativas visando a reduo tm sido efetivamente colocadas em prtica para evitar

    a gerao de lixo. Para o setor produtivo, a reciclagem somente vantajosa quando o custo

    da matria-prima reciclada apresenta-se bem abaixo do patamar da matria-prima original.

    Apesar disso, mesmo com as limitaes da reciclagem quanto a uma soluo para

    o problema do lixo ela deve ser encarada como uma ao positiva incentivando-se sua

    prtica onde for possvel.

    nesse contexto que a escola surge como fundamental para que esse tema - o lixo -

    possa ser debatido profunda e realisticamente, afim de que se desperte no aluno (na criana,

    no cidado) a conscincia de se pensar a questo ambiental no como um modismo

    educacional, mas como uma prtica e uma necessidade de se conservar, e de se ter, um

    planeta ambientalmente saudvel j para as geraes presentes.

    Assim, cabe, principalmente, aos professores/educadores a tarefa de se estender

    esse tema alm dos limites didtico-pedaggicos de cada disciplina, permeando de forma

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    interdisciplinar todas as reas do conhecimento, envolvendo integralmente a escola e,seguidamente, toda a comunidade escolar.

    Entretanto, para que a reciclagem de lixo na escola no se transforme em um projeto

    escolar vazio necessita-se planej-la cuidadosamente, portanto, conhecer sobre este tema

    imprescindvel para se ter sucesso nessa empreitada escolar. Com esse intuito, o presente

    artigo busca contribuir para com o debate sobre a questo da reciclagem de lixo enquanto

    educao ambiental. Desta maneira, na primeira parte deste artigo apresentada uma

    conceituao tcnica de diversos termos relativos a essa questo. Na segunda parte,

    procura-se fornecer subsdios e dicas prticas sobre montagem deste tipo de projeto nas

    escolas.

    2 LIXO OU RESDUO? UMA PEQUENA CONCEITUAO

    Constantemente os termos - lixo e resduo, so utilizados, ora como sinnimos,

    ora como significantes de coisas completamente diferentes, ento, a seguir, so

    apresentadas algumas definies utilizadas por algumas entidades de mbito internacional e

    nacional.

    A partir de uma viso de mbito mundial, a Organizao das Naes Unidas (ONU),

    por meio do documentoAgenda 21 (SO PAULO, 2002), assim define resduo(s):

    Os resduos slidos compreendem todos os restos domsticos e resduos noperigosos, tais como os resduos comerciais e institucionais, o lixo da rua e osentulhos de construo. Em alguns pases, o sistema de gesto dos resduos slidostambm se ocupa dos resduos humanos, tais como excrementos, cinzas deincineradores, sedimentos de fossas spticas e de instalaes de tratamento deesgoto. Se manifestarem caractersticas perigosas, esses resduos devem sertratados como resduos perigosos.

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    No Brasil, a Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT), entidaderesponsvel pela normatizao e padronizao tcnica em todo pas, apresenta a seguinte

    definio:

    Resduos nos estados slidos e semi-slido que resultam de atividades dacomunidade de origem industrial, domstica, hospitalar, comercial, agrcola, deservios de varrio. Ficam includos nesta definio os lodos provenientes desistemas de tratamento de gua, aqueles gerados em equipamentos e instalaes decontrole de poluio, bem como determinados lquidos cujas particularidades torneminvivel seu lanamento na rede pblica de esgotos ou corpos dgua, ou exijam paraisso solues tcnica e economicamente inviveis, em face melhor tecnologia

    disponvel. (ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS, 1987, p. 2).

    No estado de So Paulo, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SMA) e a

    Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental do Estado de So Paulo (CETESB),

    descrevem como resduos slidos, ou simplesmente lixo, todo e qualquer material slido

    proveniente das atividades dirias do homem em sociedade, cujo produtor ou proprietrio

    no o considere com valor suficiente para conserv-lo (SO PAULO, 1998, p. 45).

    Tambm o Instituto de Pesquisas Tecnolgicas (IPT), conjuntamente com oCompromisso Empresarial Para a Reciclagem (CEMPRE), afirmam que lixo e resduo slido

    significam a mesma coisa (DALMEIDA; VILHENA, 2000, p. 29). Outros autores que

    trabalham com este segmento tambm fazem referncia a essa temtica. Calderoni (2003, p.

    49), por exemplo, afirma que o conceito de lixo e de resduo pode variar conforme a poca e

    o lugar. Depende de fatores jurdicos, econmicos, ambientais, sociais e tecnolgicos. No

    entanto ele assegura, que na linguagem corrente, o termo resduo tido praticamente como

    sinnimo de lixo, apesar de ressaltar que o termo resduo muitas vezes adotado para

    indicar sobras ou rejeitos do processo produtivo industrial.

    O lixo pode ser classificado de diversas maneiras: segundo sua natureza fsica

    classifica-se em seco e molhado; conforme sua composio qumica classifica-se em lixo

    orgnico (matria orgnica em geral - verduras, restos de alimentos etc.) ou inorgnico

    (metais, plsticos, vidro, borracha, cermica etc.).

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    Os resduos gerados em ambiente urbano apresentam grande variao quanto acomposio, resultado das mais diversas aes humanas que se realizam nesse espao,

    sendo, por isso, classificados em: resduos domiciliares; resduos pblicos urbanos e

    resduos comerciais; resduos da construo civil; resduos de servios de sade e

    hospitalar; resduos industriais; resduos de portos, aeroportos e terminais rodovirios e

    ferrovirios.

    O lixo domiciliar tambm denominado domstico ou residencial, composto

    principalmente de restos de alimentos; embalagens diversas, produzidas com diferentes tipos

    de materiais, tais como, metais (ferrosos), plsticos, vidros, papis (e papelo), alumnio etc.;

    alm de trapos e couros (roupas). Podem ainda estar presentes pequenas quantidades de

    elementos txicos, tais como, restos de tintas, inseticidas caseiros, pilhas etc.

    Dentre os fatores influenciam a composio do lixo, os mais importantes so a

    densidade populacional, o poder aquisitivo e os hbitos de consumo de uma populao.

    Observe-se, na Tabela 1, o percentual de resduos orgnicos e inorgnicos compem o lixo

    de determinados pases:

    Observa-se nesta tabela que existe uma relao direta entre concentrao de renda

    e produo de lixo. Quanto maior o poder aquisitivo de uma populao maior ser a

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    produo diria de lixo, reflexo direto do elevado poder de compra dessa populao e deseus hbitos de consumo, ou consumismo, cuja caracterstica maior o uso de uma

    quantidade de bens e servios bem superior ao necessitado.

    Tambm se observa que nos pases onde a populao apresenta um elevado poder

    aquisitivo o percentual da parte inorgnica do lixo bastante elevado; explicvel por causa

    das embalagens dos inmeros produtos industrializados aos quais essa populao tem

    facilidade de acesso. Essas embalagens, contudo, acabam por gerar um enorme volume de

    lixo, porm, so passveis de reciclagem.

    Por outro lado, nos pases de menor renda per capita, predominam os resduos com

    alto teor de matria orgnica (restos de alimentos). Fator diretamente relacionado a excluso

    socioeconmica de diversas camadas da populao, pois boa parte dessa populao no

    tem acesso, ou tem acesso restrito, aos produtos industrializados que, como exposto

    anteriormente, so os maiores geradores de materiais reciclveis (embalagens).

    A Organizao das Naes Unidas, por meio da Agenda 21, aponta o elevado

    padro de consumo como as principais causas do agravamento da degradao ambiental do

    mundo: so os padres insustentveis de consumo e produo, especialmente dos pasesindustrializados (...) tais padres de consumo e produo provocam o agravamento da

    pobreza e dos desequilbrios (SO PAULO, 2002).

    Sobre a relao entre concentrao de renda, hbitos de consumo e produo de

    lixo, Carlos (2001) afirma que os Estados Unidos consomem, sozinhos, 40% dos recursos do

    mundo, sendo que cada cidado norte-americano gasta em energia, anualmente, 9,73

    Toneladas Equivalentes de Petrleo (TEP), enquanto os 48 pases mais pobres ficam com

    apenas com 0,38 TEP.

    Helene e Helene (1997, p. 105) tambm comentam, sobre o elevado consumo norte-

    americano destacando que: um jovem que tenha nascido naquele pas em 1973, estar

    destinado a descartar durante toda a sua vida (a expectativa de vida nos Estados Unidos

    de 76 anos): 126 toneladas de lixo. Segundo os autores, esse indivduo ir gerar essa

    enorme montanha de lixo consumindo, dentre outras coisas, 98 milhes de litros de gua; 52

    mil quilos de ferro e ao; 6 mil quilos de papel e 50 mil quilos de alimentos.

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    3 A RECICLAGEM DE LIXO

    A reciclagem do lixo, propriamente dita, ocorre quando o lixo reaproveitado pelo

    setor industrial. DAlmeida e Vilhena (2000, p. 81) definem a reciclagem como sendo o

    resultado de uma srie de atividades, pela qual, materiais que se tornariam lixo, ou esto no

    lixo, so desviados, coletados, separados e processados para serem usados como matria-

    prima na manufatura de novos produtos.

    Para o setor industrial as vantagens da reciclagem esto no custo do material, abaixo

    do valor da matria-prima original, e na economia de outros insumos como, por exemplo,

    energia eltrica que gira em torno de: 95% para o alumnio, 78,% plstico; 74% ao, 71%

    papel e 13% no caso do vidro (CALDERONI, 2003).

    Apesar das grandes vantagens que o setor produtivo obtm com a reciclagem,

    alguns autores questionam se essas vantagens, igualmente, se estendem para o restante dasociedade. o caso de Layrargues (2002, p. 193) que discorre sobre a reciclagem de

    alumnio:

    Se cada tonelada de alumnio reciclado poupa cinco toneladas de bauxita, as 86.409toneladas de lata de alumnio recicladas no Brasil em 1999 permitiram a economia de432.045 toneladas de bauxita, o que significa que 0,0179% das reservas brasileiras e0,0138 das reservas mundiais foram poupadas.

    Mesmo assim, o Compromisso Empresarial Para a Reciclagem (CEMPRE) fornece,

    referentes ao ano 2005, os seguintes ndices para a reciclagem no Brasil: embalagens PET

    47%; papel (ondulado, de escritrio, de embalagem etc.) 46,9%; embalagens de vidro 46%;

    embalagem cartonada longa vida 23%, plsticos (rgidos e filme) 16,5%.

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    Importante salientar que boa parte do mrito atingido pela reciclagem no Brasil deveser atribudo aos catadores de material reciclvel- um verdadeiro exercito de despossudos

    que, cotidianamente, perambulam pelas ruas de todo pas arrastando consigo, em carroas

    improvisadas, mais de 100 quilos de material reciclvel.

    No apenas os catadores de rua esto envolvidos na coleta de materiais reciclveis,

    outros agentes tambm atuam na coleta de lixo reciclvel so: os domiclios, o poder pblico

    municipal, hospitais filantrpicos, entidades assistencialistas e religiosas, associaes

    diversas e, no interesse deste artigo, as escolas.

    Na escola, a etapa da reciclagem desenvolvida a coleta seletiva. Apesar de ser

    parte integrante do processo de reciclagem, esta refere-se apenas ao recolhimento do lixo de

    forma diferenciada.

    DAlmeida e Vilhena (2000, p. 81) definem a coleta seletiva de lixo como um sistema

    de recolhimento de materiais reciclveis, tais como papis, plsticos, vidros, metais e

    orgnicos, previamente separados na fonte geradora. Esses materiais so vendidos s

    indstrias recicladoras ou aos sucateiros. Nem todo material presente no lixo passvel de

    reciclagem. As causas esto relacionadas a composio do material utilizado,indisponibilidade de tecnologia ou, ainda, por no serem economicamente rentveis. Os

    autores citados apresentam uma relao dos possveis materiais reciclveis e no-

    reciclveis:

    Papel

    Reciclveis - papel de escritrio (impressora, carta, blocos de anotaes, copiadora); papel ondulado

    (papelo); cartes e cartolinas; papis de embalagens; jornais e revistas; aparas (termo usado para

    designar todo tipo de papel coletado para reciclagem).

    No-reciclveis - papel vegetal; papel-carbono; papel sanitrio usado; papis revestidos com parafina

    e silicone; papel impregnado com substncias impermeveis umidade; papis contaminados com

    produtos qumicos nocivos sade.

    Vidro

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    Reciclveis - embalagens para garrafas de bebidas alcolicas, refrigerantes, guas, sucos; potes

    para armazenamento de produtos alimentcios; cacos de vidro.

    No-reciclveis - espelhos; vidros planos; vidros automotivos; lmpadas, tubos de televiso e

    vlvulas; ampolas de medicamentos; vidros temperados (uso domstico).

    Metal

    Reciclveis - ferrosos - ferro e ao; no-ferrosos - alumnio, cobre, chumbo, nquel e zinco. A sucata

    metlica pode ser reciclada mesmo quando enferrujada. A desvantagem que alguns metais de

    revestimento precisam ser removidos ou diludos antes do reprocessamento.

    Uma ateno especial deve ser dada ao plstico por causa da grande dependncia

    que o atual modo de vida (de consumo) tem para com essa resina de petrleo (polmero).

    Para Calderoni (2003, p. 226) as caractersticas responsveis pelo crescimento do plstico

    no mercado so: impermeabilidade, maior resistncia a perfurao e transparncia (em

    oposio ao papel e papelo); inquebrabilidade e baixo peso (em contraposio ao vidro);

    baixo preo e transparncia (em relao ao alumnio); indeformabilidade e leveza (em

    relao a folha de flandres). Destoante de sua utilidade, o plstico torna-se um grande vilo

    para o meio ambiente principalmente por causa de suas qualidades - durabilidade e leveza.

    Sobre a sua durabilidade, conta-se em dezenas, e at mesmo centenas, de anos o tempo de

    decomposio de alguns tipos de plsticos. A sua leveza, faz com que ele represente apenas

    de 4% a 7% da massa total de lixo, embora o seu volume corresponda a cerca de 15% a

    20% desse lixo. Isso gera problemas na hora da compactao do lixo no aterro sanitrio

    porque cria camadas impermeveis que dificultam a circulao dos gases e lquidos

    originados da decomposio da matria orgnica.A queima do plstico tambm prejudicial a sade humana e ao meio ambiente

    porque, alguns plsticos, durante a sua combusto, podem liberar gases txicos. o caso do

    PVC (Policloreto de vinila) que, durante a sua queima, libera cloro resultando na formao do

    cido clordrico (Canto 1995, DAlmeida e Vilhena, 2000).

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    A coleta seletiva, alm dos catadores, realizada pelo poder pblico ou pelainiciativa privada e, segundo o carter logstico e operacional, se divide em duas

    modalidades: a coleta seletiva domiciliar (porta a porta), onde os veculos circulam

    recolhendo o lixo das residncias como na coleta convencional, e a entregavoluntria onde

    as pessoas, espontaneamente, se dirigem a um determinado local para entregar o seu lixo

    reciclvel. Estes locais de entrega voluntria so denominados Postos de Entrega Voluntria

    (PEVs).

    Os PEVs, geralmente, so confeccionados na forma de caambas, contineres,

    tambores, cestos, entre outros formatos, em diversos tamanhos, capacidade volumtrica e

    de materiais (metal, plstico, fibra de vidro, lona etc.), sendo devidamente identificados, por

    nomes ou cores para receber os diferentes tipos de lixo previamente selecionados pela

    populao. Geralmente os PEVs so instalados em reas comerciais, praas, clubes,

    supermercados, escolas, dentre outros, porque so locais pblicos e com grande afluxo de

    pessoas.

    Quanto s cores dos PEVs aqui no Brasil elas foram regulamentadas pelo Conselho

    Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), rgo ligado ao Ministrio do Meio Ambiente (MMA),por meio da Resoluo 275 de 25 de abril de 2001 (Brasil 2003) da seguinte forma: azul -

    papel/papelo; vermelho - plstico; verde - vidro; amarelo - metal;preto - madeira; laranja -

    resduos perigosos; branco resduos ambulatoriais e de servios de sade; roxo - resduos

    radioativos; marrom resduos orgnicos; cinza - resduo geral no reciclvel ou misturado,

    ou contaminado no passvel de separao.

    4 MONTANDO O PROJETO DE RECICLAGEM DE LIXO NA ESCOLA

    Antes de se montar qualquer projeto de coleta seletiva na escola, a primeira coisa a

    se perguntar : quem ir recolher o lixo reciclvel da nossa escola?. Esta uma questo

    crucial porque reciclagem e mercado esto intrinsecamente ligados.

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    Para o Instituto de Pesquisa Tecnolgicas (IPT) e o Compromisso Empresarial Paraa Reciclagem ante de se montar um programa de coleta seletiva deve ficar claro que a

    possibilidade de reciclar materiais s existe se houver demanda por produtos gerados pelo

    processamento destes. Para os autores, importante verificar se h esquemas pelos quais

    possa haver escoamento desses materiais (venda ou doao) (DAlmeida & Vilhena 2000, p.

    81).

    Por isso, a parceria a ser firmada entre a escola e o recolhedor deve ser feita com

    bastante seriedade e cautela, caso contrrio, a escola poder enfrentar situaes de

    acumular grande quantidade de lixo reciclvel em suas dependncias sem ter ningum para

    retir-lo.

    Regra geral, os agentes que recolhem lixo reciclvel so do poder pblico, a

    iniciativa privada (empresas que recolhem para proveito prprio e/ou devido a sua poltica

    ambiental), as entidades assistencialistas, Organizaes no- governamentais (Ongs) e os

    depsitos de sucatas.

    A escolha do agente recolhedor do lixo reciclvel deve ser analisada sob vrios

    aspectos. Os depsitos de sucatas devem ser vistos, preferencialmente, quando a escolativer como objetivo secundrio o levantamento de recursos para a manuteno de seus

    projetos.

    Todavia, os responsveis pelo projeto devem-se, desde o incio ficar atentos para

    que o sucateiro no imponha as regras da coleta. A comear pelo material reciclvel,

    provavelmente, ele ir recolher apenas os de seu interesse comercial, alm disso, a escola

    ter que acumular uma boa quantidade de material para que a sua retirada seja vantajosa

    (relao entre volume de material e consumo de combustvel). Portanto, importante que a

    escola, ao firmar a parceria com o depsito de sucatas, ressalte a retirada de todo o material.

    Contudo, conveniente lembrar que a maioria desses depsitos realizam a sua atividade de

    forma marginal (vivem no limiar da clandestinidade fiscal e tributria).

    A outras opes de retirada de material tambm tem suas caractersticas peculiares.

    As empresas que implantam programas de coleta seletiva, regra geral, o fazem para

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    barateamento de sua matria prima, ou esto interessadas em recolher apenas asembalagens de seus produtos ou, ainda, com intenes de marketingambiental.

    Talvez, a nica vantagem em se firmar parceira com alguma empresa que tenha um

    programa de reciclagem est no fato de que ela se encarregar de fornecer os recipientes,

    assim como, de retir-los quanto estiverem cheios.

    As entidades assistencialistas na maior parte dos casos, comercializam o material

    reciclvel por pura sobrevivncia. O perfil dessas entidades bastante diversificado

    incluindo-se as que cuidam de crianas carentes, recuperao de viciados em drogas,

    portadores de doenas infecto-contagiosas (AIDS), asilos para idosos, hospitais

    beneficentes, igrejas etc.

    Tambm existem as entidades de carter ambientalista (Ongs) que, em muitos

    casos, esto ligadas a alguma empresa ou entidades independentes nacionais ou

    internacionais.

    Feita a parceria, a segunda etapa a ser pensada na montagem do projeto de coleta

    seletiva na escola a escolha do local onde o material ser depositado (PEVs). Os requisitos

    so:

    a) local de fcil acesso e boa visibilidade - a questo da facilidade de acesso significativo

    principalmente para a retirada do material que, diferentemente da entrega, ser efetuado

    todo de uma vez. A boa visibilidade fundamental para que os alunos, integralmente, se

    lembrem de separar o lixo reciclvel e traz-lo para a escola. O local tambm dever ser bem

    arejado e limpo para se evitar a proliferao de insetos. Do mesmo modo, se ficar exposto ao

    tempo (sol e chuva) essencial tomar cuidado para se impedir o acmulo das guas das

    chuvas evitando-se, assim, o surgimento de criadouros do mosquito transmissor da dengue;

    b) recipientes para armazenar o lixo reciclvel- geralmente so utilizados quatro recipientes

    para se guardar o lixo reciclvel, um para cada tipo diferente de material - papel, vidro, metal

    e plstico, no entanto, a medida em que o projeto for colocado em prtica uma readequao

    poder ser feita quanto a excluir ou aumentar o numero de recipientes de um ou outro

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    material (isto ocorre muito com o plstico devido a grande quantidade de embalagens). Cadamaterial tem sua particularidade, o papel/papelo, por exemplo, se ficar exposto a chuva ir

    se deteriorar; o vidro dever ser armazenado com segurana para que no ocorram

    acidentes com as crianas. Quanto as latinhas de alumnio, devido ao seu alto valor de

    revenda, forosamente ser necessrio que se providencie um lugar a parte,

    preferencialmente fechado a chave, para que as mesmas no comecem a desaparecer.

    O terceiro passo para a montagem do projeto de coleta seletiva (reciclagem) firma-

    se na realizao de um amplo debate entre os professores que esto a frente do projeto

    juntamente com o restante do corpo docente mais a direo da escola e o pessoal

    administrativo (secretaria, inspetores, merendeiras etc.).

    importante que todos compartilhem do projeto, seno, a responsabilidade pela

    divulgao e operao do mesmo recair sobre poucas pessoas, podendo tornar-se invivel.

    interessante expor a reciclagem de lixo no apenas como mais um projeto da

    escola mas, como a contribuio que cada um pode dar para a melhoria das condies

    ambientais do nosso planeta. Dessa forma, importante que a separao de lixo torne-setambm um hbito na residncia de cada um porque, assim, quando o projeto estiver sendo

    implementado na escola, todos estaro engajados no recolhimento do material,

    independentemente da funo que ocupam na escola ou, na caso dos professores, da

    disciplina que lecionam.

    A seguir vem a implantao do projeto junto aos alunos. No h de se ter pressa

    neste momento, essencial, que a coleta seletiva seja bem divulgada quanto a sua

    finalidade. hora de usar e abusar da criatividade. Uma boas dica a de se criar um slogan

    para o projeto chamando os alunos a participarem com sugestes mas, evitando-se disputas

    do tipo a melhor frase (noo de vencedor e perdedor); todas as frases inscritas podero

    ser aproveitadas por meio de mltiplos cartazes a serem espalhados pela escola. Tambm,

    as gincanas educativas (concursos, competies etc.) com provas do tipo a classe que mais

    arrecadar reciclveis devem ser trabalhadas com muito cuidado para que no se ocorra

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    exatamente o contrrio, ou seja, o aumento do consumo de determinados produtos, por partedos alunos, apenas para sagrarem-se vitoriosos na competio.

    notvel lembrar que o projeto ter data para comear mas, no para terminar,

    devendo ser um ato contnuo por todo o ano letivo. Uma boa estratgia para que o projeto

    funcione plenamente a formao de grupos mistos de alunos, professores e funcionrios

    para se distribuir tarefas e funes. Pode-se eleger um coordenador para cada grupo

    (independente de sua posio na hierarquia escolar).

    Essa atitude interessante sob o ponto de vista pedaggico para se despertar, no

    aluno, uma noo de responsabilidade, civilidade e cidadania alm de uma maior integrao

    dentro da escola estimulando-se a sociabilidade entre todos.

    Assim, espera-se que haja um verdadeiro engajamento de toda a escola a favor da

    coleta seletiva de lixo e, a partir dela, repensar outros temas de interesse de toda a

    comunidade escolar. Um bom exemplo, se aproveitar o momento da reciclagem de lixo

    para se discutir a questo da limpeza da escola como um todo, a questo do desperdcio de

    comida no refeitrio e mesmo a conservao das instalaes, materiais e equipamentos de

    toda a escola.

    5 CONSIDERAES FINAIS

    A reciclagem de lixo na escola deve ser encarada como uma boa oportunidade para

    que o professor possa discutir com os alunos noes e conceitos sobre a responsabilidade

    social e ambiental que cabe a cada um na produo e na destinao final do lixo. um

    debate importante porque, muitas vezes, a culpa pela baixa eficcia de um programa de

    coleta seletiva recai sobre a populao, acusada de no colaborar com campanhas e

    atividades voltadas minimizao do lixo. No entanto, lembremos que a reciclagem

    apenas uma maneira de tratar fraes do lixo; daquilo que foi produzido na forma de

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    mercadoria (e embalagem) pelo setor produtivo (industrial/comercial). Portanto, no setorprodutivo que a reduo no olume de lixo deve comear.

    A reutilizao das embalagens, junto com a reduo e a reciclagem, compe a

    trilogia proposta pela Agenda 21 para tratar o lixo visando a reduo de seu volume. A

    reutilizao, ou reuso, implica em se aproveitar a embalagem de um determinado produto

    para uma outra funo com pouca, ou nenhuma, mudana em sua estrutura original.

    Contudo, na atualidade, devido grande especificidade dos produtos, o setor

    produtivo, criador e dono das embalagens, pouca reutilizao tem dado s mesmas. Ento, o

    reuso das embalagens recai sobre o cidado comum que, por meio de campanhas

    promovidas pela mdia televisiva, matrias de jornais e revistas e outros meios de

    comunicao, instigado a reaproveitar todo tipo de embalagens que existe no interior de

    sua residncia. freqente, nessas campanhas de incentivo, aulas e dicas sobre como o

    cidado pode confeccionar artigos de decorao, brinquedos e utilidades domsticas a partir

    de, por exemplo, garrafas PET. Mas, a capacidade de absoro e utilizao desses novos

    artigos bem inferior aos ndices de produo das garrafas PET que, em 2005, aqui no

    Brasil consumiu 374 mil toneladas de resina PET contra 174 mil toneladas que foramrecicladas. A reciclagem atingiu algo em torno de 47% do total de garrafas PET produzidas

    no pas. Se comparado com os ndices dos Estados Unidos da Amrica, que no mesmo

    perodo apresentou um ndice de reciclagem de 22%, o Brasil at que apresenta nmeros

    satisfatrios para a reciclagem da PET, mas, no podemos esquecer que, consoante com a

    reciclagem de alumnio, estes elevados ndices so conseguidos devido a conjuntura social e

    econmica do pas que fora milhares de pessoas a recolherem esses materiais pelas ruas

    (catadores) como forma de sobrevivncia.

    Outro ponto importante de discusso que a reciclagem de lixo na escola pode

    propiciar sobre a questo do atual padro de consumo da sociedade e sua relao com a

    imensa gerao de lixo. Diferenciar os bens de consumo necessrios dos bens de consumo

    suprfluos faz-se imperioso para que possamos formar cidados conscientes e quem sabe,

    at possamos pensar em consumo sustentvel.

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