A TEORIA COMUNICATIVA DA TERMINOLOGIA E SUA PRÁTICA

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A TEORIA COMUNICATIVA DA TERMINOLOGIA E SUA PRÁTICA Gladis Maria de Barcellos ALMEIDA Alunas: Alessandra Rufino Amanda Johnston Vivian Tonato

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A TEORIA COMUNICATIVA DA TERMINOLOGIA E

SUA PRÁTICA

Gladis Maria de Barcellos ALMEIDA

Alunas:

Alessandra Rufino

Amanda Johnston

Vivian Tonato

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Teoria Geral da Terminologia: Prega o princípio da univocidade entre o conceito

e seu respectivo termo - não admitindo, portanto, nenhuma possibilidade de

variação nos domínios de especialidade.

Teoria Comunicativa da Terminologia: Faz determinadas escolhas metodológicas

durante todas as etapas de construção de um produto terminológico ( dicionário,

glossário, mapa conceitual)

TGT x TCT

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Elaboração do mapa conceitual

Para TCT, as unidades terminológicas ocupam um lugar

preciso num mapa conceitual; e o seu significado específico é

determinado pelo lugar que ocupam nesse mapa (CABRÉ,

2003)

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Elaboração do mapa conceitual

Função do mapa conceitual:

1) Possibilitar uma abordagem mais sistemática de um campo de

especialidade

2) Circunscrever a pesquisa

3) Delimitar o conjunto terminológico

4) Determinar a pertinência dos termos

5) Prever os grupos de termos pertencentes ao domínio, como também

os que fazem parte de matérias conexas

6) Definir as unidades terminológicas de maneira sistemática

7) Controlar a rede de remissivas

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O planejamento do protocolo de preenchimento das fichas

terminológicas

São informações que se mostram pertinentes

Cada ficha deve refletir as necessidades do projeto, isto é: "Para quê" e

"Para quem" se faz determinado dicionário

O que deve orientar a abertura de cada ficha é o termo e não o

conceito

Embora o campo da definição e da informação

enciclopédica estejam previstos na ficha, eles são preenchidos

somente após a complexa e custosa tarefa da redação tanto da

definição quanto da informações enciclopédicas.

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A redação das definições

Do ponto de vista da TCT, as unidades terminológicas estão

subordinadas a um contexto temático e os termos devem ser

definidos respeitando esse contexto.

Para a elaboração da definição terminológica, parte-se da busca

por contextos explicativos e definitórios no próprio corpus e também

na base definicional

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O planejamento do protocolo de preenchimento das fichas

terminológicas

Base definicional: É uma tabela com quatro colunas.

A definição é um campo obrigatório da ficha terminológica, já as

informações enciclopédicas não.

A tarefa da redação da definição é das mais complexas numa

pesquisa terminológica e o terminólogo precisa dominar isto

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O planejamento do protocolo de preenchimento das fichas

terminológicas

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A organização da microestrutura

Cada verbete contém:

1) informações sistemáticas (obrigatórias em todos os verbetes)

2) não-sistemáticas (informações não-recorrentes)

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Informações não sistemáticas:

Informações enciclopédicas

Sinônimos

Indicações de uso

Tratamento terminográfico para casos de homonímia e polissemia

Campos léxicos diferentes – homonímia

Mesmo campo léxico – polissemia

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Casos de homonímia entradas separadas e numeradas

Exemplos:

Manga¹

[Do lat. manica, ‘manga de túnica’.]

Substantivo feminino

1. Parte do vestuário onde se enfia o

braço.

2. Filtro afunilado, para líquidos.

3. Qualquer peça de forma tubular

que reveste ou protege outra peça.

4. V. tromba-d’água (1).

5. V. mangueira1.

6. Parte do eixo dum veículo que se

encontra dentro da caixa de graxa

e recebe todo o peso do carro.

Manga²

[Do lat. *manica < lat. manus,

‘exército’, ‘hoste’.]

Substantivo feminino

1. Hoste de tropas.

2. Grupo, ajuntamento, bando,

turma.

3. Guin. Grande quantidade.

Manga³

[Do malaiala manga.]

Substantivo feminino

1. O fruto da mangueira2.

2. Bot. Mangueira2.

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Casos de polissemia o termo encabeça o verbete e as definições vêm numeradasExemplos:

mistura s.f.

mezcla [esp]; blending [ing]; miscela, mescola

[it]

1. Etapa do processo produtivo em que se

realiza o agrupamento das

várias substâncias que irão compor a massa

cerâmica.

Cf. homogeneização; massa cerâmica;

moagem; moagem a seco;

moagem a úmido; peneiramento; preparação

da massa.

2. Produto do agrupamento de várias

substâncias, resultado da

moagem, o qual será prensado para fazer a

base da peça cerâmica.

Cf. argila; massa cerâmica.

decoração s.f.

decoración [esp] decoration [ing] decorazione

[it]

1. Etapa do processo de fabricação dos

revestimentos cerâmicos em

que ocorre a aplicação de desenhos sobre a

superfície da placa

cerâmica.

Cf. esmaltação; placa cerâmica; revestimento

cerâmico; serigrafia.

2. Desenho obtido pelo processo de decoração.

Cf. acabamento; decoração (1); engobe; esmalte;

serigrafia; superfície;

suporte; vidrado.

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Organização da macroestrutura

Capítulos que antecedem a exposição dos verbetes:

Introdução:

a)Campo de trabalho – domínio e eventual subdomínio, âmbito de difusão e

público-alvo, situação terminológica da área

b)Características – monolíngue, monolíngue com equivalências, bilíngue ou

multilíngue

c)Metodologia de elaboração – informações relativas a fases do trabalho, critérios

para seleção dos termos e equipe colaboradora

d)Conteúdo dos verbetes

e)Forma de consulta

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Mapa conceitual

Apresentação dos verbetes

Índice alfabético dos termos

Índice alfabético de

equivalências

Bibliografia

a)Obras lexicográficas

b)Obras terminológicas

c)Obras especializadas

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Considerações finais

Organização de um corpus

Elaboração de um mapa conceitual

Planejamento do protocolo de preenchimento das fichas

terminológicas

Redação da definição

Organização da microestrutura

Organização da macroestrutura