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ATUALIZA CURSOS
ALESSANDRA DE OLIVEIRA BARRETO
A SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM (SAE) : ELEMENTO RELEVANTE NO ATENDIMENTO HUMANIZADO EM
UNIDADE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Salvador 2014
ALESSANDRA DE OLIVEIRA BARRETO
A SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM (SAE) : ELEMENTO RELEVANTE NO ATENDIMENTO HUMANIZADO EM
UNIDADE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Monografia apresentada a Atualiza Cursos como requisito final para obtenção do título de especialista em emergência. Orientador: Max José Pimenta Lima.
Salvador 2014
Dedico esta monografia a minha família pelo apoio e otimismo e a todos que direta e
indiretamente contribuíram para a finalização desta trajetória.
AGRADECIMENTOS
Proceder com êxito, não acontece simplesmente, mas, bem ao contrario, se dá à custa
de incontáveis sacrifícios, ninguém consegue sozinho.
Portanto expresso a mais profunda gratidão a:
Deus criador e soberano.
Ao orientador e professor Max José Pimenta Lima pelo aprendizado e compreensão
nas horas difíceis.
A todos os professores pelo incentivo e divulgadores do saber cientifico.
Aos amigos pela cumplicidade e ajuda para alcançar os meus objetivos.
“Viver é sempre dizer aos outros que eles são importantes, que nós os amamos, porque
um dia eles se vão e ficamos com a nítida impressão de que não os amamos o
suficiente”.
Chico Xavier
RESUMO
A importância do atendimento ao paciente na unidade de urgência e emergência, no contexto de atuação da equipe de enfermagem, vem sendo ressaltada em diversos momentos na discussão sobre a promoção da saúde e práticas do serviço no ambiente hospitalar. A atenção do atendimento qualificado e humanizado ao paciente neste estudo é compreendida como um novo campo de práticas que se baseia em novos enfoques sobre intervenções individuais e coletivas nas interfaces da Sistematização da Assistência de Enfermagem. A presente monografia ressalta como objetivo geral: demonstrar que através da sistematização da assistência de enfermagem (SAE) a equipe de enfermagem oferece melhor qualidade de atendimento ao paciente e os objetivos específicos: corroborar que a sistematização da assistência de enfermagem é relevante no atendimento ao paciente na unidade de urgência e emergência e evidenciar argumentos plausíveis descritas na literatura que contribuem para um melhor atendimento humanizado na unidade de urgência e emergência. Foi utilizada a metodologia do tipo bibliográfica através de revistas eletrônicas e livros, todas as informações com a finalidade de esclarecer a equipe de enfermagem nesta temática. Foram reunidas duas vertentes pertinentes ao tema proposto: relevância do processo de enfermagem na unidade de urgência e emergência e importância da equipe de enfermagem humanizada no atendimento ao paciente na unidade de urgência e emergência. Conclui o estudo enfatizando que apesar das dificuldades encontradas nos amplos atendimentos aos pacientes, é possível implementar a SAE, tornando a unidade hospitalar em um ambiente humanizado, em condições favoráveis à saúde do paciente e assim instigar o incremento das aptidões individuais para melhor preparar a equipe de enfermagem para enfrentar as situações consideradas negativas. Palavras-chave: SAE. Atendimento humanizado. Equipe de Enfermagem.
ABSTRACT
The importance of patient care on the unit of urgency and emergency, in the context of activity of the nursing team, has been highlighted in various moments in the discussion on the promotion of health and practices of the service in the hospital environment. The attention of qualified service and humanized to the patient in this study is understood as a new field of practice that is based on new approaches on individual interventions and collective interfaces in the Systematization of Nursing Care. This monograph highlights the general objective: to demonstrate that through the systematization of nursing care (SAE) the nursing team offers better quality of patient care and the specific objectives: corroborate that the systematization of nursing care is important in the care of the patient in the unit of urgency and emergency and demonstrate plausible arguments described in the literature that contribute to a better humanized care in emergency unit and emergency. We used the methodology of bibliographic type through electronic journals and books, all information for the purpose of clarifying the nursing team on this issue. Were met two relevant aspects to the proposed theme: relevance of the nursing process in the unit of urgency and emergency and importance of the team of humanized nursing patient care unit in urgency and emergency. The study concludes by emphasizing that in spite of the difficulties encountered in the extensive care for patients, it is possible to implement the SAE, making the hospital unit in a humanized environment, on terms favorable to the health of the patient and thus instigating the increment of individual skills to better prepare the nursing team to face the situations considered negative. Keywords: SAE. Humanized. Nursing Team.
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
CFB - Constituição Federal Brasileira
COFEN - Conselho Federal de Enfermagem
MSB - Ministério da Saúde do Brasil
PNHAH - Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar
SAE - Sistematização da Assistência de Enfermagem
SCIELO - Scientific Electronic Library Online
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 09
2 OBJETIVOS 11
3 METODOLOGIA 12
4 RESULTADO E DISCUSSÃO 13
4.1 RELEVÂNCIA DO PROCESSO DE ENFERMAGEM NA UNIDADE DE
URGÊNCIA E EMERGÊN 17
4.2 IMPORTÂNCIA DA EQUIPE DE ENFERMAGEM HUMANIZADA NO
ATENDIMENTO AO PACIENTE NA UNIDADE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA 19
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 22
REFERÊNCIAS 23
1 INTRODUÇÃO
Numa época remota onde o conhecimento sobre o processo saúde doença era
desconhecido, acreditava-se que as doenças eram tidas como um castigo de Deus ou
resultante do poder maligno. Neste contexto os conhecimentos eram abrangidos aos
sacerdotes e as feiticeiras, que ofertavam tratamento aos “precisados”, (naquela época
não se usava o termo “paciente”) expulsando os maus espíritos por meio de sacrifícios,
massagens, banhos de água fria ou quente, purgativos, entre outros conhecimentos o
uso das plantas medicinais. Com isso formou-se um grupo de praticas das funções
místico-religiosas para manter a vida do grupo. Posteriormente surge o nascimento da
clínica e o médico como mediador do sinal e sintoma de um doente (OGUISSO, 2007).
Com o declínio do misticismo, surge à medicina hipocrática (Hipócrates,
considerado pai da medicina), que passou a estudar o lado biológico do indivíduo e
desassociar a medicina das forças sobrenaturais e superstições. Porém com a chegada
do cristianismo o ato de cuidar do individuo abrangeu outro patamar, à obra de caridade
como maneira de imitar o próprio Cristo, subtendendo-se que esta conjuntura a elevaria
a uma um tipo de cuidado baseado na mais intuição e no espírito de servir ao próximo
(OGUISSO; CAMPOS; MOREIRA, 2011).
Salienta que nesta época não havia qualquer tipo de instrução formal capaz de
qualificar o trabalho do cuidador.
Conforme afirmam Oguisso, Campos e Moreira (2011) no período republicano, a
enfermagem cresceu profissionalmente buscando embasamentos científicos, para
aprimorar no “processo de tratamento e cura, o que levou ao desenvolvimento de novos
modelos de prestação de serviços na área da saúde e ao surgimento de um novo perfil
de enfermeiros, a partir da qualificação e sistematização dos conhecimentos e técnicas
praticados nessa área”.
Desta forma a sistematização do cuidado prestado vem sendo definida como
uma presteza do enfermeiro na qual planeja, supervisiona, executa e avalia os cuidados
de enfermagem mais complicados. Portanto existe a necessidade da avaliação e
reavaliação do cuidado prestado para planejar nova assistência e implementá-las. Logo
o “enfermeiro poderá planejar a assistência a ser implementada”. “O enfermeiro precisa
antes examinar e diagnosticar os problemas dos pacientes responsabilizar-se pelo
processo” (PIRES, 2007).
Neste contexto é certo dizer que dentro da unidade hospitalar existe um
combinado de atividades humanas, o que constitui um conjugado complexo e
multidimensional de personalidades, pequenos grupos, normas, valores e
comportamentos, o que vem a desenvolver um sistema de atividades conscientes e
coordenadas de um grupo de pessoas para atingir objetivos comuns embasados não só
de conhecimentos científicos e práticos, mas como também legais.
Portanto convém citar que a sistematização do cuidado é válida pela “Lei nº
7.498/1986, que trata do Exercício Profissional de Enfermagem - COFEN, 1987 que
estabelece ao enfermeiro planejar as atribuições da equipe de enfermagem cabendo
delegar ações aos profissionais de nível técnico” ((PIRES, 2007).
Desta forma pode-se afirmar que a sistematização da assistência de
enfermagem e suas atribuições delegadas à enfermagem complementam e
desenvolvem atividades humanizadas.
Em presença a conjuntura dos fatos o estudo questiona: De que forma a
enfermagem pode sistematizar o atendimento ao paciente na unidade de emergência?
Justifica então que a relevância deste estudo é porque a sistematização da assistência
de enfermagem é a norteadora no atendimento na unidade de urgência e emergência,
além de ser um instrumento facilitador do processo de trabalho.
Para esta abordagem foi utilizada a metodologia através de pesquisa
bibliográfica realizada em meio eletrônico: Revista Latino Americano de Enfermagem,
Revista Brasileira de Enfermagem, Livros e Leis vigentes.
São bases de dados específicos da área de saúde, com a relevância de
esclarecer a equipe de enfermagem nesta temática, reunidas em duas vertentes
especificas: relevância do processo de enfermagem na unidade de urgência e
emergência e importância da equipe de enfermagem humanizada no atendimento ao
paciente na unidade de urgência e emergência.
2 OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
Demonstrar que através da sistematização da assistência de enfermagem (SAE)
a equipe de enfermagem oferece melhor qualidade de atendimento ao paciente.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Corroborar que a sistematização da assistência de enfermagem é relevante no
atendimento ao paciente na unidade de urgência e emergência;
Evidenciar argumentos plausíveis descritas na literatura que contribuem para um
melhor atendimento humanizado na unidade de urgência e emergência.
3 METODOLOGIA
A recente monografia trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa do tipo
bibliográfica, advinda, de uma revisão da literatura disponíveis em bancos de dados
informatizados nas bases da Scielo, Revista Eletrônica Latino Americano de
Enfermagem, Revista Brasileira de Enfermagem, Leis vigentes e Livros. Os documentos
foram selecionados a partir do conteúdo dos resumos e lidos várias vezes a fim de
construir a essência de contexto.
Conforme descreve Andrade (2005) o estudo é uma atividade regular que pode
ser definida como o conjunto de atividades orientadas e planejadas pela busca de um
conhecimento. Corrobra então que é basicamente um processo de dados para
aprendizagem ordenadas, adequada para a formulação de conclusão tanto do indivíduo
que a realiza quanto da sociedade na qual esta se desenvolve. Destarte a construção
do saber parte de um raciocinio lógico, o que assegura a pesquisa bibliográfica como
um estudo sistemático, com metas principais de gerar novos conhecimentos, em que
pode corroborar ou refutar o fundamento das teorias cientifica pré-existente.
Conforme o densenvolver do estudo houve a necessidade de utilizar o critério de
inclusão e exclusão, desta forma os artigos utilizados, assim como livro e todas as
consultas realizadas pertinentes e pautados resultou em 35 estudos relevantes entre os
anos de 2000 á 2012. Dos 35 documentos encontrados somente foram aplicados 20
por serem determinantes na construção desta monografia. Foram excluídos 15 estudos
por não serem adequados e nem relevantes ao tema. O contexto do trabalho sucede na
união de duas vertentes das implicações da temática: relevância do processo de
enfermagem na unidade de urgência e emergência e importância da equipe de
enfermagem humanizada no atendimento ao paciente na unidade de urgência e
emergência.
4 RESULTADO E DISCUSSÃO
Historicamente, pode-se dizer que o cuidado prestado a uma pessoa existe
desde que surgiu a vida, uma vez que a humanidade, sempre se aventurou na
sobrevivência, acompanhada de inúmeros riscos de doença e morte. Desta forma vale
ressaltar que quando estes indivíduos adoeciam recebiam os cuidados possíveis no
próprio local do evento ou em abrigos que serviam de morada. Compreende então,
conforme descreve Oguisso, Campos e Moreira (2011) que o curso evolutivo da
humanidade, a ação de cuidar de pessoas, ou seja, ajudá-las a cuidar de se, de atender
a suas necessidades vitais, “confunde-se no tempo com o trabalho da mãe que nutre
seus filhos e deles cuida. Da mesma forma, a mulher deveria cuidar de outras pessoas
dependentes, como idosos, feridos e doentes”.
Contextualizando os fatos notórios e seguindo uma linha temporal descreve-se
que o processo saúde doença era entendido e praticado de acordo com as crenças e
culturas das civilizações. As doenças numa época tão remota jamais seriam entendidas
como o processo e evolução natural do próprio corpo. Logo o processo saúde doença
condicionava o homem a acreditar que os males estavam associadas aos processos
ontológicos, “um espírito invadia o corpo e produzia a doença”. Hipócrates médico
grego considerado o pai da medicina moderna foi o primeiro descobrir a doença através
da investigação, a história e os sintomas de cada paciente, desvinculando a doença das
crendices, pois, acreditava na busca pela causa da enfermidade e no compromisso
ético (OLIVEIRA; EGRY, 2000).
Conforme o descrito acima estes mesmos autores afirmam que o método
utilizado por Hipócrates seguia a “[...], transição da consciência mítica ao pensamento
racional, a que se fez referência e no qual a filosofia grega teve papel fundamental” e
segundo o preconizado por Hipócrates [...] “a saúde era a expressão de uma condição
de equilíbrio do corpo humano, obtida através de um modo de vida ideal, que incluía
nutrição, excreção, exercício e repouso adequado” (OLIVEIRA e EGRY, 2000).
Diante deste contexto (Backes, et al., 2009) afirmam que o médico grego Galeno,
teve grande valor na construção do processo saúde doença, pois instituiu a teoria das
latitudes de saúde, esta suposição foi utilizado por muito tempo na medicina ocidental.
Ainda sim se acreditava que a doenças poderiam ser causadas por elementos naturais
ou sobrenaturais e que a doença é resultante do desequilíbrio do organismo humano
(causas naturalizadas).
Todavia Barros (2002) descreve que o médico Galeno através dos desígnios e
inspirações hipocráticos conquistou grandes avanços significativos nas concepções
diagnósticas e terapêuticas. Deste modo concluiu que o “diagnóstico deve ter por
fundamentos o cuidadoso exame do doente, o conhecimento do seu estado quando
sadio, seu temperamento, regime de vida, alimentação, além das condições ambientais
e a época do ano”.
Em presença aos argumentos expostos Silva (2006) explica que a promoção da
saúde leva em conta às desigualdades históricas e sociais. Por isso que o movimento
da vida que supera a valorização do sujeito como ser humano é essencial para as
ações de promoção e proteção à saúde, contribuindo para uma atenção integral do
individuo. Com a chegada das indústrias no século XVIII e com o avanço da
microbiologia no século XIX foram épocas determinantes nas causas e conhecimento
para as doenças. Já nos séculos XX e XXI, nota-se uma ansiedade com uso de
tecnologias, com os gastos e com a qualidade da assistência ao cliente.
Na aplicabilidade do processo do cuidar, o enfermeiro vem ao longo da história
hospitalar reunindo fatos norteadores que ajudam a prestar um bom acolhimento, o
cuidado individualizado, integral e humanizado. A equipe de enfermagem como
provedora do atendimento sistematizado tem procurado manter uma relação entre
aqueles que cuidam e os que são cuidados, de certa forma é um processo social
caracterizado pelas relações dos homens num determinado espaço geográfico e num
determinado tempo histórico, através do trabalho e das relações sociais, culturais e
políticas (SILVA, 2006).
Observa-se que os parágrafos acima vem fazendo uma linha de tempo, com
argumentos necessários para o entendimento da sistematização da assistência de
enfermagem, observa-se ainda que os autores expõem as questões que as
problematizam.
Ao longo dos anos a sistematização da assistência de enfermagem (SAE), vem
sendo divulgada e implementada, portanto não é um conceito “novo”, a expressão
“SAE”, que posteriormente foi intitulada. Desta forma pode-se afirmar que o processo
de enfermagem já tinha êxito com os pacientes desde a época de Florence Nightingale,
precisamente no século XIX, quando preconizou o ensinamentos as enfermeiras no
modo de observar e fazer julgamentos sobre as observações feitas e as condições do
paciente (GARCIA; NÓBREGA, 2000).
Segundo Sá e Pereira (2007) e diante o descrito acima Florence deixou, vários,
legados entre eles a enfermagem como profissão: “enxergar o ser humano de forma
holística, ou seja, como um ser biopsico-sócio-espiritual, que transcende o aspecto
físico”. No Brasil por volta do final da década de 60 e início da década de 70, surgiram
teorias de enfermagem, o qual embasava a visão holística do cuidar no ser humano.
Para Hermida (2004) o processo de enfermagem, em sua construção enquanto
ciência de fato aconteceu na década de 50, através de diversos enfermeiros que tinha
como meta o desenvolvimento das teorias de enfermagem, e com o intuito de definir a
enfermagem como profissão. Desta forma esta autora acredita que com o
conhecimento das teorias de enfermagem concretizou uma forma de assistir o paciente
de forma organizada, sistemática e qualificada, por meio de fases como: “coleta de
dados, diagnóstico, planejamento, implementação e avaliação dos resultados”. E este
contexto foi bem utilizado no Brasil pela teórica e doutora em enfermagem Wanda de
Aguiar Horta, na década de 70, que enfatizou a necessidade básica do ser humano a
ser observada e cuidada pelo enfermeiro em seu planejamento de assistência (teoria
das necessidades humanas básicas).
Os autores Lira e Lopes (2010) concordam com o descrito acima e ainda
acrescentam que: é notório que a enfermagem desenvolveu-se com a revolução
industrial e consequentemente a doença. Desta forma houve a necessidade de uma
estruturação cientifica. Precisamente no século XX, surgiram enfermeiros embasados
por outros teoristas que neste sentido implementou e defendeu a enfermagem como
profissão e como atividade processual e do processo para o alcance de seus
propósitos. Assim sendo Lynda Hall em 1955 foi a primeira a referir à importância das
necessidades de cuidados da pessoa, e também a primeira a perceber enfermeiros
como profissionais e estabeleceram que o cuidado devesse ser dado somente por
enfermeiros treinados, seus conceitos foram seguidos por Ida Jean Orlando, onde
preconizou o Processo de Enfermagem em 1961, e citou fases para a sua implantação
e a forma sistematizada do trabalho do enfermeiro nas necessidades dos pacientes.
Pode-se então afirmar que entre as décadas de 80 e 90, começou o
entrosamento de vários conceitos e fundamentos teóricos que podia explicar a
dimensão do processo do cuidar, embasando esse processo com a espiritualidade,
compaixão e a bioética. Destarte que se fez notável esses desenvolvimentos pelas
precursoras teoristas: Martha Elizabeth Rogers, Margareth Newman, Rosemary Rizzo
Parse e Jean Watson (SÁ; PEREIRA, 2007).
Sabe-se que ao longo dos anos a enfermagem vem se expandindo e
apresentando novos estudos científicos que esclarecem o processo do cuidar. Destarte
que com desenvolvimento científico e prático da enfermagem houve a necessidade da
implementação do amparo legal de amplo contexto para assegurar o desenvolvimento
da equipe de saúde dentro da unidade hospitalar e o registro o cuidado prestado.
Considerando o contexto da legislação descrito acima, Pires (2007) corrobora
que todos os princípios estabelecidos e/ou atividade exercida pelo grupo de
enfermagem é regulamentada por lei, decreto e resolução o que respalda os
profissionais a ter direitos, deveres, autonomia e independência ao enfermeiro e
também punições. Desta forma o exercício profissional de enfermagem é amparado
pelo Decreto de nº 94.406/1987, “que no seu artigo 3º prevê a prescrição da assistência
de enfermagem”, assim como a Resolução do COFEN 272/02 “determina, em seu
artigo 3º, que a sistematização da assistência de enfermagem seja registrada
formalmente no prontuário do paciente, o que acontecerá nas etapas da coleta de
dados, exame físico, diagnóstico, evolução e relatório de enfermagem’’.
Conforme explica Andrade et al., (2009) a historia da assistência humanizada á
saúde vem sendo entendida desde muitas décadas. Porém ao longo dos anos a
demanda emerge uma realidade na qual os usuários dos serviços de saúde queixam-se
dos maus-tratos. É notório que no Brasil, a humanização permite a todos os clientes
assistência à saúde de forma resolutiva, igualitária e integral, defendida pela
Constituição Federal Brasileira de 1988 (CFB). Posteriormente o Ministério da Saúde do
Brasil (MSB) lançou o Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar
(PNHAH), o que objetiva melhorar e valorizar o ser humano, qualificando os hospitais
públicos, transformando-os em organizações modernas e solidárias.
4.1 RELEVÂNCIA DO PROCESSO DE ENFERMAGEM NA UNIDADE DE URGÊNCIA
E EMERGÊNCIA
A unidade de urgência e emergência é o setor pelo qual o individuo é atendido
quando entra em desequilíbrio homeostático, por enfrentar obstáculos que se
antecedem a sua finalidade de vida, ou seja, é o meio pelo qual as alterações anormais,
no organismo humano, resultam em drástico transtorno da saúde o que exige medidas
terapêuticas imediatas. Então é correto afirmar que no serviço de urgência e
emergência hospitalar são esperados conhecimento e domínio relevante dos
profissionais sobre o processo de trabalho sobre as situações de saúde que envolve o
cotidiano assistencial. Neste contexto o profissional deve agir e pensar de forma rápida,
ter agilidade, competência nas situações e nos problemas emergentes afastando os
riscos de morte iminentes (ALMEIDA; PIRES, 2007).
Segundo Almeida e Pires (2007) o processo de trabalho na unidade urgência e
de emergência dentro de um contexto geral destina ao atendimento aos usuários
acometidos de extrema gravidade e risco de morte. Conseqüentemente afirma que o
processo de trabalho aponta o inesperado e o imprevisível. E neste contexto a
realidade de atendimento os pacientes na atualidade não condiz com as condições de
espaços físicos, instrumentais, e profissionais de saúde. O que dificulta realizar o
processo de enfermagem, mas mesmo com os obstáculos são possíveis implementá-
los.
A forma metodológica de sistematizar a assistência de enfermagem consiste em
conjunto de dados e elementos importantes que serão utilizados no planejamento, na
implementação, de condutas diárias do paciente na unidade de emergência, segundo
descreve Lira e Lopes (2010), portanto o processo de enfermagem e/ou sistematização
de enfermagem compreende em fases relevantes que a equipe de enfermagem faz uso
atendendo as necessidades básicas do individuo no processo saúde doença,
devolvendo a sua independência e sua autonomia.
Segundo Souza et al., (2009) o setor de urgência e emergência constitui
atualmente um ambiente de grande importância na assistência à saúde. O que se
observa é a “[...] crescente demanda por serviços nesta área nos últimos anos, devido
ao crescimento do número de acidentes, da violência urbana e da insuficiente
estruturação da rede, são fatores que têm contribuído decisivamente para a sobrecarga
de serviços de Urgência e Emergência disponibilizados para o atendimento da
população”. Neste contexto o enfermeiro deve avaliar as diversas técnicas de
enfermagem aplicáveis na unidade de urgência e emergência, devendo elaborar
programas de educação continuada, treinamentos como forma de prestar uma
assistência qualificada.
Ainda estes mesmos autores afirmam que a atualização de conhecimento teórico
prático e o trabalho em equipe são aspectos relevantes a serem observados dentro do
processo de cuidar. E que o pessoal de enfermagem torna-se o primeiro grupo
profissional de saúde a receber e observar o paciente, por isso é de extrema relevância
que a equipe esteja organizada e treinada (SOUZA ET AL., 2009).
Segundo Pai e Lautert (2005) os serviços oferecidos na unidade de emergência
em beneficio ao paciente sofre influência decisiva de fatores relacionados ao processo
de trabalho. Desta forma compreende que por muitas vezes o espelho da situação de
miséria da sociedade brasileira, corrobora um atendimento ao paciente na emergência
sob uma pressão diária ocasionada pela necessidade do ganho de tempo, pela rapidez
e precisão da intervenção/atenção, pela elevada demanda de acolhimentos. Portanto
em contra mão os pacientes demonstram tensos e temerosos diante a situação na qual
se encontram.
O modo em que o enfermeiro desenvolve a arte do cuidado de enfermagem na
assistência é importante, pois direcionam as intervenções com as necessidades dos
pacientes, contribuindo para a qualidade, aprimorando a sistematização da assistência
de enfermagem instituindo a necessidade de avaliação e reavaliação do cliente sempre
que necessário, pois no setor de emergência esta necessidade é constante (LIRA;
LOPES, 2010)
Conforme descreve e afirma Aguiar (2008) todas às atividades executadas pela
enfermagem assim como os diagnósticos de enfermagem, o cuidado sistematizado é
validado através das leis, normas e diretrizes junto ao órgão regulamentador – COFEN,
o que permite ao enfermeiro a deliberar sua “[...] capacidade de liderança, comunicação
eficaz, visão clinica, destreza, capacidade de administrar e gerenciar, planejar,
programar entre outras”.
4.2 IMPORTÂNCIA DA EQUIPE DE ENFERMAGEM HUMANIZADA NO
ATENDIMENTO AO PACIENTE NA UNIDADE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Segundo Versiani et al.,( 2012) a assistência humanizada pode ser definida
como um processo que resgata o cuidado de prestar um atendimento qualificado,
fazendo entender que o paciente é um ser humano único e especial seja qual for a sua
ocorrência do cotidiano. E ainda parte de um desígnio de respeito à individualidade, a
essência do ser, no momento de angustia por esta em um ambiente hospitalar e por
submeter a procedimentos incógnitos.
Diante do abordado referente à assistência humanizada não se poderia deixar de
referenciar que a unidade de urgência e emergência vem sendo cada vez mais
procurada por variadas patologias e por conseqüência a demanda torna-se cada vez
maior. Nesse ambiente, depara-se também, com os familiares, geralmente ansiosos
solicitantes e sempre na busca do melhor atendimento ao seu paciente. Por ser uma
unidade de urgência e emergência, os serviços torna-se uma rotina acelerada de
atendimento, o que acometem nas queixas que são observadas na mídia que denuncia
aspectos negativos dos atendimentos prestados à população. Sabe-se que as
especificidades deste ambiente induzem os trabalhadores desse serviço a se
posicionarem de maneira impessoal, com dificuldade de atuação de forma humanizada
(ANDRADE ET AL., 2009).
O processo de humanização do cuidar orienta acerca dos princípios da prática
profissional, sobre o tratamento digno, solidário e acolhedor. Portanto as atividades
profissionais referente ao atendimento procuram melhorias que lhes assegurem a
dimensões das condições humanas. É notório que a doença desarticula a dignidade do
paciente que por sua vez são infringidas, por profissionais da área da saúde que
parecem gradativamente desumanizar-se, favorecendo a desumanização de sua
prática (BACKES; LUNARDI; FILHO, 2006).
Portanto estes mesmos autores respaldam que:
A humanização encontra respaldo, também, na atual Constituição Federal, no artigo primeiro, Inciso III, que assinala “a dignidade da pessoa humana” como um dos fundamentos do Estado Democrático de Direito. Os direitos dos seres humanos nascem com os homens e, naturalmente, quando se fala de direitos da pessoa humana, pensa-se em sua integridade, dignidade, liberdade e saúde (BACKES; LUNARDI; FILHO, 2006, p. 133).
Todo profissional de saúde é perfeitamente capaz de prestar um cuidado
humanizado desde que tenha conhecimento cientifico, habilidade e visão holística a
respeito do processo doença-saúde, mesmo em se tratando de unidade de emergência.
A unidade de urgência e emergência é um local de grande importância por
assistir indivíduos de alta complexidade, que se submetem a intervenções para
promover o melhoramento no processo doença e saúde. Tendo em vista que toda a
situação do paciente é analisada, buscando, “além de recuperar sua saúde física no
momento, identificar suas emoções, suas frustrações e seus desejos na ânsia de sair
do caráter emergencial vivo e do hospital saudável” (GALLO; MELLO, 2009).
Portanto prevalece que o atendimento qualificado aos pacientes deve ser preciso
individualizado, seguir as normas, rotinas e protocolo da unidade hospitalar.
Neste contexto o enfermeiro da unidade de emergência deve ser hábil em tomar
decisões diante das complicações, intervindo no processo saúde-doença e ser capaz
de preparar, coordenar e direcionar os membros da equipe para suas funções,
estabelecendo o conhecimento e a habilidade com a implementação e execução da
SAE (AGUIAR, 2008).
Observa-se que o cuidado ético e humanizado da enfermagem consiste no
respeito, e na dignidade do saber cientifico e prático.
Numa unidade de emergência, assim como em qualquer setor da área hospitalar
a assistência de enfermagem não deve ser fragmentada, pois desta forma torna-se um
atendimento desumanizado, e não atende as necessidades esperadas do paciente.
Sendo assim, a humanização e o cuidado sistematizado, requer um espaço ético, com
profissionais saudáveis, qualificados suprido de investimento na informação humana
nos quais integram as instituições (BACKES, 2006).
Desta forma afirma-se que:
[...] O verdadeiro cuidado humano prima pela ética, enquanto elemento impulsionador das ações e intervenções pessoais e profissionais, constituindo a base do processo de humanização. [...] É imprescindível reconhecer, ainda, que o exercício da autonomia, ou seja, a relação sujeito-sujeito, não é um valor absoluto, mas um valor que dignifica tanto a pessoa que cuida quanto a que está sob cuidado profissional. (BACKES, 2006, P. 134).
Conforme vem sendo elucidada nesta monografia a equipe de saúde,
principalmente o enfermeiro vem desempenhando atribuições e delegando ações a
outros sob sua supervisão e coordenação para que o cuidado seja sistematizado.
Ao longo deste esboço observa-se que vem sendo abordado sobre o processo
do cuidado desde seu processo mais remoto até o embasamento teórico científico e
prático. Processa-se que dentro de uma unidade de urgência e emergência assistir o
paciente com humanização requer total habilidade, além de ser um desafio constante
do enfermeiro e de toda a equipe interdisciplinar. Espera-se de toda a equipe um
atendimento que ofereça “segurança, atendimento rápido e eficaz, além de um efetivo
apoio emocional ao cliente e a sua família, aliados a uma atitude orientada para o
aproveitamento dos recursos tecnológicos existentes” (VERSIANI ET AL., 2012).
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
É relevante citar que o tema abordado nesta monografia descreve o
desenvolvimento do processo assistencial de enfermagem, no ambiente hospitalar.
Corrobora que através desta mesma pesquisa pôde observar como o atendimento ao
paciente na unidade de urgência e emergência vem sendo agravante. Sabe-se que a
temática no Brasil sobre a sistematização da assistência de enfermagem vem sendo
discutida há décadas, no entanto, percebe-se que as tentativas de melhorias nem
sempre dão certo, devido ao processo desestimulador e muitas vezes inviável na
prática dos profissionais de enfermagem.
Alude também que todas as dificuldades de implementar a SAE, devem ser
analisadas pela equipe de enfermagem, uma vez que cada instituição possui suas
peculiaridades, como: resistência por parte dos profissionais que alegam pela não
adequação do modelo de estrutura de saúde, atendimento ao paciente e condições de
trabalho desumanizado, despreparo técnico científico dos mesmos e pelo caráter
mecanicista que o profissional assume no decorrer de sua historia. Portanto para fim de
que o método seja implantado com conhecimento da situação e com metas possíveis
de serem alcançadas, é preciso conhecer a relevância da SAE, tendo em vista que este
processo assistencial esta em valorizar uma assistência qualificada e humanizada de
enfermagem (o cuidado humanizado está inserido aos valores que priorizam o amor e o
respeito, relevantes ao cuidado) embasada cientificamente.
Conclui o estudo destacando que apesar das dificuldades encontradas nos
amplos atendimentos aos pacientes na unidade de urgência e emergência, é possível
imprementar a SAE, tornando a unidade de urgência e emergência em um ambiente
melhor, em condições favoráveis à saúde do paciente e de toda equipe multidisciplinar.
Acredita-se que num futuro próximo, seja possível adequar a SAE em todas as
unidades hospitalares oferecendo a toda equipe o embasamento científico e com
conhecimento exercer as tarefas com o índice baixo de fator estressante, um ambiente
humanizado, e assim instigar o incremento das aptidões individuais para melhor
preparar a equipe de enfermagem para enfrentar as situações consideradas negativas.
REFERÊNCIAS
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