A teoria pulsional freudiana

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A teoria pulsional freudiana

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A teoria pulsional freudiana. A pulsão na língua alemã. T odos os sentidos mais comuns para Trieb remetem a mesma idéia algo que propulsiona, que coloca em movimento, que empurra; - PowerPoint PPT Presentation

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A teoria pulsional freudiana

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A pulsão na língua alemãTodos os sentidos mais comuns para Trieb

remetem a mesma idéia algo que propulsiona, que coloca em movimento, que empurra;

Dimensões onde se manifesta: na natureza em geral – nas espécies biológicas – no indivíduo da espécie – para o indivíduo da cultura;

Formas de manifestação: grande força que impele – instintos ou disposições – estímulos ou impulsos nervosos – imagem interna, idéia, representação, afeto, necessidade, vontade;

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De que pulsão fala FreudFreud quando utiliza Trieb, procura abarcar

todas as dimensões habituais de significação;A pulsão pode ser concebida como um conceito

limite entre o psíquico e o somático, um representante psíquico dos estímulos que provém do interior do corpo e alcançam a psique. Trata-se de uma medida de trabalho imposta ao psíquico em conseqüência de sua relação com o corpo;

A psicanálise procura compreender a posição da psique que se situa entre o biológico e a cultura;

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Trata-se de uma tentativa de estabelecer uma correspondência entre o mundo psíquico e a fisiologia pulsional: criação de um modelo energético – econômico em que há uma inter-relação entre o que ocorre no sistema nervoso e a percepção psíquica;

Freud abarca em sua teoria pulsional o mundo psíquico, a esfera fisiológica e o patamar biológico das espécies (sentido último das pulsões);

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Pulsão x estímulo psíquicoA pulsão provém sempre do interior do

organismo;A pulsão nunca age como uma força

momentânea de impacto. Ela se manifesta como uma força constante;

Trata-se de um conceito limite

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As grandes pulsões: das espécies ao indivíduoCada pulsão responde a uma finalidade

biológica da espécie que estaria subjacente aos comportamentos individuais e coletivos;

Manutenção de um modelo dualista da qual derivam todas as outras pulsões:

Pulsões sexuais x pulsões de autopreservação;

Pulsão de vida x pulsão de morte;

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Pulsão de vida x pulsão de mortePulsões de vida: são também designadas pelo

termo “eros”, abrangendo tanto as pulsões sexuais propriamente ditas quanto as pulsões de autopreservação;

Pulsões de morte: tendem para a redução completa das tensões, isto é, tendem a reconduzir o ser vivo para a estabilidade do estado inorgânico. O princípio do nirvana e o princípio do prazer trabalham em função destas duas forças;

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Pulsões sexuaisSão pressões internas que atuam em um campo

muito mais vasto do que o das atividades sexuais em si.

A satisfação das pulsões sexuais relacionam-se diretamente com o funcionamento das zonas erógenas;

Provém de diversas fontes somáticas, demonstrando que a pulsão sexual não está unificada desde o início, mas que começa fragmentada em pulsões parciais cuja satisfação é local;

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As pulsões sexuais são representadas pelo conceito de libido;

A ênfase dada às pulsões sexuais provém mais das observações clínicas do que da centralidade dos instintos de reprodução no pensamento biológico;

Freud considera que as pulsões de reprodução se manifestam poderosamente na espécie, mas mantém uma autonomia psíquica das pulsões sexuais, não igualando sexo à reprodução;

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Elementos da teoria pulsionalPressão: relativo à questão motora;Meta: é o objetivo. A meta de uma pulsão é sempre

a satisfação. Pode percorrer os mais variados caminhos bem como procurar metas intermediárias;

Objeto: é aquilo por meio do qual a pulsão pode atingir sua meta. Não está originalmente vinculado a ela. A estreita aderência entre pulsão’e objeto é denominada fixação;

Fonte: processo somático que ocorre em uma parte do corpo do qual se origina um estímulo representado na vida psíquica pela pulsão;

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O percurso da pulsão do somático ao psíquico

Fonte pulsional

satisfação estímulo(pulsional)

arco reflexo, reações somáticas acúmulo pressão

descarga representação + afetos

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Prazer x desprazerA pulsão quando brota no sujeito é inicialmente

um estímulo que incentiva e é agradável. Quando não é possível realizá-lo, ele se acumula e se transforma de “incentivo” em “imperativo”. Não é de imediato percebido como torturante, somente quando houver acúmulo;

Existência de uma continuidade entre prazer desprazer;

O objetivo não é reduzir a fonte pulsional à zero