A unidade 5 ano 1 e 2

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PNAIC- Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa Orientadora de Estudo Solange Goulart de Souza Unidade 5 do ano 1 e 2 Gêneros textuais .

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PNAIC- Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa

Orientadora de Estudo Solange Goulart de Souza

Unidade 5 do ano 1 e 2 Gêneros textuais .

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DATA Atividades do encontro Tarefas a distância

8 DE AGOST

O DE 2013

• Apresentar um vídeo “Agradecimento aos professores “•Entregar o caderno do registro encapado . Leitura do registro da ultima aula 17/06/2013. O caderno foi entregue à alfabetizadora •Socialização dos quadros de rotina do 1º ano e 2º ano • Entrega dos trabalhos •Socialização dos conceitos do lúdico •Carta do projeto coruja e sorteio dos temas a serem trabalhados.• Trabalhar na unidade 5 ano 1 e ano 2 trabalhos com gêneros textuais na sala de aula .•

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Os diferentes textos a serviço da perspectiva do alfabetizador letrando

Na unidade 5 ano 1 Os autores Soares (2004) e Morais (2005) fazem críticas as atividades mecanizadas e descontextualizadas da vivencia da criança . Nos relatos dos nossos autores da literatura brasileira percebe-se a forma como era vista a educação e o ensino : José Lins Rego : “ A preguiça é a chave da pobreza”

Graciliano Ramos : educação rígida

Atividades propostas giravam em torno da repetição , memorização de letras , sílabas, palavras e ou frases soltas

Graciliano Ramos de Oliveira foi um romancista, cronista, contista, jornalista, político e memorialista brasileiro do século XX, mais conhecido por seu livro Vidas Secas. 27 de outubro de 1892, 20 de março de 1953,

José Lins do Rego Cavalcanti foi um escritor brasileiro que, ao lado de Graciliano Ramos, Érico Veríssimo e Jorge Amado, figura como um dos romancistas regionalistas mais prestigiosos da literatura nacional. 3 de julho de 1901 12 de setembro de 1957

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Magda Soares ( 1998) “Alfabetizar” é adquirir a tecnologia da escrita alfabética e tornam-se “letrados” ou seja fazem uso efetivo e competente desta tecnologia da escrita em situações reais de leitura e produção de textos

João Ubaldo Ribeiro relata em um texto Memória de um Livro (1995) , sua vivência na infância com os livros. “Livros por toda parte da casa “

A leitura e a escrita segundo os autores Leal ( 2005 ) e Santos ( 2005) não devem ser praticas espontâneas todavia devem ter um significado ao grupo e a criança .

João Ubaldo Osório Pimentel Ribeiro é um escritor, jornalista, roteirista e professor brasileiro, formado em direito e membro da Academia Brasileira de Letras. É ganhador do Prêmio Camões de 2008, maior premiação para autores de língua portuguesa. Livro famoso : Casa dos Budas Ditosos. 1999

Os diferentes textos a serviço da perspectiva do alfabetizador letrando

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Pagina 8 unidade 5 O desafio é pensar sobre situações diversificadas de leitura e escrita . Estas situações , segundo Leal e Albuquerque ( 2005) podem ser agrupadas em quatro tipos principais :

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Um trabalho efetivo implica , portanto na realização em sala de aula de atividades as mais variadas, em torno dos eixos e deve ser componente curricular Língua Portuguesa.

Oralidade

Análise lingüística Leitura

Produção textual

DIREITOS DE APRENDIZAGEM .Unidade 1 ano 1 e 2

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Fala e escrita parte 1

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Que contribuições podem oferecer às crianças ,quando a leitura é feita por outras pessoas?

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Que contribuições podem ser dadas quando a criança é estimulada a ler com autonomia?

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Fala e escrita parte 2

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Que contribuições podem ser dadas quando a criança é estimulada a ler com autonomia?

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Quais contribuições podem ser dadas quando produzimos textos com nosso alunos ?

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Quais contribuições podem ser dadas quando encorajamos nossas crianças escreverem sozinhas ?

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Em relação aos textos orais , também podemos destacar que é relevante promover situações planejadas de ensino , que possam ajudar as crianças aprender a:

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Fala e escrita parte 3

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PNAIC- Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa.

11º Encontro – Orientadora Solange Goulart de Souza.Dia 15 de agosto de 2013 .Continuação do Caderno do PNAIC Unidade 5 – Os diferentes textos nas salas de aula .

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Data Atividades do encontro Tarefas 11º encontro do PNAIC – Data 15/08/2013

Leitura do Caderno de Registro. Vídeo da Mafalda – Ensino tradicional . Construindo uma história em grupo .Instrumento musical de percussão Pau de Chuva .Costurando idéias com o grupo sobre nosso projeto “ As visitas das corujas às escolas”. Entrega dos quadros de rotina . Continuar o Estudo do caderno 5 ano 1 e 2 do PNAIC .Atividades com os cadernos .

Entrar em acordo com o grupo . Quais necessidades do grupo.

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Construção do projeto “ Visita das corujas às escolas”Trabalhar sobre os eixos de ensino pois culminam os direitos de aprendizagem e alguns itens da avaliação do município.

Analise lingüística : Alice , Elisiane , Solange , Rosangela , Ana Paula .

Oralidade :

Produção Textual :Luciana e Maria Tereza .

Leitura : Maria do Carmo , Lidiane , Maria Luiza , Carmem, Marineusa .

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Unidade 5 ano 2Por que ensinar gêneros textuais na escola ?

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Unidade 5 ano 2Por que ensinar gêneros textuais na escola ?

Que cuidados devemos tomar quando trabalhamos a alfabetização na perspectiva do letramento .

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Aprofundamento sobre os gêneros textuais

Conforme os PCNs a língua falada e língua escrita não se opõem de forma dicotômica nem são produções em situações polares .

Os gêneros são textos que apresentam elementos mais ou menos estáveis , estando diretamente ligados a situações sociais onde ocorrem interações pela linguagem , e surgem ou desaparecem de acordo com novas necessidades sociais .

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Tipo textual Gênero textual Domínio discursivo

Narração Cultura literária ficcional

Conto maravilhoso , contos de fadas , fábulas , lendas , narrativa de aventura , romance , novela, piada , paródia , conto , narrativa de ficção científica ,

narrativa mítica .

Argumentação Discussão de problemas sociais controversos

Texto de opinião, carta ao leitor , carta de reclamação , carta de solicitação, deliberação informal ,,editorial ,requerimento , ensaio , resenha crítica

dialogo argumentativo debate regrado, discurso de defesa . Jurídico , discurso jornalístico.

Exposição Transmissão e construção de saberes

Texto expositivo , artigo enciclopédico , entrevista de especialista , texto explicativo, tomada de notas , resumos de textos explicativos e expositivos, resenhas , relatórios científicos , relato de experiências científicas

Conferencia

Descrição Instruções e prescrições

Instruções de uso , instruções de montagem , receita , regulamento , regras de jogo, consignas diversas , textos prescritivos

Descrever algo .

Relatar Documentação e memorização das ações humanas

Relatos de experiência vivida , relatos de viagem, diário íntimo , testemunho , anedota , autobiografia , notícia , reportagem , currículo vitae , crônica mundana , crônica esportiva , biografia

Testemunho

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Tipo de suportes

OUTDOOR

QUADRO DE AVISOS

TELEFONE

REVISTA CIENTÍFICA

REVISTA

JORNAL

LIVRO DIDÁTICO

LIVRO

ENCARTE

FOLDER

LUMINOSOS

FAIXAS

EMBALAGENS

PARA-CHOQUES E PARALAMAS DE

CAMINHÃO

ROUPAS

CORPO HUMANO

PAREDES

MUROS

PARADAS DE ÔNIBUS

ESTAÇÃO DE METRÔ

CALÇADA , FACHADAS

CORREIOS

PROGRAMA DE, E-MAIL

INTERNET

HOMAPAGE E SITE

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MODALIDADE ESCRITA ESFERAS DISCURSIVAS

Esfera escolar

Verbete de enciclopédia infantil; Artigo de divulgação científica para crianças.

Explicação; Exposição oral

Esfera jornalístIca

Manchete; Notícia; Entrevista; Resenha; Artigo de opinião

Notícia televisiva e radiofônica; Comentário de notícias; Relato de acontecimento do cotidiano; Entrevista

Esfera literária

Conto de repetição; Conto Tradicional; Fábula; Lenda e Mito; Canção; Cordel; Poema Visual; Poema

Conto de repetição; Conto Tradicional; Fábula; Lenda e Mito; Canção; Cordel; Rap

Esfera cotidiana Bilhete; Receita; Regras de jogos; Carta, E-mail; Roteiro e mapa de localização.

Recado; Receita; Regras de jogos; Relato de experiências vividas; Descrição de itinerário

Esfera da vida pública

Carta de solicitação e de reclamação; Requerimento e carta de solicitação, de reclamação; Estatuto; Currículo

Debate; Solicitação, reclamação; Debate regrado; Entrevista profissional

ESFERAS DISCURSIVAS, MODALIDADES DE LINGUAGEM E GÊNEROS

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PROCEDIMENTOS ENVOLVIDOS NO MODELO DAS SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS

1ºApresentação da proposta de trabalho

2ºAvaliando o conhecimento prévio do aluno

3ºApresentando o gênero

4ºPropor ao aluno a escrita do texto

6ºOrganizar e sistematizar o conhecimento sobre o gênero

5ºAmpliar o repertório do aluno

7ºFazer uma produção escrita coletiva

8ºFazer uma produção escrita individual

9ºFazer uma revisão e reescrever individualmente

10ºSocialização do conhecimento

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Textos literários ( contos, poemas, história em quadrinhos);· Jornalísticos (notícias);· Epistolares (cartas, bilhetes, cartões, convites);· Publicitários (anúncios, propagandas);· Instrucionais ( receitas, listagens, manuais de instrução);· Textos não-verbais, mistos e humorísticos (rótulos, logotipos, placas);· Científicos (tabelas, gráficos);· Informativos e outros

Uma dica interessante é elaborar um portifólio com as crianças. Você pode pedir que elas tragam de casa diferentes gêneros textuais:

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Com os que ainda não dominam a leitura e a escrita pode-se fazer um trabalho com oralidade e depois um texto coletivo.A professora será a escriba das crianças. Depois elas copiarão o texto coletivo do quadro.Os maiores podem criar suas próprias produções, observando a ligação entre a linguagem oral e a escrita.Através destas atividades, as crianças irão perceber que a linguagem, além de transmitir informações, pode revelar o que elas pensam (real ou imaginário), contribuindo para a formação de operações mentais mais complexas.Tente usar o recurso do portifólio com seus alunos. Garanto que eles vão adorar!!!

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Receitas, bulas de remédio, instruções de jogo, manuais de funcionamento e de uso de aparelhos domésticos e de máquinas, prospectos de concursos, manuais do consumidor, guias de cidades, folhetos explicativos sobre prevenção de doenças e epidemias, etc.; são textos que diariamente circulam entre nós, dando-nos orientações, por meio de uma linguagem clara e objetiva.

Alguns apresentam uma estrutura mais ou menos padronizada, como as receitas e as bulas de remédio; os demais empregam a forma que for mais conveniente para atingir sua principal finalidade: INSTRUIR O LEITOR.

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A receita é um gênero textual que apresenta duas partes bem definidas – ingredientes e modo de fazer -, que podem ou não vir indicadas por títulos. A primeira parte apenas relaciona os ingredientes, estipulando as quantidades necessárias, indicadas em gramas, xícaras, colheres, pitadas, etc.

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No modo de fazer, os verbos se apresentam quase sempre no modo imperativo (o modo verbal que expressa ordem, conselho, etc.)

Essa parte indica, passo a passo, a sequência dos procedimentos e da junção dos ingredientes a ser seguida para se obter o melhor resultado da receita

– Exemplo: pastéis de forno recheados de goiaba. Às vezes, o imperativo é substituído pelo infinitivo, como, por exemplo, “Preparar a massa: misturar com as pontas dos dedos [...]”, “Aos poucos, abrir pequenas porções da massa [...]”, etc.

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Características da RECEITA:.~ Contém título;.~ Normalmente apresenta uma estrutura constituída de: título, ingredientes e modo de preparo ou de fazer;.~ No modo de fazer, os verbos geralmente são empregados no imperativo;.~ Pode conter indicação de calorias por porção, rendimento, dicas de preparo ou de como decorar e servir, etc.;.~ A linguagem direta, clara e objetiva;.~ Emprega o padrão culto da língua..

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Trabalho com o gênero RECEITA

1- Apresentação de uma situação ( necessidade/ motivo da produção)

Receita da bruxa

2- Seleção do gênero textual3- Reconhecimento do gênero selecionadoa) Pesquisa sobre o gênerob) Leitura de textos do gênero, explorando e

estabelecendo relações entre:

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Sua função social:

.Para que serve este gênero?

.Como tomamos geralmente conhecimento desse gênero?

.Onde se encontram escritos?. Quem costuma ler textos desse gênero ?. São textos que divertem ou ensinam? Como

percebemos isso

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Seu conteúdo temático:

• As receitas exploram que assunto? Por quê?• Do que falam as receitas ?• As receitas possuem indicação do autor ?• O que mais as crianças sabem sobre o

assunto?• Qual a importância da receita ?

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Sua estrutura composicional:

• Como estão organizadas as receitas?• Poderá convidar os alunos para observar os

suportes e as receitas que estão em exposição na sala?

• Perceber: o que há de comum em todas elas? O que há de diferente? Como estão organizadas?

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c) Seleção de um texto do gênero para um estudo mais específico

RECEITA DE BRIGADEIRO

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Para o grupo pensar...• Vamos organizar as atividades com o gênero

considerando...- Sua função social- Seu conteúdo temático- sua estrutura composicional- Seu estilo ( análise linguística)

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4- PRODUÇÃO DE TEXTO DO GÊNERO• - Apresentar os ingredientes da receita e os alunos

escreverem o modo de fazerEx: Receita de brigadeiro• 1 lata de leite condensado• 4 colheres (sopa) de chocolate em pó ou achocolatado• 1 colher (sopa) de margarina• chocolate granulado ou granulado colorido

Modo de fazer: ( produção escrita)

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5- Reescrita do texto• Como você trabalharia a reescrita dessa

receita? Que aspecto(s) poderia(m) ser privilegiado(s)?

• Você pode refletir com seus alunos, os seguintes pontos:

Revisem o texto que vocês escreveram, verificando se:

a) está dividido em duas partes: ingredientes e modo de fazer;

b) contém todos os ingredientes necessários; c) apresenta detalhadamente como fazer o

brigadeiro;

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Ler e reler o que escrevemos para comprovar se o texto expressa bem nossa intenção, se é apropriado para aqueles que vão ler, se é coerente, isto é, se é clara a idéia central e subtemas, se as partes do texto estão bem conectadas, se tem a forma adequada ao tipo de texto, se a ortografia é correta e a sintaxe apropriada;

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6- Circulação do gênero

• Como vocês poderão fazer circular a receita de brigadeiro escrita pelas crianças ....

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\PARA FINALIZAR....

Agora vamos escrever

uma receita de memória

para os nossos

colegas ....